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Prof.

Silvio Ribeiro
Tópicos abordados na Coleção Harmonia Essencial 
 
Siga a sequência proposta dos livros, será uma viagem clara e objetiva. Você, estudante, 
terá um caminho a ser percorrido, um objetivo com foco, facilitando seus estudos: 
 
Volume 1 – Parte 1:                
 
 Análise física do som – A fonologia da música  🎥 #Aula1 
 O estudo da harmonia – A gramática da música 
 Intervalos – O alfabeto da música  🎥 #Aula2 
 Formações de acordes – Os vocábulos  🎥 #Aula3 e 4 
 Yo soy latino – Um pouco sobre a salsa e a Bossa nova 
 
Após o estudo deste livro você será capaz de: 
 

‐ Conhecer a física que envolve os fenômenos sonoros; Entender o que é harmonia e conceitos de seu 
estudo; Solidificar de maneira eficiente o estudo dos intervalos onde será o alicerce de todos os conteúdos 
posteriores; Compreender o contexto estrutural básico dos acordes triádicos tríades e tétrades. 
 
O livro lhe ajudará a entender os conceitos básicos da música, passará a ter um olhar diferente sobre os 
acordes  que  realiza  em  seu  instrumento  aumentando  seu  vocabulário  harmônico,  assim  como  sua 
performance ao tocar as músicas que gosta. Na série Yo soy latino, conhecerá um pouco da história dos 
ritmos salsa e Bossa nova, além de curiosidades do mundo da música. 
 
Volume 1 ‐ parte 2         
 

 Cifragem – A ortografia da música  🎥 #Aula5 
 Formações de acordes através da visualização dos intervalos no instrumento – Construindo as palavras  🎥 #Aula6 
 Inversões de acordes ‐ “soditrevni solubácov sO”  🎥 #Aula7 
 Yo soy latino – Um pouco sobre o Samba e a Bachata 

Após o estudo deste livro você será capaz de: 
 

‐ Cifrar os acordes de maneira “correta”; Criar independência ao formar acordes através da visualização 
dos  intervalos  no  instrumento;  Compreender  o  que  são  as  inversões  de  acordes  e  como  utilizá‐las; 
Executar a escala pentatônica em todas as tonalidades. 
 
Com  este  livro,  você  terá  uma  nova  perspectiva  sobre  acordes,  não  sendo  mais  necessário  o  uso  de 
dicionário de acordes para identificá‐los. Dará início ao mundo da improvisação, criando seus próprios 
solos  e  temas  melódicos.  Na  série  Yo  soy  latino, conhecerá  um  pouco da  história  dos  ritmos  samba  e 
Bachata, além de curiosidades do mundo da música. 
 
Volume 2 – Parte 1         
 

 Formação da escala maior e menor – As 7 sílabas musicais  🎥 #Aula8 
 Círculo das quintas – A geometria das sílabas musicais  🎥 #Aula9 
 Trítono – O encontro “dissonantal” 🎥 #Aula9 
 Formação do campo harmônico maior – Construindo os vocábulos harmônicos maiores  🎥 #Aula10 
 Yo soy latino – Um pouco sobre o Choro e o Tango 
 
 Após o estudo deste livro você será capaz de:
 

 ‐ Conhecer as escalas maiores, menores, menores harmônicas e melódicas.  
 ‐ Saber o que é o ciclo das quintas e como utilizar seus recursos  
 ‐ Analisar o que é o trítono e suas finalidades  
‐ Construir o campo harmônico das 15 tonalidades maiores. 
   

 Este material expandirá sua visão sobre tonalidade. Após o estudo, você terá em mãos as ferramentas 
necessárias  para  tocar  de  ouvido  em  todos  os  tons  maiores  além  de  conhecer  as  escalas  para  as 
 improvisações, lhe ajudando a compor tanto as linhas melódicas quanto as harmônicas. Na série Yo 
 soy latino, conhecerá um pouco da história dos ritmos choro e tango, além de curiosidades do mundo 
 da música. 
 
 
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Volume 2 – Parte 2           
 

 Cifra analítica – Os Numerais da música  🎥 #Aula11 
 Visualização do campo harmônico maior no instrumento 
 Funções dos acordes no contexto harmônico maior – As interjeições da música em tonalidade maior 🎥 #Aula11 
 Acordes substitutos do campo harmônico maior e qualidade funcional – Os Sinônimos da música em tonalidade maior 
 Yo soy latino – Um pouco sobre o Merengue e Forró  🎥 #Aula12 
 
Após o estudo deste livro você será capaz de: 
 

‐ Analisar de maneira mais clara uma sequência harmônica;  
‐  Visualizar  o  campo  harmônico  maior  de  diversos  pontos  de  vista  no  violão/Guitarra  e  demais 
instrumentos;  
‐  Entender  as  funções  que  os  acordes  do  campo  harmônico  maior  possuem  dentro  de  um  contexto 
harmônico,  além  de  praticar  possíveis  re‐harmonizações  assimilando  tais  funções  que  tais  acordes 
exercem. 
Este livro será uma grande ferramenta para incrementar suas composições, assim como lhe ajudará em 
seu  desempenho  ao  vivo,  visualizando  de  uma  maneira  rápida  os  acordes  pertencentes  à  tonalidade 
requerida. Na série Yo soy latino, conhecerá um pouco da história dos ritmos Merengue e forró, além de 
curiosidades do mundo da música. 

Volume 3 – Parte 1            
 
 🎥 #Aula13 
Modos – As sílabas ordenadas da escala maior    
 Preparações em tonalidade maior – Os verbos da música em tonalidade maior  🎥 #Aula14 e 15 
 Yo soy Latino – Um pouco sobre o Vanerão e a Rumba 

Após o estudo deste livro você será capaz de:
 

 
‐Conhecer  os  modos  e  sua  aplicabilidade,  lhe  ajudando  na  análise  harmônica  e  melódica  assim  como  na 
 
improvisação.  
‐ Utilizar os acordes dominantes “V7” e “SubV7” de tal maneira que suas re‐harmonizações e sofisticações 
 
harmônicas obtenham mais riqueza. 
 
 
  livro  traz  ferramentas  importantes  para  o  mundo  da  improvisação,  re‐harmonização  e  sofisticação 
Este 
 
harmônica.  Sua  visão  nas  análises  das  músicas  que  gosta  será  abrangida,  entendo  os  conceitos  de 
 
determinados acordes que são utilizados na música que não fazem parte do campo harmônico tradicional. 
Entenderá como utilizar os acordes dominantes e seu contraste causado no contexto harmônico. Na série Yo 
 
soy latino, conhecerá um pouco da história dos ritmos Vanerão e Rumba, além de curiosidades do mundo da 
 
música. 
 
 

Volume 3 – Parte 2                     
 V7 e SubV7 estendidos  🎥 #Aula16 
 Cadência harmônica – As orações da música em tonalidade maior  🎥 #Aula16
       
 II cadencial – Os advérbios da música em tonalidade maior  🎥 #Aula17 
 Acorde Diminuto – As conjunções da música em tonalidade maior  🎥 #Aula18 
 Yo soy Latino – Um pouco sobre o Sertanejo e Reggaeton 
 
Após o estudo deste livro você será capaz de: 
‐  Utilizar  os  acordes  dominantes  “V7”  e  “SubV7”  estendidos,  além  de  analisá‐los  e  conhecer  suas 
respectivas escalas;  
‐  Utilizar  as  cadências  harmônicas,  onde  o  ajudará  a  entender  os  tipos  de  movimentos  harmônicos 
existentes dentro de uma música tonal;  
‐ Utilizar e analisar os II cadencias, o movimento harmônico mais utilizado na música popular;  
‐ Utilizar e analisar o II cadencial do SubV7, assim como o Sub II, uma alternativa de substituição do IIm no 
contexto de II cadencial, entendendo suas respectivas escalas. 
‐  Utilizar  e  analisar  os  acordes  diminutos;  entendo  suas  variações,  propriedades  e  escalas,  um  estudo 
completo. 
Com  este  livro,  você  incrementará  suas  composições,  re‐harmonizações  e  sofisticações  harmônicas, 
aumentando ainda mais seu vocabulário harmônico, facilitando as análises das músicas que gosta, assim 
como conhecer as escalas de tais acordes para improvisação. Na série Yo soy latino, conhecerá um pouco 
da história dos ritmos Sertanejo e Reggaeton, além de curiosidades do mundo da música. 
 
 
 
Prof. Silvio Ribeiro
Volume 4 – Parte 1                    
 AEM em tonalidade maior – Os empréstimos linguísticos   🎥 #Aula19 
 Dominante sem função de dominante – Os verbos defectivos em tonalidade maior   🎥 #Aula20 
 Análise de canções em tonalidade maior               
 Resumão                         
 
Após o estudo deste livro você será capaz de: 
‐ Analisar e aplicar o interessante assunto dos acordes de empréstimos modais, mais uma ferramenta 
essencial. 
‐ Analisar e aplicar outra ferramenta importante e corriqueira: os dominantes sem função de dominantes. 
 
Além  da  análise,  o  estudante  terá  mais  ferramentas  para  compor  suas  próprias  canções  e  realizar  as 
sofisticações  harmônicas  das  músicas  que  gosta.  Também  aprenderá  as  escalas  utilizadas  sobre  tais 
acordes para a improvisação. 
Conhecerá  uma  breve  história  de  mais  dois  ritmos  latinos  no  quadro  “Yo  soy  latino”  e  diversas 
curiosidades do mundo da música. 
 
