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COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA ESPACIAL
CENTRO DE LANÇAMENTO DE ALCÂNTARA
MANUAL DE
SEGURANÇA
OPERACIONAL DO CLA
MAN-SGO-001/2017
EDIÇÃO 03
REFERÊNCIA EDIÇÃO: Nº FOLHA
MANUAL DE SEGURANÇA MAN-SGO-001 3
CRIAÇÃO MODIFICAÇÃO
OPERACIONAL DO CLA 2/42
28/11/2008 03/07/2017
Sumário
1. OBJETIVO...................................................................................................................................4
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ..........................................................................................5
3. DEFINIÇÕES SIGLAS ............................................................................................................6
3.1. Definições..............................................................................................................................6
3.2. Siglas ................................................................................................................................... 11
4. ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS DE SEGURANÇA DO CENTRO ....................................13
4.1. Introdução............................................................................................................................13
4.2. Clientes do Centro ...............................................................................................................13
4.3. Objetivos Gerais de Segurança do Centro...........................................................................13
4.4. Organização de Segurança ..................................................................................................14
4.4.1. O Coordenador de Segurança do Centro......................................................................14
4.4.2. Coordenador de Segurança de Superfície ....................................................................15
4.4.3. Coordenador de Segurança de Voo ..............................................................................17
4.5. Compete ao Cliente do Centro de Lançamento...................................................................18
5. POLÍTICA DE SEGURANÇA DO CENTRO ..........................................................................19
5.1. Considerações sobre Segurança do Público ........................................................................20
6. OPERAÇÕES DE PRÉ-LANÇAMENTO E DE LANÇAMENTO..........................................21
6.1. Sistemas Críticos de Segurança do Centro..........................................................................21
6.2. Controle de Voo de Veículos Errantes .................................................................................23
6.3. Segurança da Área de Lançamento .....................................................................................23
6.4. Procedimento de Segurança em Relação às Comunidades Locais......................................24
7. AUTORIZAÇÕES DE SEGURANÇA E DOCUMENTAÇÃO RELACIONADA .................25
7.1. Requisitos de Documentação ..............................................................................................25
7.1.1. Dossiê de Voo e Planos de Apoio Previstos .................................................................25
7.1.2. Conjunto de Segurança do Sistema de Pré-lançamento do Veículo.............................25
7.1.3. Relatório do Sistema de Segurança de Voo do Centro de Lançamento. ......................26
7.1.4. Planos de Segurança.....................................................................................................26
7.1.5. Desvios e Concessões ..................................................................................................26
8. PRINCÍPIOS DE SEGURANÇA DE VOO ..............................................................................27
8.1. Introdução............................................................................................................................27
8.2. Procedimentos para os Clientes do Centro..........................................................................27
8.3. Apoio à Segurança de Voo ..................................................................................................27
8.3.1. Circuito Fechado de TV - CFTV .................................................................................28
8.3.2. Sistema de Telecomando..............................................................................................28
8.3.3. Apoio de Comunicações ..............................................................................................28
8.3.4. Sistema de Inibição do Painel de Lançamento.............................................................28
8.3.5. Base de Tempo .............................................................................................................29
8.3.6. Visualização Gráfica de Localização e Telemetria ......................................................29
8.3.7. Visualização de Dados Meteorológicos .......................................................................29
8.3.8. Apoio à Análise de Dados de Voo................................................................................29
8.4. Filosofia e Critérios .............................................................................................................29
8.5. Classificação dos Veículos ..................................................................................................31
8.5.1. Veículos de Segurança Intrínseca.................................................................................31
1. OBJETIVO
Existe o compromisso em apoiar os clientes, para que esses possam ter seus objetivos
alcançados, respeitando as diretrizes de segurança.
Porém, a simples distribuição das regras de segurança não será suficiente para
despertar o interesse coletivo. Para isto, será necessário um intenso trabalho de convencimento,
incluindo a discussão do problema e o acatamento de sugestões.
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
3. DEFINIÇÕES SIGLAS
3.1. Definições
Acidente imprevisto que causa dano.
