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ELETRÔNICA

80 Horas
Eletrônica Digital
 Carga Horária: 80 horas
 Avaliações: 01
 Projeto (Apresentação): 01
 Recuperações: 01
 Práticas: 03 (Pontuação)
CRONOGRAMA
1. Revisão de Resistores e Associações;
2. Capacitores e Associações;
3. Semicondutores;
4. Diodos;
5. Diodos Especiais;
6. (AULA PRÁTICA)
7. Circuitos Retificadores;
8. Transistores;
9. Avaliação.
RESISTORES
Os resistores podem definidos como componentes cuja finalidade
é apresentar uma certa resistência elétrica. Abaixo a
simbologia :

Européia Americano

Na prática, precisamos de componentes que apresentem uma certa


resistência para executar diversas funções nos circuitos, tais
como reduzir a intensidade de uma corrente a um valor
desejado, ou reduzir uma tensão a um determinado VALOR.
Tipos de Resistores
As dimensões e os materiais usados na fabricação dos resistores
influem no seu desempenho, assim como na quantidade de calor
que eles transfere para o ambiente. Um resistor que não
transfere o calor gerado para o ambiente acaba se aquecendo
demais e “queimando”. Por isso a fabricação desses
componentes deve levar em conta não só o material de que são
feitos, mais também as suas dimensões, a fim de controlar as
características de cada resistor.
Os resistores fabricados com um valor de resistência determinado
são conhecido como resistores fixos. Os principais tipos de
resistores fixos são:
 Carvão ou carbono;
 Película metálica;
 Fio ou potência;
Resistores Variáveis
Os resistores variáveis são empregados em muitos
equipamentos, como, por exemplo, nos controles de
volume dos aparelhos de som, em dimmers de máquinas
industriais e em muitos equipamentos. Também são usados
como ajustes internos de equipamentos de diversos tipos.

Na prática, precisamos de componentes que apresentem uma


certa resistência para executar diversas funções nos
circuitos, tais como reduzir a intensidade de uma corrente a
um valor desejado, ou reduzir uma tensão a um
determinado VALOR.
Tipos de Resistores Variáveis

Dentre os diversos tipos de resistores variáveis, os mais comuns são


os potenciômetros e os trimpots.
Associação de Resistências
O conhecimento sobre associação de resistores tem duas utilidades práticas:
a primeira esta em saber associar resistores de forma a obter um valor
comercial, ou esteja em falta na ocasião; a segunda consiste em saber
prever os efeitos de um conjunto de resistores num circuito, conhecimento
este de grande utilidade pois, conforme dissemos, os resistores estão
presentes em grande quantidade em todos os equipamentos.

O valor da resistência elétrica depende básicamente da natureza dos


materiais, de suas dimensões da temperatura.
Associação em Série
Quando dois ou mais resistores são ligados da forma indicada abaixo,
dizemos que eles estão associados ou ligados em série.
Regras para Associação em
Série
1. A corrente é a mesma em todos os resistores;
2. O resistor de maior valor fica submetido à maior tensão;
3. O resistor de maior valor se aquece mais (dissipa mais calor);
4. A resistência equivalente é maior que o valor do maior resistor
associado.
Associação em Paralelo
Quando dois ou mais resistores são ligados da forma indicada
abaixo, dizemos que eles estão associados em paralelo.

Este conjunto de resistores de R1 a Rn se comporta como o único


resistor de valor R, ou seja, tem uma resistência equivalente a R
que pode ser calculada pela seguinte fórmula:
Associação em Paralelo

Se tivermos apenas dois resistores associados conforme mostra


abaixo, podemos simplificar esta fórmula para:
Associação em Série/Paralelo
(Misto)
Capacitor
• Conceito;
• Tipos;

• Aplicação;

•Associações.
Capacitores
Componente que pode armazenar cargas ou energia elétrica.
Duas placas de metal separadas por um material isolante conforme
mostra a figura abaixo formam um componente que chamamos
de capacitor plano. As placas de metal são chamadas de
armaduras e o material isolante de dielétrico.
Tipos de Capacitores
Pesquisar:
 Simbologia e Conceito de cada um;

 Tipos de capacitores;

 Características;

 Aplicações.
Capacitância
A quantidade de cargas que podemos armazenar num capacitor
depende da tensão em que isso ocorre. Essa relação
carga/tensão nos dá uma grandeza denominada capacitância
do capacitor.

Chamando de C a capacitância, de Q a quantidade de cargas e


de U a tensão, podemos escrever:

A unidade de capacitância é o Farad, abreviado por F, é muito


grande, sendo muito mais prático usar seus submúltiplos:
Veja que:

1 nanofarad = 1000 picofarad;


1 microfarad = 1000 nanofarad;
1 microfarad = 1.000.000 picofarad.
Código dos Capacitores

A unidade de capacitância é o Farad, abreviado por F, é muito


grande, sendo muito mais prático usar seus submúltiplos:
Resumo
 Capacitores são componentes que armazenam cargas elétricas.
 Os capacitores possuem duas armaduras e um dielétrico.
 Num capacitor carregado as armaduras estão com cargas elétricas de
sinais opostos.
 Interligando as armaduras, o capacitor descarrega-se.
 O tipo de material do dielétrico dá nome aos capacitores.
 A unidade de capacitância é o Farad.
 Para especificar os valores de capacitores, são usados os submúltiplos
do Farad: microfarad, nanofarad e picofarad.
 Os capacitores podem ter os valores de suas capacitâncias marcados
por códigos especiais. O mais usado é o 3 dígitos.
 Na maioria desses códigos, os valores são expressos em picofarads.
 Cuidado para não confundir o K (quilo) com K (coeficiente de
temperatura).
Associação de Capacitores
Quando diversos capacitores são interligados, os efeitos de suas
capacitâncias se combinam, e o resultado é que todo o conjunto se
comporta de uma forma bem definida, que pode ser prevista através
de cálculos. Além disso, cada capacitor passa a se comportar de uma
forma diferente daquela quando isolado.
Veremos a seguir quais são os tipos de associações de capacitores, e
quais as características de cada uma delas.
Associação em Série
Quando dois ou mais capacitores são ligados da forma indicada abaixo,
dizemos que eles estão associados em série.