Volume 4 – Parte 2                    
 
 Formação do campo harmônico menor – Construindo os vocábulos homônimos menores  🎥 #Aula21 
 Visualização do campo harmônico menor no instrumento 
 🎥 #Aula22 
Funções dos acordes no contexto harmônico menor – As interjeições   
 Acordes substitutos do campo harmônico menor e qualidade funcional – Os sinônimos    🎥 #Aula22 
 Yo soy latino‐ Um pouco sobre o Funk  e o Reggae 
 
Após o estudo deste livro você será capaz de: 
‐ Construir o campo harmônico menor, entender sua formação e identificar os principais acordes e suas 
sonoridades. 
‐ Visualizar os acordes da tonalidade menor na guitarra/violão e demais instrumentos, para que saia da 
teoria e faça na prática identificando a sonoridade específica de cada acorde. 
‐  Analisará  as  funções  que  cada  acorde  possui  em  um  contexto  menor,  começando  o  estudo  das  re‐
harmonizações e sofisticações harmônicas. 
‐ Fazer re‐harmonizações, pois entenderá o porquê de alguns acordes serem substituíveis, colocando tudo 
na prática. 
‐ Conhecer um pouco mais sobre o reggae e Funk na série Yo soy latino. 
 
Além  disso,  estará  dando  início  ao  mundo  da  tonalidade  menor,  para  que,  assim,  tenha  ferramentas 
suficientes para harmonizar suas próprias canções, re‐harmonizar e sofisticar as canções em tom menor 
que gosta, além de analisar as mesmas para entender sua composição e praticar improviso sobre elas.  
 
 
Volume 5 – Parte 1                   
 

 Modos: As Sílabas ordenadas da escala menor  🎥 #Aula23 
 Padrões das escalas menores  
 Preparações em tonalidade menor: Os Verbos   🎥 #Aula24 
 🎥 #Aula24 
Substituição por SubV7 em tonalidade menor     
 Yo soy latino‐ Um pouco sobre o Maracatu e Mambo 

Após o estudo deste livro você será capaz de: 
‐ Compreender os modos da tonalidade menor e seus respectivos padrões no instrumento, assunto de 
extrema importância onde também entenderemos de maneira prática as notas de tensões do acorde e 
da escala, evitadas etc... 
‐ Compreender as peculiaridades das preparações V7; SubV7 e suas respectivas escalas; como utilizá‐las 
para embelezamento harmônico em relação à tonalidade menor. 
Este material abrirá o caminho do entendimento sobre a tonalidade menor, principalmente a área dos 
modos, matéria que ajudará e muito a compreensão dos tipos de acordes utilizados em tonalidade menor, 
assim como suas EV’s e tensões, e com o estudo dos verbos musicais, suas canções, re‐harmonizações e 
análises irão realmente ficar mais ricas. Além disso, iremos conhecer os estilos latinos Maracatu e Mambo 
na série Yo soy latino. 
 
 
 
Prof. Silvio Ribeiro
Volume 5 – Parte 2                  

 🎥  #Aula25 
V7 e SubV7 estendidos em tonalidade menor (Continuação)       
 II cadencial: Os advérbios em tonalidade menor   🎥
  #Aula25 
 🎥 #Aula26 
Acorde Diminuto: As Conjunções em tonalidade menor       
 Acorde de empréstimo modal: Os empréstimos linguísticos em tonalidade menor       🎥  #Aula27 
 Yo soy latino‐ Um pouco sobre o Frevo e o Zouk 
   
Após o estudo deste livro você será capaz de: 
‐ Com estes estudos, conhecerá o V7 e SubV7 estendidos e suas peculiaridades em relação a tonalidade 
menor, conhecendo‐os e aplicando‐os.  
‐ Entrará no mundo dos II cadenciais em tonalidade menor, as interessantes maneiras de aplicação e suas 
particularidades, enriquecendo as linhas harmônicas e melódicas de suas próprias canções, sofisticações 
harmônicas e re‐harmonizações.  
‐ Além disso, iremos conhecer os acordes diminutos e de empréstimo modais na tonalidade menor, um 
assunto fantástico e esclarecedor, com muito conteúdo e aplicabilidade.  
‐ Ora, veremos os estilos latinos Zouk e Frevo na série Yo Soy Latino, e muita curiosidade do mundo da 
música 

Volume 6                          

 Dominante sem função de dominante: Os verbos defectivos    🎥 #Aula28 
 Análise de músicas em tonalidade menor  
 Modulação: As orações coordenadas    🎥 #Aula29 
 Simetria – Os derivados     🎥 #Aula30 
 Yo soy latino‐ Um pouco sobre o Maxixe e a Cúmbia 
 Considerações Finais              

Após o estudo deste livro você será capaz de: 
Finalizando a série de livros Harmonia Essencial – A Gramática da música, iremos analisar os dominantes 
sem função de dominante, assunto muito recorrente em tonalidade menor. Analisaremos também uma 
ferramenta  da  harmonia  muito  significativo,  modulação,  onde  discorreremos  sobre  sua  finalidade  e 
aplicação  prática, conhecendo  suas  nuances.  Além  disso, falaremos  sobre  as  escalas  simétricas,  o  que 
seriam? Por que são chamadas simétricas? E, como aplicá‐las? Neste material conhecerá a fundo sobre 
tais escalas. Na série Yo soy latino, vamos conhecer mais sobre os ritmos Maxixe e a Cúmbia. 
 

 
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Coleção

Harmonia
Essencial
A Gramática da Música
Volume 1 - Partes 1 e 2
Livro de Conteúdo

1
Harmonia

Funcional do


ZERO ao "Fim"

Por Silvio Ribeiro

Editora
Harmonia Essencial
Editora Harmonia Essencial Por Silvio Ribeiro

Apresentação 
 
Bem‐vindo ao “Harmonia Essencial – A Gramática da música”. 
 
Permita‐me entrar em sua casa amigo (a). Primeiramente, muito obrigado por adquirir este 
material. Tenho absoluta certeza que será de grande valia e que agregará aos seus estudos e 
pesquisas sobre este mundo da “Harmonia Funcional. 
 
A série de livros “Harmonia Essencial – A Gramática da música”, faz uma analogia ao estudo da 
gramática linguística, ou seja, o ensino de um idioma com os conceitos do “idioma da música”, 
sendo a “nossa gramática da música”. Na era da internet somos bombardeados de informações 
que, por vezes, são “jogadas” aleatoriamente ao estudante que pesquisa determinado assunto. Na 
música não é diferente, desta maneira, os livros “Harmonia Essencial” trazem uma sequência 
lógica a ser estudada, assim como aprendemos inicialmente o alfabeto, as estruturas das palavras, 
a ortografia, até chegar ao ponto de escrever, ler e falar algum idioma a ser estudado. Assim, 
aprenderemos inicialmente o alfabeto da música, as sílabas e palavras musicais, até o ponto de 
entendermos, escrevermos, e falarmos o idioma musical, ajudando a você, apaixonado pela 
música, adquirir um vocabulário musical para harmonizar suas próprias canções além de obter as 
ferramentas necessárias para analisar, re‐harmonizar, sofisticar e improvisar sobre as canções que 
gosta e automaticamente, melhorar sua performance em seu instrumento, ou seja, um livro 
totalmente praticável.  
 
Os livros da coleção “Harmonia Essencial – A Gramática da música” não têm o intuito de lhe 
ensinar a linguagem do jazz, samba, bossa nova ou rock, mas sim, possui as ferramentas 
necessárias, dando‐lhe um sólido alicerce para que, posteriormente aos estudos destes livros, 
busque especialização no estilo que mais lhe agrade. 
 
Gostaria realmente que estudasse com calma, resolvendo os exercícios para que os assuntos 
sejam melhores compreendidos e fixados, lembrando que, não é um “curso” que aprenderá a 
linguagem musical em “45 dias”, “7 semanas” ou algo do tipo, levaram‐se anos para escrever estes 
materiais, e, portanto, não será compreendido em poucos dias, no entanto, lhe convido a estudar 
e se divertir em cada etapa dos livros, buscando colocar cada assunto em prática em seu 
instrumento.  
 
Um dos materiais mais completos e didáticos da atualidade sobre o assunto, acompanha áudio das 
partituras e canções a serem analisadas além das videoaulas, indicado para todos os instrumentos. 
Conte também com nosso apoio técnico para sanar possíveis dúvidas. 
 
 
 
  De seu Amigo e professor 
 
 
“Aquele que não tem coragem de assumir  
             riscos não alcançará nada na vida”. 
                                                Muhammad Ali 
                                                                                                                                “Dedicado especialmente                     
ao TODO” 

Obrigado por adquirir este Curso! Bons estudos!


Prof. Silvio Ribeiro

Tópicos abordados neste livro Vol.1 Parte 1: 
 
‐ Capítulo 1 ‐ Análise física do som – A fonologia da música_________________ Pág. 5 
 
‐ Capítulo 2 ‐ O estudo da harmonia – A Gramática da música________ Pág. 10 
 
‐ Capítulo 3 ‐ Intervalos – O alfabeto da música ____________________________Pág. 13 
 
‐ Yo soy latino ‐ Um pouco sobre a salsa_______________________ Pág. 19 
 
‐ Capítulo 4 ‐ Formação de acordes – Os vocábulos _______________ Pág. 21 
 
‐ Yo soy latino ‐ Um pouco sobre a bossa nova__________________Pág. 46 
 
‐  LIVRO PARTE 2___________________________Pág. 48 
 
Após o estudo deste livro você será capaz de: 
 
‐ Conhecer a física que envolve os fenômenos sonoros; Entender o que é harmonia e conceitos de 
seu estudo; Solidificar de maneira eficiente o estudo dos intervalos onde será o alicerce de todos 
os conteúdos posteriores; Compreender o contexto estrutural básico dos acordes triádicos tríades 
e tétrades. 
 
