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Global Training. 1
Eletricidade veicular
Conteúdo
2 Global Training.
Eletricidade veicular
Global Training. 3
Eletricidade veicular
4 Global Training.
Eletricidade veicular
Conceito
O motor com gerenciamento eletrônico visa atender as leis mais rígidas de emissão de poluentes.
Para que esses novos limites sejam alcançados, foram necessárias modificações mecânicas, e a
implantação de um sistema com gerenciamento eletrônico, para controle do regime de
funcionamento do motor.
Modificações mecânicas
Global Training. 5
Eletricidade veicular
Módulo virgem
É um módulo eletrônico com funções muito semelhantes as de um microcomputador, ele possui
processador, memória e programa. Ele é construído para trabalhar em situações difíceis como na
região do motor. Sua parte eletrônica é o que chamamos de Hardware. Na sua memória foram
gravados pelo fabricante do módulo, um programa de computador e um conjunto de parâmetros
fixos, estes parâmetros só podem ser alterados pelo fabricante do módulo. Este módulo ainda não
é capaz de controlar um motor, pois ainda lhe faltam informações que indentificam o motor com o
qual ele deve trabalhar.
6 Global Training.
Eletricidade veicular
Global Training. 7
Eletricidade veicular
Neste estágio de funcionamento, o PLD já sabe qual será o ângulo de início de injeção. Suponha-
mos que ele tenha determinado um início de injeção a 15º antes do PMS, neste caso o PLD precisa
saber quanto tempo o pistão Nº 1 precisa para se deslocar de 55° antes do PMS até 15° antes do
PMS, ou seja, um deslocamento de 40°,ou seja a velocidade do pistão. A informação de velocida-
de do pistão é gerada pela passagem de 36 orifícios a cada volta na frente de um sensor, o qual
está montado no volante do motor.
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Eletricidade veicular
Global Training. 9
Eletricidade veicular
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Eletricidade veicular
Temperatura do motor
Esta informação é utilizada para o PLD determinar a quantidade de combustível a ser injetado em
função da facilidade que o motor terá de queimar o combustível. Um exemplo de quantidade erra-
da de combustível injetada, é de quando o motor está frio e é injetado uma maior quantidade de
combustível, a qual o motor não tem capacidade de queimar devido a baixas temperaturas, libe-
rando então fumaça branca pelo escapamento.
Temperatura e pressão do ar
Esta informação é utilizada para o PLD determinar a quantidade de combustível a ser injetado em
função da quantidade de oxigênio disponível para a sua queima. Quando o ar está frio e pressurizado,
ele está mais denso e portanto contem mais oxigênio. Esta informação é muito importante, pois
existe uma proporção correta de oxigênio x combustível que quando não é respeitada, pode gerar
problemas de potência, fumaça e até mesmo desgaste prematuro do motor.
Rotação do motor
Esta informação é utilizada para o PLD determinar a quantidade de combustível a ser injetado em
função da rotação do motor, esta informação é importante por estar relacionada com a potência
do motor, e o tempo disponível para a queima do combustível.
Proteção do turbo
O PLD protege o turbo diminuindo a potência máxima do motor em caso do veículo estar traba-
lhando em uma condição onde a pressão atmosférica é baixa. Para isso, o PLD utiliza a informação
de pressão atmosférica gerada internamente por um sensor e um jogo de parâmetros, que indica
qual o turbo instalado no motor. Por isso na troca de um turbo ou de um PLD, deve se cuidar
para qual versão do PLD seja compatível, caso não seja é preciso trocar os parâmetros do PLD em
um procedimento que se chama “Down Load”, só é possível faze-lo com o Star Diagnose.
Global Training. 11
Eletricidade veicular
100
disponível [%
80
Potencia
60
40
20
0
80 90 100 105 110 115 120 125
Temperatura de sáido do líquido
refrigerante
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Eletricidade veicular
Testes do motor
O PLD pode auxiliar o mecânico ou eletricista com alguns testes que podem ser executados com
os equipamentos de testes: Star Diagnóse, HHT ou Minitester.
Global Training. 13
Eletricidade veicular
Figura ilustrando o tempo de deslocamento angular do volante durante duas voltas, note que o
cilindro 2 é o que apresenta o maior tempo de deslocamento angular.
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Eletricidade veicular
Global Training. 15
Eletricidade veicular
1 - Fios de ligação
2 - Corpo do sensor
3 - Bucha elástica de fixação
4 - Núcleo
5 - Núcleo
6 - Bobina
7 - Furo ou rasgo
A - Folga de ajuste. Encoste o sensor na roda
estando o motor parado. A distância
será ajustada automáticamente.
Sinal de rotação
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Eletricidade veicular
Sinal de rotação
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Eletricidade veicular
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Eletricidade veicular
Global Training. 19
Eletricidade veicular
Sensor de pressão e
temperatura do ar de
admissão
Tubulação do ar de
admissão.
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Eletricidade veicular
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Eletricidade veicular
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Eletricidade veicular
Cristal piezoelétrico
Voltímetro
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Eletricidade veicular
A. D. M
Conceito de funcioamento do ADM
O ADM é um módulo eletrônico que tem a função de adaptar as funções de um veículo com o
motor nele utilizado, ou seja, ele solicita uma regulagem do motor em função das características
do veículo.
Para entendermos melhor, podemos tomar como exemplo dois veículos: Um OF 1417 com uma
velocidade máxima de 80km/h e um 914C com velocidade máxima de 90km/h. Apesar de serem
veículos com motores semelhantes, eles têm velocidades máximas diferentes, esta diferença é
feita pelo ADM.
Funções
Estudaremos as diversas funções do ADM de forma separada para facilitar o entendimento.
Pedal do acelerador
O ADM monitora constantemente a posição do pedal do acelerador com base na informação rece-
bida nele.
Global Training. 25
Eletricidade veicular
Pedal do acelerador
O pedal do acelerador tem um circuito eletrônico que é capaz de medir a sua posição e transformá-
la em um sinal elétrico que o ADM é capaz de reconhecer. Este sinal é um conjunto de pulsos de
frequência e amplitude fixas e de largura variada, por isso o método de transmissão desta informa-
ção é chamado de Modulação por Largura de Pulso. Nós regularmente o chamamos de PWM,
associando com a expressão em Inglês ( Pulse Width Modulation ).
O ADM faz a leitura deste sinal e juntamente com parâmetros internos a converte em uma informa-
ção que se chama torque solicitado pelo motorista. A variação do torque solicitado se relaciona
com o curso do pedal de forma diversa para estados de funcionamento do motor. Ex: Se o opera-
dor está acelerando haverá uma reação diferente se ele estivesse tirando o pé do acelerador, se o
freio motor foi recentemente desligado também tem uma resposta diferente do que em um caso
de uma condição já estabilizada.Para maiores detalhes, é preciso observar a parametrização do
pedal do acelerador.
