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Autor:
Ricardo Campanario
Aula 08
18 de Abril de 2021
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Aula 08
Sumário
3 - Arranjo ..................................................................................................................................................... 9
4 - Descrição............................................................................................................................................... 16
5.1 - Guia................................................................................................................................................. 21
6 - Normatização ....................................................................................................................................... 27
6.2 - NOBRADE...................................................................................................................................... 32
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Lista de Questões.......................................................................................................................................... 52
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1 - Considerações Iniciais
Olá pessoal!
Mas você também vai perceber que nossa conversa rapidamente migrará para a gestão digital dos
documentos, para as novas diretrizes de acesso aos documentos e para os novos perfis exigidos do
profissional arquivista.
Tudo isso vem sendo construído nos últimos anos em função de significativas mudanças legislativas
que também debateremos neste último terço do curso.
Bem, vamos lá. Hoje entraremos a fundo em três das principais atividades do Arquivo Permanente: o
Arranjo, a Descrição e a Referência. A última das atividades do arquivo permanente, a Conservação, veremos
mais adiante.
Você deve lembrar que já falamos tanto de Arranjo como de Descrição ao longo das aulas e, desta
forma, é natural que eu traga de volta alguns conceitos para refrescarmos a memória antes de irmos mais a
fundo.
Por fim falaremos de políticas públicas dos arquivos permanentes, aqui representando a atividade de
Referência, típica de arquivos permanentes. Lá veremos como os arquivos podem se aproximar da sociedade
levando a ela informações e trazendo os interessados para dentro de suas instalações.
Ao final da aula, como sempre, trarei mais uma vez termos do DBTA, relacionados a aula. Assim
debatemos e reforçamos alguns conceitos, além de tocar em pequenos pontos que, eventualmente, não
tenham sido enfatizados ao longo da aula.
Relembro que ao longo da aula usaremos conceitos teóricos de estudiosos do tema, seguidos de
explicações e exemplos e, ao final das discussões, geralmente teremos questões específicas sobre o assunto
tratado, ajudando no entendimento e na fixação dos conceitos.
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Tento sempre trazer as questões mais recentes disponíveis, mas, às vezes, por razões pedagógicas, é
necessário usar questões um pouco mais antigas para ilustrar alguns pontos específicos ou chamar atenção
de algum conteúdo ou formato de cobrança da banca, especialmente aqueles de maior incidência.
Vamos em frente!
Instagram: https://www.instagram.com/ricardocampanario
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2 - Arquivos Permanentes
Dessa forma o arquivo permanente faz parte de todo esse ciclo. Podemos considerar que é sua
"última etapa", após o documento transitar pelas demais idades do ciclo vital.
Sabemos que o destino dos arquivos é passar por uma lenta evolução que os afasta cada vez mais de
seu objetivo primitivo, ou seja, a razão principal para a qual ele foi criado.
Sendo assim, com o passar dos anos, embora o documento perca o seu valor administrativo, ele
pode ganhar importância como documento histórico.
Uma forma fácil de resolver o problema seria separar os documentos em dois arquivos: o velho
(histórico) e o administrativo, mas não podemos fazer isso pois na realidade são todos simplesmente
documentos em processo de transformação.
Durante as três fases dos arquivos (corrente, intermediária e permanente) há uma série de tarefas e
atividades relativas ao processo de gestão documental que precisam ser desempenhadas e hoje vamos tratar
das atividades do arquivo permanente.
Ainda de acordo com a pesquisadora, o principal objetivo da reunião dos arquivos em um órgão
central é torná-los acessíveis e colocar à disposição dos usuários a experiência do passado, tanto quanto ela
se reflita em um documento.
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Já a Lei Nacional dos Arquivos (Lei 8.159/1991), em seus artigos 8o e 10o, define que:
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A segunda chave para resolver a questão refere-se ao ciclo de vida dos documentos. Como vimos até mesmo
na Lei 8.159/91, os documentos públicos são divididos em três grupos: os correntes, os intermediários e os
permanentes. Essas são exatamente as três idades documentais: primeira, segunda e terceira idade,
respectivamente.
Dessa forma estamos falando da terceira idade e do arquivo permanente.
Nas demais alternativas temos erros evidentes, que nos ajudam a responder à questão, mesmo que por
exclusão.
Na alternativa A a banca fala em primeira idade. Já vimos que estamos falando da terceira. Além disso, traz
o arquivo "secundário", que sequer é um dos tipos de arquivos que estamos estudando.
Na letra B o examinador traz a terceira idade, o que está correto, mas se equivoca ao trocar o arquivo
permanente pelo arquivo "histórico".
Na alternativa C temos dois erros. Não estamos falando da segunda idade do ciclo de vida dos documentos
e muito menos de arquivo de "custódia". Fuja dessa!
Finalmente, na letra E o examinador fala de primeira idade e arquivo "probatório". Ambos errados.
Lembre-se sempre:
Valor Primário (administrativo) - arquivos corrente ou intermediário
Valor Secundário (probatório, informativo, etc.) - arquivo permanente
Outra cobrança muito comum é a que se refere as relações abaixo, que você também não pode esquecer
para sua prova:
PRIMEIRA IDADE -> ARQUIVO CORRENTE
SEGUNDA IDADE -> ARQUIVO INTERMEDIÁRIO
TERCEIRA IDADE -> ARQUIVO PERMANENTE
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Dessa forma, a afirmativa do enunciado está errada pois documento de valor primário (aquele que tem alta
frequência de uso em função do seu valor administrativo) é documento dos arquivos corrente ou
intermediário, mas nunca do permanente.
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3 - Arranjo
Entrando nas principais atividades do Arquivo Permanente, vamos iniciar pelo arranjo, que pode ser
considerada uma operação tanto intelectual como material.
O arranjo nada mais é do que a ordenação dos conjuntos documentais remanescentes das
eliminações (lembra-se de como elas ocorrem, correto? Se não se lembra volte na aulas em que estudamos
as Tabelas de Temporalidade e o processo de eliminação!), obedecendo a critérios que respeitem sempre o
caráter orgânico dos conjuntos, tanto interna como externamente.
Note que agora estamos falando também dos princípios da Organicidade e da Proveniência, que
estudamos lá no início do curso. Ao se deparar com isso, a essa altura, você já precisa ter esses conceitos
solidificados. Voltaremos ao tema já já.
Esta definição é um pouco confusa mas note que, de novo, fala-se aqui da organicidade, ou seja, a
relação natural dos documentos de um arquivo, entre si e entre as atividades da entidade produtora.
Relembre algumas definições do princípio da Organicidade:
Dessa forma, o princípio da Organicidade nada mais é do que a relação que é naturalmente
estabelecida entre os documentos que são produzidos por uma mesma entidade produtora e isso é crítico
para estudar e entender a atividade de arranjo, que ocorre dentro dos arquivos permanentes.
Para aprofundarmos ainda mais o entendimento do termo arranjo, vamos ver como o DBTA o define:
Perceba então que o próprio Dicionário define como uma atividade intelectual (análise do
documento quanto a sua forma, origem funcional e conteúdo) ou física (organização dos papéis nas galerias
ou estantes, empacotamento, colocação de etiquetas, etc.), de acordo com plano previamente estabelecido,
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que é justamente o plano que deve seguir os princípios da Organicidade e da Proveniência, como vimos
acima.
No arquivo permanente o arquivista não se interessa apenas pelo arranjo dos papéis de determinado
setor, mas se ocupa da ordenação de todos os documentos sob sua guarda e que provém de múltiplos
órgãos, onde foram manipulados por inúmeros funcionários ou interessados.
Ao tratar essa documentação, agora de uso não corrente, o arquivista deverá obedecer a
Proveniência dos documentos, princípio básico da Arquivologia, segundo o qual devem ser mantidos
reunidos, num mesmo fundo, todos os documentos provenientes de uma mesma fonte geradora de arquivo.
Para o DBTA é um princípio básico da arquivologia segundo o qual o arquivo produzido por
uma entidade coletiva, pessoa ou família não deve ser misturado aos de outras entidades
produtoras. Também chamado princípio do respeito aos fundos.
Note que o mais importante em tudo isso é que os arquivos devem respeitar a sua origem ao longo
da atividade de arranjo, ou seja, devem respeitar o lugar de onde vêm, a sua proveniência, assim como a
relação que têm com as atividades da instituição, a sua organicidade.
Para finalizar, a atividade de arranjo está também diretamente ligada a mais um princípio, o do
Respeito a Ordem Original ou da Ordem Primitiva.
Para o DBTA, o princípio do Respeito a Ordem Original é o princípio segundo o qual o arquivo deveria
conservar o arranjo dado pela entidade coletiva, pessoa ou família que o produziu, ou seja, ele deve ser
alocado em seu lugar original, respeitando o fundo de onde provém, além de respeitar o fluxo natural
orgânico em que o documento foi produzido.
Veja então, antes de avançarmos, que a atividade de arranjo é regida basicamente por
três grandes princípios da Arquivologia: o da Proveniência, o da Organicidade e o do
Respeito à Ordem Original. Importante lembrar disso para a prova.
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ARRANJO
Voltando ao princípio da proveniência, uma das dificuldades encontradas na sua aplicação refere-se
à determinação das unidades administrativas que irão se constituir em fundos de arquivo pois é
indispensável que a ordenação de arquivos permanentes se faça por fundos.
Fundo é o:
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Além de ser necessário saber o que são os fundos, já que toda a atividade de arranjo se baseia neles,
é importante saber também que a escolha desses fundos deverá ser estabelecida de acordo com as
circunstâncias e conveniências, obedecendo a dois critérios:
Fundo Aberto - sua acumulação é contínua, uma vez que os documentos de valor
permanente passam a integrá-lo pouco a pouco, à medida que vencem os estágios
anteriores de vigência e validade administrativa e jurídica.
Por fim, importante falarmos sobre a dispersão e a reintegração de fundos no arquivo permanente:
DISPERSÃO DE FUNDOS
A dispersão de um fundo deve sempre ser encarada como uma exceção. A regra é que o fundo nunca
deve ser disperso.
Ela ocorre quando se retiram documentos de uma série, ou retiram-se séries de um fundo ou mesmo
fundos inteiros de um arquivo, com o objetivo de compor séries e fundos de outro arquivo.
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DISPERSÃO DE FUNDOS
REINTEGRAÇÃO DE FUNDOS
É exatamente o movimento inverso do que vimos acima. A reintegração de fundos, segundo o DBTA
é a:
Lembre-se que cada documento, em sua fase permanente de vida, deve ficar junto com os que
tiveram o mesmo meio de produção/tramitação/acumulação.
Em nenhuma hipótese é justificável a sua dispersão para proteção, melhor tratamento técnico ou por
outras razões que atendam às necessidades do historiador ou qualquer interessado.
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Lembre-se sempre dos principais princípios que estão ligados à atividade de arranjo, executada no arquivo
permanente. São eles os princípios da proveniência, da organicidade e do respeito a ordem original também
conhecido como o princípio da ordem primitiva. E, voltando ao enunciado, fica fácil de matar a questão. O
examinador fala em conservar o arranjo dado pela entidade coletiva, pessoa ou família que o produziu, ou
seja, está se referindo ao respeito à ordem original ou ordem primitiva.
A alternativa B é a correta e é o gabarito da questão.
Na alternativa A a banca fala no princípio da proveniência, que também é um dos princípios ligados ao
arranjo. E, não à toa, ele já é logo o primeiro, tentando induzir o candidato ao erro. Cuidado. Leia o enunciado
com cuidado e todas as alternativas. A proveniência, como vimos, refere-se à manutenção do documento
junto aos demais que foram produzidos pela mesma entidade. Não confunda os conceitos. Não é disso que
o examinador está falando.
As letras C e D trazem sim princípios da Arquivologia, mas não aqueles diretamente relacionados a atividade
de arranjo.
Por fim, na alternativa E o examinador lista o princípio do respeito aos fundos e aqui, importante saber que
esse é o princípio da proveniência, portanto também relacionado ao arranjo, mas não exatamente o que a
banca busca com a definição do enunciado.
