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Manual de Operacao SX570
Manual de Operacao SX570
PROGRAMAÇÃO
INTRODUÇÃO
1 - INICIALIZAÇÃO
2 - MODO DE REFERENCIAMENTO
3 - MODO MANUAL
4 - DIRETÓRIOS - MANIPULAÇÃO E EDIÇÃO DE PROGRAMAS
5 - MODO DE PROGRAMAÇÃO
6 - PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM PADRÃO ISO
7 - DEFINIÇÃO DE FERRAMENTAS
8 - PROGRAMAÇÃO PARAMÉTRICA
9- CICLOS FIXOS
10- CORREÇÃO DE RAIO DE CORTE
11 - DETERMINAÇÃO DO PONTO ZERO DA PEÇA
12 - MODOS DE EXECUÇÃO
13 - OPERAÇÃO DA CALCULADORA
14 - CÓDIGOS DE USUÁRIO
15 - TRANSMISSÃO E RECEPÇÃO DE DADOS VIA COMUNICAÇÃO SERIAL
16- PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO DNC PARA COMANDOS MCS
17 - VISUALIZAÇÃO E INTRODUÇÃO DOS PARÂMETROS DE MÁQUINA
1 - INICIALIZAÇÃO
2 - MODO DE REFERENCIAMENTO
3 - MODO MANUAL
5 - MODO DE PROGRAMAÇÃO
7 - DEFINIÇÃO DE FERRAMENTAS
8 - PROGRAMAÇÃO PARAMÉTRICA
9- CICLOS FIXOS
12 - MODOS DE EXECUÇÃO
13 - OPERAÇÃO DA CALCULADORA
14 - NÍVEIS DE USUÁRIO
INTRODUÇÃO
Os comandos MCS da série 500 podem ser aplicados em diversos tipos de máquinas operatrizes e
outros tipos de máquinas que requeiram controle preciso de movimentos através de servomotores.
São capazes de controlar até seis eixos mais um eixo árvore, com interpolação linear de até 4 eixos,
circular dois a dois, interpolação spline, com correção de comprimento e raio de ferramenta e
execução de roscas encadeadas, paraxiais ou cônicas.
Os comandos podem ser controlados remotamente por um computador via DNC (Direct Numerical
Control), possibilitando carregar ou cancelar programas, modificar os modos de operação,
supervisionar a produção ou controlar remotamente as funções operacionais sem o uso do teclado.
Os comandos da série 500 têm sua operação auxiliada por softkeys. O sistema operacional apresenta
árvores básicas de operação vinculadas aos diversos modos e telas de operação do comando. O
programa aplicativo (CLP) pode acrescentar novas softkeys e novos níveis na árvore básica. Na
descrição dos modos de operação são apresentadas as softkeys correspondentes apenas à arvore
básica definida pelo sistema operacional do comando. Existem porém aplicações especiais onde toda
a árvore de softkeys é definida pelo programa aplicativo.
No presente manual estão descritos os modos de operação e telas do comando para uma
configuração típica de CNC. Para dar início à operação do comando supomos que os parâmetros de
máquina estejam corretos. No caso do comando ser utilizado em aplicações especiais e, dado que o
programa de CLP pode alterar as telas básicas do CNC, recomendamos a leitura e utilização do
manual de operação específico da aplicação em questão.
1 - INICIALIZAÇÃO
1 - INICIALIZAÇÃO
Ao ser ligado, o comando apresenta uma tela básica onde aparece a sua identificação, as cotas dos
eixos programados e informações sobre eixo árvore, ferramenta e avanço. Definimos este estado do
comando como estado de Inicialização, cuja árvore básica de softkeys é:
Para entrar em operação normal deve-se inicializar o comando através da tecla ou, se for
disponível pelo programa aplicativo, através da softkey INICIALIZA. Para detalhes sobre o
procedimento de inicialização consultar o Manual de Instalação e Aplicação.
OBSERVAÇÕES:
2. No caso de perda dos parâmetros, após a inicialização o CNC entra no Modo de Introdução de
Parâmetros e só permite sair deste modo após a introdução de todos os parâmetros pela via
manual ou através da comunicação serial de dados (ver capítulos 15 e 17).
Existem duas opções para operação do comando em simulação, dependentes do valor programado
no parâmetro de máquina P97 (ver Manual de Parâmetros de Máquina).
Para voltar ao modo de operação normal deve-se desligar o CNC ou teclar no Modo Manual a
sequência , , , .
Caso o parâmetro P97 estabeleça a operação em simulação parcial, com eixos controlados, a softkey
SIMULAÇÃO inicializa o CNC normalmente, permite a busca de referencia dos eixos e passa a
controlar a posição atingida após o referenciamento. Todas as funções de controle permanecem
ativas exceto o movimento dos eixos. Os movimentos comandados são apenas teóricos, o que
permite a visualização gráfica dos movimentos executados no programa de uma peça sem que haja
movimentação dos eixos da máquina.
Para voltar ao modo de operação normal deve-se desligar o CNC ou teclar no Modo Manual a
sequência , , , .
MODO MANUAL
MODO DE PROGRAMAÇÃO
A árvore de seleção de modos é selecionada sempre que se escolhe a softkey MODOS, disponível
nas árvores básicas dos diversos modos de operação. Os demais modos de operação do comando
são selecionados a partir dos 5 modos principais.
As duas primeiras linhas da tela são reservadas para indicação do modo de operação, apresentação
de mensagens de falhas, erros de operação, diálogo de edição e dados recebidos pela interface
serial.
Figura 1.1
Na primeira linha, à direita, é apresentado o contador de tempo de comando ligado, que pode ser
usado também como relógio. O contador é zerado ao ligar o comando e, para ser usado como relógio,
deve ser acertado da forma descrita em 4.5.7. O tempo de operação só é apresentado caso não
exista mensagem de erro ou aviso do CNC.
Na mesma linha de separação, porém à esquerda, são identificados "status" de operação tais como:
Na parte inferior da tela é apresentada uma linha de estados, identificando funções auxiliares, rotação
do eixo árvore (% e velocidade real ou teórica), ferramenta ativa (número, corretor e plano de
correção), e avanço do eixo (% e velocidade real).
A última linha da tela é reservada para as softkeys. Sua função é descrita pelo texto correspondente e
depende do modo de operação ativo e do nível selecionado pela árvore de softkeys. A presença do
caracter “:” nos lados esquerdo ou direito da linha de softkeys indica a existência de extensões da
árvore de softkeys à esquerda ou à direita respectivamente. Estes níveis podem ser selecionados
através das teclas e .
O programa de aplicação (CLP) pode alterar a função das softkeys, acrescentar novas funções e
novos níveis nas árvores básicas (ver manual de operação da máquina para detalhes operacionais
específicos).
2 - MODO DE REFERENCIAMENTO
2 - MODO DE REFERENCIAMENTO
Geralmente o primeiro passo após a inicialização do comando é referenciar a máquina, pois neste
caso as cotas apresentadas na tela não têm relação com a posição física da máquina. Porém, em
condições especiais, o comando pode entrar diretamente no Modo Manual, sem passar pelo Modo de
Referenciamento. O Modo de Referenciamento é identificado pela mensagem "MODO BUSCA DE
REFERÊNCIA". A árvore de softkey apresentada é:
O referenciamento é iniciado através do botão de partida. A indicação EXEC surge na tela e a árvore
de softkeys muda para:
O comando realiza a busca das marcas de referência na sequência determinada pelo parâmetro P40
e adota para estes pontos valores definidos pelo usuário, de tal forma que o ponto zero do sistema de
coordenadas da máquina esteja de acordo com o programa a ser executado ou seja o ponto zero
peça ou deslocamento G54 (ver capítulo 11).
Durante o processo de busca, a cada eixo referenciado o comando passa a controlar sua posição e
aciona a busca do próximo eixo. Esta sequência pode ser acompanhada pelo operador através de
mensagem na tela. Ao final do processo o comando entra no Modo Manual.
Caso o processo de referenciamento tenha sido completado, o CNC assume o estado de máquina
referenciada.
Caso os valores de referência sejam determinados por memória, as cotas mostradas na tela podem
ser alteradas da seguinte forma:
Estes valores são armazenados pelo comando mesmo com ausência de força. Além disso, no caso
de perda de memória, os valores de referência apresentados na tela são ilegais. A sobrepassagem
das marcas de referência só será possível após a reintrodução dos valores de referência corretos. A
tentativa de partida para o referenciamento sem a prévia introdução destes valores ocasionará ERRO
17 - MARCAS DE REFERÊNCIA ERRADAS (ver tabela de erros no anexo A).
A operação da máquina nesta condição é permitida apenas nos modos habilitados pelo parâmetro de
máquina P50.
OBSERVAÇÃO:
Pode-se repetir o procedimento de referenciamento a partir do Modo Manual (ver capítulo 3).
3 - MODO MANUAL
3 - MODO MANUAL
No Modo Manual a máquina pode ser movimentada por botões externos de seleção dos eixos ou
através de softkeys, com velocidade de deslocamento determinada por um potenciômetro externo.
Permitir seleção direta dos modos de Referenciamento, Manual Incremental, Movimentação via
Manivela Eletrônica e Visualização ou Programação de Parâmetros.
O comando permite a movimentação da máquina em Modo Manual diretamente via botões externos
ou softkeys definidas pelo programa aplicativo (CLP). A velocidade máxima de deslocamento dos
eixos em Modo Manual é definida por parâmetros e controlada via potenciômetro externo. O
movimento pode ser executado com ou sem retenção.
No modo sem retenção a movimentação dos eixos acontece enquanto o botão externo
correspondente estiver pressionado.
No modo com retenção a movimentação dos eixos é iniciada ao se pressionar o botão externo
correspondente. Caso o botão de partida seja pressionado durante o movimento, este permanece
mesmo que se solte o botão de movimentação manual. O movimento só será interrompido via botão
externo de parada ou através das teclas e (STOP) do terminal.
Seleciona-se o Modo Manual Incremental a partir do Modo Manual através da softkey INCREMENT.
Na tela é apresentado um quadro com as opções de incrementos e um cursor de seleção. Os valores
listados na tabela indicam o valor do deslocamento dos eixos da máquina a cada vez que se
pressiona um dos botões (softkeys) de movimentação manual.
O eixo a ser movimentado e o sentido de deslocamento são dados diretamente pelo botão
selecionado. O valor de deslocamento incremental pode ser escolhido através das teclas ou .
Para se voltar ao Modo Manual pressionar a softkey MODOS seguida da softkey MANUAL.
Seleciona-se o Modo Manivela Eletrônica a partir do Modo Manual através da softkey MANIVELA. Na
tela é apresentado um quadro com as opções de incrementos e um cursor de seleção. Os valores
listados na tabela indicam o valor do deslocamento dos eixos da máquina a cada pulso fornecido pelo
giro da manivela.
A árvore básica de softkeys correspondente ao Modo Manivela Eletrônica é igual à do Modo Manual
Incremental.
Para se voltar ao Modo Manual pressionar a softkey MODOS seguida da softkey MANUAL.
OBSERVAÇÕES:
1. Pode-se equipar a máquina com até três manivelas, atribuindo-se eixos específicos a cada uma
delas, sendo permitido inclusive movimentos simultâneos dos eixos.
No Modo Manual pode-se alterar o ponto zero dos eixos (alteração da origem do sistema de
coordenadas dos eixos). Procede-se da seguinte forma:
OBSERVAÇÃO:
Escolher DESATIVA caso se deseje cancelar o estado de máquina referenciada. Caso contrário,
pressionar a softkey .
Caso o processo de referenciamento da máquina não tenha sido realizado (estado de máquina não
referenciada no CNC), a softkey REFERÊNCIA permite a seleção do Modo de Referenciamento. A
árvore de softkeys passa a ser:
Escolher BUSCA caso se deseje selecionar o Modo de Referenciamento. Caso contrário, pressionar a
softkey .
A memória de programas pode ser organizada em diretórios, que são partições da memória total
disponível no CNC. Os usuários do CNC podem criar diretórios numerados de 3 a 65.534. Os
diretórios 1 e 2 são reservados para subprogramas e ciclos fixos respectivamente. O diretório 0
contém a identificação de cada diretório criado pelo usuário, além dos programas nele criados. Não é
possível criar subdiretórios dentro de um dado diretório.
Os programas dentro de cada diretório são identificados com o caracter % seguido de um número. Os
diretórios são mostrados entre colchetes. O programa %0 existe apenas no diretório principal
(diretório 0) e é reservado para a definição de corretores de ferramentas (tool data file).