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Eletricidade veicular
Na figura acima, temos a leitura do sinal de um pedal de acelerador. O aparelho de medição está
indicando um sinal de frequência 205Hz, aproximadamente 20V de amplitude e 14,3% de ciclo. A
informação mais importante é a porcentagem de ciclo que diz que a largura L equivale a 14,3% do
ciclo P. L = 0,69ms e P = 4,87ms.
Global Training. 27
Eletricidade veicular
Posição do pedal do acelerador: verifique a função ADM ANA1 e ANA2 no ADM, que deverá
indicar uma variação dentro dos limites esperados Próximo de 15% na marcha lenta a próxi-
mo de 55% em plena carga. Caso não indique, verifique a tensão de alimentação do pedal do
acelerador e meça o sinal elétrico com um voltímetro.
Torque solicitado: verfique a função ADM ANA 4 que deverá indicar uma variação de 0 ao
torque máximo especificado para o motor. Caso não indique, verifique a tensão de alimenta-
ção do pedal do acelerador e meça o sinal elétrico com um voltímetro.
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Eletricidade veicular
Indicador de rotações
O ADM aciona o indicador de rotações conforme o si-
nal de rotação recebido do terminal sensor de rotação
do motor, aquele que está no volante. Caso haja uma
falha neste sensor, o ADM utilizara o sinal que vem do
alternador.
O sinal de rotação é um conjunto de pulsos cuja
frequência varia com a rotação do motor.
Alem do acionamento do conta-giros, o ADM utiliza a
informação de rotação para controle do freio motor e
top break.
Parametrização
Para que a indicação de rotação seja correta, é preciso determinar a quantidade de pulsos por
rotação e colocar este dado na memória do ADM, isto é possível com a ajuda o HHT ou Star
Diagnóse.
Verificação
Caso haja falhas no conta-giros, busque em primeiro lugar uma falha armazenada no ADM que seja
relacionada com o sistema. Em seguida meça o sinal elétrico que o ADM está fornecendo ao painel
de instrumentos.
Global Training. 29
Eletricidade veicular
Indicador de pressão
O PLD avalia o sinal elétrico ge-
rado pelo sensor de pressão
de óleo e o repassa este valor
para o ADM que envia um si-
nal para o painel de instrumen-
tos que vai fazer com que aci-
one a luz verde ou vermelha.
Quando o motor está parado, a lâmpada verde vai ficar acionada, mesmo se a pressão estiver
baixa.
Pode ser que seja aplicado um indicador de pressão de ponteiro. Para que o correto funcionamen-
to, é preciso parametrizar o tipo de manometo no ADM.
Testes
É possível testar o indicador de pressão, quando ele for do tipo manômetro, com o auxílio do HHT
ou Star Diagnóse, imputando valores fixos no ADM e comparando com a indicação do manômetro.
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Eletricidade veicular
Global Training. 31
Eletricidade veicular
Indicador de temperatura
O ADM aciona o indicador de tem-
peratura conforme sinal recebido
do PLD através do CAN, esta in-
formação é gerada pelo sensor de
temperatura do líquido de
arrefecimento utilizado para o
gerenciamento da injeção de com-
bustível.
O sinal que chega ao indicador é uma tensão variável em função da temperatura, o painel é que
determina os valores para acionamento das lâmpadas azul, verde ou vermelha ou do ponteiro
quando aplicado. É preciso parametrizar no ADM o instrumento correto.
Testes
Com o auxílio do HHT ou Star Diagnóse, é possível imputar valores fixos de temperatura e verificar
o acionamento da lâmpada indicadora correspondente.
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Eletricidade veicular
Global Training. 33
Eletricidade veicular
Parametrização: O tipo de sensor e de carter deve estar corretamente parametrizado no PLD, ela
deve ser feita com ajuda do HHT ou Star Diagnóse no PLD.
Consulta: Com a ajuda do Minitester, HHT ou Star Diagnóse é possível consultar o nível de óleo.
Quando o valor lido tem o valor negativo, indica a quantidade de litros de óleo a mais que o nível
mínimo.
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Eletricidade veicular
Global Training. 35
Eletricidade veicular
36 Global Training.
Eletricidade veicular
Freio motor
O freio motor e o top-brake podem ser acionados pelo ADM ou pelo PLD dependendo do tipo de
veículo, também pode ser configurado para funcionar com uma ou duas válvulas, toda a
parametrização é feita com o HHT ou Star Diagnosis.
Global Training. 37
Eletricidade veicular
Transmissão automática
Em veículos equipados com transmissão automática, pode haver uma comunicação especial entre
o ADM e o módulo de controle deste equipamento.
As informações podem ser :
posição do pedal do acelerador
torque atual do veículo
torque teórico
Estas informações podem estar presentes nas saídas chamadas de IWA1 e IWA2, na forma de sinal
PWM, estas opções de funcionamento elimina o uso de sensores de carga e permite uma redução
de torque no instante da mudança de marcha efetuada pela transmissão. Esta saída precisa ser
parametrizada no ADM com o HHT ou Star Diagnosis.
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Eletricidade veicular
Ar Condicionado
O ADM executa um controle da rotação específico quando a entrada de ar condicionado está ativa
e corretamente parametrizada, uma rotação um pouco mais alta pode ser necessária quando o
alternador não fornece toda a energia necessária com o motor em marcha lenta.
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Eletricidade veicular
Regulagem do motor
Gr a n d ez a Nor mal A D R 0 (*) A DR 1 A r cond i ci onad o
Rotação mínima 700 rpm 1200 rpm 700 rpm 800 rpm
Rotação máxima 2700 rpm 1200 rpm (**) 2700 rpm 2700 rpm
Torque máximo 520 Nm 100 Nm (***) 520 Nm 520 Nm
Velocidade
120 km/h 120 Km/h 60 km/h 120 km/h
máxima
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Eletricidade veicular
Regulagem do motor
Gr a n d ez a Nor mal A DR 0 A DR 1 A r cond i ci onad o
Rotação mínima 700 rpm 1200 rpm 700 rpm 800 rpm
Rotação máxima 2700 rpm 2100 rpm 2700 rpm 2700 rpm
Torque máximo 520 Nm 520 Nm 520 Nm 520 Nm
Velocidade
120 km/h 120 Km/h 60 km/h 120 km/h
máxima
Circuito da instalação de uma tomada de força com acelerador externo por botão. Quando o botão
ADR+ é ligado, a rotação do motor sobe até o máximo parametrizado para a entrada ADR0, quan-
do botão ADR- é ligado a rotação do motor abaixa até o valor mínimo parametrizado para a entrada
ADR0. As entradas ADR+ e ADR- só funcionam com a entrada ADR0 ligada.