Atenção pois esta relação entre os princípios da Arquivologia e as atividades executadas no arranjo é
bastante exigida em prova!
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Cuidado para não se confundir. O examinador faz a menção aos 100 anos de existência para criar no
candidato a impressão de que o fundo é muito antigo e não existe mais. Não caia nessa!
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4 - Descrição
Outra atividade importante do arquivo permanente e que vamos abordar nessa aula é a descrição.
Para iniciarmos a discussão, vamos ver como o Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística
define o termo:
Veja que nos dois casos são citados os "conjuntos de procedimentos", a utilização dos "elementos
formais e de conteúdo" dos documentos e a "elaboração de instrumentos de pesquisa".
Tudo isso para propiciar e, sobretudo, facilitar o acesso ao documento ou a informação buscada pelo
interessado. É isso que você precisa saber e memorizar para a prova.
Para que o arquivo permanente cumpra de forma plena a função de atender ao público, ou seja,
possa disponibilizar aos usuários o conteúdo do seu acervo de forma rápida e prática, é preciso proceder à
descrição dos documentos, resultando daí os chamados instrumentos de pesquisa, que iremos estudar em
detalhe um pouco mais adiante.
A elaboração criteriosa, rigorosa e precisa da descrição é tarefa primordial do arquivista dos arquivos
de terceira idade.
Dessa forma, podemos considerar que a descrição é uma atividade típica dos arquivos permanentes.
Reforçando essa tese, segundo uma de nossas principais fontes, a professora Heloísa Bellotto "ela não cabe
nos arquivos correntes, onde seu correspondente é o estabelecimento dos códigos dos planos de
classificação".
Prossegue a professora: "tampouco a descrição faz sentido no âmbito dos arquivos intermediários,
onde a frequência de utilização secundária é quase nula".
Note que, para Bellotto, a descrição não só é uma atividade típica dos arquivos permanentes como
acontece só na terceira idade do ciclo de vida dos documentos.
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Como já vimos em aulas anteriores, essa não é uma interpretação unânime de toda a comunidade
arquivística. Não há um consenso em relação a quais estágios do ciclo vital são permeados pela função
Descrição. A maioria dos estudiosos cita a terceira idade/arquivo permanente, como a própria Heloisa
Bellotto, mas não todos.
Dentro da perspectiva da arquivística integrada, por exemplo, aquele ponto de vista que aborda a
atividade de gestão documental desde a produção do documento até seu recolhimento permanente ou
eliminação, a descrição começa no processo de Classificação, continua na Avaliação e se aprofunda em
instrumentos de busca mais específicos, se espalhando pelos três ciclos vitais documentais.
Veja que mesmo os que defendem que a descrição ocorre apenas no arquivo permanente, não negam
que essas atividades estejam presentes ao longo de toda a cadeia, apenas não as consideram como,
tipicamente, atividades de descrição.
Ainda nesta direção, a NOBRADE - Norma Brasileira de Descrição Arquivística, diz logo na
definição de seu âmbito e objetivos que "Embora voltada preferencialmente para a
descrição de documentos em fase permanente, pode também ser aplicada à descrição
em fases corrente e intermediária."
Assim, fique atento a esta particularidade caso venha a ser cobrada em prova e entenda o contexto
da questão ou a fonte que está sendo utilizada.
Em linhas gerais a descrição é uma atividade típica do arquivo permanente porém, de acordo com
fontes importantes da arquivística nacional e internacional, seus procedimentos podem ser encontrados
também nos arquivos corrente e intermediário. Fique atento à fonte que serve de referência a questão!
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Vamos aprofundar agora a discussão sobre os instrumentos de pesquisa, mas antes vamos exercitar
o tema recém discutido.
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Por fim, na letra E o examinador fala novamente na "elaboração de instrumentos", usando o mesmo artifício
da alternativa C, porém cita instrumentos que descrevem o trâmite documental e não o seu conteúdo ou
forma. Também não pode estar correto.
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Não é raro o examinador misturar instrumentos externos e internos em questões sobre o tema. Fique
atento pois, na imensa maioria das vezes, a questão refere-se a instrumentos de uso externo, ou seja, o
usuário interessado na informação.
Antes de entrar em cada um dos instrumentos de pesquisa, vale lembrar que eles também devem
constituir uma espécie de família hierárquica, na qual o guia ocupa o vértice da hierarquia. Veremos a razão
mais a frente.
5.1 - Guia
No guia deverão constar todos os dados básicos necessários para orientar os interessados, desde as
informações práticas — tais como o endereço da instituição, os telefones, o horário de atendimento etc. —
até as informações específicas sobre o acervo, como por exemplo os fundos e as coleções que ele possui,
seu nível de organização, as condições físicas e jurídicas do acesso, as possibilidades de reprodução de
documentos etc.
O guia também deve conter uma pequena introdução que apresente o histórico da instituição e
explique o processo pelo qual seu acervo foi formado.
Através do guia, o pesquisador poderá programar sua visita, sabendo exatamente quais são as
condições de consulta, quais conjuntos documentais são pertinentes para seus interesses de pesquisa e quais
são as condições de acesso. Ele será o primeiro instrumento solicitado por qualquer consulente familiarizado
com os procedimentos técnicos do arquivo.
5.2 - Inventário
Os inventários são, pela ordem hierárquica dos níveis da classificação, os instrumentos de pesquisa
que se seguem ao guia. Eles buscam oferecer um quadro sumário de um ou mais fundos ou coleções.
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Uma boa descrição de cada fundo arquivístico permite que o pesquisador consiga detectar,
preliminarmente, a possível existência e a localização de documentos de seu interesse. O acesso a um
documento individual e específico ocorrerá mediante o conhecimento dos critérios de classificação e de
ordenação interna das séries.
No entanto, suas informações deverão ser reavaliadas sempre que novas inclusões documentais
forem feitas (no caso de fundos abertos), ou novos sistemas de ordenação e de acesso (com o incremento
da informática, por exemplo) forem executados. Pelo fato de o inventário ser basicamente um instrumento
para a pesquisa especializada, a elaboração de edições sofisticadas não compensa o investimento.
5.3 - Catálogo
O catálogo é o instrumento que descreve unitariamente as peças documentais de uma série ou mais
séries, ou ainda de um conjunto de documentos, respeitada ou não a ordem de classificação.
No catálogo, por ser a representação descritiva de documento por documento, as sequências dos
dados necessários à identificação e ao resumo são as mesmas que as do inventário.
O fundamental do catálogo é que ele se atenha à compreensão dos documentos dentro de suas
relações orgânicas com as atividades que os produziram.
Na introdução do catálogo, deverão constar, além dos dados gerais da série (ou séries), levantados
por ocasião da confecção do inventário, as seguintes informações: explicação sobre a importância do
catálogo, contextualização da série dentro do fundo e indicação dos critérios para a ordenação de
documentos.
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O catálogo seletivo, por sua vez, é o instrumento de pesquisa que traz uma relação seletiva de
documentos pertencentes a um ou mais fundos e no qual cada peça integrante de uma unidade de
arquivamento é descrita minuciosamente.
O que difere o catálogo seletivo do catálogo ou mesmo do inventário é que, nestes dois últimos, após
escolhido o fundo, não há seleção de documentos, enquanto no catálogo seletivo, há.
O DBTA não traz definição para o catálogo seletivo porém, para o DTA, sua definição é:
5.5 - Índice
O índice aponta nomes, lugares ou assuntos em ordem alfabética e remete o usuário às respectivas
notações de localização.
Índices têm como objetivo permitir uma rápida localização das unidades documentais que atendam
a critérios específicos, tanto de uma única série como de diferentes fundos.
Na confecção de índices, deve-se tomar muito cuidado com a escolha dos termos a serem utilizados.
Em tais tarefas a utilização de vocabulários controlados e tesauros é imperativa.
Dessa forma os índices podem ser utilizados como parte complementar de inventários e catálogos
analíticos ou mesmo ter personalidade própria, indexando diretamente os documentos.
Quando tem "personalidade própria" e são utilizados como instrumentos de pesquisa autônomos,
procuram decompor os documentos em descritores, que podem ser temáticos, cronológicos, onomásticos,
geográficos etc.
Entretanto, a forma mais comum de ocorrência dos índices é sua integração dentro de outros
instrumentos de pesquisa, visando garantir possibilidades variadas de acesso aos documentos em questão.
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Instrumento de caráter puramente auxiliar, que dá a equivalência de antigas notações para as novas
que tenham sido adotadas, em decorrência de alterações no sistema de arranjo.
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Vimos isso quando falamos do Guia, lembra? O guia é, preferencialmente, o primeiro instrumento de
pesquisa a ser produzido por um arquivo. Ele é a porta de entrada da instituição e permite um mapeamento
panorâmico do acervo.
Os instrumentos de pesquisa devem constituir uma espécie de família hierárquica, na qual o guia ocupa o
vértice da hierarquia, justamente por executar esse papel.
Na alternativa A o examinador fala de índice. Vimos que o índice é, segundo o DBTA, a relação sistemática
de nomes de pessoas, lugares, assuntos ou datas contidos em documentos ou em instrumentos de pesquisa,
acompanhados das referências para sua localização. E, nessa situação, certamente não é o primeiro a ser
produzido por uma instituição arquivística.
Na letra C a banca traz o inventário. Para o DBTA é o instrumento de pesquisa que descreve, sumária ou
analiticamente, as unidades de arquivamento de um fundo ou parte dele, cuja apresentação obedece a uma
ordenação lógica que poderá refletir ou não a disposição física dos documentos. Note que ele já está um
degrau abaixo do Guia.
Os inventários são, pela ordem hierárquica dos níveis da classificação, os instrumentos de pesquisa que se
seguem ao guia. Eles buscam oferecer um quadro sumário de um ou mais fundos ou coleções.
Ao contrário do guia, os inventários devem, necessariamente, abordar conjuntos documentais com algum
nível de organização do ponto de vista da classificação arquivística. A descrição das séries documentais de
cada fundo é uma atividade fundamental para permitir o pleno acesso aos documentos de um arquivo.
Por fim, na alternativa D a banca fala em "folder", que sequer é um instrumento de pesquisa. Aqui não dá
nem para ficar em dúvida!
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6 - Normatização
Como já sabemos, a normatização está diretamente ligada a atividade de descrição, que é uma das
principais atividades executadas na terceira idade do ciclo documental, ou seja, no arquivo permanente. E
é um assunto que cai com razoável frequência em provas.
Esse processo contribui para que todas as organizações que trabalham com arquivos possam realizar
suas atividades de tratamento técnico dos acervos documentais com a maior eficácia possível, economia de
recursos, ampliando o potencial dos instrumentos de pesquisa gerados, simplificando o acesso aos usuários
e viabilizando o intercâmbio entre as diferentes instituições arquivísticas.
Já em relação ao Brasil, temos a NOBRADE (Norma Brasileira de Descrição Arquivística), que adapta
as normas internacionais à realidade brasileira.
Antes de entrarmos um pouco mais a fundo na ISAD(G) e na NOBRADE (que são as duas mais
cobradas), relembre este esquema que já foi estudado em aula anterior. Se não estiver confortável com os
conceitos volte a aula respectiva pois esse é um assunto que já encerramos, especialmente para as normas
sobre as quais não falaremos hoje.
NORMAS INTERNACIONAIS DE
DESCRIÇÃO ARQUIVÍSTICA
CONTEXTO/ ACERVOS
PRODUÇÃO / PRODUÇÃO /
ARQUIVÍSTICOS
CONTEÚDO MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO
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A norma ISAD (G) propõe padronizar a descrição arquivística a partir de uma estruturação
multinível, isto é, do geral ao particular, inserindo cada item da descrição na estrutura
geral do fundo de arquivo em uma relação hierárquica.
Ainda, do ponto de vista da teoria arquivística, o mais importante na ISAD(G) é justamente o respeito
que ela apresenta aos princípios da proveniência e da organicidade.
