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Condensadores
O condensador (condensador) é um componente de circuito que armazena cargas elétricas. O parâmetro
capacidade elétrica (C) relaciona a tensão aos terminais com a respetiva carga armazenada. Os formatos típicos
consistem em dois elétrodos ou placas que armazenam cargas opostas.

Estas duas placas são condutoras e são separadas por um isolante ou por um dielétrico. A carga é armazenada
na superfície das placas, no limite com o dielétrico. Devido ao fato de cada placa armazenar cargas iguais,
porém opostas, a carga total no dispositivo é sempre zero.
q(t) = Cv(t)

F, farad
A energia armazenada em Joules é nos dada pela fórmula:

E = (C * V2)/2
O qual é uma função das propriedades do dielétrico, da área e da separação entre os elétrodos. De acordo com a
relação, a adição ou remoção de cargas elétricas às placas de um condensador equivale a variar a tensão elétrica
aplicada entre as mesmas, e vice-versa.
A expressão:

Fórmula Cálculo Condensadores


define a característica tensão-corrente do elemento condensador, a qual se encontra, portanto, ao nível da Lei de
Ohm.
A análise de um circuito com condensadores exige a resolução de uma equação diferencial. Este facto introduz
a dimensão temporal na análise de circuitos, impondo em simultâneo a necessidade de estudar as condições
iniciais e as restrições de continuidade da energia acumulada como base para a resolução das mesmas. A
natureza diferencial das equações do circuito conduz à distinção entre soluções natural (regime transitório ou
natural) e forçada no tempo, sendo esta última a base para o posterior estudo dos conceitos de fasor e de
impedância elétrica, ambos no âmbito da análise do regime forçado sinusoidal.

Dielétrico
É o material isolante que fica entre as placas do condensador. Em função da aplicação, o dielétrico pode ser um
dos relacionados abaixo, com suas constantes dielétricas relativas (K):
• Dielétrico – K
• Vácuo – 1
• Ar – 1,0006
• Teflon – 2
• Poliestireno – 2,5
• Mylar – 3
• Papel, parafina – 4
• Mica – 5
• Óxido de alumínio – 7
• Óxido de tântalo – 25
• Cerâmica (de baixo k) – 10
• Cerâmica (de alto k) – 100 a 1000
Constante dielétrica é uma propriedade do material isolante utilizado em condensadores que influi na
capacitância total do dispositivo. Matematicamente,

,ou seja, é a razão entre a capacitância C obtida com uma determinada tensão no condensador que contém um
dado dielétrico e a capacitância C, obtida sem o dielétrico (ou seja, no vácuo).
Pode ser entendida como a relação entre um condensador com determinado dielétrico e outro condensador com
mesmas dimensões, cujo dielétrico é o vácuo.

Carga/Descarga Condensador
Carga

Carga Condensador
Assume-se que o condensador(condensador) está completamente descarregado e o interruptor ligado ao
condensador (condensador) passa, neste instante, para a posição 1. A tensão através do condensador de 100µF é
zero neste ponto mas, quando uma corrente de carga I começa a fluir, inicia a carga do condensador
(condensador) até que a tensão entre as placas fique igual à tensão de alimentação de 12V. A corrente de carga
flui até o condensador estar totalmente carregado.

Assim, Vc = Vs = 12V.
Uma vez "totalmente carregado", em teoria, irá manter o seu estado de carga mesmo quando a tensão de
alimentação for desligada, atua como uma espécie de dispositivo de armazenamento temporário. No entanto,
embora isso possa ser verdade para um condensador "ideal", o condensador real vai lentamente perdendo carga
ao longo de um período de tempo devido às correntes de fuga internas que fluem através do dielétrico. É um
ponto importante lembrar-mo-nos que, condensadores de grandes capacidades ligados a alta tensão, podem
manter uma quantidade significativa de carga mesmo quando a tensão de alimentação for desligada.
Descarga
Se o interruptor passar de 1 para a posição 2, o condensador com a carga máxima irá começar a descarregar
através da lâmpada, a lâmpada acende até o condensador ficar sem carga uma vez que a lâmpada tem um valor
resistivo. O brilho da lâmpada e o tempo que fica acesa, depende do valor do condensador e a resistência da
lâmpada (T = C x R). Quanto maior for o valor do condensador mais brilho e mais tempo a lâmpada tem.