Quando temos apenas dois capacitores em série, o cálculo da


capacitância pode ser simplificado pela fórmula:
Exemplo com dois Capacitores
Quando temos apenas dois capacitores em série, o cálculo da
capacitância pode ser simplificado pela fórmula:

1. Um capacitor de 4nF em série com um de 6nF resulta numa


capacitância equivalente de:
Regras da Associação e Série
1. Os capacitores, mesmo que sejam de valores (capacitâncias)
diferentes, ficam carregados com a mesma carga;
2. O menor capacitor fica submetido a maior tensão;
3. A capacitância equivalente é menor que o menor capacitor
associado.
Associação em Paralelo
Quando dois ou mais capacitores são ligados da forma indicada
abaixo, dizemos que eles estão associados em paralelo.
Exemplo com Capacitores em Paralelo
Regras para Associação em Paralelo

1. A capacitância equivalente a uma associação em paralelo é


maior que o valor do maior capacitor associado;
2. Todos os capacitores ficam submetidos à mesma tensão;
3. O maior capacitor fica carregado com a maior carga.
Associação em Série/Paralelo
Quando dois ou mais capacitores são ligados da forma indicada
abaixo, dizemos que eles estão associados em paralelo.
TIPOS DE CAPACITORES
• VARIÁVEIS
• FIXOS
Capacitores Variáveis
Pesquisar:

1. O que são e como funcionam os capacitores variáveis.


2. Capacitores variáveis comuns.
3. Trimmers.
4. Uso e características dos capacitores variáveis.
Capacitores Cerâmicos e de Poliéster
Capacitores Eletrolíticos
Capacitores Variáveis
Exercício de Capacitores
1. No circuito abaixo, qual é a capacitância equivalente e qual o capacitor que se
carrega com a maior carga?

a. A capacitância equivalente é de 1,2 µF e o capacitor de µF fica com


maior carga.
b. A capacitância equivalente é de 1,2µF e os dois capacitores ficam com a
mesma carga.
c. A capacitância equivalente é de 5µF e o capacitor de 2µF fica com a
maior carga.
d. A capacitância equivalente é de 5µF e o capacitor de 3µF fica com a
maior carga.
2. Um capacitor de 20µF é ligado em série com um capacitor de
30µF. Podemos afirmar que:
a. A capacitância equivalente é 50 µF e o capacitor de 30µF fica com maior
carga.
b. A capacitância equivalente é 12µF e o capacitor de 30µF fica com a maior
carga.
c. A capacitância equivalente é 12µF e o capacitor de 12µF fica com a maior
carga.
d. A capacitância equivalente é 12µF e os dois capacitores ficam com a maior
carga.
3. Abaixo temos uma associação de capacitores em paralelo com valores de C1=
10µF, C2= 20µF, C3= 30µF e C4= 100µF. Analisando esta associação, assinale
a alternativa que não é verdadeira.

a. Todos os capacitores ficam com a mesma carga.


b. C4 fica com a maior carga.
c. C1 fica com a menor carga.
d. A tensão em todos os capacitores é de 100 volts.
4. Uma máquina industrial teve um capacitor de 100 µF queimado. O técnico
responsável pela manutenção não encontrou no estoque um capacitor com este
valor para fazer a substituição, e não pode deixar a máquina parada. Existem no
estoque capacitores de outros valores que podem ser usados em associação para
substituir o capacitor queimado. Dentre opções abaixo, que combinação de
capacitores o técnico deve fazer para conseguir a capacitância necessária?

a. Dois capacitores de 200µf em paralelo.


b. Dois capacitores de 200µf em série.
c. Dois capacitores de 50µF em série.
d. Quatro capacitores de 50µF em série.
5. Calcular a capacitância equivalente à associação em série/paralelo de
capacitores abaixo.

a. 24µF
b. 12µF
c. 6µF
d. 4µF
TEORIA DOS SEMICONDUTORES
Nesse tópico trata dos métodos de aproximação do diodo. A aproximação a ser
usada numa situação depende do que você está tentando fazer. Se for manutenção,
a aproximação ideal é as vezes adequada. Se for projeto, terceira aproximação deve
ser usada. Na maioria da vezes a segunda aproximação é suficiente.

Após o estudo desse tópico, você deverá ser capaz de :

 Desenhar o símbolo do diodo e identificar o catodo e o anodo;


 Descrever as características de um diodo ideal;
 Explicar a segunda aproximação de um diodo;
 Explicar a terceira aproximação de um diodo.
SEMICONDUTOR PURO (INTRÍNSECO)
O diodo é um dispositivo bastante utilizado na eletrônica, com
diversas aplicações. Ele é constituído de um elemento chamado
semicondutor.
Um elemento semicondutor puro é aquele que, a temperatura
ambiente, possui um comportamento elétrico classificado entre o
condutor e o isolante.
1. Condutores: Dizemos que um material é condutor, quando os
elétrons são fracamente ligados ao núcleo ao serem submetidos
a uma diferença de potencial passam a se locomover no interior
do material. Ex: ouro, prata, cobre etc.
2. Isolantes: Dizemos que um material é isolante, quando os
elétrons se encontram fortemente presos em suas ligações,
evitando a circulação desses elétrons. Ex: borracha, porcelana
etc.
3. Semicondutores: Dizemos que um material é semicondutor são
aqueles que podem apresentar características de condutores e
isolantes, dependendo da forma como se apresenta sua estrutura
química. Os mais comuns são o Silício (Si), (que possui uma
queda de tensão aproximadamente de 0,7 V) e o Germânio (Ge),
(de 0,3 V), sendo que vamos destacar o primeiro.
A principal característica dos semicondutores é a de possuir 04
(quatro) elétrons em sua última orbita, camada de valência. Isso
permite aos átomos do material semicondutor a formação entre
si de ligações covalentes.
PESQUISAR
 Curva do Diodo;
 Dopagem do diodo;
 Polarização;
 Aplicação;
SÍMBOLO ESQUEMÁTICO

