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DECANTER CENTRÍFUGO

DC – FAST 5.000NA / DC – FAST 6.000NA / DC – FAST 7.000NA.

MANUAL TÉCNICO
FAST – INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.
Av: José Leonardo Santos, 1955 – Vila 7 de julho – Bairro São Cristóvão
Capinzal – Santa Catarina – Brasil.
Fone/fax: (0**49) 3555-1214 www.fastindustria.com.br e-mail: fast@fastindustria.com.br
DECANTER CENTRÍFUGO

Para segurança da máquina e dos operadores, os dispositivos de segurança


devem estar perfeitamente eficientes.
Esta folha tem a finalidade de comprovar que, com a máquina em operação, os
dispositivos são eficazes, o manual técnico foi entregue e o operador se responsabiliza
em obedecê-lo.

Esta cópia deverá ser devolvida com os seguintes dados preenchidos:

Cliente:

Modelo do equipamento: DC 7000NA

Nº se série:

Nº da OPD:

Data:

Carimbo e assinatura:

2
CONDIÇÕES DE GARANTIA

A máquina e suas partes mecânicas que por ventura defeituosa são cobertas
por garantia.
O equipamento possui sistema de segurança eletrônico e mecânico, que
devem estar funcionando em perfeito estado para a operação segura do equipamento,
o não cumprimento da mesma defere na perda da garantia.
As partes elétricas, passada à fase de teste, não possuem garantia. Durante o
período de garantia as operações de desmontagem ou substituição de partes devem
ser efetuadas na presença de algum técnico da empresa FAST, sob pena de perda da
garantia.
A operação com fluídos de natureza diferente, devem ser previamente
submetidas ao setor técnico da FAST. Ao mesmo cabe dar o parecer a respeito da
idoneidade da máquina para as novas condições de trabalho, com ou sem
modificações. Eventuais danos na máquina conseqüentes de uso não aprovado e
diferente do original estão isentos de garantia.

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ÍNDICE

1. Especificações técnicas
1.1 Identificação 06
1.2 Modelos 07
1.3 Características técnicas 08
1.3.1 Dados técnicos 09
1.3.1.1 Tambor 09
1.3.1.2 Motor 09
1.3.1.3 Raspador de lodo 09
1.3.1.4 Redutor 09

1.4 Descrição da máquina 10


1.4.1 Tambor-rosca 13
1.4.2 Dispositivos de alimentação e descarga das fases separadas 13
1.4.3 Transmissão 13

2. Instalação
2.1 Transporte 14
2.2 Descarga 14
2.3 Instalação da máquina 14
2.4 Espaço necessário para manutenção 14
2.5 Ligações hidráulicas 14
2.6 Ligações elétricas 14

3. Operação
3.1 Operações preliminares de controle 15
3.2 Partida 15
3.3 Regime 15
3.4 Higienização com água 15

4. Manutenção ordinária
4.1 Tambor-rosca 16
4.2 Transmissão 17
4.3 Lubrificação 17
4.3.1 Redutor 17
4.3.2 Rolamento da rosca 17
4.3.3 Mancal 18

5. Regulagem dos parâmetros operativos 18

4
6. Anomalias de funcionamento
6.1 Tambor bloqueado quando acionado manualmente 19
6.2 Conjunto tambor-rosca entupido 19
6.3 Máquina com vibrações 20
6.4 Ruído nas peças de transmissão 20
6.5 Velocidade do rotor demasiadamente baixa 20
6.6 Excessiva absorção de energia elétrica do motor principal 21
6.7 Partida demasiadamente brusca 21
6.8 O sedimento sólido não separa 21

7. Partida e parada da máquina


7.1 Operação de partida da máquina 21
7.2 Operação de parada da máquina 21

8. Sensores 23

9. Montagens
9.1 Substituição dos tubos de regulagem 24
9.2 Substituição dos pentes regulagem 24
9.3 Tubo de alimentação 25
9.4 Motor e proteções 26
9.5 Estrutura e descarga do produto 27
9.6 Polias 28
9.7 Mancais 29
9.8 Tambor 30
9.9 Rosca 31
9.10 Caixa redutora 32

10. Manutenção 33

11. Base 42

12. Espaço para manutenção 43

13. Instalação elétrica


→Conforme manual que acompanha o quadro elétrico

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1. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

1.1 IDENTIFICAÇÃO

Máquina DECANTER

Modelo DC 7000NA Nº 2292

Fab. Pat. Req.

