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V4 - Cap1 - Dimensionamento A Torção
V4 - Cap1 - Dimensionamento A Torção
DIMENSIONAMENTO À
TORÇÃO
1.1- INTRODUÇÃO
Torção de Saint' Venant: não há nenhuma restrição ao
empenamento; só surgem tensões tangenciais.
viga de borda
laje
momentos
fletores na laje
X no estádio I
torção na viga
momentos fletores
na marquise
X
A A
-
T
X
T
torção na viga
A-A
t
Seção vazada equivalente para uma
seção poligonal convexa maciça
Critérios da NBR-6118:
Ae = (b − t )(h − t )
bh
t=
2(b + h ) u = 2(b + h − 2t )
barra
longitudinal
I
bm
Fazemos o equilíbrio do nó A
Td estribo e da seção transversal I-I
bm
Fts
Força de tração nos estribos:
Fte A
45o Fte = Fc cos 45 o ⇒ Fte = Fc 2 (1.3.1)
45o
Fc Fc
Fte
Fts Força nas barras longitudinais:
Forças em um
nó da treliça Fts = Fc cos 45 o ⇒ Fts = Fc 2 (1.3.2)
As1 Td
= , cm2/cm (1.3.8)
s 2 Ae f yd
100Td
Asw = , cm2/m (1.3.9)
2 Ae f yd
bm
disposição real
modelo
Td
Fte = Fts = (equação (1.3.5))
2bm
Fts = força de tração solicitante concentrada em cada quina da
seção
Força f ts por unidade de comprimento da linha média da parede
F T
fictícia: f ts = ts = d (1.3.10)
bm 2 Ae
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Força de tração resistente por unidade de comprimento da linha
Asl f yd
média: f tsr = (1.3.11)
u
onde Asl é a área da seção das barras longitudinais distribuídas ao
longo da linha média da parede fictícia e u é o perímetro da linha
média da parede.
Td u
Asl = , cm2 (1.3.12)
2 Ae f yd
Fc =
Td
(1.3.4) Fazendo σ c = Fc Ac , resulta:
bm 2 T
σc = d (1.3.14)
Visto anteriormente Ae t
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Considerando a distribuição das tensões tangenciais na seção
transversal vazada, pode-se demonstrar (ver cap.1, Volume 4) que
T
σ c = 2τ td , onde τ td = d Tensão (1.3.22)
2 Aet convencional de
cisalhamento
Td
τ td = ≤ τ tu ; τ tu = 0,25α v f cd ;
2 Ae t
Td u
Armadura longitudinal: Asl = , cm2
2 Ae f yd
Observações:
3) A área total dos estribos, Asw, tot , deve respeitar a área mínima,
Asw, min = ρ w, min 100bw , cm2/m, onde bw é a largura média da
seção da peça.
f
ρ w, min = 0,2 ctm
f yk
lv=3,2m
marquise parede: h=1m,
e=15cm
A
A
10cm
6
40
P2-25x25 A-A
0,25 1,5m 25
f
Concreto: f ck = 20 MPa; f cd = ck = 14,3 MPa
1,4
α v = 1 − f ck 250 = 1 − 20 250 = 0,92
τ wu = 0,27α v f cd ⇒ τ wu = 3,5 MPa
τ tu = 0,25α v f cd ⇒ τ tu = 3,2 MPa
A) Cálculo da marquise
⎝ 2 ⎠
- revestimento: 0,8 kN/m2
- carga acidental: 0,5 kN/m2
- carga acidental na extremidade do balanço: 1 kN/m
Rk = 6,4 kN/m
Xk
lm=1,63 m
X k = 6 kNm/m
Rk
Modelo de cálculo da marquise
B) Esforços na viga
X k l v 6 x3,2
Tk = = ⇒ Tk = 9,6 kNm (momento torçor)
2 2
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C) Dimensionamento à flexão
E) Dimensionamento à torção
Dados da seção 4
vazada equivalente
h=40 d=36
bh
t= = 7,69 cm
2(b + h ) b=25cm
2C1 = 2 x 4 = 8 cm
Como t < 2C1 : seção vazada do caso 2 t max = b − 2C1 = 25 − 8 = 17 cm
Td 1344
τ td = = ⇒ τ td = 0,161 kN/cm2 ( τ td = 1,61 MPa)
2 Ae t 2 x544 x7,69
Vd 24,3
τ wd = = ⇒ τ wd = 0,027 kN/cm2 ( τ wd = 0,27 MPa)
bw d 25 x36
τ td τ wd
+ = 0,58 < 1 OK!
τ tu τ wu
Td u 1344 x98
Asl = = ⇒ Asl = 2,78 cm2
2 Ae f yd 2 x544 x 43,48
⎧0,6d = 21,6cm
s max = ⎨ ⇒ s max = 21 cm
⎩ 30cm
OK!
Da Tabela A3.3 (Apêndice 3 do Volume 2):
para Asw,tot = 5,68 cm2/m, obtém-se a solução φ 6,3c.10 .
pv l v2 10,85 x3,2 2
Momento positivo no vão: M 2 = = = 13,89 kNm
8 8