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A Arte de Viver: resumo da Prof. Lúcia Helena Galvão Maya – www.acropole.org.

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Descrição do assunto: Página do livro e resumo do que é tratado: Visão geral resumida do assunto:
P.9:
PRÓLOGO: Prólogo: O Manual do Epíteto Filósofo ou Enchiridion é
Descrição do filósofo e características Obra para pessoas comuns, que visam
principais de seu pensamento (autor: aplicabilidade, e não exibicionismo.
mostrado como um patrimônio do Ocidente pela
Sharon Lebell) P.11: sua simplicidade e praticidade ao demonstrar
Equivalência entre virtude e felicidade. um modelo de vida factível para qualquer ser
Epíteto é lógico brilhante. Seus discursos lembram o humano, capaz de lhe garantir serenidade e
Dhammaphadha ou o Tao Te King (equivalente no felicidade.
Ocidente).
Simples, direto, sem mistificações, sentimentalismo
ou metáforas.
Alia lógica rigorosa a leveza mental.
Ênfase no progresso moral, e não na perfeição
moral.
Buscar harmonia com a Natureza.
Agir bem não pelos outros, mas para ter serenidade
interior.
Acessível a todos, e não só a monges ou ascetas.
Concepção cotidiana de virtude, sem atos
excepcionais.
3 temas: domínio dos desejos, desempenho de suas
obrigações e pensar com clareza sobre si próprio e
suas relações com os demais.
Pensamento lembra “prece da serenidade”
(concedei-me serenidade para aceitar as coisas que
não posso mudar, coragem para mudar as que posso
e discernimento para distingui-las).
Meta: felicidade humana e não “êxito” segundo
padrões.

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Definições da Filosofia P21. Filosofia como ferramenta que utiliza a lógica


Filosofia responde aos apelos da alma. Permite para dar nome certo às coisas e esclarecer
entender o sentido da dor e do medo, encontrar a
libertação. Não sucumbir à insensibilidade e ao
premissas falsas que norteiam nossa razão.
tédio. A Filosofia faz a exposição das premissas
falsas de nossas vidas, que são as causas do mal;
exige coragem.

P23:
Filosofia não é ritual nem intelectualismo. Ilumina a
alma e permite erradicar males, despertando vida
ativa e alegre. Usar lógica e dar nome certo às
coisas, o que ajuda bastante.
Necessidade de um sentido de vida P16: “Primeiro, diga a si mesmo o que você deveria Ver com clareza onde queremos chegar e
ser; depois, faça o que tem de fazer”. (relação entre procurar modelo que nos inspire.
sentido de vida e ética).

P85:
Procurar desempenhar bem o papel que nos foi
atribuído pela vida.

P105:
Descobrir nosso papel e ser fiel a ele, independente
dos demais serem fiéis aos seus (liberdade).
Dependemos não dos outros, mas apenas dos nossos
princípios pessoais elevados.
P113:
Defina claramente a pessoa que você quer ser;
anote-o no seu diário.
Necessidade de um modelo, uma P123:
imagem. Imite um modelo valioso. Sementes de grandeza em
nós necessitam de uma imagem para se focalizarem
e germinarem.
P33:
Os virtuosos são invencíveis; são cidadãos do
Universo, conscientes, compassivos e serenos.

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Definição de felicidade e o que a P24: Felicidade como ato de buscar aperfeiçoamento


proporciona. Felicidade é um verbo. É o desempenho contínuo, pessoal. Busca basta-se a si mesma para trazer
dinâmico e permanente de atos de valor. Nossa vida
é construída a cada momento, e tem utilidade para
felicidade.
nós e para as pessoas que tocamos.
Somos filósofos apenas para distinguir correto do
incorreto.
P98:
O mal é subproduto da negligência, preguiça,
distração em relação às metas da nossa vida.
Felicidade nasce do empenho em nosso
aprimoramento pessoal.
P54:
O que realmente nos faz felizes são as atitudes
virtuosas e não os meios, tais como riqueza e status.
P52:
Seja sempre grato à vida e será feliz.