6
1.2 MODELOS

7
1.3 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

8
1.3.1 DADOS TÉCNICOS

1.3.1.1 TAMBOR
Forma Nº de setores Aceleração centrífuga
DC-FAST 5.000N Cilindro-cônico 01 2700
DC-FAST 6.000N Cilindro-cônico 02 2700
DC-FAST 7.000N Cilindro-cônico 03 2700
1.3.1.2 MOTOR

Potência Nº de Tensão Freqüência Partida


instalada (kw) pólos (v) (Hz)
220 ( )
DC-FAST 5.000NA 11 02 380 ( ) 60 ( ) Inversor de
440 ( ) 50 ( ) freqüência
___ ( )
220 ( )
DC-FAST 6.000NA 11 ( ) 02 380 ( ) 60 ( ) Inversor de
15 ( ) 440 ( ) 50 ( ) freqüência
___ ( )
220 ( )
DC-FAST 7.000NA 15 ( ) 02 380 ( ) 60 ( ) Inversor de
18,5 ( ) 440 ( ) 50 ( ) freqüência
___ ( )

1.3.1.3 RASPADOR DE LODO

No tambor estão parafusadas duas chapas, as quais tem a finalidade de raspar


o lodo, permitindo que o produto se solte das paredes da câmara.

1.3.1.4 REDUTOR

O Redutor de todos os modelos é epicicoidal.


Com uma capacidade de 2.700 Nm.

Nº de série:

Nº da OPD:

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1.4 DESCRIÇÃO DA MÁQUINA

O Decanter Centrífugo separa duas fases de diferentes pesos específicos,


principalmente na clarificação de um líquido contendo sólidos em suspensão.
A separação sólido-líquido acontece no interior de um tambor rotativo com
formato cilindro tronco-cônico, em cuja superfície se deposita a fase sólida, mais
pesada, que é descarregada de maneira contínua pela rosca interna (figura 01).
O produto entra pelo tubo de alimentação e chega até a parte central da rosca,
no qual é descarregado. Este por sua vez gira com número de rotações um pouco
inferior que o tambor. Com o efeito da força centrífuga, as partículas sólidas vão se
acumulando na parede do tambor, as quais são transportadas em direção à
extremidade mais estreita. No extremo do tambor os sólidos são centrifugados para a
calha de retenção. As partículas líquidas correm por entre as espirais da rosca em
direção à extremidade cilíndrica do tambor. A fase líquida purificada e clarificada sai
por via de pentes sem exercício de pressão.
No produto que alimenta a máquina pode ser adicionado em produto
polieletrólito oportunamente escolhido por tipo e características específicas com a
finalidade de melhorar a separação.
O polieletrólito nem sempre é compatível com o produto a ser testado: é
normalmente adotado da desidratação dos lodos de pepuração, mas não nos
processos intermediários de transformação de um produto muito menos nos processos
alimentares.

10
Figura 1

11
Detalhes (Figura 1)

12
1.4.1 TAMBOR-ROSCA

A rosca é chavetada no mesmo eixo horizontal principal. Ambos giram no


mesmo sentido, mas com velocidades ligeiramente diferentes, conseguindo assim, por
arraste, o avanço axial do produto sólido.
No percurso cilíndrico os sólidos sedimentam e completam a sua formação; no
percurso tronco-cônico concentram-se, drenando o líquido e saem da máquina no fim
do percurso.

1.4.2 DISPOSITIVOS DE ALIMENTAÇÃO E DE DESCARGA DAS


FASES SEPARADAS

O líquido a ser clarificado entra na máquina através de um tubo horizontal


coaxial ao eixo principal da mesma e é jogado para a superfície periférica do tambor
pelo efeito da força centrífuga.
O tubo de alimentação tem curso axial no interior do tambor.
As duas saídas das fases separadas sólido e líquido, estão nas extremidades
opostas do tambor; a saída do sólido na extremidade tronco-cônico e a saída do líquido
na extremidade cilíndrica.
O produto sólido sai do tambor através de furos radiais na extremidade tronco-
cônica do mesmo, e é jogado pela força centrífuga numa calha de coleta colocada no
interior da armação da máquina. Neste estão parafusadas duas chapas, as quais tem a
finalidade de raspar o lodo, permitindo que o produto se solte das paredes da câmara.
O líquido clarificado sai do tambor através dos pentes de regulagem, os quais
comandam o nível de líquido dentro do tambor. A escolha do diâmetro dos pentes e
conseqüentemente do nível de líquido dentro do tambor, dependem do tipo de produto
a ser tratado e dos resultados que se quer alcançar.

Obs.: Grandes diferenças entre números de rotação resultam em elevada


umidade restante em sólidos pastosos. Pequenas diferenças entre números de rotação
resultam em pouca umidade restante, mas em grande esforço do acionamento da
rosca. Em caso de sólidos cristalinos o resultado inverte-se.
Os pentes de regulagem devem ter todos a mesma numeração

1.4.3 TRANSMISSÃO

O movimento é transmitido por um motor elétrico, diretamente ao tambor por


uma transmissão com correias.
Do tambor o movimento é transmitido para a rosca através de um redutor
epicicloidal.
Estes dispositivos de transmissão são montados e dimensionados de maneira
a se obter a melhor relação de velocidade entre tambor e rosca.