Para se fixar a idéia de diretórios, pode-se associar a memória do CNC a um "armário" onde se
deseja guardar pastas (programas). Os diretórios seriam "prateleiras", onde seriam arquivadas pastas
referentes a um dado assunto. O "dono do armário" pode colocar ou retirar as prateleiras e organizar
o armário da forma que melhor lhe aprouver.
diretório principal ou raiz: contém programas, diretório de subprogramas, diretório de ciclos fixos
e outros diretórios de programas.
demais diretórios: podem ser criados pelo usuário e somente podem conter programas.
A tela do diretório principal apresenta a listagem dos programas e diretórios definidos em sua partição.
É o único que contém o programa %0.
O diretório de ciclos fixos é identificado por [2.CYC]. Todos os programas contidos neste diretório
poderão estar em forma paramétrica ou não, dependendo das necessidades do usuário. A montagem
de um ciclo fixo e suas particularidades estão descritas no capítulo 9.
Os diretórios de programas, quando existentes, são identificados entre colchetes e podem ser
numerados de 3 a 65.534.
Caso não exista nenhum programa ou diretório armazenado na memória do comando, este apresenta
apenas a indicação do programa %0.
[ 3] (diretório 3)
Os programas são identificados pelo caracter "%" seguido de um número. É possível identificar
programas com números que vão de 1 a 65.534. Exemplo:
% 10 (programa 10)
% 20 (programa 20)
3- Teclar .
O comando seleciona e passa a operar a partir do diretório criado. No diretório principal fica
assinalada a existência deste novo arquivo.
OBSERVAÇÕES:
1. Mesmo que um diretório seja criado com o comando operando dentro de um diretório que não seja
o principal, uma vez criado um novo diretório ele será marcado no diretório principal.
2. O comando pode bloquear a edição e criação de programas e diretórios via parâmetros ou chave
externa.
Opcionalmente pode-se selecionar um diretório existente movendo-se o cursor na tela até a sua
identificação e teclar . Quando este procedimento é realizado a partir da tela de listagem de
2- Selecionar o diretório que se deseja eliminar (no caso do próprio diretório estar selecionado,
posicionar o cursor na primeira linha, onde fica sua identificação);
5- Teclar .
OBSERVAÇÕES:
6- Teclar .
Após este procedimento a memória de programas estará limpa, permanecendo apenas a identificação
do programa %0.
OBSERVAÇÃO:
3- Teclar .
O comando cria na tela um quadro com o número do programa escolhido, permitindo desta forma
editar o novo programa.
OBSERVAÇÃO:
Caso já exista na memória do diretório selecionado um programa com o mesmo número dado ao
CNC no procedimento acima, ele selecionará este programa, permitindo editá-lo.
2- Digitar o número do programa a ser editado e teclar . Caso o programa ainda não esteja
definido, ele será criado neste momento.
3- Caso se queira editar um programa que esteja definido em outro diretório, teclar ; a
mensagem muda para "DIRETÓRIO ?"; digitar o número do diretório, teclar , em seguida o
número do programa e novamente .
Pode-se também selecionar o programa movendo-se o cursor até que esteja selecionada sua
identificação e teclar .
Através das teclas , ou pode-se selecionar qualquer sentença num programa. As teclas e
movimentam o cursor para baixo ou para cima na lista de sentenças. A tecla seguida do
número da sentença e permite que se salte diretamente à sentença que se deseja selecionar.
OBSERVAÇÃO:
3- Teclar até que o cursor se posicione sobre a variável ou valor numérico a ser alterado.
4- Teclar .
OBSERVAÇÃO:
O comando permite a alteração dos valores de correção de ferramenta nas sentenças de definição
de ferramenta mesmo nos modos de execução. Isto é feito para facilitar a correção de desgaste de
ferramentas. Nos modos de execução, a correção só pode ser feita de forma incremental, com
valor máximo de 1mm.
Este procedimento pode ser realizado para alterar valores no campo selecionado. O procedimento é o
seguinte:
4- Teclar ou para saltar para a próxima ocorrência do campo; notar que ao se fazer isso
ocorre a confirmação do valor digitado anteriormente.
3- Teclar .
4- Teclar .
OBSERVAÇÃO:
Caso a tecla tenha sido pressionada inadvertidamente, cancela-se a ordem com a tecla .
O comando reposiciona todas as sentenças a partir do número do passo onde se inseriu a nova
sentença.
3- Teclar .
Após este procedimento o conteúdo do programa é eliminado e sua identificação passa a ser a última
da listagem de programas do diretório ao qual pertence.
OBSERVAÇÃO:
Caso a softkey APAGA tenha sido pressionada inadvertidamente, cancela-se a ordem com a tecla
.
A seleção das opções pode ser feita teclando-se diretamente seu número ou posicionando-se o
cursor sobre a opção e teclando-se .
A opção COPIA BLOCO copia o bloco marcado no "RASCUNHO". O programa selecionado não sofre
alterações.
A opção INSERE BLOCO copia o "RASCUNHO" para a posição seguinte à sentença selecionada no
programa. O rascunho não sofre alterações. Se não há rascunho, o CNC sinaliza ERRO 123 - NÃO
EXISTE NADA PARA INSERIR. Caso o rascunho contenha marcas label, deve-se certificar de que o
programa editado não contenha outras marcas com mesmo número.
A opção DELETA BLOCO apenas elimina o bloco marcado do programa. O rascunho não sofre
alterações.
1- Selecionar a tela de listagem de programas onde está o programa que se deseja eliminar.
4- Teclar .
OBSERVAÇÃO:
Caso a tecla tenha sido pressionada inadvertidamente, cancela-se a ordem com a tecla .
O cursor fica posicionado no primeiro item. Segue uma descrição de cada uma das opções listadas.
Para encerrar o procedimento LISTAR sem selecionar um programa teclar . A tela volta a
apresentar a lista de programas do diretório selecionado.
onde 10, por exemplo, é o número do programa atualmente selecionado pelo cursor na tela do
diretório. Teclar se o número do programa que se deseja copiar já está selecionado. Caso
contrário digitar o número do programa que se deseja copiar e teclar . A posição do cursor muda e
mostra:
Entrar com o número do novo programa que será a cópia do programa %10 (por exemplo 15). O CNC
cria o programa %15, que será cópia do programa %10.
onde 25, por exemplo, é o número do programa atualmente selecionado pelo cursor na tela do
diretório. Teclar se o número do programa que se deseja comparar já está selecionado. Caso
contrário digitar o número do programa que se deseja comparar e teclar . A posição do cursor
muda e mostra:
Entrar com o número do programa que se deseja comparar com o programa 25 (por exemplo 830). O
comando compara os dois programas e caso sejam diferentes indica ERRO 124 - OS PROGRAMAS
SÃO DIFERENTES. Caso sejam iguais não há nenhuma sinalização.
onde 10, por exemplo, representa o número do programa atualmente selecionado pelo cursor na tela
do diretório. Teclar se o programa que se deseja renomear já está selecionado. Caso contrário
digitar o número do programa que se deseja renomear e teclar . A posição do cursor muda e
mostra:
Entrar com o novo número que se deseja para o programa (por exemplo 15) e teclar . O número do
programa %10 passará a ser %15.
ATRIBUTO 0 - não impõe restrições ao programa, exceto aquelas dadas pelo nível de usuário que o
editou;
Para marcar um atributo num programa, deve-se posicionar o cursor sobre o número do programa no
qual se deseja marcar um atributo, selecionar a janela de procedimentos especiais, teclar ou
posicionar o cursor na opção ATRIBUTO e teclar . O CNC emite a mensagem:
NOVO ATRIBUTO ?
Entrar com o número do atributo desejado e teclar . O CNC apõe um apêndice ao número do
programa selecionado conforme segue:
ATRIBUTO 1 - apêndice E
ATRIBUTO 2 - apêndice ∗
NOVO NÍVEL ?
Entrar com o número do nível de usuário que terá permissão para editar o programa,
Uma vez estabelecido um nível de usuário, somente este nível e os níveis mais altos poderão alterá-
lo.
Entrar com o valor desejado. A entrada de valores fora do padrão provoca erro de formato.
onde 9600 representa a taxa de comunicação selecionada. Caso se deseje alterar a taxa, entrar com
o novo valor.
5 - MODO DE PROGRAMAÇÃO
5 - MODO DE PROGRAMAÇÃO
Através da tecla pode-se modificar o formato da tela de edição de programas. Uma das telas
permite que se visualize além do quadro de programação, as cotas e a linha de estados do comando.
A outra tela permite que se visualize apenas o quadro de programação, não apresentando mais os
dados do estado da máquina. Neste segundo caso, o quadro é maior, permitindo a visualização de um
número maior de sentenças.
Na descrição de tipos de sentenças programáveis que se faz a seguir, indica-se apenas a tecla
correspondente à sua inicialização, sem descrever a cada vez o procedimento acima.
Em certos casos, valores numéricos podem ser introduzidos em notação científica da forma
"nn Emm", como no seguinte exemplo (introduzir o número 0,000034):
Um erro cometido durante a entrada de dados pode ser corrigido com e dando entrada ao novo
valor. Caso a sentença já tenha sido totalmente editada, deve-se selecionar o campo a ser alterado,
teclar , alterar o valor e teclar novamente até o término da edição da sentença, ou então teclar
.
A programação de eixos auxiliares (quarto e quinto eixos) é feita através da tecla , que transforma
as teclas e ( caso torno) em quarto e quinto eixos respectivamente.
Por exemplo, para programar o quarto eixo deve-se teclar e . Na sentença programada
aparecerá a letra correspondente a este eixo.
Inicialização com as teclas dos eixos. O comando conduz a entrada de dados na sequência:
COORDENADA ?
Entrar com o valor da posição desejada. Para se programar no modo incremental deve-se teclar e
antes de introduzir o valor numérico. A confirmação do valor é feita através da tecla .
AVANÇO ? F .....
É apresentado o último valor de avanço programado; teclar caso o valor de avanço desejado seja
igual ao apresentado; caso contrário, deve-se introduzir o novo valor como um número inteiro para
avanços em mm/min ou com ponto decimal para avanços em mm/rotação (formato F2.3 - 0,001 a
24,570). Teclar para confirmar.
FUNÇÃO AUXILIAR ?
Entrar com o número da função auxiliar M e teclar . Teclar caso não se deseje função auxiliar.
Formato da sentença:
- avanços: os valores armazenados são discretos, a partir de 1mm/min até 24.570 m/min ou 0,001
mm/rot a 24,570 mm/rot.
OBSERVAÇÃO:
A programação de avanço F0 resulta em deslocamento rápido.
Inicialização com a combinação de duas teclas de eixos. A introdução de cotas, avanço e função
auxiliar é idêntica ao posicionamento simples.
Formato da sentença:
OBSERVAÇÕES:
2. Para o plano XY, primeiro se introduz a cota do eixo X e depois a cota do eixo Y; no plano YZ,
primeiro a cota Y e depois a cota Z; e para o plano XZ, primeiro a cota X e depois a cota Z; isto é
feito de forma independente da sequência em que se pressionam as teclas na inicialização da
sentença.
3. Cada eixo pode ser programado de forma independente em modo absoluto ou incremental. Por
exemplo, pode-se programar a cota X no modo absoluto e a cota Y no modo incremental. Esta
observação é válida para todas as sentenças definidas a seguir.
Inicialização com teclas dos eixos a serem interpolados. As variáveis são programadas de forma
idêntica ao posicionamento simples.
Formato da sentença:
Inicialização com teclas dos eixos a serem interpolados. As variáveis são programadas de forma
idêntica ao posicionamento simples.
Formato da sentença:
:POS Q X A(I) 0 Y A(I) -250 Z A(I) 100 W A(I) 500 F300 M05 ; comentários
O arco de circunferência fica então definido pelo ponto atingido pela máquina antes da execução da
interpolação circular, pelo centro da circunferência e pelo ponto final definido na sentença de
interpolação. Exemplo:
Figura 5.1
Inicialização com tecla (CC) seguida das teclas dos eixos que compõem o plano onde será
realizada a interpolação circular. Teclando-se logo após , o comando assume o plano formado
pelo primeiro e segundo eixos, ou o plano definido no estado modal atual (ver capítulo 6).