OBJETIVOS
A ISAD tem como principal objetivo estabelecer diretrizes gerais para a preparação de descrições
arquivísticas, podendo ser usada juntamente com as normativas nacionais de diversos outros países. Além
disso, tem como outros objetivos:
REGRAS E PRINCÍPIOS
No primeiro nível (fundo) a descrição deve dar informações do fundo como um todo. Nos níveis
seguintes deve-se dar informação sobre as partes descritas. As descrições resultantes se mostrarão em uma
relação hierárquica da parte até o todo, indo do nível mais amplo (fundo) até o mais específico.
Esta é a regra mais importante da norma. Note que ela avança sempre do geral para o
particular, ou seja, do fundo para as partes descritas. Isso precisa estar claro no dia da
prova pois tem alta incidência em questões.
Além da regra mais importante, que diz que a descrição deve ir sempre do geral para o particular, a
ISAD possui outras três regras que devem ser conhecidas:
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- Informação relevante para o nível de descrição: deve-se fornecer informação apropriada apenas
para o nível que está sendo descrito. Se a descrição é de um fundo não se deve fornecer informações
específicas de processos ou dossiês que constituem esse fundo, mas só do fundo.
- Relação entre descrições: as descrições devem sempre ser relacionadas a que estiver mais próxima
e acima.
- Não repetição da informação: informação já dada em um nível superior (e isso deve ser feito quando
ela for comum aos níveis inferiores), não deve ser repetida em cada um dos níveis abaixo.
COMPOSIÇÃO
A ISAD (G) define 26 elementos que podem ser combinados para constituir a descrição de uma
entidade arquivística (sendo que 6 deles são obrigatórios - abaixo estão grifados em vermelho) e as regras
estão organizadas em 7 áreas de informação descritiva.
São elas, incluindo cada um dos 26 elementos, com atenção para os obrigatórios:
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5. Área de fontes relacionadas (informa sobre fontes com uma relação importante com a
unidade de descrição)
6. Área de notas (qualquer outra informação que não possa ser incluída em nenhuma das
outras áreas)
- Notas - Fornece informação que não possa ser incluída em qualquer das outras áreas.
7. Área de controle da descrição (informa sobre como, quando e por quem a descrição
arquivística foi elaborada)
Note que os cinco elementos da área de identificação são obrigatórios, assim como a indicação do
produtor, que está na área de contextualização.
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Em relação a ISAD(G) é muito importante saber que ela possui 26 elementos espalhados
por 7 áreas (é bom saber quais são elas) e 6 deles são obrigatórios (também importante
lembrar quais são no momento em que a banca os citar).
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Sabendo quais são os elementos você já conseguiria matar a questão pois encontraria dois deles juntos, na
alternativa B, o código de referência e o título.
Na alternativa A o examinador traz "controle de vocábulo" como elemento. Note que você só conseguiria
descartar essa alternativa sabendo quais são os elementos ou ao menos lembrando que este não é um dos
26!
Na letra C a banca diz que "intercâmbio de materiais" é um elemento. Mesmo cenário. É necessário ter um
mínimo de conhecimento do universo dos 26 elementos para poder descartar esta também.
Na alternativa D fala-se em "regras para o registro da autoridade arquivística". As regras para o registro de
autoridade arquivística estão constantes em outra norma: a ISAAR(CPF).
A ISAAR(CPF) fornece regras gerais para o estabelecimento de registros de autoridade arquivística que
descrevem entidades coletivas, pessoas e famílias que podem ser citadas como produtores nas descrições
de documentos de arquivos, como vimos em aula do início do curso.
Por fim, na letra E o examinador traz a informação que "a incorporação de elementos depende de
determinações internacionais. Também não está correto. A incorporação de elementos, além dos essenciais,
já está prevista e pode acontecer sempre que o arquivista julgar necessário usar algum dos elementos da
ISAD(G) além dos 6 considerados essenciais.
6.2 - NOBRADE
Para que não se confunda considere que a descrição é atividade típica de arquivo permanente, mas
pode ser encontrada nas demais idades documentais. E atenção à fonte que a banca está usando na questão!
OBJETIVOS
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Cabe a cada entidade custodiadora e a seus profissionais a decisão acerca dos recursos utilizados para
a descrição, bem como o formato final de seus instrumentos de pesquisa, sendo apenas imprescindível a
presença dos elementos de descrição obrigatórios.
Veja que a NOBRADE procura, portanto, padronizar sem "engessar" demasiadamente a instituição
arquivística, dando a ela espaço para que possa incorporar suas particularidades e contexto ao longo da
atividade de descrição.
O único ponto em que a norma é inflexível é em relação a utilização dos 7 elementos obrigatórios.
Tente memorizar as diferenças entre a ISAD(G) e a NOBRADE. Isso tem boa possibilidade
de ser tema de questão de prova quando falamos de normatização:
REGRAS E PRINCÍPIOS
A NOBRADE tem como pressupostos básicos o respeito aos fundos e a descrição multinível,
adotando exatamente os mesmos princípios expressos na ISAD(G):
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REGRAS E PRINCÍPIOS
ISAD(G) & NOBRADE
Descrição do Informação
Relação entre Não repetição da
geral para o relevante para o
descrições informação
particular nível de descrição
COMPOSIÇÃO
A NOBRADE define 28 elementos que podem ser combinados para constituir a descrição de uma
entidade arquivística (sendo que 7 deles são obrigatórios - abaixo estão grifados em vermelho) e as regras
estão organizadas em 8 áreas de informação descritiva.
São elas, incluindo cada um dos 28 elementos, com atenção para os obrigatórios (em vermelho):
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5. Área de fontes relacionadas (registra informação sobre outras fontes que têm
importante relação com a unidade de descrição)
6. Área de notas (registra informação sobre o estado de conservação e/ou qualquer outra
informação sobre a unidade de descrição que não tenha lugar nas áreas anteriores)
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7. Área de controle da descrição (registra informação sobre como, quando e por quem a
descrição foi elaborada)
Perceba que a comparação entre a ISAD(G) e a NOBRADE não é tão difícil quanto parece, pois são
muito parecidas.
Até a área 5 há total coincidência entre a ISAD(G) e a NOBRADE, tanto em relação as áreas quanto
em relação aos seus elementos e objetivos. São idênticas.
Na área 6 a NOBRADE traz a primeira novidade. Cria o elemento "notas sobre conservação", que não
existe na ISAD(G) e rebatiza o elemento "notas" da ISAD(G) como "notas gerais", mantendo seu objetivo.
A partir daí a norma brasileira acrescenta mais uma área, de número 8. É a área de pontos de acesso
e descrição de assuntos, que não possui estrutura semelhante na ISAD(G). Essa é basicamente a única
diferença entre a composição das áreas das 2 normas.
Por fim, há ainda outra diferença significativa que precisa ser memorizada: a NOBRADE tem 7
elementos obrigatórios ao invés dos 6 da ISAD(G). O elemento adicional é o "critério de acesso" na área 4,
sinalizado na caixa de destaque acima.
Temos, portanto, pouquíssimas diferenças entre as duas normas e é isso que você precisa
saber. Novo elemento na área 6, uma nova área (8) - com seu novo elemento - e um novo
elemento obrigatório, o "critério de acesso", da área 4.
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Aula 08
Além disso, importante ter alguma intimidade com a nomenclatura dos elementos e das áreas
(incluindo aí os seus objetivos) pois é comum a banca pedir a avaliação de elementos ou de áreas e colocar
entre eles termos ou definições que não se encaixam com o que trazem ISAD(G) e NOBRADE.
Geralmente são questões simples e fáceis de matar, desde que você minimamente conheça a lista de
áreas e elementos. Fique atento!
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Aula 08
e) Área de notas: registra informação sobre outras fontes que têm importante relação com a unidade de
descrição.
Comentário:
Veja que na questão a banca cobra o conhecimento dos objetivos das áreas da NOBRADE. Como eu disse:
questão bastante simples e rápida, desde que você conheça as áreas e seus objetivos.
A alternativa A é a correta e é o gabarito da questão.
Vimos agora mesmo que a área de contextualização tem como objetivo registrar informação sobre a
proveniência e custódia da unidade de descrição. É exatamente o que a alternativa traz para o candidato.
Gabarito!
Na letra B examinador traz o objetivo da área de conteúdo e estrutura e não de identificação. E ele usará
esse recurso ao longo de todas as alternativas. Veja adiante.
Na alternativa C a banca traz o objetivo da área de identificação e não de conteúdo e estrutura.
Na letra D ao invés da área de controle e descrição, que é a proposta, o examinador traz o objetivo da área
de pontos de acesso e descrição de assuntos, justamente aquela área que só a NOBRADE possui, quando
comparada com a ISAD(G).
Por último, na E o examinador traz o objetivo da área de fontes relacionadas e não da área de notas,
conforme diz a alternativa.
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Ricardo Campanario
Aula 08
Sabemos que os arquivos públicos existem com o principal objetivo de recolher, custodiar, preservar
e organizar fundos documentais originados na área governamental, disponibilizando essa informação para
administradores, historiadores, cidadãos e demais interessados.
Existe porém uma outra atividade, talvez secundária, que é porém a que melhor pode desenhar o seu
papel social, conferindo-lhe um papel na sociedade e concretizando a real dimensão popular e cultural que
reforça o seu primeiro objetivo.
Estamos falando das políticas públicas de difusão (ou atividade de Referência) implementadas pelas
instituições arquivísticas. Dentro delas temos compreendidos os serviços editoriais, de difusão cultural e
de assistência educativa que os arquivos prestam à sociedade de maneira geral.
Vimos lá no início da aula que as principais atividades do arquivo permanente são: arranjo, descrição,
conservação e referência (políticas de acesso e uso). Pronto. Agora estamos falando desta última.
O arquivo é algo como a "consciência histórica" da administração e também pode e deve exercer o
mesmo papel em relação a sociedade. E há algumas formas de fazer isso, que é o que nos importa sob o
ponto de vista de matérias cobradas em concurso. Vamos a elas.
Os arquivos têm duas formas de promover essas atividades: de fora para dentro, atraindo o público
para as suas instalações ou de dentro para fora, levando para o público parte de seu conteúdo, valores e
pensamentos.
Dessa forma são dois grandes caminhos que os arquivos podem percorrer nesse sentido: as
atividades culturais / educacionais e os serviços editoriais.
• visitas guiadas
• palestras/aulas
• debates
• lançamentos de obras
• concursos
• patrocínios de:
o simpósios
o congressos
o jornadas
o reuniões
Importante frisar que tais atividades não se referem apenas a profissão e à prática arquivística e/ou
histórica, mas podem também se relacionar a outros campos da cultura.
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Aula 08
Por meio desses eventos os arquivos trazem para dentro de suas instalações físicas os mais variados
interessados, sejam eles os próprios frequentadores (historiadores, administradores e cidadão interessados)
ou, o mais importante, novos públicos como estudantes e demais cidadãos que não conhecem o arquivo e
não criariam nenhuma relação com o órgão sem esse tipo de iniciativa.
Em relação as atividades educacionais, hoje considera-se que o arquivo pode atuar em dois
formatos:
• Contato direto do aluno com a fonte primária documental, ou seja, trazê-lo para dentro da
instituição arquivística.
• Seleção de documentos para pesquisa de acordo com o conteúdo programático escolar. Dessa
vez a relação pode se estabelecer tanto dentro da instituição arquivística como no próprio
ambiente de ensino.
Já as publicações são o canal de comunicação com o exterior pois levam não só à comunidade, mas
também à própria administração e à academia informações sobre o acervo documental, as atividades e os
programas dos arquivos.
Por meio das publicações os arquivos podem atrair novos usuários e fazê-los compreender o que eles
representam para a sociedade.
Nesse contexto, perceba que, além dos instrumentos de pesquisa que acabamos de estudar, os
arquivos têm em sua produção editorial outra grande possibilidade de permitir ao usuário o acesso as suas
informações, ao seu acervo a as suas atividades do dia a dia.
• manuais
• edições de textos
• monografias
• edições comemorativas
• folders promocionais ou explicativos
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Aula 08
a) Certo
b) Errado
Comentário:
A afirmativa está CORRETA.
Questão que aborda modalidades de atividades relacionadas as atividades culturais/educacionais dos
arquivos. Como vimos ao longo da aula, as principais são:
- visitas guiadas
- palestras/aulas
- debates
- lançamentos de obras
- concursos
- patrocínios de simpósios, congressos, jornadas e reuniões
Portanto, questão correta!