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2. INSTALAÇÃO

2.1 TRANSPORTE

A máquina é facilmente transportada em veículos de transporte rodoviário.


Podem ser providenciadas embalagens que asseguram o perfeito estado da mesma.

2.2 DESCARGA

Levantar a máquina com guindaste, através de cintas presas a ela. Aconselha-


se conferir as condições, a qualidade da máquina após recebê-la do transportador.

2.3 INSTALAÇÃO DA MÁQUINA

Para calcular a resistência do terreno ou da laje de apoio deve ser considerado


o peso dinâmico da máquina.
A máquina é apoiada em um pé posterior e em uma estrutura anterior que
suporta o motor elétrico principal. São fornecidos suportes específicos anti-vibratórios,
com furos para ancoragem. Não são necessárias fundações especiais. A fixação é feita
com 8 (oito) parafusos.

2.4 ESPAÇO NECESSÁRIO PARA MANUTENÇÃO

Na instalação da máquina deve ser reservado o espaço necessário para a


desmontagem da rosca e do tambor para as operações de manutenção.

2.5 INTERLIGAÇÕES HIDRÁULICAS

A interligação entre a bomba de alimentação (preferencialmente do tipo


helicoidal) e o Decanter Centrífugo é feita através de tubo flexível. A saída do líquido
pelo tubo de descarga deve ser livre para evitar a sua permanência na máquina. Os
furos de drenagem devem também ter descarga livre ou eventualmente em tubulações
verticais (comprimento máximo até o piso).

2.6 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Atenção: antes de fazer qualquer ligação elétrica, verificar se a chave geral


está desligada (OFF). Fazer as ligações elétricas entre o quadro e o motor, de acordo
com o tipo de motor instalado (220/380/440/660v) e a voltagem de rede.
A ligação deve ser feita “triângulo” para a voltagem inferior indicada na
plaqueta do motor e “estrela” para a voltagem maior.
Atenção: verificar o sentido de rotação do motor de acordo com a indicação
gravada na máquina.

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3. OPERAÇÃO

3.1 OPERAÇÕES PRELIMINARES DE CONTROLE

Antes da partida da máquina verificar se:


• A voltagem dos motores e a ligação com os bornes correspondem à
voltagem da rede de alimentação;
• O tubo de alimentação está bem firme no suporte;
• As correias de transmissão estão bem esticadas;
• O micro disjuntor do dispositivo mecânico de segurança está na posição
correta;
• O rotor tambor-rosca não está travado. A verificação pode ser feita puxando
com a mão as correias de transmissão entre o motor e o tambor ou dando
uma curta partida no motor principal.

3.2 PARTIDA

A velocidade de regime do motor principal é atingida gradualmente em


aproximadamente 5 (cinco) minutos.
Estando tudo em ordem para a partida, liga-se a bomba, alimentando a
máquina: a vazão do líquido deve ser constante e o mesmo bem homogeneizado para
evitar irregularidades na operação. Tratando líquidos a temperaturas elevadas,
especialmente se de natureza coloidal, aconselha-se alimentar inicialmente e
gradualmente a máquina com água quente.
A máquina está pronta para iniciar à operação.

3.3 REGIME

O sólido que sai pode ser descarregado por gravidade diretamente em uma
caçamba, esteira ou transportador de rosca.
É absolutamente necessário evitar o entupimento da descarga com lodo
desidratado, acidente que provocaria a parada da máquina.
O líquido deve ser descarregado por gravidade, diretamente ou por tubulação
livre até o tanque coletor.
Na máquina, a alimentação do líquido a ser tratado não deve ter rápidas
variações quantitativas ou qualitativas para evitar defeitos na separação e eventuais
anomalias funcionais ou de processo.

3.4 HIGIENIZAÇÃO COM ÁGUA

Quando o processo de alimentação do fluído é interrompido para as operações


normais de parada da máquina ou para intervenções de emergência, é necessário que
se efetue a higienização da máquina.

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Todo o processo de higienização é comandado pelo CLP.
A máquina pode estar em funcionamento ou parada, o processo automático de
higienização ocorrerá normalmente.
Proceder:
a) Desligar a bomba.
b) Encher de água (ou eventualmente outro fluido indicado, dependendo da
natureza e da temperatura do produto processado) o tanque de cozimento e
levar à temperatura de trabalho do produto processado.
c) Girar o botão da bomba para posição higienização.
Obs: caso a máquina esteja parada pressionar START.

