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MANUAL DE

SEGURANÇA
NA OPERAÇÃO DE MINI
PÁ CARREGADEIRA

Em cumprimento da NR 12 – Máquinas e Equipamentos da Portaria nº


3.214 de 08 de Junho de 1.978 do Ministério do Trabalho e Emprego -
MTE.

“Valorizando a Vida”

2016
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Sumário

Apresentação, pág. 3
Objetivo do Treinamento, pág. 4.
Código de Trânsito Brasileiro, pág. 4.
Pá Carregadeira – Definição, pág. 6.
Principais Componentes, pág. 6.
Princípios de Funcionamento, pág. 7.
Controles da Pá Carregadeira, pág. 9.
Carregamento da Caçamba, pág. 10.
Uso da Máquina, pág. 11.
Cuidados na Operação, pág. 14.
Normas de Segurança, pág. 19.
Legislação NR – 12 da Portaria 3.214/78, pág. 29.
Responsabilidades Civil e Criminal, pág. 32.
Procedimento em caso de Emergência, pág. 33.
Bibliografia, pág. 34.

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APRESENTAÇÃO

Esta apostila tem o objetivo de conscientizar e capacitar os supervisores e operadores


de Pá Carregadeira, para que estejam familiarizados com a adequada operação do 3

equipamento, dentro da norma de segurança NR-11, NR-12 e NR-18 e as normas internas


das empresas.

Para se tirar o máximo de desempenho de uma Pá Carregadeira, é preciso muita


prática, habilidade e cuidado por parte do operador.

Os equipamentos são mantidos e garantidos para serem usados dentro das


especificações técnicas indicadas no projeto e não devem ser feitas modificações ou
alterações que afetem sua operação segura ou vida útil.

Os requisitos necessários básicos e importantes para um operador são:

 Estar devidamente treinado e autorizado a manusear o equipamento de maneira


segura;
 Estar em boas condições de saúde;
 Manter-se sempre calmo e atento;
 Se concentrar em problemas que prejudiquem o seu trabalho seguro, procurando
o encarregado em caso de dúvidas;
 Ter consciência da responsabilidade e dos riscos da função que lhe foi atribuída
em relação ao trabalho, aos equipamentos e aos colegas.
 Conhecer as suas limitações físicas;
 Conhecer a capacidade e limitações do equipamento;
O público alvo deste curso são os operadores de Pá Carregadeira e seus encarregados
na área.

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OBJETIVO DO TREINAMENTO

Sensibilizar os operadores de Pá Carregadeira quanto à necessidade de neutralizar ao


máximo a possibilidade de provocar acidentes. Adoção de procedimentos de rotina pautada
pelas Normas de Segurança. Efetuar as operações e a condução da Pá Carregadeira. 4

Preservando a sua integridade física, a de seus companheiros e preservando a Pá


Carregadeira.

Código de Trânsito Brasileiro – CTB

Código de Trânsito Brasileiro – CTB – Art. 143 lei nº 9.503/97

I – Categoria A – Condutor de veículo motorizado de duas ou três rodas, com ou sem carro
lateral;

II – Categoria B – Condutor de veículo motorizado, não abrangido pela categoria A, cujo peso
brutal total não exceda a três mil e quinhentos quilogramas e cuja lotação não exceda oito
lugares, excluído o do motorista;

III – Categoria C – Condutor de veículo motorizado utilizado em transporte de cargas, cujo


peso brutal total não exceda a três mil e quinhentos quilogramas;

IV – Categoria D – Condutor de veículo motorizado no transporte de passageiros, cuja


lotação exceda a oito lugares, excluído o do motorista;

V – Categoria E – Condutor de combinação de veículos em que a unidade tratora se


enquadre nas categorias B, C ou D e cuja unidade acoplada, reboque, semirreboque ou
articulada, tenha seis mil quilogramas ou mais de peso bruto total ou cuja lotação exceda a
oito lugares ou ainda seja enquadrado na categoria trailer.

2.2 - CTB – Art. 143 lei nº 9.503/97


Para conduzir em via pública o operador deverá estar habilitado nas categorias: C, D ou E.

2.3 – CTB – Art. 144 lei nº 9.503/97


“Trator de roda e de esteira, equipamento automotor destinado à movimentação de cargas,
execução de trabalho agrícola, de terraplenagem, construção de pavimentação, só podem
ser conduzidos na via pública por condutor habilitado nas categorias C, D ou E.”

Para operar o equipamento o operador deverá receber um treinamento específico que o


qualificará e portar um cartão de identificação, com o nome e fotografia em lugar visível.

NR 11 – Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais.

