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Exercício 1
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Exercício 1 Restrições

Um navio da classe Panamax tem as seguintes limitações de carga: 70.000 m³ e 60.000 toneladas. Considerando
há dois tipos de produtos a transportar, A e B, defina quanto deve ser transportado de cada um para maximizar a
receita total.

Objetivo

a) Qual o objetivo?
b) Quais as variáveis (identifique-as)?
c) Qual a Função Objetivo?
d) Há restrições? (3 e 1 não – negatividade)
e) Modelo Final.
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Um navio da classe Panamax tem as seguintes limitações de carga: 70.000 m³ e 60.000 toneladas. Considerando há
dois tipos de produtos a transportar, A e B, defina quanto deve ser transportado de cada um para maximizar a
receita total.

a) Qual o objetivo?

– Maximizar receita total

b) Quais as variáveis?

– Quantidade de toneladas a transportar de A (xA)

– Quantidade de toneladas a transportar de B (xB)

c) Qual a Função Objetivo?

𝒎𝒂𝒙 𝟒𝟎. 𝒙𝑨 + 𝟑𝟎. 𝒙𝑩


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d) Há restrições? Um navio da classe Panamax tem as seguintes limitações
– Peso (60.000t), volume (70.000m³) e disponibilidade de carga: 70.000 m³ e 60.000 toneladas. Considerando há
dois tipos de produtos a transportar, A e B, defina quanto
• Restrição de Peso (em função de 𝒙𝑨 e 𝒙𝑩 ) deve ser transportado de cada um para maximizar a
– Peso total ≤ 60000 mas qual o Peso total? receita total.
– Peso total = 𝒙𝑨 + 𝒙𝑩

𝟏. 𝒙𝑨 + 𝟏. 𝒙𝑩 ≤ 𝟔𝟎. 𝟎𝟎𝟎

• Restrição de Volume (em função de 𝒙𝑨 e 𝒙𝑩 )

– Volume total ≤ 70000 mas qual o Volume total?


Peso (60.000t), volume (70.000m³)
–Volume total = 𝟑. 𝒙𝑨 + 𝟒. 𝒙𝑩
𝟑. 𝒙𝑨 + 𝟒. 𝒙𝑩 ≤ 𝟕𝟎. 𝟎𝟎𝟎
• Restrições de não negatividade
• Restrição de Disponibilidade (em função de 𝒙𝑨 e 𝒙𝑩 )
𝒙𝑨 ≥ 𝟎
– Peso total de A ≤ 30000 𝒙𝑩 ≥ 𝟎
1. 𝒙𝑨 ≤ 𝟑𝟎. 𝟎𝟎𝟎
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e) Modelo Final

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Exercício 2
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Exercício 2
Uma empresa de venda de eletrodomésticos transporta os produtos vendidos em dois caminhões, um pequeno e
outro grande. O pequeno tem capacidade para 3 toneladas e o grande para 8 toneladas. Fazer uma entrega com o
caminhão pequeno gera um lucra R$300,00, já com o grande lucra R$ 500,00. O caminhão pequeno faz uma entrega
em 1 hora, e o de 8 toneladas faz entregas em 2 horas. É necessário entregar 80 toneladas em um dia, considerando
8 horas de trabalho dos motoristas. Quantas viagens realizar com cada caminhão para maximizar os lucros?

Dados:
• 2 caminhões (Pequeno e Grande)
• Função objetivo (F.O.) ? • Pequeno: 3 toneladas; Grande: 8 toneladas
• Pequeno em 1 hora, lucra R$ 300,00
• Restrições (Sujeito a): ? • Grande em 2 horas, lucra R$500,00
• 80 toneladas em um 1 dia
• 8 Horas de trabalho dos motoristas para cada caminhão
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Solução
Lucro:

Dados: Lucro Pequeno: 300. 𝒙𝑷


Lucro Grande: 500. 𝒙𝑮
2 caminhões (Pequeno 3 toneladas e Grande 8 toneladas)
• 80t a entregar
• 8 Horas cada caminhão
• F.O.: [max] 𝟑𝟎𝟎. 𝒙𝑷 + 𝟓𝟎𝟎. 𝒙𝑮
• Pequeno: 1 hora, lucro R$ 300,00
• Grande: 2 horas, lucro R$500,00

• quantas viagens de cada caminhão para maximizar os lucros? • Sujeito a: 3. 𝒙𝑷 + 𝟖. 𝒙𝑮 ≤ 𝟖𝟎


𝟏. 𝒙𝑷 ≤𝟖
Variáveis: 𝟐. 𝒙𝑮 ≤ 𝟖
𝒙𝑷 - quantidade de viagens com o caminhão pequeno 𝟏. 𝒙𝑷 ≥𝟎
𝒙𝑮 - quantidade de viagens com o caminhão grande 𝟏. 𝒙𝑮 ≥ 𝟎

• Restrições de não negatividade


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Exercício 3
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Exercício 3
Coloque na forma padrão e encontre a solução inicial:

• F.O.: [𝑚𝑎𝑥] 5. 𝑥𝑆 +2. 𝑥𝐶

• S.A.: 10. 𝑥𝑆 + 12. 𝑥𝐶 ≤ 60


2. 𝑥𝑆 + 1𝑥𝐶 ≤ 6
Colocar na forma padrão:
1. 𝑥𝑆 ≥ 0
Ao acrescentar as variáveis artificiais ao modelo (F.O e
1. 𝑥𝐶 ≥ 0 restrições) a desigualdade existente nas restrições (≤)
tornam-se igualdades (=).

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Solução 2) Encontrar a solução inicial é determinar a solução
não básica e a solução básica:
1) Colocar na forma padrão é acrescentar as variáveis
artificiais (𝑥𝐹1 ; 𝑥𝐹2 ) ao modelo inicial de PL. 𝑺𝒐𝒍𝒖çã𝒐 𝒏ã𝒐 𝒃á𝒔𝒊𝒄𝒂: 𝒙𝑺 = 𝒙𝑪 = 𝟎

• F.O.: [𝑚𝑎𝑥] 5. 𝑥𝑆 +2. 𝑥𝐶 𝑺𝒐𝒍𝒖çã𝒐 𝒃á𝒔𝒊𝒄𝒂: 𝒙𝑭𝟏 =? ; 𝒙𝑭𝟐 = ?


10. 𝑥𝑆 + 12. 𝑥𝐶 + 1. 𝑥𝐹1 + 0. 𝑥𝐹2 = 60
Restrições de não • S.A.: 10. 𝑥𝑆 + 12. 𝑥𝐶 ≤ 60
negatividade. E nestas 2. 𝑥𝑆 + 1𝑥𝐶 ≤ 6 10.0 + 12.0 + 1. 𝑥𝐹1 + 0.0 = 60
restrições não entram 1. 𝑥𝑆 ≥ 0 1. 𝑥𝐹1 = 60
variáveis artificiais. 1. 𝑥𝐶 ≥ 0
60
𝑥𝐹1 = → 𝑥𝐹1 = 60
1
Os coeficientes das variáveis artificiais
Forma padrão: na F.O. são sempre nul0s (zero).
2. 𝑥𝑆 + 1. 𝑥𝐶 + 0. 𝑥𝐹1 + 1. 𝑥𝐹2 = 6
F. O. : 𝑚𝑎𝑥 5. 𝑥𝑆 +2. 𝑥𝐶 + 0. 𝑥𝐹1 + 0. 𝑥𝐹2 2.0 + 1.0 + 0.0 + 1. 𝑥𝐹2 = 6
Sujeito a: 1. 𝑥𝐹2 = 6
10. 𝑥𝑆 + 12. 𝑥𝐶 + 1. 𝑥𝐹1 + 0. 𝑥𝐹2 = 60 6
𝑥𝐹2 = → 𝑥𝐹2 = 6
2. 𝑥𝑆 + 1. 𝑥𝐶 + 0. 𝑥𝐹1 + 1. 𝑥𝐹2 = 6 1
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Exercício 4
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Exercício 4
Considere o seguinte modelo de PL:

O método gráfico permite visualizar um conjunto de soluções que facilitam a compreensão da técnica
de cálculo do método Simplex. Dito isto, determine o convexo de soluções do modelo de PL acima.