Associação de Condensadores
Condensadores Paralelo - Condensadores
Num circuito de condensadores montados em paralelo todos estão sujeitos à mesma diferença de potencial
(voltagem). Para calcular a sua capacidade total num circuito paralelo (Ceq):

Associação em paralelo
Fórmula de cálculo

Condensadores Série - Condensadores


A corrente que flui através de condensadores em série é a mesma, porém cada condensador terá uma queda de
tensão (diferença de potencial entre seus terminais) diferente. A soma das diferenças de potencial (voltagens) é
igual à diferença de potencial total.
Associação em série
Fórmula de cálculo

Símbolos Condensadores
Condensador Variável

Condensador Ajustável

Condensador fixo sem polaridade

Condensador eletrolítico - Polarizado


Condensador Chassis

Condensador eletrolítico - derivação

Condensador Polarizado Sensível Temperatura

Condensador Polarizado Sensível Tensão

Tipos de Condensadores

Condensador cerâmica

Condensador Tantalum

Condensador polipropileno

Condensador electrolítico

Condensador Polyester
Condensador Ajustável

Capacidade
Um condensador bipolar (ou um elemento passivo bipolar qualquer de circuito elétrico) tem a capacidade de
1(um) farad se, carregado com uma carga elétrica de 1(um) coulomb, apresenta uma diferença de potencial
elétrico de 1(um) volt entre os seus terminais.

Capacitância
Capacitância é a relação entre a diferença de potencial e a energia armazenada nas placas. É dado pela seguinte
formúla:

• C= Capacidade em Farad;
• Q= Carga elétrica em Coulomb;
• V= Tensão, em Volt.
Os condensadores têm inscrito a sua capacidade de várias formas. para além da capacitância ou capacidade,
existe um factor importante a tensão de trabalho ou dielétrico.
Se aplicarmos uma tensão muito grande às armaduras de um condensador, a ddp (diferença de potencial) entre
as armaduras pode ser suficiente para provocar um arco que atravessa o dielétrico e causa a destruição do
componente.

Os condensadores cerâmicos de disco têm dois tipos de especificações que não devem ser confundidas. Para os
pequenos valores, temos a especificação direta em picofarad (pF) em que existe uma última letra maiúscula que
indica a sua tolerância (variação que pode existir entre o valor real e o valor indicado).
F = 1%
J = 5%
M = 20%
H = 2,5%
*K = 10% - "K" é maiúsculo, não deve ser confundido com "k" minúsculo que indica quilo ou x 1 000.
Para os valores acima de 100 pF pode ser encontrado o código de 3 algarismos

A capacitância pode ainda ser dada pelo código de cores dos condensadores.

Tensão Máxima
Cód. V. Máx.
1H 50V
2A 100V
2T 150V
2D 200V
2E 250V
2G 400V
2J 630V

Tolerância
Tolerância
B .01pF
C .25pF
D .50pF
F 1%
G 2%
H 3%
J 5%
Tolerância
K 10%
M 20%
Z +80% -20%

Unidade de Capacidade
A unidade do condensador é o Farad. Esta unidade é utilizada sobretudo pelos seus submúltiplos.

Unidade de capacidade sistema internacional


Múltiplo Nome Símbolo Múltiplo Nome Símbolo
100 farad F
101 decafarad daF 10–1 decifarad dF
102 hectofarad hF 10–2 centifarad cF
103 quilofarad kF 10–3 milifarad mF
106 megafarad MF 10–6 microfarad µF
109 gigafarad GF 10–9 nanofarad nF
1012 terafarad TF 10–12 picofarad pF
1015 petafarad PF 10–15 femtofarad fF
1018 exafarad EF 10–18 attofarad aF
1021 zettafarad ZF 10–21 zeptofarad zF
1024 yottafarad YF 10–24 yoctofarad yF

Valores Condensadores Comercializáveis


Na prática é impossível ter todos os valores de capacidade, sendo assim, usam-se duas normas de fabrico para
os condensadores a E3 e E6.
Se repararmos, os valores 22µ e 47µ são facilmente encontrados no mercado mas valores de 25µ ou 50µ não
existem comercialmente.

Seria inviável, por exemplo, fabricar condensadores com diferenças de 10, teríamos 10, 20, 30, 40 ... mas
quando o valor fosse 1000, 1010 ... teríamos uma enormidade de valores. Criou-se, por isso, a série E3 (três
valores para cada múltiplo de 10), 10µ, 22µ, 47µ que continua 100, 220, 470 ... 1000, 2200, 4700 ... e a série E6
(seis valores para cada múltiplo de dez), 10µ, 15µ, 22µ, 33µ, 47µ, 68µ que continua nos múltiplos de 10.
A série E3 é a mais comum comercialmente.

ESR (Equivalent Serie Resistance) ou, em Português, Resistência


Equivalente em Série.
Um condensador tem uma resistência elétrica interna, o valor dessa resistência denomina-se E.S.R., a
resistência resulta da combinação da resistência das placas, dielétrico, eletrólito, dos terminais e conexões
internas.
Os condensadores (condensadores) ao longo da sua vida vão aumentando a ESR. Na sua composição interna o
condensador possui um dielétrico (electrólio) que se degrada ao longo do tempo. Também a miniaturização dos
circuitos faz com que a temperatura do componente seja mais difícil de dissipar diminuindo assim a sua vida
útil.
O ESR pode por isso definir o fator de qualidade, teoricamente um condensador perfeito não terá perdas e terá
ESR de 0(zero), na utilização real existe sempre algum valor de ESR.

