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Elemento
José da Silva é um elemento do conjunto dos brasileiros.
1 é um elemento do conjunto dos números naturais.
Podemos considerar o conjunto dos números naturais ordenados sobre uma reta, como mostra
o gráfico abaixo:
O conjunto IN é subconjunto de Z.
Temos também outros subconjuntos de Z:
Z* = Z-{0}
Z+ = conjunto dos inteiros não negativos = {0,1,2,3,4,5,...}
Z_ = conjunto dos inteiros não positivos = {0,-1,-2,-3,-4,-5,...}
Observe que Z+=IN.
Podemos considerar os números inteiros ordenados sobre uma reta, conforme mostra o gráfico
abaixo:
Os números racionais são todos aqueles que podem ser colocados na forma de fração
(com o numerador e denominador Є Z). Ou seja, o conjunto dos números racionais é a união do
conjunto dos números inteiros com as frações positivas e negativas. Exemplos:
Toda decimal exata ou periódica pode ser representada na forma de número racional.
PROBLEMAS DE CONTAGEM
Os homens primitivos não tinham necessidade de contar, pois o que necessitavam para a
sua sobrevivência era retirado da própria natureza. A necessidade de contar começou com o
desenvolvimento das atividades humanas, quando o homem foi deixando de ser pescador e coletor
de alimentos para fixar-se no solo.
O homem começou a produzir alimentos, construir casas e domesticar animais,
aproveitando-se dos mesmos através do uso da lã e do leite, tornando-se criador e desenvolvendo
o pastoreio, o que trouxe profundas modificações na vida humana.
As primeiras formas de agricultura de que se tem notícia, foram criadas há cerca de dez mil
anos na região que hoje é denominada Oriente Médio.
A agricultura passou então a exigir o conhecimento do tempo, das estações do ano e das
fases da Lua e assim começaram a surgir as primeiras formas de calendário.
No pastoreio, o pastor usava várias formas para controlar o seu rebanho. Pela manhã, ele
soltava os seus carneiros e analisava ao final da tarde, se algum tinha sido roubado, fugido, se
perdido do rebanho ou se havia sido acrescentado um novo carneiro ao rebanho.
Assim eles tinham a correspondência um a um, onde cada carneiro correspondia a uma
pedrinha que era armazenada em um saco. No caso das pedrinhas, cada animal que saía para o
pasto de manhã correspondia a uma pedra que era guardada em um saco de couro.
No final do dia, quando os animais voltavam do pasto, era feita a correspondência inversa,
onde, para cada animal que retornava, era retirada uma pedra do saco. Se no final do dia sobrasse
alguma pedra, é porque faltava algum dos animais e se algum fosse acrescentado ao rebanho, era
só acrescentar mais uma pedra. A palavra que usamos hoje, cálculo, é derivada da palavra latina
calculus, que significa pedrinha.
A correspondência unidade a unidade não era feita somente com pedras, mas eram
usados também nós em cordas, marcas nas paredes, talhes em ossos, desenhos nas cavernas e
outros tipos de marcação.
Os talhes nas barras de madeira, que eram usados para marcar quantidades, continuaram
a ser usados até o século XVIII na Inglaterra. A palavra talhe significa corte. Hoje em dia, usamos
ainda a correspondência unidade a unidade.
COMPRIMENTO
A palavra metro tem origem no grego métron, que significa "o que mede".
O sistema métrico surgiu por volta do ano de 1790. Antes disso, cada povo usava um
sistema de unidades diferentes, o que, naturalmente, causava a maior confusão. Por exemplo: o
mesmo comprimento era medido em um lugar usando-se jardas e em outro com o uso de palmos.
O resultado disso tornava praticamente impossível a comunicação entre os povos.
Para solucionar esse problema, reformadores franceses escolheram uma comissão de cinco
matemáticos para que elaborassem um sistema padronizado. Essa comissão decidiu que a unidade de
medida de comprimento se chamaria metro, e que corresponderia a décima milionésima parte da distância
do equador terrestre ao pólo norte, medida ao longo de um meridiano.
Mas a medida da distância do equador ao pólo não era nada prática, tanto que ao
efetuarem os cálculos os matemáticos acabaram cometendo um erro. Então em 1875 uma
comissão internacional de cientistas foi convidada pelo governo francês para que reconsiderassem
a unidade do Sistema Métrico, e dessa vez foi construída uma barra de liga de platina com irídio,
com duas marcas, cuja distância define o comprimento do metro, e para evitar a influência da
temperatura, esta barra é mantida a zero grau centígrado, num museu na Suíça.
Mas os cientistas não pararam por aí. No decorrer do tempo foram sendo propostas novas
definições para o metro. A última, e que passou a vigorar em 1983, é baseada na velocidade com que a
luz se propaga no vácuo. Resumidamente, pode-se dizer que um metro corresponde a fração
1/300.000.000 da distância percorrida pela luz, no vácuo em um segundo.
O Metro - Dentro do Sistema Métrico Decimal, a unidade de medir a grandeza comprimento foi
denominada metro e definida como "a décima milionésima parte da quarta parte do meridiano
terrestre" (dividiu-se o comprimento do meridiano por 4.000.000). Para materializar o metro,
construiu-se uma barra de platina de secção retangular, com 25,3mm de espessura e com 1m de
comprimento de lado a lado. Essa medida materializada, por não ser mais utilizada como padrão é
conhecida como o "metro do arquivo".
ÀREA
VOLUME
ÃNGULO
Observe dois casos em que as semi-retas de mesma origem estão contidas na mesma reta.
Nesses casos, formam-se também ângulos.
A medida de um ângulo é dada pela medida de sua abertura. A unidade padrão de medida
de um ângulo é o grau, cujo símbolo é º.
Tomando um ângulo raso ou de meia-volta e dividindo-o em 180 partes iguais,
determinamos 180 ângulos de mesma medida. Cada um desses ângulos representa um ângulo de
1º grau (1º).
TEMPO
É comum em nosso dia-a-dia pergunta do tipo:
Múltiplos
minutos hora dia
min h d
60 s 60 min = 3.600 s 24 h = 1.440 min = 86.400s
São submúltiplos do segundo:
décimo de segundo
centésimo de segundo
milésimo de segundo
Cuidado: Nunca escreva 2,40h como forma de representar 2 h 40 min. Pois o sistema de medidas
de tempo não é decimal.
Observe:
VELOCIDADE
Metro por segundo (m/s), unidade SI: distância percorrida em um segundo. Unidades de velocidade
tradicionais – Quilômetro por hora (km/h): 1/3,6 m/s ou 0,27777 m/s.
Unidades de velocidade inglesas – Milha por hora (mi/h): 1,609 km/h ou 0,4469 m/s; nó
(milha náutica por hora): 1,852 km/h ou 0,5144 m/s.
Velocidade da luz – 299. 792. 458 m/s.
MASSA
Peso de um corpo é a força com que esse corpo é atraído (gravidade) para o centro da terra. Varia de
acordo com o local em que o corpo se encontra. Por exemplo:
A massa do homem na Terra ou na Lua tem o mesmo valor. O peso, no entanto, é seis vezes maior na
terra do que na lua.
Explica-se esse fenômeno pelo fato da gravidade terrestre ser 6 vezes superior à gravidade lunar.
Obs: A palavra grama, empregada no sentido de "unidade de medida de massa de um corpo", é um
substantivo masculino. Assim 200g, lê-se "duzentos gramas".
Quilograma- A unidade fundamental de massa chama-se quilograma.
O quilograma (Kg) é a massa de 1dm3 de água destilada à temperatura de 4ºC.
Apesar de o quilograma ser a unidade fundamental de massa, utilizamos na prática o grama
como unidade principal de massa.
Múltiplos e Submúltiplos do grama
Múltiplos Unidade principal Submúltiplos
Deca-
Quilo-grama Hecto-grama grama Deci-grama Centi-grama Miligrama
grama
kg hg dag g dg cg mg
1.000g 100g 10g 1g 0,1g 0,01g 0,001g
Observe que cada unidade de volume é dez vezes maior que a unidade imediatamente inferior.