Formato da sentença:
- coordenadas: +/-8.000,000 mm
OBSERVAÇÕES:
2. O valor programado para o centro de circunferência é modal, isto é, permanece ativo até que uma
nova sentença de pólo seja executada, exceto se a função auxiliar M81 estiver ativa.
3. A sequência de introdução dos valores das cotas é sempre iniciada pelo valor do eixo principal no
plano em que se realiza a interpolação. Isto é feito independentemente da sequência em que se
pressionam as teclas na inicialização da sentença.
A inicialização é feita teclando-se (CIR) seguida das teclas dos eixos do plano no qual será
executada a interpolação. Nesta sentença programa-se além dos pontos do plano de interpolação, o
sentido "H" horário ou "AH" anti-horário de interpolação, o avanço e uma função auxiliar M.
Teclando-se em seguida, o comando assume para a interpolação o plano formado pelo primeiro e
segundo eixos, ou o plano definido no estado modal atual. A escolha do sentido de interpolação é feita
teclando-se para sentido horário ou para sentido anti-horário.
Formato da sentença:
OBSERVAÇÕES:
1. No caso de fresadoras, o sentido horário de execução da interpolação é definido para cada plano
pela figura abaixo:
Figura 5.2
4. A programação de valores incrementais iguais a zero para o ponto final da interpolação permite a
execução completa do círculo.
Valores de raio positivos executam a opção de interpolação de menor percurso e valores negativos a
de maior percurso.
A inicialização é feita como anteriormente, teclando-se (CIR) seguida das teclas dos eixos do plano
no qual será executada a interpolação circular. Teclando-se em seguida, o comando assume para
a interpolação o plano formado pelo primeiro e segundo eixos, ou o plano definido no estado modal
atual. A escolha do sentido é feita pelas teclas e .
Formato da sentença:
OBSERVAÇÃO:
Neste caso não é necessário programar o pólo antes da sentença.
Pode-se programar um movimento num plano através de coordenadas polares. Os pontos no plano
ficam definidos a partir do pólo (centro) do sistema de coordenadas polares. Portanto, antes de
executar uma sentença em coordenadas polares deve-se programar um pólo. O primeiro pólo deve
obrigatoriamente ser programado em coordenadas cartesianas (X, Y, Z) e define também o plano de
coordenadas polares. Os próximos pólos podem ser programados em coordenadas polares.
A função auxiliar M81 ativa a condição de mudança automática do pólo. Uma sentença programada
com M81 assume para centro do sistema de coordenadas polares a última posição teórica
programada. Programando-se M80 volta-se à condição normal, ou seja, o centro do sistema de
coordenadas polares passa a ser o último pólo assumido pelo comando.
Para execuções especiais estão associados aos valores executados de raio e ângulo as variáveis
H101 e H102 na região paramétrica "H".
RAIO ?
Entrar com o valor do raio (distância entre origem do sistema polar e ponto final); para modo
incremental, teclar antes .
ÂNGULO ?
Entrar com o valor do ângulo; para modo incremental, teclar antes do valor numérico se o modo
incremental não estiver ativo.
Formato da sentença:
OBSERVAÇÕES:
1. No caso de posicionamento com ângulo maior que 360 graus, o comando posicionará o eixo com o
valor angular restante quando subtraído o número de voltas inteiras (N*360) do valor programado.
Como no caso de interpolação linear, deve-se programar o raio e o ângulo polar desejados.
Formato da sentença:
OBSERVAÇÕES
1. Os valores de raio e ângulo podem ser programados em modo absoluto ou incremental. No modo
incremental, a coordenada do centro será definida de modo incremental em relação ao último
ponto atingido antes desta sentença.
2. O valor programado para o pólo é modal, isto é, permanece ativo até que uma nova sentença de
pólo seja executada.
3. O pólo programado para o centro da circunferência passa a ser a nova origem do sistema de
coordenadas polares.
4. No caso de posicionamentos com ângulo maior que 360 graus, o comando posicionará o eixo com
o valor angular restante quando se subtrai o número de voltas inteiras (N*360 graus) do valor
programado.
Nesta sentença deve-se programar o raio e ângulo polar do ponto final da trajetória circular, como
numa sentença de posicionamento linear polar, e o sentido, avanço e função auxiliar como na
sentença de posicionamento circular em coordenadas cartesianas.
Formato da sentença:
OBSERVAÇÃO:
A determinação do sentido de execução de interpolação circular é feita da mesma forma que no
item 5.3.5.2.
Formato da sentença:
Formato da sentença:
OBSERVAÇÕES:
2. No caso de posicionamentos com ângulo maior que 360 graus, o comando posicionará o eixo com
o valor angular restante quando se subtrai o número de voltas inteiras (N*360 graus) do valor
programado.
Figura 5.3
Formato da sentença:
0,001 a 8.388,351
OBSERVAÇÕES:
1. Para arredondamentos internos, caso a correção de raio de ferramenta esteja ativa, o raio de
arredondamento programado deve ser maior do que o raio da ferramenta.
No caso de inserção entre duas retas o valor programado representa a projeção do chanfro nas retas
a partir do ponto de interseção entre elas. Exemplo:
Figura 5.4
Figura 5.5
Formato da sentença:
0,001 a 8.388,351
OBSERVAÇÕES:
1. Para chanfros internos, caso a correção de raio de ferramenta esteja ativa, o raio de
arredondamento equivalente programado deve ser maior do que o raio da ferramenta.
2. Como no caso de arredondamento, a inserção de chanfro pode ser feita programando-se um valor
negativo para B através da sentença CYC CALL 2 (ver item 5.13.3).
Ativa-se a interpolação spline através da função M70. As sentenças seguintes a esta função devem
ser sentenças de interpolação linear em até três eixos, indicando ao processador do comando os
pontos a serem interpolados.
Figura 5.6
Formato da sentença:
Após a execução desta sentença o comando faz um espelhamento da cota relativa ao eixo
identificado na sentença. Exemplo:
Como se observa pelo exemplo, esta sentença é modal. Ao ser executado, o espelhamento
permanece ativo para todos os posicionamentos no eixo espelhado até que uma nova sentença de
espelhamento ou CYC CALL 0, M02 ou M30 sejam executados. O espelhamento do eixo só afeta as
cotas relativas àquele eixo.
Formato da sentença:
Após a execução desta sentença o comando altera a escala das cotas relativas ao eixo identificado na
sentença. Exemplo:
Como se observa pelo exemplo, esta sentença é modal. Ao ser executada, a alteração de escala
permanece ativa para todos os posicionamentos do eixo afetado até que outra alteração de escala ou
CYC CALL 0, M02 ou M30 sejam executados. A alteração de escala só afeta as cotas relativas ao
eixo programado.
Fator de escala igual a zero provoca movimento para cota 0 no caso de movimentos absolutos ou
deslocamento incremental zero no caso de movimentos incrementais, independentemente da cota
programada.
O fator de escala é absoluto. Uma alteração na escala não se multiplica a outra e sim cancela-a.
O fator de escala afeta todas as sentenças dos eixos alterados. A alteração de escala num
subprograma afeta a execução modal do comando, ou seja no retorno ao programa principal,
alterações de escala feitas no subprograma não são ignoradas. Exemplo:
Formato da sentença:
Como se observa pelo exemplo, esta sentença é modal. Ao ser executada, a rotação de plano
permanece ativa para todos os posicionamentos dos eixos afetados até que outra rotação de plano ou
CYC CALL 0, M02 ou M30 sejam executados. A rotação de plano só afeta as cotas e sentenças
relativas ao plano rotacionado.
Uma rotação num subprograma é incremental em relação à última rotação feita no programa principal
e é restrita à execução do mesmo. No retorno ao programa principal, rotações feitas no subprograma
são ignoradas. Exemplo:
O programa de uma sub-rotina sempre deverá estar inserido entre duas marcas. A primeira marca
define o número da sub-rotina e o seu início, e a segunda (marca 0 ou LBS 0), o seu fim. Para a
repetição de parte do programa, a marca definirá o ponto a partir do qual o programa será repetido.
NÚMERO DO LABEL ?
Formato da sentença:
0 a 65535.
Teclar (LBS) e entrar com o número da marca que se deseja selecionar. Na tela será mostrada
a sentença onde está definida a marca procurada. Caso não haja no programa a definição da marca
procurada, o comando sinaliza ERRO 01 - LABEL NÃO ENCONTRADO.
NÚMERO DO LABEL ?
NÚMERO DE REPETIÇÕES ?
Para a chamada de sub-rotina teclar ou . Para repetição de parte do programa, entrar com o
número de vezes que se deseja repetir a execução a partir da marca chamada.
FASES DE EXECUÇÃO
3. A sub-rotina é executada.
OBSERVAÇÕES
1. Caso uma sub-rotina deva ser executada em pontos diferentes de um trabalho, suas cotas devem
obrigatoriamente ser programadas em modo incremental.
2. Caso se programe cotas absolutas numa sub-rotina, para executá-la em outro ponto deve-se
obrigatoriamente inserir sentenças de deslocamento de zero (ver CICLO 4 ou programação ISO).
3. Pode-se encadear sub-rotinas até 8 níveis. Isto significa que, na programação de uma sub-rotina,
pode-se chamar outra, e assim por diante, até um número máximo de oito encadeamentos.
FASES DE EXECUÇÃO
2. Neste ponto a execução do programa é desviada para o início da parte de programa a ser
repetida.
4. Como foram programadas duas repetições e só foi executada uma, a execução do programa é
desviada novamente para o início da repetição.
OBSERVAÇÃO:
Caso seja programado um número N de repetições, na realidade a parte de programa será
executada N+1 vezes.
PROGRAMA ?
O programa identificado nesta sentença pode estar tanto no diretório em que se encontra o programa
principal, quanto no diretório de subprogramas [1.SBR]. A sequência de busca do subprograma segue
a regra:
Formato da sentença:
1 a 65535.
OBSERVAÇÕES:
2. A marca LBS 0 indica o retorno ao programa principal quando não usada em sub-rotinas dentro do
subprograma.
Subprogramas e ciclos fixos não podem conter esta sentença, pois o zeramento do nível de execução
de rotinas faz com que o comando não mais retorne ao programa principal no final destas rotinas.
Formato da sentença:
TEMPO ?
Formato da sentença:
Inicialização com teclas (CYC) e . O comando monta a estrutura do ciclo com todas as opções
de programação e conduz a entrada de dados na sequência:
FUNÇÃO AUXILIAR ?
Caso se deseje programar uma ou mais funções auxiliares na sentença, deve-se entrar com seu
número e teclar ; pode-se programar até 3 funções M na mesma sentença. Caso contrário teclar
, ou até que o cursor se posicione no campo desejado.
Entrar com um valor positivo para inserção de raios ou negativo para inserção de chanfros (ver
também itens 5.6 e 5.7).
Formato da sentença:
- funções M: 00 a 99.
- ferramenta T: 00 a 99.
- corretores D: 00 a 99.
OBSERVAÇÕES:
1. A rotação S é programada diretamente em rpm ou, caso a função auxiliar M58 esteja programada
no mesmo bloco, em m/min.
3. O corretor de ferramenta D está associado aos dados de correção de ferramenta, o que o torna
independente do código T, permitindo associar diversos corretores a um mesmo número de
ferramenta T.
Inicialização com teclas (CYC) e . Nos campos de introdução de dados pode-se programar:
No caso de roscas paralelas, programar em modo incremental o valor 0 para o eixo sem movimento;
para isso teclar e ;
No caso de roscas cônicas, pode-se entrar com o valor incremental que define a conicidade.
No caso de roscas paralelas ou cônicas, programar a cota final do comprimento da rosca (modo
absoluto ou incremental).
PASSO (P)
ÂNGULO (A)
Define o ângulo de recuo no caso de recuo automático na saída de rosca. Entrar com o ângulo de
recuo. Caso não se deseje recuo automático teclar ;
AFASTAMENTO (U)
Caso sem recuo automático, teclar . Caso com recuo automático, programar o início do recuo a
partir do ponto final da rosca no eixo de maior deslocamento.
Formato da sentença:
- cotas: +/-8.000,000 mm
OBSERVAÇÕES:
1. O máximo valor programável para o passo da rosca é limitado pelas características da máquina.
Porém, dada uma velocidade do eixo árvore, o máximo passo de rosca possível de ser executado
é limitado pela fórmula:
onde o rápido é a máxima velocidade de deslocamento nos eixos da máquina (dado pelos parâmetros
de máquina dos respectivos eixos).