O  livro  lhe  ajudará  a  entender  os  conceitos  básicos  da  música,  passará  a  ter  um  olhar  diferente 
sobre os acordes que realiza em seu instrumento aumentando seu vocabulário harmônico, assim 
como sua performance ao tocar as músicas que gosta. 
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Outros tipos de frequências:

Violino Flauta

Clarinete Vogal “a” (voz)

Oboé Baixo (voz)

Corneta Vogal “o” (voz)


3. A intensidade está ligada à quantidade de energia transportada pelo som. Desta forma, conforme
a intensidade do som, dizemos que ele é mais forte (a onda possui maior amplitude), ou mais fraca
(a onda possui menor amplitude).

- Quanto maior a intensidade sonora, maior a amplitude da onda e maior a energia transmitida ao
meio de propagação do som;
- Quanto menor a intensidade sonora, menor a amplitude da onda e menor a energia transmitida ao
meio de propagação do som;

Som Forte Som Fraco

a
a

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 Tríade Maior: Cifragem: (X)

A tríade maior é formada por fundamental (Fund.), 3ª maior (3ªM) e 5ª justa (5ªJ). É caracterizada
pela sobreposição de uma “3ªM” sobre uma “3ªm” (3ªM + 3ªm):

3ªM 3ªm

Complete conforme exemplo:

C# Db D

D# Eb E

F F# Gb

G G# Ab

A A# Bb

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Tópicos abordados neste livro – Vol.1 Parte 2 
 
‐ Capítulo 1 ‐ Cifragem – A ortografia da música____________________ Pág. 50 
 
‐ Yo soy latino – Um pouco sobre a Bachata __________________ Pág 58 
 
‐ Capítulo 2 ‐ Formação de acordes através da visualização dos intervalos no 
instrumento – Construindo as palavras __________________Pág.60 
 
‐ Capítulo 3 ‐ Inversões de acordes –“soditrevni solubàcov sO” ____________ Pág. 63 
 
‐ Yo soy latino – Umpouco sobre o Samba __________________ Pág. 71 
 
  
 
 
Após o estudo deste livro você será capaz de: 
 
‐  Cifrar  os  acordes  de  maneira  “correta”;  Criar  independência  ao  formar  acordes  através  da 
visualização  dos  intervalos  no  instrumento;  Compreender  o  que  são  as  inversões  de  acordes  e 
como utilizá‐las; Executar a escala pentatônica em todas as tonalidades. 
 
Com este livro, você terá uma nova perspectiva sobre acordes, não sendo mais necessário o uso 
de dicionário de acordes para identificá‐los. Dará início ao mundo da improvisação, criando seus 
próprios solos e temas melódicos. 
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Obs7: O acorde diminuto possui “fundamental”, “3ªm”, “5ªdim”, “7ªdim”, e aceita como tensões
“7ªM, “9ªM”, “11ªJ” e “13ªm”. Como todas as “NO’s” desse acorde são importantes para
caracterizá-lo, usa-se apenas uma “T” de cada vez, ou nenhuma, já que toda “T” tende a suprimir,
ou, pode suprimir uma “NO”. Melodicamente essas “T’s” podem ser usadas à vontade.

Obs.8: As mesmas considerações valem para o acorde meio diminuto, este possui “T’s” de “9ªM”,
“11ªJ” e “13ªm”.

 “Add”, “no”, “Omitt”.


“Add” usa-se para acrescentar uma “T” a uma tríade maior ou menor sem suprimir nenhuma nota
orgânica.
Ex.s:

Tríade maior de “Dó” + “9ªM” / Tríade menor de “Dó” + “9ªM”

Obs.1: “Add” = Adicionado, acrescentado.

Também se pode excluir uma “NO” (“3ª” ou “5ª”) usando as expressões “no” ou “omitt”.

Ex.: C7(no 3ª) - (Dominante sem a “3ªM”)

C7M(omitt 5ª) - (Acorde Maior sem a “5ªJ”)

 Fund. “3ª” e “5ª”.


Em um acorde “X” estão contidos em sua estrutura “fundamental”, “3ªM” e “5ªJ”. Em “Xm”
“fundamental”, “3ªm” e “5ªJ”.

X X
X 3ªM Xm 3ªm
5ªJ 5ªJ

Variações na “3ª” ou “5ª” carecem ser especificadas na cifra:

“m” para “3ªm” “b5” para “5ª diminuta” “#5” para “5ª aumentada”

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 Tomando como referência a fundamental na 4ª corda:

4ªJ 6ªM 9ªM

Ex.s:
E7M Eb6
Fund. 6ªM
Fund.
3ªM 5ªJ 3ªM
5ªJ

7ªM

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Sobre o autor 
Silvio Ribeiro, músico, professor, escritor e empresário nasceu na cidade de Campinas-SP, terra do
grande Maestro Carlos Gomes. Vindo de uma família de músicos não profissionais, começou seus
estudos no violão ainda jovem, por volta dos 12 anos de idade. Sempre muito disciplinado,
posteriormente teve contato com a música erudita e deu início aos estudos na guitarra, conhecendo
diversos estilos como blues, jazz, Bossa, música latina entre outros.

Se interessou pelo mundo da Harmonia Funcional percebendo que o assunto era realmente
fundamental para a formação e desenvolvimento de todo músico e amante da música, considerando
um manual prático a ser seguido. Dessa maneira, começou seus longos e rotineiros estudos sobre o
tema, pesquisas em livros nacionais e internacionais, além de estudar com os maestros Turi Collura,
Alan Gomes (autor dos livros Harmonia 1, 2 , 3) entre outros.

Em 2017, lançou a Coleção “Harmonia Essencial – A Gramática da música”, um material único,


completo, moderno e didático sobre o assunto “Harmonia funcional”, sendo livros, áudios e
videoaulas. Também fundou a “Editora Harmonia Essencial” onde continua lançando seus livros
exclusivos sobre diversos temas do mundo musical.

Leciona há 15 anos e está em constante desenvolvimento profissional e musical, buscando novos


conhecimentos, ultrapassando seus limites e sempre aberto ao novo.

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Coleção

Harmonia
Essencial
A Gramática da Música
Volume 2 - Partes 1 e 2

Livro de Conteúdo

2
Harmonia

Funcional do


ZERO ao "Fim"

Por Silvio Ribeiro

Editora
Harmonia Essencial
                                                                                                                   Prof. Silvio Ribeiro 
Tópicos abordados neste livro – Volume 2 PARTE 1: 
 
‐ Capítulo 1   Formação da escala maior e menor – As 7 Sílabas ___________ Pág. 4 
 
‐ Yo soy latino – Um pouco sobre o choro ______________ Pág.18 
  
‐ Capítulo 2   Círculo das quintas – A geometria das sílabas musicais _____ Pág.20 
   
‐ Capítulo 3   Trítono – O encontro “dissonantal” ____________________ Pág. 25 
 
‐ Yo soy latino – Um pouco sobre o tango___________________ Pág.30 
  
‐  Capítulo  4  Formação  do  campo  harmônico  maior  –  Construindo  os  “vocábulos 
homônimos” maiores ___________________ Pág. 32 
 
‐ Referências __________________________ Pág. 35 
 
‐ PARTE 2 _____________________________Pág.36 
 
  
 Após o estudo deste livro você será capaz de:
 
 
 
‐ Conhecer as escalas maiores, menores, menores harmônicas e melódicas.  
 
‐ Saber o que é o ciclo das quintas e como utilizar seus recursos  
 
‐ Analisar o que é o trítono e suas finalidades  
 
‐ Construir o campo harmônico das 15 tonalidades maiores. 
 
 
 
Este  material  expandirá  sua  visão  sobre  tonalidade.  Após  o  estudo,  você  terá  em  mãos  as  ferramentas 
 
necessárias  para  tocar  de  ouvido  em  todos  os  tons  maiores  além  de  conhecer  as  escalas  para  as 
 improvisações, lhe ajudando a compor tanto as linhas melódicas quanto as harmônicas. 
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Escala diatônica de “Dó maior” Áudio 3

- ½ tom
Escala diatônica de “Dó maior melódica”

Obs.1: As escalas maiores harmônicas e melódicas são encontradas no período barroco, clássico,
em músicas folclóricas, etc. São de pouco uso prático no estudo de harmonia tonal (que está
relacionado à tonalidade maior ou menor).
Obs.2: A escala menor primitiva, harmônica e melódica são a base para a construção da tonalidade
menor.

1.1 Escala Diatônica Maior Primitiva


A Escala maior é uma escala diatônica do tipo maior. A sequência de tons e semitons obedece a
seguinte ordem:

Tom - Tom - Semitom - Tom - Tom - Tom – Semitom

Exemplo da escala diatônica maior primitiva de “Dó”:

T T St T T T St
Veja a seguir a mesma escala identificada por intervalos:

T T St T T T St
Obs.: A escala maior de “DÓ” também é denominada de “escala maior natural”, assim dita por
possuir somente notas naturais, ou seja, sem acidentes musicais.

