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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

ANTONIA P. P. OLIVEIRA
DIANA DE OLIVEIRA CARDOSO

PANORAMA DE SANEAMENTO BÁSICO ENTRE BRASIL E SUÍÇA

CAMPINAS– SP
2023
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2 OS DESAFIOS DO SETOR DE SANEAMENTO NO BRASIL

Num contexto do Brasil sofrendo várias incidências de casos de febre amarela


e outras enfermidades, espalhadas por muitas regiões do país, houve a reinvindicação
por parte dos setores da elite política para que fosse realizada intervenção federal nos
assuntos relacionados á saúde pública do país, com maior veemência em estados
com carência nas questões técnicas e financeiras (COSTA; SOUSA, 2016).
A partir do então mencionado contexto histórico é que se começou a
transformação de censo individual para coletivo, em aspectos de saúde e saneamento
populacional no país, fator que impulsionou a fundação de uma autoridade pública
que ficasse responsável por esse setor, que atualmente é de extrema importância
para o desenvolvimento das nações (COSTA; SOUSA, 2016).
O Departamento Nacional de Saúde Pública foi criado pelo então presidente da
república em 1919, devido a ocorrência de graves epidemias que permeavam o país.
Tal órgão se mostrou um divisor de águas para o crescimento da autoridade sanitária
federal e constituição. O órgão inovou ao propor aos estados, que visavam o
financiamento de ações federais de saneamento, uma alternativa de firmar convênios
voluntários, além de permitir aos que estavam focados em resolver seus problemas
sanitários recebessem benefícios e recursos variados, os quais seriam proporcional a
mudança dos encargos destes setores para o poder central (COSTA; SOUSA, 2016).
De acordo com Costa e Sousa (2016) em meados de 1924 um total de 17
estados haviam aderido aos acordos, facilitando a ampliação de encargos federais e
auxílios estaduais para lutar contra as dificuldades na saúde pública que atingiam a
população.
A importância de investimentos e melhorias no setor do saneamento se torna
ainda mais importante partindo do pressuposto que a água é um elemento
extremamente solicitado para diversas atividades humanas, e é um dos principais
meios para a transmissão de doenças. Seu consumo está cada dia maior, o que é um
problema, olhando pela perspectiva que a existência de água potável não sofreu
aumento para suprir o constante crescimento de sua solicitação (LEONETI;
OLIVEIRA; PRADO, 2011).
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No cenário atual de saneamento básico no país existem diversas situações a


serem vencidas, tanto pela resolução das tais quanto por tamanha grandeza do
assunto. A necessidade de flexibilizar normas para novas imissões, redução no déficit
de ofertas, progressão dos projetos, integração das políticas com as de saneamentos,
execução de estrutura regulamentadora, resolução de conflitos de titularidade
(CALMON, 2001).
Flexibilizar normas se faz necessário na viabilização de novos investimentos,
sendo imprescindível que as regras de contingenciamento sejam revistas, a fim de
receber prioridade nas cotas orçamentadas ao setor e que não sofram segmentações
(CALMON, 2001)
De acordo com Calmon (2001) o ano de 1999 apresentou redução significativa
nos investimentos do setor de saneamento, devido a política de conter as dívidas
públicas e promoção de ajuste fiscal. Devido as resoluções nº 78/98 do Senado
Federal e 2653/99, do Conselho Monetário Nacional, houve um impacto negativo na
capacidade dos municípios e estados em conseguirem empréstimos.
Além dos limites em recursos orçamentais disponíveis que o governo
estabeleceu, também foram estabelecidas normas de finanças públicas pela
publicação da Lei de Responsabilidade Fiscal. Tais providências deixaram inviáveis a
existência de novos investimentos com o auxílio de recursos fiscais e inabilitou a
possibilidade de contratos financeiros com entidades financeiras internacionais, fator
que colabora com a diminuição de investimentos no setor.
Ao que diz respeito sobre o déficit de saneamento Calmon (2001) esclarece
que é necessário a redução ou até o mesmo o fim, através de uma oferta maior de
serviços de tratamento de água e esgoto, além da correta coleta e tratamento de lixo.
Dados obtidos em 1999 apresentam resultados que 34,1% de famílias com até meio
salário-mínimo per capita tinham acesso aos serviços de água, esgoto e coleta de lixo,
adequadamente. Um contraste evidente quando se compara a domicílios com uma
renda maior que cinco salários-mínimos per capita, que apresentaram 86,5%.
Melhorias nos programas de saneamentos são importantes para que haja uma
incidência maior de serviços de saúde pública prestados à população, além da
preservação ao meio ambiente, visando um bem-estar físico, mental e social. Porém
mesmo diante vários programas que têm como objetivo essa vertente de saúde, os
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resultados estão abaixo do esperado, seja por falta de investimento ou falta de um


