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1.

FUNDAMENTAÇÃO

1.1. Portaria nº 3.214, de 08.06.1978, do MTE.


1.2. Portaria nº 598, NR 10, de 07.12.2004, do MTE.
1.3. NPG-OPE-107 Controle de Acesso as Áreas Operacionais
1.4. NPG-PES-603 Aquisição, Fornecimento, Utilização e Conservação de EPI
1.5. NPG-PES-605 Análise Preliminar de Risco

2. FINALIDADE

2.1. Esta Norma de Procedimento Geral tem a finalidade de estabelecer os


procedimentos a serem utilizados na desenergização e energização da área, para
manutenção nos equipamentos: transformadores, disjuntores, TPs, TCs e cubículos do
sistema 6,6kV da subestação Farrapos.

3. CONCEITUAÇÃO E SIGLAS

3.1. Conceituação

3.1.1. Desenergização: É um conjunto de ações coordenadas, sequenciadas e


controladas, destinadas a garantir a efetiva ausência de tensão no circuito, trecho ou
ponto de trabalho, durante todo o tempo de intervenção e sob controle dos trabalhadores
envolvidos.

3.1.2. Circuito desenergizado: é a condição efetiva de ausência de tensão no circuito


elétrico, dotada de recursos e procedimentos que impossibilite a sua reenergização
acidental. A mesma deve estar sob controle dos empregados envolvidos no serviço.

3.1.3. Impedimento de Energização: condição que garanta a não energização do


circuito através de recursos e procedimentos, exceto sob controle dos trabalhadores
diretamente envolvidos nos serviços.

3.1.4 Aterramento Elétrico Temporário: ligação elétrica efetiva confiável e adequada


intencional a terra, destinada a garantir a equipotencialidade e mantida continuamente
durante a intervenção na instalação elétrica.

3.1.5 Constatação de Ausência de Tensão: é a verificação da efetiva ausência de


tensão nos condutores do circuito elétrico, realizado com detectores testados antes e
após a verificação da ausência de tensão, sendo realizada por contato ou por
aproximação e de acordo com procedimentos específicos.

3.1.6. Energização: ato ou efeito de energizar. Consiste em passos e procedimentos que


utilizados de forma correta levam energia a determinado equipamento, circuito ou
sistema.

3.1.7. Desligamento: Meio utilizado para interromper a tensão de um circuito. Este não
impede que a energização acidental aconteça por qualquer meio ou razão. Caso exista a
possibilidade de energização acidental os trabalhos deverão ser conduzidos com
técnicas de trabalho em circuitos energizados.

3.1.8. Equipamento de Proteção Coletiva: Todo dispositivo ou sistema, fixo ou


móvel, de abrangência coletiva utilizado no ambiente de trabalho, destinado a preservar
a integridade física e a saúde dos trabalhadores envolvidos na atividade, dos riscos
inerentes aos processos de trabalho.

3.1.9. Equipamento de Proteção Individual (EPI): todo dispositivo ou produto, de


uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

3.1.10 Análise Preliminar de Risco (APR): técnica qualitativa cujo objetivo consiste
na identificação dos riscos/perigos potenciais, decorrentes de novas instalações ou da
atividade. Este documento exige a indicação de ações preventivas e medidas de
controle, de forma a atender aos princípios técnicos básicos e às melhores técnicas de
segurança do trabalho.

3.1.11. Riscos Adicionais: são considerados situações impostas pelo meio, além dos
elétricos, que possam afetar a segurança e saúde no trabalho, tais como trabalho em
altura, atividades sob chuva, indução gerada por proximidade a redes de alta tensão de
corrente alternada e risco de incidência de descargas elétricas atmosféricas.