Exemplos:
1 dag = 10 g
1 g = 10 dg
RAZÕES E PROPORÇÕES
PROPORÇÕES
Proporção é a igualdade entre duas razões. A proporção entre A/B e C/D é a
igualdade:
C
A =
D
B
Notas históricas
A palavra proporção vem do latim proportione e significa uma relação entre as partes de
uma grandeza, ou seja, é uma igualdade entre duas razões. No século XV, o matemático árabe Al-
Kassadi empregou o símbolo "..." para indicar as proporções e em 1.537, o italiano Niccola
Fontana, conhecido por Tartaglia, escreveu uma proporção na forma
6:3::8:4.
Regiomontanus foi um dos matemáticos italianos que mais divulgou o emprego das
proporções durante o período do Renascimento.
Assim:
Verifique na tabela que a razão entre Duas grandezas variáveis dependentes são
dois valores de uma grandeza é igual a diretamente proporcionais quando a razão entre
razão entre os dois valores correspondentes os valores da 1ª grandeza é igual a razão entre os
da outra grandeza. valores correspondentes da 2ª
Observe que uma grandeza varia de acordo com a outra. Essas grandezas são variáveis
dependentes. Observe que:
Assim:
Duas grandezas variáveis dependentes são
inversamente proporcionais quando a razão
entre os valores da 1ª grandeza é igual ao
inverso da razão entre os valores
correspondentes da 2ª.
Verifique na tabela que a razão entre dois valores de uma grandeza é igual ao inverso da razão
entre os dois valores correspondentes da outra grandeza.
DIVISÃO PROPORCIONAL
Podemos definir uma DIVISÃO PROPORCIONAL, como uma forma de divisão no qual
determinam-se valores que, divididos por quocientes previamente determinados, mantêm-se uma
razão que não tem variação.
Exemplos para fixação de definição
Para decompor o número 120 em duas partes a e b diretamente proporcionais a 2 e 3,
montaremos o sistema de modo que a+b=120, cuja solução segue de:
a/2 = b/3 à a + b = a+b/2+3 à 120/5 = 24
Então: a=48 e b= 72.
Dividir o número 60 em duas partes a e b diretamente proporcionais a 4 e 2. Desta
forma, será montado o sistema de modo que a + b = 60, cuja solução sugue no cálculo abaixo:
a/4 = b/2 à a + b = a + b/4+2 à 60/6 = 10
Então: a=40 e b= 20.
A divisão proporcional pode ser:
- Direta
- Inversa
- Direta e Inversa ao mesmo tempo.
Divisão em partes diretamente proporcionais
O total dos números a ser dividido está para a soma dos proporcionais, assim como o
número proporcional está para a parte que a representa.
Exemplos de fixação de definição:
a) Uma pessoa divide o valor de R$ 12.000,00 proporcionalmente as idades de seus
filhos: 2, 4, 6 anos. Qual o valor que cada um receberá?
Resolução:
2 + 4 + 6 = 12
12 : 12.000
2 : X
12 : 12.000
4 : X
12 : 12.000
6 : X
O valor total, então, de cada filho respectivamente às idades é: R$ 2.000,00 + R$
4.000,00+R$ 6.000,00 tendo o resultado geral o capital de R$ 12.000,00.
b) Dividir o número 240, em partes diretamente proporcional a 2, 4 e 6.
Resolução:
Chamaremos das incógnitas “x”, “y” e “z” as partes que serão determinadas, assim:
x + y + z = 240
Pela definição dada, temos: x/2 = y/4 = z/6
x + y + z = 240
x/2 = y/4 = z/6 (aplica-se a propriedade das proporções)
x + y + z = 240 = 20
2 + 4 + 6 = 12 = 1
Para determinar as partes, é necessário montar uma proporção para cada uma delas,
com a proporção encontrada.
20 = x --> x . 1 = 20 . 2 à x = 40
1 2
20 = y --> y . 1 = 20 . 4 à y = 80
1 4
20 = z --> z . 1 = 20 . 6 à x = 120
1 6
Checando os resultados:
x + y + z = 240
40 + 80 + 120 = 240
c) Dividir o número 360, em partes diretamente proporcional a 4, 5 e 6.
Resolução:
Chamaremos das incógnitas “x”, “y” e “z” as partes que serão determinadas, assim:
x + y + z = 360
Pela definição dada, temos: x/4 = y/5 = z/6
x + y + z = 360
x/4 = y/5 = z/6 (aplica-se a propriedade das proporções)
x + y + z = 360 = 24
4 + 5 + 6 = 15 = 1
Para determinar as partes, é necessário montar uma proporção para cada uma delas,
com a proporção encontrada.
24 = x --> x . 1 = 24 . 4 à x = 96
1 4
24 = y --> y . 1 = 24 . 5 à y = 120
1 5
24 = z --> z . 1 = 24 . 6 à z = 144
1 6
Checando os resultados:
x + y + z = 360
96 + 120 + 144 = 360
d) Dividir o número 169 em partes diretamente proporcionais a 1/2, 1/3, 1/4
Resolução:
Vale observar que agora estamos tratando de números fracionários.
Regra de três simples - Regra de três simples é um processo prático para resolver problemas que
envolvam quatro valores dos quais conhecemos três deles. Devemos, portanto, determinar um
valor a partir dos três já conhecidos.
Exemplos:
1) Com uma área de absorção de raios solares de 1,2m 2, uma lancha com motor movido a energia
solar consegue produzir 400 watts por hora de energia. Aumentando-se essa área para 1,5m 2, qual será a
energia produzida? Solução: montando a tabela:
Área (m2) Energia (Wh)
1,2 400
1,5 x
Identificação do tipo de relação:
Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x (2ª coluna).
Observe que: Aumentando a área de absorção, a energia solar aumenta.
Como as palavras correspondem (aumentando - aumenta), podemos afirmar que as grandezas são
diretamente proporcionais. Assim sendo, colocamos uma outra seta no mesmo sentido (para baixo) na 1ª
coluna. Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x (2ª coluna).
Observe que: Aumentando a velocidade, o tempo do percurso diminui.
Como as palavras são contrárias (aumentando - diminui), podemos afirmar que as grandezas são
inversamente proporcionais. Assim sendo, colocamos uma outra seta no sentido contrário (para cima) na
1ª coluna. Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
3) Bianca comprou 3 camisetas e pagou R$120,00. Quanto ela pagaria se comprasse 5
camisetas do mesmo tipo e preço?
Solução: montando a tabela:
Camisetas Preço (R$)
3 120
5 x
Observe que: Aumentando o número de camisetas, o preço aumenta.Como as palavras
correspondem (aumentando - aumenta), podemos afirmar que as grandezas são diretamente proporcionais.
Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
4) Uma equipe de operários, trabalhando 8 horas por dia, realizou determinada obra em 20
dias. Se o número de horas de serviço for reduzido para 5 horas, em que prazo essa equipe fará o
mesmo trabalho?
Solução: montando a tabela:
Observe que: Diminuindo o número de
Horas por dia Prazo para término (dias) horas trabalhadas por dia, o prazo para término
8 20 aumenta.
5 x
Como as palavras são contrárias (diminuindo - aumenta), podemos afirmar que as
grandezas são inversamente proporcionais. Montando a proporção e resolvendo a equação
temos:
2) Numa fábrica de brinquedos, 8 homens montam 20 carrinhos em 5 dias. Quantos carrinhos
serão montados por 4 homens em 16 dias?
Solução: montando a tabela:
Homens Carrinhos Dias
8 20 5
4 x 16
Observe que:
Aumentando o número de homens, a produção de carrinhos aumenta. Portanto a relação é
diretamente proporcional (não precisamos inverter a razão).
Aumentando o número de dias, a produção de carrinhos aumenta. Portanto a relação
também é diretamente proporcional (não precisamos inverter a razão). Devemos igualar a razão
que contém o termo x com o produto das outras razões.
Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
3) Dois pedreiros levam 9 dias para construir um muro com 2m de altura. Trabalhando 3
pedreiros e aumentando a altura para 4m, qual será o tempo necessário para completar esse
muro?
Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x. Depois colocam-se flechas
concordantes para as grandezas diretamente proporcionais com a incógnita e discordantes para as
inversamente proporcionais, como mostra a figura abaixo:
PORCENTAGENS
De uma forma simplificada, podemos dizer que a Matemática Financeira ou Comercial, é o ramo da
Matemática Aplicada que estuda o comportamento do dinheiro no tempo. A Matemática Comercial pois,
busca quantificar as transações que ocorrem no universo financeiro levando em conta a variável tempo, ou
seja o valor monetário no tempo (time value money). As principais variáveis envolvidas no processo de
quantificação financeira, são: a taxa de juros, o capital e o tempo.
Devemos entender como Juros, a remuneração de um capital aplicado a uma certa taxa, durante um
determinado período, ou seja, é o dinheiro pago pelo uso de dinheiro emprestado. Portanto, Juros (J ) = preço
do crédito.
A existência de Juros, decorre de vários fatores, entre os quais destacam-se:
1 - inflação: a diminuição do poder aquisitivo da moeda num determinado período de tempo.
2 - risco: os juros produzidos de uma certa forma, compensam os possíveis riscos do investimento.
3 – aspectos intrínsecos da natureza humana : os seres humanos adoram ganhar dinheiro!
Normalmente o valor do capital é conhecido como principal (P). A taxa de juro (i), é a
relação entre os Juros e o Principal, expressa em relação a uma unidade de tempo.
Assim por exemplo, se os juros anuais JUROS SIMPLES: o juro de cada intervalo de tempo
correspondentes a uma dívida de R$2000,00 sempre é calculado sobre o capital inicial emprestado ou
(Principal = P) forem R$200,00 (Juros = J), a taxa aplicado.
de juros anual (i) será 200/2000 = 0,10 = 10% ao JUROS COMPOSTOS: o juro de cada intervalo
ano. Indica-se: i = 10% a.a. de tempo é calculado a partir do saldo no início de
Costuma-se especificar taxas de juros correspondente intervalo. Ou seja: o juro de cada
anuais, trimestrais, semestrais, mensais, etc., intervalo de tempo é incorporado ao capital inicial
motivo pelo qual deve-se especificar sempre o e passa a render juros também.
período de tempo considerado.
Quando a taxa de juros incide no decorrer do tempo, sempre sobre o capital inicial, dizemos que
temos um sistema de capitalização simples (Juros simples). Quando a taxa de juros incide sobre o capital
atualizado com os juros do período (montante), dizemos que temos um sistema de capitalização composta
(Juros compostos).
Na prática, o mercado financeiro utiliza apenas os juros compostos, de crescimento mais rápido.
Um dos cálculos mais freqüentes e importantes no trabalho com dinheiro é o das
percentagens que aparecem em taxas de juros, descontos e etc. Talvez por percentagens fazerem
parte da matemática das primeiras séries, a maioria das pessoas se considera como plenamente
capaz de fazer esses cálculos.
A verdade é bem outra: boa parte das perdas de dinheiro que as pessoas tem ao fazer
negócios ou compras resulta da falta de domínio no cálculo de percentagens.
Equação é toda sentença matemática aberta que exprime uma relação de igualdade. A
palavra equação tem o prefixo equa, que em latim quer dizer "igual". Exemplos:
2x + 8 = 0
5x - 4 = 6x + 8
3a - b - c = 0
Não sendo citado o conjunto universo, devemos considerar como conjunto universo o
conjunto dos números racionais.
O conjunto verdade é também conhecido por conjunto solução e pode ser indicado por S.
2x - 4 - 3 + 3x = 2x - 8
2x + 3x -2
x=-8+4+3
3x = -1
Como , então
INEQUAÇÃO DO 1º GRAU
Inequações do 1º grau
A inequação do 1o grau de variável x se reduz as formas: ax + b > 0, ax + b > 0, ax
+ b < 0, ax + b <0, onde a e b são números reais quaisquer com a¹0.
Exemplo: resolva a inequação 3x-2+2(x+2)>0
3x-2+2(x+2)= 3x-2+2x+4=5x+2>0Þ x>-2/5
resp: S={xÎR| x>-2/5}
Obs: Inequações simultâneas, equações produto e quociente serão tratadas
juntamente com as inequações do segundo grau devido a seu grau de semelhança.
SISTEMAS LINEARES
4 x1 + 5 x2 + 2 x3 = 42
3 x1 + 3 x2 + 2 x3 = 27
2 x1 + 2 x2 + 2 x3 = 33
representações por matrizes. Segundo ele, as matrizes são desenvolvidas a partir da noção de
determinante, isto é, a partir do exame de sistemas de equações, que ele denominou: o sistema.
Cayley desenvolveu uma Álgebra das matrizes quadradas em termos de transformações lineares
homogêneas.
Equação linear
É uma equação da forma
1. 4x+3y-2z=0
2. 2 x - 3 y + 0 z - w = -3
3. x1 - 2 x2 + 5 x3 = 1
4. 4i x + 3 y - 2 z = 2-5i
Notação: Usamos R[x] para a raiz quadrada de x>0.
2x + y = 4
x + 3y = 2
x + 5y = 2
FUNÇÕES E GRÁFICOS
SEQÜÊNCIAS NUMÉRICAS
se e , então ;
transitividade: se e , então .
pessoas como Johann Kepler, cujas análises de observações astronômicas exigiam cálculos
laboriosos.
Os logaritmos gozam da seguinte propriedade operatória:
o que possibilitava que grandes multiplicações fossem efetuadas com esforço mínimo e ainda
removia muitas das dificuldades do processo trigonométrico, possibilitando, por exemplo, a
multiplicação de três ou mais fatores, sem muito trabalho.
Essas tabelas deram origem às famosas réguas de cálculo que eram usadas por
engenheiros, físicos e economistas até o início da década de 70, quando a popularização dos
computadores e das máquinas de calcular tornou completamente obsoletas tanto as ditas réguas,
como as famigeradas tabelas (graças ao bom e misericordioso Deus!).
Hoje em dia, os logaritmos não são mais utilizados, explicitamente, para cálculos
corriqueiros e não tem mais sentido aprender ou ensinar o uso das tais tábuas. A função logaritmo,
que estudaremos a seguir, continua, no entanto, mantendo sua importância teórica no estudo das
funções reais e das equacões diferenciais.
Para definirmos a função logaritmo precisaremos primeiramente estudar com atenção a
função que é, como já vimos, uma hipérbole cujos ramos são simétricos em
relação à origem.
Nosso objetivo é o de calcular a área de uma faixa de hipérbole, que é a área da região
abaixo do ramo positivo de uma hipérbole, limitada inferiormente pelo eixo dos x e lateralmente por
duas retas verticais x= a e x= b , b > a .
Como já dissemos, uma faixa de hipérbole é a região do plano limitada superiormente pela curva
, inferiormente pelo eixo dos x ( i.e. pela reta y = 0) e lateralmente por duas retas
Para calcular a área desta faixa, poderíamos, numa primeira tentativa, aproximá-la pela soma das
áreas de retângulos nela inscritos como mostra a figura abaixo:
Observe como esta aproximação melhora, quando aumentamos o número de retângulos de três
para cinco.
Fazendo, novamente, o cáculo da soma das áreas dos retângulos, notaremos que o resultado é
maior que o anterior e, como pudemos observar pelo gráfico acima, a soma destas cinco áreas é
uma aproximação melhor para a área da faixa de hipérbole que se deseja calcular.
Continuando com o processo de considerar mais e mais retângulos inscritos na faixa hiperbólica,
subdividindo-a cada vez mais, obtemos aproximações cada vez melhores para a área que
queremos calcular. Veja essa afirmação ilustrada na animação abaixo:
A história da teoria das probabilidades, teve início com os jogos de cartas, dados e de
roleta. Esse é o motivo da grande existência de exemplos de jogos de azar no estudo da
probabilidade. A teoria da probabilidade permite que se calcule a chance de ocorrência de um
número em um experimento aleatório.
Experimento Aleatório
É aquele experimento que quando repetido em iguais condições, podem fornecer
resultados diferentes, ou seja, são resultados explicados ao acaso. Quando se fala de tempo e
possibilidades de ganho na loteria, a abordagem envolve cálculo de experimento aleatório.
Espaço Amostral
É o conjunto de todos os resultados possíveis de um experimento aleatório. A letra
que representa o espaço amostral, é S.
