Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Memorial Descritivo Rede de Coleta de Esgoto
Memorial Descritivo Rede de Coleta de Esgoto
LOTEAMENTO
“LOTEAMENTO NOVA VILLE”
PROPRIETÁRIO:
CEP: 12.246.870
CREA – 0601289340-SP
ART – 28027230210422823
LOCAL:
ABRIL/2021
REVISÃO – R0
1
APRESENTAÇÃO
O presente relatório trata da rede de Coleta de Esgoto do “Loteamento Nova Ville”.
1-IDENTIFICAÇÃO:
A gleba onde se implantará o loteamento “LOTEAMENTO NOVA VILLE” está localizada no Município de
CAÇAPAVA – SP.
PROPRIETÁRIO:
CNPJ: 37.570.846/0001-77
ÁREA DA GLEBA:
ENDEREÇO DA GLEBA:
RUA RUI BARBOSA S/N – JD. SÃO JOSÉ – CAÇAPAVA – SP – CEP: 12280-044
Os acessos à gleba onde se implantará o loteamento denominado “LOTEAMENTO NOVA VILLE” tem seu
principal acesso pela Rua Rui Barbosa e conseguinte a Rua Afonso Henrique, Rua São Floriano e Rua
Sebastião Soares Lara.
2
2-INTRODUÇÃO
Os efluentes líquidos domésticos gerados no empreendimento serão coletados e
direcionados, através da gravidade local, para uma ETE (Estação de Tratamento de Esgoto),
operada pela Companhia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo – SABESP, distante
aproximadamente 110,00 metros do Loteamento Nova Ville. O empreendimento já possui
certidão de diretrizes emitida pela SABESP que autoriza o lançamento do esgoto gerado no
empreendimento diretamente no “PV” localizado na frente da ETE acima mencionada – Jardim
São José – Município de Caçapava.
Seguindo “Carta de Diretrizes RV 028/21
Dossiê: 2020/052.623
Característica informada: Esgotos domésticos / residencial.
Ponto de interligação: No poço de visita em frente à Estação de Tratamento de Esgotos denominada de ETE
Leste, na Rua Fernando Navajas, no bairro Jardim São José.
3-CARACTERIZAÇÃO DO LOTEAMENTO
QUADRO 1 – Distribuição dos lotes por tipo de uso.
NATUREZA DO LOTEAMENTO
2 Áreas públicas
3
2.3.2 Sistema de Lazer
3 Outros
5 Área Remanescente 0
SISTEMA VIÁRIO
Os tipos de pavimentação asfáltica que serão utilizados no empreendimento são Tipo II e Tipo III.
NBR – 14.486 – “Sistemas enterrados para condução de esgoto sanitário – Projeto de redes coletoras com
tubos de PVC”.
4
4.1-POPULAÇÃO E CONSUMO
Nº de Lotes Nº de pessoas/lote Total de pessoas Consumo por pessoa
88 unifamiliares 4 352 180 L/dia
Considerando-se um coeficiente de retorno c= 0,80, significa uma geração de esgoto per capita de
0,80 x 180 = 144 l/hab.dia.
Para o critério de declividade mínima admissível, utiliza-se a expressão do item 6.1.4 da NBR
14.486;
I =0,0055 x Qi −0,47
VAZÕES MÉDIAS
5
Qmho = 352 x 144 x 1,20 x 1,50 / 86.400 = 1,056 l/s = 3,8016 m³/h
4.5-METODOLOGIA DE CALCULO
Critérios adotados:
• Velocidade em m/s, obtida pela equação da continuidade e registrada com a finalidade de demonstrar
que os limites foram respeitados (V = Qm/A);
• Cotas do terreno, obtidas nas plantas e relativas aos nós dos trechos a montante e a jusante.
4.6-PLANILHA DE CÁLCULO
6
CONT. LIN CONT. Q MONT. Q JUS. COTA COTA REC. PROF. ARR. IN. LARG.
