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Tema: A universalização do saneamento básico no Brasil

Nome: Ana Júlia Mafort


Tempo: 1h e 56min
Data: 26/04/2023

Durante a colonização do Brasil, o saneamento básico era muito precário devido à falta
de um sistema de esgoto, o que impedia um transporte adequado para os resíduos, logo, esses
eram enterrados ou despejados no mar sem o menor tratamento. Dessa forma, as cidades
mais populosas como Rio de Janeiro, Salvador e Recife eram as mais sujas e poluídas e nas
quais proliferavam-se mais bichos e doenças. Assim, por causa dos diversos problemas que
essa falta de higiene causava, em 1940 iniciou a comercialização dos serviços de limpeza no
país, o que minimizou grande parte dos transtornos. Contudo, impediu um acesso democrático
desse bem a todos os cidadãos.
Em primeira análise, é importante ressaltar que o direito a um sistema de saneamento
básico só foi conquistado em 2016, quando a Comissão de Constituição e Justiça inseriu esse
bem como um direito social na Constituição de 1988. Desse modo, a partir desse ano, o Estado
deveria garantir água tratada e um sistema de esgoto para toda a população. Todavia, isso não
é uma realidade no Brasil – o qual apresenta diversos lugares onde esses recursos não
chegam e que a população precisa conviver com água poluída e com os dejetos sendo
lançados à céu aberto. Isso tudo devido a uma negligência governamental que não cumpre
com o seu papel e que impede que a população mais pobre viva dignamente.
Consequentemente, é necessário citar que os prejuízos da escassez de um sistema de
saneamento básico, como o descarte inadequado de dejetos e o uso de água poluída, são
enormes. Isso porque uma falta de tratamento de resíduos gera uma grande proliferação de
animais transmissores de doenças. Sendo assim, o local onde for armazenado esse sedimento,
será infestado de enfermidades, como leptospirose, giardíase, amebíase, entre outras. Além
disso, ingerir água impropria para o consumo pode ocasionar hepatite A, infecções intestinais e
cólera. Então, pode-se analisar como é perigoso viver sob essas péssimas condições de
higiene, por isso, cabe às autoridades legais providenciarem melhores cenários para esses
cidadãos.
Portanto, diante da falta de universalização do saneamento básico no Brasil, cabe ao
Governo Federal - autoridade de uma unidade política, o qual é chefiado por Luiz Inácio Lula da
Silva – tornar mais democrático o acesso ao saneamento. Isso pode ser feito por meio da
retomada do investimento em obras públicas, mais especificamente com a elaboração de um
plano de expansão das redes de água e esgoto com enfoque nas áreas mais necessitadas.
Dessa maneira, a poluição e a proliferação de animais e de doenças seriam minimizadas. Por
conseguinte, a nação seguiria mais fielmente com o que é afirmado na Constituição de 1988.

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