Global Training. 41
Eletricidade veicular
Acima de 16Km/h são bloqueadas as marchas 1ª, 2ª, ré e crawler se a alavanca de mudanças
estiver na posição de 1º H. Se a alavanca de mudanças estiver no 2º H, este bloqueio é inibido
pelo interruptor do GP.
Acima de 35 km/h é bloqueada a mudança de 2º H para 1ºH, para evitar reduções bruscas de
marcha.
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Eletricidade veicular
Parâmetros do ADM
Parâmetros são informações que permitem ao ADM adaptar as informações recebidas as necessi-
dades do veículo no qual ele está instalado. Por exemplo: permitir uma velocidade máxima, uma
rotação de marcha lenta, uma rotação máxima etç. Alguns parâmetros não são tão simples de se
entender mas ter uma idéia geral sobre eles ajuda a entender como o ADM reage a determinadas
informações e consequentemente ajuda a diagnosticar eventuais falhas. Alguns parâmetros inter-
ferem no comportamento do motor, eles são definidos durante testes e não devem ser alterados
sob pena de haver problemas de perda de potência, excesso de consumo e até danos ao motor.
Caso seja necessário alterá-los, é preciso que seja feito com o acompanhamento de um represen-
tante da Daimler Chrysler ou com Informação apropriada.
Lista de parâmetros
Este é um menu principal de opçoes de parametrização, cada item contém subitens que serão
descrito nas próximas páginas.
Global Training. 43
Eletricidade veicular
02 Retardador ativo
Com esta informação o ADM desliga o retardador nas seguintes condições: ABS modulan
do ou pedal do acelerador acionado ou tomada de força ligada, ele faz isso através de um
rele ligado na saída X1 15/4.
Sim - Habilita o ADM para trabalhar com retardador
Não - Não habilita o ADM para trabalhar com o retardador
04 Ativar ADR+/-
Faz com que o ADM leve em consideração a entrada de sinal dos aceleradores por interrup
tores.
Sim - sempre que haver interruptores aceleradores ligados nos terminais X2 18/6 e
X2 18/18.
Não - sempre que não haver interruptores aceleradores ligados nos terminais X2 18/
6 e X2 18/18.
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Eletricidade veicular
0 - 5 tipos de reguladores
Faz com que o ADM solicite ao PLD um tipo de regulagem especifica da rotação do
motor. Estes tipos de reguladores estáo configurados dentro do PLD. Ex: RQ, RQV etç.
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Eletricidade veicular
46 Global Training.
Eletricidade veicular
08 Consider ADR+/-
Deve ser ajustado para Sim para que o ADM considere o sinal dos interruptores de acelera
ção manual ligados nos terminais X2 18/6 e X2 18/18. Esta entra só será levada em
consideração se umas das entradas ADR estiver ligada e ajustada para SIM.
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Eletricidade veicular
0 Desligado
O ADM despreza a entrada sinal de velocidade no conector X2 18/1
01 Sinal B7
O sinal de velocidade que vem do tacógrafo e entra no terminal X2 18/1 do ADM,
traz a mesma informação em duas maneira:
PPM - Modulação por quantidade de pulsos
Uma quantidade de pulsos por quilometro rodado que depende das caracteristicas do
eixo traseiro, do sensor de velocidade, dos pneus e da transmissão. Para que o equi
pamento que a recebe possa entende-la, é necessário fornecer estes dados.
PWM - Modulação por largura de pulso
Neste caso o que importa é a largura do pulso que já determina a velocidade do
veículo. No caso a largura do pulso foi modulada pelo tacógrafo que já tem o ajuste
em função do eixo traseiro, do sensor de velocidade, dos pneus e da transmissão.
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Eletricidade veicular
01 Nenhuma saída
04 Torque atual
Informa que na saída haverá um sinal PWM que quando o torque do motor é 0Nm
ele é 10% e quando for for torque máximo é 90%.
01 Nenhuma saída
04 Torque atual
Informa que na saída haverá um sinal PWM que quando o torque do motor é 0Nm
ele é 10% e quando for for torque máximo é 90%.
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Eletricidade veicular
11 Pedal do acelerador
50 Global Training.
Eletricidade veicular
Global Training. 51
Eletricidade veicular
04 Histerese
Embora este parâmetro esteja dentro do submenu transmissão automática, ele está ligado
diretamente ao submenu 11 ( pedal do acelerador ).
É um valor que determina uma redução da variação permitida do torque quando o torque
nominal está passando próximo de 0Nm. Serve para evitar batidas nos mancais durande a
inversão de torque negativo para torque positivo e vice versa.
52 Global Training.
Eletricidade veicular
Global Training. 53
Eletricidade veicular
13 Entrada analógica 1
Determina como será uma informação de entrada no terminal X3 12/4. É chamada entrada analógica
porque podemos ligar a ela um sensor que fornece uma tensão que vai de 0V a 24V. Esta entrada
foi pensada para monitorar a obstrução do filtro de ar, entretanto ela não é utilizada.
04 Entrad DSF0
Determina que tipo de informação será aplicado no terminal X2 18/12 ( entrada positiva )
Embora esteja neste submenu, este parâmetro não tem nada a ver com a entra da
analógica.
0 Sem função
4 ABS
Entrada de sinal de ABS modulando ( pensado para ABS Knorr )
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Eletricidade veicular
4 ABS
Entrada de sinal de ABS modulando ( pensado para ABS Knorr )
6 Opções 1+5
04 Entrada DSF1
Determina que tipo de informação será aplicado no terminal _______ ( entrada positiva )
Embora esteja neste submenu, este parâmetro não tem nada a ver com a entra da
analógica.
0 Sem função
4 ABS
Entrada de sinal de ABS modulando ( pensado para ABS Knorr )
6 Opções 1+5
0 de 0 a 5 bar
1 de 0 a 10 bar
0 de 0°C a 120°C
1 não ligado
01 Configuração IWK3
Configura o rele 3 ligado no conector X3 12/8
1 Torque atual
Global Training. 55
Eletricidade veicular
01 Configuração IWK3
Configura o rele 3 ligado no conector X3 12/8
3 Rotação do motor
Aciona o rele em função da rotação do motor
56 Global Training.
Eletricidade veicular
10 Configuração IWK4
Configura o rele 4 ligado no conector X3 12/7
3 Rotação do motor
Aciona o rele em função da rotação do motor
Global Training. 57
Eletricidade veicular
Conector ADM X1
Pos Função Obs!