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Si Maior Áudio 16

Fá# Maior Áudio 17

Dó# Maior Áudio 18

Fá Maior Áudio 19

Si bemol Maior Áudio 20

Mi bemol Maior Áudio 21

Lá bemol Maior Áudio 22

Ré bemol Maior Áudio 23

Sol bemol Maior Áudio 24

Dó bemol Maior Áudio 25

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Ex.s:

Escala de sol maior

Escala de Ré maior

A única diferença entre ambas as escalas é a nota “Dó#”

Escala de Mi bemol maior

Escala de Lá bemol maior

A única diferença entre ambas as escalas é a nota “Réb”

Portanto, teremos “7” escalas com o acidente sustenido e mais outras “7” com o acidente bemol,
totalizando “15” (contando com a escala de “Dó” que não possui nenhum acidente).

As escalas com sustenidos respeitam a sequência da “ordem dos sustenidos” representando a


ordenação e a quantidade de sustenidos que a escala apresenta de acordo com o ciclo das quintas
(Dó-Sol-Ré ...)

Ordem dos sustenidos: FÁ – DÓ – SOL – RÉ –LÁ – MI – SI


Veja o quadro a seguir para melhor compreensão:

Escala de Quantidade de sustenidos Escala


Dó 0 Dó-Ré-Mi-Fá-Sol-Lá-Si
Sol 1- fá Sol-Lá-Si-Dó-Ré-Mi-Fá#
Ré 2- fá; dó Ré-Mi-Fá#-Sol-Lá-Si-Dó#
Lá 3- fá; dó; sol Lá-Si-Dó#-Ré-Mi-Fá#-Sol#
Mi 4- fá; dó; sol; ré Mi-Fá#-Sol#-Lá-Si-Dó#-Ré#
Si 5- fá; dó; sol; ré; lá Si-Dó#-Ré#-Mi-Fá#-Sol#-Lá#
Fá# 6- fá; dó; sol; ré; lá; mi Fá#-Sol#-Lá#-Si-Dó#-Ré#-Mi#
Dó# 7- fá; dó; sol; ré; lá; mi; si Dó#-Ré#-Mi#-Fá#-Sol#-Lá#-Si#

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Tópicos abordados neste livro - Volume 2 Parte 2:
- Capítulo 1 Cifra analítica – Os Numerais______________________ Pág. 38

- Yo soy latino – Um pouco sobre o Merengue______________Pág. 40

- Visualização do campo harmônico maior no instrumento_______Pág. 41

- Yo soy latino – Um pouco sobre o forró______________________Pág. 47

- Capítulo 2 Funções dos acordes no contexto harmônico maior – As interjeições_____Pág. 49

- Capítulo 3 Acordes substitutos do campo harmônico maior e qualidade funcional –


Os Sinônimos____________________Pág. 54

- Referências_____________________________________Pág. 62

Após o estudo deste livro você será capaz de:


- Analisar de maneira mais clara uma sequência harmônica;
- Visualizar o campo harmônico maior de diversos pontos de vista no violão/Guitarra e demais
instrumentos;
- Entender as funções que os acordes do campo harmônico maior possuem dentro de um contexto
harmônico, além de praticar possíveis re-harmonizações assimilando tais funções que tais acordes
exercem.

Este livro será uma grande ferramenta para incrementar suas composições e re-harmonizações,
além de ter uma visão mais ampla sobre a tonalidade maior, visualizando de uma maneira rápida
os acordes de uma tonalidade e suas maneiras de utilização.
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Capítulo 2

Funções dos acordes no contexto harmônico Maior 
As interjeições 
 
Cada acorde do campo harmônico maior possui uma função tonal dentro de um contexto harmônico, ou 
seja,  produz  sensação  de  repouso  ou  de  tensão.  Na  música  tonal  autêntica  temos  momentos  estáveis, 
instáveis, e  menos instáveis, são esses momentos os responsáveis por gerar um ciclo no andamento da 
harmonia. 
 
A cada momento é denominada uma área ou uma função aos acordes correspondentes.  
 
São elas: 
 
 Função Tônica (T): Acordes que estabelecem sensação de repouso no contexto harmônico.
São de função tônica: “I”; “III” e “VI” grau.
 
 Função Subdominante (Sd): Responsáveis por preparar e direcionar para a área dominante
e estabelecem sensação de instabilidade, porém, menos que os de função dominante. O “II”
e “IV” graus são os acordes considerados subdominantes.
 
 Função dominante (D): Acordes que estabelecem sensação de instabilidade, responsáveis
por criar tensão no contexto harmônico, e por isso pedem resolução, essa que se dá geralmente
para o acorde do “I grau”. Possuem as notas do trítono como “NO”. O “V” e “VII” graus
são de função dominante.
 
Exemplo em “Dó Maior”: 

Subdominante Dominante Tônica  Dominante   


Subdominante  Tônica 
Tônica 
 
Obs.: Nos basearemos nos acordes tétrades por serem mais “completos” que as tríades. 
 
Assim, no contexto harmônico tonal há o ciclo: 
 
 
 
Repouso                          Preparação da tensão                                Tensão 
 
 
Ou seja: 
 
Função tônica   Função subdominante   Função dominante 
                          

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 II grau: “Dm7” Áudio 2

 
 
O acorde do “II grau” possui a “n.c” da função subdominante (“Fá”, IV grau da escala) como “NO”, e não 
possui a “n.c” da área dominante  (“Si”, VII  grau da  escala)  como “NO”, portanto, o acorde é de função 
subdominante. 
 
 III grau: “Em7” Áudio 3

 
 
O acorde do “III grau” possui a “n.c” da área dominante (“Si”, VII grau da escala), e não possui a “n.c” da 
função tônica (“Dó”, I grau da escala), portanto, sendo de função dominante, todavia, o que caracteriza 
um acorde dominante é a presença das notas do trítono em sua estrutura, o que gera tensão ao mesmo, 
sendo  esta,  sua  característica  principal,  o  que  não  ocorre  neste  caso.  Para  ser  interpretado  como 
subdominante,  deveria  apresentar  sua  respectiva  “n.c”  (nota  “Fá”),  e  não  conter  a  “n.c”  da  área 
dominante (nota “Si”), o que não ocorre.  
 
Assim  sendo,  o  “III  grau”  é  considerado  de  função  tônica,  onde  o  acorde  “Em7”  (IIIm7)  é  similar  a 
“C7M/E” (I7M/3ª), este último, também de função tônica. 
                                                                            Áudio 4 
Dica 
Não estude cansado ou 
com fome. Sem energia, 
você terá dificuldades 
para se concentrar nos 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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A Gramática da Música
Volume 3 - Partes 1 e 2

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Harmonia

Funcional do


ZERO ao "Fim"

Por Silvio Ribeiro

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Harmonia Essencial
Tópicos abordados neste livro – Volume 3 PARTE 1:
- Capítulo 1 Modos – As sílabas ordenadas da escala maior _______ Pág. 4

- Yo soy Latino – Um pouco sobre o Vanerão___________Pág. 19

- Capítulo 2 Preparações em tonalidade maior – Os verbos___________Pág. 21

- Yo soy Latino – Um pouco sobre a rumba___________________Pág. 35

- Resolução Sub V7 – Substituição por trítono ___________________Pág.36

- Referências _________________________ Pág. 49

- PARTE 2 _________________________ Pág. 50

Tópicos abordados no “Volume 3 - parte 1”:

- Modos – As sílabas ordenadas da escala maior


- Preparações em tonalidade maior – Os verbos

Após o estudo deste livro você será capaz de:

-Conhecer os modos e sua aplicabilidade, lhe ajudando na análise harmônica e melódica


assim como na improvisação.
- Utilizar os acordes dominantes “V7” e “SubV7” de tal maneira que suas re-
harmonizações e sofisticações harmônicas obtenham mais riqueza.

Este livro traz ferramentas importantes para o mundo da improvisação, re-harmonização e


sofisticação harmônica. Sua visão nas análises das músicas que gosta será abrangida,
entendo os conceitos de determinados acordes que são utilizados na música que não
fazem parte do campo harmônico tradicional. Entenderá como utilizar os acordes
dominantes e seu contraste causado no contexto harmônico.
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5. “NC”: É a “6ªM” (Si). Comparando com a escala menor homônima: 
 
Modo dórico  Áudio 5
1  9ªM  3ªm  11ªJ 5ªJ 6ªM  7ªm 

 
 
Escala de Ré menor 
1  9ªM  3ªm  11ªJ 5ªJ 6ªm 7ªm 

 
 
6. “Tipo de modo”: Menor  

Obs.1:  Outra  utilização  do  modo  dórico  é  como  escala  substituta  em  dominantes  suspensos  do 
tipo “X 74 ( ”. Veja: 
 
Ré dórico “D 74 ( ”      
  Áudio 6
1  T9   
T#9 4 5 T13  b7

EV  NO NO T  NO
NO  T

“NO’s”: Ré (1); Sol (4); Lá (5); Dó (b7) 
“ND”: Não tem 
“T’s”: Mi (T9); Si (T13) 
“Ev”: Fá (T#9) 
 
Obs.2: Em acordes suspensos a “4ªJ” é “NO” e a “3ªM” (“T#9”) evitada. 
 
A escala tradicional de acordes dominantes e dominantes suspensos “X 74 ( ” é a mixolídia.  
 
Compare ambas: 
 
Escala substituta D 74 ( : Ré Dórico                     
Áudio 7
1  T9 T#9 4 5 T13  b7

T NO NO T  NO
NO  EV

Escala tradicional D 74 ( : Ré mixolídio 

1  T9 3 4 5 T13  b7

T NO NO T  NO
NO  EV 

 
A única diferença está no III grau da escala. 

