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Para desenvolver esse manual, foi consultado a norma API 650 do American Petroliun
Institute, ABNT NBR 6123 – forças devido ao vento em edificações, ABNT NBR 7821
– Tanques soldados para armazenamento de petróleo e derivados. Estas normas
especificam quanto ao dimensionamento do teto, fundo e costado, classsificação,
materiais utilizados, além de servir como fonte de consulta quando o projeto já vem
especificado pelo cliente.
SUMÁRIO.
1 - Introdução.
2.1.2 – Suportados.
3- Materiais de Fabricação
3.1 – Chapas.
3.1.1 - Classificação
1
3.4 – Flanges.
3.6 – Eletrodos.
4 - Desenvolvimento.
5 – Acessórios do Tanque.
6 – Acabamento.
1 - Introdução.
2
Tais equipamentos são classificados didaticamente quanto a natureza de seu teto
como:
2.1 - Teto Fixo ( fixed roof ): São tanques cilíndricos verticais cujos tetos são fixos a
parte superior do seu costado.
2.1.2 - Suportados: são apoiados numa estrutura em perfis metálicos soldados com o
intuito de dar-lhe estabilidade.
3
2.1.3 - Quanto a forma:
4
2.1.3.3 - Teto em gomos ( constituído de tal forma que qualquer seção horizontal seja
um polígono regular).
2.2 - Tanque de teto móvel: no seu interior existe uma câmara de vapor cuja pressão
é responsável pela movimentação do teto, o qual possui uma selagem entre o
costado e o teto. São os chamados gasômetros.
5
2.3 - Tanque de teto flutuante: teto flutua sobre a superfície do líquido,
acompanhando sua movimentação. A perda por evaporação nesse tipo de tanque
é bem menor do que no teto fixo, no entanto seu custo é maior do que o tanque
de teto fixo.
3 – Materiais de fabricação
3.1 – Chapas
3.1.1 – Classificação
6
• Com bordas universais: apresentam bordas provenientes do processo de
laminação.
• Chapas finas: com espessura inferior a ¼”. São fabricadas com 1.500mm de
largura e 6.000mm de comprimento.
• Chapas grossas: com espessura igual ou maior a ¼”. São fabricadas com
2.440mm de largura e 12.000mm de comprimento.
Obs : Todas as chapa devem estar em conformidade com o item 2.2 da norma
API 650.
Obs. Mas para seleção do material, verificar se estão de acordo com a última
edição de uma das especificações listadas no item 2.4 do API 650.
7
Os perfis C são corretamente denominados perfis U.
Os perfis L (cantoneiras) são também fabricados com diversas espessuras para
cada tamanho de abas. Existem cantoneiras com abas iguais ou desiguais.
Obs. Devem estar de acordo com a ultima edição de uma das especificações
listadas no item 2.5 do API 650.
3.4 – Flanges.
Flanges são peças especiais que se destinam a fazer a ligação entre tubos,
conexões, válvulas, acessórios e equipamentos e entre tubos, onde se deseja uma
montagem/desmontagem rápida ou freqüente.
A norma DIN e a norma ASME / ANSI padronizam diversos tipos de flanges, para
aço carbono, para aço inox, ferro fundido e materiais metálicos não ferrosos. Os
flanges mais comuns são o flange sobreposto, o flange de pescoço, o flange roscado,
o flange de encaixe, o flange solto e o flange cego.
Obs. Devem estar de acordo com a ultima edição de uma das especificações
listadas no item 2.6 do API 650.
Os parafusos de alta resistência são feitos com aços tratados termicamente. O tipo
mais usual é o ASTM A325, de aço-carbono temperado. Eles podem ser instalado com
esforços de tração mínimo garantidos, os quais podem ser levados em conta nos
cálculos. Nos casos em que se deseja impedir qualquer movimento entre as chapas
de conexão, dimensionam-se os parafusos com um coeficiente de segurança contra o
deslizamento, obtendo-se uma ligação do tipo atrito. Quando pequenos deslizamentos
8
são tolerados, os parafusos de alta resistência podem ser usados em uma ligação do
tipo apoio.
Obs. Devem estar de acordo com a ultima edição de uma das especificações
listadas no item 2.7 do API 650.
3.6 – Eletrodos.
Obs. Devem estar de acordo com a ultima edição de uma das especificações
listadas no item 2.8 do API 650.
4 - Desenvolvimento.
9
4.2.1 - Calcular a espessura do primeiro anel
50 ⋅D ( H − 0 , 3) G
e1 −
Tp ⋅ E
e1 = [mm]
Conforme a norma NBR 7821/1983, e1=ep1 (deve-se utilizar o menor valor entre
e1 e ep1)
50 ⋅D ( H − 0 , 3) G
et −
Tt ⋅ E
10
et = [mm]
Calculo da espessura de teste hidrostático do 1° anel.
Conforme a norma NBR 7821/1983, et=ept1 (deve-se utilizar o menor valor entre
et e ept1)
Dados do 1° anel :
y−
44 , 721 ⋅h1
D ⋅ e1
Portanto:
I - e2 = e1 se Y ≤ 1,375
II - e2 = e2a se Y ≥ 2,625
III − e2 = e2a + ( e1 + e2a ) ⋅ 2 , 1 ⋅
y se 1,375 < Y < 2,625
1 , 25
11
ep2a-espessura mínima do segundo anel, em mm; calculada de acordo com o
processo de cálculo de um anel superior.