1 Kl 30 Alimentação direta da bateria
2
3 Saída da lâmpada de falha
Máximo 200mA
4 Saída para rele do retarder
5 Massa
6 Saída do freio motor Máximo 1200 mA
7 Saída do sinal de temperatura Máximo 200mA
8 Alimentação para seg. acelerador 24V estabilizado para acelerador
9 Saída para alarme sonoro
Máximo 200mA
10 Saída para alarme sonoro
11 Alimentação para prim. acelerador 24V estabilizado para acelerador
12 Saída para lâmpada de temperatura
Máximo 200mA
13 Saída para lâmpada de nível de óleo
14 Sinal de nível de óleo
15 Kl 15 Alimentação depende da chave de contato
58 Global Training.
Eletricidade veicular
Conector ADM X2
Pos Função Obs!
1 Entrada de sinal de velocidade Vem do tacógrafo B7
2 Entrada do freio motor Vem da tecla do freio motor
3 Entrada KLW Vem do W do alternador 14 VAC
4 Entrada ar condicionado Vem da polia do ar condicioanado
5 Entrada de sinal de partida KL50 Vem da chave de contato
Entrada de acelerador manual por botão
6 Entrada de ADR+
Acelera
Entrada de sinal positivo para limitação
7 Entrada de ADR0
comutável 0
8 Entrada de ABS Sinal positivo quando o ABS está modulando
Sinal positivo quando a transmissão está em
9 Entrada de sinal de neutro
Neutro
10 Saída de sinal de rotação Onda quadrada para conta-giros 7 VAC
11 Entrada de sinal de eixo traseiro
Entrada comutável que depende da
12 Entrada comutável DSF0
parametrização - Veja parametrização
13 Entrada do sinal do prim. acelerador Sinal PWM do acelerador
Entrada de sinal positivo para limitação
14 Entrada de ADR1
comutável 1
15 Entrada do sinal do seg. acelerador Sinal PWM do acelerador
16 ADR2
17 Entrada de sinal de acel. manual
Entrada de acelerador manual por botão
18 Entrada de ADR-
Desacelera
Global Training. 59
Eletricidade veicular
Conector ADM X3
Pos Função Obs!
1
2 Entrada analógica 3 ( Não usada ) A e sta s e n t r a d a s p o d e r i a s e r a p l i c a d o u m
sinal de sensor de filtro de ar saturado. No
3 Entrada analógica 2 ( Não usada )
caso quando a entrada estivesse positivo, o
4 Entrada analógica 1 ( Não usada ) ADM ativaria a saída IWK2
5 Bloqueio de partida Bloqueia a partida quando ligado a massa
Bloqueia o acelerador quando ligado ao
6 Bloqueio do acelerador
positivo
7 Saida IWK4 A c i o n a u m r e l e c o n fo r m e c o m b a s e n a s
inforações de velocidade, rotação, torque,
temperatura ou pressão do óleo desde que
8 Saida IWK3 corretamente parametrizado
Aciona um rele conforme Entrada analógica
9 Saída IWK2
1 - Veja pos 4
10 Saída IWK1
11 Saída de valor IWA 2 Sinal PWM indica conf. parametrização
12
Conector ADM X4
Pos Função Obs!
1 CAN de alta velocidade Linha H
2
3 CAN de alta velocidade Linha L
4 Massa do CAN de baixa velocidade
5
6 Massa do CAN de baixa velocidade
7 CAN de baixa velocidade Linha H 1/3 a 2/3 da tensão da bateria
8
9 CAN de baixa velocidade Linha L 1/3 a 2/3 da tensão da bateria
60 Global Training.
Eletricidade veicular
Global Training. 61
Eletricidade veicular
ecas.jpeg
62 Global Training.
Eletricidade veicular
Geral
A suspensão eletropneumática é um sistema composto de uma unidade de controle eltrônico,
sensores de nível, um grupo de válvulas de controle, interruptores de comando e lâmpadas de
aviso. Sua função é controlar a pressão dos balões da suspensão pneumática, de modo que o
veículo esteja em um nível desejado pelo motorista ou exigido pela situação de operação do
mesmo. O veículo pode operar em tres níveis conforme descrito abaixo.
Altura normal I
É a alltura normal de operação, nesta regulagem o ônibus deve estar nivelado e a referência é a
altura entre a face superior do primeiro degrau da porta e o chão que deve ser de 420mm, entretanto
deve se levar em consideração o encarroçamento. Uma referência correta seria a altura do chassis
com relação ao eixo.
Altura normal II
É uma altura regulada para situações especiais onde é interessante que o ônibus seja um pouco
mais alto. O motorista pode ajustar esta altura acionando um interruptor
no painel de instrumentos. O ônibus só opera nestas condições em velocidades abaixo de 15 km/
h. Se esta velocidade for excedida automáticamente a regulagem volta para altura normal I.A
altura normal II pode ser ajustada até 100mm acima da altura normal I.
H1 H2
Suporte do amortecedor até a Desde a face inferior da
Níveis
parte de baixo do prato longarina até a tangente
superior superior do grampo "U"
21 60
O500 M Inferior 50 counts 50 counts
mm mm
27 120
Nor mal 72 counts 72 counts
5mm mm
34 190
S u p er i o r 138 counts 138 counts
5mm mm
H1 H2
Desde a face inferior da Desde a face inferior da
Níveis
banheira até a face superior longarina até a tangente
do eixo dianteiro superior do grampo "U"
O500 U 17 60
Inferior 45 counts 40 counts
L ow E n t r y mm mm
13 120
Nor mal 78 counts 77 counts
mm mm
73 134 190 130
S u p er i o r
mm counts mm counts
Global Training. 63
Eletricidade veicular
Kneeling ( ajoelhamento )
Kneeling é uma expressão em ingles que significa ajoelhamento. É uma operação de abaixamento
de uma lateral, ou um dos eixos conforme definição de fábrica o qual facilita o embarque e
desembarque dos passageiros. O motorista pode acionar o kneeling por meio de um botão no
painel de instrumentos.
O ônibus só opera nestas condições em velocidades abaixo de 15 km/h. Se esta velocidade for
excedida automáticamente a regulagem volta para altura normal I.A de kneeling é normalmente
próximo a 60 mm abaixo da altura normal I.
Controle da suspensão
A unidade de controle atua nas válvulas de controle, comparando os valores atuais lidos nos sensores
de nível com os valores memorizados durante a montagem do ônibus, se o nível estiver acima do
normal, o ar é retirado dos balões, se o nível estiver acima do normal, o ar será pressurizado
dentro dos balões.