Exemplo:
Lançando uma moeda e um dado, simultaneamente, sendo S o espaço amostral,
constituído pelos 12 elementos:
S = {K1, K2, K3, K4, K5, K6, R1, R2, R3, R4, R5, R6}
1. Escreva explicitamente os seguintes eventos: A={caras e m número par
aparece}, B={um número primo aparece}, C={coroas e um número ímpar aparecem}.
2. Idem, o evento em que:
a) A ou B ocorrem;
b) B e C ocorrem;
c) Somente B ocorre.
3. Quais dos eventos A,B e C são mutuamente exclusivos
Resolução:
1. Para obter A, escolhemos os elementos de S constituídos de um K e um
número par: A={K2, K4, K6};
B={K2,K3,K5,R2,R3,R5}
(b) B e C = B C = {R3,R5}
Conceito de probabilidade
Se em um fenômeno aleatório as possibilidades são igualmente prováveis, então a
probabilidade de ocorrer um evento A é:
Propriedades Importantes:
P( A ) + P( A' ) = 1
2. A probabilidade de um evento é sempre um número entre Æ (probabilidade de
evento impossível) e 1 (probabilidade do evento certo).
Probabilidade Condicional
Antes da realização de um experimento, é necessário que já tenha alguma
informação sobre o evento que se deseja observar. Nesse caso, o espaço amostral se modifica
e o evento tem a sua probabilidade de ocorrência alterada.
Resolução:
Seja o espaço amostral S=30 bolas, bolinhas e considerarmos os seguintes eventos:
A: vermelha na primeira retirada e P(A) = 10/30
B: azul na segunda retirada e P(B) = 20/29
Assim:
P(A e B) = P(A).(B/A) = 10/30.20/29 = 20/87
Eventos independentes
Dizemos que E1 e E2 e ...En-1, En são eventos independentes quando a probabilidade
de ocorrer um deles não depende do fato de os outros terem ou não terem ocorrido.
Exemplo:
Resolução:
Como os eventos são independentes, a probabilidade de sair vermelha na primeira
retirada e azul na segunda retirada é igual ao produto das probabilidades de cada condição, ou
seja, P(A e B) = P(A).P(B). Ora, a probabilidade de sair vermelha na primeira retirada é 10/30 e
a de sair azul na segunda retirada 20/30. Daí, usando a regra do produto, temos:
10/30.20/30=2/9.
Observe que na segunda retirada forma consideradas todas as bolas, pois houve
reposição. Assim, P(B/A) =P(B), porque o fato de sair bola vermelha na primeira retirada não
influenciou a segunda retirada, já que ela foi reposta na urna.
Probabilidade de ocorrer a união de eventos
Fórmula da probabilidade de ocorrer a união de eventos:
P(E1 ou E2) = P(E1) + P(E2).P(E1 e E2)
De fato, se existirem elementos comuns a E 1 e E2, estes eventos estarão
computados no cálculo de P(E1) e P(E2). Para que sejam considerados uma vez só, subtraímos
P(E1 e E2).
Fórmula de probabilidade de ocorrer a união de eventos mutuamente exclusivos:
P(E1 ou E2 ou E3 ou ... ou En) = P(E1) + P(E2) + ... + P(En)
Exemplo: Se dois dados, azul e branco, forem lançados, qual a probabilidade de sair
5 no azul e 3 no branco?
Considerando os eventos:
A: Tirar 5 no dado azul e P(A) = 1/6
B: Tirar 3 no dado branco e P(B) = 1/6
Sendo S o espaço amostral de todos os possíveis resultados, temos:
n(S) = 6.6 = 36 possibilidades. Daí, temos:P(A ou B) = 1/6 + 1/6 – 1/36 = 11/36
Exemplo: Se retirarmos aleatoriamente uma carta de baralho com 52 cartas, qual a
probabilidade de ser um 8 ou um Rei?
Sendo S o espaço amostral de todos os resultados possíveis, temos: n(S) = 52
cartas. Considere os eventos:
A: sair 8 e P(A) = 4/52
B: sair um rei e P(B) = 4/52
Assim, P(A ou B) = 4/52 + 4/52 – 0 = 8/52 = 2/13. Note que P(A e B) = 0, pois uma
carta não pode ser 8 e rei ao mesmo tempo. Quando isso ocorre dizemos que os eventos A e
B são mutuamente exclusivos.
ESTATÍSTICA
Estatística é uma ciência exata que visa fornecer subsídios ao analista para coletar,
organizar, resumir, analisar e apresentar dados. Trata de parâmetros extraídos da população, tais
como média ou desvio padrão.
A estatística fornece-nos as técnicas para extrair informação de dados, os quais são muitas
vezes incompletos, na medida em que nos dão informação útil sobre o problema em estudo, sendo
assim, é objetivo da Estatística extrair informação dos dados para obter uma melhor compreensão
das situações que representam.
Quando se aborda uma problemática envolvendo métodos estatísticos, estes devem ser
utilizados mesmo antes de se recolher a amostra, isto é, deve-se planejar a experiência que nos
vai permitir recolher os dados, de modo que, posteriormente, se possa extrair o máximo de
informação relevante para o problema em estudo, ou seja para a população de onde os dados
provêm.Quando de posse dos dados, procura-se agrupa-los e reduzi-los, sob forma de amostra,
deixando de lado a aleatoriedade presente.
VARIÁVEL
Taxa de juros - A taxa de juros indica qual remuneração será paga ao dinheiro
emprestado, para um determinado período. Ela vem normalmente expressa da forma percentual,
em seguida da especificação do período de tempo a que se refere:
8 % a.a. - (a.a. significa ao ano).
10 % a.t. - (a.t. significa ao trimestre).
Outra forma de apresentação da taxa de juros é a unitária, que é igual a taxa percentual
dividida por 100, sem o símbolo %:
0,15 a.m. - (a.m. significa ao mês).
0,10 a.q. - (a.q. significa ao quadrimestre)
JUROS SIMPLES
O regime de juros será simples quando o percentual de juros incidir apenas sobre
o valor principal. Sobre os juros gerados a cada período não incidirão novos juros. Valor
Principal ou simplesmente principal é o valor inicial emprestado ou aplicado, antes de
somarmos os juros. Transformando em fórmula temos:
J=P.i.n
Onde:
J = juros
P = principal (capital)
i = taxa de juros
n = número de períodos
Exemplo: Temos uma dívida de R$ 1000,00 que deve ser paga com juros de 8% a.m.
pelo regime de juros simples e devemos pagá-la em 2 meses. Os juros que pagarei serão: J =
1000 x 0.08 x 2 = 160
Ao somarmos os juros ao valor principal temos o montante.
Montante = Principal + Juros
Montante = Principal + ( Principal x Taxa de juros x Número de períodos )
M=P.(1+(i.n))
Exemplo: Calcule o montante resultante da aplicação de R$70.000,00 à taxa de 10,5%
a.a. durante 145 dias.
SOLUÇÃO:
M = P . ( 1 + (i.n) )
M = 70000 [1 + (10,5/100).(145/360)] = R$72.960,42
Observe que expressamos a taxa i e o período n, na mesma unidade de tempo, ou
seja, anos. Daí ter dividido 145 dias por 360, para obter o valor equivalente em anos, já que um
ano comercial possui 360 dias.
Descontos simples - Existem dois tipos básicos de descontos simples nas operações
financeiras: o desconto comercial e o desconto racional. Considerando-se que no regime de
capitalização simples, na prática, usa-se sempre o desconto comercial, este será o tipo de
desconto a ser abordado a seguir.
Vamos considerar a seguinte simbologia:
N = valor nominal de um título.
V = valor líquido, após o desconto.
Dc = desconto comercial.
d = taxa de descontos simples.
n = número de períodos.
Teremos: V = N - Dc
No desconto comercial, a taxa de desconto incide sobre o valor nominal N do título.
Logo: Dc = Ndn
Substituindo, vem: V = N(1 - dn)
Exemplo: Considere um título cujo valor nominal seja $10.000,00. Calcule o desconto
comercial a ser concedido para um resgate do título 3 meses antes da data de vencimento, a uma taxa
de desconto de 5% a.m.