Durante o procedimento de higienização ocorrerá os seguintes


processos:

▪ Pela linha de alimentação será injetado o fluído na mesma vazão de


operação;
▪ Irá trabalhar até que o líquido da saída esteja clarificado (vinte
minutos), baixando a vazão para 20% da capacidade da bomba;
▪ Desliga a máquina até parar, liga a máquina por cerca de cinqüenta
segundos (300 RPM) e desliga novamente (repete este processo por
4 vezes);
▪ Desliga a alimentação;
▪ Desliga a máquina;

Obs: Todos os parâmetros de higienização são pré programados, tendo a


possibilidade de alterá-los se necessário.
Esta operação é necessária para evitar a permanência e a posterior
fermentação do produto no tambor, provocando mau cheiro, e para evitar que as partes
móveis fiquem presas às partes fixas da máquina.
Atenção: está situação criaria problemas na próxima partida (excessiva
absorção de potência no motor principal).

HIGIENIZAÇÃO INTENSA

Ao necessitar uma higienização mais profunda, antes de interromper a


operação por tempo prolongado ou prevenir contaminação, deve-se desmontar o
caracol, e remover o produto encontrado no interior do tambor higienizando o caracol e
o tambor com um produto apropriado.

4. MANUTENÇÃO ORDINÁRIA

Para manter a eficiência da máquina e evitar paradas indesejáveis é indicado


que se sigam rigorosamente às operações de manutenção que seguem abaixo:

4.1 TAMBOR-ROSCA

• Efetuar lavagens periódicas e sempre depois das paradas da máquina;

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• Acompanhar a máquina durante as operações, intervindo imediatamente se
aparecem anomalias;
• Manter o interior do equipamento cuidadosamente limpo e os furos de
drenagem livres.

4.2 TRANSMISSÃO
• Controlar se há desgaste das correias de transmissão e substituí-las
quando necessário;
• Controlar a tensão das correias e fazer regulagem quando necessário.

4.3 LUBRIFICAÇÃO
Observar rigorosamente as normas de lubrificação.

4.3.1 REDUTOR EPICICOIDAL


Redutor epicicloidal trabalha com óleo líquido, efetuar lubrificação mensal e
substituí-la a cada 1 ano. Obs: a cada troca de óleo deve ser substituído os reparos do
redutor.
Lubrificação Inicial: 95% do volume da caixa, aproximadamente 6,9 lts.
Lubrificações posteriores: conforme procedimento
Óleo aconselhado: Corvus 460 EP
→ Procedimento para verificação de nível:

Remover a proteção do redutor,


retirar o bujão (01), verificar o nível do óleo semanalmente girando o tambor até que o
óleo atinja a parte inferior do furo do bujão, ou seja, até que a marca de nível máximo
95% indicada no redutor, esteja na vertical. Ter o cuidado de manter o óleo sempre no
nível indicado no redutor, onde o nível mínimo é de 80% e o máximo 95%, para que
não ocorram danos ao equipamento.
Caso seja necessário, efetuar o preenchimento até a marca indicada.
Obs: se for necessário injetar mais que 300 ml de lubrificante entrar em contato com a
assistência técnica da FAST.

4.3.2 ROLAMENTO DA ROSCA

O rolamento de contato angular da rosca deve ser lubrificado conforme


normas. (página).

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Lubrificação Inicial: 46,3 gramas.
Lubrificações posteriores: 14,8 gramas
Graxa aconselhada: Althea 2
Lubrificação: a cada 155 horas de operação ou semanal.

4.3.3 MANCAL

Deve ser evitada a introdução de uma excessiva quantidade de graxa que


provocaria a saída da mesma através das aberturas da sede de trabalho, seja com a
máquina parada, seja especialmente com a máquina operando, com sujeira
generalizada nas partes adjacentes e nas correias de transmissão, com perigo de
patinagem. A introdução da graxa no vão dos rolamentos é efetuada através de bomba
manual de pistão que faz parte do fornecimento da máquina.

Lubrificação inicial: 79,7 gramas


Lubrificações posteriores: 14,8 gramas
Graxas aconselhadas: Althea 2
Lubrificação: a cada 155 horas de operação ou, semanalmente.

Ponto de Tempo de operação Quant. Lubrificante


lubrificação
01-Mancal 155 horas ou semanalmente 14,8 gramas • Althea 2
02- Rolamento da 155 horas ou semanalmente 14,8 gramas • Althea 2
rosca
Obs: antes da montagem do rolamento, lavar o óleo protetivo com solvente volátil para melhorar a
adesividade da graxa.
Fornecedor indicado: Sul Comércio e Representações Ltda.
Padre Fidelis, 121 – Matriz – 89560-000 – Videira – SC
Fone: 55 (49) 3566-1535 / Fax: 55 (49) 3566-1535
Site: http://verkol.es e-mail: suloeste@suloeste.com.br
5. REGULAGEM DOS PARÂMETROS OPERATIVOS

Na separação sólido-líquido a otimização da operação de cada produto e o


relativo processo deve ser executado procurando um compromisso entre:
• Baixo conteúdo de substância sólida no efluente “líquido clarificado (alta
captura de sedimento)”;
• Baixo conteúdo de líquido no efluente “sólido (alta concentração de
sólidos)”.