Medidor de ESR
Um medidor de ESR, que é um ohmímetro (os valores são lidos em Ω Ohms) que usa corrente alternada. O
ohmímetro que há na bancada usa corrente contínua para medir o valor de resistência de um circuito..

Um típico capacímetro mede a capacidade sob teste e apenas isso, porém há um detalhe muito importante, a
ESR pode aumentar muito sem afetar o valor medido por um capacímetro. A verificação do valor de um
condensador com o capacímetro deve ser efetuada fora do circuito; Com um medidor de ESR pode-se testar os
condensadores sem retirá-los do circuito, poupando trabalho e tempo. Para que seja possível o teste de
condensadores no circuito o ESR METER (medidor de esr) utiliza um sinal de 100 KHz com uma amplitude de
100 mV (0,1 Volts), semicondutores conduzem com tensões acima de 600 mV para silício e 200 mV para
germânio, semicondutores em bom estado de funcionamento não interferem nas medições de ESR.

Leitura de valores medidor ESR


Podemos usar uma regra simples:
• 1uF aceitaremos a ESR até 20 Ω (dependendo da tensão);
• 2,2µF aceitaremos a ESR até 15 Ω (dependendo da tensão);
• 4,7µF aceitaremos a ESR até 10 Ω (dependendo da tensão);
• 10µF aceitaremos a ESR até 5 Ω (dependendo da tensão);
• 22µF aceitaremos a ESR até 3 Ω (dependendo da tensão).
Os condensadores, na sua maioria, são usados em filtragem e desacoplamento/acoplamento de sinais com
pequenas correntes, a ESR terá pouca influência sobre a corrente que o atravessa. Se o condensador for
utilizado em circuitos para diminuir/eliminar o ripple, como é o caso dos condensadores de 47µF/250V de
filtragem do +B do flyback de um monitor ou tv, o valor de ESR é de aproximadamente 2Ω. Condensadores
maiores que 47µF deverão ter uma ESR entre 1Ω e 0,01Ω (em função da voltagem). Nos casos em que os
condensadores apresentam uma medição fora dos valores apresentados, substitua-os.
Características dos condensadores

cerâmica
• Dielétrico é de cerâmica;
• Encontrados em formato de discos ou tubulares;
• Os tubulares possuem capacitância de 0,5 pF a 10 nF;
• As tensões de isolamento podem alcançar 500 V;
• A tolerância normal vai de 10 a 50%;
• Os compensados em temperatura possuem uma faixa de tolerância de 1 a 20%;
• Por apresentarem pequena indutância, são muito utilizados em circuitos de alta frequência;
• O valor pode vir escrito na superfície do componente; ou o valor em pF pode ser representado por um
código de cores.
Um código largamente utilizado é o de 3 dígitos, em que os dois primeiros correspondem ao valor inicial base,
dado em pF (pico Farad). O terceiro dígito é o multiplicador deste valor inicial, por exemplo:
Código: 223 → 22 × 10³ pF = 22.000 pF = 22 nF

óleo
• O dielétrico é uma película de papel em óleo;
• Geralmente os valores de capacitância variam de 10 pF a 0,5 uF;
• As tensões de isolamento ficam em torno de 200 a 1000 V;
• Podem ser encontrados em valores de 1 uF a 20 uF;
• A tolerância de 10 a 20%;
• Muito utilizado em acoplamento e desacoplamento em circuitos de baixa frequência.

poliestireno (ou stiroflex)


• Poliestireno é o dielétrico;
• Capacitância de 10 pF a 10 nF;
• As tensões de isolamento estão entre 25 e 500 V;
• São utilizados em circuitos de alta frequência;
• É menos estável e preciso do que o condensador de mica;
• A tolerância está entre 2,5 e 10%.

mica
• A mica é o dielétrico;
• Bom para circuitos de alta frequência;
• Capacitância entre 1 pF e 10 nF;
• Tem tensões típicas de isolamento em 350;
• Condensador de mica prateada possui tolerância da ordem de 1%, sendo por isso muito útil em
instrumentos de precisão;
• Comum em circuitos de sintonia de receptores e transmissores;
• Alta estabilidade;
• Possui resistência de isolamento muita alta;
• Também possui valor impresso no componente, ou em código de cores.
poliéster
• Poliéster é o dielétrico;
• Capacitância entre 10 nF e 470 nF;
• A tensão de trabalho fica entre 100 e 400 V;
• Não indicado para circuitos de alta frequência;
• As especificações estão no próprio componente (corpo).

poliéster metalizado
• Existe uma fina camada metálica depositada no lados das placas de poliéster;
• Capacitância entre 1 nF e 2,2uF.
• Tensões de isolamento entre 100 e 600 V;
• Não indicados para circuitos de alta frequência;
• Bom para filtragem e desacoplamento de sinais de baixa frequência;
• A tolerância fica entre 5 e 20%.