50 ⋅D ( H2 − 0 , 3) G
e2 −
Tp ⋅ E
e2 = [mm]
50 ⋅D ( H2 − 0 , 3) G
e2t −
Tt ⋅ E
et2 = [mm]
1° ciclo
e1
K
e2
K + ( k − 1)
C 1, 5
1+K
e2 ( espessura preliminar de projeto) = [mm]
e1 ( espessura de projeto do anel inferior ) = [mm]
D = diâmetro nominal [m]
x1 − 0 , 01364 ( D ⋅ e2 ) + 0 , 32 ⋅ C ⋅ H2
x2 − C ⋅ H2
x3 − 0 , 02728 ⋅ ( D ⋅ e2 )
50 ⋅D ( H2 − x) G
ep2 ( 1° ) −
Tp ⋅ E
12
ep2(1°) = [mm]
2° ciclo
e1
K
ep2 ( 1°)
K + ( k − 1)
C 1, 5
1+K
x1 − 0 , 01364 ( D ⋅ e2 ) + 0 , 32 ⋅ C ⋅ H2
x2 − C ⋅ H2
x3 − 0 , 02728 ⋅ ( D ⋅ e2 )
x = [m]
50 ⋅D ( H2 − x) G
ep2 ( 2° ) −
Tp ⋅ E
ep2(2°) = [mm]
3° ciclo
e1
K
ep2 ( 2°)
13
K + ( k − 1)
C 1, 5
1+K
x2 − 1000.C ⋅ H2
x3 − 1 , 22 ⋅ ( R ⋅ ep2 )
x = [m]
50 ⋅D ( H2 − x) G
ep2 ( 3° ) −
Tp ⋅ E
ep2(3°) = [mm]
Determinação de e2.
y−
44 , 721 ⋅h1
D ⋅ e1
Portanto:
I - e2 = e1 se Y ≤ 1,375
II - e2 = e2a se Y ≥ 2,625
III − e2 = e2a + ( e1 + e2a ) ⋅ 2 , 1 ⋅
y se 1,375 < Y < 2,625
1 , 25
E necessário repetir os passos descritos nos ciclos, tanto para condição de projeto
quanto para a condição de teste hidrostático até que haja uma diferença pequena
entre os valores calculados em sequencia (normalmente três tentativas adicionais são
suficientes). Passos repetitivos darão idéia mais exata da localização do ponto
variável de projeto, para o anel em consideração e, consequentemente resultarão em
uma espessura de costado mais precisa.
14
4.2.2 - Calcular a espessura do terceiro anel
y−
44 , 721 ⋅h1
D ⋅ e2
Portanto:
I – e3 = e2 se Y ≤ 1,375
II – e3 = e3a se Y ≥ 2,625
III − e3 = e3a + ( e2 + e3a ) ⋅ 2 , 1 ⋅
y se 1,375 < Y < 2,625
1 , 25
50 ⋅D ( H3 − 0 , 3) G
e3 −
Tp ⋅ E
e3 = [mm]
50 ⋅D ( H3 − 0 , 3) G
et3 −
Tt ⋅ E
et3 = [mm]
15
1° ciclo
e2
K
e3
K + ( k − 1)
C 1, 5
1+K
e3 ( espessura preliminar de projeto) = [mm]
e2 ( espessura de projeto do anel inferior ) = [mm]
D = diâmetro nominal [m]
x1 − 0 , 01364 ( D ⋅ e3 ) + 0 , 32 ⋅ C ⋅ H3
x2 − C ⋅ H3
x3 − 0 , 02728 ⋅ ( D ⋅ e3 )
50 ⋅D ( H3 − x) G
ep3 ( 1° ) −
Tp ⋅ E
Ep3(1°) = [mm]
2° ciclo
e2
K
ep3 ( 1°)
K + ( k − 1)
C 1, 5
1+K
16
x1 − 0 , 01364 D ⋅ e3 ( 1°) + 0 , 32 ⋅ C ⋅ H3
x2 − C ⋅ H3
x3 − 0 , 02728 ⋅ ( D ⋅ e3 ( 1° ) )
x = [m]
50 ⋅D ( H3 − x) G
ep3 ( 2° ) −
Tp ⋅ E
ep3(2°) = [mm]
3° ciclo
e2
K
ep3 ( 2°)
K + ( k − 1)
C 1, 5
1+K
x1 − 0 , 01364 D ⋅ e3 ( 2°) + 0 , 32 ⋅ C ⋅ H3
x2 − C ⋅ H3
x3 − 0 , 02728 ⋅ ( D ⋅ e3 ( 2° ) )
x = [m]
50 ⋅D ( H3 − x) G
ep3 ( 3° ) −
Tp ⋅ E
ep3(3°) = [mm]
17
ep3(3°) será utilizado como e3a no calculo logo abaixo.
Determinação de e3.
y−
44 , 721 ⋅h1
D ⋅e3a
Portanto:
I – e3 = e2 se Y ≤ 1,375
II – e3 = e3a se Y ≥ 2,625
III − e3 = e3a + ( e2 + e3a ) ⋅ 2 , 1 ⋅
y se 1,375 < Y < 2,625
1 , 25
E necessário repetir os passos descritos nos ciclos, tanto para condição de projeto
quanto para a condição de teste hidrostático até que haja uma diferença pequena
entre os valores calculados em sequencia (normalmente três tentativas adicionais são
suficientes). Passos repetitivos darão idéia mais exata da localização do ponto
variável de projeto, para o anel em consideração e, consequentemente resultarão em
uma espessura de costado mais precisa.
y−
44 , 721 ⋅ h1
D ⋅ e3
18
Portanto:
I – e4 = e3 se Y ≤ 1,375
II – e4 = e4a se Y ≥ 2,625
III − e4 = e4a + ( e3 + e4a ) ⋅ 2 , 1 ⋅
y se 1,375 < Y < 2,625
1 , 25
50 ⋅D ( H4 − 0 , 3) G
e4 −
Tp ⋅ E
e4 = [mm]
50 ⋅D ( H4 − 0 , 3) G
et4 −
Tt ⋅ E
et4 = [mm]
1° ciclo
e3
K
e4
K + ( k − 1)
C 1, 5
1+K
e4 ( espessura preliminar de projeto) = [mm]
e3 ( espessura de projeto do anel inferior ) = [mm]
D = diâmetro nominal [m]
x1 − 0 , 01364 D ⋅ e4 ( 1°) + 0 , 32 ⋅ C ⋅ H4
x2 − C ⋅ H4
19
x3 − 0 , 02728 ⋅ ( D ⋅ e4 ( 1° ) )
50 ⋅D ( H3 − x) G
ep4 ( 1° ) −
Tp ⋅ E
Ep4(1°) = [mm]
2° ciclo
e3
K
e4 ( 2°)
K + ( k − 1)
C 1, 5
1+K
x1 − 0 , 01364 D ⋅ e4 ( 2°) + 0 , 32 ⋅ C ⋅ H4
x2 − C ⋅ H4
x3 − 0 , 02728 ⋅ ( D ⋅ e4 ( 2° ) )
x = [m]
50 ⋅D ( H4 − x) G
ep4 ( 2° ) −
Tp ⋅ E
Ep4(2°) = [mm]
20
3° ciclo
e3
K
e4 ( 3°)
K + ( k − 1)
C 1, 5
1+K
x1 − 0 , 01364 D ⋅ e4 ( 3°) + 0 , 32 ⋅ C ⋅ H4
x2 − C ⋅ H4
x3 − 0 , 02728 ⋅ ( D ⋅ e4 ( 3° ) )
x = [m]
50 ⋅D ( H4 − x) G
ep4 ( 3° ) −
Tp ⋅ E
ep4(3°) = [mm]
Determinação de e3.