O lado p é chamado anodo e o lado n, catodo. O símbolo do


diodo parece-se com uma seta que aponta para o sentido de
condução da corrente convencional. O sentido oposto é o de
condução dos elétrons (real).
COMPORTAMENTO NO CIRCUITO

O diodo é um componente elétrico que permite que a corrente


atravesse-o num sentido com muito mais facilidade do que no
outro. O tipo mais comum de diodo é o diodo semicondutor,
no entanto, existem outras tecnologias de diodo.
DIODO IDEAL
Nesse tópico, discutiremos três métodos de aproximação para os
diodos de silício. Cada um é útil dentro de certas condições.
Vamos começar com a aproximação mais simples, chamada
diodo ideal.
O que faz um diodo retificador? Ele conduz bem na polarização
direta e conduz mal na polarização reversa. Idealmente, um
diodo retificador funciona como um perfeito condutor
(resistência zero) quando diretamente polarizado e como um
perfeito isolante (resistência infinita) quando reversamente
polarizado.
Existe algum dispositivo que funcione como um diodo ideal? Uma
chave comum tem resistência zero quando fechada e
resistência infinita quando aberta. Portanto, um diodo ideal
funciona como uma chave que fecha quando diretamente
polarizada e abre quando reversamente polarizada.
DIODO IDEAL
O diodo ideal é a primeira aproximação de um diodo. A idéia é
visualizar o diodo como uma chave que fecha
automaticamente quando diretamente polarizado e abre
quando reversamente polarizado.
1. Use a aproximação do diodo ideal para calcular a corrente na carga, a tensão na
carga, a potência no diodo e a potência total da figura abaixo:

Solução:
A fonte de alimentação polariza o diodo diretamente. Visualize o diodo substituído por
uma chave fechada. Portanto temos um circuito em série com uma fonte de tensão
de 10 V e uma resistência de carga de 1KΩ. Com a Lei de Ohm,
I = V/R
I = 10 V/1KΩ =10 mA
Como a chave está fechada, toda a tensão da fonte aparece no resistor de carga,
VL = 10 V
A seguir, use o produto V.I para obter a potência, como segue abaixo.
PL = (10V).(10mA) = 100mW
PD = (0V).(10mA) = 0mW
A potência total, é a soma das potências individuais.
PT = P D + P L
PT = (0mW)+(100mW)
PT = 100mW
SEGUNDA APROXIMAÇÃO
Nessa aproximação, visualizamos um diodo de silício como uma
chave em série com uma bateria de 0,7 V. A chave fecha quando a
tensão da fonte é igual ou maior que 0,7 V. A chave abre quando a
tensão da fonte é menor que 0,7 V.

Por outro lado, se a tensão da fonte for menor que 0,7 V ou se a


tensão da fonte for negativa (com polaridade reversa), a chave fica
aberta. Logo, a barreira de potencial não tem efeito e você pode
pensar no diodo como um circuito aberto.
1. Use a segunda aproximação para calcular a corrente na carga, a tensão na carga, a
potência na carga, a potência no diodo e a potência total da figura abaixo.

Solução:
Visualize o diodo substituído por uma chave fechada e uma bateria de potencial de 0,7 V.
Portanto temos um circuito em série com duas baterias em oposição, conforme
mostrado acima. As tensões em oposição se subtraem e a lei de ohm fornece,

= 9,3 mA

A tensão na carga é igual a:


VL = (9,3mA).(1KΩ) = 9,3 V
Um modo alternativo de calcular a tensão na carga é pela subtração da queda do diodo
com da fonte de alimentação: VL = VS – VD
VL = 10 – 0,7 = 9,3 V
A seguir, use o produto V.I para obter a potência como segue:
PL = (9,3V) . (9,3mA) = 86,5mW
PD = (0,7V) . (9,3mA) = 6,51mW
A potência total é a soma das potências individuais:
P T = PD + PL
TERCEIRA APROXIMAÇÃO
Nessa aproximação, a resistência de corpo do diodo está em
série com uma chave e uma bateria. Por isso, a tensão total
de um diodo de silício em condução é a soma de 0,7 V e da
tensão na resistência de corpo.

O circuito equivalente para a terceira aproximação é uma chave


em série com uma barreira de potencial de 0,7 V e uma
resistência rB. Quando a tensão aplicada for maior que 0,7 V,
o diodo conduz. A tensão total no diodo é igual a:
1. Use a terceira aproximado para calcular a corrente na carga, a tensão na carga, a
potência na carga, a potência no diodo e a potência total da figura abaixo.

Solução:
Visualize o diodo substituído por uma chave fechada e uma bateria de potencial de 0,7
V. Portanto temos um circuito em série com duas baterias em oposição, conforme
mostrado acima. As tensões em oposição se subtraem e a lei de ohm fornece:
SIMBOLOGIA – TIPOS DE DIODOS
EXERCÍCIO 01
1. Na segunda aproximação, que valor de tensão existe num diodo se silício quando ele está
reversamente polarizado?
a) 0V
b) 0,3V
c) 0,7V
d) 1V
2. Na segunda aproximação, que valor de corrente existe num diodo de silício quando ele está
reversamente polarizado?
e) 0
f) 1mA
g) 300mA
h) Nenhum desses.
3. Na aproximação do diodo ideal, qual é a tensão no diodo?
i) 0V
j) 0,7V
k) Mais de 0,7V
l) 1V
4. A resistência de corpo de um 1N4001 é:
m) 0
n) 0,23 
o) 10 
p) 1k
5. Qual é o valor da corrente na carga da figura abaixo com um diodo ideal?
a) 0V
b) 14,3mA
c) 15mA
d) 50mA

6. Qual é o valor da corrente na carga da figura acima, considerando-se a segunda aproximação?


e) 0
f) 14,3mA
g) 15mA
h) 50mA.
7. Qual é o valor da corrente na carga acima, considerando-se a terceira aproximação?
i) 0
j) 14,3mA
k) 20mA
l) 50mA
8. Se o diodo estiver da figura anterior, estiver aberto, a tensão na carga será:
m) 0V
n) 14,3V
o) 20V
p) -50V
EXERCÍCIO 02
1. Para o circuito abaixo, sabendo-se que a resistência da lâmpada é de 24 ohm,
calcule a tensão, a corrente e a potência.