Diagnóse de falhas
A unidade checa constantemente os componentes conectados a ela, caso algum valor de grandeza
elétrica esteja fora do normal, e dependendo do caso a lâmpada de falha é acionada e o sistema
fica fora de operação. A falha armazenada pode ser lida pelos equipamentos HHT, HHT win do
StarDiagnose, pela maleta Wabco ou através de blink code. Obs! O blink code não le falhas atuais,
uma vez que neste caso a lâmpada fica acesa constantemente e não se apaga.
Falhas de plausibilidade
Pode haver casos em que pode ser memorizado uma falha de plausibilidade, isso ocorre quando
por exemplo é acionado uma válvula para pressurizar um balão e o sensor de nível não muda de
posição como era esperado.
Reprogramação ou calibração
É um processo que ocorre durante a produção e serve para gravar os valores lidos nos sensores
para nas condições Normal I, Normal II e Kneeling, este processo só precisa ser feito em caso de
reposição da unidade de controle ou de sensores.
A reprogramação pode ser feita com o HHT WIN do Star Diagnose, HHT ou mesmo com a maleta
de teste da WABCO.
A reprogramação é feita para que a unidade de controle reconheça os valores dos sensores para
cada nível de operação. Pode se fazer uma reprogramação automática ou inserir os dados
manualmente.
O sensor deve estar montado de tal forma que quando o veículo sobe a sua leitura em
counts deve subir também.
Os sensores devem estar ajustados de tal forma que a diferença de leitura entre eles seja
no máximo 3 counts.
Não deve haver falhas memorizadas.
Uma reprogramação manual, os valores em counts para cada posição sâo:
64 Global Training.
Eletricidade veicular
Bloco de válvulas do NR
Conector II
Conector
Conector B
B 110 Conector B
Conector I
Global Training. 65
Eletricidade veicular
Bloco de válvulas
É um conjunto de válvulas 3/2 e 2/2 que controlam a entrada e saída de ar dos foles, de acordo
com os comandos da unidade de controle.
11 - entrada de ar
22 - saída para o fole traseiro direito
23 - saída para fole traseiro esquerdo
26 - saída para fole dianteiro direito
27 - saída para fole dianteiro esquerdo
Contato desligado
1 22 23 26 27
Quando a chave de contato está desligada, o ar entra pela conexão 1 e abastece as válvulas piloto.
Contato ligado
1 22 23 26 27
Quando a chave de contato está ligada, o ar entra pela conexão 1 e abastece as válvulas piloto e a
válvula de controle geral abastece o canal de alimentação de todas as outras válvulas.
66 Global Training.
Eletricidade veicular
1 22 23 26 27
Quando o sistema está elevando o veículo, ou seja pressurizando as bolsas, a válvula de controle
geral e todas as válvulas de conexão com os foles estão abertas.
Ajoelhamento
1 22 23 26 27
Nesta situação as válvulas de controle dos foles direitos estão ligados com a atmosfera.
Global Training. 67
Eletricidade veicular
Despressurização
1 22 23 26 27
68 Global Training.
Eletricidade veicular
Sensores de nível
A construção básica do sensor é uma bobina eletromagnética
dentro da qual se movimenta um núcleo. O movimento deste
núcleo é causado pela movimentação da haste do sensor.
Quando o núcleo varia , varia também as características
magnéticas da bobina. Esta variação é medida por um circuito
eletrônico que está dentro da unidade de controle. A unidade
eletrônica converte esta variação em uma medida que não
tem unidades, a qual é chamada de "counts".
Troca do sensor
Remova o sensor e monte o novo exatamente como estava,
observando sempre a posição de montagem entre o sensor e
sua haste. Não existe reparo para o sensor.
P5 Tacógrafo
Fornece o sinal de velocidade para que
a o sistema opere somente abaixo de
15km/h.
B110 Interruptor de pressão
Determina a pressão mínima para o
trabalho da suspensão, se a pressão for
menor que 7,5bar o sistema deixa de
operar.
B107 a B108 Sensores indutivos
Determinam o nivelamento transversal
do veículo.
B109 Sensor indutivo
Junto com os sensores traseiros,
determinam o nível longitudinal do
veículo.
Global Training. 69
Eletricidade veicular
70 Global Training.
Eletricidade veicular
Global Training. 71
Eletricidade veicular
Q2 Chave de contato
Q1 Chave de desligamento elétrico
S45 Interruptor de Blink Code
K2 Rele de Kl 15
M12 Motor de partida
J4 Tomada de diagnose
Obs: Se a lâmpada de falha estiver acesa, o sistema deixa de operar neste caso se o veículo
estiver inclinado ou fora de um nível seguro para ser colocado em marcha, você deve faze-lo
manualmente conforme segue:
72 Global Training.
Eletricidade veicular
Global Training. 73
Eletricidade veicular
74 Global Training.
Eletricidade veicular
Global Training. 75
Eletricidade veicular
Desconecte o módulo de controle, ligue a chave de contato e faça pontes entre os terminais do
conector conforme indicado abaixo:
76 Global Training.
Eletricidade veicular
Global Training. 77
Eletricidade veicular
Caixas de mudanças
Os veículos CBC são equipados com transmissão automática de série para atender as novas exi-
gências de mercado. Vários são os motivos para a aplicação deste tipo de caixa:
- Segurança no transito por dar um maior conforto e exigir menos operações do motorista.
- Suavidade na operação.
- Baixo consumo de freio pelo fato de que a transmissão automática incorpora um retardador
- Baixo consumo de combustível. ( se a aplicação da transmissão no veículo e a operação for
bem feita ).
- Menor desgaste mecânico dos demais agregados por causa da suavidade da operação e
ausencia de sistema de embreagem.
78 Global Training.
Eletricidade veicular
Conversor de torque
É uma espécie de turbina hidráulica que transfere o torque do motor para a caixa de mudança em
uma multiplicação que depende do estado de funcionamento do veículo, por exemplo se o ve-
ículo está parado e o motorista deseja arrancar, o torque do motor é multiplicado algumas ve-
zes, se o veículo estiver em movimento constante, o conversor de torque perde a função e será
eliminado por um sistema de bloqueio que é chamado de “lockup” e a transmissão da força do
motor para a transmissão será feita diretamente.
