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NERVO FACIAL:
Principal nervo responsável pelo mov da face, além de inervar as glândulas salivares.
Motor e sensitivo:- fibras motoras músculos faciais e do pescoço(platisma e esternocleido)
- fibras parassimpáticas gl salivares, subling, submand e lacrimais.
Corda do tímpano: - Se torna o nervo lingual (sensitiva - fibras aferentes p o paladar, nos 2/3
ant da língua)
- Emite aferentes somáticos para a orelha e MAE.
Núcleo do nervo facial: No nível do cerebelo, na junção pontomedular, por onde passam as
fibras motoras e sensitivas. Fibras do córtex, as quais saem(emergem) no ângulo
cerebelopontino* e adentra junto c o n. vestíbulococlear no MAI
Ramos: PROVA
1º: nervo petroso maior – inerva gl lacrimais e salivares
menores do palato/palatinas- lesão pode causar xerostimia.
Entra no forame lacerum, passa por uma porção dentro do
osso temporal, próximo ao ouvido médio e solta o ramo.
Ganglio geniculado q emite o 1ºR.
GLÂNDULAS SALIVARES:
Salivares maiores: Salivares menores:
• Parótidas (par); • 600-1000;
• Submandibulares (par); • Trato aerodigestivo.
• Sublinguais.
Glândulas serosas: Parótidas - saliva menos concentrada, mais fluida lubrificação da boca.
Glândulas mucosas: Submandibulares e sublinguais- secreção mais viscosa Proteção da boca.
Há diversos tipos de cânceres, por haver muito subtipo de células especializadas e estruturas.
Produção de saliva: unidade acinar (prod saliva e balanço eletrolitico) ductos intercalados estriados ducto excretor. Esse
processo varia um pouco de acordo com as unidades. Nesses ductos há células mioepiteliais (músc envolvendo cd conj de céls)
Contração da glândula e pressão para drenagem.
Saliva: Complexo de eletrólitos (k, Na, bicarbonato, Cl) Importantes para adesão na mucosa, síntese de imunoglobulinas, para a
proteção da cavidade oral, mantendo equilíbrio entre as bactérias, já que há uma colonização bacteriana importante na boca qlqr
procedimento contaminado na boca é considerado como contaminado
Inorgânica – Na e K (cátions mais presentes, maior concentração parotidea que submandibular), cálcio (depende de alto fluxo
salivar; concentração 2 vezes maior nas submandibulares), flúor (similar ao plasma, aumento discretamente *).
Orgânica – alfa-amilase (hidrolise de polissacarídeos em maltose, oligossacarídeos e glicose livre), antimicrobianos (IgA é uma
imunoglobulina predominantes que gera imunidade local e lisozima é uma enzima antibacteriana); mucinas (*).
Fluxo salivar: oscila bastante, variarando de 0,3 a 7ml/min. Qnd estimulada há prod de grande quantidade de saliva.
Parótida: Maior produção de saliva, 2/3 da produção total. Eletrólitos: Na e k.
Submandibular: Saliva mais viscosa, alta [ ] de Ca maior incidência de cálculos submandibulares.
SUBMANDIBULAR:
• Triângulo submandibular.
• Produção de 70% de saliva- saliva mista (serosa e mucosa)- Mas é mais viscosa (gnd chance de cálculos- * Qnd um nódulo se
apresenta na gl submandibular, ele tem 50% de chance de ser maligno, ao contrario da parótida, que é 10-20% de malignidade )
• Ducto de Wharton.
GLÂNDULAS SUBLINGUAIS:
• Abaixo do assoalho da boca, na forma de múltiplos grupos (8-30 gl) q podem confluir e drenam p mucosa ant do soalho da boca.
• Ductos de Rivius e Bartholin.
• Saliva rica em mucina - lubrificação.
Paralisia central:
Contralateral: lesão supranuclear, acima da decussação das pirâmides
O núcleo responsável pela região frontal recebe fibra dos dois lados, o lado sadio do córtex manda fibras
apenas para a inervação da região frontal, conseguindo franzia a testa, mesmo com a hemiface inferior
paralisada.