OBS: Considere que D1 é diodo de silício (0,7) e D2 (Chave) é um diodo ideal.


2. Para o circuito abaixo, calcule a tensão, a corrente e a potência na lâmpada.
Considere que o diodo D1 é de Germânio.
3. No circuito abaixo, esta circulando uma corrente de 25 mA sobre o resistor R1. Qual o
valor da resistência elétrica desse resistor? Considere o diodo D1 é de silício.
4. A carga R1 representa o circuito da bomba. Entretanto, como esse circuito é digital,
o nível de tensão que ele aceita para funcionar é entre 4V e 6V.
5. Informe as lâmpadas que estão acesas no circuito abaixo (considerar a primeira
lâmpada da esquerda como L1, a segunda L2, e assim por diante).
EXERCÍCIO 03
QUESTÃO 01
QUESTÃO 02
QUESTÃO 03
QUESTÃO 04
QUESTÃO 05
QUESTÃO 06
QUESTÃO 07
QUESTÃO 08
QUESTÃO 09
QUESTÃO 10
QUESTÃO 11
DIODOS ESPECIAIS
Com a diversificação dos tipos de materiais e da forma de construção utilizados
para o desenvolvimento de componentes semicondutores, foi possível observar
a ocorrência de diferentes tipos de fenômenos físicos. Alguns desses
fenômenos foram aproveitados para o desenvolvimento de componentes
eletrônicos especiais.

Após o estudo desse tópico, você deverá ser capaz de :

 Conhecer o funcionamento do diodo emissor de Luz (LED);


 Montar um circuito simples utilizando o LED como indicador;
 Medir a tensão e a corrente que atravessa o LED.
LED
LED é um tipo especial de semicondutor que emite luz quando é
polarizado diretamente. O nome LED vem de sigla em inglês
Light Emitting Diode ou diodo emissor de luz. Ele é
representado pelo símbolo da figura a seguir.

Os diodos LED são encontrados com a mais diversas formas e


dimensões. A figura seguinte apresenta alguns tipos
construtivos de diodos LED. Tipos de diodos LED.
FUNCIONAMENTO
A circulação da corrente se processa pela liberação de
portadores livres na estrutura dos cristais. O deslocamento
de portadores de banda de condução provoca a liberação de
energia (emissão de fótons) em forma de luz.
O catodo de um diodo LED pode ser identificado por
um corte na base do encapsulamento.
Quando o diodo LED é polarizado diretamente entra em
condução, permitindo a circulação de corrente.
VANTAGENS
O diodo LED é utilizado principalmente em substituição às
lâmpadas incandescentes de sinalização, devido a uma
série de vantagens que apresenta, tais como:

1. Baixo consumo;
2. Alta resistência a vibrações;
3. Nenhum aquecimento;
4. Grande durabilidade.
Características do LED
As características importantes do diodo LED são:

1. Corrente direta máxima (Ifm);


2. Corrente direta nominal (If);
3. Tensão direta nominal (Vf);
4. Tensão inversa máxima (Vr);
1. Corrente direta máxima (Ifm): Especificação que define a corrente
máxima de condução do diodo LED sem prejuízo para sua
estrutura.
2. Corrente direta nominal (If): É um valor de corrente de condução
indicado pelo fabricante no qual o diodo LED apresenta um
rendimento luminoso ótimo (normalmente 20mA).
3. Tensão direta nominal (Vf): Especificação que define a queda de
tensão típica do diodo no sentido de condução. A queda de tensão
nominal (Vf) ocorre no componente quando a corrente direta tem
valor nominal (If). Em geral, os LEDs operam com nível de tensão
de 1,6 a 3,3 V. A potência necessária está na faixa típica de 10 a
150mV, com um tempo de vida útil de 100.000 horas ou mais.
4. Tensão inversa máxima (Vr): Especificação que determina o valor
da tensão máxima que o diodo LED suporta no sentido inverso
sem sofrer ruptura. A tensão inversa máxima dos diodos LED é
pequena (da ordem de 5 V) uma vez que estes componentes não
tem por finalidade a retificação)
Utilização do Diodo
FÓRMULA PARA ENCONTRAR O
RESISTOR PARA O LED
EXEMPLO
EXERCÍCIO 01
1. Dimensionar o resistor limitador de corrente para “acender” um LED com uma fonte de 6V,
corrente contínua. Supor que a corrente de funcionamento do LED seja de 10mA e que a
tensão seja de 2V – são escolhas adequadas para a maioria dos LEDs comerciais. Seguindo
o diagrama da figura, vemos que a tensão da fonte será dividida entre o LED e o resistor:
EXERCÍCIO 02
1. Na figura 5.10, a fonte de tensão é de 10V e a resistência em série é de 680 Ω. Qual
é a corrente no LED?

Solução:
Use a tensão nominal do LED como sendo de 2V. Assim, a tensão no resistor em série
é de 10V do lado esquerdo e de 2V do lado direito. Isso significa que a tensão no
resistor é de 8V. Concluímos o problema com a lei de Ohm:

I = V/R
I = 8V /680
I = 11,8mA
PESQUISAR
 CORRENTE ALTERNADA:
Geração de corrente alternada sinusoidal;
Grandezas, período, formas de ondas,
frequência e amplitude.
DIODO ZENNER
O diodo ZENER é um tipo especial de diodo utilizado
como regulador de tensão. A sua capacidade de
regulação de tensão é empregada principalmente
nas fontes de alimentação, visando a obtenção de
uma tensão de saída fixa. Ele é essencialmente um
regulador de tensão e é representado nos
diagramas pelo símbolo a seguir.
COMPORTAMENTO DO
DIODO ZENNER
O comportamento do diodo zener depende de
fundamentalmente da forma como é polarizado.

