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COLÉGIO MUL. MILITARIZADO PROF.

DIVINO BERNARDO GOMES


ALTO HORIZONTE-GO, / /2021
Ano escolar: 8º ano, Turmas: “C,D,E” Professor: GISMAEL
Aluno (a):

ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Olá Pessoal, Tudo bem com vocês? Espero que sim.


INSTRUÇÕES:
 Leia atentamente E FAÇA O QUE ESTÁ PROPOSTO A SEGUIR.
 Desenvolva as atividades com letras bem legíveis em seu livro didático, (quando possível) se
porventurahouver necessidade de passar para o caderno que sejam perguntas e respostas.
 Em seguida tire uma foto e envie preferencialmente na plataforma classroom.
 EVITE enviar atividades via whatsapp. Este servirá como via de comunicação entre nós
paraesclarecimento de dúvidas e postagens no grupo.

 Procurem não atrasar ou acumular as atividades.


 Faça com capricho e organização.
 Use apenas o lápis pra responder as atividades.
 Coloque o seu nome, série e turma em todas as páginas de exercícios.
 Tenha bastante atenção às atividades.

 Data da postagem: 15 de setembro 2021


 Data de entrega: 2 2 de setembro de 2021
 Semana: 13 a 17 de setembro de 2021

PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ESSA SEMANA:

DANÇA – MACULELÊ

O Maculelê é uma dança folclórica originalmente praticada por negros e caboclos do Recôncavo Baiano, que
simula uma luta com bastões de madeira, ao som de atabaques e cânticos. No século 20, alguns praticantes
passaram a usar facões em lugar de bastões, em apresentações folclóricas.

Acredita-se que essa manifestação cultural exista, na Bahia, desde o século 18, onde chegou possivelmente
através de escravos africanos ou através dos portugueses, que praticavam a antiga dança dos paulitos ou, ainda,
uma mistura de ambos. Incorporou elementos indígenas, africanos e europeus.

Hoje, o Maculelê é muito praticado por grupos baianos de Capoeira, mas diferente desta, que se transformou
em arte marcial pelos grandes mestre baianos, o Maculelê continuou como folclore.

Origem do Nome
A historiadora baiana Zilda Paim (1919-2013), grande divulgadora e pesquisadora do Maculelê, referiu-se
(vídeo ao lado) a uma história que ouviu sobre os malês esperarem os "macuas a lelê", para lutar (na África), o
que teria dado origem ao nome maculelê. Lelês seriam os paus usados na luta (lelê também é uma iguaria da
gastronomia baiana feita de milho e leite de coco).

Essa versão para o nome maculelê é improvável. Os macuas e os malês se encontraram na Bahia, vindos da
África como escravos, estavam no Recôncavo Baiano no final do século 18. Mas dificilmente teriam se
encontrado na África, pois lá eles viviam em regiões muito distantes. Os malês são do Saara ocidental,
enquanto os macuas são do sudeste africano, especialmente Moçambique.

É possível que os malês tenham assimilado essa arte dos mouros (árabes do norte da África) e repassado aos
baianos. Entretanto, os povos bantos, da África Meridional, também tiveram contato com comerciantes árabes,
na Idade Média.

Existem versões em que o nome maculelê é associado ao nome de africanos. De fato, existe um povo que vive
na fronteira da África do Sul com Moçambique chamado makulele ou makuleke. Nessa região, por volta do
século 13, emergiu um próspero centro comercial envolvendo transações com muçulmanos, que comerciavam
no Oceano Índico.

Atividades

1- Segundo o texto, qual seria a origem do Maculelê?

2- Quem provavelmente trouxe o Maculelê para Bahia?

3- Fale sobre a origem do nome Maculelê.

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