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(ORGS.)
Público x Privado
em tempos de golpe
1ª Edição
São Paulo
2017
FUNDAÇÃO LAURO CAMPOS
Fineduca
ISBN 978-85-61475-04-8
Apresentação
Luiz Araújo
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EM TEMPOS DE GOLPE
9
PÚBLICO X PRIVADO
Referência
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EM TEMPOS DE GOLPE
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PÚBLICO X PRIVADO
A privatização da educação
básica no Brasil: considerações
sobre a incidência de
corporações na gestão da
educação pública.1
Theresa Adrião2
Delegação para
Organizações com
Fins de Lucro
Delegação para
Privatização da
Organizações
Gestão Escolar
sem Fins de Lucro
Privatização da
Gestão da Educação
Delegação para
Organizações sem
Fins de Lucros
Instalação
de PPP
Fonte. Adrião (2015)
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PÚBLICO X PRIVADO
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EM TEMPOS DE GOLPE
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PÚBLICO X PRIVADO
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EM TEMPOS DE GOLPE
Alto Envolvimento
Filantropia Capital
de Risco de Risco
Caridade Comércio
Investimentos Empréstimos
Tradicionais Bancários
Baixo Envolvimento
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Figura 3 - Parceiros privados e educação: Relações Institucionais
Instituto HSBC de Solidariedade
Associação Crescer Sempre / Porto Seguro
Viação Piracicaba Praia Grande Instituto Cyrela Votorantim Metais Armínio Fraga
Moise Politi
Comunitas
Manoel Cintra - BI&P Safra Worldfund Unilever
Walter№ Siroco№ Viação Piracicabana de Santos
Participações
Fernão Bracher Tozzini№ Schalka ProAC
Viação Princesa do Norte Fundação Odebrecht
Associação Sustentare Freire
Tecnisa O Estado de S. Paulo
Razac Trading Instituto Votorantim
Shopping Market Place BASF
Sérgio Spinelli
Instituto Estáter Klabin
Aurora
Expresso Maringá Importadora
Penísula Participações
29
Fundação Bradesco Fundação Bradesco UNICEF
CENPEC
Fundação Bradesco Canal Futura
PÚBLICO X PRIVADO
Referências
bro de 2006. Dá nova redação aos arts. 7º, 23, 30, 206,
208, 211, 212 da Constituição Federal, e ao art. 60 do
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Dis-
ponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 12 dez.
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mas gerais para licitação e contratação de parceria públi-
co-privada no âmbito da administração pública.
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tabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 1996.
BRASIL. Lei nº 9.790, de 23/03/1999. Dispõe sobre a
qualificação de pessoas jurídicas de direito privado, sem
fins lucrativos, como Organização da Sociedade Civil de
Interesse Público, institui e disciplina o Termo de Parce-
ria, e dá outras providências.
BRASIL. MARE. Plano Diretor da Reforma do Estado.
Presidência da República. Ministério da Administração e
Reforma do Estado. Brasília-DF, 1995.
CHAVES, Vera Lúcia Jacob. POLÍTICA DE FINAN-
CIAMENTO E A EXPANSÃO DA EDUCAÇÃO SU-
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1992
35
PÚBLICO X PRIVADO
37
PÚBLICO X PRIVADO
Glecenir V. Teixeira1
Marisa R. T. Duarte2
Introdução
Até 5.000 67 77 52 61
48
EM TEMPOS DE GOLPE
da ação estatal.
Camillo e Morgenstern (2012) analisam as práticas
de governamento desenvolvidas, por meio do programa
Acelera Brasil. 16Camillo e Morgenstern (2012) afirmam
que há no Programa Acelera Brasil formas e estratégias de
produção de sujeitos:
Considerações finais
Referências
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Luiz Araújo
Introdução
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EM TEMPOS DE GOLPE
Explorando os dados do
Censo Escolar de 20143
Esta classificação é necessária devido ao disposto
no artigo 213 da Constituição Federal, que permite
destinação de recursos públicos para escolas sem fins
lucrativos, as quais são tipificadas em comunitárias,
filantrópicas, confessionais. Tal possibilidade está con-
dicionada a que as referidas escolas “comprovem fina-
lidade não lucrativa”.