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Solução
Primeiramente, temos que transformar o
modelo apresentado em forma-padrão
Simplex, como se faz isso? Acrescendo ao
modelo inicial variáveis artificiais.

•Ao acrescentar as variáveis artificiais ao modelo (F.O e restrições) a


1 desigualdade existente nas restrições (≤) tornam-se igualdades (=).

•F1, F2 representam, respectivamente, a madeira e as horas de


2 trabalho não utilizadas na produção (variáveis de folga).

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Solução
•F1 será determinada na 1 restrição, por isso na
primeira restrição o coeficiente que acompanha F1 é 1,
1 e na segunda restrição é zero.
(1)
•F2 será determinada na 2 restrição, por isso o
(2) coeficiente que acompanha F2 é 1. E na primeira
2 restrição é zero.

Obs.:
F1 é referente a madeira
Então, o modelo na forma-padrão Simplex é:
F2 a horas trabalhadas

𝑀𝑎𝑥 𝑓 𝑥 = 6𝑥1 + 8𝑥2 + 0𝐹1 + 0𝐹2

Sujeito a: 30𝑥1 + 20𝑥2 + 1. 𝐹1 +0. 𝐹2 = 300

5𝑥1 + 10𝑥2 + 0. 𝐹1 + 1. 𝐹2 = 110

𝑥1 , 𝑥2 ≥ 0; 𝐹1 , 𝐹2 ≥ 0
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Solução
1. Graficar as restrições
Relaxando a condição da desigualdade das restrições teremos, 𝟑𝟎𝒙𝟏 + 𝟐𝟎𝒙𝟐 = 𝟑𝟎𝟎 e 𝟓𝒙𝟏 + 𝟏𝟎𝒙𝟐 = 𝟏𝟏𝟎 ,
as equações passaram a ser retas que serão representadas no sistema cartesiano, se calcularmos as
coordenadas dos pontos A e B que intercepta os eixos coordenados.

(0,8)
B

(7,0)
A
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Solução
1. Graficar as restrições: 𝟑𝟎𝒙𝟏 + 𝟐𝟎𝒙𝟐 = 𝟑𝟎𝟎 (madeira)

No eixo das abcissas (𝒙𝟏 ) o ponto “A” tem ordenada nula (𝒙𝟐 = 𝟎). Então, considere a 1ᵃ restrição:
𝟑𝟎𝟎
𝟑𝟎𝒙𝟏 + 𝟐𝟎𝒙𝟐 = 𝟑𝟎𝟎 → 𝟑𝟎𝒙𝟏 + 𝟐𝟎. 𝟎 = 𝟑𝟎𝟎 → 𝟑𝟎𝒙𝟏 = 𝟑𝟎𝟎 → 𝒙𝟏 = → 𝒙𝟏 = 𝟏𝟎
𝟑𝟎

O ponto “A” tem as coordenadas (𝒙𝟏 , 𝒙𝟐 ) → (𝟏𝟎, 𝟎).

No eixo das ordenadas (𝒙𝟐 ) o ponto “B” tem abcissa nula (𝒙𝟏 = 𝟎). Considere a 1ᵃ restrição:

𝟑𝟎𝟎
𝟑𝟎𝒙𝟏 + 𝟐𝟎𝒙𝟐 = 𝟑𝟎𝟎 → 𝟑𝟎. 𝟎 + 𝟐𝟎𝒙𝟐 = 𝟑𝟎𝟎 → 𝟐𝟎𝒙𝟐 = 𝟑𝟎𝟎 → 𝒙𝟐 = → 𝒙𝟐 = 𝟏𝟓
𝟐𝟎

O ponto “B” tem as coordenadas (𝒙𝟏 , 𝒙𝟐 ) → (𝟎, 𝟏𝟓).

