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Exames Radiograficos Do Torax
Exames Radiograficos Do Torax
POSICIONAMENTOS DO USUÁRIO
1 Considerações Iniciais
2 Abordagem ao Usuário
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Tecnóloga em Radiologia e Mestre em Engenharia Biomédica, ambos pela Universidade Tecnológica Federal
do Paraná. Professora e Coordenadora do Curso Técnico em Radiologia do Instituto Federal do Paraná.
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gerar informações importantes para os profissionais envolvidos na execução e laudo
do exame.
A próxima etapa é orientar o usuário a retirar quaisquer objetos radiopacos que
possam formar artefatos na imagem, como, por exemplo, adornos usados na região
torácica, como correntes, piercings, prender os cabelos longos para longe do tórax,
retirar roupas espessas e/ou com botões ou sutiã e vestir-se com a vestimenta
oferecida pelo técnico em radiologia, que consiste em um avental fornecido pelo
serviço de radiologia.
É obrigação do profissional técnico em radiologia fornecer ao usuário todos os
equipamentos de proteção individual (EPIs) necessários e que não interfiram na
formação da imagem.
Usuária ou acompanhante em idade fértil deve obrigatoriamente ser questionada se
está grávida, por razões de proteção radiológica. Em caso de acompanhante, a
mesma deverá ser substituída por outra pessoa. Em quaisquer casos onde
gestantes precisem ser expostas aos Raios X, com anuência do médico,
obrigatoriamente deverão fazer uso de todos os EPIs radiológicos possíveis para o
bom andamento do exame.
- Incidência PA de tórax
Condução do exame
O usuário deve ficar em pé de frente para o receptor de imagens (RI), com os pés
paralelos aos ombros, distribuindo seu peso uniformemente entre os pés; elevar o
queixo, apoiar o dorso das mãos sobre as asas do ilíaco, fletindo os cotovelos e
projetando os ombros anteriormente para afastar escápulas da região pulmonar
(Figura 1a e Figura 1b).
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O plano médio-sagital deve estar alinhado e centralizado, coincidindo com o eixo
longitudinal do receptor de imagens vertical. Certificar-se de que o usuário não
esteja rotacionado. Posicionar o feixe central na altura de T7, com feixes de Raios X
perpendiculares ao receptor de imagens e uma distância foco-receptor de imagens
(DFRI) de 1,8 m. A colimação será feita para os quatro lados do receptor de
imagens, contemplando a vértebra proeminente (C7) e as margens laterais da pele.
O técnico em radiologia deve instruir o usuário em relação à respiração, pois a
exposição aos Raios X deve ser realizada ao final da segunda inspiração completa.
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- Incidência AP de tórax
Condução do exame
O usuário deve ficar em pé com o dorso para o receptor de imagens, com os pés
paralelos aos ombros, distribuindo seu peso uniformemente entre os pés; elevar o
queixo, apoiar o dorso das mãos sobre as asas do ilíaco, fletindo os cotovelos e
projetando os ombros anteriormente para afastar escápulas da região pulmonar.
O plano mediossagital deve estar alinhado e centralizado, coincidindo com o eixo
longitudinal do receptor de imagens vertical. Certificar-se de que o usuário não
esteja rotacionado. Posicionar o feixe central 10 cm abaixo da incisura jugular, com
feixes de Raios X perpendiculares ao receptor de imagens e uma distância foco-
receptor de imagens de 1,8 m. A colimação será feita para os quatro lados do
receptor de imagens, contemplando 2 cm acima do músculo trapézio e as margens
laterais da pele. O técnico em radiologia deve instruir o usuário em relação à
respiração, pois a exposição aos Raios X deve ser realizada ao final da segunda
inspiração completa (Figura 2).
Obs: Havendo a impossibilidade de o usuário permanecer em ortostase, o
procedimento deve ser realizado em decúbito dorsal ou semiortostático seguindo as
mesmas recomendações em relação ao posicionamento e à respiração.
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Figura 2 - Incidência AP de tórax.
Condução do exame
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imagens de 1,8 m. A colimação será feita para os quatro lados do receptor de
imagens, contemplando a vértebra proeminente (C7) e as margens anterior e
posterior da pele (Figura 3).
O técnico em radiologia deve instruir o usuário em relação à respiração, pois, a
exposição aos Raios X deve ser realizada ao final da segunda inspiração completa.
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rotação e movimentos do usuário, lobos superiores pulmonares inclusos e margens
de colimação nos quatro lados da imagem.