A Educação Básica em 2014 registrou 49.696.119
alunos matriculados. Deste total, 18,3% são oferecidas
pelo setor privado.
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1.217.267 1.329.829
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PÚBLICO X PRIVADO
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PÚBLICO X PRIVADO
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Próximas batalhas
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Conclusões
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Referências
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(Footnotes)
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PÚBLICO X PRIVADO
Introdução
A trajetória da história da educação infantil no Bra-
sil ao longo da consolidação de nosso país em um Es-
tado Nacional, se funde ao percurso percorrido pelos
grupos organizados na busca pela garantia de direitos
sociais, tais como o movimento de mães trabalhadoras,
datados da década de 1930 com o início do proces-
so de industrialização dos grandes centros urbanos do
país, assim como os grupos de mulheres feministas e o
“Criança Pró-Constituinte” vistos durante os anos de
1980 e 1990 (ROSEMBERG, 2003).
Antes de assistirmos a consolidação do direito sub-
Berçário I 7
CEIs
Berçário II 9
Mini Grupo I 12
Mini Grupo II 25
Fonte: Construído pelos autores com dados da Portaria nº 6.572/14 artigo 13.
Berçário I 24.976
Berçário II 51.598
Mini-Grupo I 75.899
Mini-Grupo II 89.954
Fonte: Construído pelos autores com base nos dados da SME disponibilizados
no site: www.portal.sme.prefeitura.sp.gov.br. Acesso em: 10/07/2015 e Portaria nº
6.572/14 artigo 12.
Tanto as instituições diretas como as conveniadas aten-
dem todos os agrupamentos descritos acima. Não se pode
afirmar que as instituições atendem de forma equitativa
todos os agrupamentos, esta questão necessitaria de um
estudo mais detalhado para se definir se existe alguma di-
visão entre as instituições – diretas ou indiretas – e os
agrupamentos da rede.
Analisando os dados de matrículas em uma série histó-
rica – 2007 a 2014 – pode-se observar o comportamento
das redes nesse período e verificar se o atendimento está
se expandindo e de que forma essa expansão se configura
na cidade.
O gráfico 01 demonstra as matrículas nas redes: muni-
cipal (CEIs diretos), Convênios (CEIs Indiretos e Creches
Conveniadas) e rede privada sem convênio. O gráfico traz
ainda uma linha com os totais das redes municipal e convê-
nios juntas e da rede privada com as escolas com e sem con-
vênios. Esse gráfico permite algumas análises sobre o com-
portamento da rede e a política adotada para sua expansão.
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PÚBLICO X PRIVADO
250000
200000 Municipal
Convênios
150000 Municipal + Convênios
Particular (sem convênio)
Privada
100000
Total (Municipal + Privadas)
50000
0
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Fonte: Construído pelos autores com dados dos Microdados do Censo Escolar
dos anos de 2007 a 2014.
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Berçário I 2 14 7
Berçário II 5 45 9
Mini-Grupo I 6 66 11
Mini-Grupo II 2 42 21
Total 15 167 -
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PÚBLICO X PRIVADO
Fonte: Construído pelos autores com base nos dados da folha de pagamento/SME.
167 em uma
única instituição 84.335,00 1.012.020,00 505,00 6.060,00
167 em três
Creche instituições com
Conveniada atendimento de 101.340,00 1.216.080,00 606,83 7.281,92
até 60 crianças
Fonte: Construído pelos autores com base nos dados obtidos na folha de paga-
mento/SME.