Causas: Qualquer problema proveniente do SNC (AVE, tumor que comprime o nervo facial).
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* O núcleo do n. facial está recebendo essas fibras bilateralmente somente do frontal, no 1/3 inferior da
face ele não recebe dos 2 lados. Se o paciente tem uma paralisia central, ele franze a testa somente do
lado doente (cruza a fibra) e paralisa da parte debaixo. Se a lesão for periférica, tem uma paralisa total da
face *** PROVA
GLÂNDULAS SALIVARES:
Relacionar as queixas com um possível quadro inflamatório, nódulos, glândulas edemaciadas.
o Radioterapia: Nódulos benignos(adenoma pleomorfico) ou malignos(CA mucoepidermoide).
o Infecção viral: Epstein Barr (fat de risco p linfoma primário) tumor de Warthin (tumor benigno das gl salivares).
o Tumores malignos: Normalmente são massas de crescimento lento,
o Dor é rara e não sugere malignidade, sendo mais sugestivo de infecções, hemorragias, crescimento cístico.
o Aumento cístico e linfoproliferativo: grande relação com o HIV, sendo frequente nas parótidas.
o Infecção purulenta aguda: é comum em diabéticos e críticos.
o Inflamação crônica/sialoadenite – (pplmente nas submandibulares) episódios repetidos de dor tipo colica, agravam c
alimentação, momento em q há maior lib de saliva e contração da gl tenta vencer a obstrução. Períodos de remissão de S a M.*
Cd vez q tem inflamação na gl começa a ter fibrose e distorção dos canalículos e cd vez menos vai ser drenada a saliva direito
o Hipertrofia de glândulas salivares – drogas como isoproterenol, etambutol, fenotiazida, compostos iodados.
o Redução da secreção salivar – drogas como analgésicos, anticonvulsivantes, radioterapia, estresse, Sjogren. Alguns outros
medicamentos reduzem a secreção salivar. Pacientes que passam por uma radioterapia apresentam uma xerostose importante,
já que a radio destrói as glândulas salivares maiores e menores, perdendo todo o mecanismo de defesa dos dentes e mucosas.
O estresse diminui a secreção devido a maior ativação do SNA simpático, impedindo a ação do parassimpático. A síndrome de
Jogren (Sjogren) é uma doença imunológica autoimune, onde há o ataque das glândulas salivares e lacrimais, causando
xerostalmia e xeroftalmia, além de doenças articulares, lesões de pele
o Xeroftalmia (redução da secreção de saliva com boca seca) – em radioterapia; diminuem imunidade nesse local.
Exame físico:
Avaliar os n. facial, hipoglosso, lingual. Pesquisar massa aderida a planos profundo, linfadenopatia cervical e ulcerações mucosas
Inervando a glândula submandibular, além do marginal da mandíbula, há o lingual e o hipoglosso, podendo ter um tumor que
comprima o hipoglosso e leva a paralisia de um lado da língua.
Inspeção: Verificar abaulamento, simetria do pescoço(apagamento do ângulo da mandíbula), aumento uniforme ou multilobulados,
de sinais flogísticos, orifícios.
Palpação: externa ou intraoral (bimanual)
o Linfonodos, todo o pescoço, buscando massas aderidas a planos profundos, linfadenopatia cervical. O aumento da
submandibular pode ser causada por um linfonodo adjacente secundário a uma metástase. múltiplos linfonodos bilaterais –
inflamatório, múltiplos linfonodos endurecidos – linfonodo adjacente à glândula salivar que pode ser uma metástase)
o Palpação intraoral, palpando a mucosa oral.
o Palpação da submandibular deve palpar o soalho da boca em contato com a glândula.
o Paláção das parótidas- palpa reg jugal. Mts vezes, um tumor no polo profundo causará abaulamento extrínseco da orofaringe.
Fazer a compressão glandular para expressão da saliva. Verificar presença de dor, mobilidade, consistência, lesões circunvizinhas.