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1.3    Padrões dos Modos da Escala Maior 
Qualquer que seja a tonalidade, existem modelos fixos de escalas (ou desenhos, shapes) que se 
encontram em toda extensão do instrumento.  
 
É fundamental que estude os MODOS DA ESCALA MAIOR em seu instrumento para que o assunto 
fique examinado completamente. 
 
Estude as escalas e os desenhos que os modos formam em seu respectivo instrumento e coloque 
todo o conteúdo em prática. 
 
Para isso, estude o ebook “MODOS DA ESCALA MAIOR”. Você pode encontra‐lo em nosso site: 
www.harmoniaessencial.mus.br. Será um material complementar e totalmente prático sobre o 
assunto.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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2.7  SubV7 Primário e Secundários 
 
Como no dominante primário, o “SubV7” primário é aquele que resolve no “I grau” da tonalidade 
(Tonalidade primária).  
 
Ex.:                                                                         
                  SubV7       I7M                              SubV7       I                           SubV7     I6                           SubV7       I7M 
             ||  Ab7  |  G7M  ||             ||  Eb7  |   D   ||           ||  F7  |  E6  ||           ||  Gb7  |  F7M  || 
 
O  “SubV7”  secundário  é  aquele  que  resolve  nos  demais  graus  diatônicos  da  tonalidade  (SubV7/II; 
SubV7/III; SubV7/IV; SubV7/V; SubV7/VI). 
 
Exemplo em “Dó maior”: 
 
                                                                        
SubV7      IIm7        SubV7       IIIm7         SubV7        IV7M        SubV7         V7        SubV7           VIm7          VIIm7(b5)        SubV7       I7M 
Eb7     Dm7      F7        Em7      Gb7       F7M      Ab7       G7      Bb7        Am7      Bm7(b5)     Db7     C7M 
      
                                        SubV7 secundários                                                                                                   SubV7 primário 
 
Obs.1:  Como  o  “VIIm7(b5)”  não  possui  dominante  secundário,  consequentemente  não  possuirá 
respectivo “SubV7”. 
 
Obs.2: Grafa‐se as fundamentais do SubV7 preferencialmente diferente das fundamentais de suas 
resoluções.  
                       Ex.:  
                               ||  F#7  |  F7M  ||           é preferível           ||  Gb7  |  F7M  || 
 
 
                               ||  G#7  |  G7M  ||                    ‐                    ||  Ab7  |  G7M  || 
 
Porém, em alguns casos, essa solução não é a mais adequada. Ex.: “Cb7 – Bb6” (Preferível “B7 – Bb6”). 
 
Obs.3: Como ocorre nos dominantes “V7”, a sinalização analítica é mantida mesmo se o “SubV7” 
ou o acorde de resolução estiverem invertidos (ou ambos): 
 
Ex.: 
                                                                                                    
                                 SubV7/3ª        I7M                                       SubV7          I7M/5ª                                             SubV7/3ª          I7M/5ª 
                   ||  Db7/F  |  C7M  ||                ||  Db7  |  C7M/G  ||                      ||  Db7/F  |  C7M/G  || 
 
Todavia,  usualmente  não  se  aplica  o  “SubV7”  invertido,  pois  um  dos  principais  motivos  da 
substituição por trítono é a resolução do baixo “2ªm” abaixo. 
 
Obs.4: Quando não há  a resolução do “SubV7”, não é sinalizado com a seta tracejada, porém, a 
cifra analítica deve indicar o grau da resolução esperada: 
 
                                                      SubV7/I     IV7M                                  SubV7/IV        I7M 
                                            ||  Db7  |  F7M  ||               ||  Gb7   |   C7M  || 

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A escala mais utilizada sobre um acorde “SubV7” é a “lídia b7” (lídio dominante), proveniente do 
“IV  grau”  dos  modos  da  escala  menor  melódica.  Não  há  uma  explicação  teórica  para  este  fato, 
mas  sim  pela  frequência  encontrada  em  peças  musicais,  e  deveras,  esta  escala  soa  bem  em 
acordes  dominantes  que  não  resolvem  tradicionalmente  “5ªJ”  abaixo,  apesar  de  também  ser 
utilizada para este fim. 
As  tensões  da  escala “lídia  b7”  são  “T9”,  “T#11”,  “T13”  e  não  possui  notas  evitadas,  tornando‐a 
ainda mais viável, contrário às escalas “mixolídias” que possuem a “4ªJ” como EV. 
 
Ex.s: 
 
Dó Lídio b7 
  Áudio 83
1  T9 3 T#11 5 T13  b7

 
 
Fá Lídio b7 
  Áudio 84 

1  T9 3  T#11 5 T13  b7

 
 
Para ocorrer a substituição por trítono, a melodia deve estar em notas comuns em ambas as escalas. 
 
 A escala dominante tradicional para resolução em acordes maiores é a “Mixolídia”. Comparando‐a 
com a escala de seu respectivo acorde substituto “lídia b7”. 
 
Exemplo em “Dó maior”: 
  Áudio 85
Sol Mixolídio 
 
1  T9 3 4 5 T13  b7

 
 
Réb Lídio b7 
 
1  T9 3  T#11 5 T13  b7

 
 
Note que ambas as escalas possuem “3” notas em comum: 
   
Mixolídia                 Lídia b7 
                                                                       1                             #11 
                                                                       3                              b7 
                                                                      b7                              3 
 
 

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Tópicos abordados neste livro – Volume 3 PARTE 2: 
 
‐ Capítulo 1 ‐ V7 e SubV7 estendidos ________________________ Pág. 51 
  
‐ Yo soy Latino – Um pouco sobre o Reggaeton __________________Pág. 58 
   
‐ Capítulo 2  Cadência harmônica – As orações___________Pág. 60 
  
‐ Capítulo 3   II cadencial – Os advérbios ________________ Pág. 64 
  
‐ Yo soy Latino – Um pouco sobre o Sertanejo _________________ Pág. 86 
 
‐ Capítulo 4  Acorde Diminuto – As conjunções___________________ Pág. 88 
 
‐ Referência _______________________ Pág. 109 
 
Após o estudo deste livro você será capaz de: 
 
‐ Utilizar os acordes dominantes “V7” e “SubV7” estendidos, além de analisá‐los e conhecer suas 
respectivas escalas;  
‐ Utilizar as cadências harmônicas, onde o ajudará a entender os tipos de movimentos harmônicos 
existentes dentro de uma música tonal;  
‐ Utilizar e analisar os II cadencias, o movimento harmônico mais utilizado na música popular;  
‐ Utilizar e analisar o II cadencial do SubV7, assim como o Sub II, uma alternativa de substituição do 
IIm no contexto de II cadencial, entendendo suas respectivas escalas. 
‐  Utilizar  e  analisar  os  acordes  diminutos;  entendo  suas  variações,  propriedades  e  escalas,  um 
estudo completo. 
 
Com  este  livro,  você  incrementará  suas  composições,  re‐harmonizações  e  sofisticações 
harmônicas,  aumentando  ainda  mais  seu  vocabulário  harmônico,  facilitando  as  análises  das 
músicas que gosta, assim como conhecer as escalas de tais acordes para improvisação. 
 
                                                                                                   
                                                                                                                                       
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Exemplo prático:
V7
I6 Gm7 C7 IV7M
C6 F7M Áudio 39

5 3 1 9 b3 11 b7 13 9 6 7M 5
9 6 7M
1 6 5

V7
I6 C IV7M
C7 F7M
C6 Áudio 40

5 3 5 13 b7 1 b7 13 9 6 7M 5
6 7M
9 1
6 5

- Igualmente, o acorde dominante suspenso “V (b9)” pode substituir o acorde “IIm7(b5)” no


contexto do “II Cadencial” resolvendo tradicionalmente em acordes menores, isso pelo fato de
também serem similares:
V7

Dm7(b5) G (b9) Áudio 41

7ªm 4ªJ
5ªdim 9ªm
3ªm 7ªm

Fund. 5ªJ

Fund.

Como todo acorde dominante que aceita “9ªm” também aceita “13ªm” como tensão, temos que:

“IIm7(b5) pode ser substituído por V ”

Assim, no contexto de II cadencial com resolução em acordes menores:

II cadencial tradicional: IIm7(b5) V7 Xm7


Substituindo IIm7(b5): V V7 Xm7

Ex.s:

V7 IIm7 V7 IIm7
|| Em7(b5) | A7 | Dm7 || || A | A7 | Dm7 ||

V7 VIm7 V7 VIm7
|| Bm7(b5) | E7 | Am7 || || E | E7 | Am7 ||

Obs.: A substituição do “IIm7(b5)” pelo respectivo “V ” deve ocorrer quando as notas da melodia
estiverem disponíveis em ambas as escalas. Compare-as no exemplo abaixo.

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SubV7 SubV7
Áudio 70

Áudio 71

Áudio 72

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Portanto, somente teremos “3” acordes diminutos “originais”, pois o restante serão apenas
desdobramento destes:
Cº = Ebº = Gbº = Aº Obviamente, temos 12 acordes
Dbº = Eº = Gº = Bbº diminutos e suas fundamentais
Dº = Fº = Abº = Bº formam a escala cromática.

4.2 Círculo dos Diminutos




Aº Bbº
Dbº

Eº Ebº
Abº
Gbº

Obs.: O simbolo “º” significa justamente o ciclo fechado do acorde diminuto, no desdobramento do
mesmo que equivale a outros acordes diminutos equivalentes.

b) Possui “2” trítonos em sua estrutura.