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Tais exigências de processo podem ser influenciadas seja pelos parâmetros
operativos da máquina, seja pelos parâmetros do processo, como indicado na tabela.
A possibilidade de separação líquido-sólido é também condicionada pela
formação da camada sólida no espaço entre tambor e rosca. Para vários produtos e
algumas operações com substâncias sólidas, mas granulometricamente muito finas é
possível ter dificuldade na formação desta camada. Se isto acontecer é preciso intervir,
substituindo durante um curto período de funcionamento inicial da máquina, o produto
alimentando por outro, se possível do mesmo tipo, de maior granulometria.
Geralmente, a camada que assim se forma no interior do tambor se torna
consistente e estável mesmo após as operações de lavagem da máquina.
Juntamente com o Decanter Centrífugo é fornecida uma série de pentes de
regulagem, os quais possibilitam a variação do nível de líquido dentro do tambor. Essa
regulagem depende do tipo do produto a ser tratado e dos resultados que se quer
alcançar.
Para variar a velocidade do tambor e a velocidade diferencial tambor-rosca,
consultar a Assistência Técnica FAST.

Velocidade Velocidade Comprimento Diâmetro Vazão da Temperatura Vazão do


do tambor diferencial do tubo do pente alimentação do produto agente
tambor-rosca alimentado floculante
Para aumentar

+ - + - - + +
a captura dos
sólidos
(clarificado
melhor)
Para aumentar

+ - - + + + -
a concentração
da substância
seca nos
sólidos

6. ANOMALIAS DE FUNCIONAMENTO

Para um correto uso dos equipamentos, relatamos a seguir o esquema


operativo de controle e de pesquisa das causas e conseqüentemente das soluções ao
se verificar alguma anomalia.

6.1 TAMBOR BLOQUEADO QUANDO ACIONADO MANUALMENTE

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Rolamentos principais travados: substituir os rolamentos por peças


originais;

• Existência de incrustações entre carcaça e tambor: lavar e drenar o interior


da máquina.

6.2 CONJUNTO TAMBOR-ROSCA ENTUPIDO

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• Vazão excessiva na alimentação;
• Baixa velocidade diferencial entre tambor-rosca;
• Excessivo teor de substâncias sólidas no fluído de alimentação;
• Correias frouxas.

Executar as seguintes operações:


• Injetar água quente no tambor, pelo tubo de alimentação;
• Retirar as correias;
• Movimentar manualmente a polia, segurando o redutor;
• Verificar através dos furos de descarga do desidratado se a rosca está livre;
• Se a rosca estiver livre, dar uma volta pela polia;
• Ligar e desligar 2-3 vezes brevemente o motor principal;
• Verificar se a rosca descarrega os sólidos presentes no tambor;
• Caso não seja possível liberar a rosca manualmente, desmontá-la, pedindo
caso necessário à intervenção da Assistência Técnica FAST.
Atenção: não tentar liberar o tambor desmontando o dispositivo de segurança
e forçando o eixo de entrada no redutor. Isto poderá prejudicar seriamente o redutor.

6.3 MÁQUINA COM VIBRAÇÕES

Prováveis causas – possíveis soluções:


• Uma vibração limitada acontece normalmente durante as fases de partida e
parada, em função da velocidade crítica: nenhuma providência;
• Desgaste dos rolamentos do tambor e da rosca: identificar os rolamentos
gastos e substituí-los por outros originais;
• Desbalanceamento das partes rotativas, por causa de:
• Fundações inadequadas: corrigir e reforçar as estruturas;
• Perda de elasticidade ou quebra dos isoladores de vibração de
borracha: substituí-los;
• Limpeza imperfeita do interior do rotor: limpar novamente;
• Montagem errada, peças do rotor danificadas, desgaste e furos na
rosca: verificar qual parte da máquina foi montada errada e fazer as
correções, caso contrário, consultar a Assistência Técnica FAST.

6.4 RUÍDO NAS PEÇAS DE TRANSMISSÃO

Prováveis causas – possíveis soluções:


• Rolamentos: substituí-los por peças originais;
• Redutor: desgaste das engrenagens e dos rolamentos e presença de
resíduos metálicos no óleo lubrificante. Consultar a Assistência Técnica
FAST;
• Correias gastas ou afrouxadas: controlar a tensão ou substituí-las.

6.5 VELOCIDADE DO ROTOR DEMASIADAMENTE BAIXA, E/OU


TEMPO DE PARTIDA DEMASIADAMENTE DEMORADO

Prováveis causas – possíveis soluções:

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• Baixa tensão na rede elétrica de alimentação ou voltagem nominal da rede
inferior a do motor: conferir as voltagens e corrigir os defeitos;
• Motor com defeito: consertá-lo ou substituí-lo.

