Esta lenda descreve como o reino Lunda se dividiu em vários reinos menores. Uma irmã mais nova foi encontrada com um visitante estrangeiro, levando os irmãos a se dividirem sobre como puní-la. Sua desunião resultou na divisão do reino, com cada irmão governando sua própria parte. Quando tentaram se reunir, foram impedidos pelo rio caudaloso Kassa, selando assim a separação dos novos reinos.
Esta lenda descreve como o reino Lunda se dividiu em vários reinos menores. Uma irmã mais nova foi encontrada com um visitante estrangeiro, levando os irmãos a se dividirem sobre como puní-la. Sua desunião resultou na divisão do reino, com cada irmão governando sua própria parte. Quando tentaram se reunir, foram impedidos pelo rio caudaloso Kassa, selando assim a separação dos novos reinos.
Esta lenda descreve como o reino Lunda se dividiu em vários reinos menores. Uma irmã mais nova foi encontrada com um visitante estrangeiro, levando os irmãos a se dividirem sobre como puní-la. Sua desunião resultou na divisão do reino, com cada irmão governando sua própria parte. Quando tentaram se reunir, foram impedidos pelo rio caudaloso Kassa, selando assim a separação dos novos reinos.
Esta lenda é originária de Angola da região de Lunda.
Nos tempos em que reinava na Lunda o Soba Tchingury Tchipala Katéle, andava certo dia a família real a passear, quando subitamente encontraram um indivíduo de estranho aspecto; trajava uma reduzida e escassa tanga e tinha como penteado, três tufos de cabelo, um de cada lado da cabeça e um atrás. O indivíduo estava exausto. A seu lado, por terra, viam-se as armas de um caçador.
Acercaram-se do desconhecido, e depois de o terem refrescado com a água de uma cabaça, e de o terem convidado para hóspede do Sobado, retornaram todos ao Mussôlo. À noite, em volta da fogueira da Tchiota, bebendo o marufo que o Soba mandara servir em honra ao visitante, este contou a sua história. Chamava-se Mutambo Mukulo, era o filho mais velho de um Soba Baluba, e tinha vindo para aquelas terras, em perseguição de uma manada de búfalos, que já há alguns dias vinha rastreando. Estava perdido e exausto, quando os anfitriões o encontraram. Contaram-se mais uns casos, e já a lua ia alta, quando resolveram ir deitar-se.
No dia seguinte, o Soba e os irmãos, ansiosos por saber como estava o hóspede, após a noite de repouso, mal os primeiros raios de sol surgiram clareando o horizonte, dirigiram-se à cubata que lhe tinham destinado. Grande foi a indignação do Soba e dos irmãos, ao encontrarem deitada com o visitante, a mais nova das irmãs, pré-púbere, de nome Luejanconte e, para cúmulo da indignação, a irmã tinha oferecido ao jovem caçador, uma pulseira (Kasekeli) que pertencera ao pai, o grande Soba Konté.
Os irmãos expulsaram o abusado estrangeiro, e reuniram para decidir a sorte da irmã. Foram tantas e tão grandes as divergências sobre a atitude a tomar, que aquela família, até ali tão unida, entrou em total desacordo, decidindo dividir um reino que havia gerações se mantinha unificado.
Assim, N'Gola Tchiuange Tchassemba, o mais velho dos irmãos, tomando a defesa da irmã Luejanconte, com ela rumou em direcção a Luanda. Chegados ao Rio Kassa, constataram que não poderiam atravessá-lo pois o caudal era muito forte, e não havia lianas por perto que suportasse o peso de qualquer deles. E tais resistentes, com a qual por fim conseguiram atravessar o perigoso caudal. Como recompensa, Tchassemba ofereceu ao velho cinco das suas mais novas escravas, e seguiu viagem.
Os outros irmãos, depois de Tchassemba ter partido com a caçula da família, é que caíram neles, e repararam que estavam fazendo uma estupidez desmembrando o reino, que unido era tão feliz. Resolveram ir atrás de Tchassemba e Luejaconte, para fazerem as pazes e voltarem unidos de novo, mas chegados à margem do Kassa, não conseguiram atravessá-lo. Acamparam, e nesse mesmo acampamento, viria a nascer o primogénito de Katéle, Tchitiatete Tchapata (aranha do mato) que viria a ser um dos maiores Sobas dos Tchokwé.
O Soba Katéle, em agradecimento a N'Zambi, no local em que nasceu o mona (bebé) plantou uma árvore e pintou-a de Pemba. Como não conseguiram vencer o caudal, decidiram então que, se era para ficarem dois separados, então era melhor separarem-se todos de uma vez, e dividirem logo o reino. A LENDA DA DIVISÃO DO REINO DOS LUNDA