Eletrolíticos
• Considerando um mesmo tamanho, quando a capacitância aumenta a tensão de isolamento diminui, e
vice-versa.
• A polaridade dos terminais é determinada no próprio corpo do componente. Por serem polarizados,
devem ser conectados corretamente nos circuitos.
• Tolerância varia comumente entre 20 e 50%;
• Elevadas correntes de fuga;
• A capacitância aumenta com o tempo de uso;
• Comumente utilizados em etapa de filtragem de fonte de alimentação; também em acoplamento e
desacoplamento em circuitos de áudio;
• Capacitância e tensão de trabalho escritos no componente (superfície).
policarbonato
• Mesma família do poliéster (e do metalizado);
• O dielétrico é o policarbonato;
• Capacitância entre 10 nF e 2 uF;
• As tensões de isolamento estão entre 100 e 400 V;
• Bons em circuitos de baixa frequência;
• Valor inserido no próprio componente ou dado por código de cores.
tântalo
• Também são condensadores polarizados;
• O dielétrico é formado por óxido de tântalo;
• Mesmo pequenos, possuem grandes capacitâncias. Assim, podem substitui os eletrolíticos em circuitos
que exigem menor dimensão;
• São mais caros do que os eletrolíticos.
• Comumente a tensão de isolamento está entre 3 e 40 V;
• Capacitância entre 0,1 uF e 50 uF.
Super condensador
• Grande capacidade de armazenar carga (enorme capacitância, como 10.000 F);
• Pode substituir bateria em algumas aplicações, com recarga muito mais rápida;
• Possui potência específica de 5 a 10 vezes maior que a de uma bateria.
• Por outro lado, a energia específica é bem menor que a da bateria.
Código Cor Condensadores
Geralmente, os valores reais de capacitância, tensão ou tolerância são marcados sobre o condensador com
caracteres alfanuméricos. No entanto, quando o valor da capacitância é de um valor decimal surgem problemas
com a marcação do "ponto decimal", como não poderia ser facilmente notado, resultando em uma leitura errada
do valor real de capacitância. As letras p (pico) ou n (nano) são utilizados na posição do ponto decimal para
identificar a sua posição.
Para reduzir a confusão das letras, números e pontos decimais, um esquema internacional de codificação de
cores foi desenvolvida há muitos anos como uma forma simples de identificar valores de condensadores e suas
tolerâncias. É composto por faixas coloridas (em ordem espectral) conhecidos normalmente como o sistema
Condensador Código de cor, verificar o valor de um condensador(condensador) a partir do seu código de cores
é muito similar ao processo usado nos resistores(resistências). A "unidade" é o pico farad
Condensador Tensão de Referência
• Tipo J:Tanttalum.
• Tipo K:Mica.
• Tipo L:Poliester.
• Tipo M:Eletrolitico 4 bandas.
• Tipo N:Eletrolitico 3 bandas.

Valor Condensador, números e letras

O código de cores para condensadores foi usado durante muitos anos, hoje em dia encontra-se obsoleto, no
entanto, existem muitos em utilização em todo o tipo de equipamentos elétricos.

Hoje em dia, condensadores de pequena capacidade, usam a Norma BS1852 ou sua substituta BS EN 60062, as
cores foram substituídas por um sistema de codificação com letras ou números.
Normalmente, o código é constituído por dois ou três números e um código de letra tolerância opcional para
identificar a tolerância. No caso de um código de dois números é utilizado o valor do condensador em
picofarads, por exemplo, 47 = 47 pF e 100 = 100pF. Um código de três letras consiste em dois dígitos e o
multiplicador semelhante à codificação numérica dos resistores.

Por exemplo, os dígitos 471 = 47 * 10 = 470pF.


Três dígitos têm muitas vezes uma letra de código que define a tolerância.

Tolerância (Letras de Codificação)


Letra <10pF >10pF
pF %
B 0.1
C 0.25
D 0.5 0.5
F 1 1
G 2 2
J 5
K 10
M 20
Z +80-20

Tensão Máxima
Cód. V Max
1H 50V
2A 100V
2T 150V
2D 200V
2E 250V
2G 400V
2J 630V
Condensadores SMD
Os Condensadores(Condensadores) SMD são muito usados em todos os tipos de equipamentos eletrónicos.
Depois dos resistores SMD são o tipo mais utilizado de componente.
Há muitos tipos diferentes que vão desde os condensadores de cerâmica, passando pelos de tântalo e
eletrolíticos. Os condensadores SMD de cerâmica são os mais utilizados.