3.2. Siglas

3.2.1. APR: Análise Preliminar de Risco


3.2.2. AT: Alta Tensão
3.2.3. CA: Corrente Alternada
3.2.4. CC: Corrente Contínua
3.2.5. CCO: Centro de Controle Operacional
3.2.6. DPS: Diálogo Preliminar de Segurança
3.2.7. EPC: Equipamento de Proteção Coletiva
3.2.8. EPI: Equipamento de Proteção Individual
3.2.9. OS: Ordem de Serviço
3.2.10. SENERG: Setor de Energia
3.2.11. SESET: Setor de Higiene e Segurança do Trabalho
3.2.12. TC: Transformador de Corrente
3.2.13. TP: Transformador de Potencial

4. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO UTILIZADOS

4.1. Equipamentos de Proteção Coletiva:

a) Vara de manobra
b) Detector de tensão Corrente Alternada (CA)
c) Aterramento temporário
d) Fita sinalizadora
e) Cones sinalizadores
f) Garra de bloqueio de segurança
g) Cadeado de segurança
h) Cartões de sinalização

Obs.: - Os equipamentos a serem utilizados devem ser compatíveis com as cargas


exigidas, dentro da validade de testes/certificados e estarem em perfeito estado
de conservação, sendo expressamente proibido fazer alterações e adaptações
contrárias às recomendações de segurança do fabricante;
- Os testes dielétricos deverão ser realizados periodicamente, conforme
legislação, e serem comprovados através de laudos.
4.2. Equipamentos de Proteção Individual

4.2.1 EPIs padrão para a atividade

- Capacete de segurança classe B, com jugular;


- Calçado de segurança tipo botina, contra agentes de origem elétrica;
- Óculos de segurança lente incolor, haste convencional;
- Luva de proteção contra agentes mecânicos, tipo vaqueta;
- Vestimenta de proteção contra arco elétrico e fogo repentino, classe 2;
- Luva isolante de borracha, classe III;
- Luva de cobertura.
- Protetor facial de segurança com visor verde (para situações específicas que
requeiram o seu uso – proteção contra agentes térmicos)

4.2.2 EPIs adicionais para uso nas manobras de subestações (extração e inserção
de disjuntor)

- Vestimenta de proteção contra arco elétrico e fogo repentino, classe 4;


- Luva isolante, de borracha, classe III;
- Luva de cobertura

Observação: poderão ser incluídos outros EPIs que se façam necessários, a critério do
SESET, conforme NPG PES 603, e constantes no respectivo APR.

5. TRABALHADORES

5.1 A atividade não poderá ser realizada de forma individual, devendo ser executada por
empregados treinados, bem como devidamente aptos e autorizados conforme a NR10;

5.2 Os empregados envolvidos na atividade, deverão possuir conhecimento deste


procedimento e da respectiva APR.

OBS: considera-se autorizado o trabalhador que possua anuência formal da empresa


para desempenhar a atividade.

6. PROCEDIMENTOS GERAIS

6.1 A equipe do SENERG, ao chegar ao local, deverá solicitar acesso às instalações ao


CCO, conforme NPG-OPE-107;

6.2 Antes do inicio dos trabalhos o superior imediato e a equipe responsáveis pela
execução do serviço deverão realizar inspeção prévia das condições gerais de segurança
e dos equipamentos, para verificar e identificar possíveis riscos que venham a
comprometer a segurança dos trabalhadores e do sistema;

6.3 Os riscos adicionais, identificados na inspeção prévia, serão tratados no Diálogo


Preliminar de Segurança, realizado antes do início da atividade e lançados na APR,
juntamente com as medidas de segurança recomendáveis. A APR deverá ser rubricada
pelos empregados envolvidos e pelo supervisor imediato, conforme NPG-PES-605;

6.4 O supervisor, responsável pela execução do serviço deve suspender as atividades


quando verificar situação ou condição de risco não prevista, riscos adicionais, cuja
eliminação ou neutralização imediata não seja possível, incluindo condições
atmosféricas desfavoráveis e equipamentos de segurança não aprovados na inspeção
prévia;

6.5 As ferramentas utilizadas deverão passar por inspeção periódica, devendo estar em
perfeito estado de conservação, adequadas as cargas exigidas, com as manutenções em
dia, contendo dispositivos de segurança adequados, sendo expressamente proibido fazer
alterações e adaptações contrárias às recomendações de segurança do fabricante.
Quaisquer alterações desta ordem deverá ser informado ao superior imediato;

6.6 É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou em
suas proximidades;

6.7 Este procedimento será realizado por duas equipes, estando uma na SE Farrapos e
outra na SE Fátima.

6.8 O supervisor imediato e suas equipes, estando nas SEs Farrapos e Fátima, deverão
atender rigorosamente a sequência de desenergização: confirmação de desligamento,
bloqueio, constatação de ausência de tensão, aterramento temporário e sinalização,
conforme descrito no item 07 - Procedimentos Específicos.