planejamento eficiente. Outro fator que atrapalha a cobertura dos serviços são as
restrições legais que ocorrem, sendo submetidas a cortes e contingenciamento.
(CALMON, 2001)
Calmon (2001) aponta que integrar as demais políticas com a de saneamento
é um desafio a ser vencido, visando a melhoria na efetivação em suas ações,
enxergando que será de benefício mútuo. Sendo solicitado que haja um sistema de
integração possuinte de informações de saneamento, monitoramento e avaliação do
mesmo, além de uma efetiva metodologia, em escala local a nacional.
A efetivação de uma estrutura regulamentadora também é uma expectativa,
levando em consideração a persistência de deficiências econômicas, evidenciando as
participações de iniciativa privadas, acontecendo em ambiente regulatório que
apresenta fragilidade e falhas, assim, comprometendo a aplicabilidade e qualidade
dos serviços prestados ao setor (CALMON, 2001). A falta de um ambiente regulatório
adequado deixa o desempenho do setor a desejar, não sendo possível o
monitoramento da execução, incentivo e redução de desigualdade social.
Outro desafio na questão do saneamento básico no Brasil se diz respeito a
questão de titularidade das prestações de serviço, partindo do pressuposto que a
Constituição Federal delega a responsabilidade ao município, entretanto, as áreas de
interesse comum ficam à mercê de um responsável não estabelecido, de modo que
sua existência é concreta, mas não é de conhecimento geral o responsável que deve
realizar ações e iniciativas que contribuam para a melhora da atual situação de
saneamento no país (CALMON, 2001)
Junior e Saiani (2010) ressaltam que as ações em prol do saneamento
dependem de características próprias das políticas adotadas em cada momento da
história, se baseando no foco adotado como o principal. O privilégio que a Planasa
(Plano Nacional de Saneamento) dedicou ao abastecimento de água fez com que
houvesse uma disparidade nos índices de serviço de água em relação aos de coleta
e tratamento de lixo e esgoto.
Mesmo o Planasa trabalhando no implemento dos serviços de saneamento,
não foram alcançadas, significativamente, as regiões que mais necessitavam do ofício
(JUNIOR; SAIANI, 2010). Situação que se faz necessária uma maior atenção, tendo
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em vista que regiões onde há grande concentração de pessoas, a transmissão e


reprodução de patologias pode ser mais rápida.
O setor de saneamento possui uma longa jornada a ser travada em combate
as suas deficiências, para que haja um país com melhor qualidade de vida,
promovendo assim, um desenvolvimento geral aos parâmetros de uma nação
desenvolvida.
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3 COMPARATIVO ENTRE PAÍSES DESENVOLVIDOS E EM DESENVOLVIMENTO


NA ÁREA DE SANEAMENTO

A compreensão da conexão entre salubridade ambiental e saúde pública


remonta aos primórdios da história humana, embora somente na primeira metade do
século XX tenha sido criada uma área específica para investigar essa relação,
denominada Saúde Ambiental (RIBEIRO, 2004).
Através da saúde ambiental, busca-se examinar a evolução do entendimento e
das práticas que relacionam meio ambiente e saúde pública. O termo 'Saúde
Ambiental' foi introduzido em um encontro da Organização Mundial da Saúde (OMS)
e compreende 'todos os aspectos da saúde humana, incluindo qualidade de vida, que
é influenciada por fatores físicos, químicos, biológicos, sociais e psicológicos no
ambiente. Isso também abrange a teoria e prática de avaliar, concordar, controlar e
prevenir os elementos ambientais que têm potencial para melhorar a saúde das
gerações atuais e futuras' (OMS, 1993)1.
Posteriormente, em 1999, a OMS definiu Saúde Ambiental como 'o campo de
atuação da saúde pública que lida com as formas de vida, substâncias e condições
ao redor do ser humano que podem influenciar sua saúde e bem-estar' (BRASIL,
1999). A saúde pública engloba uma significativa e vasta diversidade de subáreas de
conhecimento e prática.
Rosen (1958) destacou a interconexão existente entre todas essas subáreas,
ressaltando que 'ao longo da história humana, os principais desafios de saúde
enfrentados pelas pessoas têm uma relação com a vida em comunidade, como o
controle de doenças transmissíveis, a melhoria e controle do ambiente físico
(saneamento), do fornecimento de água e alimentos de boa qualidade e em
quantidade adequada, do acesso a cuidados médicos e do suporte aos incapacitados
e necessitados.

1OMS - ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Definition of Environmental Health developed at WHO


consultation in Sofia, Bulgaria. 1993. Disponível em: http://health.gov/environment/Definition
sofEnvHealth/ehdef2.htm > Acesso em: set de 2023.