P35:
Tentar o êxito não é mau; fazer felicidade depender
do sucesso nessas tentativas é mau. (Ex. do ditado
Sioux:”A vitória ou a derrota não pertencem a nós,
e sim aos Deuses; a nós, pertence a luta. Portanto,
não brindemos à vitória ou à derrota: brindemos à
luta”).
Independência das circunstâncias P31: Busca da serenidade interior independente do
Desconfie das convenções sociais; o novo não é meio externo.
necessariamente bom. Apóie apenas aquilo que tem
sentido de justiça, humanidade, bondade etc.
P42:
Agir com boa intenção, não depender das opiniões
dos outros.
P51:
Fazer o nosso melhor, independente do meio.

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P131:
Especialmente as mulheres acham que servem só
para dar prazer aos homens (aparência); talentos
interiores se atrofiam. O mundo pode até nos
recompensar por motivos tolos ou superficiais, mas
o importante é o que realmente somos e como
estamos evoluindo.
P61:
Vida interior depende de nós; coisas externas não.
Tentar controlá-las gera frustração, ansiedade e
tendência à crítica.
P78:
Devemos treinar nas pequenas contrariedades a
prática da serenidade interior (preparar-se para
provas maiores).
P122:
Porte-se com dignidade sempre; não tenha
comportamento ditado pelo que acontece a sua
volta.
P79:
Vida superior é serena; deixe de se impacientar com
cada coisa que lhe acontece; não alimente
expectativas cuja frustração lhe abale.
P83:
A vida é como um banquete: devemos esperar a
nossa vez e contentarmo-nos com o que nos foi
servido.
Busca da liberdade P81: Liberdade como aceitação das leis da natureza;
Adaptar seus desejos à realidade é a única forma de fluir com elas e libertar-se da tirania das
ser livre.
circunstâncias.

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P87:
Liberdade: único objetivo de valor na vida; é
encontrada abandonando coisas que estão fora do
nosso controle. Nossa felicidade depende só de
nossa vontade, nossas idéias sobre os
acontecimentos e o uso que fazemos dessas idéias.
Praticar com zelo a indiferença às condições
externas. Livre seu coração da ambição e do medo e
não ambicione ser outra coisa senão o melhor de si
mesmo.
P76:
Descobrir recursos internos para fazer frente aos
incidentes da vida. As provações revelam-nos as
nossas forças. Com o tempo, desaparece opressão
exercida pelos fatos.
Não se ofender pelo que nos fazem os P140: Ofensa traz ônus a quem a pratica apenas;
demais. Vigilância em nossos objetivos. Somos fonte de podermos não nos deixar ofender.
todo o bem e todo o mal para nós. Não se alterar por
elogio ou calúnia. Harmonizar seus desejos com a
vida e velar para que sua vontade não se debilite.
P133:
Pessoas que nos ofendem por nos interpretarem
erradamente: elas é que são lesadas, e não nós; não
se ofender. Proposição verdadeira não deixa de sê-lo
ao ser mal interpretada; perde quem não a entende.
P69:
Não são as coisas que nos afetam, mas a visão que
temos delas. Podemos escolher nossa maneira de
reagir às coisas.
P121:
Não defenda sua reputação ou caráter, não dê
explicações; qualidade de suas ações falará a seu
favor. Se alguém o criticou, sorria e diga: “Essa
pessoa não conhece todos os meus defeitos, senão
não teria mencionado apenas estes.”
P89:
Ninguém pode nos ferir; podemos escolher encarar
algo como insulto ou não.

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P92:
Busca da sabedoria atrai críticas; não se deixar
abalar, ser humilde e persistente.
Não julgar, não criticar. P109: Aprender com a vida e não a julgar.
Não julgar acontecimentos; aprender com eles. Os
acontecimentos são impessoais e neutros. Aprender
dos fatos exige coragem, pois à nossa volta não se os
vê assim, mas com visão simplista e polarizada.
Planejar o futuro sem expectativas, procurando
formar bons hábitos apenas.
Tentar sempre, primeiro, achar soluções mediante a
razão. Ao esgotar esse recurso, pode-se apelar ao
divino: meditação ou preces.
Não há bom ou mau acontecimento: há boa pessoa,
que sempre se indaga: qual a coisa certa a fazer
agora?
P137:
Dar nome certo às coisas. Constatar e não julgar. Ex:
fulano banha-se depressa, e não fulano lava-se mal
(dedução do que não vemos, julgamento). Senão,
arriscamo-nos a construir conceitos em bases falsas.
Virtude da fidelidade como confiança P107: Confiar no Universo como Cosmos (ordem) com
absoluta nas leis do Universo. Fidelidade é atitude correta diante do Supremo; crer leis e justiça: fonte de serenidade.
na vida como um todo ordenado segundo leis. Não
querer controlar o que não depende de nós. A
fidelidade é o antídoto da amargura e da
perplexidade. Dá-nos a convicção de que estamos
prontos para qualquer coisa que a ordem divina
pretenda de nós.
P68:
Não fazer suas próprias regras. Mesmo nas pequenas
coisas, agir segundo leis da natureza.
P19:
Vida virtuosa proporciona coerência interior e
harmonia exterior, alívio e paz. Confusão é fruto da
ambigüidade. Confiança vem da adaptação ao
Código. A escolha interior prévia (opção moral) é
mais importante que as escolhas exteriores.