Os testes de função salivar são importantes para quantificar essa produção.
CAXUMBA:
É uma doença autolimitada, em que há a recuperação em semanas.
Decorrentes de quadros virais/infecciosos.
Parotidite viral, causada por um quadro infeccioso viral- Paramyxovirus, vírus de RNA
Sua prevenção é feita com vacina (tríplice).
Causa surtos esporádicos. Ambientes fechados favorecem sua transmissão. Pode acometer vacinados e não vacinados.
Transmissão: gotículas respiratórias e fômites contaminados,
Período de incubação viral: de 6 a 18 dias, sendo que o período de contágio vai de 3 dias antes a 9 dias após o início dos sintomas
Idade: Acometendo mais as crianças em idade escolar e adultos jovens, porém pode ser prevenida por meio da vacina.
Quadro clínico: Após período de incubação (6 a 18 D): febre, cefaleia, mialgia, fadiga e anorexia seguida de parotidite.
o Aumento da glândula salivar ocorre, em geral, após 48 horas e pode durar 10 dias.
o Hiperemia e edema de parótida, uni ou bilateral.
o É assintomático em 15 a 22%. Mais comum em adultos.
A parotidite se inicia de forma unilateral e em75% do casos se torna bilat em 5D, acompanhada de dor, edema firme (apagamento
da mandíbula), hiperemia, pele enrijecida e, mts vezes, o quadro inflamat pde acometer o masseter e os pterigoideos.
Exame Físico
o Edema e apagamento do ângulo da mandíbula.
o Orifício Stennon edemaciado e hiperemiado.
o Leucopenia, linfocitose e aumento da amilase.
Transmissão: O período de maior transmissibilidade é 2/3 dias antes do aparecimento do edema e 2/3 dias depois do surgimento do
edema. Porém, o contado é mais indicado após cerca de 9 dias após os sintomas.
Complicações:
o Orquite: Homens na puberdade. 15 a 30%. 5 a 10 dias após parotidite. Dor testicular e febre. Edema e eritema do escroto.
Atrofia testicular de 30 a 50% em não vacinados. Infertilidade em casos bilaterais, que são raros.
o Neurológicas: Meningite (asséptica; 1% a 10% dos pctes; comp neurológica mais comum -> efaleia, febre baixa e rigidez de
nuca); Encefalite; Surdez (acometimento da cóclea ou Sd de Guillan-Barré-(polirradiculopatia ascendente); Guillain-Barré
Diagnóstico: decorrente das manifestações típicas e exposição epidemiológica relevante. Pode ser laboratorial pela detecção do
vírus por PCR através do swab oral no orifício do ducto de Stennon ou dosagem de IgG e IgM (4 semanas).
SIALADENITE:
Cálculos de glândulas salivares, principalmente da submandibular, em 90% dos casos.
Fatores de risco: desidratação, uso de diuréticos, traumas.
Quadro clínico: dor, edema e hiperemia com alimentação.
Exame físico: inspeção do orifício de Wharton e palpação do assoalho da boca.
Exames complementares: como o USG, podem ser usados quando o diagnóstico é incerto ou quando há complicações.
Tratamento: Hidratação, ordenha do ducto, uso de antiinflamatórios ou sialogogos, que se dá por qualquer substância que estimule
a contração das glândulas salivares, como os ácidos. Infecção secundária utilizar antibioticoterapia para Staphilococos.
Em casos persistes, há a possibilidade de uma sialoendoscopia, que é uma microcirurgia endoscópica.
PARALISIA DE BELL:
Quadro de paralisia periférica
Causa: idiopática, se iniciando de forma aguda.
Muito frequente m mulheres no terceiro trimestre da gravidez e no puerpério.
Normalmente é decorrente de complicações de um quadro viral, gerando paralisia facial em toda a hemiface afetada.
Tratamentos: o corticoide gera uma grande melhora. Se ainda não houver melhora, há a possibilidade de uma descompressão
cirúrgica no nervo no canal do osso temporal. O uso dos antirretrovirais não é recomendado.