y−
44 , 721 ⋅h1
D ⋅e4a
Portanto:
I – e4 = e3 se Y ≤ 1,375
II – e4 = e4a se Y ≥ 2,625
III − e4 = e4a + ( e3 + e4a ) ⋅ 2 , 1 ⋅
y
se 1,375 < Y < 2,625
1 , 25
21
Adotar uma dessas condições quando Y estiver entre esses valor.
E necessário repetir os passos descritos nos ciclos, tanto para condição de projeto
quanto para a condição de teste hidrostático até que haja uma diferença pequena
entre os valores calculados em sequencia (normalmente três tentativas adicionais são
suficientes). Passos repetitivos darão idéia mais exata da localização do ponto
variável de projeto, para o anel em consideração e, consequentemente resultarão em
uma espessura de costado mais precisa.
22
4.3.2 - Verificação da necessidade de contraventamento intermediário.
(Ø) – [m]
(Vo) - [Km/h]
(H1) - [m]
162 2 3
H1 − 9 , 465 ⋅ em ⋅
⋅ em
V D
H1 = [mm]
2 V 2
Z − 58 ⋅ D ⋅ H1⋅
161
Z ( módulo de resistência) – [mm³]
D (diâmetro do tanque) – [m]
Di ≤ 20 100 x 65 x 8 mm
20 < D ≤ 36 125 x 75 x 8 mm
36 < D ≤ 48 150 x 90 x 10 mm
48 < D 250 x 100 x 12 mm
23
Altura do tanque, incluindo qualquer projeção acima da altura máxima de enchimento
como, por exemplo, chapas guias para tetos flutuantes (H2) = [m]
2 V 2
Wr − 58 ⋅ D ⋅ H1⋅
161
Wr = [cm³]
a) Todos os tetos e suas estruturas de apoio devem ser projetados para suportar
sua carga morta mais a carga viva uniforme não inferior a 60 Kg/m² de área
projetada;
b) A chapas do teto devem ter uma espessura mínima de 4,7 mm; uma espessura
maior pode ser necessária para tanques de teto autoportantes; a sobre-
espessura para corrosão para chapas de tanques com tetos autoportantes
deve ser adicionado à espessura calculada;
c) Coluna para o teto poderão ser utilizados perfis estruturais ou tubo de aço.
Devem-se instalar guia de fixação no fundo do tanque para evitar qualquer
movimento lateral da base das colunas. Todos os membros estruturais devem
tem uma medida de espessura igual ou superior a 4,4 mm. As chapas do teto
devem ser unidas à cantoneira superior do tanque com uma solda de ângulo
contínua no lado superior. A solda contínua entre as chapas do teto e a
cantoneira não pode exceder 5 mm.
24
d) As vigas radiais devem ser espaçadas de forma que, o anel mais externo, seus
centros não estejam espaçados de mais do 2,5 m, medidos ao longo da
circunferência do tanque, o espaçamento nos anéis internos não deve ser
maior do que 2,2 m;
e) Teto cônico auto suportados, todas as emendas das chapas do teto devem ser
feitas por intermédio de cordões contínuos de soldas em ângulo, feitos apenas
pela face superior e com dimensão igual à espessura das chapas que estão
sendo soldadas;
f) A declividade dos tetos cônicos suportados deverá ser de 1:15, a menos que
um valor seja especificado pelo comprador;
g) Nos tetos com declividade superior a 1:6, ou em que a ligação das chapas do
teto com a cantoneira de topo seja feita com solda com dimensão maior do que
5 mm, devem ser colocados respiros de emergência apropriados;
4.5.1.1 – Cargas
D CT
e −
( 4 , 8 ⋅sinθ) 2 , 2
e = [mm]
25
Carga total (CT) = [Kpa]
A espessura (e) nunca poderá ser inferior a 4,75 mm e a espessura (e) máxima será
12,7 mm.
D³ CT
Ar −
0 , 432 ⋅sinθ 2 , 2
Ar = [cm²]
26
Wc − 0 , 6 ⋅ Rc ⋅ tc
Wc = [mm]
Raio interno do tanque (RC) = [m]
Espessura do costado (tc) = [mm]
Wh − Rh ⋅ th
Ad ≥ Ar (estará OK)
4.5.2.1 – Cargas
Rmín. = 0,8 D
Rmáxi. = 1,2 D
R CT
emin − = 4,5 [mm]
2,4 2,2
emáx. = 12,7 mm
27
D ⋅R CT
Ar −
0 , 216 2,2
Ar = [cm²]
Wc − 0 , 6 ⋅ Rc ⋅ tc
Wc = [mm]
Raio interno do tanque (RC) = [m]
Espessura do costado (tc) = [mm]
Wh − Rh ⋅ th
28
Raio interno do teto (Rh) = [m]
Espessura do teto (th) = [mm]
Ad ≥ Ar (estará OK)
4.5.3 – Tensões admissíveis no teto com estrutura de suportes e auto-
suportadas
Conforme NBR 7821/1983, apêndice 6.5.3.
a) Tração:
b) Compressão:
L
2
1 − r ⋅ 33000 ⋅Y
34700 14 , 22 ⋅ FS
L
2
1 − r ⋅ 33000 ⋅Y
34700 FS
L 2
r 33000⋅ Y
1− 34700 ⋅ FS
14 , 22 ⋅ 1 , 6−
L
200 ⋅ r
29
Onde:
3
L L
FS −
5
⋅
r
⋅
r
3 350 18300000
Y = 1,0 (para seções de perfis laminados ou seções tubulares com (e/R) igual ou
maior que 0,015)
200 e 200 e
y := ⋅ ⋅ 2 − ⋅
3 R 3 R
Nota 1 : Para elementos principais em compressão a razão (L/r) não deve exceder
180.