2. O sinal de programação do ângulo de recuo deve ser coerente com o sinal do movimento
incremental de recuo; para roscas externas, o ângulo deve ser positivo e, para roscas internas,
deve ser negativo.
4. Através da função auxiliar M79 o passo de rosca programado é multiplicado por 10, ampliando o
passo máximo executável para 650mm. Através da função M78 retorna-se à condição normal.
Inicialização com teclas (CYC) e . O comando monta a estrutura do ciclo e conduz a entrada de
dados na sequência:
EIXO ?
Formato da sentença:
+/- 8.000,000 mm
OBSERVAÇÕES:
2. Dependendo do valor do parâmetro P50, a execução do ciclo 4 altera o zero peça corrente.
Esta sentença pode ser também preparatória para a sentença de salto condicional (CICLO 6).
STATUS DESEJADO ?
Teclar para observar o estado “ligado” da entrada ou saída e para o estado "desligado".
E/S A OBSERVAR ?
TEMPO ?
No caso de simples observação do status da entrada ou saída, deve-se cancelar o tempo de guarda
teclando . Caso se deseje tempo de guarda deve-se entrar com o valor do tempo de guarda
(unidades de 0,1s).
Formato da sentença:
- entradas: 0 a 31
- saídas: 0 a 23
OBSERVAÇÕES:
1. Ao iniciar a execução da sentença de observação do estado de uma entrada com tempo de guarda
o comando verifica seu estado e o compara com o estado programado na sentença. Caso sejam
iguais, o programa passa a executar a próxima sentença; caso contrário, o comando permanece
observando a entrada até que seu estado coincida com o programado e, a seguir, continua a
execução do programa. Se, durante o tempo de guarda, o estado da entrada observada não
coincidir com o estado programado, o comando sinaliza falha e entra em estado de emergência.
2. Programando-se um tempo de guarda igual a zero, a sentença indica qual entrada ou saída será
observada durante uma execução especial do ciclo.
4. Quando o ciclo é preparatório para salto condicional (ver item 5.19.2), o estado da entrada ou
saída não é observado, sendo apenas indicado seu número ao passo seguinte.
NÚMERO DO LABEL ?
Entrar com o número da marca label para a qual a execução do programa deve saltar caso a
condição de salto seja satisfeita.
Formato da sentença:
1 a 65535
OBSERVAÇÃO:
A sentença de salto condicional deve obrigatoriamente ser precedida por uma sentença de
observação do estado de uma entrada ou saída (CICLO 5 indica qual entrada ou saída a ser
observada).
Formato da sentença:
:STP ; comentários
A inicialização é feita com a tecla (TCL). O CNC conduz a entrada de dados na sequência:
NÚMERO DA FERRAMENTA ?
EIXO ?
Somente no caso de ferramentas tipo "fresadora", indicar o eixo paralelo ao eixo da ferramenta;
pressionar a tecla correspondente a esse eixo.
ROTAÇÃO DA ÁRVORE ?
O cursor se posiciona em "C OFF" para a escolha do modo de ativação da correção de comprimento
de ferramenta; teclar para "C ON" ou para "C OFF".
O cursor se posiciona em "R0" para escolha do modo de ativação da correção de raio da ponta da
ferramenta. Teclar para correção à direita, para correção à esquerda ou para desativar a
correção.
Formato da sentença:
- rotação do eixo árvore: valores dependentes da máquina e do software do comando; ver manual do
fabricante da máquina.
OBSERVAÇÕES:
Ao terminar a edição de uma sentença, pode-se marcá-la para execução opcional. Para isso deve-se
selecionar a sentença e teclar (SKIP). O comando substitui o ponto após o número da sentença
por uma barra:
Para retornar à condição de execução normal deve-se repetir o procedimento, o que faz voltar o ponto
após a numeração interna da sentença.
A execução ou não da sentença barrada depende do estado modal em que se encontra o comando,
observado na janela de informação modal que aparece na parte central direita na tela da forma:
A marca "SKP", que aparece na janela, identifica a condição de operação no modo barrado, ou seja,
sentenças marcadas por "/" não serão executadas. Este é o estado assumido pelo comando quando é
ligado.
Esta operação é feita no modo de programação. Para que o operador movimente os eixos é
necessário que a máquina possua manivela eletrônica.
3. Teclar . O valor da coordenada teórica do eixo cujo campo de programação está selecionado
é passada à sentença de programa; o cursor passa para ao campo seguinte. Se for campo de
programação de cota de eixo, o procedimento pode ser refeito a partir da movimentação do
eixo selecionado para a posição desejada. Caso o campo não se refira a um eixo, a sentença
deve ser completada.
Através do modo teach-in pode-se também passar para o campo de programação de cotas dos eixos
valores numéricos contidos em variáveis H. O procedimento é o seguinte:
Este procedimento não exige volante eletrônico e pode ser usado por exemplo quando se deseja
inserir um dado valor por várias vezes no programa.
M01 - parada programada, interrompe a execução do programa em função do estado de uma entrada
(o CLP deve estar preparado para executar esta função).
M02 - igual a M00; além disso, seleciona a sentença 0 do programa (retorno para reinício do
programa).
M58 - ativa o modo de velocidade de corte constante (VCC), com a velocidade de corte S dada em
metros por minuto; o último S programado estabelece a máxima rotação, em rpm, para VCC.
M59 - estabelece a máxima rotação em mm/min. para VCC; caso não venha associada a uma
rotação, cancela VCC.
M81 - posicionamento polar em relação ao último ponto, deslocamento de pólo para o último ponto
programado.
M84 - ativa compensação de avanço de ferramenta para que, em trajetórias circulares, a velocidade
de corte periférica seja constante.
M86 - transporta as cotas reais e teóricas, em relação ao zero máquina, para parâmetros H.
M87 - transporta as cotas reais e teóricas, em relação ao zero peça, para parâmetros H.
M89 - escala de avanço "F" dividida por 10; neste caso o avanço pode variar de 0.01mm/min a
2.457mm/min.
M96 - ativa comportamento especial na aproximação ao ponto programado; o comando não aguarda
a chegada precisa da máquina no ponto programado para dar início à execução da próxima
sentença.
M99 - chama a execução do último ciclo fixo executado; esta função apenas chama a execução do
programa associado ao ciclo; para sua correta execução, as variáveis H que definem os dados
do ciclo devem estar inalteradas.
M03; M01; M04; M08; M13; M14; M82; M84; M83; M88; M89; M90 a M97.
M00; M02; M05; M09; M30; M59; M80; M81; M85; M86; M87; M99.
:POS L X A 0 Z A 0 F 1000
:CYC CALL 5 E ON 20
:POS X A 10 F 100
:POS Z A 10 F 1000
No exemplo acima, o eixo X é comandado para a posição "X A 10". Se durante esse movimento
houver uma transição de estado na entrada 20, o movimento é interrompido e as posições dos eixos
são passadas para variáveis H:
A variável H126 indica se o movimento foi interrompido (H126 = 1) ou atingiu o ponto final programado
(H126 = 0).
OBSERVAÇÃO:
Para que a entrada possa ser observada, o programa aplicativo (CLP) deve transferir o estado da
entrada para a entrada lógica correspondente do comando, de preferência no modo de “PLC rápido”.
Consulte o fabricante da máquina ou o Departamento de Engenharia de Aplicações da MCS.
:0000.POS L X A 20 Z A 20 F 1000
:0002.LBS SET 1
:0003.CYC CALL 5 E ON 20
:0004.CYC CALL 6 J OFF 1
:0005.POS L X A 30 Z A 30 F 1000
No passo 3, o CICLO 5 diz que a entrada a ser observada é a entrada E20. Neste caso, em que o
CICLO 5 funciona como sentença preparatória para o CICLO 6, tanto faz programar ON ou OFF, pois
o estado a ser observado será programado no CICLO 6.
No passo 4, o CICLO 6 indica que se a entrada E20 estiver desligada (OFF), o programa deve voltar
para o rótulo 1 (sentença 2). Caso a entrada estiver ligada (ON), o programa deverá prosseguir
normalmente para o passo 5.
OBSERVAÇÃO:
Para que a entrada possa ser observada, o programa aplicativo (CLP) deve transferir o estado da
entrada para a entrada lógica correspondente do comando, de preferência no modo de “PLC rápido”.
Consulte o fabricante da máquina ou o Departamento de Engenharia de Aplicações da MCS.
Para trabalhar em estado modal deve-se cancelar, na programação, os estados ou informações que
se deseja tornar modais. Por exemplo, para tornar o avanço F modal, quando o cursor estiver
solicitando a introdução do valor da velocidade, deve-se teclar . O campo F deixa de fazer parte da
sentença assim editada e na sua execução o comando assume o último avanço programado.
Através da programação paramétrica pode-se mudar o valor do avanço modal alterando-se a variável
H100, que representa o avanço modal.
No caso de status modal definido por funções preparatórias G (programação ISO de modo absoluto
ou incremental, interpolação linear ou circular, etc.), a programação modal na linguagem MCS segue
o status modal atual do CNC apresentado no quadro de condições modais.
Por exemplo, caso a função preparatória modal G02 esteja ativa, uma sentença MCS do tipo
:POS X20 Y30 executará uma interpolação circular no sentido horário. Se a função modal ativa for
G01, a mesma sentença executará uma interpolação linear.
Pode-se operar tanto na linguagem MCS como na linguagem convencional padrão ISO, o que permite
a elaboração e execução de programas que tenham sentenças programadas nas duas linguagens.
A inicialização de uma sentença em programação ISO é feita teclando-se (ISO). Na tela aparece
uma série de letras correspondentes aos comandos em programação ISO, numa sequência
determinada pela entrada natural de dados em códigos ISO:
:nnnn.NGXYZFIJKRAHPUFMSTDB
As teclas ou permitem que se varra toda a série de letras apresentada pelo comando, que
definem os vários comandos da linguagem de programação ISO. Uma vez selecionada uma função
preparatória G, somente permanecerão na tela as letras associadas àquela função.
Numa mesma linha pode-se programar até quatro funções preparatórias desde que não pertençam ao
mesmo grupo modal. Na maioria das linhas pode-se programar também três funções auxiliares "M",
uma ferramenta "T", um corretor "D", uma rotação "S" e um arredondamento ou um chanfro "B".
À medida que se seleciona as letras correspondentes aos comandos, o CNC apresenta mensagem
associada ao comando correspondente. A entrada de valores é feita pelas teclas numéricas e
confirmada com .
I/J/K "POLO ?": coordenada incremental do pólo para o primeiro, segundo ou terceiro eixos.
U "INICIO DE RECUO ?": projeção do ponto de início do recuo automático, a partir do ponto
final programado e tomado no eixo de maior deslocamento, na execução de roscas (G33).
F "AVANÇO ?": velocidade de avanço; pode ter dois formatos: números inteiros = avanço em
mm/min; números fracionários = avanço em mm/rpm.
OBSERVAÇOES:
3. Dependendo do parâmetro de máquina P99 o cursor de programação seleciona uma das duas
primeiras letras "N" ou "G". Normalmente se trabalha com o parâmetro P99 em zero, indicando que
o número do bloco programado "N" não é o preferencial e sim a função "G".
POSICIONAMENTOS
rosca:........................................................................G33
COTAS
absolutos, incrementais:...........................................G90,G91
diâmetro, raio:...........................................................G20,G21
milímetros: ................................................................G71
polegadas: ................................................................G70
FERRAMENTA
absolutos:................................................................. G53,G54,G55,G56,G57
AVANÇO / ÁRVORE
TEMPO
7 - DEFINIÇÃO DE FERRAMENTAS
7 - DEFINIÇÃO DE FERRAMENTAS
Quando é executada uma instrução de compensação de ferramenta, o CNC procura sua definição
primeiramente no programa que está sendo executado e então programa zero. Caso não exista a
definição, o CNC acusa ERRO 53 - FERRAMENTA NÃO DEFINIDA.
A inicialização é feita com a tecla (TDF). O comando conduz a entrada de dados na sequência:
NUMERO DA FERRAMENTA ?
EIXO ?
Normalmente o comando indica o eixo X como primeiro eixo; entrar com o valor de compensação ou,
caso se deseje alterar a identificação do eixo, indicar o primeiro eixo de correção desejado e teclar .
COMPRIMENTO n ?
EIXO ?
Normalmente o CNC indica o eixo Z como segundo eixo; entrar com o valor de compensação ou,
caso se deseje alterar a identificação do eixo, indicar o segundo eixo de correção desejado e teclar
.
COMPRIMENTO n ?