PV INI. EXT. DIAM. DECLIV. y/D INI/ V (m/s) k (mm)
COL. TRECHO (l/s/Km) TRE (l/s) (l/s) (l/s) TERR. COL. COL. (m) VALA (m) (Pa) Vc VALA
PV FIM. (m) (mm) (m/m) FIM INI/FIM INI/FIM
Ini/Fim INI/FIM INI/FIM INI/FIM (m) (m) MON/JUS MON/JUS (m/s) (m)
C1 T1 1 50,01 2,15 0,107 0,000 0,107 150 0,0076 540,580 539,530 0,900 1,050 0,23 0,50 1,50 1,20 0,80
2 5,41 0,271 0,000 0,271 540,200 539,150 0,900 1,050 0,23 0,50 2,67 1,20
T2 2 54,06 2,15 0,116 0,107 0,223 150 0,0045 540,200 539,150 0,900 1,050 0,26 0,42 1,00 1,20 0,80
3 5,41 0,292 0,271 0,563 540,040 538,906 0,984 1,134 0,26 0,42 2,82 1,20
T3 3 46,86 2,15 0,101 0,223 0,324 150 0,0059 540,040 538,906 0,984 1,134 0,24 0,46 1,23 1,20 0,80
4 5,41 0,254 0,563 0,817 539,680 538,630 0,900 1,050 0,24 0,46 2,74 1,20
T4 4 46,87 2,15 0,101 0,324 0,425 150 0,0045 539,680 538,630 0,900 1,050 0,26 0,42 1,00 1,20 0,80
5 5,41 0,254 0,817 1,070 539,500 538,418 0,932 1,082 0,26 0,42 2,82 1,20
T5 5 61,61 2,15 0,132 1,032 1,164 150 0,0045 539,500 538,383 0,967 1,117 0,26 0,42 1,00 1,20 0,80
6 5,41 0,333 2,600 2,933 539,800 538,105 1,545 1,695 0,36 0,50 3,25 1,19
T6 6 62,16 2,15 0,133 1,288 1,421 150 0,0048 539,800 538,105 1,545 1,695 0,25 0,43 1,05 1,20 0,80
7 5,41 0,336 3,246 3,582 539,800 537,807 1,843 1,993 0,40 0,55 3,35 1,08
T7 7 39,59 2,15 0,085 1,421 1,506 150 0,0048 539,800 537,807 1,843 1,993 0,25 0,43 1,05 1,20 0,80
8 5,41 0,214 3,582 3,796 539,350 537,617 1,583 1,733 0,41 0,56 3,39 1,05
T8 8 42,89 2,15 0,092 1,506 1,598 150 0,0046 539,350 537,617 1,583 1,733 0,26 0,43 1,05 1,20 0,80
9 5,41 0,232 3,796 4,028 539,180 537,419 1,611 1,761 0,42 0,56 3,44 1,05
T9 9 76,84 2,15 0,165 2,224 2,389 150 0,0037 539,180 537,419 1,611 1,761 0,34 0,44 1,04 1,20 0,80
10 5,41 0,416 5,604 6,020 539,320 537,134 2,036 2,186 0,57 0,57 3,79 1,02
T10 10 51,74 2,15 0,111 2,389 2,500 150 0,0036 539,320 537,134 2,036 2,186 0,36 0,44 1,04 1,20 0,80
11 5,41 0,280 6,020 6,300 539,500 536,947 2,403 2,553 0,60 0,57 3,83 1,02
C2 T11 12 79,99 2,15 0,172 0,000 0,172 150 0,0060 540,480 539,430 0,900 1,050 0,24 0,46 1,25 1,20 0,80
13 5,41 0,433 0,000 0,433 540,000 538,950 0,900 1,050 0,24 0,46 2,74 1,20
T12 13 61,47 2,15 0,132 0,172 0,304 150 0,0047 540,000 538,950 0,900 1,050 0,25 0,42 1,03 1,20 0,80
14 5,41 0,333 0,433 0,765 539,710 538,660 0,900 1,050 0,25 0,42 2,81 1,20
T13 14 61,26 2,15 0,132 0,475 0,607 150 0,0045 539,710 538,660 0,900 1,050 0,26 0,42 1,00 1,20 0,80
5 5,41 0,331 1,198 1,530 539,500 538,383 0,967 1,117 0,26 0,42 2,84 1,20
C3 T14 15 80,00 2,15 0,172 0,000 0,172 150 0,0055 540,150 539,100 0,900 1,050 0,25 0,45 1,17 1,20 0,80
14 5,41 0,433 0,000 0,433 539,710 538,660 0,900 1,050 0,25 0,45 2,76 1,20
C4 T15 16 53,46 2,15 0,115 0,000 0,115 150 0,0090 540,080 539,030 0,900 1,050 0,22 0,54 1,70 1,11 0,80
17 5,41 0,289 0,000 0,289 539,600 538,550 0,900 1,050 0,22 0,54 2,61 1,11
T16 17 48,22 2,15 0,104 0,115 0,218 150 0,0045 539,600 538,550 0,900 1,050 0,26 0,42 1,00 1,20 0,80
18 5,41 0,261 0,289 0,550 539,400 538,332 0,918 1,068 0,26 0,42 2,82 1,20
T17 18 48,22 2,15 0,104 0,218 0,322 150 0,0045 539,400 538,332 0,918 1,068 0,26 0,42 1,00 1,20 0,80
19 5,41 0,261 0,550 0,811 539,430 538,115 1,165 1,315 0,26 0,42 2,82 1,20