Referências
bro de 2006. Dá nova redação aos arts. 7º, 23, 30, 206,
208, 211 e 212 da Constituição Federal e ao art. 60 do
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115
PÚBLICO X PRIVADO
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cios_juridicos/cadlem/integra.asp?alt=09072011P%20
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damental e Médio e dos Centros Educacionais Unificados
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nambuco – Olinda. Olinda, 2015. (no prelo)
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e Educação à Criança, ao Adolescente e a Família do Esta-
116
EM TEMPOS DE GOLPE
Sites consultados:
www.inep.gov.br
www.portalsme.prefeitura.sp.gov.br
www.sinpeem.com.br
http://transparencia.prefeitura.sp.gov.br/Paginas/home.
aspx
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PÚBLICO X PRIVADO
O público e o privado na
definição da meta 20
do PNE 2014-2024
Introdução
- Imposto sobre a Exportação (IE) - 10% do IPI de produtos exportados pelos Estados
- Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - 100% do IRPF na fonte dos funcionários
(ITR) públicos estaduais
- Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) - 30% do IOF para os estados de origem do ouro-
financeiro
- Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e - 50% do Imposto sobre a Propriedade Territorial
Doação ITCMD) Rural (ITR)
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Considerações Finais
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Referências
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PÚBLICO X PRIVADO
Introdução
O financiamento da educação infantil no Brasil é uma
problemática que tem merecido atenção dos pesquisado-
res no campo da política educacional nos últimos anos.
Segundo Cury (1998) antes da Constituição Federal de
1988 (CF/88) a questão da fase da vida infantil era toma-
da sob a figura do amparo e da assistência, desta forma as
expressões que apareciam no corpo das legislações eram o
silêncio ou, no caso da Constituição de 1946 a expressão
utilizada era assistência. A Lei de Diretrizes e Bases da
Educação de 1961 (Lei nº 4.024/61) faz referência muito
discreta com relação à Educação Infantil, considerando-a
149
PÚBLICO X PRIVADO
jeto [...] o programa foi criado para ser ‘uma política pública
e não política eleitoreira’ [...] Estamos buscando a amplia-
ção e consolidação do Programa Pró-Creche no município”
(COSTA, 2014).
Assim como no Programa Bolsa Creche, o município de
Araras utiliza o termo de concessão para firmar tais parce-
rias na educação infantil. No termo de concessão é descri-
to as responsabilidades que as duas entidades envolvidas
possuem. Basicamente o poder público se compromete a
realizar o pagamento das bolsas, supervisionar e apoiar as
instituições, ficando a cargo das escolas particulares todas as
responsabilidades pelo o fornecimento de condições para o
atendimento de alunos de 0 a 3 anos, sem realizar cobran-
ça financeira das famílias, pois se entende que os recursos
advindos do Poder Público inclui todo o serviço e material
utilizados pelas instituições parcerias (ARARAS, 2009).
Para melhor compreender o que significa tal instrumento
normativo, utilizamos a definição de Di Pietro (2006, p.
294), que salienta que a concessão em sentido amplo é um
contrato “[...] pelo qual a administração confere ao parti-
cular a execução remunerada de serviço público ou de obra
pública, ou lhe cede o uso do bem público, para que explore
pelo prazo e nas condições regulamentares e contratuais.”
Bezerra (2008, p. 45) observa que “em uma análise mais
detalhada, essa modalidade de parceria [concessão] pode ser
entendida como uma forma de transferir funções adminis-
trativas do Estado para o setor privado, independente do
fato de haver ou não cobrança de tarifa dos usuários”.
A Concessão é regida pela Lei 11.079, de 30 de dezembro
de 2004, que institui e regulamenta as parcerias público-
-privadas. Tal legislação destaca a existência de dois tipos
de concessões: patrocinada e administrativa. No caso dos
Programas Bolsa Creche e Pró-Creche, utiliza-se a Conces-
são administrativa, pois esse tipo de concessão facilita a re-
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Tipo de instituição Privadas com e sem finalidade Privadas com finalidade lucrativa
lucrativa
Algumas Considerações
Referências
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(Footnotes)
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Nota 1/2016
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IV - Creche Fator
conveniada em Fundeb s/ 24,0 6.731,11 2191,89 3,07
tempo parcial: Caqi Creche
T Int.
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XX - Pré-Escola Pré-Escola
conveniada Integral 24,0 6.731,11 3.561,83 1,89
Tempo Integral
RR 630 685 0 0
AP 957 864 0 93
171
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PÚBLICO X PRIVADO
Fonte: STN
Fonte: FNDE
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2012 56 38
176
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Referências