Bº No exemplo ao lado, o acorde “Si diminuto” possui dois


7ªdim trítonos, “Si-Fá” e “Ré-Láb”. Dessa maneira, o acorde
5ªdim Trítono diminuto também se equivale a acordes de sétima
3ªm Trítono dominante.
Fund.

Exemplo:
G7 O trítono “Si-Fá” como já analisamos, pertence ao
7ªm acorde dominante de “G7”. Ambos os acordes possuem
Trítono
3ªM o mesmo trítono (“Bº”e “G7”), portanto, se
i l d

Áudio 85

9ªm Assim, o acorde “Si diminuto” equivale ao acorde


7ªm “G7(b9)”. Observe a figura ao lado que “Bº” é
5ªJ
Bº praticamente a estrutura do acorde dominante do
3ªM tipo “X7(b9)”
G7(b9)
Conclui-se então que um acorde diminuto equivale
a um dominante “X7(b9)” uma “3ªM” abaixo.
Fund.
Bº G7(b9)

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Harmonia
Essencial
A Gramática da Música
Volume 4 - Partes 1 e 2

Livro de Conteúdo

4
Harmonia

Funcional do


ZERO ao "Fim"

Por Silvio Ribeiro

Editora
Harmonia Essencial
                                                                                                                                                     Prof. Silvio Ribeiro 

Tópicos abordados neste livro VOLUME 4 PARTE 1:

‐ Capítulo 1 – AEM em tonalidade maior – Os empréstimos linguísticos Pág. _____4

‐ Yo soy latino ‐ Um pouso sobre o pagode Pág. _________28

‐ Capítulo 2 – Dominante sem função de dominante – Os verbos defectivos Pág. ____30

‐ Análise de canções em tonalidade maior ____Ver livro de EXERCÍCIOS

‐ Yo soy latino ‐ Um pouco sobre o chá‐chá‐chá Pág. _____________ 38

‐ Resumão Pág. ______________________ 39

‐ Sites de Referência Pág.____________________ 40

Após o estudo deste livro você será capaz de:
‐ Analisar e aplicar o interessante assunto dos acordes de empréstimos modais, mais uma
ferramenta essencial.
‐ Analisar e aplicar outra ferramenta importante e corriqueira: os dominantes sem função de
dominantes.

Além da análise, o estudante terá mais ferramentas para compor suas próprias canções e
realizar as sofisticações harmônicas das músicas que gosta. Também aprenderá as escalas
utilizadas sobre tais acordes para a improvisação.
Conhecerá uma breve história de mais dois ritmos latinos no quadro “Yo soy latino” e diversas
curiosidades do mundo da música.
#VemComigo






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Áudio 3


AEM

Áudio 4 AEM

AEM AEM



Há quem considere como AEM’s somente os acordes que são provenientes da tonalidade menor
homônima (modo eólio) sendo que o “bII7M” e “bVII7M” (oriundos do modo frígio e dórico
respectivamente) são acordes de sexta napolitana, ou seja, são acordes meio diminutos
(Xm7(b5) ) vindo respectivamente do II grau da escala menor primitiva e VII grau da escala
maior com a fundamental abaixada em meio tom:

9
 
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Exemplos de canções:

Áudio 18


Láb maior
IIm7 V7
I7M


Dó maior


Obs.: No compasso 7, houve uma modulação para “Láb Maior”.

Áudio 19

Obs.: Não estaria errado também analisar os compassos 5; 6 e 7 como pequenas


modulações. Ver “Modulação” no Volume 6.

23
 
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Tópicos abordados neste livro VOLUME 4 PARTE 2: 
 
‐ Capítulo 1 –  Formação do campo harmônico menor – Construindo os vocábulos 
homônimos menores _________________________________ Pág. 43 
 
‐  Yo soy latino ‐ Um pouso sobre o reggae_______________________ Pág. 54 
 
‐ Visualização do campo harmônico menor na guitarra/Violão  Pág.________55 
 
‐ Capítulo 2 – Função dos acordes no contexto harmônico menor – As interjeições Pág. 59 
 
‐ Yo soy latino ‐ Um pouco sobre o Funk       Pág. _____________ 66 
 
‐ Capítulo 3 – Acordes substitutos do campo harmônico menor e qualidade funcional 
– Os sinônimos   Pág. ______________ 68 
 
‐ Sites de Referência       Pág.____________________ 75 
 
Após o estudo deste livro você será capaz de: 
‐ Construir o campo harmônico menor, entender sua formação e identificar os principais acordes 
e suas sonoridades. 
‐ Visualizar os acordes da tonalidade menor na guitarra/violão e demais instrumentos, para que 
saia da teoria e faça na prática identificando a sonoridade específica de cada acorde. 
‐ Analisará as funções que cada acorde possui em um contexto menor, começando o estudo das 
re‐harmonizações e sofisticações harmônicas. 
‐  Fazer  re‐harmonizações,  pois  entenderá  o  porquê  de  alguns  acordes  serem  substituíveis, 
colocando tudo na prática. 
‐ Conhecer um pouco mais sobre o reggae e Funk. 
 
Além  disso,  estará  dando  início  ao  mundo  da  tonalidade  menor,  para  que,  assim,  tenha 
ferramentas  suficientes  para  harmonizar  suas  próprias  canções,  re‐harmonizar  e  sofisticar  as 
canções em tom menor que gosta, além de analisar as mesmas para entender sua composição e 
praticar improviso sobre elas.  
#VemComigo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

                                                                                                                                                                  Bons estudos!!!
  Prof. Silvio Ribeiro
Obs.: O acorde bVII7 possui estrutura dominante porém, não possui função dominante, como 
analisado  na  matéria  anterior  (Dominante  sem  função  de  dominante),  ou  seja,  no  contexto 
harmônico menor, tal acorde não possui função dominante para retornar ao I grau. 
Exemplo em Lá menor: 
        
Áudio 2 

 
Portanto, o campo harmônico proveniente da escala menor primitiva não é suficiente para gerar 
acordes de um contexto harmônico menor pois não gera acorde dominante no V grau. 
 
Sendo assim, para gerar este V grau dominante, formaremos o campo harmônico proveniente 
da escala menor harmônica: 
 
Exemplo escala de Lá menor harmônica 
  Áudio 3 
I  II  bIII  IV  V  bVI  VII 

#
1 tom 1/2   
 
  Escala de Lá menor harmônica gera o campo harmônico de Lá menor harmônico 
 
  C.H Lá menor harmônico 
 
  Im(7M)  IIm7(b5)  bIII7M(#5)  IVm7  V7  bVI7M  VII° 
Am(7M)  Bm7(b5)  C7M(#5)  Dm7  E7  F7M  G#° 

# # # #
 
 
 
 Formação do campo harmônico de “Lá menor harmônico” em tétrades (estruturado sobre a 
escala de “Lá menor”) 
                                  I                        II                     bIII                  IV                 V                bVI               VII 
Escala  
Lá menor. h 
Lá  Si  Dó  Ré  Mi  Fá  Sol# 
  3ªm  3ªm  3ªM  3ªm  3ªM  3ªM  3ªm 
3ª  Dó  Ré  Mi  Fá  Sol#  Lá  Si 
  5ªJ  5ªdim  5ªaum  5ªJ  5ªJ  5ªJ  5ªdim 
5ª  Mi  Fá  Sol#  Lá  Si  Dó  Ré 
  7ªM  7ªm  7ªM  7ªm  7ªm  7ªM  7ªdim 
7ª  Sol#  Lá  Si  Dó  Ré  Mi  Fá 
Acorde  Am(7M)  Bm7(b5)  C7M(#5)  Dm7  E7  F7M  G#° 

p. ‐ 45 ‐ 
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    ‐ Visualização do Campo Harmônico Menor na Guitarra/Violão   

Nesta etapa, continuaremos a estudar o campo harmônico menor, assunto analisado no “volume 
4 parte 1”. Visualizaremos os principais acordes do campo harmônico menor em analisando‐os 
nas “15” tonalidades com a fundamental do acorde do “I grau” na “6ª”, “5ª” e “4ª” corda. Demais 
instrumentos, preencherem os pentagramas e analisar o campo harmônico menor em toda a 
extensão do instrumento, identificando a sonoridade de cada acorde na prática. Lembrando que 
o os principais acordes do campo harmônico menor seguem como: 
 

    Im7   IIm7(b5)  Im6   bIII7M   bIII7M(#5)   IVm7   IV7   Vm7    V7  bVI7M  bVII7  VII°                     
                                                 
 Campo harmônico na tonalidade de “Sol menor” com fundamental do acorde do “I grau” na 
“6ª” corda, e fundamentais do “IV”, “V”, “VI” graus na “5ª” corda. 
 
    bIII  II° I VII°  bVII 
 
  bVI  V  IV 
                               
 
 
 
 
 
 

 
  Im7       Im(7M)       Im6         IIm7(b5)       bIII7M      bIII7M(#5)       IVm7      IV7       Vm7      V7     bVI7M    bVII7    VII° 
Gm7  Gm(7M)   Gm6    Am7(b5)     Bb7M   Bb7M(#5)    Cm7      C7     Dm7   D7    Eb7M    F7      F#° 
                                                                                                   
       Gm7           Gm(7M)         Gm6          Am7(b5)         Bb7M          Bb7M(#5)           Cm7       
 
 
 
  5ª 6ª 6ª
 
 
  ♯
 
  ♯
 
 