ATENÇÃO:
O procedimento de desligamento das SE Farrapos e SE Fátima, deverão ser realizados
concomitantemente, devendo ser OBRIGATORIAMENTE: confirmadas via rádio pelas
equipes. O supervisor imediato deverá garantir a realização desta confirmação, sendo
condicionante para a continuidade das etapas seguintes.

7. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS DE DESENERGIZAÇÃO

7.1. Desenergização 6,6kV Subestação Fátima

7.1.1. Desligamento

7.1.1.1. Atribuições do CCO

a) Liberar o acesso aos equipamentos.

7.1.1.2. Atribuições do SENERG

Na SE Fátima, no prédio 6,6kV, com uso dos EPIs adicionais, constantes no subitem
4.2.2:

a) Comutar a chave “Automático x Manual” do painel B28 para a posição “Manual”;


b) Verificar a existência de tensão nos voltímetros do cabo 1 Sul do painel B29 e do
cabo 2 Sul do painel B30;
c) Comutar a chave seletora do voltímetro do painel B29 para a posição zero e
retornar para as posições RS, ST e RT para certificar-se que o mesmo esteja
funcionando corretamente e não esteja travado em uma posição qualquer;
d) Desligar o disjuntor do cabo 1 Sul;
e) Extrair o disjuntor do cabo 1 Sul, até o ponto em que o disjuntor se encontre
travado na posição extraído;
f) Comutar a chave seletora do voltímetro do painel B30 para a posição zero e
retornar para as posições RS, ST e RT para certificar-se que o mesmo esteja
funcionando corretamente e não esteja travado em uma posição qualquer;
g) Desligar o disjuntor do cabo 2 Sul;
h) Extrair o disjuntor do cabo 2 Sul, até o ponto em que o disjuntor se encontre
travado na posição extraído.

7.1.2. Bloqueio

7.1.2.1. Atribuições do SENERG

Na SE Fátima, no prédio 6,6kV:

a) Levantar a placa móvel de apoio da alavanca de extração do disjuntor do cabo 1 Sul


e no disjuntor do cabo 2 Sul até o ponto em que cesse o movimento e o pedal de
extração tenha ultrapassado a placa móvel;
b) Colocar o dispositivo porta cadeado no pedal de liberação para movimentação do
disjuntor do cabo 1 Sul e no disjuntor do cabo 2 Sul, e colocar o cadeado de
bloqueio no dispositivo porta cadeado;
c) Colocar placa de aviso “Não opere este equipamento” nas portas dos painéis B29 e
B30.
7.1.3 Constatação de Ausência de Tensão

7.1.3.1. Atribuições do SENERG:

Na SE Fátima, no prédio de 6,6 kV:

a) Entrar em contato via rádio ou telefone com a equipe de manutenção que estiver in
loco na subestação Farrapos, e confirmar o cumprimento dos itens 7.2.1
Desligamento da SE Farrapos a 7.2.4 Instalação de Aterramento Temporário na
SE Farrapos.

ATENÇÃO: A etapa a seguir SOMENTE poderá ser realizada após a confirmação


da conclusão dos itens 7.2.1 a 7.2.4, executados pela equipe de manutenção na SE
Farrapos.

b) Verificar a ausência de tensão no voltímetro nas posições RS, ST e RT do cabo 1


Sul do painel B29 e no voltímetro do cabo 2 Sul do painel B30.

7.1.4. Instalação de Aterramento Temporário:

7.1.4.1. Atribuições do SENERG:

Na SE Fátima, no prédio de 6,6 kV:

a) Inserir a alavanca de acionamento no eixo de manobra da seccionadora de


aterramento localizada ao lado do disjuntor e comutar a chave da posição “0” para a
posição “I” no cubículo B29 do disjuntor do cabo 1 Sul e no cubículo B30 do
disjuntor do cabo 2 Sul.