RAIO DA FERRAMENTA ?
LADO DE CORTE ?
- raio: 0 a 1.048,319 mm
Figura 7.1
Figura 7.2
O comprimento deve ser dado em relação à ponta teórica da ferramenta. Para ponto zero peça
definido na face da peça, trabalha-se com valores negativos no eixo Z.
Figura 7.3
Para ponto zero peça na face das castanhas trabalha-se com valores positivos no eixo Z.
Figura 7.4
Caso o comprimento seja dado em relação ao centro do raio da ferramenta, deve ser usado lado de
corte 11.
Figura 7.5
A inicialização é feita com a tecla (TDF). O comando conduz a entrada de dados na sequência:
NÚMERO DA FERRAMENTA ?
EIXO ?
Normalmente o CNC indica o eixo Z como eixo para correção de comprimento; entrar com o valor de
compensação ou, caso se deseje alterar a identificação do eixo, indicar o eixo de correção desejado.
COMPRIMENTO n ?
RAIO DA FERRAMENTA ?
Formato da sentença:
- raio: 0 a 1.048,319mm
2. Teclar (TDF) seguida do número da ferramenta que se deseja editar e teclar . Caso a
ferramenta já esteja definida no programa 0, ela será apresentada na tela; caso contrário, o
comando cria a ferramenta no programa 0.
3. O cursor passa para a seleção do eixo associado ao corretor no caso de tornos, ou passa para
o comprimento L da ferramenta. Para tornos pode-se pressionar a tecla referente ao eixo do
corretor ou teclar caso não se queira alterar o eixo já selecionado. Isto feito, o cursor passa
para o comprimento da ferramenta relativo ao eixo selecionado.
4. Neste ponto, o CNC permite a movimentação manual da máquina, via botões de seleção dos
eixos, podendo inclusive ser ativado o modo manual incremental (ver item 2.3) ou ativar a
manivela eletrônica através da tecla . Movimentar o eixo no sentido de tocar a ponta da
ferramenta num ponto de referência definido (ponto zero peça ou qualquer ponto com cota
conhecida).
5. Com a ferramenta tocando a peça, introduzir o valor que teoricamente o ponto assume quando
está ativada a compensação do comprimento da ferramenta neste eixo. Por exemplo, supondo-
se que, após a aproximação ao ponto de referência X, o ponto teórico mostrado na tela, sem
compensação de comprimento ativada, seja igual a 95,561 e que corresponda à cota 10,000 na
peça, quando a compensação de comprimento estiver ativa, a cota mostrada no vídeo neste
ponto deve ser 10,000. Introduzir, então, este valor no CNC.
6. Teclar (TDF). O comando calcula o comprimento da ferramenta para que, uma vez
ativada sua compensação, a máquina se posicione corretamente nas cotas programadas.
Neste exemplo, o comprimento em X deverá ser 85,561mm. O comando passa a selecionar o
próximo valor a ser introduzido ou confirmado. Caso seja outro comprimento, repete-se o
procedimento a partir do item 3.
7. Uma vez introduzidos os comprimentos, entrar com os valores de raio da ferramenta e lado de
corte (caso tornos) e teclar .
OBSERVAÇÃO:
2. Entrar com o número da ferramenta cuja definição deseja-se observar. Este número é mostrado
ao lado da pergunta do CNC.
3. Teclar . O cursor se posiciona na sentença onde está definida a ferramenta procurada. Caso
não haja a definição da ferramenta chamada, o comando sinaliza ERRO 53 - FERRAMENTA
NÃO DEFINIDA.
8 - PROGRAMAÇÃO PARAMÉTRICA
8 - PROGRAMAÇÃO PARAMÉTRICA
São disponíveis para operação 128 variáveis (H0 a H127). As variáveis a partir de H20 até H127 são
protegidas por bateria. A partir de H100 até H127 são reservadas para atribuições especiais.
OBSERVAÇÃO:
As variáveis H110 até H119 somente são carregadas através das funções M86 e M87 ou na
execução movimento interrompido por mudança no estado de uma entrada (ver item xxxxx).
Para parametrizar o avanço é necessário que seu valor seja memorizado na variável H100 e que a
sentença selecionada não possua avanço programado (teclar na programação de avanço).
Figura 8.1
Para selecionar uma função digitar o número da função paramétrica desejada e confirmar com . As
funções paramétricas podem ter até três operandos:
P1 e P2: Estes operandos podem ser variáveis ou valores numéricos. Caso seja uma variável H,
deve-se teclar e em seguida o número da variável ou então, o número da variável seguido
da tecla . Caso o parâmetro seja uma constante, basta introduzir o seu valor numérico. A
operação se completará teclando-se .
OBSERVAÇÃO:
A tentativa de entrada de um valor inválido acarretará ERRO 00 - ERRO DE OPERAÇÃO.
Atribui-se à variável H1 o resultado da soma entre o conteúdo da variável H30 e o valor numérico 35.
Os operandos P1 e P2 podem ser variáveis H ou valores numéricos.
Atribui-se à variável H2 o resultado da subtração entre o conteúdo da variável H25 e o valor numérico
1,25. Os operandos P1 e P2 podem ser variáveis H ou valores numéricos. O operando P1 representa
o minuendo e o operando P2 representa o subtraendo.
Atribui-se à variável H25 o resultado da divisão entre o valor numérico 70 e o conteúdo da variável
H56. O operando P1 representa o dividendo e o operando P2 representa o divisor.
Atribui-se à variável H80 o resto da divisão entre o conteúdo da variável H30 e o valor numérico 1,234.
O operando P1 representa o dividendo e o operando P2 representa o divisor.
:FUNC 7 NEG P0 H0 P1 H0
Observar que as funções paramétricas permitem que se realize operações com uma mesma variável
H em mais de um operando.
:FUNC 9 PI P0 H80
:FUNC 10 SEN P0 H0 P1 60
Atribui-se à variável H0 o seno de 60 graus. Observar que os valores do operando P1 são tratados em
graus.
:FUNC 11 COS P0 H0 P1 60
:FUNC 12 TAN P0 H0 P1 60
Atribui-se à variável H80 o valor da raiz quadrada da soma do quadrado do conteúdo da variável H30
com o quadrado do valor numérico 1,234.
A execução do programa é desviada para o rótulo (marca "label") 12 caso o conteúdo da variável H30
seja igual a 60. Os operandos P1 e P2 podem ser variáveis H ou valores numéricos.
A execucão do programa é desviada para o rótulo 10 caso o conteúdo da variável H30 seja diferente
do conteúdo da variável H0.
A execução do programa é desviada para o rótulo 1 caso o conteúdo da variável H30 seja maior ou
igual a 1,234.
A execução do programa é desviada para o rótulo 1 caso o conteúdo da variável H30 sejamenor que
1,234.
No caso acima, a variável H35 é carregada com o primeiro comprimento dado pelo corretor número 5
(TDF 5 no programa 0). Se a ferramenta for tipo "torno", o valor será o comprimento X da ferramenta.
No caso acima, o conteúdo da variável H35 é carregado no campo de raio do corretor número 8 (TDF
8 no programa 0).
Conteúdo Significado
Permite a leitura do valor real da velocidade do eixo árvore em valor decimal. Esta variável só deve
ser usada para leitura, pois pode comprometer o comportamento da máquina.
9- CICLOS FIXOS
9 - CICLOS FIXOS
O comando possui um sistema de passagem de dados entre programas e permite que se atribua
nomes às variáveis, o que facilita a programação dos ciclos fixos.
Estão disponíveis duas regiões de memória associadas à definição de ciclos fixos: uma para definição
de mensagens (área de parâmetros L) e outra para estabelecer quais mensagens serão associadas
aos ciclos fixos e aos parâmetros destes ciclos (área de parâmetros C).
As mensagens associadas a cada ciclo (nome do ciclo e mensagem das variáveis) são definidas
através de um número de identificação. Estes números são programados na área de parâmetros C.
Cada ciclo pode então ser configurado através de um conjunto de números programados nesta área.
Os conjuntos que identificam cada ciclo são separados com um parâmetro programado com 0. Por
exemplo, se o ciclo identificado com o número de programa 20 tiver além da mensagem, cinco
variáveis de entrada para a execução, a configuração na área C poderia ser:
A mensagem que identifica o ciclo fixo pode ter no máximo 30 caracteres, escolhidos de forma
associada à tarefa a ser executada pelo ciclo. Por exemplo, se a tarefa for a de executar um
determinado número de furos centrados num círculo, a mensagem poderia ser "FURAR EM
CÍRCULO".
As mensagens que identificam as variáveis de entrada do ciclo podem ter no máximo 7 caracteres,
escolhidos também de forma a recordar ao usuário o seu significado. Por exemplo, para o ciclo de
"FURAR EM CÍRCULO", pode-se ter as seguintes variáveis:
MENSAGENS SIGNIFICADO
As letras ou números que definem cada mensagem são identificados por código ASCII. Os códigos
ASCII válidos são identificados a seguir:
OBSERVAÇÃO:
Os caracteres acentuados, apesar de disponíveis para a tela do comando, não devem ser usados
na definição de nomes para ciclos fixos pois provocam erro na recepção de dados pela interface
serial.
Pode-se ainda verificar através do exemplo a seguir como deve estar configurada uma mensagem na
área de parâmetros L. Por exemplo a mensagem "RAIO":
A primeira variável associada a um ciclo fixo é sempre H0; a segunda é H1 e assim por diante. No
exemplo acima a variável RAIO está associada a H0, a variável NUMERO está associada a H1,
PROF a H2, DIST a H3 e F a H4. Portanto, o programa paramétrico que executa o ciclo "FURAR EM
CÍRCULO" deve trabalhar com as variáveis de H0 a H4 para executar o trabalho a que se destina.
Um ciclo fixo pode ser executado a partir de qualquer outro programa, inclusive um outro ciclo fixo.
Exemplo:
PROF 55 DIST 2
F 200
Pode-se também executar um ciclo fixo através da função auxiliar M99, desde que o ciclo já tenha
sido executado anteriormente através da sentença CYCL CALL. A função auxiliar M99 executa a
chamada do último ciclo fixo executado.
Se o programa paramétrico correspondente ao ciclo fixo não está definido, o CNC sinalizará ERRO 84
- PROGRAMA INEXISTENTE.
OBSERVAÇÕES:
1. Os ciclos fixos só podem ser observados durante a execução se o parâmetro P125 for igual a 1. Se
o valor deste parâmetro for 0 não se pode observar as sentenças do conteúdo do ciclo em
execução e o comando executa o ciclo como sentença única em qualquer dos modos de
execução. Quando o valor deste parâmetro for 1, o comando executa o ciclo mostrando cada
passo.
2. Os números atribuídos aos ciclos fixos podem variar de 7 a 127. Os ciclos de 1 a 6 não podem ser
utilizados pois correspondem a sentenças especiais do comando. Portanto pode-se utilizar até 121
números para ciclos fixos.
A correção de raio de corte é uma facilidade que permite que se programe diretamente o contorno da
peça, independentemente do raio da ferramenta usada. Utilizando-se a correção de raio de
ferramenta, o comando calcula a nova trajetória a ser percorrida pela máquina de modo que o perfil
usinado corresponda ao que foi programado.
No caso de um torno, pode-se observar pela figura abaixo, as diferenças entre a execução de uma
peça com e sem compensação de raio. Como a ponta teórica da ferramenta encontra-se na
intersecção das retas paralelas aos eixos X e Z, e tangentes à ponta da ferramenta (caso LC 00), fica
"sobrando" uma parte da peça usinada sem compensação de raio.
Quando é ativada a compensação de raio, o CNC calcula um contorno paralelo ao perfil programado,
a uma distância R do mesmo.
Figura 10.1
A correção de raio de ferramenta é ativada ou desativada através das funções auxiliares M90, M91 e
M92 ou através das funções preparatórias ISO G40, G41 e G42.
A compensação à direita (M91 ou G42) faz com que o centro da ferramenta percorra o perfil da peça,
no sentido de movimento, pela sua direita e afastado de uma distância correspondente ao raio da
ferramenta.
A compensação à esquerda (M92 ou G41) faz com que o centro da ferramenta percorra o perfil da
peça, no sentido de movimento, pela sua esquerda e afastado de uma distância correspondente ao
raio da ferramenta.
O comando calcula também novos pontos de intersecção para a trajetória da ferramenta para cantos
internos, para cantos externos e ao fazer a aproximação a um perfil ou saída de um perfil.