A50 Aerozine 50, uma mistura composta por 50% de hidrazina e 50% de
dimetil hidrazina assimétrica
Áreas Livres de Ameaça zonas seguras para a operação de solo que são
definidas nos Planos de Segurança de Voo para cada instalação operacional.
Carga Útil termo genérico que se aplica a todas as cargas úteis que podem
ser transportadas pelo veículo de lançamento; incluem, mas não se limitam à satélites.
Desvio uma definição usada quando se sabe que uma não conformidade de
projeto é gerada devido um equipamento ou uma não conformidade operacional.
superfície da Terra, assim como proteger os artefatos em voo seja na atmosfera ou na órbita da
Terra.
3.2. Siglas
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
4.1. Introdução
No Centro de Lançamento, as regras de segurança são consideradas como a principal
preocupação dentro das atividades de prestação de serviços. Isto se deve ao fato que o Centro se
responsabiliza por implementar as ações necessárias à redução dos riscos inerentes às operações de
lançamento de veículos espaciais, bem como as precauções necessárias a serem tomadas pelo
efetivo do Centro e seus clientes, de acordo com os critérios aceitos internacionalmente, para a
minimização de riscos à vida, danos à saúde humana e à propriedade.
a) uma lista de produtos e/ou quaisquer fontes de risco que serão manuseados;
O cliente do Centro deve procurar manter o menor risco possível, consistente com os
Protegidas esteja provido de meios de proteção contra os riscos associados com as operações de
lançamento obedecendo às categorias de probabilidade correlatas a diferentes níveis de
aceitabilidade.
Cada atividade de risco pode ser realizada por um número máximo de 6 (seis)
pessoas. Entretanto, este número pode ser reduzido levando-se em conta a disponibilidade dos
meios de emergências, conforme estipulado no Plano de Segurança de Superfície.
Sistema de Pré-lançamento do Veículo deverá ser analisado pela segurança do Centro antes da
chegada de equipamentos (hardware) e/ou do seu uso no Centro, para que sejam elaborados os
Planos de Segurança.
7.1.5.1. Desvios
Desvios são utilizados quando uma não adequação de projeto é percebida antes da
produção do equipamento ou uma não adequação operacional é percebida antes do início de uma
operação no Centro.
7.1.5.2. Concessões
Concessões são utilizadas quando, por meio de erro no processo de fabricação ou por
outra razão, uma não adequação de equipamento é descoberta após a fabricação do equipamento, ou
uma não adequação operacional é descoberta após o início da operação.
necessário a aprovação formal de uma comissão formada por representantes do Centro, cliente, ou
outros envolvidos, sendo presidida pelo Diretor do Centro de Lançamento e formalizada mediante
documento tipo ATA ou similar.
8.1. Introdução
Nesta seção são apresentadas as diretrizes básicas relacionadas a dados de trajetória e
outras características de sistemas para veículos lançados do Centro.
c) ramal interno.
desempenho do veículo; e
área de lançamento.
A população das áreas ao redor da zona de proteção será informada sobre o perigo de
ultrapassar suas demarcações.
b) zona não protegida (ZNP): Sobre esta Zona, o veículo lançador pode evoluir
livremente, podendo ser inclusive sujeito a impacto. Portanto, nesta área a
probabilidade de danos a pessoas e propriedades deve ser pequena, o que é
assegurado através de notificações aos clientes dos espaços aéreo e marítimo
nacional e internacional e, eventualmente, pela evacuação de pessoal presente nesta
zona.
Nesta área, o controle é estabelecido por meio de postos de sentinela, que limitam o
acesso de pessoal, e é observado usando-se helicópteros e circuito fechado de televisão (CFTV).
8.6.2. Redundância
Para que o princípio de falha única possa ser satisfeito, os sistemas de segurança de
voo mencionados acima têm de ser redundantes, totalmente independentes e sem um módulo de
falha comum.
b)
devido ocorrência de ventos é 84º;
indeferimento.
O Centro deve ser estruturado para operar com organismos nacionais e estrangeiros,
tanto em termos de acordos de cooperação, quanto em atividades com fins lucrativos.