7.2. Desenergização 6,6kV Subestação Farrapos

7.2.1. Desligamento

7.2.1.1. Atribuições do CCO:


a) Liberar o acesso aos equipamentos.

7.2.1.2. Atribuições do SENERG:


Na SE Farrapos, no prédio 6,6kV e área externa:

a) Comutar a chave “Automático x Manual” do painel B28 para a posição


“Manual”;
b) Verificar a existência de tensão no voltímetro do painel B36 (tensão no
barramento do cubículo);
c) Comutar a chave seletora do voltímetro do painel B36 para a posição zero e
retornar para as posições RS, ST e RT para certificar-se que o mesmo esteja
funcionando corretamente e não esteja travado em uma posição qualquer;
d) Desligar o disjuntor de entrada (painel B28) e verificar no voltímetro do
painel B36 se a tensão caiu a zero Volt nas posições RS, ST e RT;
e) Com o uso dos EPIs adicionais, constantes no item 4.2.2, extrair o disjuntor
de entrada (painel B28), até o ponto em que o disjuntor se encontre travado
na posição extraído;
f) Comutar a chave seletora do voltímetro do painel B28 para a posição zero e
retornar para as posições RS, ST e RT para certificar-se que o mesmo esteja
funcionando corretamente e não esteja travado em uma posição qualquer;
g) No pátio da subestação, utilizando EPIs adicionais do item 4.2.2., abrir a
seccionadora manual (A6Q1) do ramal de alimentação do transformador
69/6,6kV;
h) Verificar se a tensão caiu a zero Volt nas posições RS, ST e RT no
voltímetro do ramal de entrada no painel B28.

ATENÇÃO:
Somente após a realização das etapas acima, executadas rigorosamente nesta
ordem, os cabos serão considerados desligados, sendo condicionantes para seguir
as próximas etapas da desenergização.

7.2.2. Bloqueio

7.2.2.1. Atribuições do SENERG


Na SE Farrapos, na área externa:

a) Colocar cadeado de bloqueio na seccionadora manual (A6Q1) do ramal de


alimentação do transformador 69/6,6kV e fixar placa de aviso “Não opere este
equipamento”.

7.2.3. Constatação de Ausência de Tensão

7.2.3.1. Atribuições do SENERG

a) Com detector de tensão CA, constatar a ausência de tensão nas buchas de AT e BT


do transformador 69/6,6kV.

7.2.4. Instalação de Aterramento Temporário

7.2.4.1. Atribuições do SENERG

a) Entrar em contato via rádio ou telefone com a equipe de manutenção que estiver (in
loco) na subestação Fátima para confirmar a finalização do item 7.1.1
“Desligamento na SE Fátima”.

ATENÇÃO: As etapas a seguir SOMENTE podem ser realizadas após a confirmação


da conclusão do item 7.1.1 acima, executado pela equipe de manutenção na SE Fátima.

b) Instalar o aterramento temporário nas Buchas de AT do transformador de 69/6,6kV;


c) Verificar a ausência de tensão no voltímetro nas posições RS, ST e RT do cabo 1
Norte do painel B31 e no voltímetro do cabo 2 Norte do painel B32;
d) Inserir a alavanca de acionamento no eixo de manobra da seccionadora de
aterramento localizada ao lado do disjuntor e comutar a chave da posição “0” para a
posição “I” no cubículo B31 do disjuntor do cabo 1 Norte e no cubículo B32 do
disjuntor do cabo 2 Norte.

8. PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO

8.1. Realização da Manutenção


a) O responsável pela execução do serviço deve suspender as atividades quando
verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou
neutralização imediata não seja possível, incluindo condições atmosféricas
desfavoráveis;
b) Sinalizar com cone sinalizador e fita sinalizadora a área em que está programada a
atividade, mantendo apenas um ponto de entrada;
c) Realizar a manutenção conforme procedimento, Ordem de Serviço e Análise de
Preliminar de Risco (APR), específicos para atividade de manutenção.

8.2. Finalização da Atividade

a) O responsável pela equipe do SENERG pela execução da atividade deverá garantir


a retirada dos empregados e de todo o ferramental utilizado;
b) Retirar o cone sinalizador e fita sinalizadora.