Figura 10.2
A compensação de raio de corte é ativada ou desativada através das funções M91 ou G42 (direita),
M92 ou G41 (esquerda) e M90 ou G40 (sem compensação).
No caso de tornos, para coerência com o padrão ISO, o parâmetro P97 deve ser programado em "1".
Nesse caso, os sentidos de correção ficam invertidos em relação à figura 10.3.
Figura 10.3
c) Ponto B: ponto programado com M92 ou G41: o centro do raio da ferramenta vai para o ponto
limite do próximo movimento, ou seja, segmento OB perpendicular ao segmento BC no
ponto B.
Figura 10.4
c) Ponto B: ponto programado ativando a compensação de raio; o centro do raio da ferramenta vai
para a intersecção entre as retas r e s (r paralela ao segmento BD, s paralela ao
segmento BC).
Figura 10.5
Figura 10.6
b) Ponto B: ponto programado normalmente, seguido de sentença com M90 ou G40; o centro do raio
da ferramenta vai para o ponto limite do movimento (segmento OB perpendicular ao
segmento BC no ponto B);
Figura 10.7
b) Ponto B: ponto programado normalmente, seguido de sentença com M90 ou G40: o centro do raio
da ferramenta vai para a intersecção entre as retas r e s (r paralela a BD, s paralela a
BC).
Figura 10.8
No caso da aproximação tangencial, a execução especial é ativada quando o comando detecta uma
sequência programada onde a compensação de raio é ativada num posicionamento, por exemplo
numa interpolação linear, seguida por uma sentença de arredondamento. Por exemplo:
b) Ponto B: ponto de entrada na peça ativando a compensação de raio M91 (G42) ou M92 (G41);
Figura 10.9
A execução desta parte de programa fará com que o ponto de entrada na peça seja atingido
tangencialmente com correção de raio ativada o que, aliado à execução em trajetória contínua,
permite a passagem pelo ponto de entrada na trajetória usinada sem a parada dos eixos, evitando
assim marcas na peça.
Figura 10.10
A execução desta parte de programa fará com que a saída da peça seja feita tangencialmente com
correção de raio ativada o que, aliado à execução em trajetória contínua, permite a passagem pelo
ponto de saída da trajetória usinada sem a parada dos eixos, evitando assim marcas na peça.
O parâmetro P283 determina qual o estado modal inicial do CNC. Com P283 = 0, o CNC ativa a
função M93. Com P283 = 1 é ativada M94.
Figura 10.11
Cuidado deve ser tomado em alguns casos quando M93 está ativa. No exemplo abaixo, onde C2 é
menor que o raio da ferramenta, haverá penetração da ferramenta na peça, pois, ao corrigir a
trajetória de C1 para C2, o CNC não prevê o movimento C3. Nesse caso, deve-se ativar M94 antes de
executar os movimentos.
Figura 10.12
Através das funções M84 e M85 pode-se mudar o procedimento de execução de interpolações
circulares internas de tal forma que a velocidade efetiva de corte seja a velocidade programada F.
As funções M84 e M85 são modais. A função M84 é ativada ao ligar o CNC ou após CYC CALL 0,
M02 ou M30.
Figura 10.13
2. Pode-se intercalar funções auxiliares em sentenças com compensação de raio ativa (funções M, S,
T); o CNC continua a compensar o raio.
3. Pode-se mudar diretamente de um tipo de compensação para o outro (de M91 (G42) para M92
(G41) ou de M92 (G41) para M91 (G42); pode-se também executar mais de uma vez a função de
compensação, sem que isso provoque problemas na execução do CNC.
4. No caso de tornos, as cotas mostradas pelo CNC são sempre relativas à ponta teórica da
ferramenta, estando ou não ativa a compensação de raio.
Figura 10.14
5. No caso de tornos, deve-se tomar cuidado na programação de desbaste com correção de raio de
corte. Normalmente, o recuo da ferramenta para o retorno a uma nova posição de início de
desbaste é suficiente apenas para afastar levemente a ferramenta da peça. Ao se programar um
recuo com correção de raio de corte, o valor programado deve ser o resultado entre o recuo efetivo
mais (para desbaste externo) ou menos (para desbaste interno) duas vezes o raio da ponta da
ferramenta. Caso contrário, haverá a penetração da ferramenta no material em usinagem. Como
alternativa pode-se cancelar a compensação de raio ao final do recuo e reativá-la na aproximação
ao desbaste.
6. É importante também observar que, no caso de usinagens internas com percursos inferiores ao
raio da ferramenta ocorrerá erro na usinagem pois o comando calcula a compensação de raio de
corte apenas para o passo seguinte. Se este passo tiver um percurso inferior ao raio da ferramenta
ocorre a penetração da ferramenta na peça.
7. No caso de uma fresadora ou centro de usinagem, numa trajetória com correção de raio de
ferramenta, o comando somente calcula o ponto de intersecção PI quando o movimento seguinte é
realizado no mesmo plano ou então movimenta pelo menos um dos eixos que compõem o plano
perpendicular ao eixo da ferramenta. Por exemplo, caso Z seja o eixo da ferramenta, o ponto PI
será calculado quando os movimentos forem realizados no plano XY ou então quando o
movimento seguinte for nos planos YZ ou ZX.
9. Caso o movimento seguinte não possua uma coordenada no plano perpendicular ao eixo da
ferramenta (XY), o comando não calcula o ponto de intersecção; o ponto atingido ao final está na
perpendicular à trajetória programada que passa pelo ponto final, distante do perfil de um valor
igual ao raio da ferramenta.
Figura 10.15
Para se usinar uma peça através de um programa é necessário que a origem do sistema de
coordenadas do comando (posição zero nas cotas, sem compensação de ferramenta ativada) esteja
de acordo com o ponto zero estabelecido para a peça a ser usinada.
Os deslocamentos absolutos G55, G56 e G57 e os incrementais G58 e G59 podem ser utilizados no
decorrer dos programas. Após CYC CALL 0, M02 ou M30, volta a ficar ativo o deslocamento G54.
Pode-se também alterar o zero peça através da sentença CYC CALL 4. Dependendo da condição de
operação definida pelo parâmetro de máquina P50, essas alterações afetam o valor de deslocamento
de zero que estiver ativo quando de sua execução (alteração do zero corrente).
Da mesma forma, dependendo da seleção de opções do parâmetro P50, alterações de zero feitas via
preset manual dos eixos podem alterar o valor do zero corrente.
Nos casos apresentados supõe-se que o zero corrente é alterado pelo preset dos eixos da máquina.
Teclando-se (ISO) o CNC apresenta a tela dos deslocamentos de zero atribuídos em relação ao
zero máquina. São mostrados os valores de referência, G54,G55, G56, G57, G58 e G59.
Apenas os usuários 0 e 1 têm permissão para alterar diretamente os valores dos deslocamentos de
zero nesta tela. Para isso, selecionar o campo a ser alterado e introduzir o novo valor.
Figura 11.1
O zero do eixo X é a linha de centro do eixo árvore e é fixo, correspondendo normalmente a uma face
da torre porta-ferramentas alinhada a este eixo.
O zeramento do eixo Z pode ser feito posicionando-se a máquina num ponto adequado e medindo-se
a distância entre a posição zero desejada e a posição de referência determinada como zero máquina,
normalmente uma face da torre porta-ferramentas. Em seguida, executar no modo MDI uma sentença
ISO com a função preparatória G54 e um valor para Z igual à distância entre os zeros. Notar que este
procedimento deve ser realizado sem compensação de ferramentas!
Figura 11.2
Pode-se também alterar as coordenadas do eixo Z através do preset manual. Posiciona-se a máquina
num ponto adequado e mede-se a distância entre a posição zero desejada e o ponto de referência
que é tomado na determinação do ponto zero máquina. Em seguida, executar o preset manual com o
valor obtido.
Uma terceira forma é alterar os valores dos zeros diretamente na tela de deslocamentos de zero (ver
11.1).
A determinação dos comprimentos de ferramenta pode ser feita através de aparelhos externos de pré-
ajuste (preset de ferramentas), onde se determina os comprimentos das ferramentas ou ainda usando
o procedimento de set-up automático descrito no capítulo 7.
Figura 11.3
Com a ferramenta no ponto P1 deve-se introduzir no eixo X o valor do raio da ferramenta com sinal
negativo; e com a ferramenta no ponto P2 deve-se introduzir o mesmo valor no eixo Y.
Pode-se também zerar os eixos X e Y através da centralização de um furo ou de um pino, que podem
pertencer à peça ou ao dispositivo de fixação. Neste caso basta introduzir os valores das coordenadas
do ponto atingido P3 nos eixos X e Y.
No caso do comprimento da ferramenta, o ponto zero da peça pode ser tomado na sua superfície ou
na base do dispositivo ou mesa da máquina.
O zeramento do eixo Z pode ser feito posicionando-se a máquina num ponto adequado e medindo-se
a distância entre a posição zero desejada e a posição de referência determinada como zero máquina,
normalmente a base do fuso onde é presa a ferramenta. Em seguida, executar o preset manual com o
valor obtido. Notar que este procedimento deve ser realizado sem compensação de ferramentas!
Figura 11.4
A determinação dos comprimentos de ferramenta pode ser feita através de aparelhos externos de pré-
ajuste (preset de ferramentas), onde se determina o seu comprimento, ou ainda usando o
procedimento de set-up automático descrito no capítulo 7.
Figura 11.5
12 - MODOS DE EXECUÇÃO
12 - MODOS DE EXECUÇÃO
EXECUÇÃO CONTÍNUA
EXECUÇÃO MDI
Pode-se passar para os modos de execução pressionando-se a softkey MODOS seguida da softkey
correspondente ao modo de operação desejado (M.D.I., EX. PASSO ou EX. CONT.). Caso não seja
permitida a mudança de modo o comando sinalizada ERRO 00 - ERRO DE OPERAÇÃO.
A passagem para os modos de execução pode ser bloqueada caso a máquina não tenha sido
referenciada (condição de operação dada pelo parâmetro P50). Neste caso, ao se tentar entrar nos
modos de execução, o comando apresenta ERRO 54 - REFERÊNCIA INATIVA.
O comando pode também bloquear o início da execução de um programa caso não esteja
selecionado o passo 0 do programa (condição de operação dada pelo parâmetro P50). O comando
sinaliza ERRO 74 - RETOMADA DE CICLO OU EXECUÇÃO INVÁLIDA. Nestas condições só será
possível a execução de um programa a partir de um passo dado através do processo de Retomada
de Ciclo descrito em 12.7.
O Modo MDI opera inicialmente no estado MDI-Manual. Neste estado a árvore de softkeys é igual à
árvore básica do Modo Manual:
O comando opera como no Modo Manual, permite a movimentação dos eixos via botões de seleção
externos ou softkeys definidas pelo programa aplicativo da mesma forma que no modo Manual. Este
estado é identificado pela ausência do quadro de programação de sentenças para execução MDI.
O comando executa uma sentença introduzida manualmente pelo operador. A programação dos
diversos tipos de sentença é descrita nos capítulos 5 a 9. A sentença é executada pressionando-se o
botão externo de partida.
Pode-se também executar ciclos fixos. Por exemplo, um ciclo de fixo que define uma família de peças
pode ser executado como sendo uma única sentença de programa, com a entrada manual dos dados
(parâmetros) que caracterizam de um dos elementos da família, viabilizando a execução de pequenos
lotes de peças, ou até mesmo uma única peça devido ao reduzido tempo de preparação da máquina.
Este tipo de execução só é possível com o parâmetro P125=0.
Ao ligar o comando e entrar pela primeira vez nos modos de execução, a tela fica vazia, não
apresentando lista de programas ou programa selecionado. A tela de listagem de programas é
selecionada pela tecla ou pela softkey DIRETÓRIO. Seleciona-se um programa entrando com o
seu número ou posicionando-se o cursor sobre sua identificação e teclando .
Este modo é ativado selecionando-se a softkey MODOS seguida da softkey EX. PASSO. Para
executar um programa é necessário pressionar o botão externo de partida a cada vez que se deseje
executar uma nova sentença. Ao se dar a partida, o comando executa apenas a sentença selecionada
na tela. Ao final deste passo o comando pára a execução. A próxima sentença só é executada ao se
pressionar novamente o botão de partida. Enquanto o comando está executando a sentença aparece
a indicação EXEC e a árvore de softkeys muda para:
Os ciclos fixos podem ser encarados como uma única sentença de programa. Para isso o parâmetro
de máquina P125 deve estar com o valor 0. Com P125=1, o comando executa individualmente cada
sentença interna ao programa paramétrico correspondente ao ciclo fixo.