Solução:
V = 10000 . (1 - 0,05 . 3) = 8500
Dc = 10000 - 8500 = 1500
Resp: valor descontado = $8.500,00; desconto = $1.500,00
M = P . (1 + i)n
Importante: a taxa i tem que ser expressa na mesma medida de tempo de n, ou seja,
taxa de juros ao mês para n meses.
Para calcularmos apenas os juros basta diminuir o principal do montante ao final do
período:
J=M-P
Exemplo:
Calcule o montante de um capital de R$6.000,00, aplicado a juros compostos, durante
1 ano, à taxa de 3,5% ao mês.
(use log 1,035=0,0149 e log 1,509=0,1788)
Resolução:
P = R$6.000,00
t = 1 ano = 12 meses
i = 3,5 % a.m. = 0,035
M = ?
Usando a fórmula M=P.(1+i)n, obtemos:
M = 6000.(1+0,035)12 = 6000. (1,035)12
Fazendo x = 1,03512 e aplicando logaritmos, encontramos:
log x = log 1,03512 => log x = 12 log 1,035 => log x = 0,1788 => x = 1,509
Então M = 6000.1,509 = 9054.
Portanto o montante é R$9.054,00
O Plano Real – A 1º de agosto de 1993, foi criada uma nova moeda, o cruzeiro real
(CR$), para substituir o cruzeiro. Um cruzeiro real correspondia a mil cruzeiros.
Essa moeda teve apenas 11 meses de vida (a vida mais curta de todas as moedas).
Em 28 de fevereiro de 1994, por meio de media provisória, foi criada a URV (Unidade Real
de Valor). A MP foi reeditada duas vezes, sendo aprovada somente em março. Virou lei sob o n.
8.880, publicada no Diário Oficial da União de 28 de maio de 1994.
Os valores diários da URV foram corrigidos tendo como base os índices: IGP-M (Fundação
Getúlio Vargas), IPC (da Fipe) e IPVA (de responsabilidade do IBGE).
A partir de 1º de julho de 1994 a URV deixou de existir com esta denominação, passando a
se chamar real (R$).
A transformação de cruzeiros reais para a nova moeda é dada por:
Veja, a seguir as nossas cédulas de circulação comum, com seus respectivos valores:
1 Real – R$ 1,00
Anverso:
Reverso:
5 Reais – R$ 5,00
Anverso:
Reverso:
Figura de uma Garça (Casmerodius albus), ave pernalta (família dos ardeídeos), espécie
muito representativa da fauna encontrada no território brasileiro.
10 Reais – R$ 10,00
Anverso:
Reverso:
Gravura de uma Arara (Ara chloreptera), ave de grande porte da família dos psitacídeos,
típica da fauna do Brasil e de outros países latino-americanos
50 Reais – R$ 50,00
Anverso:
Efígie Simbólica da República, interpretada sob a forma de escultura.
Reverso:
Figura de uma Onça Pintada (Panthera onca), conhecido e belo felídeo de grande porte,
ameaçado de extinção, mas ainda encontrado principalmente na Amazônia e no Pantanal
Matogrossense.
Reverso:
Gravura de uma Garoupa (Epinephelus marginatus), peixe marinho da família dos
serranídeos, e um dos mais conhecidos dentre os encontrados nas costas brasileiras.
MOEDAS
1 Centavo – R$ 0,01
Anverso:
À direita, a efígie representativa da República, ladeada
por representação estilizada de ramo de louros. Na
parte inferior, a inscrição "BRASIL".
Reverso:
Inscrição indicativa de valor, ladeada por ramos de
louros. Abaixo, os dísticos "centavo" e o
correspondente ao ano de cunhagem.
5 Centavos – R$ 0,05
Anverso:
À direita, a efígie representativa da República, ladeada por
representação estilizada de ramo de louros. Na parte inferior, a
inscrição "BRASIL".
Reverso:
Inscrição indicativa de valor, ladeada por ramos
de louros. Abaixo, os dísticos "centavo" e o
correspondente ao ano de cunhagem.
10 Centavos – R$ 0,10
Anverso:
À direita, a efígie representativa da República, ladeada por
representação estilizada de ramo de louros. Na parte inferior, a
inscrição "BRASIL".
Reverso:
Inscrição indicativa de valor, ladeada por ramos de louros. Abaixo,
os dísticos "centavo" e o correspondente ao ano de cunhagem.
25 Centavos – R$ 0,25
Anverso:
No centro, a efígie representativa da República, ladeada pela
inscrição "BRASIL". Na parte inferior, dístico
correspondente ao ano de cunhagem.
Reverso:
Linhas sinuosas de fundo dão destaque ao dístico
correspondente ao valor facial, seguido do dístico "centavos".
50 Centavos – R$ 0,50
Anverso:
À direita, a efígie representativa da República, ladeada por
representação estilizada de ramo de louros. Na parte inferior, a
inscrição "BRASIL".
Reverso:
Inscrição indicativa de valor, ladeada por ramos de
louros. Abaixo, os dísticos "centavo" e o correspondente ao
ano de cunhagem.
1 Real – R$ 1,00
Anverso:
À direita, a efígie representativa da República, ladeada por
representação estilizada de ramo de louros. Na
parte inferior, a inscrição "BRASIL".
Reverso:
Inscrição indicativa de valor, ladeada por ramos de
louros. Abaixo, os dísticos "Real" e o correspondente ao ano de
cunhagem.
Sistema de Amortização
Amortização do
n Juros Pagamento Saldo devedor
Saldo devedor
0 300.000,00
1
2
3
4
5 0
Totais 300.000,00
M = C (1+i)n
Uso comum: Letras de câmbio, Títulos descontados em bancos, Certificados a prazo fixo
com renda final.
3 12.979,20 337.459,20
4 13.498,37 350.957,57
5 14.038,30 300.000,00 364.995,87 0
Totais 64.995,87 300.000,00 364.995,87
Sistema Americano
Sistema Americano
Amortização do
n Juros Pagamento Saldo devedor
Saldo devedor
0 0 0 0 300.000,00
1 12.000,00 12.000,00 300.000,00
2 12.000,00 12.000,00 300.000,00
3 12.000,00 12.000,00 300.000,00
4 12.000,00 12.000,00 300.000,00
5 12.000,00 300.000,00 312.000,00 0
Totais 60.000,00 300.000,00 360.000,00
Cálculo:
PSAM = (PPrice + PSAC) ÷ 2
Sistema Alemão
O sistema Alemão consiste em liquidar uma dívida onde os juros são pagos
antecipadamente com prestações iguais, exceto o primeiro pagamento que corresponde aos juros
cobrados no momento da operação financeira. É necessário conhecer o valor de cada pagamento
P e os valores das amortizações Ak, k=1,2,3,...,n.
Uso comum: Alguns financiamentos.
Fórmulas necessárias: Para k=1,2,...,n.
Sistema Alemão
Amortização do
n Juros Pagamento Saldo devedor
Saldo devedor
0 12.000,00 0 12.000,00 300.000,00
1 9.791,84 55.203,96 64.995,80 244.796,04
Há alguns anos atrás se quiséssemos aplicar algum dinheiro, as alternativas que nos eram
disponibilizadas se limitavam, essencialmente, aos:
CDB/RDB;
a caderneta de poupança; e,
o mercado de ações.
O processo de escolha entre as alternativas era simples e, funcionava mais ou menos
assim:
Se desejasse a certeza de uma remuneração fixa e, dependendo do volume de recursos a
ser aplicado e, do prazo em que necessitaria do dinheiro de volta, escolheria entre o CDB/RDB ou
a caderneta de poupança.
Se, por outro lado tivéssemos conhecimento de seu funcionamento ou, ousadia para correr
os riscos da renda variável, aplicaríamos diretamente no mercado de ações sob a orientação (dica)
de um amigo ou da própria sociedade corretora de valores e, esperando ter muito mais dinheiro de
volta, no prazo mais curto possível.
Na realidade, a economia inflacionária em que vivemos durante tanto tempo mantinha-nos:
- permanentemente preocupado com a desvalorização do capital aplicado;
- limitava o nosso horizonte de investimento ao curtíssimo prazo; e, por via de conseqüência,
- não permitia que desenvolvêssemos uma consciência de investidor.