2013.
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Nas últimas cinco décadas, nos países desenvolvidos, houve uma ampla
melhoria nas condições de vida e uma redução das disparidades sociais devido a uma
melhor distribuição de renda entre a população, ao aumento nos níveis de
escolaridade e à distribuição de informações por meio dos veículos. Esse processo
comprovado na homogeneização das causas de doenças e mortes, com destaque
para as enfermidades associadas ao estilo de vida ocidental, como doenças
cardiovasculares, respiratórias, causas externas, neoplasias e diabetes, entre outras
(HUTT; BURKITT, 1986 ).
O setor de saneamento no Brasil é caracterizado por uma disparidade
significativa e uma grande lacuna no acesso, especialmente no que diz respeito à
coleta e ao tratamento de esgoto. De acordo com os dados do Sistema Nacional de
Informações em Saneamento (SNIS, 2007)2, em 2006, o índice médio de atendimento
urbano apresentou valores relativamente elevados no que se refere ao abastecimento
de água, com uma média nacional de 93,1%.
No entanto, no caso do esgoto sanitário, o acesso à coleta era bastante
limitado, apresentando uma média nacional de apenas 48,3%, e o tratamento do
esgoto coletado tinha uma média nacional ainda mais baixa, de apenas 32,2%. É
importante ressaltar que, quando se trata do atendimento à população de baixa renda,
esses índices são mais insatisfatórios.
Para alcançar a universalização do saneamento básico no Brasil até 2024, seria
preciso um investimento médio de R$ 11 bilhões por ano, a partir de 2007 até 2024,
de acordo com dados da Aesbe (2007)3.
O atraso no desenvolvimento do setor de saneamento no Brasil não foi causado
apenas pela escassez de recursos e pela falta de financiamento, conforme destacado
pelo BNDES (2008b)4. Além dos desafios relacionados à disponibilidade de recursos
financeiros, esse déficit também resulta da ausência de recursos financeiros uma
avaliação abrangente dos custos ambientais, econômicos e sociais associados à

2 SNIS (SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES EM SANEAMENTO). Disponível em:


http://www.snis.gov.br/. Acesso em: out de 2023
3 AESBE (ASSOCIAÇÃO DAS EMPRESAS DE SANEAMENTO BÁSICO ESTADUAIS). Financiamento

de investimentos em saneamento básico 2007. Disponível em: https://aesbe.org.br/novo/wp-


content/uploads/2007/09/Sanear_01.pdf. Acesso em : out de 2023
4 BNDES (BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO). A infraestrutura urbana. Disponível em:

<www.bndes.gov.br/conhecimento/livro_setorial/setorial12.pdf >. Acesso em: out de 2023


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implantação, operação e manutenção dos investimentos. Em outras palavras, a falta


de visão da sustentabilidade desses empreendimentos. De acordo com Klevas,
Streimikiene e Kleviene (2009), a cultura de desenvolvimento econômico ainda reluta
em incorporar o conceito de desenvolvimento sustentável no processo de tomada de
decisão.
O déficit de acesso ao saneamento foi principalmente resultado da
“fragmentação das responsabilidades e dos recursos federais, indefinições
regulatórias e irregularidades contratuais”, conforme apontado por Saiani (2007, p.
262). Esses problemas dificultam a qualidade dos investimentos e a entrada do setor
privado no ramo de acordo com Toneto Junior (2004, p. 178), é possível observar que,
apesar de possuir praticamente todas as características dos demais setores de
infraestrutura, o setor de saneamento básico é o que apresenta menor participação
do setor privado.
Segundo o Social Progress Index (2015) a Suíça atinge, no setor de Água e
Saneamento a pontuação máxima (99,93 pontos).5 Tal como o Brasil, a Suíça é uma
nação federal, no entanto, o tipo de federalismo presente no país justifica a
predominância de decisões políticas, inclusive no setor hídrico, sendo
fundamentalmente tomadas em nível local. Isso difere de outras federações, como o
Brasil, onde o governo federal detém a maior parte das competências legais e fiscais
do país (EMPINOTTI; GONTIJO; OLIVEIRA, 2018).
O federalismo suíço é altamente descentralizado, demonstrando uma
tendência gradual e relativamente constante em direção à centralização ao longo do
tempo. É um modelo admirado por outras federações devido à sua estabilidade
política, sendo considerado ainda a federação mais descentralizada do mundo
(VATTER, 2018). Isso se deve à formação da Suíça a partir da união de governos
independentes, inicialmente com o objetivo de compartilhar um exército comum.
Desde o início, a Suíça consistiu em cantões (equivalentes a estados no Brasil) com
ampla autonomia para tomar decisões políticas (VATTER, 2018).