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Aula 08
Como também já é de costume, vamos trazer definições do DBTA, pois é sempre comum termos ao
menos uma pergunta de Terminologia Arquivística nas provas de Arquivologia.
ACESSO
ARQUIVO PERMANENTE
Definição do DBTA do que mais estudamos nesta aula. Note que vincula a preservação dos
documentos ao valor detectado, neste caso, o valor secundário.
ARRANJO
Uma das principais atividades do arquivo permanente, conforme estudamos. Está diretamente
relacionado aos princípios da Organicidade, Proveniência e Respeito a Ordem Original. Veja que
o dicionário faz referência às atividades intelectuais (classificação dos documentos) e físicas
(organização em estantes, arquivos, etc.).
ARRANJO ESTRUTURAL
Arranjo que tem por eixo a estrutura administrativa da entidade produtora do arquivo.
Vimos isso ao estudarmos os tipos de fundos, lembra? Quando os fundos são arranjados de
maneira estrutural significa que são provenientes de uma mesma fonte geradora de arquivos.
ARRANJO FUNCIONAL
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Aula 08
Arranjo que tem por eixo as funções desempenhadas pela entidade produtora do arquivo.
Ao contrário, o fundo quando arranjado de maneira funcional, provém de mais de uma fonte
geradora de arquivos, reunidos por semelhança de suas atividades, mantido, porém, o princípio
da proveniência.
CATÁLOGO
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
Recurso utilizado, de acordo com a norma internacional ISAD(G), para efetuar a descrição de
documentos.
CUSTÓDIA
DESCRIÇÃO
Vimos ao longo da aula que a descrição, assim como o arranjo, é uma das atividades típicas do
arquivo permanente. Como estudamos também, tem como principal resultado a elaboração de
instrumentos de pesquisa que facilitem o acesso aos documentos, ou seja, o desenvolvimento de
guias, inventários, catálogos, catálogos seletivos, índices e edições de fontes.
DESCRIÇÃO MULTINÍVEL
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Aula 08
Um dos tipos de descrição. Não entramos nesse tipo de detalhe pela pequena probabilidade de
cobrança em provas, mas vale ler a definição.
ELEMENTO DE DESCRIÇÃO
São os elementos que estudamos especialmente na ISAD(G) e na NOBRADE, está lembrado? Esta
diferença entre elas é importante saber: enquanto a ISAD(G) tem 7 áreas de informação e 26
elementos, sendo 6 obrigatórios, a NOBRADE tem 8 áreas de informação e 28 elementos, sendo
7 obrigatórios.
FUNDO
O conceito de fundo é muito cobrado quando se fala em arranjo. Importante saber também que
é um termo equivalente a "arquivo".
FUNDO ABERTO
Fundo ao qual podem ser acrescentados novos documentos em função do fato de a entidade
produtora continuar em atividade.
FUNDO FECHADO
Fundo que, não recebe acréscimos de documentos, em função de a entidade produtora não se
encontrar mais em atividade.
O fundo fechado, por sua vez, é aquele cuja entidade produtora/acumuladora já encerrou suas
atividades ou as teve tão substancialmente modificadas que justificam um encerramento do
fundo e abertura de outro.
GUIA
Instrumento de pesquisa que oferece informações gerais sobre fundos e coleções existentes em um
ou mais arquivos.
Vimos na aula que o Guia é o primeiro instrumento de pesquisa que geralmente é produzido por
um arquivo. Isso o diferencia dos demais e é bom guardar para o dia da prova!
INCORPORAÇÃO
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Aula 08
ÍNDICE
O índice é mais um instrumento de pesquisa e tem como objetivo permitir uma rápida localização
das unidades documentais que atendam a critérios específicos, tanto de uma única série como de
diferentes fundos.
INSTRUMENTO DE PESQUISA
Resultado final da atividade de descrição documental. Os principais são (isso você precisa saber!):
Guia, Inventário, Catálogo, Catálogo Seletivo (anteriormente chamado de Repertório), Índice e
Edição de Fontes. A Tabela de Equivalência e Concordância, que vimos na aula, é trazida como
um instrumento por alguns arquivistas mas não está entre os 6 instrumentos clássicos, que são
os listados anteriormente.
INVENTÁRIO
Mais um instrumento de pesquisa. Na ordem hierárquica estabelecida entre eles, é bom saber
que ele vem depois do Guia.
Trago este termo aqui porque muitas vezes as bancas usam termos como esses para confundir o
candidato em relação aos instrumentos de pesquisa. Listagens de acervo, listagens de eliminação,
tabelas de temporalidade e outros são instrumentos que auxiliam a instituição em seu trabalho
de gestão documental, mas não são instrumentos de pesquisa.
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Aula 08
METADADOS
Não estudamos exatamente os metadados, mas como tem alguma relação com a atividade de
descrição é bom conhecer sua definição.
NÍVEL DE ARRANJO
NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Lembre-se que de acordo com a ISAD(G), a descrição deve sempre ser feita sempre do nível mais
amplo (fundo) até o mais específico.
NOTAÇÃO
PALAVRA-CHAVE
PONTO DE ACESSO
Outro termo diretamente ligado à descrição documental. Vale ficar atento pois pode aparecer.
PROCESSAMENTO TÉCNICO
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Note que as atividades de arranjo, descrição e conservação, todas típicas do arquivo permanente,
estão compreendidas no termo "processamento técnico".
QUADRO DE ARRANJO
Esquema estabelecido para o arranjo dos documentos de um arquivo, a partir do estudo das
estruturas, funções ou atividades da entidade produtora e da análise do acervo. Expressão adotada
em arquivos permanentes.
Veja que a própria definição do DBTA frisa que é uma expressão adotada em arquivos
permanentes. Nada mais é do que o próprio arranjo, esquematizado.
RECOLHIMENTO
REINTEGRAÇÃO
Como já vimos um pouco mais acima, cuidado para não confundir com incorporação. A
reintegração só ocorre quando o documento volta ao fundo ao qual já pertencia e saiu por
qualquer razão.
SALA DE CONSULTAS
Área de um arquivo destinada à consulta. Também chamada sala de leitura ou sala de pesquisa.
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Aula 08
Área geralmente próxima à sala de consultas, na qual os instrumentos de pesquisa estão disponíveis
para os usuários.
Complementa os recursos que são oferecidos aos interessados na busca por documentos.
SERVIÇO DE REFERÊNCIA
Conjunto de atividades destinadas a orientar o usuário quanto aos documentos relativos ao tema de
seu interesse, aos instrumentos de pesquisa disponíveis e às condições de acesso e de reprodução.
SERVIÇO EDUCATIVO
Conjunto de atividades pedagógicas realizadas com o objetivo de divulgar o acervo e iniciar o público
na sua utilização.
Mais do que relacionado aos arquivos permanentes, relaciona-se com o tema Políticas Públicas
dos arquivos permanentes (ou atividade de Referência), que estudamos no fim da aula. É uma
das frentes dessa iniciativa.
SISTEMA DE ARRANJO
TABELA DE EQUIVALÊNCIA
Vimos anteriormente que é o instrumento de pesquisa auxiliar que facilita a busca esclarecendo
a correspondência atual de notações antigas. Não está na lista dos instrumentos de pesquisa
clássicos.
TERMO DE RECOLHIMENTO
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VALOR PERMANENTE
Abrange os valores probatório e informativo. Atenção pois, para o DBTA, não é o mesmo que
valor secundário, que veremos abaixo.
VALOR SECUNDÁRIO
Valor atribuído a um documento em função do interesse que possa ter para a entidade produtora e
outros usuários, tendo em vista a sua utilidade para fins diferentes daqueles para os quais foi
originalmente produzido.
O que define o valor secundário é o interesse que o documento gera a outras pessoas, diferentes
daquelas para as quais foi produzido.
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Aula 08
Nas demais alternativas o examinador traz outros termos com definições completamente diferentes. É aquilo
que costumo dizer: matar uma questão dessa não é difícil, ela não é complexa, mas você precisa ter um
mínimo de conhecimento dos verbetes do DBTA. Por isso em todas as aulas fazemos um pouco desse
exercício
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Aula 08
9 - Considerações Finais
Vimos ainda, agora de maneira mais profunda, a normatização, que impacta diretamente a atividade
de descrição documental. ISAD(G) e NOBRADE, suas áreas, funções, elementos e, sobretudo, suas diferenças,
são os tópicos mais cobrados em provas. Fique atento.
Ao final passamos pela atividade de referência, que inclui a difusão, fruto de políticas públicas
implementadas nas instituições arquivísticas. Importante notar que podem ocorrer tanto de fora para dentro
(ações culturais e educacionais) como de dentro para fora, por meio da produção editorial.
Vamos em frente!
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LISTA DE QUESTÕES
1. (CEBRASPE/PF/Arquivista/2004) As construções amplas com grandes vãos são mais eficientes que
os espaços menores e compactos para a manutenção das condições ambientais necessárias à
preservação de acervos arquivísticos.
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
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a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
a) Certo
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Aula 08
b) Errado
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
13. (CEBRASPE/TJ AM/Analista Judiciário/2019) Acerca de sistemas e redes de arquivos, julgue o item
seguinte. No campo prático da arquivística brasileira, a palavra arranjo corresponde à forma de
organizar a documentação de uma instituição, respeitando-se a teoria das três idades.
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
16. (CEBRASPE/INSS/Analista do Seguro Social/2008) Julgue o item seguinte, quanto à teoria e prática
de arranjo em arquivos permanentes. O arquivista, devido ao princípio da santidade, não pode
alterar o arranjo dado aos documentos pelo órgão de origem, ainda que ele seja ininteligível,
cabendo ao arquivista resolver o problema na descrição.
a) Certo
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Aula 08
b) Errado
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
a) Certo
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b) Errado
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
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a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
32. (CEBRASPE/TJ AM/Analista Judiciário/2019) Julgue o próximo item, relativo aos princípios e
conceitos da ciência arquivística. A função básica do arquivo é preservar a memória de uma
instituição e, justamente por isso, existe a guarda permanente de documentos.
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
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a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
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Aula 08
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
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Aula 08
a) Certo
b) Errado
49. (CEBRASPE/TC DF/Técnico de Administração Pública/2014) Julgue o item a seguir, acerca dos
conceitos fundamentais de arquivologia. O instrumento utilizado para a classificação dos
documentos do arquivo permanente é o quadro de arranjo.
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
51. (CEBRASPE/INSS/Analista do Seguro Social/2008) Julgue o item seguinte, quanto à teoria e prática
de arranjo em arquivos permanentes. A partir do estudo do material a ser tratado como conjunto
administrativo funcional, chega-se ao quadro de arranjo.
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
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Aula 08
54. (CEBRASPE/IPHAN/Auxiliar Institucional/2018) De acordo com a Lei n.º 8.159/1991, que dispõe
sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências, julgue o item
que se segue. Os arquivos permanentes devem ser preservados apenas se ficar constatado o seu
uso específico, imediato ou remoto.
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
a) Arquivo público.
b) Arquivo morto.
c) Arquivo Intermediário.
d) Arquivo patrimonial.
e) Arquivo histórico.
a) Avaliação e Arranjo
b) Descrição e Arranjo
c) Difusão e transferência
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d) Reprodução e Classificação
e) Arquivamento e análise
a) Arranjo.
b) Avaliação.
c) Descrição
d) Recolhimento.
a) Arquivo Permanente.
b) Arquivo Corrente.
c) Arquivo Intermediário.
d) Arquivo Administrativo.
e) Arquivo Setorial.
a) Certo
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Aula 08
b) Errado
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
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Aula 08
processo descritivo. Com base nessa afirmação, responda à questão. O instrumento de pesquisa que
toma por unidade de referência o acervo de uma instituição é o:
a) guia.
b) inventário.
c) catálogo.
d) catálogo seletivo.
e) índice.
a) catálogo.
b) guia.
c) repertório.
d) inventário.
e) índice.
a) índice.
b) guia.
c) catálogo.
d) catálogo seletivo.
e) inventário.
a) inventário.
b) guia.
c) catálogo.
d) catálogo seletivo.