1. Com polarização direta;


2. Com polarização inversa.
CORRENTE ALTERNADA
Os cálculos e conceitos relacionados à corrente alternada são fundamentais para o
desenvolvimento de projetos em eletrônica. Com eles é possível prever os limites de
funcionamento e o consumo de energia de muitos equipamentos, além do
comportamento de dispositivos controlados por esses equipamentos.

Após o estudo desse tópico, você deverá ser capaz de :

 Como medir a corrente alternada senoidal;


 Conceitos de ciclo e período;
 Valor de pico, valor pico a pico, valor médio e valor eficaz.
 Período e frequência.
FONTE LINEAR
É um equipamento ou circuito que converte a corrente alternada da rede elétrica para uma
corrente contínua pura, sem oscilação.
- Transformador: Adapta a tensão da rede às necessidades da fonte e realiza o
isolamento galvânico entre a rede e a carga (segurança).
- Retificador: Transforma a tensão alternada em pulsante unidirecional. Os retificadores
de onda completa são os mais utilizados.
- Filtro: Reduz o conteúdo de harmônicos presentes na saída do retificador,
proporcionando uma tensão contínua mais pura. O filtro capacitivo é mais utilizado.
- Regulador: Mantém a tensão contínua de saída fixa, mesmo com variações da corrente
na carga, da tensão de linha ou da temperatura. Geralmente incorpora proteção contra
sobre-corrente e curto-circuito.

BLOCOS DE UMA FONTE LINEAR


CORRENTE CONTÍNUA
A corrente que estudamos até agora é chamada de corrente contínua
(CC).
Assim chamamos todo tipo de corrente que não muda de sentido no
decorrer do tempo.
CORRENTE ALTERNADA
Uma corrente alternada é uma corrente variável que percorre os
condutores, tanto em um sentido quanto no outro.
No caso de geração de C.A., a forma de onda é senoidal.
CORRENTE ALTERNADA
Uma das formas de onda mais utilizadas em eletrotécnica e eletrônica é a senoidal,
gerada pelos alternadores das centrais elétricas (hidroelétricas, termoelétricas,
termonuclear, etc..)
FREQUÊNCIA
O número de ciclos que se repetem em um segundo recebe o nome de frequência.
A unidade de medida de frequência é o Hertz (Hz).
1 Hz (Hertz) representa o número de vezes que cada ciclo da corrente alternada se
repete em 1 segundo.

O tempo gasto para completar um ciclo é chamado de período (T) da onda e é medido em
segundos (s).
VALORES DE PICO
Os valores que nos interessam referem-se a os pontos máximos e mínimos que a
corrente atinge a cada ciclo. Temos então, os chamados valores de pico, que tanto podem
ser positivos como negativos, como mostra abaixo.

Entre o pico positivo e o pico negativo, podemos indicar o valor de pico a pico.
Representamos estes valores como Vp+, Vp-, Vp ou ainda, para o valor de pico a pico,
Vpp.
VALOR MÉDIO E VALOR EFICAZ
Numa aplicação prática precisamos trabalhar com potências elétricas, o valor de pico não
é o mais apropriado para especificar uma tensão ou corrente alternada. Isso porque o
valor de pico se mantém apenas por uma fração de segundo, representando uma
quantidade de energia que a corrente alternada não pode realmente fornecer.
Uma primeira alternativa para medir a tensão ou corrente alternada consiste em calcular o
valor médio, ou seja, a média de todos os valores que a tensão assume num semiciclo.
Verifica-se que este valor é 70,7% do valor do pico da tensão alternada, e não 63,7%.
Este valor é denominado “eficaz” ou “root mean square” (quadrado médio da raiz) sendo
isso abreviado por RMS. O valor RMS é obtido dividindo-se o valor de pico pela raiz
quadrada de 2, que é aproximadamente 1,41.
VALOR MÉDIO, EFICAZ E DE PICO
PARA VOCÊ LEMBRAR
 Existem diversas formas de expressar o valor da corrente
alternada;
 O valor de pico é o ponto máximo que ela atinge e, em sua

função, são expressos os demais valores.


 Os valores RMS é médio são modos de retratar os efeitos da

corrente alternada.
 O período é o inverso da frequência.

 Período é medido em segundos e frequência em Hertz.


CIRCUITOS COM DIODOS
Um diodo retificador é idealmente uma chave fechada quando diretamente
polarizado e uma chave aberta quando reversamente polarizado. Por isso ele muito
usado na conversão de corrente alternada em corrente contínua.
Após o estudo desse tópico, você deverá ser capaz de :

 Entender a função do transformador de entrada das fontes de


alimentação;
 Desenhar um diagrama de um retificador de meia onda e explicar
seu funcionamento;
 Desenhar um diagrama de um retificador de onda completa com
tomada central (centertrap) e explicar seu funcionamento;
 Desenhar um diagrama de um retificador de onda completa em
ponte e explicar seu funcionamento;
 Demostrar conhecimento sobre o capacitor de filtro e a corrente de
surto relacionada.
TRANSFORMADOR DE ENTRADA
As companhias de energia elétrica no Brasil fornecem uma tensão senoidal
monofásica de 127Vrms, ou, dependendo da região, 220Vrms com uma frequência
de 60Hz. Na realidade, a tensão nas tomadas de alimentação varia de 139,7Vrms a
114,3Vrms, para o caso de 127Vrms, e de 242Vrms a 198Vrms, para o caso de
220Vrms (dependendo da hora, localidade e de outros fatores). A relação entre o
valor rms e o valor máximo da senóide é dada por:

Vrms = 0,707 .Vp

Essa equação diz que a tensão rms é igual a 70,7% do valor máximo.

rms: Raíz Média Quadrada


EXEMPLO 01
1. Suponha que a tensão numa tomada de alimentação seja de 120Vrms. Qual deve
se a tensão de pico?