1 - Bomba
2 - Turbina
3 - Coroa
4 - Eixo do estator
5 - Discos externos
6 - Discos internos
7 - Carcaça
8 - Roda livre
9 - Árvore primária
10 - Conjunto de discos - lockup
11 - Êmbolo
do motor
Torque na turbina
Tr
para a caixa
Torque na bomba
Arranque do veículo
Torque na coroa
Veículo em início de
movimento
Veículo em movimento
avançado
Global Training. 79
Eletricidade veicular
Conjuntos plantetários
A caixa contém alguns planetários que possibilitam as várias relações de marcha e a inversão do
movimento para o caso da marcha a ré, um platenetério é composto de tres elementos distintos:
Engrenagem solar
Engrenagem anelar
Engrenagens planetárias
Para fazer a inversão de movimento ou alteração da relação, se opta por fixar um dos componen-
tes por meio de um sistema de embragem múltipla que normalmente é chamado de pacote de
lamelas.
Solar
Anelar
Planetária
Bomba de óleo
É uma bomba de engrenagem acionada pelo motor responsável por gerar a pressão principal de
todo o circuito hidráulico e também de lubrificação, por isso durante o reboque do veículo tem que
se tomar o cuidado de remover o cardan para não movimetar peças internas a caixa sem lubrifica-
ção.
80 Global Training.
Eletricidade veicular
Pacote de lamelas
É um pacote de lâminas de aço e material de fricção ( celulose comprensado ) dispostos
alternadamente. Quando o pacote não está aplicado, as lâminas de fibras giram livremente e as
lâminas de aço estão presas à carcaça do câmbio. Quando o pacote está aplicado, uma lâmina é
comprimida contra a outra de modo que não haja movimento relativo entre as duas.
Bloco de válvulas
É um circuito hidráulico integrado em um bloco de alumínio formado pelos canais de circulação e
válvulas de controle as quais podem ser acionadas mecanicamente ou eletrônicamente.
B
A
C
E
WK
V á l v u l a
moduladora de
pressão.
Global Training. 81
Eletricidade veicular
82 Global Training.
Eletricidade veicular
Retardador ZF
É um componente hidráulico semelhante ao conversor de torque cuja função é inverter o fluxo de
torque fazendo com que este va do diferencial para a caixa. Nas caixas Voith, o próprio conversor
de torque assume a função de retardador. Retardador é uma palavra que significa o contrário de
acelerador.
Global Training. 83
Eletricidade veicular
Funcionamento de um retardador
Na tubulação 7 existe uma pressão hidráulica fixa.
Na entrada de ar 1 está a pressão de controle do torque de frenagem que pode ser 1,2bar (
primeiro estágio ) ou 3,0bar ( segundo estágio ).
O estator 5 é semelhante a um rotor de uma bomba hidráulica convencional, porém está fixo na
carcaça da transmissão.
O rotor 6 trabalha como uma bomba hidráulica e está ligado ao eixo de saída da trasmissão com
uma relação de redução que depende da marcha que está engrenada, desta forma durante a
frenagem as rodas movimentam o diferencial que movimenta o cardan que movimenta as engrena-
gens da caixa que movimentam o rotor, assim existe um fluxo de energia cinética das rodas até o
rotor do retardador ( energia cinética é a energia dos corpos em movimento ).
As pás do rotor contém uma quantidade de óleo que depende da capacidade de frenagem regula-
da, este óleo é arremessado contra as pás do estator 5, então podemos dizer que o óleo ganha a
energia cinética que estava no rotor. O óleo com energia cinética atinge o estator mas este está
impedido de se movimentar e por isso tem que converter esta energia em energia térmica. Assim
a energia cinética que estava nas rodas do veículo foram conduzidas até o estator do retardador e
convertida em energia térmica, é um processo muito parecido como freio de serviço convencional
onde a energia cinética da roda é aplicada a lona ou pastilha como estas não se movimentam a
energia é convertida em energia térmica que vai para o tambor e depois para atmosfera.
84 Global Training.
Eletricidade veicular
Global Training. 85
Eletricidade veicular
O motorista ligou o retardador mas o ADM impede que ele funcione, pois o acelerador não está na
posição de repouso.
86 Global Training.
Eletricidade veicular
O motorista ligou o retardador mas o ABS impede que ele funcione ligando o rele K63.
Global Training. 87
Eletricidade veicular
A unidade de controle da transmissão acionou o rele K70 porque está aplicada a primeira ou
segunda marcha. Isso acontece porque nestas condições frenagem é muito grande devido a redu-
ção das marchas.
88 Global Training.
Eletricidade veicular
O interuptor da luz de freio é ligado, aciona o rele K67 que desliga a válvula V40, assim uma
pressão de frenagem de 3 bar é aplicada no retardador
Global Training. 89
Eletricidade veicular
O interruptor de temperatura liga o rele K68 que por sua vez liga a válvula redutora de pressão,
nestas condições o retardador opera no máximo em primeiro estágio.
90 Global Training.
Eletricidade veicular
Global Training. 91
Eletricidade veicular
X3 e X4
Conectores de interfaceamento da instalação ZF com o veículo Mercedes Benz.
X25
Tomada de tres vias para diagnose com equipamento ZF.
92 Global Training.
Eletricidade veicular
X3 e X4
Conectores de interfaceamento da instalação ZF com o veículo Mercedes Benz.
K 36
Rele de bolqueio da partida em situações onde uma marcha esteja engrenada.
K 69
Rele de luzes de marcha a ré.
Global Training. 93
Eletricidade veicular
94 Global Training.
Eletricidade veicular
Trocador de calor
É um radiador normalmente do tipo água e óleo sendo que líquido de arrefecimento utilizado é o
mesmo do motor
Velocidade do veículo
A medida que a velocidade do veículo aumenta as marchas vão sendo trocadas automáticamente,
a informação de velocidade quase sempre é gerada pela própria caixa de mudanças o que também
pode ser feito mecânicamente o eletrônicamente.
Global Training. 95
Eletricidade veicular
Manutenção preventiva
Inspeção periódica:
Antes de fazer a inspeção na caixa de mudança, limpe a bem, depois verifique:
Nível do óleo
Parafusos soltos
Vazamento de óleo
Interferências com articulações e sistemas mecânicos móveis
Vazamento de ar comprimido
Tubulações de ar ou de óleo danificadas ou dobradas
Cabos elétricos danificados ou em atrito com outros componentes
Conexões elétricas frouxas, sujas ou danificadas
Juntas universais do cardan
Regulagem do sensor de carga quando houver
96 Global Training.
Eletricidade veicular
Tipos de óleo
Verifique sempre o tipo de óleo determinado no manual de lubrificantes da Mercedes Benz. O óleo
da transmissão automática não é um óleo lubrificante comum.