Enquanto o comando está executando o programa aparece a indicação EXEC e a árvore de softkeys
muda para:
Durante a execução de um programa no Modo de Execução Contínua pode-se passar ao Modo Passo
a Passo através da softkey EX. PASSO.
OBSERVAÇÕES:
1- Ao se dar a partida nos modos de execução, aparece a indicação EXEC na parte superior
esquerda da tela.
2- A execução de uma sentença pode ser interrompida a qualquer tempo pressionando-se o botão
externo de parada ou a softkey STOP. A indicação EXEC fica piscando. Pressionando-se o botão
externo de partida, o comando volta a executar a sentença que foi interrompida; pressionando-se
por uma segunda vez o botão de parada ou a softkey STOP, o comando descarta a execução da
atual sentença e a indicação EXEC apaga-se. Pressionando-se o botão de partida, o comando
volta a executar o programa a partir da mesma sentença.
Os valores modais iniciais do CNC são selecionados na inicialização do comando ou após executar
CYC CALL 0, M02 ou M30. O programa aplicativo também pode restabelecer as condições modais
iniciais. À medida que o programa é executado, os códigos G correspondentes aos novos estados
modais vão sendo atualizados na tela.
O estado SKP, para saltar a execução de sentenças barradas, pode ser alterado através da tecla
(SKP) e não é afetado por CYC CALL 0, M02 ou M30.
O quadro de estados modais pode ser cancelado ou reativado pela tecla . No Modo MDI pode-se
ativar o quadro através da mesma tecla.
operacionais da máquina tais como o giro do eixo árvore, refrigerante de corte, corretores de
ferramenta, coordenadas, cálculos de compensação de ferramentas, etc., como se o programa
tivesse sido executado desde o seu início.
1- O CNC deve estar no Modo de Execução Contínua e selecionado o passo zero; caso contrário
sinalizará ERRO 00 - ERRO DE OPERAÇÃO se o modo de operação selecionado não for o
Modo de Execução Contínua ou o erro de retomada de ciclo inválida ERRO 74 - RETOMADA
DE CICLO INVÁLIDA se o passo zero não estiver selecionado.
3- O número 25 representa, por exemplo, o programa que está selecionado pelo comando; entrar
com o número do programa destino. Pode-se fazer a retomada de ciclo para um subprograma
desde que se conheça o passo final a ser retomado.
5- O cursor passa para "REP". Introduzir o número de vezes que o passo selecionado deve ser
executado antes de encerrar o processo de retomada de ciclo. Desta forma, no caso do passo
selecionado estar dentro de uma sub-rotina com repetição, o comando saberá em qual das
passagens deve encerrar o procedimento. Deve-se entrar com o número de repetições ou
teclar caso não haja repetição.
OBSERVAÇÕES:
1- Aconselha-se que a retomada de ciclo seja feita sempre para uma sentença de posicionamento,
para se ter uma maior segurança na movimentação da máquina no passo retomado.
2- No caso de retomada para uma sentença interna a uma sub-rotina ou subprograma que são
chamados mais de uma vez pelo programa principal, deve-se antes efetuar a retomada para a
sentença que executa a chamada da sub-rotina ou subprograma e depois disso executar uma nova
retomada para a sentença interna à sub-rotina ou subprograma.
3- O comando em si realiza apenas os cálculos de trajetória. Para que a retomada de ciclo seja
possível de forma completa é necessário que o programa aplicativo (CLP) esteja preparado para
restabelecer as condições de operação.
Para máquinas tipo “torno”, que possuem 2 eixos principais, o quadro é semelhante, sendo suprimida
a seleção MUDAR EIXOS.
Para limpar a tela ou executar as operações, mudanças de estado e alterações de configuração deve-
se selecionar a operação desejada através das teclas ou e teclar .
A tela pode também ser limpa via programa através da função M77.
Ativando-se a deformação, a simulação de movimento respeita a escala estabelecida para cada eixo e
os detalhes são apresentados. Porém a figura fica deformada.
A apresentação gráfica pode ser alterada pressionando-se sobre a opção MUDAR FORMATO.
No caso de máquinas tipo “torno” o formato de apresentação gráfica altera apenas a seleção de qual
eixo (X ou Z) será apresentado em movimentos horizontais na tela. O quadro de opções é:
No caso de máquinas tipo “fresadora” a apresentação gráfica pode ser feita de várias formas. O
comando apresenta um quadro com as seguintes opções:
As três primeiras opções definem a simulação apenas no plano escolhido. A opção TRÊS VISTAS
apresenta a simulação nos três planos simultaneamente em três pequenos quadros na tela. As
opções CAVALEIRAS e ISOMÉTRICAS apresentam vistas em perspectiva.
Para selecionar uma das opções deve-se posicionar o cursor sobre ela e teclar . A tela volta a
apresentar o quadro principal.
O cursor posiciona-se sobre o primeiro valor. Para se alterar os limites basta teclar o novo valor
seguido de . Para retornar ao quadro anterior é necessário teclar até a ultima entrada ou então
teclar .
Para selecionar uma sequência de eixos pressionar a tecla correspondente ao primeiro eixo da
sequência e teclar . A mudança de sequência altera a orientação dos eixos na apresentação
gráfica.
A função M77 limpa a tela gráfica e habilita a simulação. Em princípio deve ser colocada no início do
programa.
A função M75 interrompe a apresentação gráfica do movimento. Pode ser usada para "limpar" a
apresentação gráfica, mantendo na tela apenas os movimentos de interesse para observação.
A função M76 habilita a simulação. Deve ser usada para reiniciar a simulação no interior de um
programa após ter havido interrupção de simulação com M75.
13 - OPERAÇÃO DA CALCULADORA
13 - OPERAÇÃO DA CALCULADORA
O comando permite a operação com uma calculadora nos modos de programação de execução. A
calculadora é chamada através da softkey CALCULAD.. Na parte direita da tela sobrepõe-se uma
calculadora:
As teclas da calculadora são simuladas pelo teclado do comando. Por exemplo, a tecla " = " da
calculadora corresponde à tecla do comando, a tecla "CE" da calculadora corresponde à tecla ,
a operação seno corresponde à tecla e assim por diante. As funções cosseno, arcotangente e
valor de Pi são executadas pela segunda função das teclas , e .
O quadro menor indica operações aritméticas, operações com variáveis H e eventuais erros de
operação.
As operações tipo seno, cosseno, tangente, arcotangente, raiz quadrada, elevar ao quadrado e
inversão de valor são realizadas diretamente sobre o valor apresentado no acumulador da
calculadora, pois são operações sobre um único operando.
As operações aritméticas tipo soma, subtração, multiplicação e divisão são indicadas no quadro
menor, pois necessitam de dois operandos.
As operações Sto (store) e Rcl (recall) trabalham com variáveis H. Rcl carrega no acumulador da
calculadora o conteúdo de uma variável H e Sto transfere o valor do acumulador para uma variável H.
Desta forma pode-se armazenar resultados intermediários de contas.
Selecionando-se Sto ou Rcl, o tipo de operação fica registrado no quadro menor e a calculadora
aguarda o número da variável H destino (caso Sto) ou fonte (caso Rcl). A confirmação do número é
feita teclando-se (operação "=").
Através das teclas correspondentes aos eixos carrega-se o valor das cotas atuais dos eixos no
acumulador da calculadora.
14 - NÍVEIS DE USUÁRIO
14 - NÍVEIS DE USUÁRIO
O comando possibilita a definição de quatro tipos de usuários especiais identificados por senhas.
Cada senha identifica um nível hierárquico de operação do CNC.
Um ⇒ nível um de operação
Usuário 0: é o nível irrestrito de operação; pode editar qualquer programa de qualquer outro nível de
usuário, com exceção dos programas protegidos através de atributos, e editar parâmetros.
Usuário 1: pode editar os programas criados nos níveis de usuário 1, 2, 3 e indefinido; não pode
editar os programas criados no nível de usuário 0 e os programas protegidos através de
atributos; pode também editar parâmetros L e C.
Usuário 2: pode editar os programas criados nos níveis de usuário 2, 3 e indefinido; não pode editar
os programas criados nos níveis de usuário 0 e 1 e os programas protegidos através de
atributos; não tem permissão para editar a sentença paramétrica de escrita em variável de
PLC (PLCW).
Usuário 3: pode editar os programas criados nos níveis de usuário 3 e indefinido; não pode editar os
programas criados nos níveis de usuário 0, 1 e 2 e os programas protegidos através de
atributos; tem a mesma restrição do usuário 2.
Para cada usuário deve ser atribuída uma senha código de no máximo oito teclas, que habilita os
níveis de usuário.
A senha sempre deve começar com o mesmo número do nível do usuário, seguida de até 7 teclas
(numéricas ou de função). Exemplos:
Caso a senha de um determinado nível de usuário não esteja definida, o processo de entrada da
senha será:
2- Cancelar o erro com ; o CNC pede: "NOVA SENHA?", para que o usuário introduza a nova
senha, seguida de .
3- O CNC pedirá: "REPITA POR FAVOR NOVA SENHA" para que o usuário confirme a senha
anteriormente fornecida ao CNC, seguida de .
Desta forma a senha de um usuário será memorizada pelo CNC. Para que o usuário opere no nível
recém definido é necessário realizar o procedimento de introdução da senha.
O código de usuário não pode conter as teclas , e , por serem teclas com operação especial.
Caso o usuário entre com um código incorreto, o CNC emite ERRO 117 - SENHA INVÁLIDA, que
pode ser eliminado com .
Após entrar corretamente com o seu código, o CNC habilita a operação dentro do nível de usuário
correspondente, indicando, na linha superior da tela a mensagem "USER n", onde n corresponde ao
nível habilitado.
Para selecionar um outro nível de usuário basta entrar com sua senha.
1- O CNC deve estar operando no nível do usuário que vai alterar a senha.
3- O CNC pergunta: "QUER MUDAR ALGUMA SENHA ?". Confirmar a operação com ou
interromper com .
6- O CNC solicita: "POR FAVOR REPITA A NOVA SENHA". O usuário deve confirmar a nova
senha e teclar .
7- Caso haja algum erro na repetição do novo código, o CNC indica ERRO 118 - SENHA NOVA
NÃO CONFERE; cancela-se a mensagem com ; o CNC indica: "SENHA NÃO MUDOU
[APERTE QUALQUER TECLA]". A senha anterior não será alterada.
O ocmando possui uma via serial de comunicação de dados padrão RS 232, através da qual pode-se
armazenar os programas de execução em um periférico adequado ou então introduzir um programa
para ser executado pelo comando. O periférico pode ser um microcomputador, um coletor de dados
ou uma impressora, desde que possuam também a interface serial RS 232.
OBSERVAÇÕES:
1. Para comunicação sem verificação de paridade (não aconselhável), somar o número 64 ao valor
do parâmetro da tabela que define a taxa de transmissão, o número de bits e o número de stop
bits.
2. Para a transmissão de eco em operação DNC (ver capítulo 18) somar 128 ao número do
parâmetro.
A comunicação pode ser realizada nos modos assíncrono com protocolo ou assíncrono com protocolo
inibido. Ver no Anexo C a configuração dos cabos para as diversas possibilidades de conexão.
A parte inicial do arquivo de um programa é composta por dados que identificam o programa e o
modelo de CNC que o gerou. Por exemplo:
:%2.100E(0)
Onde:
Se por algum motivo a comunicação não é estabelecida, o comando fica aguardando os dados. Para
sair desta situação deve-se teclar (STOP).
É possível porém receber um programa com um número e uma identificação de diretório num outro
número e diretório. Para isso deve-se primeiramente selecionar no comando o diretório e o novo
número de programa, selecionar a tela de conteúdo deste programa (caso não exista deve-se criá-lo)
e então iniciar o processo de recepção. Neste caso, ao se pretender receber um novo programa sobre
o programa existente, ao ser selecionada a recepção com , aparecerá a mensagem:
Em caso afirmativo teclar ; a indicação EXEC aparece na tela até o final do processo. Caso
negativo, teclar .
Deve-se selecionar a área paramétrica aonde se deseja introduzir os dados, selecionar o modo de
comunicação externa e a opção "RECEBER", operando como na recepção de programas.