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e) índice.
a) Certo
b) Errado
a) Inventário.
b) Guia.
c) Índice.
d) Catálogo.
e) Edição de fontes.
a) guia.
b) catálogo.
c) inventário.
d) repertório.
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e) inventário topográfico.
a) história administrativa/biografia.
b) história arquivística.
c) incorporações.
d) nota do arquivista.
e) procedência.
1. ISDF.
2. NOBRADE.
3. ISAAR-CPF.
4. ISDIAH.
( ) Norma que dá diretivas para a preparação de registros de autoridade arquivística que forneçam
descrições de entidades (entidades coletivas, pessoas e famílias) relacionadas à produção e
manutenção de arquivos.
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Aula 08
( ) Norma que determina o tipo de informação que pode ser incluída em descrições de funções e
fornece orientação sobre como tais descrições podem ser desenvolvidas em um sistema
arquivístico de informação.
( ) Norma que determina o tipo de informação que pode ser incluída em descrições de instituições
com acervo arquivístico e fornece orientação sobre como tais descrições podem ser
desenvolvidas em um sistema de descrição arquivística.
a) 2, 3, 1, 4.
b) 3, 1, 4, 2.
c) 4, 2, 3, 1.
d) 3, 4, 1, 2.
a) História administrativa
b) História arquivística
c) Código de referência
d) Âmbito e conteúdo
e) Procedência
a) nível 0 = acervo da entidade custodiadora; nível 1 = fundo ou coleção; nível 2 = seção; nível 3 = série; nível
4 = dossiê ou processo; nível 5 = item documental.
b) nível 0 = fundo ou coleção; nível 1 = acervo da entidade custodiadora; nível 2 = seção; nível 3 = série; nível
4 = dossiê ou processo; nível 5 = item documental.
c) nível 0 = acervo da entidade custodiadora; nível 1 = fundo ou coleção; nível 2 = seção; nível 3 = dossiê ou
processo; nível 4 = série; nível 5 = item documental.
d) nível 0 = fundo ou coleção; nível 1 = acervo da entidade custodiadora; nível 2 = seção; nível 3 = dossiê ou
processo; nível 4 = item documental; nível 5 = série.
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Ricardo Campanario
Aula 08
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
a) destinação
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Aula 08
b) arranjo
c) referência
d) conservação
e) descrição e publicação
a) Repertório.
b) Inventário Analítico.
c) Inventário Sumário.
d) Índice.
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QUESTÕES COMENTADAS
1. (CEBRASPE/PF/Arquivista/2004) As construções amplas com grandes vãos são mais eficientes que
os espaços menores e compactos para a manutenção das condições ambientais necessárias à
preservação de acervos arquivísticos.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
a) Certo
b) Errado
Comentários:
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Aula 08
Na fase permanente os documentos são organizados segundo critérios e padrões que atendam as demandas
do usuário e, sobretudo, de acordo com os fundos arquivísticos e o princípio da proveniência.
Neste caso os maiores interessados no documento e seu conteúdo passam a ser os pesquisadores e o
cidadão comum, e não mais o ente administrativo ou o gestor em função da alteração de valor
predominante, do primário para o secundário.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
a) Certo
b) Errado
Comentários:
a) Certo
b) Errado
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Aula 08
Comentários:
Perceba que o princípio da proveniência, quando desdobrado no respeito à ordem original, dispõe sobre o
respeito ou restabelecimento da ordem interna do fundo.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
Este princípio é ultrapassado e está em desacordo com o princípio da Proveniência e o do Respeito a Ordem
Original e, por isso, em regra não é aplicado. Mas cai em prova!
Por fim, há um outro erro conceitual no enunciado ao citar a definição de prazos de guarda no arquivo
permanente visto que após o recolhimento do documento a sua custódia é permanente e definitiva ou sem
qualquer observação de prazo.
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Ricardo Campanario
Aula 08
a) Certo
b) Errado
Comentários:
O princípio do respeito aos fundos ou princípio da proveniência consiste em manter agrupados, sem misturá-
los a outros, os arquivos (documentos de qualquer natureza) provenientes de uma administração, de uma
instituição ou de uma pessoa física ou jurídica: é o que se chama de fundo de arquivo dessa administração,
instituição ou pessoa.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
a) Certo
b) Errado
Comentários:
73
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Ricardo Campanario
Aula 08
a) Certo
b) Errado
Comentários:
a) Certo
b) Errado
Comentários:
74
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Ricardo Campanario
Aula 08
a) Certo
b) Errado
Comentários:
Princípio do Respeito à Ordem Original: “Princípio segundo o qual o arquivo deveria conservar o arranjo dado
pela entidade coletiva, pessoa ou família que o produziu”.
Princípio da Pertinência: “Princípio segundo o qual os documentos deveriam ser reclassificados por assunto
sem ter em conta a proveniência e a classificação original. Também chamado princípio temático”.
13. (CEBRASPE/TJ AM/Analista Judiciário/2019) Acerca de sistemas e redes de arquivos, julgue o item
seguinte. No campo prático da arquivística brasileira, a palavra arranjo corresponde à forma de
organizar a documentação de uma instituição, respeitando-se a teoria das três idades.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
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Aula 08
O enunciado, ao invés de se referir ao arranjo faz menção a tabela de temporalidade de documentos, esta
sim referência para a organização da documentação de uma instituição, respeitando-se a teoria das três
idades.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
Ademais, considerando que o arranjo é a ordenação dos documentos em fundos (fonte geradora de
documentos), o princípio de respeito aos fundos fixa essa identidade do documento relativamente a seu
produtor. Por este princípio, os arquivos devem ser organizados em obediência à competência, à estrutura
e ao funcionamento das atividades da instituição ou pessoa legitimamente responsável pela produção,
acumulação ou guarda dos documentos.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
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Aula 08
16. (CEBRASPE/INSS/Analista do Seguro Social/2008) Julgue o item seguinte, quanto à teoria e prática
de arranjo em arquivos permanentes. O arquivista, devido ao princípio da santidade, não pode
alterar o arranjo dado aos documentos pelo órgão de origem, ainda que ele seja ininteligível,
cabendo ao arquivista resolver o problema na descrição.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
Pelo princípio do respeito a ordem original, deve-se procurar manter a ordem de acumulação dos
documentos na primeira e segunda idades (corrente e intermediária), desde que haja uma capacidade
mínima de que a informação seja repassada.
Caso o próprio respeito ao princípio da proveniência não tenha ocorrido, o arquivista não deve se recusar a
reeditar os documentos, adequando-os ao princípio da proveniência mesmo que seja necessário reeditar a
ordem original, nesse caso, equivocada.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
a) Certo
b) Errado
Comentários:
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Aula 08
a) Certo
b) Errado
Comentários:
a) Certo
b) Errado
Comentários:
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Aula 08
a) Certo
b) Errado
Comentários:
Essa é literalmente uma citação da Profa. Heloísa Bellotto: "as autorias, a caracterização das tipologias de
documento, a função implícita, os assuntos, as datas (tópica e cronológica) são fornecidas pela operação
denominada, em arquivística, “descrição de documentos”.
Tal procedimento, representado pela descrição permite ao usuário, pesquisador ou demais interessados a
identificação e o rastreamento dos documentos e suas informações, geralmente por meio dos instrumentos
de pesquisa que resultam do processo de descrição.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
a) Certo
b) Errado
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Aula 08
Comentários:
a) Certo
b) Errado
Comentários:
a) Certo
b) Errado
Comentários:
De acordo com o DBTA a Indexação é o processo pelo qual documentos ou informações são representados
por termos, palavras-chave ou descritores, propiciando a recuperação da informação.
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Aula 08
A descrição é a função que possibilita que os dados contidos nas séries/ou unidades documentais cheguem
até os pesquisadores e fiquem disponíveis para consulta.
O objetivo da descrição é alcançado com a elaboração dos instrumentos de pesquisa, que são as ferramentas
utilizadas para fornecer informações sobre os documentos e fundos, bem como sua localização.
Veja na tabela a seguir que, com base no nível hierárquico da descrição, é possível notar o aumento da sua
complexidade. Catálogo seletivos e índices, por exemplo, são instrumentos mais analíticos que os demais.
Dessa forma a indexação realmente se torna mais complexa à medida que o nível de descrição se torna mais
específico.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
a) Certo
b) Errado
Comentários:
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De acordo com Heloísa Bellotto, o tratamento analítico proporcionado pelo catálogo analítico aplica-se
melhor aos fundos pessoais, aos fundos fechados de órgãos de pequena amplitude e curta
duração (portanto, com produção documental numericamente reduzida) ou aos casos em que, mesmo
havendo grande quantidade de documentos, o arranjo não é funcional, nem há séries homogêneas e
lógicas que possibilitem uma descrição coletiva.
No entanto, é importante destacar que o chamado "catálogo analítico" faz parte de uma terminologia antiga.
Atualmente, a terminologia usual é a de apenas "catálogo". Observe:
a) Certo
b) Errado
Comentários:
82
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No nível dos fundos, cuja base de descrição são as séries, o instrumento de descrição é o inventário, e não
o catálogo, que possui nas séries o seu nível de descrição.
Os inventários são, pela ordem hierárquica dos níveis da classificação, os instrumentos de pesquisa que se
seguem ao guia. Eles buscam oferecer um quadro sumário de um ou mais fundos ou coleções.
O objetivo é descrever as atividades de cada titular, as séries integrantes, o volume de documentos, as datas-
limite e os critérios de classificação e de ordenação.
Os catálogos, por sua vez, constituem instrumentos voltados para a localização específica de unidades
documentais. O catálogo dará continuidade à descrição da série iniciada com o inventário, detendo-se,
agora, em cada documento, respeitando ou não a ordenação destes dentro da série.
Observe:
a) Certo
b) Errado
Comentários:
De acordo com o DBTA o inventário é o instrumento de pesquisa que descreve, sumária ou analiticamente,
as unidades de arquivamento de um fundo ou parte dele, cuja apresentação obedece a uma ordenação lógica
que poderá refletir ou não a disposição física dos documentos.
Os inventários são, pela ordem hierárquica dos níveis da classificação, os instrumentos de pesquisa que se
seguem ao guia. Eles buscam oferecer um quadro sumário de um ou mais fundos ou coleções.
Conforme figura abaixo os inventários são um dos instrumentos de pesquisa parciais, ao lado de catálogos,
catálogos seletivos e índices.
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a) Certo
b) Errado
Comentários:
-
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a) Certo
b) Errado
Comentários:
-
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De acordo com o DBTA a descrição é exatamente o conjunto de procedimentos que leva em conta os
elementos formais e de conteúdo dos documentos para elaboração de instrumentos de pesquisa, tendo a
própria produção dos instrumentos como seu resultado final.
32. (CEBRASPE/TJ AM/Analista Judiciário/2019) Julgue o próximo item, relativo aos princípios e
conceitos da ciência arquivística. A função básica do arquivo é preservar a memória de uma
instituição e, justamente por isso, existe a guarda permanente de documentos.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
a) Certo
b) Errado
Comentários:
De acordo com Bellotto (2004), o fundamental no inventário é que não se faça uma seleção, não se selecione
documentos sob nenhum critério, sendo a sequência dos verbetes, em geral, a mesma da ordem no arranjo,
que de regra, é alfabética. Observe o exemplo abaixo:
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a) Certo
b) Errado
Comentários:
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Para o DBTA a Indexação é o processo pelo qual documentos ou informações são representados por termos,
palavras-chave ou descritores, propiciando a recuperação da informação. Tudo isso acontece ao longo do
processo de arquivamento, no qual os documentos são indexados para pesquisa futura.
De acordo com o Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão Arquivística de
Documentos do e- ARQ-Brasil, a seleção dos termos para indexação é feita, normalmente, com base em:
✓ Tipologia documental: divisão de espécie documental que reúne documentos por suas
características comuns no que diz respeito à fórmula diplomática, natureza de conteúdo ou técnica
de registro. São exemplos de tipos documentais: atestado de frequência de pessoal, atestado de
saúde ocupacional, alvará de licença para construção, alvará de habite-se.