         C7              Dm7             D7             Eb7M             F7                  F#° 
                          
 
 
  5ª 5ª 6ª
 
 

              ♯          
 

                                                                                                                 
 

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d) 

Sd  Sd 
T  T 
Áudio 11 

T  Sd  D  T 

 
  Sd  T  T  Áudio 23 
T  Sd  Sd 

T  Sd  D  T 

 
 
 
 

Sd 

Áudio 24 

T  Sd  D 

 
 
 
 
 
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A Gramática da Música
Volume 5 - Partes 1 e 2

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5
Harmonia

Funcional do


ZERO ao "Fim"

Por Silvio Ribeiro

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Tópicos abordados neste livro Volume 5 Parte 1:


- Capítulo 1 – Modos: As Sílabas ordenadas da escala menor _______ Pág. 4

- Yo soy latino - Um pouso sobre o Mambo Pág. ______________ 25

- Padrões das escalas menores Pág. ___________________ 33

- Capítulo 2 Preparações em tonalidade menor: Os Verbos Pág. __________28

- Yo soy latino - Um pouco sobre o Maracatu Pág. _____________ 40

- Sites de Referência Pág.____________________ 56

- Parte 2 Pág.____________________ 57

Após o estudo deste livro você será capaz de:


- Compreender os modos da tonalidade menor e seus respectivos padrões no
instrumento, assunto de extrema importância onde também entenderemos de
maneira prática as notas de tensões do acorde e da escala, evitadas etc...
- Compreender as peculiaridades das preparações V7; SubV7 e suas respectivas
escalas; como utilizá-las para embelezamento harmônico em relação à tonalidade
menor.

Este material abrirá o caminho do entendimento sobre a tonalidade menor,


principalmente a área dos modos, matéria que ajudará e muito a compreensão dos
tipos de acordes utilizados em tonalidade menor, assim como suas EV’s e tensões,
e com o estudo dos verbos musicais, suas canções, re-harmonizações e análises
irão realmente ficar mais ricas. Além disso, iremos conhecer os estilos latinos
Maracatu e Mambo na série Yo soy latino.

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Áudio 3

1 b9 3 4 4 3 1
b13

Mixolídio b9 b13

Escala menor harmônica

Obs.: Podemos dizer que o modo “Mixolídio b9 b13” é o mais importante dos modos
da escala menor harmônica.

Obs.2: Podemos analisar tal modo de maneira que a 4ªJ suprima a 3ªM, portanto,
deixando-o suspenso, formando o acorde do tipo X , também muito utilizado.
Outro modo comum sobre esse tipo de acorde é o frígio conforme já analisamos em
“Modos da escala maior”.

 Lídio #9 (bVI grau – F7M)

1 T#9 3 T#11 5 6 7M

Possui a mesma estrutura do modo lídio, exceto pelo II grau (9ªaum). Este modo não
possui EV. A tensão de 9ªaum não é comum em acordes maiores, porém, comum em
acordes dominantes, sendo assim, para acordes do tipo X7M(#11) é preferível o
modo lídio, pois, este, possui T9.

 Diminuto da menor harmônica (VII grau – G#°)

Acordes
equivalentes Diminuto da menor harmônica
ao modo

G#°
Áudio 4
1 Tb9 b3 Tb11 b5 Tb13 bb7

T T NO
NO T NO NO
EV EV

 
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1.4 Padrões dos modos das escalas menores

Analisamos no “Volume 3 - parte 1” os padrões dos modos da escala maior no braço


da guitarra/violão e na partitura também. Neste momento, iremos analisar os padrões
dos modos das escalas menores e irá perceber que há uma pequena diferença entre
ambos, facilitando o estudo. Os modos provenientes da menor primitiva serão os
mesmos modos da escala maior iniciado pelo VI grau como já analisamos. São eles:
Eólio, Lócrio, Jônico, Dórico, Frígio, Lídio, Mixolídio. Volte ao material e relembre-
os.

Sendo assim, nesta etapa vamos identificar os padrões dos modos da escala menor
harmônica e menor melódica. Iremos nomear os padrões como “Padrão 1”, “Padrão
2” ... de acordo com seu respectivo grau na escala, assim, teremos 7 padrões em
cada.

Obs.: Você pode encontrar este material em nosso site:


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Im(7M) V7 bVI7M V7 V7 Im6


b) || Fm(7M) | Ab7 | Db7M | G7 | C7(b9) | Fm6 ||

Im6 (V7) V7 IVm7 V7 bVII7 V7 Im7


c) || Dm6 | F7 | D7 | Gm7 | G7 | C7 | A7 | Dm7 ||

Obs.: Em F7, houve uma resolução deceptiva, onde o dominante não resolveu 5ªJ
abaixo, neste caso, em Bb7M (bVI7M)

Im(7M) V7/IV bIII7M(#5) V7/bVI IIm7(b5) V7(alt) Im6


d) || Gm(7M) | G7 | Bb7M(#5) | Bb7 | Am7(b5) | D7(alt) | Gm6 ||

Im7 (V7) IVm7 V7 bVI7M (V7) VII° Im7


#
e) || Bm7 | F#7 | Em7 | D7 | G7M(#11) | B7(alt) | A#° | Bm7 ||

f)
Áudio 27

g)
Áudio 28

h)
Áudio 29

 
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Obs.2: Grafa-se as fundamentais do SubV7 preferencialmente diferente das


fundamentais de suas resoluções.

Ex.:
|| F#7 | F7M || é preferível || Gb7 | F7M ||

|| G#7 | G7M || - || Ab7 | G7M ||

Porém, em alguns casos, essa solução não é a mais adequada. Ex.: “Cb7 – Bb7”
(Preferível “B7 – Bb6”).

Obs.: Usualmente não se aplica o “SubV7” invertido, pois um dos principais motivos
da substituição por trítono é a resolução do baixo “2ªm” abaixo.

Sabemos que a escala mais utilizada sobre um SubV7 é a lídia b7, proveniente do IV
grau dos modos da escala menor melódica.

Exemplos:

Am7
Bb7 A7M
A7

Si bemol lídio b7

Sib Lídio b7

Obs.: Tal escala possui como tensão T9; T#11; T13, e não têm notas evitadas.
Obs.2: Si bemol lídio b7 é o IV grau da escala de Fá menor melódica.
Obs.3: Volte ao “Volume 3 - parte 1” para rever as considerações em tonalidade
maior, completando o estudo.

a)
Áudio 45

 
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Tópicos abordados neste livro Volume 5 Parte 2:
- Capítulo 1 - V7 e SubV7 estendidos (Continuação) Pág _______ 58

- Capítulo 2 – II cadencial: Os advérbios Pág ________________ 65

- Yo soy latino – Um pouco sobre o Frevo Pág ________________85

- Capítulo 3 – Acorde Diminuto: As Conjunções Pág __________ 87

- Yo soy latino - Um pouco sobre o Zouk Pág ____________ 103

- Capítulo 4 - AEM: Os empréstimos linguísticos Pág _______ 105

- Sites de Referência Pág____________________ 118

Após o estudo deste livro você será capaz de:


- Com estes estudos, conhecerá o V7 e SubV7 estendidos e suas peculiaridades em relação a
tonalidade menor, conhecendo-os e aplicando-os.
- Entrará no mundo dos II cadenciais em tonalidade menor, as interessantes maneiras de aplicação e
suas particularidades, enriquecendo as linhas harmônicas e melódicas de suas próprias canções,
sofisticações harmônicas e re-harmonizações.
- Além disso, iremos conhecer os acordes diminutos e de empréstimo modais na tonalidade menor,
um assunto fantástico e esclarecedor, com muito conteúdo e aplicabilidade.
- Ora, veremos os estilos latinos Zouk e Frevo na série Yo Soy Latino, e muita curiosidade do mundo
da música

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Exemplos de trechos de canções contendo V7, SubV7 estendidos e dominantes
mistos:

Áudio 1

Áudio 2

Áudio 3

 
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Exemplos de trechos de canções contendo II cadenciais, II cadenciais SubV7 e
SubII em tonalidade menor:
Áudio 20

Áudio 21

 
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Analise o campo harmônico de “Lá menor” com os acordes no estado
fundamental demonstrando os diminutos de passagem ascendentes:

Im7 IIm7(b5) bIII7M III° IVm7 #IV°


Am7 Bm7(b5) C7M C#° Dm7 D#°
Am6 C7M(#5) D7
Am(7M)
V7 bVI7M VI° bVII7 VII°
E7 F7M F#° G7 G#°
Em7

Obs.5: bIII7M e bVI7M não possuem diminuto de passagem ascendente pois se


encontram a uma distância de semitom com o acorde diatônico anterior,
impossibilitando a passagem.

Obs.6: “IIm7(b5)” não possui acorde dominante respectivo, portanto, também não
possuirá o diminuto.

2. Acorde diminuto de passagem ascendente com função cromática

São os diminutos que interligam o baixo de dois acordes diatônicos, sendo estes,
no estado fundamental ou invertidos, por movimento cromático ascendente.

Ex.s:

bVII7 VIIº IVm7/5ª IV7/3ª #VIº V7/3ª


|| G7 | G#º | Dm7/A || || D7/F# | Gº | E7/G# ||

IVm7 #IVº bIII7M/3ª bVII/7ª #VIº Im/7ª


|| Dm7 | D#º | C7M/E || || G/F | F#º | Am/G ||

Observe que não há a resolução do trítono dos acordes diminutos, estes, não
equivalem ao respectivo “V7” dos acordes de resolução, portanto, sendo de
função cromática (não dominante).