É importante esclarecer aqui o conceito de investidor
O verdadeiro investidor é:
“o aplicador de recursos que objetiva valorizar e/ou obter renda do seu capital investido, em um
determinado espaço de tempo, de acordo com seus objetivos financeiros mas, correndo os riscos
que julga, deveria correr, para obter o retorno esperado do investimento”
Parece complicado...... talvez......mas, não é. Vamos exemplificar:
As pessoas tem volumes de recursos disponíveis para aplicação, completamente
diferentes;
Um determinado indivíduo pode dispor periodicamente para investimento de R$ 50,00 e
outro de R$ 50.000.000,00
O momento da vida de cada um é que determina os objetivos financeiros de suas
aplicações;
Um jovem solteiro recém formado, tem objetivos de vida diferentes, embora, similares aos
de outro nas mesmas condições mas que, são completamente diferente de outro jovem casado à
espera do primeiro filho.
E o que dizer das diferenças de objetivos de um profissional na faixa dos 40 com filhos
universitários ou, então sem filhos ou, divorciado e, de um aposentado com filhos casados, netos e,
uma bela renda.
Podemos estar aplicando o dinheiro para a futura compra de uma casa, realização de uma
viagem ou, simplesmente, para complementar a renda
As pessoas aplicam seus recursos disponíveis tendo em mente, em princípio, um prazo
para o seu resgate e, em função de seus objetivos financeiros. É o que costumamos
chamar de Horizonte de Investimento;
Podemos precisar do dinheiro em um mês, um ano, cinco anos ou, não termos nenhuma
previsão de sua utilização futura.
As pessoas tem posturas diferentes diante dos riscos. Alguns encaram o risco com
naturalidade e “namoram” com o perigo. Outros tem medo até da própria sombra. Entre
estas duas posturas há uma infinidade de possibilidades. Para defini-las utilizamos o que
costumamos chamar de Perfil de Risco;
O conceito de risco é, em resumo, um conceito associado à possibilidade de perda (melhor
seria dizer probabilidade de perda mas, as pessoas ou não conhecem ou, tem uma certa pinimba
com a estatística e seus termos).
Em termos financeiros: que possibilidade de perda estamos dispostos a aceitar, durante
um determinado período de tempo (horizonte de investimento), para ter a expectativa do melhor
retorno (rentabilidade, rendimento) possível do nosso investimento, de forma a atingir os nossos
objetivos financeiros.
Cada tipo de aplicação financeira, em função de suas características próprias, embute um
retorno esperado mas, associado a um risco de realização, ou seja, de que ele realmente aconteça
Hoje, com a explosão dos fundos de investimento e, sua diversidade de alternativas, as
oportunidades de aplicação são ilimitadas e, por conseqüência, o processo de escolha entre
alternativas exige uma cuidadosa avaliação, seleção e posterior acompanhamento.
Além disso, numa economia com a moeda estável, podemos agir com a consciência de
investidor.
Entre as alternativas de investimento devemos seguir uma seqüência lógica de etapas na
escolha, a saber:
Conscientizar-se de seus objetivos financeiros, atuais;
Estabelecer seu horizonte de investimento, tendo em vista estes objetivos;
Avaliar o ambiente econômico futuro dentro deste horizonte de investimento;
Selecionar entre as alternativas de investimento, em função de seu perfil atual de risco, as
que melhor se adaptam às etapas anteriores;
Escolher e decidir por uma ou, mais de uma, alternativa de investimento;
Aplicar;
Acompanhar a evolução dos resultados, de acordo com suas expectativas e os riscos
assumidos; e,
Ter a coragem de mudar, se necessário.
Ao analisarmos todas estas etapas podemos compreender que, se já é grande a
dificuldade que vive um cidadão comum na escolha de uma simples aplicação, imagine qual o
tamanho desta dificuldade quando a escolha for a da aplicação com o melhor retorno financeiro
esperado, para a situação específica de cada momento de sua vida pessoal.
Repare que tivemos o cuidado de mencionar a palavra “esperado”, associada ao conceito
de retorno, pois, em se tratando de investimentos, a certeza de um retorno fixo previamente
determinado, só vai acontecer caso a aplicação, mesmo tendo uma data de vencimento certa e
sendo pré fixada, não seja resgatada antes desta data.
No passado, quando as “alternativas de investimento” se limitavam aos CDB/RDB e as
cadernetas de poupança e, eram todas indexadas à inflação passada (a famosa correção
monetária, de triste figura) aplicar era como respirar, um ato reflexo, que não precisava nem de
responsabilidade, nem de segurança e muito menos de competência mas, apenas, de alguma
saúde (poupança).
Atualmente, como vimos, o universo dos fundos de investimento, os novos modelos das
cadernetas de poupança e, os novos tipos de CDB/RDB nos permite, realmente, a escolha entre
várias alternativas de investimento mas, ao mesmo tempo, exige um “processo de decisão” para
esta escolha.
Evoluímos (no segmento das alternativas de investimento, bem entendido) do cidadão
pobre que, ao se vestir pela manhã, sem alternativas de escolha, tinha que colocar sempre a
mesma camisa, calça e sapato, para o sujeito rico que ao abrir o armário tem o “desagradável”
dilema de escolher, entre um monte de camisas, calças e sapatos, a combinação que melhor se
adapta às tarefas do dia e a previsão da meteorologia.
“Escolher a alternativa de investimento que tenha o melhor retorno esperado, não é tarefa
que devamos assumir sozinhos mas, sim, com a assessoria de quem faz desta atividade, a sua
profissão e, de preferência, com muita responsabilidade, segurança e competência”.
Mas, para que possamos escolher, quem (instituição financeira ou administrador de fundos) vai
selecionar a nossa melhor alternativa de investimento, precisamos ter um mínimo de conhecimento
do assunto e, dessa forma, ter alguma capacidade de julgamento da escolha que vier a ser feita.
O primeiro passo é compreender a diferença básica entre o conceito puro de renda fixa e
renda variável (no caso do Brasil, essencialmente representada pelo mercado de ações e algumas
das operações dos mercados de derivativos) .
A renda fixa, independente de ser pré, flutuante ou pós fixada (ver matérias anteriores)
garante um retorno financeiro positivo, para o investimento escolhido, em sua data de vencimento.
Assim, o valor resgatado sempre será maior do que o valor aplicado, desde que a aplicação seja
resgatada na data do vencimento. O quanto será maior vai, exatamente, depender da escolha feita.
A renda variável não garante um retorno positivo para o investimento escolhido, ou seja, o
valor resgatado poderá ser maior, igual ou menor do que o valor aplicado. No caso da renda
variável, o quanto será maior ou menor ou a possibilidade de ser igual, vai depender do momento
da aplicação e do momento do resgate.
A remuneração variável, representada pela TR, depende dos dias úteis incluídos em cada
período de cálculo da TBF que dá origem a TR, e da boa vontade do governo no cálculo do redutor da
TR.
O aspecto fiscal é o grande diferencial da Poupança e, sendo assim, o fator que de alguma
forma compensa a sua natural menor rentabilidade para o investidor. Assim sendo
Não recolhem Imposto de Renda sobre os ganhos de capital, nem estão sujeitas a tabela
regressiva de IOF sobre os primeiros 29 dias de aplicação, como as demais aplicações de renda fixa.
Tem ainda a vantagem da isenção da CPMF na movimentação dos recursos que permaneçam
aplicados por períodos superiores a 90 dias.
Vamos conhecer agora um pouco sobre os Títulos de Capitalização.
O primeiro aprendizado que precisamos ter sobre os títulos de capitalização é saber diferenciar
os produtos oferecidos pelos bancos daqueles oferecidos pelos veículos de informação tais como
jornais ou televisão.
Estes últimos (os oferecidos pelos veículos de informação), embora eventualmente possam ter
o rótulo de títulos de capitalização, não possuem características que os enquadrem como uma
alternativa de investimento. São, na verdade, apenas uma alternativa às opções oferecidas pela loteria
federal e/ou estaduais e, em alguns casos, com a oportunidade adicional de alguns minutos de fama na
telinha e, quem sabe, alguns eletrodomésticos a mais na cozinha.