9. PROCEDIMENTOS DE ENERGIZAÇÃO

a) A etapa de energização deverá rigorosamente seguir esta sequência: retirada de


aterramento temporário, retirada da sinalização, desbloqueio e energização,
conforme descrito no item 9.1 e no que segue;
b) Este procedimento será realizado por duas equipes, estando uma na SE Farrapos e
outra na SE Fátima;
c) O item 9.1.3 “Religamento da SE Farrapos”, deverá ser realizado SOMENTE após
conclusão do item 9.2.1 “Retirada do Aterramento Temporário da SE Fátima;
d) O item 9.2.3“Religamento da SE Fátima” deverá ser realizado SOMENTE após
conclusão do item 9.1.1. “Retirada do Aterramento Temporário da SE Farrapos”;
e) As etapas devem confirmadas via rádio pelas equipes. O supervisor imediato deverá
garantir a realização desta confirmação, condicionante para a continuidade das
etapas seguintes.

9.1. Energização 6,6kV Subestação Farrapos

9.1.1. Retirada do aterramento temporário

9.1.1.1. Atribuições do SENERG:

Na SE Farrapos, prédio 6,6kV e área externa:

a) Inserir a alavanca de acionamento no eixo de manobra da seccionadora de


aterramento localizada ao lado do disjuntor e comutar a chave da posição “I” para a
posição “0” no cubículo B31 do disjuntor do cabo 1 Norte e no cubículo B32 do
disjuntor do cabo 2 Norte;
b) Retirar o aterramento temporário instalado nas Buchas de AT do transformador de
69/6,6kV.

9.1.2. Desbloqueio

9.1.2.1. Atribuições do SENERG

Na SE Farrapos, área externa:


a) Retirar a placa de aviso “Não opere este equipamento” e cadeado de bloqueio do
comando da seccionadora manual (A6Q1) do ramal de alimentação do transformador
69/6,6kV.

9.1.3. Religamento

9.1.3.1. Atribuições do SENERG:

Na SE Farrapos, no prédio 6,6 kV e área externa:

a) Entrar em contato via rádio ou telefone com a equipe que estiver in loco na
subestação Fátima, e confirmar o cumprimento do item 9.2.1”Retirada do
Aterramento Temporário”.

ATENÇÃO: As etapas a seguir só SOMENTE podem ser realizadas após a


confirmação da conclusão do item 9.2.1 (executado pela equipe de manutenção na SE
Fátima), e com uso dos EPIs adicionais, constantes no item 4.2.2.

b) No pátio da subestação, utilizando vestimenta FR classe 4, fechar a seccionadora


manual (A6Q1) do ramal de alimentação do transformador 69/6,6kV;
c) inserir o disjuntor do cabo 1 Sul no painel B29;
d) inserir o disjuntor do cabo 2 Sul no painel B30;
e) inserir o disjuntor do cabo 1 Norte no painel B31;
f) inserir o disjuntor do cabo 2 Norte no painel B32;
g) inserir o disjuntor de entrada no painel B28;
h) ligar o disjuntor de entrada (painel B28);
h) Passar a chave “Manual X Automático” do painel B28 para a posição “Automático”.

Caso ocorra falha no automatismo, realizar as manobras seguintes:

a) Passar a chave “Manual X Automático” do painel B28 para a posição “Manual”;


b) ligar o disjuntor do cabo 1 Sul;
c) ligar o disjuntor do cabo 2 Sul;
d) ligar o disjuntor do cabo 1 Norte;
e) Passar a chave “Manual X Automático” do painel B28 para a posição
“Automático”.

Comunicar o CCO que o sistema foi normalizado.

9.2. Energização 6,6kV Subestação Fátima

9.2.1. Retirada do aterramento temporário

9.2.1.1. Atribuições do SENERG

Na SE Fátima, no prédio de 6,6 kV:

a) Inserir a alavanca de acionamento no eixo de manobra da seccionadora de


aterramento localizada ao lado do disjuntor e comutar a chave da posição “I” para a
posição “0” no cubículo B29 do disjuntor do cabo 1 Sul e no cubículo B30 do
disjuntor do cabo 2 Sul.