✓ Título ou cabeçalho do documento
✓ Assunto do documento: palavras-chave ou termos compostos que representem corretamente o
conteúdo do documento
✓ Documentação anexada
Por fim, importante saber que a indexação tem como objetivo ampliar as possibilidades de busca e facilitar
a recuperação dos documentos, e pode ser feita de forma manual ou automática.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
a) Certo
b) Errado
Comentários:
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Segundo o DBTA a descrição é o “conjunto de procedimentos que leva em conta os elementos formais e de
conteúdo dos documentos para elaboração de instrumentos de pesquisa.”
A resolução dessa questão se baseia na opinião da professora Heloísa Bellotto, segundo a qual "ela não cabe
nos arquivos correntes, onde seu correspondente é o estabelecimento dos códigos dos planos de
classificação". E prossegue a professora: "tampouco a descrição faz sentido no âmbito dos arquivos
intermediários, onde a frequência de utilização secundária é quase nula".
Porém, de acordo com a ISAD(G), norma internacional de descrição arquivística: "processos relacionados à
descrição podem começar na ou antes da produção dos documentos e continuam durante sua vida.", ou
seja, estendem-se ao longo de todas as idades documentais.
Por fim, para a NOBRADE (Norma Brasileira de Descrição Arquivística), "embora voltada preferencialmente
para a descrição de documentos em fase permanente, pode também ser aplicada à descrição em fases
corrente e intermediária".
Portanto veja que não há unanimidade quanto ao tema e, dessa forma, não parece correto considerar que a
Descrição seja uma atividade exclusiva da fase permanente dos arquivos, ou seja, a terceira idade
documental. É preciso compreender o contexto da questão antes de respondê-la. Neste caso o enunciado
traz claramente uma citação da professora Heloisa Bellotto, que sustenta a tese de que a descrição ocorre
apenas nos arquivos de terceira idade e, por isso, a banca sustenta a questão como correta.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
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a) Certo
b) Errado
Comentários:
a) Certo
b) Errado
Comentários:
91
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a) Certo
b) Errado
Comentários:
a) Certo
b) Errado
Comentários:
A difusão arquivística é algo recente que assume papel primordial na promoção de instituições ou órgãos
responsáveis por políticas arquivísticas, do organismo produtor e do próprio acervo.
Nesse contexto, a divulgação dos procedimentos de acesso a um arquivo na intranet de uma instituição
viabiliza sim a difusão de um acervo.
Atenção pois essa questão pode confundir. Pode-se imaginar que a divulgação de procedimentos na intranet
possa não caracterizar a difusão, mas apenas na internet. Engano de interpretação.
Divulgar procedimentos de acesso a um arquivo na intranet faz com que os servidores responsáveis pelo
processo estejam devidamente informados e treinados para a atividade de difusão junto aos usuários e
pesquisadores, incentivando e viabilizando a divulgação do acervo em última instância.
92
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a) Certo
b) Errado
Comentários:
a) Certo
b) Errado
Comentários:
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a) Certo
b) Errado
Comentários:
a) Certo
b) Errado
Comentários:
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a) Certo
b) Errado
Comentários:
a) Certo
b) Errado
Comentários:
Arranjo é atividade típica dos arquivos permanentes e pode ser definido como a disposição física dos
documentos de arquivo, com base na sua classificação e de acordo com métodos específicos. Em linhas
gerais, a classificação obedece, na fase permanente, aos mesmos princípios e procedimentos adotados para
a classificação dos documentos na fase corrente, de acordo com o princípio do Respeito a Ordem Original.
Note que o enunciado fala em "obedecidos os critérios que respeitem a relação significativa dos conjuntos".
É uma referência direta à organicidade e ao próprio princípio da ordem original, ambos respeitados na
produção e desenvolvimento do arranjo documental.
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a) Certo
b) Errado
Comentários:
49. (CEBRASPE/TC DF/Técnico de Administração Pública/2014) Julgue o item a seguir, acerca dos
conceitos fundamentais de arquivologia. O instrumento utilizado para a classificação dos
documentos do arquivo permanente é o quadro de arranjo.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
Nesta questão podemos recorrer à Profa. Janice Gonçalves que relata a distinção entre classificação e
arranjo.
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a) Certo
b) Errado
Comentários:
51. (CEBRASPE/INSS/Analista do Seguro Social/2008) Julgue o item seguinte, quanto à teoria e prática
de arranjo em arquivos permanentes. A partir do estudo do material a ser tratado como conjunto
administrativo funcional, chega-se ao quadro de arranjo.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
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a) Certo
b) Errado
Comentários:
a) Certo
b) Errado
Comentários:
54. (CEBRASPE/IPHAN/Auxiliar Institucional/2018) De acordo com a Lei n.º 8.159/1991, que dispõe
sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências, julgue o item
que se segue. Os arquivos permanentes devem ser preservados apenas se ficar constatado o seu
uso específico, imediato ou remoto.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
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definitivamente preservados". Note que a lei não impõe qualquer condição para a sua preservação,
determinando que basta a sua condição de permanente (presença de valor secundário) para que seja
definitivamente preservado.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. Temos dois problemas aqui: a presença de valor secundário leva o documento
à terceira idade documental, onde está o arquivo permanente e não a primeira idade, onde temos o arquivo
corrente. Além disso, embora o valor seja secundário, a denominação correta do arquivo é permanente e
não secundário.
A alternativa B está incorreta. Aqui o examinador traz a idade documental correta: terceira idade, porém
erra novamente no nome do arquivo. Atenção, pois, formalmente, não existem arquivos "histórico",
"secundário", "probatório", etc. As bancas fazem muito esse tipo de jogo. O nome correto é arquivo
"permanente" quando se fala de valor secundário, especialmente quando a banca compara essas
denominações com a denominação correta "permanente".
Você vai ver abaixo em outra questão que, as vezes e dependendo do contexto, é necessário aceitar outra
definição, mas não no caso dessa questão, cujo erro principal é exatamente esse.
A alternativa C está incorreta. Novamente os mesmos problemas. Erro na idade documental: o correto é
terceira idade e não segunda e erro no nome do arquivo: o correto é permanente no lugar de "de custódia".
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. Nesta questão o examinador traz o conceito de
arquivo permanente e testa os conhecimentos do candidato em relação à Teoria das Três Idades. O arquivo
permanente é o arquivo relativo a Terceira Idade documental. Isso já estudamos bastante e, a essa altura,
não dá mais para errar.
A alternativa E está incorreta. Mesmo padrão de erro das anteriores. Erro na idade documental: o correto é
terceira idade e não primeira e erro no nome do arquivo: o correto é permanente no lugar de "probatório".
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a) Certo
b) Errado
Comentários:
a) Arquivo público.
b) Arquivo morto.
c) Arquivo Intermediário.
d) Arquivo patrimonial.
e) Arquivo histórico.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. Arquivo público não define o ciclo de vida documental, podendo ser corrente,
intermediário ou permanente.
A alternativa B está incorreta. Arquivo morto não é mais uma terminologia comumente usada na
Arquivologia.
A alternativa C está incorreta. Arquivo intermediário representa a segunda idade documental e não a
terceira, na qual se encontra o arquivo permanente.
A alternativa D está incorreta. Arquivo patrimonial não é uma definição correta para arquivo de terceira
idade ou sinônimo de arquivo permanente.
A alternativa E está correta e é o gabarito da questão. Essa é a questão que eu me referia acima. É sempre
muito importante perceber o contexto da questão. Quando a comparação é feita entre diversas
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denominações e o termo "permanente", é evidente que o correto é o último. Nesse caso o examinador lista
diversas denominações e busca aquela que mantém relação com o arquivo permanente, no caso, o arquivo
"histórico".
a) Avaliação e Arranjo
b) Descrição e Arranjo
c) Difusão e transferência
d) Reprodução e Classificação
e) Arquivamento e análise
Comentários:
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. Vimos ao longo da aula que as atividades do arquivo
permanente são: arranjo, descrição, conservação e referência (políticas de acesso e uso). Dessa forma, duas
delas estão nesta alternativa, o gabarito da questão.
A alternativa C está incorreta. Embora difusão possa ser entendida como uma atividade de referência
(fazendo parte, portanto, do arquivo permanente), transferência não pode ser. Transferência nada mais é
do que o termo que significa a movimentação de documentos do arquivo corrente para o arquivo
intermediário, estando definitivamente distante do arquivo permanente.
A alternativa D está incorreta. Nem reprodução e nem classificação são atividades do arquivo permanente.
A alternativa E está incorreta. Embora a arquivamento seja uma ação que, classicamente, ocorra no arquivo
permanente, nem ele e nem a análise são consideradas atividades "típicas" de arquivo permanente que,
como já vimos são: arranjo, descrição, conservação e referência (políticas de acesso e uso).
Comentários:
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Aula 08
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. Já vimos que em questões desse tipo devemos buscar
duas coisas: a idade correta do ciclo de vida documental (terceira idade) e a denominação correta do arquivo
que faz parte dessa idade (arquivo permanente).
A alternativa B está incorreta. Veja que o examinador o tempo todo joga com idades documentais e nomes
de arquivo incorretos. Aqui traz a segunda idade e arquivo intermediário. Errado. Estamos falando de terceira
idade e arquivo permanente.
A alternativa C está incorreta. Nesta a banca sequer traz uma idade documental ou um dos três arquivos
que representam cada uma das três idades.
A alternativa D está incorreta. Arquivos especiais também nada têm a ver com o tema. Essa é uma
classificação dos arquivos de acordo com a natureza dos seus documentos, tema que estudamos logo no
início do curso.
A alternativa E está incorreta. Aqui a banca concentra-se na primeira idade documental. Errado. Estamos
falando da terceira idade.
a) Arranjo.
b) Avaliação.
c) Descrição
d) Recolhimento.
Comentários:
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. A maior dica da questão está na referência a atividade
ao mesmo tempo "intelectual" e "material". Vimos isso na definição de arranjo que se reflete na análise do
documento (intelectual) e sua organização física em estantes e galerias (operação material ou física). Essa é
exatamente a definição de arranjo.
A alternativa C está incorreta. Já a descrição, de acordo com o mesmo DBTA, é o conjunto de procedimentos
que leva em conta os elementos formais e de conteúdo dos documentos para elaboração de instrumentos
de pesquisa.
A alternativa D está incorreta. Por último, recolhimento, como já vimos, corresponde a entrada de
documentos públicos em arquivos permanentes, com competência formalmente estabelecida.
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a) Arquivo Permanente.
b) Arquivo Corrente.
c) Arquivo Intermediário.
d) Arquivo Administrativo.
e) Arquivo Setorial.
Comentários:
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. A atividade de arranjo, assim como a descrição, é
tida como atividade típica de arquivo permanente.
A alternativa B está incorreta. Não há atividade de arranjo no arquivo corrente. No arquivo corrente o
documento é classificado e tal classificação deve ser seguida no arquivo permanente.
A alternativa D está incorreta. Arquivo "administrativo" sequer é um arquivo que represente alguma idade
documental e que pudesse nos levar a alguma confusão na questão.
A alternativa E está incorreta. O mesmo se aplica a arquivo "setorial", que é na verdade uma classificação
dos arquivos quanto a sua extensão.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
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a) Certo
b) Errado
Comentários:
a) Certo
b) Errado
Comentários:
104
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Aula 08
a) Certo
b) Errado
Comentários:
O princípio da Territorialidade alega que o documento deve sempre ficar o mais próximo possível do local
onde foi produzido, exceção feita aos documentos derivados de operações militares ou representações
diplomáticas, justamente pelas suas particularidades geográficas.
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. Uma confusão de termos fora do lugar. A descrição
aplica-se especialmente a arquivos permanentes, ou seja, a documentos de valor secundário, ao contrário
do que diz a alternativa, portanto, equivocada.
A alternativa C está incorreta. Sim os processos historiográficos dependem dos instrumentos de pesquisa
para o acesso correto e eficiente das informações e documentos buscados na atividade de pesquisa.
A alternativa D está incorreta. O ICA-AtoM é um software livre criado por iniciativa do Conselho
Internacional de Arquivos (CIA) para descrição de documentos arquivísticos.