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Solução

(𝟎, 𝟏𝟓)

(𝟏𝟎, 𝟎)

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Solução
1. Graficar as restrições: 𝟓𝒙𝟏 + 𝟏𝟎𝒙𝟐 = 𝟏𝟏𝟎

No eixo das abcissas (𝒙𝟏 ) o ponto “C” tem ordenada nula (𝒙𝟐 = 𝟎). Então, considere a 2ᵃ restrição:
𝟏𝟏𝟎
𝟓𝒙𝟏 + 𝟏𝟎𝒙𝟐 = 𝟏𝟏𝟎 → 𝟓𝒙𝟏 + 𝟏𝟎. 𝟎 = 𝟏𝟏𝟎 → 𝟓𝒙𝟏 = 𝟏𝟏𝟎 → 𝒙𝟏 = → 𝒙𝟏 = 𝟐𝟐
𝟓

O ponto “C” tem as coordenadas (𝒙𝟏 , 𝒙𝟐 ) → (𝟐𝟐, 𝟎).

No eixo das ordenadas (𝒙𝟐 ) o ponto “E” tem abcissa nula (𝒙𝟏 = 𝟎). Considere a 2ᵃ restrição:

𝟏𝟏𝟎
𝟓𝒙𝟏 + 𝟏𝟎𝒙𝟐 = 𝟏𝟏𝟎 → 𝟓. 𝟎 + 𝟏𝟎𝒙𝟐 = 𝟏𝟏𝟎 → 𝟏𝟎𝒙𝟐 = 𝟏𝟏𝟎 → 𝒙𝟐 = → 𝒙𝟐 = 𝟏𝟏
𝟏𝟎

O ponto “E” tem as coordenadas (𝒙𝟏 , 𝒙𝟐 ) → (𝟎, 𝟏𝟏).

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Solução

(𝟎, 𝟏𝟏)

(𝟐𝟐, 𝟎)

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Exercício 5
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Exercício 5
A partir da forma padrão abaixo, preencha a tabela:

Linha C 80 60 0 0 0 Linha
𝑐𝑗 Variáveis na Solução xa xb xf1 xf2 xf3 𝑏𝑗 𝑏𝑗 /𝑎𝑖𝑗
(artificiais)
0 Xf1 4 6 1 0 0 24
0 Xf2 4 2 0 1 0 16
0 Xf3 0 1 0 0 1 3
Linha Z 0 0 0 0 0
Linha C - Z 80 60 0 0 0 TREY
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Exercício 5
A partir da forma padrão abaixo, preencha a tabela:
• 3 Restrições: tabela de 7 linhas (3+4)
• 5 variáveis: tabela de 9 colunas (5+4)

Linha
𝑐𝑗 Variáveis na Solução 𝑋𝐴 𝑋𝐵 𝑋𝑓1 𝑋𝑓2 𝑋𝑓3 𝑏𝑗 𝑏𝑗 /𝑎𝑖𝑗
0 𝑋𝑓1
0 𝑋𝑓2
0 𝑋𝑓3
Linha Z
Linha C - Z
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Passo 1: multiplicando os elementos da linha j pelo valor de cj
(indicação da operação dentro dos parênteses, lembrando que a
multiplicação é pelo valor cj da linha, mas no caso deste primeiro
tableau, os cj são todos zero).

