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PARA A CAPA EM PRETO E BRANCO

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distribui escritos com a intenção de equipar o corpo de Cristo e
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4

Sumário
O Credo Apostólico................................... 06

A origem do Credo Apostólico................. 07

O texto do credo em latim....................... 10

Uma Herança Histórica..........................11

Bibliografia e notas.................................13
5

Credo Apostólico
_______Breve história de sua origem_______

Editado por Projeto Ebook Livre ®


Capa e Diagramação: Daniel Alves Filho
Editado no OpenOffice.org Witter
6

C reio em Deus, Pai todo-poderoso,


Criador do céu e da terra.

E em Jesus Cristo, seu Filho unigênito, nosso Senhor,


o qual foi concebido pelo Espírito Santo,
nasceu da virgem Maria,
padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu ao mundo dos mortos,
ressuscitou no terceiro dia,
subiu ao céu, e está sentado à direita de Deus Pai, todo-
poderoso,
de onde virá para julgar os vivos e os mortos.

Creio no Espírito Santo,


na santa Igreja cristã, a comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição do corpo e na vida eterna. Amém.
7

A origem do Credo Apostólico

*O Credo Apostólico, o mais conhecido dos credos, é


atribuído pela tradição aos doze apóstolos.[1] Mas os
estudiosos acreditam que ele se desenvolveu a partir de
pequenas confissões batismais empregadas nas igrejas dos
primeiros séculos. Embora os seus artigos sejam de origem
bem antiga, acredita-se atualmente que o credo apostólico
só alcançou sua forma definitiva por volta do sexto século,
[2] quando são encontrados registros do seu emprego na
liturgia oficial da igreja ocidental. De um modo ou de outro,
parece evidente sua conexão com outros credos antigos
menores; como os seguintes:

Creio em Deus Pai Todo-poderoso, e em Jesus Cristo, seu


único Filho, nosso Senhor. E no Espírito Santo, na santa
Igreja, na ressurreição da carne.

Creio em Deus Pai Todo-poderoso. E em Jesus Cristo seu


único Filho nosso Senhor, que nasceu do Espírito Santo e
da virgem Maria; padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos e
sepultado; ressuscitou ao terceiro dia; subiu ao céu e está
sentado à mão direita do Pai, de onde há de vir julgar os
vivos e os mortos. E no Espírito Santo; na santa Igreja; na
remissão dos pecados; na ressurreição do corpo.[3]
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O Credo Apostólico, assim como os Dez Mandamentos e a


Oração Dominical, foi anexado, pela Assembléia de
Westminster, ao Catecismo. “Não porque deva ser
considerado Escritura canônica, mas por ser um breve
resumo da fé cristã, por estar de acordo com a palavra de
Deus, e por ser aceito desde a antigüidade pelas igrejas de
Cristo.”[4]

**Desde então, a Igreja tem feito uso contínuo do Credo


Apostólico na instrução dos candidatos ao batismo e
também na celebração dominical da morte e ressurreição do
Senhor Jesus Cristo. Ele não serve como substituto para o
estudo das Escrituras Sagradas – a regra final de fé e prática
da Igreja – mas sim como auxílio na compreensão do Deus
revelado nos escritos dos profetas e apóstolos.
Esta é a confissão de fé mais usada na adoração pública da
Igreja Cristã Ocidental. Suas doutrinas centrais são a
Trindade e a Encarnação do nosso Senhor Jesus Cristo.
Talvez a versão mais antiga escrita do Credo,
aparentemente usada pelos candidatos ao batismo nas
igrejas locais (Roma principalmente), é a versão chamada
“Hippolytos” (Credo Interrogativo de Hipólito 215 d.C.) em
formato de perguntas e respostas. A forma atual foi
primeiramente encontrada nos escritos de Caesarius de
Arles (542 d.C.). Conta-se que o texto primordial do Credo
foi escrito pelos apóstolos dez dias após a ascensão de
nosso Senhor Jesus Cristo ao Céu. Embora esta versão da
origem do Credo Apostólico já tenha sido extensamente
revista e atualizada, o nome permanece até hoje.
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“Creio em Deus Pai Todo-Poderoso,