Nota 2: Para elementos secundários em compressão a razão (L/r) não deve exceder
200.
a) Flexão:
Peças solicitadas por flexão simples e tensões nas bordas da seção transversal serão
calculadas de acordo com as fórmulas seguintes:
M
σc −
Wc
M
σt −
Wt
Onde:
σc = tensão de compressão
σt = tensão de tração
30
Wc = Módulo de resistência útil a compressão
Wz = Módulo de resistência útil a tração
M = Momento fletor atuante
- As vigas de alma cheia com perfil I solicitadas por flexão no plano da alma devem ter
sua segurança verificada a flambagem lateral. Prescinde-se dessa verificação quando
a distância entre pontos de apoio lateral for igual ou menor que 40 vezes o raio de
giração Iy da secção transversal da mesa em relação ao eixo principal de inércia
vertical ou quando a tensão máxima de compressão não ultrapassar o valor de
1540/W, onde W é o coeficiente de segurança à flambagem para λ = c/Iy.
b) Cizalhamento:
- Sobre a área total de almas de vigas e longarinas, onde h (altura do perfil, em cm)
não é maior do que 60 vezes e (espessura da alma, em cm), ou quando a alma está
adequadamente reforçada , não deve exceder 910 Kgf/cm².
- Sobre a área total de almas de vigas e longarinas, quando a alma não é reforçada,
ocasionando que h é maior do que 60 vezes e, a maior tensão média de cisalhamento,
V/A não deve esceder, em Kgf/cm².
V 1370
−
A 2
h
1+
2
7200 ⋅ e
31
A = área total do perfil (cm²)
w⋅ L
R1
2
w⋅ L ⋅ x − w⋅ x
2
M
2 2
w⋅x w⋅x2
d ⋅ −
dM 2 2
dx ( dx)
w⋅l2
M
8
5w⋅l4
y
384 ⋅E ⋅I
32
d) Dimensionamento de vigas radiais e transversais
Vigas Radiais
A espessura da alma das vigas radiais não deve ser menor que 4,3 mm, e os
espaçamentos entre as vigas radiais não deve ser maior que 1,65 m exceto quando
um dos lados do polígono for suportado pela cantoneira de apoio do teto ou outro
elemento transversal de apoio da chapa do teto.
Q = carga total uniformemente distribuída sobre o teto.
Sobrecarga + peso próprio das chapas no teto.
Considerando que usaremos no teto sempre chapa 3/16”. Sendo chapa no mínimo
3/16” e o seu peso é de 38 Kg/m² e como a sobrecarga nos EUA é considerada 120
Kg/m², temos:
Q = 120 Kg/m² + 38 Kg/m² = 158 Kg/m².
A sobrecarga no Brasil é considerada 60 Kg/m².
n = número de vigas radiais.
l = espaços máximos entre as vigas (cm).
N = número de lado do polígono.
D = diâmetro do tanque (cm).
N>
π⋅ D
1,9
q = carga por unidade de comprimento em Kg.
L = comprimento da viga radial em m ou cm.
A = diâmetro do polígono superior em m ou cm (conf.desenho abaixo).
98 ⋅ π ⋅( D2 − A2)
4
q
N⋅ L
q ⋅ L2
M
8
M = momento fletor
M
W
S
W = módulo de resistência
33
Obs. Para selecionar um perfil com módulo de resistência maior que o encontrado W
dado ≥ do W encontrado.
Vigas transversais
R – reação de cada viga radial que se apóia na viga transversal com o peso em Kg.
L – comprimento da viga transversal em cm ou m.
N – número de lados do polígono formado pelas vigas transversais.
q = peso da estrutura + carga viva + carga morta + R
n = número de vigas radiais.
l = espaços máximos entre as vigas (cm).
N = número de lado do polígono.
D = diâmetro do tanque (cm).
N⋅ D ⋅ sin 360
n 2 ⋅N
l
q ⋅ L2
M
8
M = momento fletor
M
W
S
W = módulo de resistência
Obs. Para selecionar um perfil com módulo de resistência maior que o encontrado W
dado ≥ do W encontrado.
M⋅ c + P
f
l a
34
c – distância do centro da viga até o final.(cm)
I – momento de inércia da viga (cm4)
a – área do perfil (cm²)
f – tensão
Quando assim dispostas chamam-se chapas anulares, devendo-se ser ligadas por
soldas de topo com penetração total. As chapas anulares devem ter o comprimento
maior possível e sua largura não deve exceder 500 mm.
35
Tabela – Distribuição das chapas anulares – Fonte [ NBR 7821/1983 – pag.8 ]
Tabela – Rebaixo nas juntas sobrepostas das chapas do fundo sob o costado do
tanque – Fonte [ NBR 7821/1983 – pag.8 ]
36
Figura 7 – Disposição das Chapas do Fundo do Tanque – Fonte: [ Apostila CM-
Engenheiro de Tubulação – Engº.Palmerino Macedo S.Filho]
37
Figura 7 – Solda das Chapas do Costado – Fonte: [ Apostila CM-Engenheiro de
Tubulação – Engº.Palmerino Macedo S.Filho]
0 , 0005 ⋅ D ⋅ ( H − 30 , 48 ) ⋅ G
Sh
t
Obs. Compara Sh com a tensão do material do fundo do tanque. Sh terá que ser
sempre menor que a tensão do material do fundo do tanque.
38
4.7– Dimensionamento dos chumbadores e base para os chumbadores.
Vk = Vo.S1.S2.S3 [m/s]
S1 = Fator Topográfico
S2 = Fator rugosidade de terreno
S3 = Fator Estatístico
Hb = Altura da Base
Cpe = Coeficiente de pressão externa
Classe –
Categoria –
F - Força [Kgf]
Mt - Momento Total na Base [Kgf.m]
39
Fator topográfico
Fator de rugosidade
Para selecionar esse valor devemos verificar a altura do tanque, tipo de categoria e a
classe, fator S2.