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Ele foi desenvolvido com o objetivo de proporcionar uma ferramenta gratuita e de fácil manejo às entidades
custodiadoras espalhadas pelo mundo, visando à divulgação e disponibilização de seus acervos na internet.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
a) guia.
b) inventário.
c) catálogo.
d) catálogo seletivo.
e) índice.
Comentários:
No guia deverão constar todos os dados básicos necessários para orientar os interessados, desde as
informações práticas — tais como o endereço da instituição, os telefones, o horário de atendimento etc. —
até as informações específicas sobre o acervo, como, por exemplo, os fundos e as coleções que ele possui,
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Aula 08
A alternativa B está incorreta. O inventário é, pela ordem hierárquica dos níveis da classificação, o
instrumento de pesquisa que se segue ao guia. Busca oferecer um quadro sumário de um ou mais fundos ou
coleções. Não tem o acervo completo da instituição como referência.
A alternativa C está incorreta. O catálogo é o instrumento que descreve unitariamente as peças documentais
de uma série ou mais séries, ou ainda de um conjunto de documentos, respeitada ou não a ordem de
classificação. Portanto também não tem o acervo completo como referência.
A alternativa D está incorreta. O catálogo seletivo, por sua vez, é o instrumento de pesquisa que traz uma
relação seletiva de documentos pertencentes a um ou mais fundos e no qual cada peça integrante de uma
unidade de arquivamento é descrita minuciosamente. Também não tem o acervo completo como referência.
A alternativa E está incorreta. Por último, o índice aponta nomes, lugares ou assuntos em ordem alfabética
e remete o usuário às respectivas notações de localização. Também não é o instrumento buscado pelo
examinador.
a) catálogo.
b) guia.
c) repertório.
d) inventário.
e) índice.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. O catálogo é o instrumento que descreve unitariamente as peças documentais
de uma série ou mais séries, ou ainda de um conjunto de documentos, respeitada ou não a ordem de
classificação. Portanto também não tem o acervo completo como referência.
A alternativa C está incorreta. Repertório, segundo o DBTA é o instrumento de pesquisa no qual são descritos
pormenorizadamente documentos, pertencentes a um ou mais fundos e/ou coleções, selecionados segundo
critérios previamente definidos. É o chamado catálogo seletivo.
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Ricardo Campanario
Aula 08
A alternativa D está incorreta. O inventário é, pela ordem hierárquica dos níveis da classificação, o
instrumento de pesquisa que se segue ao guia. Busca oferecer um quadro sumário de um ou mais fundos ou
coleções. Não tem o acervo completo da instituição como referência.
A alternativa E está incorreta. Por último, o índice aponta nomes, lugares ou assuntos em ordem alfabética
e remete o usuário às respectivas notações de localização. Também não é o instrumento buscado pelo
examinador.
a) índice.
b) guia.
c) catálogo.
d) catálogo seletivo.
e) inventário.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. O índice aponta nomes, lugares ou assuntos em ordem alfabética e remete o
usuário às respectivas notações de localização. Não tem a série documental como unidade de referência.
A alternativa B está incorreta. O guia tem o acervo completo da instituição como unidade de referência.
A alternativa C está incorreta. O catálogo é o instrumento que descreve unitariamente as peças documentais
de uma série ou mais séries, ou ainda de um conjunto de documentos, respeitada ou não a ordem de
classificação. Dessa forma tem as peças descritas (ou os itens) como unidades de referência e não as séries.
A alternativa D está incorreta. Já o catálogo seletivo, por sua vez, é o instrumento de pesquisa que traz uma
relação seletiva de documentos pertencentes a um ou mais fundos e no qual cada peça integrante de uma
unidade de arquivamento é descrita minuciosamente. Baseia-se em um ou mais documentos selecionados
de um ou mais fundos, não tendo dessa forma as séries como unidades de referência.
A alternativa E está correta e é o gabarito da questão. O inventário tem como objetivo descrever as
atividades de cada titular, as séries integrantes, o volume de documentos, as datas-limite e os critérios de
classificação e de ordenação.
a) inventário.
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Ricardo Campanario
Aula 08
b) guia.
c) catálogo.
d) catálogo seletivo.
e) índice.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. O inventário tem como objetivo descrever as atividades de cada titular, as
séries integrantes, o volume de documentos, as datas-limite e os critérios de classificação e de ordenação.
As séries são seus elementos de referência.
A alternativa B está incorreta. Os guias têm sempre o acervo completo da instituição como referência. São,
preferencialmente, o primeiro instrumento de pesquisa a ser produzido por um arquivo. Ele é a porta de
entrada da instituição e permite um mapeamento panorâmico do acervo, permitindo ao pesquisador
conhecer seus recursos, a natureza e o interesse dos fundos custodiados, entre outras informações.
A alternativa D está incorreta. O catálogo seletivo, por sua vez, é o instrumento de pesquisa que traz uma
relação seletiva de documentos pertencentes a um ou mais fundos e no qual cada peça integrante de uma
unidade de arquivamento é descrita minuciosamente. Baseia-se em um ou mais documentos selecionados
de um ou mais fundos e os tem como referência.
A alternativa E está incorreta. O índice aponta nomes, lugares ou assuntos em ordem alfabética e remete o
usuário às respectivas notações de localização. Também não é o instrumento buscado pelo examinador.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
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Aula 08
Dessa forma, os inventários nada têm a ver com a "descrição de documentos a serem descartados" e nem
com o processo de avaliação documental.
As demais alternativas apresentam sequências que não correspondem as definições apresentadas pela
banca.
a) Inventário.
b) Guia.
c) Índice.
d) Catálogo.
e) Edição de fontes.
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Ricardo Campanario
Aula 08
Comentários:
A alternativa A está incorreta. O inventário tem como objetivo descrever as atividades de cada titular, as
séries integrantes, o volume de documentos, as datas-limite e os critérios de classificação e de ordenação.
As séries são seus elementos de referência.
Os inventários são, pela ordem hierárquica dos níveis da classificação, os instrumentos de pesquisa que se
seguem ao guia. Eles buscam oferecer um quadro sumário de um ou mais fundos ou coleções.
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. Vimos bastante até aqui que o instrumento de
pesquisa mais abrangente e popular é o guia. Insisto neste tipo de questão para que você note como as
diferentes bancas cobram este tema.
Apenas reforçando, o guia é, preferencialmente, o primeiro instrumento de pesquisa a ser produzido por um
arquivo. Ele é a porta de entrada da instituição e permite um mapeamento panorâmico do acervo.
No guia deverão constar todos os dados básicos necessários para orientar os interessados, desde as
informações práticas — tais como o endereço da instituição, os telefones, o horário de atendimento etc. —
até as informações específicas sobre o acervo, como por exemplo os fundos e as coleções que ele possui,
seu nível de organização, as condições físicas e jurídicas do acesso, as possibilidades de reprodução de
documentos etc.
A alternativa C está incorreta. O índice aponta nomes, lugares ou assuntos em ordem alfabética e remete o
usuário às respectivas notações de localização. Também não é o instrumento buscado pelo examinador.
Definitivamente não é o instrumento de pesquisa mais abrangente e popular.
A alternativa D está incorreta. O catálogo é o instrumento que descreve unitariamente as peças documentais
de uma série ou mais séries, ou ainda de um conjunto de documentos, respeitada ou não a ordem de
classificação. Dessa forma tem as peças descritas (ou os itens) como unidades de referência. Também não é
o instrumento de pesquisa mais popular entre os disponíveis.
A alternativa E está incorreta. Por último, a edição de fontes compreende a publicação de um instrumento
de pesquisa no qual os documentos não recebem resumos indicativos e/ou informativos, como nos
anteriormente citados, figurando o texto integral, conforme relata a professora Heloísa Bellotto. Também
não é o instrumento buscado pela banca.
a) guia.
b) catálogo.
c) inventário.
d) repertório.
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Aula 08
e) inventário topográfico.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. Como a questão está cobrando definição literal do DBTA, vamos ver o que ele
diz sobre o guia: Instrumento de pesquisa que oferece informações gerais sobre fundos e coleções existentes
em um ou mais arquivos.
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. Essa é exatamente a definição prevista para catálogo
pelo DBTA. Vejamos: Instrumento de pesquisa organizado segundo critérios temáticos, cronológicos,
onomásticos ou toponímicos, reunindo a descrição individualizada de documentos pertencentes a um ou
mais fundos, de forma sumária ou analítica.
A alternativa C está incorreta. Para o DBTA Inventário é o instrumento de pesquisa que descreve, sumária
ou analiticamente, as unidades de arquivamento de um fundo ou parte dele, cuja apresentação obedece a
uma ordenação lógica que poderá refletir ou não a disposição física dos documentos.
A alternativa D está incorreta. Para o DBTA repertório é o Instrumento de pesquisa no qual são descritos
pormenorizadamente documentos, pertencente a um ou mais fundos e/ou coleções, selecionados segundo
critérios previamente definidos.
A alternativa E está incorreta. Por último, para o DBTA o Inventário Topográfico é o instrumento de
controle ou gestão de depósito destinado a indicar a localização física das unidades de arquivamento nos
depósitos.
Área de conteúdo e estrutura (informa sobre o assunto e organização da unidade de descrição). Composta
pelos seguintes elementos:
- Avaliação, eliminação e temporalidade – Fornece informação sobre qualquer ação relativa à avaliação,
seleção e eliminação.
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Ricardo Campanario
Aula 08
- Sistema de arranjo – Fornece informação sobre a estrutura interna, ordem e/ou sistema de arranjo da
unidade de descrição.
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. É a única alternativa que possui elementos da área
de conteúdo e estrutura da ISAD(G).
A alternativa C está incorreta. Condições de acesso e idioma pertencem a área de condições de acesso e de
uso da ISAD(G).
A alternativa D está incorreta. Título e nível de descrição pertencem a área de identificação da ISAD(G).
A alternativa E está incorreta. Existência e localização dos originais ou de cópias pertencem a área de fontes
relacionadas da ISAD(G).
a) história administrativa/biografia.
b) história arquivística.
c) incorporações.
d) nota do arquivista.
e) procedência.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. O elemento história administrativa/biografia tem como função fornecer uma
história administrativa ou dados biográficos do(s) produtor(es) da unidade de descrição, para contextualizar
o acervo e torná-lo mais compreensível. Faz parte da área de contextualização da ISAD (G).
A alternativa C está incorreta. A função de incorporações é informar o usuário sobre acréscimos previstos à
unidade de descrição. É um elemento da área de conteúdo e estrutura da ISAD(G).
A alternativa D está incorreta. A função da nota do arquivista é explicar como a descrição foi preparada e
por quem. Faz parte da área de controle da descrição da ISAD(G).
A alternativa E está incorreta. Por último, a função da procedência é identificar a origem imediata de
aquisição ou transferência da unidade de descrição. É elemento da área de contextualização da ISAD(G).
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Ricardo Campanario
Aula 08
A alternativa A está incorreta. Avaliação, eliminação e temporalidade são elementos não obrigatórios da
área de conteúdo e estrutura.
A alternativa B está incorreta. História arquivística e procedência são elementos não obrigatórios da área de
contextualização.
A alternativa C está incorreta. Embora "condições de acesso" faça parte do rol de elementos de descrição
obrigatórios da NOBRADE, idioma não faz. Ambos fazem parte da área de condições de acesso e uso da
NOBRADE.
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. Título e nível de descrição são ambos elementos de
descrição obrigatórios e fazem parte da área de identificação da NOBRADE.
A alternativa E está incorreta. Ambos são elementos de descrição não obrigatórios da área de fontes
relacionadas da NOBRADE.
1. ISDF.
2. NOBRADE.
3. ISAAR-CPF.
4. ISDIAH.
( ) Norma que dá diretivas para a preparação de registros de autoridade arquivística que forneçam
descrições de entidades (entidades coletivas, pessoas e famílias) relacionadas à produção e
manutenção de arquivos.
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Ricardo Campanario
Aula 08
( ) Norma que determina o tipo de informação que pode ser incluída em descrições de funções e
fornece orientação sobre como tais descrições podem ser desenvolvidas em um sistema
arquivístico de informação.