Noções básicas de condensadores SMD


Os condensadores SMD são, basicamente, o mesmo que os seus antecessores com chumbo. No entanto, não
têm as ligações metálicas nas extremidades (pinos ou pernes). A não existências de pinos tem algumas
vantagens:
• Dimensão: condensadores SMD pode ter menores tamanhos que os similares de chumbo. O facto de
que não existirem ligações com fio possibilita diferentes técnicas de construção permitindo uma
reduzida dimensão.
• Facilidade produção: Tal como acontece com todos os outros componentes de montagem em superfície,
os condensadores SMD são muito mais fáceis de colocar usando o equipamento de montagem
automatizada (são mais difíceis de manusear quando se trata de reparação ou substituição).
• Baixa capacidade parasita: O fato de não terem componentes de ligação, significa que o nível de
indutância parasita é muito menor apresentando uma melhor relação de fiabilidade.

Códigos de condensadores SMD


Comparativamente, poucos condensadores SMD têm os valores marcados. Isto significa que deve existir
cuidado ao manuseá-los para garantir que não se percam ou se troquem porque podem er valores diferentes. No
entanto, alguns condensadores têm marcações. Os valores do condensador são codificados. Isto significa que é
necessário conhecer os códigos de condensadores SMD. No primeiro caso, o componente tem três dígitos, os
dois primeiros representam o valor e o terceiro é o valor multiplicador.

Condensador SMD
A identificação de um o código é constituído por 3 números, por exemplo, 226

O valor do condensador será 22000000 pF, ou seja, 22 micro Farads o valor do componente é dado pelos dois
primeiros dígitos, sendo o terceiro o número de zeros sendo o valor em pF. Em valores pequenos pode ser
apresentado como 10 (10 pF), ou 4.7 (4,7 pF). O valor na parte inferior refere a tensão máxima admissível.

Códigos condensadores SMD Cerâmicos


Os condensadores SMD podem ser marcados com outra codificação, o código consiste em uma ou duas letras e
um digito. A primeira letra representa o fabricante (K para Kemet, por exemplo) a segunda letra o valor e o
digito o multiplicador. Exemplos:
S3 tem um valor de 4,7nF (4,7 x 100pF) não estando referido o fabricante.
KA2 tem o valor de 100pF (1,0 x 10 2pF) frabricação Kemet.

Letra Valor Letra Valor Letra Valor Letra Valor


A 1.0 J 2.2 S 4.7 a 2.5
B 1.1 K 2.4 T 5.1 b 3.5
Letra Valor Letra Valor Letra Valor Letra Valor
C 1.2 L 2.7 U 5.6 d 4.0
D 1.3 M 3.0 V 6.2 e 4.5
E 1.5 N 3.3 W 6.8 f 5.0
F 1.6 P 3.6 X 7.5 m 6.0
G 1.8 Q 3.9 Y 8.2 n 7.0
H 2.0 R 4.3 Z 9.1 t 8.0
y 9.0

SMD Eletrolíticos
Condensadores eletrolíticos são cada vez mais utilizados em projetos de SMD. Os seus níveis muito elevados
de capacitância combinados com o seu baixo custo tornam-nos particularmente úteis em muitas áreas. Muitas
vezes estes eletrolíticos são marcados com o valor e tensão de trabalho. Existem dois métodos básicos
utilizados. Uma é a de incluir o seu valor em microfarads, mF, e outra é a utilização de um código. Usando o
primeiro método de marcação de 33 6V indicaria um condensador de 33 µF com uma voltagem de
funcionamento de 6 volts. Um sistema de código alternativo utiliza uma letra seguida de três figuras. A letra
indica a voltagem de trabalho, tal como definido na tabela abaixo e os três números indicam a capacidade de
pico-farads. Tal como acontece com muitos outros sistemas de marcação nos dois primeiros números dão os
algarismos significativos e o terceiro, o multiplicador. Neste caso, uma marcação de G106 indicaria uma tensão
de trabalho de 4 volts e uma capacidade 10 vezes 0f 106 pico-farads, ou seja, 10μF
Os condensadores eletrolíticos são marcados, a maior parte das vezes, com a capacidade e tensão de
funcionamento (10µF/6V). Os condensadores eletrolíticos SMD são marcados com 1 Letra e 3 dígitos.
A letra define a tensão de funcionamento em Volt;
Os dois primeiros dígitos o valor;
O último digito o multiplicador.

Exemplo: J476 é um condensador de 47µF/6,3V.