𝟖𝟎 6𝟎 𝟎 𝟎 𝟎 Linha
𝑐𝑗 Variáveis na Solução 𝑋𝐴 𝑋𝐵 𝑋𝑓1 𝑋𝑓2 𝑋𝑓3 𝑏𝑗 𝑏𝑗 /𝑎𝑖𝑗
𝟎 𝑋𝑓1 4 6 1 0 0 24
𝟎 𝑋𝑓2 4 2 0 1 0 16
𝟎 𝑋𝑓3 0 1 0 0 1 3
Linha Z 0 0 0 0 0
Linha C - Z

0𝑥4+0𝑥4+0𝑥0=?
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Passo 2: Somando os resultados coluna a coluna (resultado dentro dos parênteses)

𝟖𝟎 6𝟎 𝟎 𝟎 𝟎 Linha
𝑐𝑗 Variáveis na Solução 𝑋𝐴 𝑋𝐵 𝑋𝑓1 𝑋𝑓2 𝑋𝑓3 𝑏𝑗 𝑏𝑗 /𝑎𝑖𝑗
𝟎 𝑋𝑓1 4 6 1 0 0 24
𝟎 𝑋𝑓2 4 2 0 1 0 16
𝟎 𝑋𝑓3 0 1 0 0 1 3
Linha Z 0 0 0 0 0 0
Linha C - Z

0𝑥6+0𝑥2+0𝑥1=?

0𝑥1+0𝑥0+0𝑥0=?
0 𝑥 24 + 0 𝑥 16 + 0 𝑥 3 = ?
0𝑥0+0𝑥1+0𝑥0=?

0𝑥0+0𝑥0+0𝑥1=? TREY 27
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Passo 3: Resultado da linha Z calculado.

Passo 4: Calculando C-Z

Linha C 𝟖𝟎 6𝟎 𝟎 𝟎 𝟎 Linha
𝑐𝑗 Variáveis na Solução 𝑋𝐴 𝑋𝐵 𝑋𝑓1 𝑋𝑓2 𝑋𝑓3 𝑏𝑗 𝑏𝑗 /𝑎𝑖𝑗
𝟎 𝑋𝑓1 4 6 1 0 0 24
𝟎 𝑋𝑓2 4 2 0 1 0 16
𝟎 𝑋𝑓3 0 1 0 0 1 3
Linha Z 0 0 0 0 0 0
Linha C - Z 80 − 0 60 − 0 0 −0 0 −0 0 −0
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Passo 5: C-Z calculado

Agora o tableau está quase completo, mas como


saber se esta solução, na qual XA = 0 e XB = 0, é
uma solução ótima?

A linha C-Z indica o quanto é possível aumentar na função objetivo com o


acréscimo de uma unidade em uma dada variável; assim, enquanto houver
valores positivos nesta linha, ainda não se chegou à solução ótima.

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A solução ótima terá sido encontrada
quando todos os valores na linha C-Z
forem nulos (zero) ou negativos,
indicando que não é mais possível
melhorar o valor da função objetivo.

No caso acima, há valores positivos em duas colunas: na coluna


Assim, a regra é: "Quando todos os valores do XA e do XB, indicando que ainda é possível melhorar a
da linha C-Z forem nulos ou negativos, foi função objetivo, aumentando os valores de XA e XB
atingida a solução ótima". (atualmente iguais a zero).

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Calculando a tabela: bj /aij

24/4 = 6
A variável que entra na solução básica é aquela cujo valor de C-Z é
o mais alto (pois é aquela que mais contribui com o aumento da 16/4 = 4
função objetivo). No caso deste problema, essa variável é a XA, que
apresenta um incremento de 80 por unidade na função objetivo. 3/0 = + ∞
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Buscamos o menor valor de
bj/aij. A linha que tiver o
menor valor nesta coluna,
indicará a variável que sai
(ver coluna Variáveis na
Solução).

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EVOLUINDO A SOLUÇÃO:

MUDANDO DEVÉRTICE

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Evoluçãodo
Evolução doSimplex
Simplex

A linha da variável que sai recebe o nome


Como o menor valor de bj/aij de "linha principal" e o elemento no
é 4, a variável que sai é a cruzamento da coluna da variável que
XF2, entrando a variável XA entra com a linha principal é chamado de
em seu lugar. "elemento pivô", sendo que neste caso
este elemento vale 4.

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Agora, XF2 deve ser substituído por XA (lembrando de substituir cj pelo coeficiente da variável que entra na
função objetivo, no caso, o 80 que está sobre o XA), além de apagar todos os valores da coluna bj/aij, das linhas Z
e C-X e, em seguida, será necessário recalcular todas as linhas de restrição do tableau.