Fator estatístico
Vk = Vo.S1.S2.S3 [m/s]
Fa = Cpe.q.Ae [Kgf]
40
Tabela 9 - Distribuição das pressões externas em edificações cilíndricas de seção
circular – Fonte – [ NBR 6123/1988]
Material ASTM A
Sadm = ( Tensão admissível ) – [Kgf/cm²]
Sadm = ( Tensão de teste ) – [Kgf/cm²]
N = número de chumbadores adotado
H= altura do tanque [m]
H
Mw Fa ⋅
2
41
H
Mdl w⋅
2
Verificação:
Mw <Mdl
4 ⋅ Mw − W
Fch
d ⋅N N
Fch
Ab
Sadm
42
4.7.7 - Base para os Chumbadores
Figura – Base para chumbadores – Fonte [ Steel Plate Engineering Data (1992 revised
edition), volume 2, Part VIII – Anchor Bolt Chairs]
Dimensão em polegadas
Diâmetro dos
A B C D E F G
Chumbadores
Tabela – Base para chumbadores – Fonte [ Steel Plate Engineering Data (1992
revised edition), volume 2, Part VIII – Anchor Bolt Chairs]
43
5 – Acessórios do Tanque.
44
As portas de limpeza devem satisfazer os seguintes requisitos (ver figura abaixo). A
abertura deve se retangular com os cantos superiores arredondados com um raio
mínimo igual a 1/3 da maior altura livre; a altura ou a largura da abertura livre não
devem exceder de 1220 mm.
O conjunto completo, inclusive a chapa de reforço deve estar contido em uma chapa
do primeiro anel do tanque. Caso alguma chapa tenha espessura superior a 16 mm, o
conjunto completo, inclusive a chapa do costado, deve sofrer tratamento térmico de
alívio de tensões, a uma temperatura de 600°C a 650°C, durante uma hora para cada
25 mm de espessura total. A área de seção transversal do reforço no costado, em
mm², acima do topo da abertura, não deve ser menor do que :
K1 ⋅ h ⋅ e
2
Onde:
K1 = coeficiente de área (figura abaixo, detalhe A)
h = maior altura livre vertical da abertura, em mm
e = espessura, em mm, exigida para a chapa do costado
O reforço no plano do costado, deverá ser obtido dentre uma altura L acima do fundo
da abertura, a altura L do reforço do costado acima do fundo da abertura não deve ser
maior que 1,5.h e no caso de pequenas aberturas L-h não deve ser menor h/2.K2 ou
150 mm, quando tivermos L maior que 1,5h como conseqüência desse ultimo caso, só
será considerada efetiva a altura da chapa L=1,5.h.
2
h
+
b ⋅ H
eb
355.600 171
Onde:
b = largura horizontal livre da abertura (mm)
H = altura do tanque (m)
h = altura livre da abertura (mm)
45
Figura – Porta de limpeza para costado – Tipo Nivelada – Fonte [NBR 7821/83 –
pág.28]
46
Figura – Coeficiente K1 e K2 – Fonte [NBR 7821/83 – pág.29]
47
Figura – Rebaixo para portas de limpeza – Fonte [NBR 7821/83 – pág.36]
48
5.2 – Bocas de visita no costado
As bocas de visita no costado devem estar de acordo com a Figura e tabela abaixo, as
chapas de reforço, ou cada um dos seus segmentos, devem ter um pequeno furo com
rosca de 6,0 mm para detecção de vazamento das soldas internas; este furo deve
estar localizado próximo à linha de centro horizontal, deve abrir para a atmosfera, e
permanecer aberto após o teste hidrostático do tanque.
49
Tabela – Bocas de visita do costado (508mm) – Fonte [NBR 7821/83 – pág.21]
50
Tabela – Bocas de visita do costado (610mm) – Fonte [NBR 7821/83 – pág.21]
51
Tabela – Bocas de visita do costado (762mm) – Fonte [NBR 7821/83 – pág.21]
52
Tabela – Bocas de visita do costado (914mm) – Fonte [NBR 7821/83 – pág.21]
53
Figura – Boca de visita do costado – Fonte [NBR 7821/83 – pág.14]
54
5.2 – Bocais do costado
Os bocais do costado devem estar de acordo com a figura e tabela abaixo. As chapas
de reforço ou cada um de seus segmentos, devem ter um pequeno furo com rosca de
6,0 mm, para detecção de vazamento das soldas internas; este furo deve estar
localizado próximo à linha de centro horizontal, deve abrir para a atmosfera, e
permanecer aberto após o teste hidrostático do tanque.
Os detalhes e dimensões especificado aqui refere-se aos bocais instalados com eixo
perpendicular à chapa do costado; os bocais podem ser instalados também como o
eixo no plano horizontal formando um ângulo diferente de 90° com o costado, neste
caso, entretanto, a largura da chapa de reforço deverá ser aumentada de uma
distância igual ao aumento sofrido pela corda horizontal do corte na chapa, quando
referido corte passar de circular para elíptico, em conseqüência do ângulo de
inclinação, os bocais até 76 mm de diâmetro nominal, não ligado a tubulações,
destinados a termômetros, tomadas de amostras e outras finalidade, podem ser
instalados em ângulos até 15° com a perpendicular ao costão, no plano vertical, sem
modificações na chapa de reforço;
55
Figura – Bocais do costado – Fonte [NBR 7821/83 – pág.27]
56
Tabela – Bocais do costado – Fonte [NBR 7821/83 – pág.31]
57
Tabela – Flange dos bocais do costado – Fonte [NBR 7821/83 – pág.32]
58
5.3 – Escada de lance
Para se detalhar um escada o projetista deve, sempre que possível, trabalhar dentro
das dimensões normalizadas. Quando a estrutura é baseada em projeto arquitetônico,
as dimensões, locação, largura de piso e altura dos degraus já vêm determinadas.
a) As portas devem ser colocadas de tal modo que não possam girar sobre o
degrau ou sobre a abertura de entrada da escada e devem ser impedidas de
abrir diretamente sobre as escadas ou sobre a entrada de escadas. Devem
sempre abrir sobre uma área (patamar) que seja pelo menor igual à largura da
porta.
b) O comprimento mínimo do patamar não deve ser menor que 900 m.
c) Os ângulos crítico para execução de uma escada são: máximo 50°, mínimo 20°
e o ângulo ideal e de 30°. A figura abaixo mostra o gabaritos mínimos usuais.
