O documento discute a crise hídrica no Brasil, destacando a negligência governamental na produção de água e o acesso desigual ao saneamento básico como causas. A falta de planejamento levou à grave crise de abastecimento em São Paulo em 2014. Embora uma lei determine a expansão do saneamento, metade da população ainda não tem acesso adequado. Cabe ao governo criar projetos para regiões carentes e evitar que a crise se espalhe.
O documento discute a crise hídrica no Brasil, destacando a negligência governamental na produção de água e o acesso desigual ao saneamento básico como causas. A falta de planejamento levou à grave crise de abastecimento em São Paulo em 2014. Embora uma lei determine a expansão do saneamento, metade da população ainda não tem acesso adequado. Cabe ao governo criar projetos para regiões carentes e evitar que a crise se espalhe.
O documento discute a crise hídrica no Brasil, destacando a negligência governamental na produção de água e o acesso desigual ao saneamento básico como causas. A falta de planejamento levou à grave crise de abastecimento em São Paulo em 2014. Embora uma lei determine a expansão do saneamento, metade da população ainda não tem acesso adequado. Cabe ao governo criar projetos para regiões carentes e evitar que a crise se espalhe.
Na obra literária ‘’Vidas secas’’, de Graciliano Ramos, é perceptível o contínuo
anseio pela sobrevivência humana para obter um direito universal inquestionável: a água. Paralelo a isso, a escassez de chuva, por exemplo, gera um desequilíbrio, que por sua vez afeta os setores produtivos e sociais. Desse modo, sabe-se que a negligência governamental voltada para a produção de água e a desigualdade ao acesso do saneamento básico são motivações para que uma crise hídrica aconteça no país.
Sob essa perspectiva, é importante ressaltar a negligência governamental
voltada para a produção de água. Tendo em vista, em 2014, São Paulo sofreu a pior crise de água, devido à fatores ligados à infraestrutura e a falta de planejamento. Diante disso, com a seca e a ausência de água suficiente nos reservatórios, os efeitos negativos começam a aparecer, como o aumento na conta de luz e problemas na realização de processos na agricultura. Logo, é evidente que se houvesse uma melhor organização do governo, essa situação poderia ser evitada.
Ademais, ainda existe uma disparidade do acesso ao saneamento básico no
Brasil, o que pode acarretar uma crise hídrica. De acordo com a lei nº 11.445 de 2007, estabelecer a necessidade de implementação e expansão de um plano municipal para abastecimento de água e tratamento de esgotos é fundamental. Entretanto, essa lei não é cumprida, já que metade da população brasileira, ou seja, a parte marginalizada, não possuem tratamento de esgoto de qualidade. Dessa maneira, é contraditório que, mesmo sendo uma nação pós-moderna, a desigualdade ainda é a realidade brasileira.
Portanto, cabe ao Ministério do Meio Ambiente, criar projetos em regiões
desfavorecidas e de difícil acesso – como as periferias, já que além de carentes não possuem um saneamento básico favorável -, por meio de fiscalização e do auxílio de verba governamental, a fim de evitar uma crise hídrica em todo território brasileiro. Assim, todos obterão seu direito universal: a água.