Para isso, o primeiro passo é dividir todos os elementos da linha principal pelo elemento pivô, fazendo aparecer
um "1" no cruzamento da linha da variável que entrou na solução (XA) com a coluna da variável (no caso, XA):

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O passo seguinte é recalcular as outras linhas para que as outras linhas da coluna XA valham 0 (zero). Neste
caso, as outras linhas são referentes às variáveis XF1 e XF3.

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Recalculando XF1:

Primeiramente, determina-se o pivô da linha da variável XF1, que é o cruzamento da linha de XF1 com a coluna da
variável que está entrando, no caso, XA. No caso, este pivô também vale 4.

A ideia é, então, subtrair de cada elemento da linha XF1 o valor do pivô desta linha (pivô = 4) multiplicado pelo
elemento correspondente da linha principal, como indicado no tableau abaixo:

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Recalculando XF3:

Novamente, determina-
se o pivô da linha, agora
da variável XF3, que é o
cruzamento da linha de
XF3 com a coluna da
variável que está
entrando, no caso, XA.
No caso, esse pivô vale 0.
Mais uma vez, subtrai-se de cada elemento da linha XF3 o valor do pivô desta linha
multiplicado pelo elemento correspondente da linha principal, como indicado abaixo:

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Agora o tableau está atualizado e é possível recalcular as linhas Z e C-Z:

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Construção do Terceiro Tableau

Para a construção do terceiro tableau, novamente será necessário identificar a variável que vai entrar na solução e
a variável que vai sair da solução. O C-Z mais alto é agora o da variável XB, sendo ela a entrar na solução. Para
identificar a variável que sai, é necessário calcular os bj/aij de cada linha:

O menor valor de bj/aij foi 2, na linha de XF1. Assim, é esta a variável que sai, como indicado no tableau anterior. O
pivô da linha principal é o valor 4, também indicado. Os próximos passos são a substituição da variável, ajuste do
cj, eliminação dos conteúdos da coluna bj/aij e das linhas Z e C-Z, seguindo-se o recálculo da linha principal,
dividindo todos seus elementos pelo valor do pivô (pivô = 4):
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O "1" no cruzamento XB já apareceu. Agora é preciso ajustar as outras linhas para que os "0" apareçam nas outras
linhas desta coluna. Como o pivô da linha XA é 1/2, a linha XA será recalculada subtraindo de cada elemento dela o
seu pivô multiplicado pelo elemento da linha principal:

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Na linha XF3, o pivô é o 1. A linha XF3 será recalculada subtraindo de cada elemento dela o seu pivô multiplicado
pelo elemento da linha principal:

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Agora o tableau está atualizado e é possível recalcular a linha Z e C-Z:

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Como na linha C-Z não há qualquer valor maior
que zero, esta é a solução ótima. A solução é
indicada pelas variáveis na coluna "Variáveis na
Solução" e seus respectivos valores estão na
coluna bj, sendo que as variáveis que não estão
em nenhuma linha da tabela têm, por definição,
valor igual a zero. O que significa que serão produzidas 3 unidades de A, 2
unidades de B, esgotando as horas de máquina 1 e 2
Assim, a solução ótima para o problema é: disponíveis, mas não atendendo completamente a
demanda de B, já que o valor de XF3 é 1 (quantas unidades
faltaram para atender a demanda máxima de B). Também
é possível observar o valor final da função objetivo, no
cruzamento da coluna bj com a linha Z: 360.
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Bibliografia

CORRAR, Luiz J; THEÓFILO, Carlos Renato. Pesquisa


operacional para decisão em contabilidade e
administração. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

MOREIRA, D.A. Pesquisa Operacional: Curso Introdutório,


2006.

ARENALES, M; ARMENTANO, V; MORABITO, R;


YANASSE, H. Pesquisa Operacional. Rio de Janeiro:
Editora Campus, 2006.
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