Global Training. 97
Eletricidade veicular
98 Global Training.
Eletricidade veicular
Global Training. 99
Eletricidade veicular
Primeira marcha
Rotação do motor
Rotação da turbina
Peças estáticas
Rotação de saída
Segunda marcha
Rotação do motor
Rotação da turbina
Peças estáticas
Rotação de saída
Terceira marcha
Rotação do motor
Rotação da turbina
Peças estáticas
Rotação de saída
Quarta marcha
Rotação do motor
Marcha a ré
Rotação do motor
Rotação da turbina
Peças estáticas
Rotação de saída
3.0 - As luzes de freio e indicadora no painel estarão acesas, sempre que o bloqueio de
movimento do veículo estiver acionado.
4.0 - Para evitar que o sistema seja usado como freio de estacionamento, não é possível
desligar o motor, sem aplicar o freio de estacionamento, se ocorrer uma tentativa de
desligar o motor, um alarme sonoro é disparado.
Caso o sistema apresente alguma falha, o mesmo poderá ser desativado através do interruptor
vermelho no painel de instrumentos(Chave de segurança).
Lembramos que tal procedimento deverá somente deverá ser efetuado com o freio de estaciona-
mento acionado. Quando o sistema de portas for desligado, o freio de serviço será desaplicado,
podendo o veículo ser colocado em movimento.
Após o lacre ser rompido, o mesmo deverá ser recolocado IMEDIATAMENTE !!!
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VIGSPSGEHS -1)(-%8%1)28)
O sistema de portas no chassi O 500, possui interruptores e válvulas que estão descritas
resumidamente para que as mesmas possam ser identificadas e para que não haja dúvidas quanto
ao teste final do sistema, após o encarroçamento.
V19 B 38
Estas figura mostram os interruptores e as válvulas instaladas conforme sugestões da DCB, pode
haver variações de posição e tipo de peças conforme o encarroçamento.
O desenho acima é uma representação eletropneumática do sistema de abertura de portas, para facilitar a interpretação,
foram omitidas informações que estão nos esquemas elétricos nas páginas seguintes.
Quando o veículo está em movimento, o ADM envia um comando elétrico ao rele K9 que por sua
vez ativa as válvulas de bloqueio V24. As válvulas de bloqueio V24 impedem a entrada de ar no
cilindro de abertura de portas.
Quando as portas não estão completamente fechadas, os interruptores de fim de curso se fecham
enviando um comando até a válvula de bloqueio de marcha V19. A válvula V19 libera pressão de ar
de 8bar para a válvula de redução de pressão que a reduz para 3,5bar e a envia à válvula bi direcional
de 3vias e ao circuito de freio de serviço.
Bloqueio da abertura das portas, sem aplicação do freio de serviço ou freio de estacionamen-
to
O movimento do veículo continua bloqueado pelo interruptor de fim de curso da porta B59, o freio
de estacionamento não está aplicado pois o interruptor B56 está fechado, o freio de serviço também
não está aplicado pois o interruptor B56 também está fechado, não há pressurização na linha de
fechamento da porta por isso B65 também está fechado, desta forma é formado um circuito para
o acionamento das válvulas de bloqueio de abertura de porta V24. Para que seja possível fechar as
portas, é necessário aplicar o freio de estacionamento ou o freio de serviço.
Ao mesmo tempo, o rele K64 é acionado e envia um sinal positivo ao ADM, o que faz com que o
pedal do acelerador fique inoperante.
Destaque do bloqueio de fechamento das portas sem a aplicação dos freios e bloqueio do
acelerador
Se o movimento do veículo estiver bloqueado pelo sistema de portas, não há como desligar o
motor pois embora a chave de contato seja desligada, a tensão no KL15 é mantida pelo rele K82
que por sua vez é comandado pelo interruptor de freio de estacionamento B57. Neste caso o
alarme sonoro T6 é acionado
Esquema elétrico com destaque para o bloqueio da abertura das portas estando o veículo em
movimento
A tecla de emergência do painel de instrumento aciona o rele K81 que corta toda a alimentação do
sistema que fica inoperante. Nesta situação não há funções de bloqueio e proteção para o veículo.
Easy shift é um sistema de mudança de marchas onde não existe mais ligação mecânica entre a
alavanca de mudanças e o trambulador. Neste sistema existe uma alavanca de mudanças elétri-
ca onde seis interruptores comandam válvulas que, pelo acionamento pneumático de dois
pistões, realizam a mudança de marchas.
* Engates de marchas mais suaves com menos necessidade de esforços, dando mais conforto e
segurança ao condutor.
* Facilidade para encarroçamento por não haver varão da caixa de mudanças.
* A montagem não depende da posição do motor.
* O sistema protege a caixa de mudanças contra bruscas reduções de marchas.
* Engate de marchas
* Bloqueio do engate da 1ª e 2ª marcha com o veículo acima de 35 Km/h.
* Bloqueio do engate da 3ª e 4ª marcha com o veículo acima de 60 Km/h.
* Liberação do curso total da alavanca apenas quando a marcha é engatada.
A alavanca seletora de marchas é formada por um conjunto de interruptores (S1, S2, S3, S4, S5,
S8) cuja combinação vai informar à unidade de válvulas qual é a marcha solicitada pelo motorista.
Cada marcha aciona sempre dois interruptores. Cada interruptor aciona uma ou duas válvulas.
Possui também um conjunto de três válvulas eletropneumáticas (Y11, Y12, Y14) que bloqueiam o
movimento da alavanca de seleção quando a marcha escolhida não é adequada e desbloqueiam o
curso total da alavanca quando a marcha é engatada.
A válvula Y12 bloqueia e controla o desbloqueio da alavanca no sentido de engate de marcha,
quando a marcha está completamente engrenada, o interruptor B41 envia um sinal ao módulo U10
que por sua vez aciona a válvula Y12, eliminando o bloqueio.
Se o veículo estiver acima de 60km/h, o módulo U10 envia um sinal a válvula Y14, bloqueando a
seleção das marchas 3ª e 4ª.
Se o veículo estiver acima de 35km/h, o módulo U10 envia um sinal a válvula Y11, bloqueando a
seleção das marchas 1ª e 2ª.
Diagnose da válvula
O primeiro passo a ser feito é medir as resistências das válvulas conforme tabela abaixo, obser-
vando para que a alavanca seletora (S29) esteja conectada e o módulo eletrônico U 10 esteja
desconectado. A leitura deve ser feita com o ohmímetro no conector do módulo eletrônico.
Terminais do conector
Denominação Resistência
módulo U10
Caso os valores de resistência sejam diferentes dos valores especificados, verifique a instalação
elétrica, caso os valores estejam corretos faça uma verificação de atuação das válvulas como
segue:
O veículo deverá estar abastecido de ar comprimido, a chave de contato ligada e feito pontes nos
terminais do conector do módulo, conforme tabela abaixo.