6.6 EXCESSIVA ABSORÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DO MOTOR


PRINCIPAL

Prováveis causas – possíveis soluções:


• Sujeira ou entupimento parcial entre o tambor e a carcaça: lavar e drenar o
interior da carcaça.

6.7 PARTIDA DEMASIADAMENTE BRUSCA

Prováveis causas – possíveis soluções:


• Parâmetros do inversor desprogramados → Reprogramar valores corretos
no inversor.

6.8 O SEDIMENTO SÓLIDO NÃO SEPARA

Prováveis causas – possíveis soluções:


• Pente de regulagem não adequado: substituir por outro com o diâmetro
conveniente;
• Rosca gasta: verificar a folga radial tambor-rosca (folga normal 1,3mm)
consultar a Assistência Técnica FAST;
• Não há formação de camada sólida no interior do tambor no espaço entre
este e a rosca: agir nas variáveis do tambor e da rosca e na camada do
líquido no interior do tambor. Consultar a Assistência Técnica FAST.

7. PARTIDA E PARADA DA MÁQUINA

7.1 OPERAÇÃO DE PARTIDA DA MÁQUINA

O seqüencial de partida do Decanter Centrifugo, dá-se inicialmente partindo a


máquina até que esta atinja a velocidade de trabalho, tempo este estimado em 2 (dois)
minutos.
Somente após este período será acionada a bomba de alimentação.

7.2 OPERAÇÃO DE PARADA DA MÁQUINA (figura 2)

No processo de parada da máquina, é preciso que seja desligada a bomba de


alimentação, enquanto a máquina continua em operação, até que ela possa clarificar
todo o líquido de seu interior, processo que leva em torno de 3 a 4 minutos
(dependendo da consistência do produto), para então ser desligada.
Desligada a máquina, retira-se a escama de alimentação (02) entre o tubo de
alimentação (04) e a mangueira que interliga a máquina ao reservatório de produto.
Introduz uma mangueira de água no tubo de alimentação, deixar até que se
perceba que a água que está saindo pelas descargas de óleo, água e sólidos estejam
limpas.

21
ITEM QUANT CÓDIGO DESCRIÇÃO
01 04 1.004.128.1866 PARAFUSO SEXTAVADO M8x25
02 01 2.054.544.2841 ESCAMA DO TUBO DE ALIMENTAÇÃO
03 04 1.004.128.0867 PARAFUSO SEXTAVADO M12 X 190
04 01 2.054.544.3972 TUBO DE ALIMENTAÇÃO

Figura 02

22
8. SENSORES

A máquina é monitorada eletronicamente estabelecendo o fluxo da alimentação


em relação à amperagem do motor principal, estabelecendo assim o melhor
rendimento possível da máquina para cada produto a ser processado, evitando
sobrecarga do sistema.
A monitoração do rpm pelos sensores 01 e 02 permite que o comando da
máquina desarme se houver sobrecarga, acusando variação máxima do diferencial de
rpm.

23
9. MONTAGENS

9.1 SUBSTITUIÇÃO DOS PENTES DE REGULAGEM

Desmontagem:
• Retire a tampa de proteção da ponteira do líquido;
• Desemparafuse o anel suporte dos pentes (02);
• Desemparafuse os pentes de regulagem (04).

Montagem:
• Após a limpeza das superfícies planas e das roscas proceda à montagem
em ordem inversa.
• Os pentes de regulagem devem ser todos do mesmo diâmetro interno.

ITEM QUANT CÓDIGO DESCRIÇÃO


01 08 1.004.128.0001 PARAFUSO ALLEN COM CABEÇA M6X16
02 01 2.054.544.1485 ANEL SUPORTE DOS PENTES
03 12 1.004.128.4551 PARAFUSO ALLEN ESCARIADO M6x12
04 04 2.054.544.1484 PENTES
05 01 2.054.544.4060 PONTEIRA DO LÍQUIDO

