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ESCOLA ALEGRIA DO falácia A guerra sem mercê,

SABER de olho enganador, ouvido indefinida


FILOSOFIA- 2021 falso, prossegue,
8º ANO mão que brinca de pegar o feita de negação, armas de
PROFESSORA: LAIANNY não dúvida,
e pegando-o concede-lhe táticas a se voltarem contra
“Filosofia pela Poesia”
a ilusão de forma mim,
e, ilusão maior, a de teima interrogante de saber
sentido? se existe o inimigo, se
existimos
A SUPOSTA EXISTÊNCIA.
Ou tudo vige ou somos todos uma
Carlos Drummond de Andrade planturosamente, à revelia hipótese
de nossa judicial inquirição de luta
e esta apenas existe ao sol do dia curto em que
Como é o lugar consentida lutamos.
quando ninguém passa por pelos elementos inquiridos?
ele? Será tudo talvez
Existem as coisas hipermercado
sem ser vistas? de possíveis e impossíveis
possibilíssimos
O interior do apartamento que geram minha fantasia
desabitado, de consciência
a pinça esquecida na enquanto
gaveta, exercito a mentira de
os eucaliptos à noite no passear
caminho mas passeado sou pelo
três vezes deserto, passeio,
a formiga sob a terra no que é o sumo real, a
domingo, divertir-se
os mortos, um minuto com esta bruma-sonho de
depois de sepultados, sentir-me
nós, sozinhos e fruir peripécias de
no quarto sem espelho? passagem?

Que fazem, que são Eis se delineia


as coisas não testadas espantosa batalha
como coisas, entre o ser inventado
minerais não descobertos - e o mundo inventor.
e algum dia Sou ficção rebelada
o serão? contra a mente universa
e tento construir-me
Estrela não pensada, de novo a cada instante, a
palavra rascunhada no cada cólica,
papel na faina de traçar
que nunca ninguém leu? meu início só meu
Existe, existe o mundo e distender um arco de
apenas pelo olhar vontade
que o cria e lhe confere para cobrir todo o depósito
espacialidade? de circunstantes coisas
soberanas.
Concretitude das coisas:
ESTÉTICA
A palavra estética vem do grego ou aisthésis: percepção, sensação, faculdade de sentir, é um
ramo da filosofia que tem  por objetivo o estudo da natureza do belo e os fundamentos da arte.
Estuda aquilo que é considerado belo, produto das emoções. A Estética é conhecida como
filosofia da ARTE, voltada para as teorias, criação e percepção artísticas.
A ideia de beleza  tem sido discutida desde a Antiguidade com Pitágoras e seus seguidores no
século 6 a. C.  A Matemática está  por trás de toda beleza e harmonia das coisas.