9.2.2. Desbloqueio
9.2.2.1. Atribuições do SENERG

Na SE Fátima, no prédio de 6,6kV:

a) Retirar placa de aviso “Não opere este equipamento” nas portas dos painéis B29 e
B30;
b) Retirar cadeado de bloqueio na trava junto ao pedal de liberação para
movimentação no disjuntor do cabo 2 Sul e no disjuntor do cabo 1 Sul.

9.2.3. Religamento

9.2.3.1. Atribuições do SENERG:

Na SE Fátima, no prédio 6,6 kV:

a) Entrar em contato via rádio ou telefone com a equipe que estiver (in loco), na
subestação Farrapos, e confirmar o cumprimento do item 9.1.1”Retirada do
Aterramento Temporário”;

ATENÇÃO: As etapas a seguir SOMENTE podem ser realizadas após a confirmação


da conclusão do item 9.1.1 (executado pela equipe de manutenção na SE Farrapos), e
com uso dos EPIs adicionais, constantes no item 4.2.2.

b) inserir o disjuntor do cabo 1 Sul no painel B29.


c) inserir o disjuntor do cabo 2 Sul no painel B30;
d) Passar a chave “Manual X Automático” do painel B28 para a posição
“Automático”.

Caso ocorra falha no automatismo, realizar as manobras seguintes:

a) Passar a chave “Manual X Automático” do painel B28 para a posição “Manual”;


b) ligar o disjuntor do cabo 2 Sul;
c) Passar a chave “Manual X Automático” do painel B28 para a posição
“Automático”.

Comunicar o CCO que o sistema foi normalizado.

10. COMPETÊNCIAS

10.1 Compete ao responsável pela equipe do SENERG realizar a inspeção visual


verificando o funcionamento do sistema 6,6 kV e comunicar ao CCO a saída da equipe
da Subestação.

10.2. Compete à equipe do SENERG a desenergização, extração do disjuntor, a


constatação da ausência de tensão, o bloqueio, o aterramento temporário, a sinalização,
a remoção de sinalização, a remoção do aterramento temporário, o desbloqueio, a
inserção do disjuntor e energização dos equipamentos envolvidos na manobra.

10.3. Os supervisores de equipe deverão garantir a comunicação permanente entre


equipes, de forma clara e precisa, antes de etapas que sejam condicionantes.
10.4 O uso de EPI é obrigatório para adentrar e executar tarefas dentro da área das
subestações, conforme NPG-PES-603 e relação de EPI definidos pelo SESET.

10.5. A atividade de desenergização objeto desta NPG deverá ser feita por no mínimo
dois empregados em cada equipe, devidamente qualificados, treinados, aptos e
autorizados, conforme estabelece o item 05 deste procedimento.

11. TREINAMENTO

11.1. Para esta NPG os empregados da seguinte UO necessitam ser treinados:

• SENERG

12. DISPOSIÇÕES GERAIS

12.1. O responsável pela liberação de serviço em sistema elétrico será o responsável


pela finalização do mesmo. No impedimento deverá delegar formalmente a tarefa,
registrando na OS.

12.2. É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou em
suas proximidades.

12.3. O responsável pela execução do serviço deve suspender as atividades quando


verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização
imediata não seja possível. Incluindo condições atmosféricas desfavoráveis.

12.4. Os casos omissos na presente Norma deverão ser encaminhados e resolvidos pela
Diretoria de Operações.

12.5. Compete às unidades organizacionais envolvidas fazer cumprir os dispositivos


desta Norma.

12.6. A partir desta data ficam revogados todos e quaisquer dispositivos anteriormente
divulgados sobre a matéria.

13. DISTRIBUIÇÃO

13.1 A distribuição de exemplares desta Norma de Procedimento Geral (NPG), na


versão impressa, com assinaturas, compete ao diretor presidente sendo destinados a
todos os diretores, assessores, secretarias, gerentes, chefes de unidades organizacionais
e empregados envolvidos, direta ou indiretamente, no objeto desta NPG.

13.2 A divulgação eletrônica deste normativo será dada através do Portal Notes, de duas
formas, por intermédio do aplicativo Resolução da Diretoria Executiva e do aplicativo
Normas Internas.

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