Condução do exame
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Figura 4: AP lordótica do tórax.
As incidências oblíquas anteriores de tórax são usadas para estudo de toda a região
pulmonar e estruturas vasculares dos pulmões, para avaliação de doença pulmonar
obstrutiva crônica, enfisemas e tromboses, entre outras.
Um correto posicionamento para as incidências oblíquas anteriores de tórax
apresenta uma imagem com ausência de rotação e movimentos do usuário,
traqueia, grandes vasos, coração, toda a região pulmonar inclusa e margens de
colimação nos quatro lados da imagem.
Condução do exame
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sobre a cabeça. O outro braço permanecerá fletido, com o dorso da mão sobre o
flanco, afastando-o ao máximo do campo pulmonar. Elevar o queixo do usuário para
que permaneça fora do campo de colimação, que deve contemplar toda a região
pulmonar (Figura 5).
Posicionar o feixe central na altura de T7 – aproximadamente 8 a 10 cm abaixo de
C7 e 4 cm para o lado, com feixes de Raios X perpendiculares ao receptor de
imagens e uma distância foco-receptor de imagens de 1,8 m. A parte superior do
receptor de imagens deve estar localizada a 2,5 cm acima de C7. O técnico em
radiologia deve instruir o usuário em relação à respiração, pois, a exposição aos
Raios X deve ser realizada ao final da segunda inspiração completa.
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Oblíqua anterior direita: Pulmão esquerdo, traqueia, coração e aorta, caixa
torácica e coluna vertebral, diafragma e ângulo costofrênico direito;
Oblíqua anterior esquerda: Pulmão direito, traqueia, coração e aorta, caixa
torácica e coluna vertebral, diafragma e ângulo costofrênico esquerdo.
Condução do exame
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Figura 6 - Incidência AP de vias aéreas superiores.
Condução do exame
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O técnico em radiologia deve instruir o usuário sobre a técnica respiratória, pois a
exposição aos Raios X deve ser executada em inspiração lenta e profunda, com a
traqueia e as vias aéreas superiores repletas de ar.
A caixa torácica é responsável pela proteção de órgãos vitais e funciona como uma
câmara que se expande para as trocas gasosas pulmonares. As imagens
radiográficas dessa região são realizadas para avaliação de lesões ósseas e
luxações nas articulações.
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Condução do exame
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- Incidência lateral direita ou esquerda do esterno
Uma imagem adequada da incidência lateral de esterno deve permitir a visualização
de todo o esterno em perfil, sem superposição de costelas ou tecido mole.
Condução do exame
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- Incidência PA das articulações esternoclaviculares
Condução do exame
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Figura 10 - Incidência PA das articulações esternoclaviculares.
Condução do exame
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incidir perpendicularmente e a uma distância foco-receptor de imagens de 1 m.
Colimar contemplando somente a região de interesse (Figura 11). O técnico em
radiologia deve orientar o usuário para que a exposição seja realizada em apneia e
em inspiração.
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Condução do exame
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Figura 12 - Incidência AP para costelas posteriores
Condução do exame
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Figura 13: PA para costelas anteriores.
Condução do exame:
Para as incidências oblíquas anteriores (direita ou esquerda) das costelas axilares o
usuário deve permanecer em ortostase, em oblíquas anterior ou posterior, direita ou
esquerda (OAD, OAE, OPD ou OPE) a 45º com o receptor de imagens, obedecendo
ao seguinte criterio:
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Oblíqua anterior esquerda (OAE) Região de interesse para a imagem (lado
direito) mais afastada do receptor de imagens, com braço mais próximo ao
receptor de imagens para baixo e afastado do corpo e o braço oposto
elevado;
Oblíqua posterior direita (OPD): Região de interesse para a imagem (lado
direito) mais próxima do receptor de imagens, com os braços para baixo e
afastados do corpo;
Oblíqua posterior esquerda (OPE): Região de interesse para a imagem (lado
esquerdo) mais próxima do receptor de imagens, com os braços para baixo e
afastados do corpo. O ponto central deve coincidir com o centro do receptor
de imagens e incidir na altura de T7, 5 cm para o lado afetado.
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Figuras 14: oblíqua anterior direita (OAD) para costelas axilares.
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REFERÊNCIAS
BALLINGER, Philip W., FAERS, Frank. Pocket Guide to Radiography, 5th Ed.
Elsevier Health Sciences, 2003.
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