Beleza, Bom e Verdadeiro - Para  os gregos  verdade, bondade e beleza eram valores  que
estão ligados  um ao outro, manifestando-se por meio da harmonia e  equilíbrio.
A inovação surge  geralmente do remanejo do conhecimento existente que revela parentesco ou
semelhança entre os  fatos já conhecidos que  não pareciam ter  nada  em comum.
assim, Gutenberg resolveu o problema da impressão ao ver uma prensa de uvas para fabrico de
vinho.  aparentemente uvas  e vinho, e de outro nada tinham em comum, e no entanto foi a partir 
do procedimento  para fazer vinho que ele pensou em  pressionar  papel  contra  tipos molhados 
de tinta. - Isto é inovação adequada  a uma situação. Um Procedimento criativo, quando é novo,
adequado  e abrangente. 
O belo e o Feio: a questão de gosto: De Platão ao Classicismo , os filósofos  tentaram
fundamentar a objetividade da arte e da beleza. Para Platão, a beleza é a única ideia que
resplandece no mundo. Se por um lado el reconhece o caráter sensível do belo, por outro 
continua  a afirmar  a sua essência ideal obejtiva. Somos, assim, obrigados a  admitir  a
existência do "belo em si " independente  das obras individuais que, na medida do possível,
devem  se aproximar desse ideal universal.
O Classicismo vai ainda mais longe, pois  deduz  regras para o fazer artístico a partir  desse belo
ideal, fundando a estética normativa. é o objeto que passa a ter  qualidades que o tornam  mais
ou menos  agradável, independente do sujeito que as percebe.
Do outro lado da polêmica temos David Hume, que relativizam  a beleza  ao gosto de cada um.
aquilo que depende  do gosto  e da opinião  pessoal não pode  se discutido racionalmente,
donde  o ditado: " Gosto não se discute". O belo, portanto, não está  mais no objeto, mas  nas
condições de recepção do sujeito.
Kant, numa tentativa de superação dessa  dualidade, subjetividade, afirma  que o belo é" aquilo
que agrada universalmente, ainda que não se possa justificá-lo intelectualmente". Para ele o
objeto belo é uma ocasião de prazer, cuja,  causa reside no sujeito. O princípio do juízo estético,
portanto é o sentimento do sujeito  e não o  conceito  do objeto.  No entanto,  não há a
possibilidade de universalização desse juízo subjetivo na medida em  que as condições
subjetivas  da faculdade  de julgar são as mesmas  em todos  os homens. O Belo portanto,  é
uma qualidade que atribuímos aos objetos para exprimir um certo estado da nossa subjetividade. 
Sendo assim, não há uma ideia de belo nem pode regras para produzi-lo.  Há objeto belos,
modelos exemplares e inimitáveis. 
Hegel, em seguida, introduz o  conceito de história. A beleza muda de face e de aspecto através
dos tempos. E essa mudança (devir), que se reflete na arte, depende mais da cultura e da visão
de mundo vigentes do que de uma exigência interna do belo.
Hoje em dia, dentro de uma visão fenomenológica, consideramos o belo como uma qualidade de
certos objetos singulares que nos são dados  à percepção. Beleza é, também, a imanência (Diz-
se de um ser que se identifica a outro ser.) total de um sentido ao sensível. O objeto é belo
porque realiza o seu destino, é autentico, é verdadeiramente segundo o seu modo de ser, isto é,
é um objeto singular, sensível, que carrega um significado que só pode ser percebido na
experiência estética. Não existe mais a ideia de um único valor estético a partir do qual julgamos
todas as obras. Cada objeto singular estabelece seu próprio tipo de beleza.
O problema do feio está implícito nas colocações que são feitas sobre o belo. Por princípio, o feio
não pode ser objeto da arte. No entanto, podemos distinguir, de imediato, dois modos de
representação do feio: a representação do assunto " feio" tenha sido banido do território artístico
durante séculos (pelos menos desde a antiguidade grega até a época medieval), é no século XIX
que eles vem a ser reabilitado, no momento em que a arte rompe com a ideia de ser " copia do
real " e passa a ser considerada criação autônoma que tem por função revelar as possibilidades
do real, ela passa a ser avaliada de acordo com a autenticidade da sua proposta e com sua 
capacidade de falar ao sentimento. O problema do belo e do feio é deslocado do assunto para o
modo de representação. e só haverá obras feias na medida em que forem mal feitas, isto é, que
não correspondem a plenamente a sua proposta. Em outras palavras, quando houver uma obra
feia- neste último sentido-,não haverá uma obra de arte. 

AGORA RESPONDA NO SEU CADERNO


1- Quais são os significados da palavra ESTÉTCA no uso comum, na arte e na filosofia? E o
significado etimológico?
2-  Por que a estética está ligada à arte?
3-Explque : a beleza é um valor objetivo.
4- Explique : a beleza é um valor subjetivo.
5- Como Kant supera a dualidade objetivo-subjetivo?
6-Qual é a importância do conceito de História introduzido por Hegel?
7-Como se coloca o problema do belo do ponto de vista da fenomenologia?
8-Como pode ser representado o feio?
9-Por que não há obra de arte quando o modo de representação é feia?
10-O que é ter gosto? Explique.

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