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GRUPO I
Mensageiros químico
Podes impressionar o pró ximo adulto que diga: “Meu Deus, como cresceste!”
Limita--te a responder: “É verdade. Sã o as minhas hormonas.” As hormonas sã o
mensageiros químicos. Juntamente com o teu sistema nervoso, elas mantêm o corpo em
equilíbrio. Auxiliam a digestã o e ajustam a temperatura do corpo. Ajudam a manter
5 está vel a tensã o arterial. As hormonas também regulam o crescimento e a reproduçã o.
A voz dos rapazes fica mais grave e os seios das raparigas crescem. Tu cresces alguns
centímetros. As hormonas estã o em atividade.
Algumas hormonas formam-se em ó rgã os chamados glâ ndulas endó crinas. Outras
formam-se nos tecidos do corpo, tais como o estô mago ou o coraçã o. A maioria destas
1 hormonas percorre a corrente sanguínea até outras partes do corpo. Assim que atingem
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as suas metas, provocam mudanças. Vais sentir os resultados disso quando tiveres
fome, sede ou quando te sentires cansado, por exemplo. Sempre que comes, bebes ou
dormes, voltas a restabelecer o equilíbrio do corpo.
Uma parte do cérebro denominada hipotá lamo controla muitas hormonas. Se ele
detetar uma quantidade excessiva de alguma delas, emite um alerta à glândula
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5 pituitá ria. A pituitá ria envia uma mensagem à glâ ndula que produz essa hormona:
Abranda! Já chega. Se os níveis descem em demasia, o cérebro avisa novamente a
pituitá ria e o ciclo repete-se. O cérebro e as hormonas trabalham em conjunto para
manter o teu corpo a funcionar.
1.4. O cérebro
A. controla vá rias hormonas.
B. impede as hormonas de trabalhar.
C. atua de forma independente das hormonas.
D. tem uma quantidade excessiva de glâ ndulas.
GRUPO II
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O psicó logo Bruno Gomes ajuda a explicar esta diferença de comportamento: “As
raparigas têm mais facilidade em expressarem os seus sentimentos. Por isso,
desenvolvem relaçõ es de amizade mais íntimas. Os rapazes nã o partilham tanto as suas
fragilidades com os amigos porque acham que se o fizerem nã o sã o fortes.”
Se “maturidade” é uma das palavras que Carolina mais rapidamente associa à s
amigas, Manuel lembra-se de... “malucos” para definir os amigos. “Nem sempre
pensamos muito nas consequências dos nossos atos”, explica. A pressã o sobre os
rapazes para serem fortes pode contribuir para este tipo de comportamento, que
também poderá estar relacionado com o desenvolvimento mais lento da zona do
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cérebro que controla os impulsos nos rapazes.
Na sala de aula, os dois amigos também notaram diferenças. “As raparigas gostam de
ter as coisas bem feitas”, defende Carolina. “Os rapazes conversam mais nas aulas e têm
mais dificuldade em estarem quietos. Eu começo a ficar com comichõ es”, confessa
Manuel. O psicó logo Bruno Gomes acredita que, como os rapazes estã o mais habituados
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a brincadeiras físicas, pode ser mais difícil para eles estarem sossegados. O cientista
5 Pedro Ferreira, doutorado em neurociências (estuda o sistema nervoso), explica que é
normal os rapazes distraírem-se mais facilmente porque bioló gica e evolutivamente
parecem estar mais voltados para a açã o e para a procura de predadores, como
acontece com os mamíferos do sexo masculino. Enquanto o sexo feminino estará mais
predisposto para tarefas como cuidar. No entanto, esta divisã o de papéis entre meninos
3 e meninas também é muito influenciada pela educaçã o de cada um e pelas expectativas
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das pessoas à sua volta. Aliá s, como esclarece o neurocientista, “é impossível olhar para
um cérebro e dizer se ele é de rapaz ou rapariga.”
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Coluna A Coluna B
1. Os rapazes sentem necessidade de mostrar força.
2. Os rapazes gostam de passar o tempo a jogar ou a
gozar uns com os outros.
A. Manuel Carvalho
3. As raparigas sã o mais tolerantes.
B. Carolina Capela 4. As raparigas desenvolvem relaçõ es de amizade mais
C. Bruno Gomes íntimas.
5. Os rapazes vivem mais o que se passa no presente.
6. Os rapazes têm menor capacidade para guardar
segredos.
A. ___________ B. ___________ C. ___________
3. Assinala o motivo que leva Manuel a definir os seus amigos como “malucos” (linha 24).
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4. Diferencia as atitudes das raparigas das atitudes dos rapazes, na sala de aula.
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5. Transcreve uma expressã o do texto que comprove que os cérebros dos rapazes e das
raparigas sã o iguais.
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GRUPO III
1. Seleciona, das listas de palavras transcritas do texto, a ú nica opçã o que inclui apenas
nomes.
A. “entre”; “rapazes”; “raparigas”; “diferenças”.
B. “saltar”; “conversar”; “afirmaçõ es”; “descoberta”.
C. “cumplicidade”; “frases”; “anos”; “encontrã o”.
D. “grupo”; “amigos”; “comuns”; “amizade”.
GRUPO IV