T18 19 61,39 2,15 0,132 0,322 0,454 150 0,0045 539,430 538,115 1,165 1,315 0,26 0,42 1,00 1,20 0,80
9 5,41 0,332 0,811 1,143 539,180 537,837 1,193 1,343 0,26 0,42 2,82 1,20
C5 T19 20 57,71 2,15 0,124 0,000 0,124 150 0,0066 540,080 539,030 0,900 1,050 0,23 0,48 1,34 1,20 0,80
6 5,41 0,312 0,000 0,312 539,800 538,650 1,000 1,150 0,23 0,48 2,71 1,20
C6 T20 21 80,00 2,15 0,172 0,000 0,172 150 0,0096 539,950 538,900 0,900 1,050 0,21 0,55 1,79 1,08 0,80
9 5,41 0,433 0,000 0,433 539,180 538,130 0,900 1,050 0,21 0,55 2,59 1,07
5-ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
7
Declive mínimo para DN 150 0,0035
Serão adotados os seguintes parâmetros para a vazão fictícia mínima
de 1.5 l/s e uma declividade mínima de 3,50m/km (0,0035 m/m):
Tensão Trativa
DN150 – 0,81 Pa; DN200 – 0,77 Pa; DN250 – 0,73 Pa; DN300 – 0,68
Pa; DN350 – 0,65 Pa; DN400 – 0,63 Pa.
Relação do aproveitamento
0,75
hidráulico
Profundidade inicial mínima 1,00 m
Recobrimento mínimo na via
(desconsiderando exceções 0,75 m
localizadas).
O calculo hidráulico utiliza as vazões reais obtidas através das projeções de infiltração e de geração dos
efluentes, atendidas única e exclusivamente pelos lotes residências do empreendimento Nova Ville, sendo
que as velocidades de escoamento calculadas e a tensão trativa representam condições reais nas
tubulações.
As condições mínimas de escoamento em trechos iniciais para a vazão mínima adotada de 1,5 l/m são
atendidas através do uso da declividade mínima.
Cabe ressaltar que é inadmissível a prática de conectar calhas de telhados (ou qualquer outro tipo de
coletor de águas pluviais) em pontas da rede coletora com a finalidade de melhorar o escoamento em
trechos iniciais ou reduzir sedimentações e trabalhos de manutenção para a limpeza desses trechos. A
razão para isso é que o lançamento de águas pluviais através da conexão de calhas ou de outros
instrumentos, mesmo que em pontos isolados, gera durante uma chuva uma vazão na tubulação que
facilmente ultrapassa a vazão de dimensionamento (esgoto + infiltrações) por várias ordens de grandeza,
causando principalmente em trechos mais a jusante da rede sobrecarga hidráulica. Sendo assim, a única
forma tecnicamente viável, e sem riscos de eventuais danos e transtornos, para realizar a remoção de
sedimentos nos trechos iniciais da rede, podendo correr também em trechos de declive e/ou vazão baixa, é
o lançamento periódico de água nos trechos afetados através de caminhão de hidrojateamento ou
equipamento similar.
O objetivo principal do projeto geométrico é a otimização da rede sob aspectos de minimizar custos de
implantação que é alcançado através do assentamento dos tubos em profundidade mínima, onde possível,
seguindo a declividade do tubo ao declive do terreno após as obras de terraplanagem, e no projeto, após a
conclusão do projeto de terraplanagem do greide das ruas e vias públicas.
8
5.2-ESPECIFICAÇÕES PARA AS TUBULAÇÕES
As especificações e critérios adotados visando a escolha do material para as tubulações de até DN 400
deverão seguir os padrões técnicos estabelecidos pela EB-644 da ABNT (NBR-7362), optou-se para o tubo
de PVC liso com junta elástica e anel de vedação de borracha, por ser essa a solução atualmente mais
utilizada no mercado.