Solução:
Usando álgebra, podemos reescrever a Equação na sua forma equivalente.

Agora, substituímos a tensão rms e calculamos a tensão de pico.

Ela nos diz que a tensão senoidal na tomada de alimentação tem um valor de pico de
170 V.
TRANSFORMADOR ELEVADOR
Quando o enrolamento secundário tiver mais espiras que o enrolamento primário, a
tensão induzida no secundário é maior que no primário. Em outras palavras, quando
N2/N1 for maior que um, o transformador é chamado de transformador elevador. Se
N1=100 espiras e n2=300 espiras, o mesmo fluxo penetra através de um número de
espiras três vezes maior no enrolamento secundário. É por isso que a tensão no
secundário é três vezes maior que a tensão no primário.
TRANSFORMADOR ABAIXADOR
Quando o enrolamento secundário tiver menor espiras que o enrolamento primário,
a tensão induzida no secundário é menor que no primário. Nesse caso, a relação das
espiras, N2/N1 é menor que um, o transformador é chamado de transformador
abaixador. Se N1=100 espiras e n2=50 espiras, o mesmo fluxo penetra através de
um número de espiras que é metade no enrolamento secundário. É por isso que a
tensão no secundário é metade da tensão tensão no primário.
EXEMPLO 02
1. Um transformador abaixador tem uma relação de espiras de 5:1. Se a tensão no
primário for de 120Vrms qual será a tensão no secundário?

2. Suponha que um transformador abaixador tem uma relação de espiras de 5:1. Se


a corrente no secundário for de 1Arms. Qual será a corrente no primário?
CIRCUITOS RETIFICADORES DE MEIA
ONDA
Durante o semiciclo positivo da tensão no secundário do transformador o diodo está
diretamente polarizado e todas as tensões instantâneas acima da barreira de
potencial chegam a carga R. No semiciclo negativo o diodo estará reversamente
polarizado e portanto não conduz.
A tensão cc ou valor médio na carga é igual a 31,8% da tensão de pico na carga.

Vcc = 0,318 .Vp


EXEMPLO 03
1. Por exemplo, a figura 4.4 mostra um transformador com uma
relação de espiras de 5:1. A tensão de pico no primário é:
EXEMPLO 04
1. Na Europa, um retificador de meia onda tem uma tensão de entrada de 240V rms. Se
o transformador abaixador tiver relação de espiras de 8:1, qual será a tensão de pico
na carga?
Vp = 240/0,707
Vp = 339,46V

Com a relação de espiras é 8:1, a tensão no secundário tem um valor de pico a:

Vp2 = 339,46V/8
Vp2 = 42,43V

Ignorar a queda no diodo significa que a tensão na carga é um sinal de meia onda com
um valor de pico de 42,43V.
PERÍODO
A frequência de sinal de meia onda é igual à frequência da linha, que é de 60Hz.
Lembre-se de que o período T é igual ao inverso da frequência. Portanto, o sinal de
meia onda tem um período de
CIRCUITOS RETIFICADORES DE
ONDA COMPLETA EM PONTE
O retificador de onda completa em ponte tem quatro diodos. A tensão na carga é
uma senóide retificada em onda completa com valor de pico aproximadamente igual
a metade da tensão de pico no secundário. A tensão cc ou média é igual a 63,6% da
tensão de pico na carga. A frequência de ondulação é igual a duas vezes a
frequência de entrada.
Vcc = 0,636 Vp
EXEMPLO 05
1. Por exemplo, a figura 4.10 mostra um transformador com uma relação de espiras de
5:1. A tensão de pico no primário é igual a:

Com a relação de espiras é 8:1, a tensão no secundário tem um valor de pico a:

Vp1 = 120V/0,707
Vp1 = 170 V
A tensão de pico no secundário é:

Vp2 = 170V/5
Vp2 =34V
OBSERVAÇÃO

A tensão de pico no secundário é:


Vp2 = 170V/5
Vp2 =34V

Existe um fator novo que deve ser considerado quando estivermos usando a segunda
aproximação com um retificador em ponte: Existem dois diodos em série em
condução com o resistor de carga durante cada semiciclo. Logo, devemos subtrair a
queda de dois diodos, em vez de um apenas. Isso significa que a tensão de pico
com a segunda aproximação é:

Vp2 = 34V – 2(0,7V) = 32,6 V


EXEMPLO 06
1. Suponha que o retificador em ponte da figura 4.9 tenha uma tensão de entrada de
240 Vrms com uma frequência de 50 Hz. Se o transformador abaixador tiver uma
relação de espiras de 8:1, qual será a tensão na carga?

Com a relação de espiras é 8:1, a tensão no secundário tem um valor de pico a:

Vp2 = 340V/8
Vp2 = 42,5V
CIRCUITOS RETIFICADORES DE ONDA COMPLETA
COM TOMADA CENTRAL (CENTERTRAP)
O retificador de onda completa com tomada central tem um transformador com um
terminal comum no centro do enrolamento secundário com dois diodos e um
resistor de carga. A tensão na carga é uma senóide retificada em onda completa com
valor de pico aproximadamente igual a metade da tensão de pico no secundário. A
tensão cc ou média é igual a 63,6% da tensão de pico na carga. A frequência de
ondulação é igual a duas vezes a frequência de entrada.
EXEMPLO 07
1. Suponha que o retificador de onda completa da figura 4.7 tenha uma tensão de entrada
de 240 Vrms com uma frequência de 50 Hz. Se o transformador abaixador tiver uma
relação de espiras de 8:1, qual será a tensão na carga? E a frequência na saída?

A tensão de pico no primário é a mesma do exemplo anterior:


Vp1 = 340V
Com a relação de espiras é 8:1, a tensão no secundário tem um valor de pico a:

Vp2 = 340V/8
Vp2 = 42,5V
EXEMPLO 07
1. E a frequência na saída?