Se por algum motivo a comunicação não é estabelecida, o comando fica aguardando a permissão de
envio dos dados. Caso se deseje cancelar a transmissão deve-se teclar (STOP).
15.5 - RESTORE
É um modo de comunicação que permite a recepção múltipla de programas ou parâmetros.
Caso esteja selecionada uma região de parâmetros, só será posssível receber um arquivo de
parâmetros. O CNC colocará os conteúdos dos parâmetros P, L, C, H e I nas áreas correspondentes.
Ao final da recepção deve-se teclar para que o CNC interrompa o modo de recepção.
15.6 - BACKUP
É um modo de comunicação que permite a transmissão de todo o conteúdo da região de programas
ou de parâmetros.
Caso esteja selecionado o diretório principal de programas, o comando transmite todos os programas
contidos em todos os diretórios definidos. Caso esteja selecionado um outro diretório, somente os
programas nele contidos serão transmitidos.
Caso a região de parâmetros esteja selecionada, serão transmitidos os parâmetros das áreas P, L, C
e H.
15.7 - TAXA
Pode-se alterar a taxa de comunicação sem necessidade de se alterar diretamente o parâmetro de
máquina que a define. Para isso deve-se acessar o quadro com o quadro de comunicação e
posicionar o cursor sobre a opção "TAXA". Na parte superior da tela é apresentada a taxa atualmente
selecionada.
OBSERVAÇÕES:
Se por algum motivo a comunicação não é estabelecida, o comando fica aguardando os dados. Para
se sair desta situação, deve-se teclar .
No modo "impressora" o próprio comando insere espaços e avanços do carro para que se possa
transmitir diretamente os dados de forma tabulada para uma impressora ou terminal.
No final da transmissão o comando envia um caracter de encerramento de arquivo para permitir que
se possa receber diretamente os arquivos em microcomputadores através do comando COPY do
sistema operacional DOS.
O protocolo de comunicação DNC permite operar a máquina a partir de uma Estação Remota (ER),
normalmente um microcomputador.
A ligação com a estação remota é feita pela via de comunicação serial do comando. A taxa de
comunicação, paridade, número de bits, número de stop bits e emissão ou não de eco são
programáveis no parâmetro de máquina P10 do comando (ver capítulo 15).
A operação em DNC pode ser bloqueada colocando-se o valor 255 no parâmetro P116. Neste caso o
comando só atende a ordens locais.
Operando em DNC, ficam acessíveis à estação remota praticamente todos os comandos relativos à
operação local do comando, bem como informações de status indispensáveis ao controle das
operações da máquina.
@ C1 C2 C3 ARGUMENTOS !
16.2.1 - TECLAS
A mensagem de envio de teclas permite a operação remota do comando, da mesma forma que a
operação local pelo teclado. Além disso estão disponíveis teclas para funções especiais.
OBSERVAÇÃO:
As teclas de movimentação manual (36 a 41, 90 a 95) correspondem aos botões externos de
movimentação; só são ativadas em deslocamento incremental por questão de segurança.
Além do comando DNC específico para pedido de status o mesmo pode ser feito passando-se a tecla
"REQSTA" (código 83).
1m ⇒ modo manual
2a ⇒ modo manual/automático
5p ⇒ programação
6x ⇒ comunicação externa
7r ⇒ busca de referência
0m ⇒ aguardando função M
1s ⇒ aguardando função S
2t ⇒ aguardando função T
Estão disponíveis 7 funções M especiais para este fim: M00, M02, M30 e mais quatro funções
programáveis nos parâmetros P116, P117, P118 e P119 do comando. O parâmetro 116 também é
usado para bloquear o DNC (P116 = 255).
São passados como argumento dois caracteres ASCII correspondentes ao número da função M
executada.
Além do comando de DNC específico para emergência externa o mesmo pode ser feito passando-se
a tecla "REQEME" (código 82).
16.2.6 - ERROS
Neste caso o argumento passado pelo comando é o código do erro. Por exemplo, para o erro 00 (erro
de operação) o comando envia a sequência:
@13e00!
OBSERVAÇÃO:
Os números dos códigos de erros são enviados de acordo com a tabela de erros do CNC (vier
Anexo A).
Alguns erros são exclusivos do DNC e não afetam a operação normal do comando, embora sejam
informados à estação remota. Esses erros são:
D2 - sentença inválida
onde:
12 código da tecla
Etapas de comunicação:
1. O comando recebe o caracter "@", ecoa o mesmo e aguarda os próximos caracteres, que
deverão indicar tipo de mensagem.
2. O computador recebe "@" ecoado pelo comando, dentro de um tempo mínimo necessário à
comunicação (ex: 20 ms); caso contrário algo não correu bem, podendo significar uma falha na
comunicação; a interpretação do erro e ação de correção são responsabilidades do software no
computador.
4. O comando recebe a mensagem que identifica que o computador passará o código de uma
tecla, recebe então o código da tecla e aguarda a confirmação ou não da mensagem; se
receber "!" significa que a mensagem está confirmada, liberando o comando para
processamento da informação; se receber qualquer outro caracter, o CNC o interpreta como
primeiro dígito do código de uma nova tecla ou volta ao estado inicial em que aguarda um
caracter de início de mensagem "@".
OBSERVAÇÃO:
Caso alguma incoerência seja percebida durante a comunicação por um dos dois interlocutores,
este deve informar o outro via interrupção de mensagem ("@!").
ou simplesmente: @01T6818691616!
Após receber esta mensagem, o comando fica aguardando o programa pela mesma via, no formato
do CNC.
A sequência “:” (ASCII = 3AH), “CR” (ASCII = 0DH), “LF” (ASCII = 0AH) encerra a comunicação:
ou simplesmente: @01T67180116691616!
Após receber esta mensagem o comando inicia a transmissão do programa 1 pela mesma via, no
formato próprio do CNC. A inexistência do programa 1 acarretará erro específico, que será informado
via DNC.
A sequência “:” (ASCII = 3AH), “CR” (ASCII = 0DH), “LF” (ASCII = 0AH) encerra a comunicação:
ou simplesmente: @01T6718031657!
Caracteres enviados ao computador em resposta ao pedido de status indicados entre " " :
ou
O comando pode ser instalado em máquinas com características diferenciadas. Para a adaptação do
comando às máquinas existem parâmetros, cujos dados de programação são característicos de cada
máquina em particular.
Outra áera importante é a das variáveis H, que são utilizadas na programação paramétrica (ver
capítulo 8).
Os parâmetros P, L, C, e as variáveis H20 até H127 são salvos por bateria. Seu conteúdo não é
alterado quando se desliga o comando.
Após haver detectado a perda dos valores programados dos parâmetros, o comando força a entrada
de todos eles por parte do operador. Qualquer tentativa de se sair do Modo de Programação de
Parâmetros sem que todos os parâmetros tenham sido programados provocará ERRO 18 - ENTRAR
COM TODOS OS PARÂMETROS no caso dos parâmetros P, L e C e ERRO 82 - PERDA DE
PARÂMETROS H no caso dos variáveis H.
Para programar os parâmetros após uma perda acidental, deve-se selecionar o parâmetro P0, teclar
, entrar com o seu valor e teclar novamente . O cursor passa a selecionar o parâmetro P1.
Repete-se o procedimento para todos os parâmetros. Ao final selecionar a área de variáveis H através
da softkey H para introduzir da mesma forma as variáveis H. Caso existam parâmtros nas áreas L e
C, eles devem também ser programados.
Quando todos os parâmetros foram introduzidos, selecionar o Modo Manual através das softkeys
MODOS e MANUAL. O comando passa para o Modo Manual, porém está operando em simulação.
Para que volte à sua operação normal deve-se desligar o comando ou sair de simulação teclando a
sequência , , , .
O caracter “:” no lado direito da linha de softkeys indica a existência de uma extensão da árvore à
direita. Pressionar para seleiconar a extensão:
Através das teclas , , e pode-se movimentar o cursor para um parâmetro vizinho ao que
está selecionado.
Para alterar o valor de um parâmetro basta seguir o procedimento de entrada de parâmetros descrito
anteriormente.
P 0: 100 INC 1
onde P 0: 100 identifica o número e o valor do parâmetro selecionado e INC 1 identifica o incremento
de correção.
A seleção do parâmetro é feita entrando-se diretamente com o seu número através das teclas
numéricas. Deve-se tomar cuidado, pois à medida que se introduz os números correspondentes ao
valor numérico do parâmetro desejado, o comando vai selecionando os parâmetros intermediários até
a composição final do número desejado. Por exemplo, na seleção do parâmetro P245, o comando
seleciona primeiro o parâmetro P2, depois o P24 e finalmente P245. A maneira mais segura de se
chegar ao parâmetro desejado é selecionar o parâmetro zero e depois o pretendido. Pode-se ainda
incrementar ou decrementar o número do parâmetro selecionado através das teclas e .
O incremento de correção é alterado através das teclas e . Por motivo de segurança, certos
parâmetros têm seus incrementos de correção limitados a valores baixos.
Normalmente os valores das variáveis de CLP são apresentados na forma binária. Através da tecla
pode-se alterar a apresentação dos valores para a forma hexadecimal ou ainda para a forma decimal.
Somente o usuário 0 tem permissão para alterar os valores das variáveis de CLP.
CÓDIGO DESCRIÇÃO
00 ERRO DE OPERAÇÃO
01 LABEL NÃO ENCONTRADO
03 ERRO DE FORMATO
04 STACK USUÁRIO
05 REFERÊNCIA A LABEL INVÁLIDO
06 LABEL JÁ EXISTE
07 MEMÓRIA CHEIA
08 FINS DE CURSO EM SOFT. ERRADOS
09 ERRO DE SUPERVISÃO DE ENTRADA/SAÍDA
10 BATERIA FRACA
11 FIM DE CURSO EIXO 1 POSITIVO
12 FIM DE CURSO EIXO 1 NEGATIVO
13 FIM DE CURSO EIXO 2 POSITIVO
14 FIM DE CURSO EIXO 2 NEGATIVO
15 EMERGÊNCIA EXTERNA
17 MARCAS DE REFERÊNCIA ERRADAS
18 ENTRAR COM TODOS OS PARÂMETROS
19 INCONSISTÊNCIA NO PROGRAMA
20 FIM DE CURSO NA BUSCA DE REFERÊNCIA
21 FALHA TRANSDUTOR EIXO 1
22 FALHA TRANSDUTOR EIXO 2
23 TEMPERATURA EXCESSIVA
24 ULTRAPASSADO LAG EIXO 1
25 ULTRAPASSADO LAG EIXO 2
26 FALTAM 24 V EXTERNOS
27 PERDA DE PARÂMETROS EM CICLO
28 DEFEITO NO CIRC. DE EMERGÊNCIA
29 ERRO INTERNO RST1
30 ERRO INTERNO RP
31 ERRO INTERNO RV
32 ERRO INTERNO RV1
39 ERRO INTERNO S1
40 ERRO INTERNO EP
41 ERRO INTERNO EBP
42 ERRO INTERNO EV
43 ERRO INTERNO EBV
44 ULTRAPASSADO LAG EIXO 4
45 ULTRAPASSADO LAG EIXO 5
46 ULTRAPASSADO LAG EIXO 6
47 INSTRUÇÃO INVÁLIDA
49 PGM CALL INVÁLIDO VIA PLC
50 CÓDIGO INCOMPLETO
51 PONTO FORA DA CIRCUNFERÊNCIA
52 FERRAMENTA JÁ DEFINIDA
53 FERRAMENTA NÃO DEFINIDA
54 REFERÊNCIA INATIVA
55 STOP NO CICLO DE VERIFICAÇÃO DE CHAVES
56 INCOERÊNCIA NO DESLOCAMENTO MANUAL
57 FALHA TRANSDUTOR S
58 DSR DESATIVADO DURANTE COMUNICAÇÃO
59 FORMATO ERRADO NA RECEPÇÃO RS-232
60 ERRO NA RECEPÇÃO SERIAL
61 INCOMPATIBILIDADE NA ROSCA
62 ÁRVORE NÃO CONSEGUIU ATINGIR ROTAÇÃO APÓS 10S
63 PERFIL MUITO COMPRIDO
64 ERRO SINCRONISMO DE ROSCA
66 COMPENSAÇÃO DE RAIO NA ROSCA
67 RAIO DE FERRAMENTA MUITO GRANDE
68 OVERFLOW NA COMPENSAÇÃO DE RAIO
CÓDIGO DESCRIÇÃO
CÓDIGO DESCRIÇÃO