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Diário de Bordo

Pedro Álvares Cabral


Preparação da Viagem:
 Carregar os mantimentos, carne, peixe salgado, biscoitos, água, vinho entre outros;
 Preparar os instrumentos náuticos e de orientação, o Astrolábio, a Bússola e o Quadrante;
 Verificar o estado da embarcação, carregar nove naus, três caravelas e uma navete para carga dos
mantimentos.
Após ordem de D. Manuel I, que me nomeia “Pedro Alvares Cabral como capitão-mor da armada”, a rota estava
planeada e pensada, o objetivo era chegar à India. Partiremos de Lisboa, mas eu também queria descobrir se existiria
terra mais a ocidente e planeei seguir a Rota do Cabo já alcançada por Vasco da Gama, até Cabo Verde.
8 de março de 1500
A viagem iria ser longa e demorada, mas estávamos felizes ao ver que o povo português nos encorajava, num dia em
que as correntes marítimas e o vento também estavam a favor.
11 de março de 1500
Terceiro dia de viagem e já perdemos 11 homens, não será fácil só os fortes aguentarão até ao fim, eu próprio não sei
se aguentarei.
21 de março de 1500
Seguíamos navegando calmamente, quando o que mais temíamos aconteceu, uma grande tempestade, que nos fez
perder mais alguns homens no mar, mas nada de especial.
27 de março de 1500
Hoje, muitos dos marinheiros ainda a bordo começaram a ter fortes dores de cabeça, os seus dentes apodrecidos
começam a cair e a sangrar. Só já contávamos com 865 homens na armada, de entre os 1300 que partiram.
10 de abril de 1500
Hoje, calculámos e prevemos, que dentro de 5 dias haverá ventos muito fortes, pelo que decidi que mudaríamos a rota
para oeste. A decisão de navegar para oeste não arriscava toda a missão e conseguíamos fugir ao temporal.
17 de abril de 1500
Tudo parece mais calmo, ocupamos o tempo a fazer jogos e para vencer os medos rezamos. Só se avista água ao nosso
redor. As algas no mar e os pássaros no ar são a esperança de se encontrar terra por perto.
22 de abril de 1500
Avistámos, finalmente, terra, decidi que devíamos atracar. Assim que encontramos um local abrigado, lançamos
âncoras e demos o nome de Porto Seguro, à terra descoberta. A terra não está desabitada, vivem aqui uns seres
diferentes, são humanos, mas de cor e falar diferente, praticamente não usam roupa, mas parecem amigáveis. Quando
eles viram os animais ficaram fascinados e assustados ao mesmo tempo, pois nunca tinham visto aquelas espécies.
Mostrámos-lhes os nossos costumes, assistiram a uma missa e pareceu que gostaram. São homens fortes e habilidosos
nas atividades do campo.

Reprodução da chegada de Pedro Álvares Cabral ao


Brasil

1 de Maio de 1500
Iniciámos o regresso a casa, trazendo connosco alguns daqueles homens e mulheres, algumas aves e a principal
riqueza que achámos para mostrar ao Rei, a madeira de uma árvore avermelhada, que era madeira resistente e parecia
ser excelente para construção de barcos e móveis, Pau-Brasil.
15 de junho de 1501, Pedro Alvares Cabral
Seis das treze embarcações que partiram rumo à India chegaram a Lisboa, anunciando junto das
peripécias, aventuras e dificuldades enfrentadas ao atravessar mares tenebrosos, a descoberta do Brasil.
 

 
 
 
Agrupamento de Escolas de Ferreiras, 
 Escola EB 2,3 de Ferreiras 

Trabalho de História: “Viagem ao passado… A expansão portuguesa”

Realizado por Filipa Rodrigues Pexirra


8º Ano, turma B, n.º 6

Ano Letivo de 2021/2022

Fontes utilizadas:
Manual da disciplina;
História Universal – A Era dos Descobrimentos Europeus, edições Salvat
https://pt.wikipedia.org/wiki/Descobrimentos_portugueses

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