A tomada central reduz essa tensão por um fator de 2. Em outras palavras, o


enrolamento secundário total tem uma onda senoidal cujo valor de pico é de 42,5 V.
Portanto cada metade do enrolamento secundário tem uma onda senoidal que é apenas
metade do valor de pico, ou aproximadamente 21,2 V. Ignorando a queda no diodo,
podemos dizer que a tensão na carga é um sinal de onda completa com um valor de
pico de 21,2 V.
O sinal retificador na saída tem uma frequência que é o diodo de entrada. Nesse caso a
frequência de saída é:

f = 2(50Hz) = 100 Hz
CIRCUITOS RETIFICADORES
O FILTRO COM CAPACITOR
O capacitor de filtro é um capacitor conectado em paralelo com a carga. A idéia é
carregar o capacitor com o valor da tensão de pico e deixar que ela forneça corrente
para a carga quando o diodo estiver em corte. Com um capacitor de alto valor, a
ondulação é pequena e a tensão na carga é cc quase pura.
EXERCÍCIO
1. Se N1/N2 = 2 e a tensão no primário for de 120V, qual será a tensão do secundário?
a) 0V
b) 36V
c) 40V
d) 60V
2. Num transformador abaixador, qual dos seguintes valores é o maior?
e) A tensão no primário;
f) A tensão no secundário;
g) Nenhum desses;
h) Não a resposta possível.
3. Um transformador tem relação de espiras de 4:1. Qual será a tensão de pico no secundário se
115Vrms for aplicada no enrolamento primário?
i) 40,7V
j) 64,6V
k) 163V
l) 170V
4. Com uma tensão retificada em onda completa no resistor de carga, por quantos graus a
corrente circula na carga?
m) 0°
n) 90°
o) 180°
p) 360°
5. Suponha que a tensão de linha varie de 105Vrms até 125Vrms num retificador de meia onda.
Com um transformador abaixador de 5:1, a tensão de pico na carga está próxima de:
a) 21V
b) 25V
c) 29,6V
d) 35,4V
6. A tensão de saída de um retificador em ponte é um sinal:?
e) De meia onda;
f) De onda completa;
g) De uma ponte retificada;
h) Senoidal.
7. Se a tensão de linha for de 115Vrms, uma relação de espiras de 5:1 implicará uma tensão
eficaz no secundário próxima de:
i) 15V
j) 23V
k) 30V
l) 35V
8. Qual a tensão de pico num retificador de onda completa se a tensão no secundário for de
20Vrms?
m) 0V
n) 0,7V
o) 14,1V
p) -28,3V
5. Suponha que a tensão de linha varie de 105Vrms até 125Vrms num retificador de meia onda.
Com um transformador abaixador de 5:1, a tensão de pico na carga está próxima de:
a) 21V
b) 25V
c) 29,6V
d) 35,4V
6. A tensão de saída de um retificador em ponte é um sinal:?
e) De meia onda;
f) De onda completa;
g) De uma ponte retificada;
h) Senoidal.
7. Se a tensão de linha for de 115Vrms, uma relação de espiras de 5:1 implicará uma tensão
eficaz no secundário próxima de:
i) 15V
j) 23V
k) 30V
l) 35V
8. Qual a tensão de pico num retificador de onda completa se a tensão no secundário for de
20Vrms?
m) 0V
n) 0,7V
o) 14,1V
p) -28,3V
TRANSISTORES
Nesse tópico trata dos métodos de aproximação do diodo. A aproximação a ser
usada numa situação depende do que você está tentando fazer. Se for manutenção,
a aproximação ideal é as vezes adequada. Se for projeto, terceira aproximação deve
ser usada. Na maioria da vezes a segunda aproximação é suficiente.

Após o estudo desse tópico, você deverá ser capaz de :

 Demonstrar seu conhecimento sobre as relações entre base, emissor


e coletor de um transistor bipolar;
 Desenhar diagramas de circuitos em EC e denominar terminais.
Tensões e resistências;
 Usar as características ideais e a segunda aproximação do transistor;
 Explicar a terceira aproximação de um diodo.
HISTÓRIA - TRANSISTORES
DEFINIÇÃO
O transistor é um componente de circuito elétrico, cujo nome vem do termo
transfer resistor, ou seja, resistor de transferência, que se tornou popular nos
anos de 1950, sendo ele o grande responsável pela revolução da eletrônica. ...
Uma de suas principais funções é a de aumentar e chavear os sinais elétricos.
DEFINIÇÃO
O transistor é um componente de circuito elétrico, cujo nome vem do
termo transfer resistor, ou seja, resistor de transferência, que se tornou
popular nos anos de 1950, sendo ele o grande responsável pela
revolução da eletrônica. ... Uma de suas principais funções é a de
aumentar e chavear os sinais elétricos.
É composto de material semicondutor com pelo menos três terminais
para conexão a um circuito externo. Uma tensão ou corrente aplicada a
um par de terminais do transistor controla a corrente através de outro par
de terminais. Como a potência controlada (saída) pode ser maior que a
potência de controle (entrada), um transistor pode amplificar um sinal.
Hoje, alguns transistores são embalados individualmente, mas muitos
outros são encontrados embutidos em circuitos integrados. O termo
provém do inglês transfer resistor (resistor/resistência de transferência),
como era conhecido pelos seus inventores.
TRANSISTORES NÃO-POLARIZADO
Um transistor tem três regiões dopadas, conforme mostrado na figura 6.1. A região
inferior é chamada emissor, a região do meio é a base e a região superior é co
coletor. Esse transistor em particular é um dispositivo npn. Os transistores podem
ser produzidos também como dispositivos pnp.
AS CORRENTES NO TRANSISTOR
A razão da corrente do coletor pela corrente da base é chamada de ganho de
corrente, simbolizada por ßcc ou hFE. Para os transsitores de potência, esse valor é
tipicamente de 100 a 300. A corrente do emissor é a maior das três correntes, a do
coletor é quase igual à corrente do emissor e a corrente da base é muito menor.