Criador dos céus e da terra;
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor;
O qual foi concebido por obra do Espírito Santo;
Nasceu da virgem, Maria;
Padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos;
Foi crucificado, morto e sepultado;***
E ao terceiro dia, ressurgiu dos mortos;
Subiu ao céu e está assentado à destra de Deus Pai, Todo-
Poderoso,
de onde há de vir para julgar os vivos e os mortos;
Creio no Espírito Santo,
Na Santa Igreja de Cristo,****
Na comunhão dos santos,
Na remissão dos pecados,
Na ressurreição do corpo
E na vida eterna. Amém.”[5]

*** A maior parte das igrejas que adotam o Credo Apostólico usa a versão
tradicional que contém a afirmação de que Jesus “desceu ao Hades” ou à
“mansão dos mortos”. Enquanto há textos bíblicos que dão margem para
essa afirmação (dos quais 1Pe 3:18-22 é o mais plausível), sua inserção no
Credo veio tarde (séculos V e VI) e não houve unanimidade no
desenvolvimento histórico deste texto.

****Não é adotada aqui a afirmação tradicional “Na santa Igreja católica”


por razões polêmicas dentro da tradição protestante no Brasil, mas não
contestamos a natureza católica da Igreja (ou seja, não questionamos a
abrangência “universal” – sentido original da palavra grega “katholica” –
do Evangelho, a mensagem viva do corpo de Cristo).
10

O Credo dos Apóstolos (em latim: Symbolum


Apostolorum ou Symbolum Apostolicum), às vezes
chamado de Símbolo dos Apóstolos, é uma profissão de fé
cristã, um credo ou um símbolo. É amplamente utilizado
por muitas denominações cristãs para propósitos litúrgicos
e catequéticos. As especificações teológicas desse credo
parecem ter sido originalmente formuladas como uma
refutação do gnosticismo, uma antiga heresia. Isso pode ser
visto em quase toda frase. Por exemplo, o credo afirma que
o Cristo, Jesus, nasceu, sofreu e morreu na cruz. Isso parece
ser uma afirmação direta contra o ensinamento herege de
que o Cristo apenas aparentou ser homem e não sofreu nem
morreu de verdade. O Credo dos Apóstolos, da mesma
forma que outros credos batismais, é admirado como um
exemplo do ensinamento dos apóstolos e uma defesa do
Evangelho de Cristo.

Como o credo foi originado nos primórdios do cristianismo,


ele não abrange alguns assuntos cristológicos definidos no
Credo Niceno e em outros credos cristãos. Portanto, nada é
dito explicitamente sobre a divindade de Jesus ou do
Espírito Santo. Da mesma forma, ele não abrange muitas
outras questões teológicas que se tornaram objetos de
disputa séculos após seu surgimento.[6]
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O texto do credo em latim

Pronunciação do credo em latim.

1. Credo in Deum Patrem omnipotentem, Creatorem caeli


et terrae,
2. et in Iesum Christum, Filium Eius unicum, Dominum
nostrum,
3. qui conceptus est de Spiritu Sancto, natus ex Maria
Virgine,
4. passus sub Pontio Pilato, crucifixus, mortuus, et sepultus,
5. descendit ad ínferos, tertia die resurrexit a mortuis,
6. ascendit ad caelos, sedet ad dexteram Dei Patris
omnipotentis,
7. inde venturus est iudicare vivos et mortuos.
8. Credo in Spiritum Sanctum,
9. sanctam Ecclesiam catholicam, sanctorum
communionem,
10. remissionem peccatorum,
11. carnis resurrectionem,
12. vitam aeternam. Amen.
12