Faça a verificação no conector do módulo de controle eletrônico U10, a chave de contato deverá
estar ligada e o conector do módulo desconectado. Para melhor compreensão, acompanhe as
medições com o esquema correspondente a marcha indicada. Veja a tabela abaixo:
1 ( 18 x 11 ) ( 18 x 28 )
2 ( 18 x 11 ) ( 18 x 10 )
Medir as tensões com um
3 ( 18 x 28 ) ( 18 x 29 ) ( 18 x 20 )
mutímetro nos terminais do
4 ( 18 x 20 ) ( 18 x 29 ) ( 18 x 10 ) módulo eletrônico de controle.
5 ( 18 x 28 ) ( 18 x 29 )
6 ( 18 x 10) ( 18 x 29 )
Ré ( 18 x 10) ( 18 x 20 )
1 2 3 4 5 6
1- Bloqueio do 2° estágio
2- Posição de 3ª e 4ª marcha
3- Bloqueio 1ª, 2ªe 3ª, 4ª
4- Bloqueio do 2° estágio - Y12
5- Bloqueio 3ª, 4ª
6- Bloqueio 1ª, 2ª - Y11
7- Entrada de ar
O primeiro passo é verificar a resistência ohmica das válvulas, meça a resistência no conector do
módulo eletrônico U10, com a chave de ignição desligada e o módulo desconectado.
Terminais do
conector módulo D en o m i n a çã o Re s i s t ê n c i a
U10
Caso os valores de resistência das válvulas estejam conforme esperado, faça um teste dinâmico,
acionando as válvulas através de pontes nos terminais do módulo de controle U10 conforme tabe-
la:
3 4 5 6
2
1- Descarga de ar
2- Conector elétrico
3- Y4 - Seleção 3/4 e 5/6
4- Y3 - Seleção 1/2 e ré
5- Y2 - Marchas ímpares
6- Y5 - Seleção 3/4 e ré
7- Y8 - Liberação de ar
8- Y1 - Marchas pares
Anotações:
Sempre que houver um problema com a alimentação de ar para a central de válvulas, é possível
que haja problemas com o módulo de controle da pressão, neste caso verifique o seguinte:
1.0 Tensão de alimentação da bateria para o módulo entre os terminais 1 e 3.
2.0 Sinal de embreagem acionada entre os terminais 1 e 5.
3.0 Sinal de marcha engrenada entre os terminais 1 e 2.
4.0 Após aplicar os sinais de embreagem e marcha engrenada, deverá existir um pulso de 4s de
duração entre os terminais 1 e 7.
Módulo amplificador de sinal (U12)
Este módulo tem a função de amplificar o sinal de velocidade proveniente do sensor de velocidade
(G12) e fornecer uma tensão de alimentação de 10V para este mesmo sensor.
Uma falha neste módulo fará com que o módulo de comando U 10 não execute mais a tarefa de
bloquear as mudanças de marchas em situação de risco, neste caso faça os seguintes testes:
1.0 Verifique se o módulo U12 está recebendo tensão de alimentação da bateria entre seus termi-
nais 8 e 4.
2.0 Verifique se o módulo U12 está enviando tensão de alimentação de 10V para o sensor de
velocidade entre os terminais 2 e 3 do próprio módulo U12.
3.0 Remova o sensor G12, gire o seu eixo vagarosamente e verifique se a tensão entre os terminais
8 e 5 do módulo U12 muda de 0V para 10V alternadamente.
Sensor de velocidade G12.
Fornece um sinal elétrico para o módulo eletrônico U12, que corresponde a velocidade do veículo.
Para que o sensor funcione ele precisa receber uma tensão de alimentação de 10V que vem do
módulo U12.
Uma falha neste sensor fará com que o módulo de controle deixe de executar a tarefa de bloqueio
de mudanças de risco.
Para verifica-lo faça o seguinte:
1.0 Meça a tensão de alimentação entre os termiais 2 e 4 do sensor que deve ser de 10V.
2.0 Remova o sensor e gire vagarosamente e verifique se a tensão entre os terminais 3 e 4 alterna
entre 0V e 10V.
Localiza-se junto ao pedal da embreagem. Tem a função de indicar ao módulo temporizador (U13)
quando o pedal foi acionado, para que o temporizador possa acionar Y8 (Válvula Principal) a liberar
o ar.
Uma falha neste sensor fará com que o ar não seja liberado e nenhuma marcha seja engatada.
O sensor é acionado por uma placa de metal presa no pedal. Esta distância deve ser ajustada para
que o sensor seja acionado apenas quando a embreagem estiver completamente desacoplada.
No conector do módulo U13 realize os seguintes testes em caso de averias:
1 - Verifique se há tensão de alimentação de 24 V entre os terminais 3 e 1.
2 - Verifique se há tensão de 24 V entre os terminais 5 e 1 quando o pedal é completamente
acionado.
Ajuste do sensor
Para obter um acionamento exato e um funcionamento perfeito do sensor devem ser efetuados
os seguintes ajustes:
- O ponto de acionamento é obtido por um ajuste preciso da chapa fixada no pedal da embreagem.
- A chapa deve cobrir o sensor completamente durante sua atuação.
- A distância do sensor à chapa deve ficar entre 2 e 4 mm.
O ajuste é feito atravéz do movimento giratório do sensor, que está rosqueado em duas porcas.
Alcançando a posição correta, deve-se travar as porcas de maneira a impedir que a vibração do
veículo as solte e modifique a posição ajustada.
Este sensor fornece um sinal senoidal ao módulo de controle U10, que corresponde a rotação do
eixo intermediário do câmbio, caso o motorista tente fazer uma redução errada, a rotação medida
pelo sensor aumenta. No terminal 14 do Módulo U10, se pode conectar um alarme sonoro para
avisar da tentativa de engate de marcha errada. Esta função não está sendo utilizada.
1.0 Meça a resistência do sensor entre os terminais 9 e 17 do módulo de controle U10 que deve
ser de aproximadamente 1600 Ohm.
2.0 Com o motor em marcha lenta, meça a tensão entre os terminais 9 e 17 do módulo de controle
U10 que deve ser aproximadamente 1,5VAC, quando acionar a embreagem a tensão deve ir .
Estes possuem uma arruela de posicionamento. Sem ela o interruptor trabalha na altura errada,
podendo ficar sempre acionado, ou nunca acionar. Lembre-se é possível enroscar o interruptor
sem a arruela, mas isto não deve ser feito.
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