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Escolha de corretas amizades e saber P84: Qualificar relacionamentos humanos; qualificar


conviver Não se deixar contagiar por depressão alheia. Não amizades.
são os fatos que provocam o sofrimento dessa
pessoa, mas a reação dela a eles.
P38:
Admitir que somos influenciáveis e ter cuidado com
companhias e conversas
P120:
Evite o sexo casual. Sexo não é brincadeira e traz
conseqüências emocionais e práticas. Ignorá-lo é
degradar-se e depreciar significado dos
relacionamentos humanos.
P39:
Tentar entender razões do outro e perdoar. Perdoar
aos outros e a si mesmo dá serenidade. Todo avanço
é gradual.
P116:
Evitar diversões inferiores, que apenas exploram e
servem de instrumento às fraquezas das pessoas.
P117:
Evite companhias que sejam influências negativas;
selecione amizades que cultiva no seu convívio: só
aquelas que elevam e despertam o seu melhor. Cuide
de seus pensamentos, palavras e ações para que
despertem o melhor nas pessoas à sua volta.
Controle de conversas, do que falamos. P80: Conter o ímpeto de falar inutilidades.
Não devemos nos interessar pelo que não é da nossa
conta; é até bom ser considerado tolo ou ingênuo
naquilo que não nos compete. Não queira ser visto
como sábio pelos demais.
P138:
Não falar de sua dignidade pessoal; demonstrá-la.
P124:
Evite conversa agressiva, fútil ou exibicionista; seja
discreto ao conversar.

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P114:
Fale apenas com boa finalidade; não despeje fluxo
mental sobre os demais: frivolidades, intimidades
expostas, críticas, vulgaridades. Você se torna aquilo
a que dá atenção. Qualificar conversas ou manter-se
calado.
Importância de se praticar os princípios P36: Importância de decidir-se a começar a praticar
e ensinamentos. Os livros são para a alma o que os pesos de ginástica ensinamentos neste momento.
são para o corpo; porém, ninguém progride apenas
por ler, sem vivenciar.
P40:
Criar trama perfeita pensamento/palavra/ação por
onde o esforço flui. Dizer e fazer, começar e
terminar.
P141:
Há diferença entre dizer coisas valiosas e fazê-las.
Não valorizar demais a erudição.
P143:
Ponha seus princípios em prática agora. Determine
seus princípios e submeta-se a eles como leis. Chega
de desculpas e adiamento. Deste momento em
diante, jure que vai parar de decepcionar-se consigo
mesmo. Decida ser uma pessoa extraordinária e faça
o que for preciso para sê-lo agora.
Importância de uma boa formação de P44: Renúncias e escolhas que “lapidam” nosso
caráter A bondade é a prática e a própria recompensa. caráter.
Basta-nos para sermos felizes.
Devemos afinar nosso caráter
(pensamento/palavra/ação) como se fosse as cordas
de um instrumento.
A bondade é o sutil reajuste do nosso caráter durante
a vida inteira.
P125:
Renunciar a prazeres momentâneos, emoções
baratas e buscar satisfação verdadeira e duradoura
aperfeiçoa nosso caráter.