– Tubos de PVC de parede com núcleo celular conforme NBR-7362-4 (Sistemas enterrados para condução
de esgoto; Parte 4: Requisitos para tubos de PVC com paredes de núcleo celular).
O projeto prevê Poços de Visita (PVs) em todos os pontos singulares da rede coletora, onde existe a
necessidade de acessar as tubulações ou nas seguintes situações:
• Na união de coletores;
Objetivando a redução dos índices de infiltração nos PV’s, foram utilizados, sempre quando possível, e
preferencialmente, Terminal de Inspeção e Limpeza (TIL) ou outros sistemas pré-moldados disponíveis no
mercado que proporcionem maior estanqueidade e agilidade no assentamento.
Na execução de PV’s tradicionais devem ser empregadas medidas construtivas adequadas e eficientes para
minimizar infiltrações, merecendo cuidados especiais, tais como:
5.4-CRITÉRIOS DE ASSENTAMENTO
O assentamento dos tubos deverá considerar e observar, rigorosamente, as condições encontradas no solo,
devendo respeitar também as exigências relativas ao assentamento – conformação do berço, compactação
lateral, cobertura do tubo e compactação, reaterro da vala e compactação –, em adequação à concepção
do sistema estrutural dos materiais empregados, observando-se que tubulações de materiais plásticos
9
(sistemas elásticos) demandam outros cuidados no assentamento do que tubos de concreto ou de
cerâmica (sistemas rígidos).
O assentamento de tubos sem escoramento da vala ou sem talude só será aceito em casos em que a
profundidade da vala não ultrapassar 1,25 metros e quando o escavado apresentar estrutura firme, sem
risco de escorregamentos e erosão. Em profundidades superiores a 1,25 metros deverão ser previstas
medidas de segurança, podendo ser talude ou escoramento da vala. As determinações atuais, atualizadas
quando da época das obras, deverão ser observadas rigorosamente.
Sempre que o solo não apresentar estrutura suficientemente firme, mesmo em valas Deverão ser
observados, todos os preceitos com relação a Segurança do Trabalho.
O tipo de escoramento a ser escolhido depende de vários aspectos, entre eles, o tipo de solo, o nível do
lençol freático, a profundidade da vala, a questão se existem transposições do escoramento (duto,
tubulações, cabos atravessando o traçado, mas também ligações domiciliares, etc).
• Pontaletamento com pranchas de madeira dispostas verticalmente, espaçadas entre si, indicado
somente para solo firme e quando não é alcançado o lençol freático; considerando que o comportamento
do solo é imprevisível, há pequena probabilidade de queda de barranco, ou erosão, de solo que
aparentemente apresentava estabilidade, em situação semelhante à utilização do pontaletamento é pouco
recomendável, pois não apoia integralmente a parede da vala;
• Escoramento vertical com pranchas de madeira, pranchas metálicas, perfis metálicos, indicado para
todos os tipos de solo e profundidade;
• Escoramento horizontal com pranchas de madeira, por razões econômicas geralmente só indicados
para profundidades menores ou em locais com cruzamento de diversas instalações;
• Escoramento com elementos metálicos modulares pré-moldados, muito utilizados devido a fácil
instalação e baixo custo financeiro, não é apropriado para uso em locais com cruzamentos frequentes.
Medidas de segurança:
• Manter faixa de proteção com largura mínima de 0,60 m nas duas margens da vala para uso dos
colaboradores que estiverem trabalhando na vala e para manuseio do material;
• Manter uma borda do escoramento, de aproximadamente 0,05m, acima do nível do terreno para evitar
a queda de material ou objetos para a vala;
• Observação de distâncias mínimas de segurança para cargas que possam vir a prejudicar a estabilidade
da vala (material de escavação, caminhões, máquinas).
A execução do fundo da vala e do berço para o assentamento da tubulação tem importância fundamental
para a durabilidade e o funcionamento técnico-hidráulico.
10
• O fundo da vala seja/esteja firma;
• A densidade natural do solo no fundo da vala não deve ser alterada desnecessariamente, devendo, por
isso, utilizar, preferencialmente, equipamentos e máquinas com lâmina de corte lisa;
• No fundo da vala seja executada uma cava para a bolsa do tubo para garantir que o tubo seja apoiado
no fundo por todo o seu comprimento e evitando-se que haja um apoio pontual nas bolsas que pode levar
a deslocamentos, deformações ou até à quebra do tubo.