Os verdadeiros títulos de capitalização (os oferecidos pelos bancos) estão propostos como uma
alternativa de investimento de longo prazo, de rendimento inferior ao da caderneta de poupança (ver
matéria anterior) mas, com a possibilidade diferencial e única de obter ganhos adicionais, caso o título
de capitalização do investidor seja sorteado em um ou alguns dos múltiplos sorteios periódicos, que
caracterizam este produto de investimento.
Trata-se, portanto, de uma alternativa de investimento de longo prazo de menor retorno
intrínseco mas que tendo, também, uma característica de aposta, permite ao seu aplicador uma de duas
alternativas:
Se nunca for sorteado terá, como investimento, um retorno normalmente inferior a qualquer
outra alternativa de investimento em renda fixa; mas,
Se alguma vez for sorteado, dependendo do valor recebido no sorteio, poderá, como
investimento, ter um retorno igual, superior ou muito superior a qualquer outra alternativa
de investimento escolhida.
É, em resumo, uma aplicação financeira que, através da atração da possibilidade do
grande ganho lotérico, induz o aplicador ao investimento no longo prazo.
Em todos os casos, como o ganho obtido através do sorteio é normalmente proporcional
ao valor da aplicação periódica do investidor formata-se para os títulos de capitalização, a partir
desta lógica de investimento-oportunidade de retorno, uma alternativa de investimento bastante
interessante, a saber:
Permite criar no investidor uma disciplina de poupança periódica, com acumulação
remunerada de capital, tendo em vista um objetivo de consumo futuro; e,
(Podemos, por exemplo, estar aplicando mensalmente no título de capitalização, o valor da
prestação que estaríamos pagando a um consórcio de eletrodoméstico ou automóvel e, ainda
tendo a possibilidade de ganhar, quem sabe, todo o valor do objeto de desejo de consumo de uma
só tacada)
Dá liberdade ao investidor de escolher o valor da poupança periódica que mais se ajusta
ao seu orçamento familiar e se, por sorte for sorteado (desculpe a redundância), vai
permitir, de imediato, a realização de seus objetivos pessoais (ou parte deles).
De forma oposta à caderneta de poupança, que é uma aplicação de alternativa única, sem
nenhum diferencial entre as instituições financeiras que distribuem o produto, os títulos de
capitalização são oferecidos com diferentes alternativas de características.
TAXAS DE RETORNO
A taxa de retorno é a relação percentual entre a quantia de dinheiro recebida ou paga no final
do período e a quantia investida no início do período.
Em geral a unidade de tempo é o ano, porém pode-se usar qualquer outro período mês,
semana, etc. O ponto fundamental é manter a consistência das unidades para que os dados e
resultados sejam comparáveis.
TAXA MÍNIMA DE ATRATIVIDADE
É a taxa de retorno usada para garantir que um certo investimento recupere o capital
aplicado, acrescido de um retorno compatível com outros investimentos concorrentes dentro da
empresa ou no mercado do capitais.
Não existe consenso sobre o modo de estabelecer essa taxa uma vez que ela depende dos
vários fatores que interagem no mercado de capitais e investimentos em geral, os quais são, por sua
vez, influenciados pelo comportamento geral dos negócios. Devem ainda ser considerados os fatores
inerentes à própria empresa e ao seu setor de atividade econômica. Podemos resumir os fatores que
influenciam a escolha da taxa mínima de atratividade nos seguintes tipos genéricos:
1. Oferta e procura de dinheiro, decorrentes das condições existentes no mercado de
capitais.
2. Risco envolvido no investimento, que é função da incerteza resultante de nosso
desconhecimento do futuro.
3. Condições de rentabilidade da empresa, dependente do comportamento do setor de
mercado onde ela atua e de sua própria capacidade operacional.
4. Limitações de capital, resultantes da escassez natural dos recursos monetários próprios da
empresa e disponíveis nas fontes externas de financiamento.
As características desses quatro fatores de ordem genérica, mostram-nos a natureza
estritamente subjetiva e aleatória das circunstâncias que envolvem a escolha da taxa mínima de
atratividade, as quais impedem o uso de formulas matemáticas precisas e inflexíveis.
Em geral, o valor da taxa mínima de atratividade usada nas operações financeiras da
empresa é decidido pelo alto escalão administrativo com base no custo médio do dinheiro tanto para
capital próprio como para capital de terceiros e os demais fatores atuantes no mercado de capitais. Essa
taxa não é fixa e poderá variar de investimento para investimento dependendo do nível geral dos
negócios no momento da tomada de decisão.
P - valor atual do dinheiro na data base, também denominado valor original ou custo de
aquisição.
F - valor futuro do dinheiro no final de n períodos a partir da data base, o qual é
equivalente a P com uma taxa de retorno igual a i ou i?.
A - valor de uma série uniforme de pagamentos ou receitas iguais no fim de cada um dos
n períodos de estudo.
Fórmulas: As fórmulas usadas para solucionar os problemas de Análise e Avaliação de
Investimentos são as mesmas da Matemática Financeira, as quais estão incorporadas na planilha
eletrônica Microsoft Excel, nossa principal ferramenta de cálculo.
Fatores: Há quatro variáveis em cada fórmula, portanto é preciso que três delas sejam conhecidas
para obter-se uma solução. Um exame atento das fórmulas revela que o valor conhecido P, F, ou A
é sempre multiplicado por um fator em termos de i e n. O manuseio dos fatores sob a forma de sua
expressão matemática é incômodo, daí haver sido desenvolvido um conjunto de símbolos
funcionais para facilitar seu uso.
Nas expressões (3) e (4), i é a taxa efetiva anual e ik é a taxa nominal para cada um dos
sub períodos k em que se dividiu o ano. Assim sendo, a fórmula (3) permite calcular a taxa efetiva
anual i, conhecida a taxa nominal ik relativa ao período 1/k e a expressão (4) permite calcular a
taxa nominal ik, conhecida a taxa efetiva i.
Nota - As equações (3) e (4) são funções exponenciais simples que podem ser
facilmente resolvidas pelos operadores de cálculo aritmético do Microsoft Excel.
Exemplo
Uma instituição financeira oferece dois tipos de contas de poupança:
- Saque livre que rende juros de 6 % ao ano creditados trimestralmente.
- Saque após dois anos com taxa efetiva de 7,5 % ao ano capitalizados trimestralmente.
No primeiro caso a taxa proporcional por trimestre é obtida pela expressão (1), então:
i4 = 6/4 = 1,5 % ou 0,015 por trimestre
O exemplo mostra que a taxa de retorno efetiva é sempre maior que a nominal e essa
diferença é tanto maior quanto maior o número de sub períodos de capitalização.
Taxa de Retorno e Inflação
F1 = P(1+i)
Entretanto, devido à inflação, para que o montante F1 mantenha seu valor aquisitivo será
necessário atualizá-lo, adicionando-lhe uma parcela correspondente ao valor da variação da
inflação nesse período. Assumindo que a taxa de inflação no período seja r, sua influência será:
F2 = P(1+i)r (5)
F = F1+F2 = P(1+i)+P(1+i)r (6)
F = P(1+i).(1+r) (7)
(1+i).(1+r) = 1+(i+r+i.r) (8)
F = P(1+e) (10)
Então tudo se passa como se o montante P fosse aplicado a uma taxa de retorno igual à
taxa de juros aparente e.
O termo ‘aparente’, no sentido usado acima, está diretamente associado à inflação. Num
sistema inflacionário o investidor menos avisado pode ser iludido pelos altos rendimentos auferidos
no mercado de capitais principalmente nos sistemas econômicos submetidos a taxas inflacionárias
de cinco ou mais porcento ao mês. É prudente porém, na sua contabilidade particular, medir a
rentabilidade dos investimentos em termos da taxa de juros real.
TESTES
1. Um comprimido de vitamina C contém 500 miligramas (500 mg) dessa vitamina. Se uma
pessoa tomar 1 comprimido por dia, quanto vai ingerir de vitamina C ao final de uma
semana?
a) 3 gramas e meio
b) 4 gamas
c) 5 gramas
d) 5 gramas e meio
2. Uma fábrica tem uma creche para os filhos das operárias. Certo dia, havia 15 crianças na
creche e cada uma tomou 3 mamadeiras de leite. Se cada mamadeira tem 250 mililitros (ml),
quantos litros de leite as crianças tomaram nesse dia?
a) 10 litros e meio
b) 11 litros e 250 ml.
c) 12 litros
d) 9 litros e 750 ml.