Essa é a lei das correntes de Kirchhoff aplicada nas três correntes do transistor. Ela
diz que a corrente do emissor é igual à corrente do coletor mais a corrente da base.
SIMBOLOGIA DO TRANSISTOR
TIPOS DE TRANSISTOR
EXEMPLO 01
1. Na figura 6.1, o transistor tem uma corrente de coletor de 10 mA e uma corrente de
base de 40µA. Qual é o ganho de corrente do transistor?

Solução:
Divida a corrente do coletor pela corrente da base para obter:

10 mA/40µA
250
EXEMPLO 02
1. O transistor tem uma corrente de coletor de 175 na figura 6.6. Se a corrente de base
de 0,1mA, qual será corrente do coletor?

Solução:
Multiplique o ganho de corrente pela corrente da base para obter:

Ic = 175.0,1mA =
17,5 mA
EXEMPLO 03
1. O transistor da figura 6.6 tem uma corrente do coletor de 2mA Se o ganho de
corrente for de 135, qual será corrente da base?

Solução:
Divida a corrente do coletor pela corrente da base para obter:

IB = 2mA/135 =
14,8µA
AS APROXIMAÇÕES DO TRANSISTOR
Para uma verificação de defeitos eficaz, projetos etc., você deve decidir por si mesmo,
usando o bom senso, que aproximação deve ser usada. Se não for uma aproximação
simples, a verificação de defeitos pode levar horas até que o defeito seja localizado
em circuitos com transistores. Se não for usada uma aproximação avançada, um
projetista poderá projetar circuitos com transistores de qualidade inferior.

Essa é a lei das correntes de Kirchhoff aplicada nas três correntes do transistor. Ela
diz que a corrente do emissor é igual à corrente do coletor mais a corrente da base.
EXEMPLO 03
1. Qual é a tensão entre o coletor e o emissor na figura 6.14. Use o transistor ideal?

Solução:
Um diodo emissor ideal significa que: Vbe = 0;
Portanto, a tensão total em RB é de 15V. A lei de Ohm nos diz que:IB = 15V/470Ω = 31,9 µA;
A corrente no coletor é igual ao ganho de corrente multiplicado pela corrente da base:
IC100(31,9) = 3,19 mA;
A seguir calculamos a tensão entre o coletor e o emissor. Ela é igual a tensão de alimentação do
coletor menos a queda de tensão no resistor do coletor: VCE = 15V –(3,19mA)(3,6KΩ) =
3,52 V
No circuito como o da figura acima, a corrente no emissor não é importante, portanto as
pessoas não precisa cálculá-la. Mas como isso é um exemplo, vamos cálcula essa corrente.
Ela é igual à soma da corrente do coletor com a corrente da base.
IE = 3,19 mA + 3,19 µA = 3,22 mA
ELETRÔNICA POTÊNCIA
CONCEITO DE TIRISTORES
Os tiristores formam uma família de dispositivos de semicondutores cuja estrutura
apresenta quatro camadas alternadas de materiais semicondutores. O nome tiristor
deriva do componente equivalente de tecnologia mais antiga que é a válvula
Tiratron.
Essa válvula era usada como elemento de disparo no controle de cargas de potência,
exatamente a mesma função de seu equivalente de estado sólido.

Assim a estrutura de 04 camadas permite elaborar dispositivos com curvas dotadas


de características de disparo acentuadas que os torna apropriados para o controle de
cargas de potência.
Os tiristores, são dispositivos capazes de conduzir correntes muito intensas, podem
ser disparados com facilidade e rapidez e além disso admitem uma polarização
inversa com tensões muito altas. Estas características o tornam ideal para controlar
cargas em circuitos de corrente alternada.

Na indústria os dispositivos da família dos tiristores ocupam uma posição de


destaque, aparecendo no controle de motores de corrente alternada, em inversores
de frequência, fontes chaveadas, em controle de solenoide e de cargas resistivas.

Tornou-se vantajoso no controle de grandes potências.

 Dispositivo leve, pequeno, confiável, de ação rápida;


 Pode ser ligado com correntes muito reduzidas; e
 Não apresenta problemas de desgaste mecânico porque não possui partes
móveis.
1. SCR’s
SCR significa Silicon Controlled Rectifier ou Diodo controlado de Silício. Trata-se de um
dispositivo da família dos tiristores que tem o símbolo, aspecto e curva característica
mostrada abaixo

O SCR tem estrutura de quatro camadas, ao contrário do diodo que possui 02 e o


transistor possui 03 e equivale a dois transistores complementares ligados de modo que
um realimente o outro.
TIPOS SCR’s
Funcionamento
Características
Características Elétricas
Características
Aplicações
2. TRIAC
TRIAC (Triodo de Corrente Alternada) O TRIAC desempenha a função de 2 SCRs numa
operação de onda completa; O disparo pode ser feito tanto com pulso positivo
quanto negativo
Funcionamento
O TRIAC funciona como um interruptor controlado e apresenta as mesmas
características funcionais de um SCR. No entanto, ele possui a vantagem de poder
conduzir nos dois sentidos de polarização
3. DIAC
DIAC: Diodo de Corrente Alternada é um tiristor bidimensional, que é
capaz de conduzir e bloquear a passagem da corrente nas duas direções.
No DIAC não é utilizado o pulso no gatilho.
Funcionamento

O dispositivo DIAC bloqueia a tensão até ela ultrapassar um valor


desfavorável, depois conduz até comutar, de uma forma similar a
um diodo. A comutação é quando o dispositivo para de conduzir e
retorna ao seu estado de bloqueio, até ser disparado novamente.;

Um DIAC não tem um terminal gate para controle como no caso de


dispositivos Tiristores. A vantagem de um DIAC é que ele pode ser
controlado simplesmente alterando o nível de tensão. Os DIACs também
são conhecidos como um transistor sem base.
Características dos DIAC’s

O DIAC, ou Diode for Alternating Current, é um gatilho


bidirecional, ou diodo que conduz corrente apenas após a tensão
de disparo ser atingida, e para de conduzir quando a corrente
elétrica cai abaixo de um valor característico, chamada de corrente
de corte. ... O DIAC é normalmente usado para disparar TRIACs e
SCRs.

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