59
5.3.1 - Degraus
São vários os tipo de degraus. Sua escolha está mais ligada com a finalidade da
estrutura do que com a sua função estrutural. Os tipos variam desde perfis voltados
para cima conforme figura 11.2, e os cheios de concreto, chapa xadrez, conforme
figura 11.3 e 11.4 e grelhas conforme figura 11.5.
Em quaisquer dos casos a fixação do degrau nas vigas laterais da escada pode ser
diretamente através de solda, conforme Fig.11.4 ou por cantoneiras suportes as quais,
nesse caso, poderiam ser soldadas às vigas ou aparafusadas. Quando a solução de
parafusos for utilizada, furos alongados deverão ser adotados por permitirem ajustes
(fig.11.3).
60
figuras seguintes dão uma idéia geral sobre conexões de apoio, cotas de detalhes das
escadas, etc.. (figs.11.6 e 11.13) e a fig.11.14 mostra uma escada totalmente
detalhada para fabricação.
61
Figura – Construção de escadas – Fonte [ Estruturas Metálicas – Projetos e
Detalhes para Construção – Santos, Arthur Ferreira – MCGraw Hill ]
62
5.3.4 - Escada do tipo marinheiro
Sua aplicação prende-se mais a acesso nos locais onde a área não permite a
instalação de escadas de lance, como poço de visita, construções subterrâneas em
industriais, plataforma de processo, torres de resfriamento, etc...
63
Figura – Construção de escadas – Fonte [ Estruturas Metálicas – Projetos e
Detalhes para Construção – Santos, Arthur Ferreira – MCGraw Hill ]
64
Dimensionado conforme norma N-279 Rev.D – Ago/98
65
6 - Acabamento.
- usar soldas bem acabadas e contínuas e aliviada de tensões, em lugares onde seria
possível usar esse tipo de junção, exemplo foto 1.
- evitar cantos vivos onde películas protetoras de tintas possam romper-se mais
facilmente.
66
Foto – Solda descontinua possibilitam a presença de corrosão em frestas –
Fonte [ Corrosão – Vicenti Gentil – pag.235]
67
Foto – Detalhes construtivos causadores de erosão por impingimento. – Fonte [
Corrosão – Vicenti Gentil – pag.235]
A limpeza e a preparação da superfície é, sem dúvida alguma, uma das etapas mais
importantes para que um revestimento apresente o desempenho esperado. Esta etapa
visa, basicamente, remover os contaminantes da superfície ( carepa de laminação,
produtos de corrosão, sais, óleos, graxas, tintas velhas, etc...) e criar condições que
proporcionem aderência satisfatória aos revestimentos.
b) Impurezas
68
As normas SIS 05 5900 e ISSO 8501 estabelecem quatro graus de enferrujamento a
que uma chapa laminada a quente pode chegar, durante a eliminação da carepa de
laminação por intemperismo, isto é, exposição ao ambiente:
Grau C: superfícies de aço onde a carepa de laminação foi eliminada pela corrosão
ou que possa ser removida por meio de raspagem, podendo apresentar formação de
leves alvéolos;
Grau D: superfície de ao onde a carepa de laminação foi eliminada pela corrosão com
formação de severa corrosão alveolar.
69
c) Meios de remoção
ISSO
Tipo de limpeza SSPC SIS Petrobras NACE BS 8501
70
Foto – Padrões de limpeza de superfícies – Fonte [ Apresentação de preparação
de superfície – Celso Gnecco-Sherwin Williams]
Revestimentos metálicos
Aplicação de Jato de Areia Metal Quase Branco ( SA 2.1/2 ), aplicação de uma demão
de Primer Epóxi N-2630 com 100 micras película seca, aplicação de uma demão de
tinta Epóxi N2629 na cor verde pastel com 150micras de película seca e por fim
aplicação de uma demão de acabamento em tinta Epóxi N-2629 com 100 micras na
cor branca.
Aplicação de Jato de Areia Metal Quase Branco ( SA 2.1/2 ), aplicação de uma demão
de tinta Epóxi N-2630 com 100 micras de película seca. Aplicação de 2 demão de
acabamento em Alquidico Brilhante N 2492 com 30 micras cada na cor Branca.
71
Temperatura do Projeto (Tp) 60 °C
Corrosão Admissíveis
Teto (Cat) 0
Costado (Cac) 0
Fundo (Caf) 0
Radiografias
Teto (Rt)
Costado (Rc)
Fundo (Rf)
Eficiência da Junta
Teto (Eft) 0,70
Costado (Efc) 0,70
Fundo (Eff) 0,70
Material – ASTM A 283 Grau C
Teto Kgf/cm²
Costado Kgf/cm²
Fundo Kgf/cm²
Chumbadores - ASTM A 325
Nível do Líquido 7,2 m
Ângulo do teto
Velocidade Básica do Vento m/s
Tensão de Projeto 1410 Kgf/cm²
Tensão do Teste Hidrostático 1580 Kgf/cm²
O tanque foi divido em 3 anéis de 2400 mm cada. Foi divido dessa forma por essa
medida de chapa ser comercial, mas não nos impede de fazer um estudo para utilizar
outras larguras de chapas em que fizesse o valor final de fabricação ser menor.