Se esse cartaz estiver certo e os horários forem cumpridos, você sabe dizer a que
horas o ônibus chegará a seu destino?
a) 15 horas e 32 minutos
b) 19 horas e 40 minutos
c) 16 horas e 21 minutos
d) 17 horas e 34 minutos
7. Num jornal estava escrito: “As geadas de ontem destruíram 130 toneladas de
laranjas”. Quantos quilogramas de laranjas foram destruídos?
a) 13.000 kg
b) 130.000 kg
c) 1.300 kg
d) 130 kg
8. Se 250 gramas (250 g) de café custam R$ 1,20, qual o preço de 1 quilograma (1 kg) de
café?
a) R$ 2,40
b) R$ 3,60
c) R$ 4,80
d) R$ 6,20
9. Uma pessoa gasta, por mês, 2 quilos (2 kg) de maisena. Quando foi ao
supermercado para fazer suas compras mensais, só encontrou pacotes de 200 grama (200
g) de maisena. Quantos pacotes ela teve que comprar?
a) 10 pacotes
b) 5 pacotes
c) 4 pacotes
d) 8 pacotes
10.
I – 3 m é o mesmo que 300 cm
II – 500 ml é o mesmo que 0,5 l.
III – 1.500 m é o mesmo que 15 km
IV – 32 mm é o mesmo que 0,32 cm
V – 2 l é o mesmo que 2.000 ml
Estão corretas:
a)I, II e V
b)I, III e IV
c)II, III e V
d)II e IV
12. Um automóvel, a uma velocidade média de 60 km/h, percorre a distância entre duas
cidades em 4 horas. Quanto tempo ele gastaria para percorrer essa mesma distância, à
velocidade de 80 km/h?
a) 2 horas
b) 5 horas
c) 3 horas
d) 1,3 horas
13. Uma máquina realiza um determinado serviço em 16 dias, trabalhando 8 horas por dia.
Em quantos dias ela faria o mesmo serviço, trabalhando 10 horas e quarenta minutos por
dia?
a)12 dias
b)13 dias
c)20 dias
d)22 dias
14. Numa fábrica, 18 homens produzem 60 colchões por dia. Quantos colchões por dia
seriam produzidos por 30 homens, trabalhando igualmente?
a)80 colchões
b)100 colchões
c)150 colchões
d)95 colchões
15. Uma indústria automobilística produz 30.000 carros por mês, trabalhando 12 horas por
dia. Se trabalhassem 16 horas por dia, quantos carros produziria no mesmo mês?
a)35.000 carros
b)40.000 carros
c)45.000 carros
d)50.000 carros
16. Cinco homens constroem uma casa em 180 dias. Quantos homens, trabalhando
igualmente, seriam necessários para construir a mesma casa em 100 dias?
a)10 homens
b)11 homens
c)8 homens
d)9 homens
17. As rodas traseiras de um triciclo têm 10 cm de diâmetro e a roda dianteira tem 25 cm.
Enquanto a roda maior dá 50 voltas, quantas voltas dará uma das rodas menores?
a)120 voltas
b)125 voltas
c)130 voltas
d)110 voltas
18. Sabendo-se que 5 litros de leite dão 1,5 litros de coalhada, quantos litros de leite serão
necessários para se obter 12 litros de coalhada?
a)40 litros
b)35 litros
c)45 litros
d)30 litros
19. A hélice do motor de um navio, girando a 300 rotações por minuto, permite que se
percorra uma distância entre duas cidades em 64 horas. Se as rotações aumentassem para
800, em quanto tempo seria percorrida a mesma distância?
a)20 horas
b)22 horas
c)24 horas
d)26 horas
20. Para se fazer o piso de uma cozinha foram utilizadas 1400 cerâmicas de 150 cm² cada
uma. Se a cerâmica utilizada fosse outra, de forma retangular, com dimensão de 20 cm por
30 cm, quantas cerâmicas seriam necessárias?
a)300 cerâmicas
b)320 cerâmicas
c)350 cerâmicas
d)370 cerâmicas
21. Três homens, trabalhando 8 horas por dia, constroem 480 metros de um muro. Quantos
metros desse muro seriam construídos com 5 homens, trabalhando 10 horas por dias?
a)900 metro
b)1000 metros
c)1200 metros
d)1100 metros
22. Numa fábrica de sapatos, 4 máquinas fazem 1800 sapatos em 6 dias. Em quantos dias
apenas 3 máquinas fariam 2700 sapatos?
a)9 dias
b)10 dias
c)11 dias
d)12 dias
23. Numa fazenda, 16 trabalhadores do campo fazem uma colheita de 2000 pés de café em
12 dias. Quantos trabalhadores seriam necessários para colher 3000 pés de café em 8 dias?
a)36 trabalhadores
b)37 trabalhadores
c)38 trabalhadores
d)39 trabalhadores
24. Um artista, trabalhando 8 horas por dia, pinta duas telas em 40 dias. Quantas telas
conseguiria fazer em 2 meses e 20 dias, trabalhando 6 horas por dia?
a)4 telas
b)5 telas
c)6 telas
d)3 telas
25. Uma locomotiva puxa 10 vagões de carga com um motor de 2500 HP, à velocidade de 40
km/h. A que velocidade duas locomotivas, com motores de 2000 HP, puxariam 25 vagões
iguais?
a)26,8 km/h
b)25,6 km/h
c)24,9 km/h
d)27,7 km/h
26. Para asfaltar uma rua de 750 metros de comprimento por 12 metros de largura, são
utilizados 5 homens, durante 10 dias. Quantos homens conseguiriam asfaltar uma rua, de
600 metros de comprimento por 15 metros de largura, em 25 dias?
a)3 homens
b)2 homens
c)4 homens
d)5 homens
27. São aquecidos 5 litros de água pura, até 80 graus centígrados, por uma fonte de calor
que consome 0,01 kg de gás. Qual seria o gasto de gás para aquecer 18 litros dessa mesma
água até a sua temperatura de ebulição?
a)0,040 kg
b)0,035 kg
c)0,045 kg
d)0,030 kg
28. Um contratorpedeiro, com uma guarnição de 300 homens, necessita de 120.000 litros de
água para efetuar uma viagem de 20 dias. Aumentando a guarnição em 50 homens e a água
em 6.000 litros, determine qual poderá ser a duração da viagem.
a)16 dias
b)17 dias
c)18 dias
d)19 dias
c)5 dias
d)3,5 dias
30. Em uma tecelagem, 12 teares produzem 600 metros de tecido em 5 dias. Em quantos
dias 15 teares deverão produzir 1200 metros do mesmo tecido?
a)5 dias
b)6 dias
c)7 dias
d)8 dias
32.Em um colégio, 1400 alunos estudam no período da manhã. Esse número representa 56%
do número de alunos que estudam nesse colégio. Quantos alunos estudam, ao todo, nesse
colégio?
a)2500
b)2000
c)2800
d)3000
35.Uma pesquisa foi realizada para verificar a audiência de televisão no horário nobre (20h
às 22h). Foram entrevistadas 1640 residências e verificou-se que 45% dessas residências
tinham a sua televisão ligada no canal A. Quantas residências estavam ligadas nesse canal?
a)738
b)569
c)631
d)654
39.Vou comprar um carro que custava R$ 9.000,00, mas seu preço foi reajustado em 22,5%
para mais. Quanto pagarei pelo carro?
a)R$ 10.500,00
b)R$ 11.025,00
c)R$ 12.250,00
d)R$ 10.750,00
GABARITO
1. A 21. B
2. B 22. D
3. D 23. A
4. A 24. D
5. C 25. B
6. D 26. B
7. B 27. C
8. C 28. C
9. A 29. A
10. A 30. D
11. A 31. B
12. C 32. A
13. A 33. D
14. B 34. A
15. B 35. A
16. D 36. C
17. B 37. A
18. A 38. C
19. C 39. B
20. C 40. C