A solução padrão para contenção de erosão consiste em paliçadas de eucalipto com vegetação. O processo envolve limpeza da área, construção das paliçadas com eucalipto e bambu, preenchimento com solo e argila, plantio de espécies nativas em covas e semeadura de gramíneas e leguminosas. O sucesso depende de um bom sistema de drenagem e acompanhamento do desenvolvimento das espécies.
A solução padrão para contenção de erosão consiste em paliçadas de eucalipto com vegetação. O processo envolve limpeza da área, construção das paliçadas com eucalipto e bambu, preenchimento com solo e argila, plantio de espécies nativas em covas e semeadura de gramíneas e leguminosas. O sucesso depende de um bom sistema de drenagem e acompanhamento do desenvolvimento das espécies.
A solução padrão para contenção de erosão consiste em paliçadas de eucalipto com vegetação. O processo envolve limpeza da área, construção das paliçadas com eucalipto e bambu, preenchimento com solo e argila, plantio de espécies nativas em covas e semeadura de gramíneas e leguminosas. O sucesso depende de um bom sistema de drenagem e acompanhamento do desenvolvimento das espécies.
Processo executivo: 1) Limpeza geral da área (remoção de terra solta); 2) Acerto manual das arestas laterais da erosão; 3) Execução das paliçadas, de baixo para cima, na seguinte sequência: - Instalação das hastes de eucalípto, com Ø6 a 10cm, a cada 80cm, pré-tratados em banho de imersão de 24 a 48h com creosoto ou auto-clavados; - Execução do paramento com bambus, amarrados fortemente entre sí e às hastes, com arame galvanizado Ø3mm; - Preenchimento da cavidade obtida, até o topo do eucalípto com solo vegetal misturado com argila, na proporção de 40% de solo vegetal e 60% de argila, compactados modicamente; - Executar, no plano horizontal obtido, covas de 30 x 30cm por 40cm de profundidade, espaçadas, onde for possível, em malha de 1,00 x 1,00m; - Plantar em covas, vegetação arbustiva nativa e adaptável à região (mudas com altura máxima de 1,50m) com as seguintes espécies indicadas: hibiscus rosa sinenses, sabiá, leucena, cassia macrantera, bauínea, sibipiruna, quaresmeira, sombreiro, albizia, cassia mangium e mulungu; - O reaterro das covas será feito com terra, misturada à adubação, composta de: * Adubação corretiva: calcáreo dolomítico (150g); * Adubação orgânica: 150g (esterco de frango, torta vegetal ou lixo industrial); * Adubação química: 200g (formulação de 10:20:10 - NPK mais 5% de enxofre); - No espaço remanescente tanto horizontal quanto lateral, lançar sementes de gramíneas consorciadas às leguminosas do tipo rasteiro, hidrossemeadas ou semeadas manualmente, na razão de: * Gramíneas: (braquiara decumbens, braquiara humidícula, capim gordura - melinis) - 5g/m² de cada espécie (total de 15g/m²); * Leguminosas: (siratro, soja perene e centrosema) 3g/m² de cada espécie (total de 9g/m²); 4) Critério de adubação da semeadura: * Orgânica: empregar esterco de frango na proporção de 150g/m² e papelão triturado na proporção de 100g/m²; * Química: formulação 4:30:10 (NPK) na quantidade de 60g/m²; Nota importante: O sucesso da solução proposta está condicionado e depende fundamentalmente da eficiência do sistema de drenagem superficial e do acompanhamento do desenvolvimento das diversas espécies até o seu completo estabelecimento vegetativo.