Caso seja constatada alteração imprevista e significativa das características do solo durante a escavação da
vala, a ocorrência deverá ser informada imediatamente ao responsável técnico pela obra/empreendimento
para que sejam tomadas as medias apropriadas, principalmente quando se verifica alterações bruscas de
solo arenoso para solo argiloso ou solo instável.
Em situações de rebaixamento do lençol freático, caso surjam, pode-se utilizar, dependendo das
características do solo no local, um sistema de ponteiras, ou o bombeamento direto mediante bombas
submersíveis. O lençol freático deve ser rebaixado até, no mínimo, 0,50 m abaixo do fundo da vala. Deve se
considerar, ainda, que o rebaixamento, se necessário, demanda certo tempo, o que pode, relativamente,
atrasar as obras no local. Drenos que eventualmente sejam instalados devem ser fechados adequadamente
e sucessivamente com o avanço das obras. É fundamental recobrir imediatamente os tubos assentados –
principalmente no caso de tubos de PVC de dimensão maior – para evitar que os mesmo venham a flutuar
no caso de problemas no sistema de rebaixamento do lençol freático.
O solo a ser empregado para enchimento do espaço lateral dos tubos, assim como para a câmara
imediatamente acima do tubo deve ser areia argilosa ou argila arenosa, isentos de pedras. A utilização de
solo argiloso no reaterro da vala depende muito da umidade do material e sua compatibilidade. Material
orgânico escavado ou material misturado com matéria orgânica devem ser descartados e não utilizados no
reaterro da vala. Deve-se, também, substituir material mole e pedras que possam comprometer a
compactação e/ou danificar os tubos.
O berço dos tubos, caso o material encontrado seja turfa ou argila muito mole, deve ser feito de material
de empréstimo de melhor qualidade com espessura mínima de 0,10 metros para tubos de até DN 200, de
0,15 metros para tubos de DN 250 até DN 400 e de no mínimo 0,20 metros em tubulações de diâmetro
nominal superior a DN 400.
Em trechos de rocha ou fragmentos de rocha, o berço do tudo deve ser formado com material de
empréstimo de melhor qualidade, observando-se as mesmas espessuras citadas anteriormente.
5.5-LOCAÇÃO
11
Deverá ser mantido na obra pelo menos um topógrafo devidamente habilitado e um auxiliar de
topógrafo ou nivelador. Esta equipe ficará encarregada das seguintes tarefas, entre outras:
• Locar o eixo longitudinalmente das redes e demais elementos necessários;
• Marcar no fundo da vala a largura e espessuras das camadas de lastro;
• Medir as cotas das faces superiores da geratriz inferior da tubulação, na medida em que for
sendo assentada.
A locação consiste na demarcação no terreno, do eixo da tubulação, com piqueteamento de 20
em 20 m.
A locação será feita de acordo com as indicações em projeto observando-se sempre a posição das
outras redes de utilidade pública projetadas.
5.6-EMBASAMENTO DA TUBULAÇÃO
Para apoio das tubulações será usado embasamento constituído de cama de material granular
preenchendo toda a largura da vala, com espessura de ¼ do diâmetro externo do tubo ou no
mínimo 10 cm abaixo da geratriz inferior externa do tubo envolvendo este até a metade de sua
seção.
Sobre a camada de material granular e até uma altura mínima de 30 m acima da geratriz superior
externa da tubulação será feito o reaterro densamente compactado.
O material granular deve ser lançado na vala em camadas sucessivas de 15 cm, no máximo,
devidamente compactadas.
Reconstituição de Pavimentos:
Asfáltico 408,80 m²
Sem revestimento 522,70 m²
Escoramento:
Contínuo 245,20 m²
Descontínuo 830,00 m²
Pontalete 173,20 m²
Sem escoramento 1810,70 m²
Acessórios:
Curva PVC 90° diam. 150 mm: 6,00 un
Tampao PVC diam. 150 mm: 6,00 un
Volume Escavação:
12 0 a 2 m: 1208,32 m³
2 a 4 m: 15,29 m³
Volume Total: 1223,61 m³
Volume de Reaterro: 1203,03 m³
6-CRONOGRAMA DE OBRAS E SERVIÇOS
PROPRIETÁRIO:
AUTOR DO PROJETO E RESPONSÁVEL TÉCNICO:
13