72
Altura H1 = 7,2 [m]
Eficiência da solda (E) = 0,7
Densidade do liquido (G) = 1
h1 (largura da chapa do costado do 1° anel) = 2,4 [mm]
R (raio do tanque) =8000 [mm]
50 ⋅D ( H1 − 0 , 3) G
e1 −
Tp ⋅ E
e1 −
50 ⋅ 16. ( 7 , 2 − 0 , 3) 1
1410 ⋅ 0 , 7
e1 = 5,59 [mm]
0 , 222 ⋅ 16 7 , 2 ⋅ 1 50 × 7 , 2 × 16 ⋅ 1
ep1 = ( 1 , 06 ) − − x⋅
7,2 1410 ⋅ 0 , 7 1410 ⋅ 0 , 7
Conforme a norma NBR 7821/1983, e1=ep1 (deve-se utilizar o menor valor entre
e1 e ep1)
50 ⋅D ( H1 − 0 , 3) G
et −
Tt ⋅ E
et −
50 ⋅16. ( 7 , 2 − 0 , 3) 1
1580 ⋅ 0 , 7
et = 4,99 [mm]
73
0 , 222 ⋅ D H⋅G 50HD ⋅G
et1 = ( 1 , 06 ) − − x⋅
H Tt ⋅E Tt ⋅E
0 , 222 ⋅ 16 7 , 2 ⋅ 1 50 × 7 , 2 × 16 ⋅ 1
et1 = ( 1 , 06 ) − − x⋅
7,2 1580 ⋅0 , 7 1580 ⋅0 , 7
Conforme a noram NBR 7821/1983, et=ept1 (deve-se utilizar o menor valor entre
et e ept1)
y−
44 , 721 ⋅h1
D ⋅ e1
y−
44 , 721 ⋅2 , 4
16 ⋅5 , 59
y = 11,35
Portanto:
I - e2 = e1 se Y ≤ 1,375
II - e2 = e2a se Y ≥ 2,625
III − e2 = e2a + ( e1 + e2a ) ⋅ 2 , 1 ⋅
y se 1,375 < Y < 2,625
1 , 25
74
Adotar uma dessas condições quando Y estiver entre esses valor.
50 ⋅D ( H2 − 0 , 3) G
e2 −
Tp ⋅ E
e2 −
50 ⋅ 16. ( 4 , 8 − 0 , 3) 1
1410 ⋅ 0 , 7
e2 = 3,65 [mm]
50 ⋅ D ( H2 − 0 , 3) G
e2t −
Tt ⋅ E
e2t −
50 ⋅ 16 ( 4 , 8 − 0 , 3) 1
1410 ⋅ 0 , 7
c) 1° ciclo
e1
K
e2
5 , 59
K
3 , 65
K = 1,5
K + ( k − 1)
C 1, 5
1+K
1 , 53 + ( k − 1 , 53 )
C 1, 5
1 + ( 1 , 53 )
75
C = 0,228
x1 − 0 , 01364 ( D ⋅ e2 ) + 0 , 32 ⋅ C ⋅ H2
X1 = 0,45
x2 − C ⋅ H2
X2 = 1,1
x3 − 0 , 02728 ⋅ ( D ⋅ e2 )
X3 = 0,11
X3 = 0,11
50 ⋅D ( H2 − x) G
ep2 ( 1° ) −
Tp ⋅ E
ep2 ( 1° ) −
50 ⋅ 16 ( 4 , 8 − 0 , 11 ) 1
1410 ⋅ 0 , 7
50 ⋅ D ( H2 − x) G
e2t −
Tt ⋅ E
e2t ( 1° ) −
50 ⋅ 16 ( 4 , 8 − 0 , 11 ) 1
1580 ⋅ 0 , 7
f) 2° ciclo
76
e1 ( espessura de projeto do 1° anel ) = 5,59 [mm]
e1
K
ep2 ( 1°)
5 , 59
K
3,8
K = 1,47
K + ( k − 1)
C 1, 5
1+K
C = 0,205
x1 − 0 , 01364 ( D ⋅ e2 ) + 0 , 32 ⋅ C ⋅ H2
X1 = 0,42
x2 − C ⋅ H2
X2= 1,0
x3 − 0 , 02728 ⋅ ( D ⋅ e2 )
X3 = 0,21
x = 0,21 [m]
50 ⋅D ( H2 − x) G
ep2 ( 2° ) −
Tp ⋅ E
ep2 ( 2° ) −
50 ⋅ 16 ( 4 , 8 − 0 , 21 ) 1
1410 ⋅ 0 , 7
50 ⋅D ( H2 − x) G
e2t ( 2°) −
Tt ⋅ E
77
e2t ( 2° ) −
50 ⋅ 16 ( 4 , 8 − 0 , 21 ) 1
1580 ⋅ 0 , 7
i) 3° ciclo
e1
K
ep2 ( 2°)
K = 1,50
K + ( k − 1)
C
1, 5
1+K
C = 0,217
x2 − 1000.C ⋅ H2
X2 = 1,0
x3 − 1 , 22 ⋅ ( R ⋅ ep2 )
X3 = 0,21
x - o menor valor de x1, x2 e x3, em metros.
x = 0,21 [m]
50 ⋅D ( H2 − x) G
ep2 ( 3° ) −
Tp ⋅ E
50 ⋅D ( H2 − x) G
e2t ( 3°) −
Tt ⋅ E
78
E2t(3°) = 3,3 [mm]
l) Determinação de e2.
y−
44 , 721 ⋅h1
D ⋅ e1
Y = 11,35
Portanto:
I - e2 = e1 se Y ≤ 1,375
II - e2 = e2a se Y ≥ 2,625
III − e2 = e2a + ( e1 + e2a ) ⋅ 2 , 1 ⋅
y se 1,375 < Y < 2,625
1 , 25
e2 = 3,72
E necessário repetir os passos descritos nos ciclos, tanto para condição de projeto
quanto para a condição de teste hidrostático até que haja uma diferença pequena
entre os valores calculados em sequencia (normalmente três tentativas adicionais são
suficientes). Passos repetitivos darão idéia mais exata da localização do ponto variável
de projeto, para o anel em consideração e, consequentemente resultarão em uma
espessura de costado mais precisa.
O valor calculado ficou abaixo da espessura mínima, por isso devemos adotar a
espessura mínima. Conforme tabela abaixo.