Letra Tensão
e 2,5
G 4,0
J 6,3
A 10
C 16
D 20
E 25
V 35
H 50

https://www.electronica-pt.com/condensadores-smd

IDENTIFICAÇÃO
1- Condensador Eletrolítico:
Diferencia-se dos demais por ter o material dielétrico de espessura extremamente pequena com relação aos
outros. Internamente é composto por duas folhas de alumínio, separadas por uma camada de óxido de alumínio,
enroladas e embebidas em um eletrólito líquido. Este condensador possui polaridade, ou seja, um jeito correto
de coloca-lo em qualquer circuito (terminal maior o positivo), caso ele seja polarizado da maneira incorreta, o
condensador entra em processo de curto circuito. Neste condensador é muito perigoso polariza-lo
incorretamente, pois ele pode explodir liberando gases. Os mais modernos não explodem nestes casos, apenas
incham. Geralmente este condensador vem com marcação de qual terminal é positivo e qual é negativo. Esse
tipo de condensador é encontrado em fontes de tensão, onde além de tornar a fonte mais estável é capaz de
filtrar possíveis ruídos que possam vir da rede elétrica.
2- Condensador de Poliéster:
Formado por várias camadas de poliéster e alumínio, o que o torna bastante compacto. Este condensador tem
uma capacidade de autorregeneração, no caso de dano entre as camadas (por pulsos de tensão acima do
especificado, por exemplo), o material metálico que está sobre a folha de poliéster evapora, por ser muito fino,
evitando um curto circuito. A quantidade de folhas e a espessura das mesmas determinam a capacitância deste
condensador.
3- Condensador Cerâmico:
Um dos modelos mais conhecidos e usados. Consiste em um disco de cerâmica (material dielétrico), com duas
fitas metálicas em cada uma das suas faces. Este condensador geralmente causa certa confusão nos valores
descritos sobre sua superfície (como valor de capacitância, por exemplo). São usados para circuitos de alta
frequência e corrente contínua, e armazenam pequenas quantidades de cargas elétricas. São encontrados em
televisões, rádios, flash de câmeras, roteadores etc.
4- Condensador de Tântalo:
São usados para substituir os condensadores de eletrolítico, quando se quer minimizar o circuito. Seu material
dielétrico é o Óxido de Tântalo, tem baixa corrente de fuga, e uma vida útil geralmente maior do que de outros
eletrolíticos. Estes também merecem cuidado na hora da polarização, pois se polariza-lo de maneira incorreta
certamente ocasionará em uma explosão imediata. Para prevenir isto, como de costume, os fabricantes tomam o
cuidado de deixar o terminal positivo maior que o terminal negativo.
5- Condensador de Mica:

O material dielétrico deste condensador, obviamente, é a mica. As placas são de prata, e estas envolvem a folha
de mica. Altamente estável quanto à temperatura e possui baixa perda de carga. Muito usado sem circuitos
osciladores e circuitos ressonantes. Estes condensadores podem ou não possuir terminais, como os já citados
possuem. Alguns modelos são soldados diretamente na placa a qual será montado o circuito, isso ocasiona uma
boa dissipação do calor quando se está trabalhando com potências elevadas.
6- Condensador SMD:
São usados em todo tipo de equipamentos eletrónicos. O material dielétrico destes condensadores pode ser de
cerâmica, tântalo, entre outros. Por serem muito pequenos, geralmente são montados nos circuitos por robôs.
Ele não possui terminais, este componente é de montagem em superfície.
7- Condensador variável:
São usados em circuitos sintonizados, como a sintonia de um rádio. O material dielétrico geralmente é o ar, e as
placas são de alumínio ou latão. Não são indicados para trabalhar em altas potencias e tensões elevadas.
8- Condensador a Óleo e Papel:
Não são mais fabricados, e por isso são verdadeiras raridades. Eles eram usados em equipamentos valvulados,
onde requer alta isolação. Sua composição era de fitas de alumínio enroladas em um papel embebido por óleo.
Da mesma forma, os condensadores de papel já não são mais fabricados, eles eram usados nos primórdios da
eletrônica. Eram constituídos por folhas metálicas e um tubo enrolado de papel. Estes materiais eram
embebidos de cera de abelha.
Basicamente, os condensadores têm a mesma função: armazenar energia. O que os diferencia geralmente são a
aplicação e o material dielétrico, como foi possível ser observado na lista anterior. Condensadores são usados
há muito tempo, e por isso existem tantas variações, para se adequarem as necessidades que foram surgindo ao
decorrer da evolução da eletrônica.
Condensador Tolerance Letter Codes Table
Condensador has numbers and letters on its body to identify the capacitance values and tolerance values
respectively. Letters for the specific tolerance value representation is shown in the below table. Now we will
see one example to understand this concept below.

The condensador which is shown in the above figure has 473J code on its body. Here 4 is first digit, 7 is second
digit and 3 is the number of zeros i.e. the capacitance value is 47*1000pF=47000pF=47nF=0.047uF. Here letter
‘J’ denotes the tolerance of a condensador, referring to above table, tolerance of this condensador is +/-5%. In
this way by just using numbers and letters on the body of a condensador, we can easily determine the
capacitance values and tolerances of condensadors.