5Social Progresso Index. A Suíça é um dos países mais desenvolvidos no mundo no setor social.
Disponível em: https://www.s-ge.com/pt/article/atualidades/suica-e-um-dos-paises-mais-
desenvolvidos-no-mundo-no-setor-social. Acesso em: out de 2023.
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Os princípios legais referentes à gestão de águas a nível federal são


estabelecidos por três leis setoriais (MAUCH; REYNARD, 2014): a lei federal de
proteção das águas n° 814.20/1991, que trata de qualidade e quantidade das águas;
a lei federal de ordenamento dos corpos d’água n°721.100/1991, voltada à proteção
de pessoas e propriedades contra inundações e erosões; e a lei federal de pesca
n°923.0/1991, que aborda a proteção e exploração de peixes e lagostins. Além destas,
os cantões têm leis específicas bastante distintas entre si, já que são responsáveis
pela gestão das águas na Suíça (MAUCH; REYNARD, 2014).
Assim, não há uma política nacional unificada para a gestão de águas no país.
Mesmo com debates sobre a criação de uma lei federal de águas desde os anos 1980,
não há interesse nem do governo federal, nem dos governantes cantonais e locais em
sua implementação (SCHMID et al., 2015). Além das leis federais mencionadas, o
governo federal emite relatórios oficiais (ASCHWANDEN; PFAUNDLER;
VOLLENWEIDER, 2008; OFEV, 2012, 2013; ZYSSET et al., 2007) para persuadir os
cantões a adotarem uma gestão integrada dos recursos hídricos, considerando a
necessidade de coordenação entre os diversos setores que utilizam a água, levando
em conta os interesses locais.
A questão da propriedade da água na Suíça é bastante complexa, podendo ser
de natureza pública, privada ou adquirida. Conforme observado por Reynard et al.
(2014), a titularidade das águas na Suíça é governada pelo Código Civil de 1912, além
de várias leis federais e cantonais. As fontes e águas subterrâneas são consideradas
propriedade privada (art. 704 CC) e as águas públicas englobam tanto as águas
superficiais quanto as geleiras.
A comissão de Glatt foi estabelecida para preservar e recuperar a qualidade
das águas na bacia do rio Glatt. Essa comissão, composta por representantes de
municípios, cantões e setor industrial, realiza reuniões regularmente, ocorrendo de
uma a duas vezes por ano (OFEV, 2012).
Cada uso da água possui limites territoriais diferenciados, por exemplo, devido
ao pequeno tamanho das comunas, é comum que elas compartilhem uma mesma
estação de tratamento de esgoto (podendo envolver comunas de bacias diferentes)
para ganhar maior eficiência, economia e qualidade técnica. O mesmo pode acontecer
com as estações de tratamento de água, sendo igualmente comum a transferência de
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água para abastecimento de bacias diferentes, ou seja, para cada uso é comum que
o perímetro de interesse varie e ultrapasse os limites de uma bacia hidrográfica,
dificultado a escolha do recorte territorial ideal para planejamento e gestão das águas
(MIRANDA,2017).
Devido à inexistência de um modelo unificado de gestão de recursos hídricos
em todo o país, os instrumentos de gestão variam conforme os cantões e
comunidades. Na maioria das situações, não há uma obrigatoriedade a nível estadual
para o desenvolvimento de um plano integrado que leve em consideração os diversos
usos da água por bacia hidrográfica. Além disso, não há um padrão de financiamento,
como um fundo, e nem um banco de dados abrangente que contemple todos os usos
da água.
Por determinação a nível federal, conforme estipulado na lei de proteção das
águas, os estados devem garantir a existência de um planejamento a nível comunal
e, quando necessário, a nível regional, para a gestão das águas pluviais e residuais.
Esse instrumento de planejamento deve abranger diversos aspectos relacionados ao
escoamento das águas, incluindo sua concepção, operação, manutenção e o
financiamento previsto.
Ao contrário do Brasil, não há um sistema de cobrança pelo uso da água
(MIRANDA, 2013). A forma de financiamento varia conforme o setor, podendo ser
exclusivamente comunal, ou contar com subsídios do governo federal. Anteriormente,
o tratamento de esgoto era financiado pelo governo federal e pelos estados
soberanos, mas desde 1999, tornou-se responsabilidade exclusiva das comunidades.
No entanto, essa dinâmica tem evoluído, pois a partir de 2016, o governo federal
começou a subsidiar a implementação de novas estações de tratamento de esgoto
que lidam com micro poluentes. Em outros setores, como a reabilitação de fontes de
água, os custos são compartilhados entre o governo federal e os cantões, com uma
contribuição de 5% proveniente das comunidades (MIRANDA, 2017).
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