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O autor do livro “O Espírito Santo”, Dr. Sinclair B.

Ferguson, aborda, no
decorrer de todo o livro, a pessoa do Espírito Santo durante toda a história.
Este livro faz parte da série “Perfis da Teologia Cristã” e tem como principal
desvelo, traçar a revelação da identidade e da obra do Espírito Santo de uma
forma bíblico-teológica e histórico-redentiva.
No prefácio, o autor demonstra a sua principal defesa: O Espírito Santo foi
uma pessoa desconhecida no decurso da história. Ele descreve que
atualmente há uma certa obsessão pelos poderes do Espírito Santo, mas a
ideia generalizada de que Ele foi descoberto novamente no século XX é um
risco de heresia que comprova que o Espírito Santo não foi esquecido, mas
desconhecido ao longo do percurso. Nos dias de hoje, apesar de alguns
reconhecerem a obra do Espírito Santo ao longo dos séculos, muitos o tratam
como um aspecto anônimo e sem importância do ser divino. Em comparação
com o Pai e o Filho, o Espírito Santo é visto como distante e impessoal; com
conceitos vagos, misteriosos e carentes de essencialidade.
Ao longo de onze capítulos, Dr. Ferguson, fundamentando na autoridade
das Escrituras como Palavra de Deus para estabelecer a doutrina do Espírito
Santo, conduz o leitor a conhecer e compreender o Espírito Santo em seus
variados aspectos. Ele se empenha em traçar uma descrição histórica da
pessoa do Espírito Santo respaldando-se no texto do Antigo Testamento,
enfatizando que o Espírito de Deus esteve envolvido em todas as suas obras
desde o princípio e que a atividade presente e poderosa de Deus por meio de
seu Espírito se revela no cumprimento de uma variedade de propósitos na
história redentora. O autor destaca que qualquer teologia bíblica da obra do
Espírito deve reconhecer o caráter gradativo e cumulativo da revelação
histórica e que é em Cristo que conhecemos mais plenamente o Espírito.
Em suma, o propósito do autor é nos levar a compreender o Espírito
Santo para que possamos ter um relacionamento íntimo e particular com Ele.
Assim como Cristo era cheio do Espírito e andava no Espírito, somos exortados
a tomar posse de tal comunhão, uma vez que, é através do Espírito Santo que
“somos conduzidos a adorar, glorificar e obedecer ao Pai e ao Filho” (p.13).

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