( ) Norma que determina o tipo de informação que pode ser incluída em descrições de instituições
com acervo arquivístico e fornece orientação sobre como tais descrições podem ser
desenvolvidas em um sistema de descrição arquivística.
a) 2, 3, 1, 4.
b) 3, 1, 4, 2.
c) 4, 2, 3, 1.
d) 3, 4, 1, 2.
Comentários:
Antes de buscar a alternativa correta, vamos analisar cada um dos itens:
Norma que dá diretivas para a preparação de registros de autoridade arquivística que forneçam
descrições de entidades (entidades coletivas, pessoas e famílias) relacionadas à produção e manutenção
de arquivos - toda vez que se fala em norma relacionada à produção de arquivos, o examinador está à
busca da ISAAR-CPF. Não se esqueça: Produção = ISAAR-CPF
Norma que determina o tipo de informação que pode ser incluída em descrições de funções e fornece
orientação sobre como tais descrições podem ser desenvolvidas em um sistema arquivístico de
informação - já quando a banca fala em descrição de funções, não titubeie: está falando da ISDF. Use o
"F" de ISDF para lembrar: ISDF = Funções.
Norma que determina o tipo de informação que pode ser incluída em descrições de instituições com
acervo arquivístico e fornece orientação sobre como tais descrições podem ser desenvolvidas em um
sistema de descrição arquivística - Agora o examinador fala em acervo. Falou em acervo a norma
procurada é a ISDIAH. Não se assuste. É simples assim mesmo. Você só precisa memorizar essas
correspondência: Acervo = ISDIAH.
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Norma que estabelece diretivas para a descrição no Brasil de documentos arquivísticos, compatíveis com
as normas internacionais em vigor e tem em vista facilitar o acesso e o intercâmbio de informações em
âmbito nacional e internacional - Por fim, o examinador traz a norma que estabelece as diretivas para a
descrição no Brasil. Todos sabemos que a norma nacional que adapta as normas internacionais à
realidade arquivística brasileira é a NOBRADE.
As demais alternativas apresentam sequências numéricas que não correspondem ao retratado pela banca.
a) História administrativa
b) História arquivística
c) Código de referência
d) Âmbito e conteúdo
e) Procedência
Comentários:
A alternativa B está incorreta. História arquivística é um elemento descritivo não obrigatório da NOBRADE,
também da área de contextualização.
A alternativa D está incorreta. Âmbito e conteúdo é um elemento descritivo não obrigatório da NOBRADE,
da área de conteúdo e estrutura.
A alternativa E está incorreta. Procedência é um elemento descritivo não obrigatório da NOBRADE, também
da área de contextualização.
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a) nível 0 = acervo da entidade custodiadora; nível 1 = fundo ou coleção; nível 2 = seção; nível 3 = série; nível
4 = dossiê ou processo; nível 5 = item documental.
b) nível 0 = fundo ou coleção; nível 1 = acervo da entidade custodiadora; nível 2 = seção; nível 3 = série; nível
4 = dossiê ou processo; nível 5 = item documental.
c) nível 0 = acervo da entidade custodiadora; nível 1 = fundo ou coleção; nível 2 = seção; nível 3 = dossiê ou
processo; nível 4 = série; nível 5 = item documental.
d) nível 0 = fundo ou coleção; nível 1 = acervo da entidade custodiadora; nível 2 = seção; nível 3 = dossiê ou
processo; nível 4 = item documental; nível 5 = série.
Comentários:
Não estudamos isso na teoria e por isso é bom trazer esta questão. Pouco provável cair pergunta nessa linha,
porém é bom conhecer.
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. Os 6 níveis são exatamente os listados na alternativa
A: nível 0 = acervo da entidade custodiadora; nível 1 = fundo ou coleção; nível 2 = seção; nível 3 = série; nível
4 = dossiê ou processo; nível 5 = item documental.
Veja que, como estudamos, os níveis vão do geral para o particular, ou do maior para o menor (do acervo
ao item).
As demais alternativas apresentam sequência que não representam corretamente os seis principais níveis
de descrição.
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. A área de conteúdo e estrutura, que tem como função
registrar informação sobre o assunto e a organização da unidade de descrição, é composta pelos seguintes
elementos e respectivas funções:
Âmbito e conteúdo - Fornece aos usuários informações relevantes ou complementares ao Título da unidade
de descrição.
Avaliação, eliminação e temporalidade – Fornece informação sobre qualquer ação relativa à avaliação,
seleção e eliminação.
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Sistema de arranjo – Fornece informação sobre a estrutura interna, ordem e/ou sistema de arranjo da
unidade de descrição.
A alternativa B está incorreta. História arquivística e procedência são elementos da área de contextualização.
A alternativa C está incorreta. Condições de acesso e idioma são elementos da área de condições de acesso
e de uso.
A alternativa D está incorreta. Título e nível de descrição são elementos da área de identificação. Ambos
obrigatórios.
A alternativa E está incorreta. Existência e localização dos originais ou de cópias são elementos não
obrigatórios da área de fontes relacionadas da ISAD(G).
a) Certo
b) Errado
Comentários:
A NOBRADE de fato prevê 8 áreas de informação e 28 elementos de descrição, sendo que destes, 7 são
elementos obrigatórios porém, não pode-se dizer que está em total consonância com as normas
internacionais, visto que a ISAD(G) possui 7 áreas de informação e 26 elementos de descrição, sendo que
destes, 6 são elementos obrigatórios. Essa diferença é importante conhecer, pois têm boa probabilidade de
cair em prova.
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A alternativa A está incorreta. A visitação, mesmo que a locais não abertos a consulentes, é uma das
atividades culturais típicas promovidas pelas instituições arquivísticas.
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. A avaliação de documentos é uma atividade interna
da instituição arquivística e nada tem a ver com as atividades culturais e/ou educacionais promovidas em
seus arquivos permanentes.
A alternativa C está incorreta. A manipulação de documentos dentro dos arquivos pelos visitantes é outra
atividade comum em busca da difusão dos conteúdos do acervos arquivísticos. Um ponto importante aqui é
a dicotomia criada entre a difusão (inclusive e especialmente o manuseio de documentos) e as atividades de
preservação e conservação de documentos que veremos na próxima aula. A primeira pode prejudicar a
segunda caso não seja feita com toda a técnica recomendada!
a) Certo
b) Errado
Comentários:
a) destinação
b) arranjo
c) referência
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d) conservação
e) descrição e publicação
Comentários:
A alternativa A está incorreta. Destinação não é atividade específica do arquivo permanente. Cuidado para
não confundir com descrição em uma leitura rápida.
A alternativa B está incorreta. O arranjo é sim atividade típica do arquivo permanente, porém não é a que
implica em estabelecer uma política de acesso aos documentos.
A alternativa C está correta e é o gabarito da questão. Referência é justamente o nome pelo qual a atividade
de difusão e promoção do conhecimento do conteúdo e acervo arquivístico é conhecida.
Estamos falando das políticas públicas de difusão (ou atividade de Referência) implementadas pelas
instituições arquivísticas. Dentro delas temos compreendidos os serviços editoriais, de difusão cultural e de
assistência educativa que os arquivos prestam à sociedade de maneira geral.
A referência é atividade típica do arquivo permanente, assim como o arranjo, a descrição e a preservação /
conservação, que veremos na próxima aula.
A alternativa D está incorreta. A conservação é atividade típica do arquivo permanente, porém também não
é a que implica em estabelecer uma política de acesso aos documentos.
A alternativa E está incorreta. A descrição é atividade típica de arquivo permanente, mas não a responsável
pelo estabelecimento de política de acesso aos documentos.
a) Repertório.
b) Inventário Analítico.
c) Inventário Sumário.
d) Índice.
Comentários:
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. Segundo o DBTA esta é exatamente a definição de
repertório.
A alternativa B está incorreta. O inventário é o meio que permite a identificação, localização ou consulta a
documentos ou a informações neles contidas. Não é o instrumento de pesquisa buscado pela banca.
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A alternativa C está incorreta. Da mesma forma, não é do inventário sumário que o examinador está falando.
A alternativa D está incorreta. O índice aponta nomes, lugares ou assuntos em ordem alfabética e remete o
usuário às respectivas notações de localização. Também não é o instrumento buscado pelo examinador.
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GABARITO
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RESUMO
Arquivos Permanentes: Conjunto de documentos preservados em caráter definitivo em função de seu
valor.
Arranjo: sequência de operações intelectuais e físicas que visam à organização dos documentos de um
arquivo ou coleção, de acordo com um plano ou quadro previamente estabelecido.
Descrição: conjunto de procedimentos que leva em conta os elementos formais e de conteúdo dos
documentos para elaboração de instrumentos de pesquisa.
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• Genéricos e globalizantes
o Guia: oferece informações gerais sobre fundos e coleções existentes em um ou mais
arquivos.
• Parciais:
o Inventários: descreve, sumária ou analiticamente, as unidades de arquivamento de
um fundo ou parte dele, cuja apresentação obedece a uma ordenação lógica que
poderá refletir ou não a disposição física dos documentos.
o Catálogos: organizado segundo critérios temáticos, cronológicos, onomásticos ou
toponímicos, reunindo a descrição individualizada de documentos pertencentes a um
ou mais fundos, de forma sumária ou analítica.
o Catálogos Seletivos: catálogo que toma por unidade documentos previamente
selecionados, pertencentes a um ou mais fundos ou arquivos, segundo um critério
temático.
o Índices: Relação sistemática de nomes de pessoas, lugares, assuntos ou datas contidos
em documentos ou em instrumentos de pesquisa, acompanhados das referências para
sua localização.
• Publicação de documentos na íntegra:
o Edição de fontes: publicação de textos de documentos na íntegra.
Normatização: surge com o intuito de garantir que a descrição documental dos documentos de
arquivo seja consistente, apropriada e intuitiva, faz-se necessário ter algumas regras que a padronize,
ou seja, normas específicas voltadas para este processo.
• ISAD(G): norma geral internacional de descrição arquivística. Estabelece diretrizes gerais para
a preparação de descrições arquivísticas, que tem como objetivo principal identificar e
explicar o contexto e o conteúdo de documentos de arquivo a fim de promover o acesso aos
mesmos.
o 26 elementos que podem ser combinados para constituir a descrição de uma entidade
arquivística (sendo que 6 deles são obrigatórios), Os elementos estão organizadas em
7 áreas de informação descritiva.
• ISAAR(CPF): norma internacional de registro de autoridade arquivística para entidades
coletivas, pessoas e famílias. Dá diretivas para a preparação de registros de autoridade
arquivística que forneçam descrições de entidades (entidades coletivas, pessoas e famílias)
relacionadas à produção e manutenção de arquivos. promove a preparação de descrições
consistentes, apropriadas e autoexplicativas de entidades coletivas, pessoas e famílias que
produzem documentos.
• ISDIAH: norma internacional para descrição de instituições com acervo arquivístico.
Apresenta regras gerais para a normalização de descrições de instituições com acervos
arquivísticos.
• ISDF: norma internacional para descrição de funções. Dá diretivas para a preparação de
descrições de funções de entidades coletivas associadas à produção e manutenção de
arquivos.
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Ricardo Campanario
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Políticas públicas dos arquivos permanentes (Referência): políticas de difusão implementadas pelas
instituições arquivísticas. Dentro delas temos compreendidos os serviços editoriais, de difusão cultural e de
assistência educativa que os arquivos prestam à sociedade de maneira geral.
Atividades culturais / educacionais: eventos que trazem para dentro de suas instalações físicas os
mais variados interessados sejam eles os próprios frequentadores (historiadores, administradores e
cidadão interessados) ou, o mais importante, novos públicos como estudantes e demais cidadãos. As
principais atividades são visitas guiadas, palestras, aulas, debates, concursos e atividades com alunos
dentro e fora do arquivo.
Serviços editoriais: publicações que levam não só à comunidade, mas também à própria
administração e à academia informações sobre o acervo documental, as atividades e os programas
dos arquivos (manuais, monografias, edições de textos ou comemorativas, folders, etc.).
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