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9.2 ACIONAMENTO E PROTEÇÕES

ITEM QUANT CÓDIGO DESCRIÇÃO


01 04 1.004.128.1810 PARAFUSO SEXT. M16x30 (DC-67NA)
01 04 1.004.128.2285 PARAFUSO SEXT. M12x25 (DC-5NA)
02 01 1.003.090.2237 MOTOR 15 CV 2 PÓLOS
03 04 1.004.128.0070 PARAFUSO SEXTAVADO M12x60
04 01 2.054.544.3970 SUPORTE DO MOTOR
05 08 1.004.119.1818 ARRUELA LISA M12
06 08 1.004.129.1838 PORCA PARLOCK M12
07 01 1.004.128.0036 PARAFUSO SEXTAVADO M12x45
08 01 2.054.544.3971 CHAPA ESTICADOR DO MOTOR
09 01 1.006.143.4041 CORREIA BXS 54
10 01 2.054.544.4002 SUPORTE DAS POLIAS DO MOTOR
11 01 2.054.544.2853 POLIA DO MOTOR REDUTOR
12 01 2.054.544.2851 POLIA DO MOTOR TAMBOR
13 06 1.004.128.1809 PARAFUSO SEXTAVADO M8x40
14 01 1.004.128.0518 PARAFUSO SEXTAVADO M12x40
15 16 1.004.128.1863 PARAFUSO SEXTAVADO M8x12
16 02 2.054.544.3969 TAMPA DE INSPEÇÃO DAS POLIAS
17 04 1.004.128.1813 PARAFUSO SEXTAVADO M10x25
18 01 1.004.128.1864 PARAFUSO SEXTAVADO M8x16
19 08 1.004.128.1869 PARAFUSO SEXTAVADO M10x30
20 01 2.054.544.2833 PROTEÇÃO DAS CORREIAS
21 08 1.004.128.1870 PARAFUSO SEXTAVADO M10x40
22 01 2.054.544.2834 CARCAÇA DO SÓLIDO
23 06 1.004.128.1869 PARAFUSO SEXTAVADO M10x30
24 01 2.054.544.2835 PROTEÇÃO DO TAMBOR
25 08 1.004.128.1871 PARAFUSO SEXTAVADO M10x50
26 01 2.054.544.4059 CARCAÇA DO LÍQUIDO
27 08 1.004.128.164 PARAFUSO SEXTAVADO M8x16

25
9.3 ESTRUTURA E DESCARGA DO PRODUTO

ITEM QUANT. CÓDIGO DESCRIÇÃO


01 08 1.004.128.1812 PARAFUSO SEXTAVADO M16x80
02 08 ARRUELA DO MANCAL
03 01 CONJUNTO DO TAMBOR
04 01 2.054.544.4059 CARCAÇA DO LÍQUIDO
05 01 2.054.544.2834 CARCAÇA DO SÓLIDO
06 01 2.054.544.3969 ESTRUTURA

26
9.4 TUBO DE ALIMENTAÇÃO E POLIAS

ITEM QUANT. CÓDIGO DESCRIÇÃO


01 04 1.004.128.1866 PARAFUSO SEXTAVADO M8x25
02 01 2.054.544.2841 ESCAMA DO TUBO DE ALIMENTAÇÃO
03 04 1.004.128.0867 PARAFUSO SEXTAVADO M12x190
04 01 2.054.544.3972 TUBO DE ALIMENTAÇÃO
05 01 1.004.128.2213 PARAFUSO SEXTAVADO M12x30
06 01 2.054.544.2854 ARRUELA DE FIXAÇÃO
07 06 1.004.128.1864 PARAFUSO SEXTAVADO M8x16
08 02 2.054.544.2855 CHAPA DO SENSOR
09 06 2.054.544.0010 PARAFUSO ALLEN M8x30
10 01 2.054.544.2850 POLIA DO REDUTOR
11 01 1.004.128.6523 SUPORTE DA POLIA REDUTOR
12 06 2.054.544.0010 PARAFUSO ALLEN M8x30
13 01 1.005.141.2852 POLIA DO TAMBOR
14 02 1.005.140.2225 RETENTOR Ø36XØ50x7 EM VITON
E MOLA EM INOX
15 06 1.004.128.1864 PARAFUSO SEXTAVADO M8x16

27
9.5 MANCAIS

ITEM QUANT. CÓDIGO DESCRIÇÃO

01 03 1.004.128.0058 PARAFUSO ALLEN M6x12


02 01 2.054.544.9117 DISCO DE RETENÇÃO
03 01 2.054.544.3974 SEPARADOR DO MANCAL
04 06 1.004.128.0010 PARAFUSO ALLEN M8x20
05 01 2.054.544.9120 DISCO DE FIXAÇÃO
06 01 2.054.544.3980 DISCO DE RETENÇÃO MANCAL
07 01 2.054.544.9673 MANCAL 180 DO LÍQUIDO
08 01 2.054.544.9669 BUCHA MANCAL DO LÍQUIDO
09 01 1.005.141.7409 ROLAMENTO 6217 M C3
10 02 2.054.544.9122 LABIRINTO DO MANCAL DO LÍQUIDO
11 02 2.054.544.9124 DISCO EXPULSOR DO MANCAL
12 01 2.054.544.9126 TAMPA DO MANCAL DO LÍQUIDO
13 01 CONJUNTO TAMBOR
14 01 2.054.544.9121 TAMPA DO MANCAL DO SÓLIDO
15 01 1.005.141.9745 ROLAMENTO NU 217 M C3
16 01 2.054.544.9678 BUCHA MANCAL SÓLIDO
17 01 2.054.544.3981 MANCAL DO SÓLIDO
18 01 2.054.544.3979 DISCO DE RETENÇÃO MANCAL DO SÓLIDO
19 01 2.054.544.3976 TAMPA ENTRADA DO MANCAL
20 04 1.004.128.0037 PARAFUSO SEXTAVADO M12x130