Uma Herança Histórica

A confiança viva em cristo requer uma fé Cristã alicerçada


tanto na história quanto na experiência presente. A
verdadeira confissão não pode existir sem o Novo
Testamento e esse exige que confessemos nossa fidelidade a
Cristo, tanto a sua pessoa como à sua obra. “Mas, eu sou
um cristão evangélico”, você vai dizer. “Eu não posso
confessar fidelidade à 'santa igreja católica'. Essa linguagem
é inaceitável para mim. Ao longo dos séculos, crentes tem
sempre confessado sua fé ao confirmar sua crença na igreja
católica. É que a palavra católica siginifica universal, antes
de ser usada como nome próprio da Igreja de Roma. E a
Igreja de Cristo, em razão de estar espalhada por toda a
terra, abrangendo pessoas de todas as origens, tanto social
quanto étnica (Ap 5.9), é uma igreja católica (que significa
universal). Todos os Cristãos de todos os tempos e lugares
formam a universal, ou católica Igreja de Cristo. A Igreja
Cristã não esteve sempre dividida por muitas barreiras e
discordâncias que hoje existem. Apesar das perseguições
tentarem destruir a Igreja ela se tornou mais forte a cada
onda de ataque.
13

Heresias e divisões ameaçaram quase desde o seu início[...]


aqui está um ponto de partida para a declaração cristã – um
credo que expressa as verdades vitais e fundamentais
confessadas pelos crentes muito antes da ruptura da igreja
visível nos séculos 11 e 16. Nem tudo aquilo que precisa se
professado pelos modernos cristãos está contido nele. Por
exemplo, esse documeto não menciona a graça de Deus na
salvação. Também não há nele referência alguma sobre a
autoridade das escrituras. Não obstante tudo isso, ele é um
bom começo – um ponto de partida para todas as confissões
cristãs históricas – e uma excelente declaração de fé para os
momentos de culto comunitário. [7]

Soli Deo Gloria.


14
Bibliografia

[1] Alguns chegaram a sugerir que cada apóstolo teria contribuído com um
artigo.

[2] Schaff, Creeds of Christendom, vol.1, 20. Citado por A. A. Hodge,


Outlines of Theology (Edinburgh, & Pennsylvania: The Banner of Truth
Trust, 1991), 115.

[3] O primeiro desses credos provém, provavelmente, da primeira metade


do segundo século. O segundo, conhecido como Credo Romano Antigo,
provém da segunda metade do segundo século. Ver O. G. Oliver Jr.,
“Credo dos Apóstolos,” em Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja
Cristã, vol. 1 (São Paulo: Vida Nova, 1993): 362-63.

[4] Citado por A. A. Hodge, Outlines of Theology, 115.

[5] Fonte: Site ICNV CATEDRAL.

[6] Wikipédia.org

[7] Extraído de O Mistério Católico, de JohnArmstrong [Editora Cultura


Cristã], Cap. 1.)

NOTAS

*(A ORIGEM) Extraído de Paulo Anglada, Sola Scriptura: A Doutrina Reformada das Escrituras
(São Paulo: Os Puritanos, 1998), 178-79.

** A maior parte das igrejas que adotam o Credo Apostólico usa a versão tradicional que contém a
afirmação de que Jesus “desceu ao Hades” ou à “mansão dos mortos”. Enquanto há textos bíblicos
que dão margem para essa afirmação (dos quais 1Pe 3:18-22 é o mais plausível), sua inserção no
Credo veio tarde (séculos V e VI) e não houve unanimidade no desenvolvimento histórico deste
texto.

*** Não adotamos aqui a afirmação tradicional “Na santa Igreja católica” por razões polêmicas
dentro da tradição protestante no Brasil, mas não contestamos a natureza católica da Igreja (ou seja,
não questionamos a abrangência “universal” – sentido original da palavra grega “katholica” – do
Evangelho, a mensagem viva do corpo de Cristo).

***** Wikipédia.org
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