Table: Condensador Letter Codes


The capacitance values of condensador are measured in pico-Farads, nano-Farads, or micro-Farads. The
relation between these values for different letter codes is shown in the above table. From this table we clearly
can understand about the units of capacitance. The basic relation between them is 1uF=1000nf=1000000pF.

How to read condensador value written on condensadors??


Let us see how to read the condensador values with numbers and alphabets. Along with the capacitance other
values like tolerance and voltage were written on the condensador itself if there is enough space. But for small
condensadors like ceramic condensadors , as the space is not enough , condensador values are represented using
shorthand notation.
Reading condensador values on Large condensador(cylindrical condensadors)
For large condensadors, generally condensador value is written on the side of the condensador.

• The above figure shows a 22 micro farad condensador .Capacitance value is expressed in Farads (F or
FD).
• Here are the units used for representing condensador value .Micro farad (uf,µf,mF (or) MF) , Nano farad
( nF ), Pico farad(pF).

uF(or)MF(or)mF Microfarad 10-6


nF Nanofarad 10-9
pF(or)mmF(or)uuF Picofarad 10-12
• Voltage rating on the condensador indicates the maximum value voltage that condensador can
handle.Voltage rating on the condensador is indicated by V, VDC, and VDCW.
• VAC represents that condensador is designed for AC circuit.
• It is to be noted that DC rating condensadors should not be used for AC unless you have proper
knowledge to use that condensador. Some condensadors have voltages represented in codes instead of
value.
• Tolerance value is indicated using % symbol before the number. Tolerance value represents the
variation of capacitance value .
Reading the values of small condensadors (ceramic condensadors)
Ceramic condensadors have very small area to print the value of capacitance. So capacitance on these
condensadors is represented using short hand notation. Let us see how to calculate these values. Generally
capacitance of ceramic, tantalum ,film condensadors is expressed in Pico Farad.
Step 1: If the condensador has two numerical values.
• If the notation on the condensador has 2 digits and a letter (like 22M) ,then it has capacitance value of
22.
Some condensadors have letters in the second position and numerical value in first position.
Ex: 5R2 = 5.2PF.
• In place of R if the letters like p, n, u are present then they represent units of capacitance.
Ex: 4n1 = 4.1nF, p45=0.45pF

Step 2:Some of them have three numerical values.


• Condensador shown above has notation 104 on it.
• Capacitance is calculated as 10x 104 = 105pf = 0.1uf
• If the third digit is between 0 to 6 follow the above procedure.
• If it is 8 multiply it by using 0.01.for example 158 =15×0.01 = 0.15pF
• If it is 9 multiply it by using 0.1.For example 159 =15×0.1 =1.5pF
Tolerance
The tolerance value for these condensadors is represented using single letter.Each letter has a value.

A ±0.05 pF
B ±0.1 pF
C ±0.25 pF
D ±0.5 pF
E ±0.5%
F ±1%
G ±2%
H ±3%
J ±5 %
K ±10%
L ±15%
M ±20%
N ±30%
P –0%, + 100%
S –20%, + 50%
W –0%, + 200%
X –20%, + 40%
Z –20%, + 80%

https://pt.slideshare.net/robertmora/todo-sobre-condensadores

https://docplayer.com.br/65694811-Escola-secundaria-c-3-ciclo-rainha-santa-isabel-estremoz-eletronica-
fundamental-condensadores-condensadores-joaquim-vieira.html

http://tutorialesdeelectronicabasica.blogspot.com/2019/05/tipos-de-condensadores-y-su-construccion.html

Como testar condensador com multímetro digital?


Os condensadores são dispositivos que conseguem armazenar energia elétrica, e são bastante utilizados em
circuitos eletrônicos como também em auxílio a partida de motores elétricos monofásicos e bifásicos. Quando
esses tipos de motores param de funcionar, a primeira coisa que vem na cabeça de um eletricista é que o
condensador pode estar danificado, impossibilitando a partida motor. Assim será mostrado aqui, como saber se
o condensador está funcionando corretamente, utilizando o multímetro digital para realizar os testes.
Os condensadores utilizados em circuitos eletrônicos também poderão ser testados da mesma maneira que os
condensadores para motores. Iremos utilizar como exemplo, os condensadores utilizados em motores.
Na utilização em motores por exemplo os condensadores são utilizados de duas maneiras, em uso permanente
ou instantâneo. No modo permanente, o condensador auxiliar na partida do motor, e continua funcionando em
conjunto com suas bobinas. Já no modo instantâneo o condensador é associado a uma chave centrifuga, que
quando o motor é ligado essa chave espera o motor atingir uma velocidade estável e depois de atingida, ela
interrompe o circuito, desligando o condensador.
O auxilio na partida de motores monofásico se faz necessário porque a interação entre os campos magnéticos
não é capaz de impulsionar o rotor do motor, então os condensadores adiantam a corrente geralmente em 90° da
tensão, garantindo um campo magnético capaz de mover o rotor, quebrando sua inércia.
Após esta introdução básica sobre os condensadores eletrolíticos de motores, podemos iniciar os procedimentos
para os testes no condensador. Com o multímetro é possível fazer dois testes, o de curto circuito interno, como
também se o condensador esta armazenando energia elétrica.
Siga abaixo alguns equipamentos que são necessários:

Equipamentos e componentes utilizados.