28
9.6 TAMBOR

ITEM QUANT. CÓDIGO DESCRIÇÃO


01 08 1.004.128.0001 PARAFUSO ALLEN M6X16
02 01 2.054.544.1485 ANEL SUPORTE DOS PENTES
03 12 1.004.128.4551 PARAFUSO ESCAREADO M6X12
04 04 2.054.544.1484 PENTES
05 12 1.004.128.0017 PARAFUSO ALLEN M10x50
06 01 2.054.544.4060 PONTEIRA DO LÍQUIDO
07 01 2.054.544.2883 PINO GUIA
08 01 2.054.544.2866 CILINDRO
09 01 2.054.544.2883 PINO GUIA
10 12 1.004.128.0017 PARAFUSO ALLEN M10x50
11 04 1.004.128.2304 PARAFUSO ALLEN M10x20
12 02 2.054.544.2876 RASPADOR DE LODO
13 01 2.054.544.3989 CONE
14 08 2.054.544.3992 BUCHA SAÍDA DO SÓLIDO
15 12 1.004.128.0034 PARAFUSO ALLEN M12X60
16 01 1.013.273.1647 CAIXA REDUTORA
17 04 1.004.128.2439 PARAFUSO ALLEN M12X30

29
9.7 ROSCA

ITEM QUANT. CÓDIGO DESCRIÇÃO


01 10 1.004.128.0009 PARAFUSO ALLEN M8x25
02 04 1.005.140.4040 X’ RING Ø100 X 5,5mm (84.101)
03 01 2.054.544.3998 SUPORTE GAXETA EXT. DO CARACOL
04 01 2.054.544.3996 BUCHA DA PONTEIRA DO LIQUIDO
05 01 1.005.141.1194 ROLAMENTO 3217 M/A C3
06 01 2.054.544.3997 SUPORTE DA GAXETA INT. DO CARACOL
07 02 1.005.132.8096 ANEL O’RING Ø142 x Ø3MM
08 01 2.054.544.3995 FIXADOR ROLAMENTO DO CARACOL
09 06 1.004.128.2445 PARAFUSO ALLEN M8x55
10 01 2.054.544.3993 CARACOL
11 08 1.004.128.0014 PARAFUSO ALLEN M10x25
12 01 2.054.544.2879 CUBO ENTALHADO

30
9.8 CAIXA REDUTORA

ITEM QUANT. CÓDIGO DESCRIÇÃO


01 06 1.004.128.2286 PARAFUSO SEXTAVADO M6X45
02 01 2.054.544.2860 CHAPA FIXAÇÃO DO RETENTOR
03 01 1.005.140.2211 RETENTOR Ø70XØ85X3 VITON E MOLA EM INOX
04 01 2.054.544.2859 SUPORTE DO RETENTOR
05 02 1.005.140.2210 RETENTOR Ø60XØ75X8 VITON E MOLA EM INOX
06 01 1.005.117.1040 ANEL ELÁSTICO E 60
07 01 1.005.141.2191 ROLAMENTO NA 4912 M/A C3
08 01 2.054.544.3988 PONTEIRA SAÍDA DO REDUTOR
09 01 2.054.544.2856 EIXO SAÍDA DO REDUTOR
10 01 1.005.132.4039 ANEL O’RING 242 x Ø8mm
11 01 1.005.141.1195 ROLAMENTO 6012 M/A C3
12 01 1.004.117.1047 ANÉL ELÁSTICO I 95
13 01 1.004.117.1880 ANÉL ELÁSTICO E 58
14 02 CONJUNTO COMERCIAL
15 02 COROA
16 16 1.004.128.0014 PARAFUSO ALLEN M10x25
17 01 1.004.117.1047 ANEL ELÁSTICO I 95
18 01 1.005.141.0487 ROLAMENTO 16012 M/A C3
19 01 1.004.117.1040 ANÉL ELÁSTICO I 95
20 01 2.054.544.3986 ESPAÇADOR
21 01 2.054.544.2857 EIXO ENTRADA REDUTOR
22 01 2.054.544.2862 CHAVETA EIXO ENTRADA DO REDUTOR
23 01 1.005.141.1252 ROLAMENTO 6007 M/A C3
24 01 1.004.117.1879 ANÉL ELÁSTICO E 35
25 02 1.005.132.6094 ARRUELA DE ALUMÍNIO
26 02 2.054.544.2899 BUJÃO DA CAIXA
27 01 2.054.544.3987 PONTEIRA ENTRADA DO REDUTOR
28 01 1.005.140.1361 RETENTOR Ø35XØ50X7 VITON E MOLA EM INOX
29 01 1.005.141.4038 ROLAMENTO NU 206 M/A C3

31
10.MANUTENÇÃO

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