3. Acorde diminuto de aproximação ascendente com função dominante.

O diminuto de aproximação ascendente não interliga dois baixos de acordes


diatônicos separados por intervalos de tom como ocorre no diminuto de
passagem, mas simplesmente alcança o baixo do acorde subsequente por
intervalo de semitom ascendente.

Ex.s:
 
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Todos os acordes formados a partir dos modos paralelos podem ser considerados
AEM’s, no entanto, com maior ocorrência, são utilizados os acordes provenientes
da tonalidade homônima maior e dos modos dórico e frígio:

 AEM’s provenientes da tonalidade homônima maior:

I7M IIIm7 IV7M VIm7


 AEM proveniente do modo dórico:

bVII7M
 AEM proveniente do modo frígio:

bII7M

Obs.: Note que bVII7M e bII7M também são graus comuns de AEM em tonalidade
maior.

Obs.2: Os AEM’s em tonalidade menor são menos comuns que em tonalidade


maior.

Obs.3: “bII7M” e “bVII7M”, oriundos do modo frígio e dórico respectivamente, são


considerados por alguns, acordes de sexta napolitana, ou seja, são acordes meio
diminutos ( Xm7(b5) ) vindo respectivamente do II grau da escala menor primitiva
e VII grau da escala maior com a fundamental abaixada em meio tom:

IIm7(b5) VIIm7(b5)
bII7M bVII7M

Volte ao “Volume 4 - parte 1” e reveja tal curiosidade.

 
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Coleção

Harmonia
Essencial
A Gramática da Música
Volume 6

Livro de Conteúdo

6
Harmonia

Funcional do


ZERO ao "Fim"

Por Silvio Ribeiro

Editora
Harmonia Essencial
Prof. Silvio Ribeiro 
 

Tópicos abordados neste livro:

- Capítulo 1 – Dominante sem função de dominante: Os verbos


defectivos Pág ________________ 4

- Análise de músicas em tonalidade menor (Ver livro de Exercícios)

- Yo soy latino Um pouco sobre o Maxixe Pág __________ 9

- Capítulo 2 – Modulação: As orações coordenadas Pág __________ 11

- Capítulo 3 – Simetria – Os derivados Pág ____________ 30

- Yo soy latino Um pouco sobre a Cúmbia Pág __________ 45

- Considerações Finais Pág____________________ 46

- Sites de Referência Pág____________________ 47

Após o estudo deste livro você será capaz de:


‐  Analisar  os  dominantes  sem  função  de  dominante,  assunto  muito  recorrente  em  tonalidade 
menor.  
‐  Analisar  também  uma  ferramenta  da  harmonia  muito  significativo,  modulação,  onde 
discorreremos sobre sua finalidade e aplicação prática, conhecendo suas nuances.  
‐ Identificar e aplicar as escalas simétricas, o que seriam? Por que são chamadas simétricas? E, como 
aplicá‐las?  Neste  material  conhecerá  a  fundo  sobre  tais  escalas.  Na  série  Yo  soy  latino,  vamos 
conhecer mais sobre os ritmos Maxixe e a Cúmbia. 
 
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Capítulo 2                         Modulação 
 As Orações coordenadas 
 
Segundo o dicionário Priberam, “Modulação” é: 
 

mo∙du∙la∙ção  Substantivo feminino 
 
1. .Ato ou efeito de modular. 
                       2. Passagem de um modo ou tom para outro. 
                                                         3. Diferente valor de uma mesma vogal. 
                                                                                         4. [Figurado]  Melodia, suavidade. 
 
 
mo∙du∙lar  ‐ Verbo (latim modulor, ari, medir, regular, marcar o ritmo, compor versos, tocar) 
 
1. Construir por módulos. 
                  2. Cantar, ler ou dizer com modulação. 
                                    3. Variar a altura ou a intensidade da voz. 
                                               4. [Física]  Variar a frequência ou a amplitude de ondas eletromagnéticas. 
 
 
Modulação, em música, é simplesmente o processo de mudar o tom de um trecho, ou a totalidade 
de  uma peça musical para outro tom, ou centro tonal. O trecho onde se encontra as modulações é 
denominado de “modulante”, e o que não há alteração da tonalidade denomina‐se “unitônico”. 
 
 
  Dó Maior  Lá Maior  Dó Maior 
     I7M        IIIm7     IV6       I7M         VIm7     (V7)     IIm7        V7       I6 
|| C7M  |  Em7  |  F6  |  A7M  |  F#m7  | E7  |  Dm7  |  G7  |  C6  || 
 
Trecho unitônico  Trecho modulante  Trecho unitônico 
 
 
Em um contexto tonal, seja este maior ou menor, os acordes diatônicos de uma tonalidade são 
considerados como força estática, sem alterações e grandes movimentos harmônicos além dos já 
conhecidos (Tônica, subdominante e dominante). Já a modulação é considerada como uma força 
dinâmica,  aquela  que  traz  grande  movimento  harmônico  com  acordes  e  outros  elementos  não‐
diatônicos, modificando o centro tonal. 
 
 
Contexto harmônico tonal 
 
 
 
  Acordes diatônicos  Modulação 
  Força estática  Força dinâmica 
 

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‐ Modulação “Truck driver” 
 
É uma modulação direta onde parte da “tonalidade A” (geralmente do I grau) para o dominante da 
“tonalidade B” tom ou semitom acima. A ideia é que a música “perca” energia brevemente sobre 
tal acorde dominante antes de entrar em um “estado com maior energia” na tonalidade B. É o caso 
da música “Get outta my dreams” de Billy Ocean’s: 
 
   
Áudio 16 

Mi maior 

Fá maior 

 
2.5.2 Modulação por preparação 
 
É  aquela  que  possui  o  dominante  da  tonalidade  B  preparando  a  mudança  de  tom  em  relação  a 
tonalidade A: 

Áudio 17  Dó Maior 

Dó# maior 

V7 
G#7 


   
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Obs.2: Como possui notas que não faz parte da escala diatônica da tonalidade, gera um brilho à 
melodia e sensação de atonalidade. 
 
Obs.3: Para mais detalhes sobre o acorde diminuto, reveja o assunto no “Volume 3 – parte 2” em 
“Acordes diminutos”. 
 
3.2  Escala Diminuta (Semitom – tom) 
 
Uma  outra  escala  simétrica  também  muito  utilizada  é  a  “Diminuta  semitom  –  tom”.  Conforme 
explicado anteriormente, a escala simétrica diminuta é formada a partir de duas seções de acorde 
diminutos: 

Ex.:  

Si diminuto (T-St)

1 T9 b3 T11 b5 Tb13 bb7 T7M 1

St T St T St
St T
T
 
 
 
                                     C#°                                       E°                                    G°                                      Bb°                                 
 
 
                  B°                                     D°                                      F°                                      Ab°                                      
 
Se pensarmos a mesma escala a partir das notas de tensão da escala diminuta teremos que: 
 
Exemplo a partir da nota “Dó#”, “T9” da escala de Si diminuto. 
 

 
  st T st T st T
st T
 
 
 
                                   D°                                    F°                               Ab°                                       B° 
 
                C#°                              D°                                  G°                                    A#° 
 
Note que, obviamente, esta escala terá relações intervalares de “Semitom – tom”, ao contrário da 
escala diminuta que é “Tom‐semitom”. 

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Considerações finais 
 
A harmonia é um estudo essencial para músicos em geral, sejam compositores, produtores 
musicais, professores de música ou até mesmo para aqueles que encaram como hobby. Isso pelo 
fato de trazer informações básicas de como uma peça musical funciona, podendo ser encarada 
como “O manual da música”, assim como quando compramos um utensílio doméstico e 
consultamos este manual para efetuarmos sua instalação corretamente, pegando atalhos e 
chegando ao resultado desejado de maneira mais prática. 
 
Nestes livros, utilizei a metáfora da “Gramática da música” como o estudo de um idioma qualquer, 
aprendendo o alfabeto, formando as palavras até que consigamos falar e escrever tal idioma, 
relacionando os estudos das matérias da música com a matéria gramatical de qualquer dialeto. 
 
Como comentado no início do material, a harmonia não deve ser encarada como regras rígidas, 
ou, o princípio de tudo, onde nenhuma vírgula pode ser alterada, mas sim como uma ferramenta 
essencial que lhe ajudará no entendimento daquilo que “está por trás” de acordes e melodias. Sua 
criatividade e bom senso devem sempre estar em primeiro lugar, mas convenhamos que, com as 
ferramentas certas, o trabalho ficará muito mais fácil. 
 
E foi isso que propus nestas páginas, dar‐lhe as ferramentas necessárias para que compunha suas 
próprias canções, analise e entenda as canções que gosta para tocá‐las e improvisá‐las com um 
olhar diferente, para que faça suas re‐harmonizações e arranjos que mais lhe agradem, etc... 
 
Fico contente que, através de anos de estudos, pesquisas e muito trabalho, levei a você, meu caro 
leitor, aluno, um material de grande valia para sua vida musical. Espero que possamos nos 
encontrar nesses caminhos da vida através de aulas online, presenciais, eventos etc... Será um 
prazer debatermos, discutirmos este universo infinito da música com você. 
 
 
Meu sincero agradecimento de seu professor, amigo, Silvio Ribeiro. 
 
Um abraço!!! 
 
 
                                                                                                                  Brasil ‐São Paulo, 20 de Outubro de 2017. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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