79
Espessura mínima (e2a+ec) = 3,72 [mm]
Espessura comercial (ecom1.) = 4,76 [mm] (3/16”)
y−
44 , 721 ⋅h1
D ⋅ e2
y−
44 , 721 ⋅2 , 4
16 ⋅3 , 72
Y = 3,91
Portanto:
I – e3 = e2 se Y ≤ 1,375
II – e3 = e3a se Y ≥ 2,625
III − e3 = e3a + ( e2 + e3a ) ⋅ 2 , 1 ⋅
y se 1,375 < Y < 2,625
1 , 25
80
50 ⋅D ( H3 − 0 , 3) G
e3 −
Tp ⋅ E
e3 −
50 ⋅ 16. ( 2 , 4 − 0 , 3) 1
1410 ⋅ 0 , 7
e3 = 1,7 [mm]
50 ⋅ D ( H3 − 0 , 3) G
et3 −
Tt ⋅ E
e3t −
50 ⋅ 16. ( 2 , 4 − 0 , 3) 1
1580 ⋅ 0 , 7
c) 1° ciclo
e2
K
e3
3 , 72
K
1,7
K = 2,19
K + ( k − 1)
C 1, 5
1+K
2 , 19 + ( k − 2 , 19 )
C 1, 5
1 + ( 2 , 19 )
C = 0,414
x1 − 0 , 01364 ( D ⋅ e3 ) + 0 , 32 ⋅ C ⋅ H3
X1 = 0,39
x2 − C ⋅ H3
81
X2 = 1,0
x3 − 0 , 02728 ⋅ ( D ⋅ e3 )
X3 = 0,14
X3 = 0,14
50 ⋅D ( H3 − x) G
ep3 ( 1° ) −
Tp ⋅ E
ep3 ( 1° ) −
50 ⋅ 16. ( 2 , 4 − 0 , 14 ) 1
1410 ⋅ 0 , 17
50 ⋅ D ( H3 − x) G
et3 ( 1° ) −
Tt ⋅ E
et3 ( 1° ) −
50 ⋅ 16. ( 2 , 4 − 0 , 14 ) 1
1580 ⋅ 0 , 7
f) 2° ciclo
e2
K
ep3 ( 1°)
K = 2,03
82
K + ( k − 1)
C 1, 5
1+K
C = 0,377
x1 − 0 , 01364 D ⋅ e3 ( 1°) + 0 , 32 ⋅ C ⋅ H3
X1 = 0,36
x2 − C ⋅ H3
X2 = 0,9
x3 − 0 , 02728 ⋅ ( D ⋅ e3 ( 1° ) )
X3 =0,15
x = 0,15
50 ⋅D ( H3 − x) G
ep3 ( 2° ) −
Tp ⋅ E
50 ⋅D ( H3 − x) G
et3 ( 2° ) −
Tt ⋅ E
et3(2°) =1,63 [mm]
i) 3° ciclo
e2
K
ep3 ( 2°)
K = 2,04
83
K + ( k − 1)
C 1, 5
1+K
C = 0,380
x1 − 0 , 01364 D ⋅ e3 ( 2°) + 0 , 32 ⋅ C ⋅ H3
X1 = 0,29
x2 − C ⋅ H3
X2 = 0,9
x3 − 0 , 02728 ⋅ ( D ⋅ e3 ( 2° ) )
X3 = 0,15
x = 0,15
50 ⋅D ( H3 − x) G
ep3 ( 3° ) −
Tp ⋅ E
50 ⋅D ( H3 − x) G
et3 ( 3° ) −
Tt ⋅ E
et3(3°) =1,63 [mm]
l) Determinação de e3.
84
y−
44 , 721 ⋅h1
D ⋅e3a
Portanto:
I – e3 = e2 se Y ≤ 1,375
II – e3 = e3a se Y ≥ 2,625
III − e3 = e3a + ( e2 + e3a ) ⋅ 2 , 1 ⋅
y se 1,375 < Y < 2,625
1 , 25
II – e3 = e3a se Y ≥ 2,625
E necessário repetir os passos descritos nos ciclos, tanto para condição de projeto
quanto para a condição de teste hidrostático até que haja uma diferença pequena
entre os valores calculados em sequencia (normalmente três tentativas adicionais são
suficientes). Passos repetitivos darão idéia mais exata da localização do ponto
variável de projeto, para o anel em consideração e, consequentemente resultarão em
uma espessura de costado mais precisa.
O valor calculado ficou abaixo da espessura mínima, por isso devemos adotar a
espessura mínima. Conforme tabela abaixo.
85
Figura - Apresenta o gráfico das isopletas da velocidade básica, no Brasil, com
intervalos de 5 m/s. Fonte – [ NBR 6123/88 – Autor Ivo José Padaratz ]
(Ø) – 16 [m]
(H1) - [m]
86
162 2 3
H1 − 9 , 465 ⋅ em ⋅
⋅ em
V D
2 3
9 , 465 ⋅ 5 , 29 ⋅
161 5 , 29
H1 ⋅
12 , 5 16
H1 = 150 [mm]
2 V 2
Z − 58 ⋅ D ⋅ H1⋅
161
Z ( módulo de resistência) – [mm³]
D (diâmetro do tanque) –16 [m]
Di ≤ 20 100 x 65 x 8 mm
20 < D ≤ 36 125 x 75 x 8 mm
36 < D ≤ 48 150 x 90 x 10 mm
48 < D 250 x 100 x 12 mm
87
7.4.1 - Módulo de resistência requerida do anel de reforço superior
2 V 2
Wr − 58 ⋅ D ⋅ H1⋅
161
12 , 5 2
Wr − 58 ⋅ 16 ⋅ 7 , 2 ⋅
2
161
Wr = 644,41 [mm³]
Wr = 0,644 [cm³]
Quando assim dispostas chamam-se chapas anulares, devendo-se ser ligadas por
soldas de topo com penetração total. As chapas anulares devem ter o comprimento
maior possível e sua largura não deve exceder 500 mm.
88
Os tanques para armazenamento, principalmente os de grande diâmetros, transmitem
cargas de apoio apreciáveis às bases dos mesmo, por isso, devem-se garantir as
fundações adequadas.
0 , 0005 ⋅ D ⋅ ( H − 30 , 48 ) ⋅ G
Sh
t
Sh = 868,7 [Kgf/cm²]
Obs. Compara Sh com a tensão do material do fundo do tanque. Sh terá que ser
sempre menor que a tensão do material do fundo do tanque.
Então:
89