• Multímetro digital com escala de resistência de 20 MΩ
• Condensador eletrolítico
• Chave de fenda ou resistor de 100 Ω

Teste de curto circuito


1º passo: Antes de tudo é necessário conferir se o condensador está totalmente descarregado, assim para tal
certificação, basta realizar um curto circuito entre seus terminais utilizando uma chave de fenda. Para
condensadores em que o valor de tensão seja alto, é recomendado utilizar um resistor para que essa energia
armazenada seja dissipada em forma de calor.
2º passo: Utilizando a escala de continuidade do multímetro, coloque as pontas de prova nos terminais do
condensador, se der continuidade quer dizer que o condensador esta em curto circuito interno implicando que o
condensador esta danificado. Mas se o multímetro não identificar continuidade, quer dizer que ele não esta
danificado por este motivo.
3º passo: Coloque no multímetro a escala de resistência e coloque o valor da resistência para o menor valor,
sendo 200 Ω, em seguida coloque as pontas de prova nos terminais do condensador e confira se o valor da
resistência começa com valor negativo e vai mudando para o valor positivo, se não acontecer isso, inverta a
posição das pontas de prova nos terminais. Se mesmo assim o valor não mudar, troque a escala de resistência
para um valor maior, sendo 20 MΩ, coloque as pontas de prova e confira se o irá mudar. Se houver a variação
da resistência o condensador não esta em curto, e ele pode ser carregado. Caso for realizado o teste novamente,
é necessário que se inverta a posição das pontas de prova, devido à polarização do condensador.

Teste para saber se o condensador está a carregar.


1º passo: Faça o curto circuito novamente para liberar qualquer resto de energia elétrica que esteja armazenada
no condensador.
2º passo: Coloque o multímetro na escala de continuidade, e coloque as pontas de prova nos terminais do
condensador e espere alguns segundos para que ele possa ser carregado. O multímetro oferece uma tensão
contínua de aproximadamente 3 V nas pontas de prova, o que possibilita que o condensador seja carregado.
3º passo: Após o 2º passo, troque a escala do multímetro para tensão contínua na opção de 20 Vcc. Coloque as
pontas de prova nos terminais do condensador e confira se irá aparecer o valor da tensão no display, se aparecer
o valor da tensão quer dizer que ele está funcionando.
Veja o vídeo abaixo, que demonstra na prática como realizar estes testes citados:

Testando um condensador com um voltímetro

1 - Desconecte o condensador do seu circuito. Se quiser, você pode desconectar somente uma das duas pontas
do local.[6]
2 - Verifique a tensão da voltagem do condensador. Essa informação será expressa na parte externa do
aparelho. Procure um número que seja seguido por um "V", o símbolo de "volt".
3 - Carregue o condensador com uma voltagem inferior (mas próxima) à voltagem informada. Para um
condensador de 25V, você pode usar 9 volts; para um condensador de 600V, você pode usar pelo menos 400
volts. Deixe que o aparelho seja carregado por alguns segundos. Certifique-se de conectar a peça positiva
(vermelha) da fonte de voltagem ao terminal positivo (mais longo) e a peça negativa (preta) ao terminal
negativo (mais curto).
Quanto maior for a discrepância entre a tensão de voltagem do condensador e a voltagem com a qual você o
carrega, mais tempo ele demorará para carregar. Geralmente, quanto maior for a voltagem da fonte de energia a
que você tem acesso, maiores serão as tensões dos condensadores que você pode testar com facilidade.[7]
4 - Configure o voltímetro para ler voltagens de CC (se ele for capaz de ler tanto voltagens de corrente
alternada como corrente contínua).
5 - Conecte as pontas do voltímetro ao condensador. Leve a peça positiva (vermelha) ao terminal positivo
(mais longo) e a peça negativa (preta) ao terminal negativo (mais curto).
6 - Anote a leitura inicial da voltagem. Ela deve se aproximar da voltagem que você forneceu ao condensador.
Se não, o aparelho estará estragado.
O condensador irá descarregar a sua voltagem no voltímetro, fazendo com que a sua leitura se aproxime do zero
enquanto você deixar as peças conectadas. Isso é normal. Você só deverá se preocupar se a leitura inicial for
muito menor do que a voltagem esperada.

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