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P95:
Ter caráter é mais importante do que ter reputação
ou prestígio.
P102:
Há que estar disposto a pagar o preço para saber
viver, que é uma arte. Sacrifício de apetites, anseios,
raiva, frustração, depressão, impulsos, más amizades
etc.
Preocupar-se apenas com o que depende P62: Não se revoltar contra circunstâncias que não
de nós. Dar atenção ao que lhe compete. podemos mudar; atuar em nós e na nossa
capacidade de reagir a qualquer circunstância.
P64:
Aceitar perda das coisas e pessoas, o que não
depende de nós, deixa-nos mais serenos.
P71:
O que é realmente nosso? O uso de nossas idéias,
recursos e oportunidades. Tire o maior proveito
possível do que você tem, do que é seu de verdade:
idéias, conhecimentos, ferramentas.
P75:
Nada pode deter nossa vontade, pois ela está sempre
e somente sob nosso controle.
Desapego a bens materiais. P43: Aceitar a perda de coisas materiais como forma
Sentir compaixão pela falta de discernimento e de de não sofrer.
serenidade dos malfeitores. Ódio e revolta contra os
malfeitores vem do apego excessivo ao que eles
tiram de nós.
P47:
Parar às vezes e avaliar o que de fato é importante.
P77:
Não perdemos nada; as coisas voltam para o lugar
de onde vieram, quer sejam objetos ou pessoas.
Devemos cuidar do que temos agora, enquanto a
vida nos permite tê-lo.

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P130:
Praticar moderação: ter bens adequados às
necessidades, como sapato adequa-se ao pé. Não
ficar escravo de caprichos.
Cultivar a razão como condutora da P129: Manter-se no domínio da razão para conter
nossa ação. Preserve sempre a sua razão e ela preservará você. impulsos e agir de maneira acertada.
P132:
Cuide mais da mente que do corpo. Desenvolver
razão para compreensão das leis da natureza.
P135:
Aprender a pensar com clareza; treinar lógica para
reconhecer raciocínio inconsistente e enganoso.
Razão dirige a vida; portanto, ter clareza e coerência
no pensamento.
P48:
Razão não é absoluta, mas muito útil para nos
proteger nas oscilações. Pensar com clareza e rigor,
precisão de definições e ausência de ambigüidades.
Não cultivar sentimentos de culpa. P70: Culpa só atrapalha superação e crescimento.
Não culpar aos outros nem a si mesmo por nada.
Extinguir idéia da culpa, que é uma “explicação
fácil”. A extinção da culpa indica o início do
progresso moral.
P40:
Consciência de que fiz o melhor que pude: leveza;
não me torturo ou justifico; vou em frente.
Ver as coisas pelo lado positivo. P134: Evitar “foco mórbido”, que sempre realça lado
Tudo tem dois lados: um é sempre mais suportável sombrio das coisas.
para nós que outro. Ex: Meu irmão me ofendeu; não
olhar para o “me ofendeu” e lembrar-se do “meu
irmão” (lado afetivo).
P86:
Decida ver-se como uma pessoa de sorte, e verá que
tudo possui um lado bom.

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Controle da vaidade. P25: Cuidar para que vaidade não impeça processo
Renúncia à vaidade: saber que não se sabe. de conhecimento.
Contemplar o mundo com frescor, sem esquemas
prévios. Todos sabemos muito pouco; arrogância é
máscara da covardia.
Calar-se, silenciar e observar o que de fato está
acontecendo.
P139:
Viver com simplicidade é mérito, mas com discrição
e não para impressionar os outros.
Cumprir bem nossas obrigações P73: Fazer o que a Natureza espera de nós.
Evite distrações; concentre-se em suas obrigações.
P28:
Vida excepcional é aquela que dá resposta ao que
cabe a nós da melhor maneira possível.
Estratégia contra hábitos negativos P55: Ganhar tempo.
Combater hábitos negativos: espaçá-los, “ganhar”
cada dia sem eles.
Dedicar-se ao momento presente P56: Estar de corpo e alma no momento presente.
Zelar agora por este momento, esta pessoa, este
desafio, esta tarefa.
Perseverança no próprio P29:
aperfeiçoamento. Começo de uma trilha é difícil; torna-se mais fácil
quando se insiste.
Encarar dor humana P90: Visão da dor humana evita alienação por
Procurar olhar de frente para a morte e calamidades desejos fúteis.
com freqüência; isso nos livra de alimentar
ambições e inveja.
Coragem P126:
Se estiver certo de que está agindo bem, tome
posições; não seja covardemente evasivo.
Prudência na decisão, entusiasmo e P101:
entrega na execução. Examinar detalhadamente novos empreendimentos;
uma vez achados válidos, entregar-se a eles de
coração.

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