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NR 12 – Máquinas e Equipamentos.
NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.
Portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1.978 do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE.
www.mte.gov.br

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PÁ CARREGADEIRA

DEFINIÇÃO

São equipamentos de grande porte, robustos e com pesos operacionais consideráveis,


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exigindo operações com grande conhecimento e uma grande conscientização por parte dos
operadores sobre importantes regras de segurança para que graves acidentes não venham a
ocorrer.

PRINCIPAIS COMPONENTES

a) Sistema Elétrico: É o conjunto formado pelo gerador, bateria, alguns componentes


do painel Lâmpadas Etc.
b) Sistema de Alimentação: É o conjunto de peças que serve para fornecer e dosar o
combustível utilizado na alimentação do motor de combustão interna.
c) Sistema hidráulico: Conjunto que movimenta o óleo com pressão necessária para
elevar e inclinar a caçamba.
d) Transmissão: É um conjunto que permite a mudança automática das marchas através
de controles.
e) Bateria: Componente do sistema elétrico que armazena e fornece energia elétrica a
Pá Carregadeira.
f) Motor: É um conjunto de força motriz do veículo que também movimenta as bombas
hidráulicas e a transmissão.

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A lança não tem giro, nem movimento vertical a não ser em tomo do eixo transversal,
podendo-se mudar a posição da caçamba para a descarga, por meios de articulações. Assim
evita-se o giro para a descarga, podendo operar em frentes de trabalho muito estreitas. As
pás carregadoras podem ser de roda ou de esteira.
Existem diversas marcas, sendo que cada modelo é caracterizado por algumas medidas 7
geométricas básicas e por uma, determinada capacidade da caçamba.

PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO

A pá carregadeira foi projetada com base em princípios da física, dentre os quais


destacamos o principio da hidráulica, com base na Lei de Pascal:
"O acréscimo de pressão exercida num ponto em um líquido ideal em equilíbrio se
transmite integralmente a todos os pontos desse líquido e às paredes do recipiente que o
contém."

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DIMENSÕES OPERACIONAIS - COM PNEUS

A utilização das pás carregadoras, de forma generalizada, fez com que esse tipo de
equipamento evoluísse de uma forma muito rápida, existindo hoje, pás carregadoras de
grande capacidade.
As pás carregadoras montadas sobre pneus apresentam certas vantagens e certas
deficiências de operação, se comparadas as de esteira.
A vantagem reside na velocidade de deslocamento da máquina, o que resulta em
grande mobilidade, bem como a possibilidade de o equipamento se deslocar a grandes
distâncias pelas suas próprias forças, eliminando-se o custo elevado e as dificuldades
inerentes ao transporte em carretas, exigido pelas máquinas de esteira.
Por outro lado a tração sobre pneus revela-se deficiente, especialmente na fase da
escavação, pois, em consequência dos elevados esforços a serem vencidos pelas rodas
motrizes, há risco permanente do seu parti mento.
Além disso, os terrenos fracos, de baixa capacidade de suporte, ou seu umedecimento
excessivo, devido às chuvas, causam ainda maiores problemas chegando, mesmo, a impedir
o trabalho das máquinas de pneus. Nesse sentido as máquinas de esteira são menos
afetadas que as de pneus.
Em qualquer caso, contudo, as pás carregadoras, por trabalharem, diretamente sobre
as superfícies escavadas são mais recomendadas para terrenos secos e duros, pois desta
forma as esteiras ou as rodas não causam danos à superfície acabada.

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Para selecionar a máquina indicada para um determinado serviço temos que
considerar as seguintes questões:
- Determinar a produção desejada;
- Determinar o tempo do ciclo da Pá Carregadora; e
- O número de ciclos por hora. 9

Na ação de carregar o material levamos em conta condições em que esse material se


encontra:
- Material solto, compactado, compactado duro ou muito duro. Este fator influencia o
tempo de enchimento do balde.
Na ação de transporte, consideramos a distância e as condições do piso.
Na ação de descarregar nunca nos podemos esquecer a altura necessária para
executar esta operação.
Verificação diária - Para seu bom funcionamento faça as seguintes verificações:
Bateria - água e cabos; Óleo do cárter – nível; Óleo do hidráulico – nível; Freios;
Combustível – Quantidade; Pneus – pressão (entre 40 e 60 libras) e condições; e Radiador -
colmeia e água.
Qualquer defeito durante a operação comunique imediatamente a oficina de
manutenção.

CONTROLES DA PÁ CARREGADEIRA

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1 Volante; 2 Alavanca de deslocamento; 3 Joystick; 4 Pedal de Acelerador; 5 Pedal de Freio; 6


Assento do Operador; e 7 Painel de Instrumentos.

CARREGAMENTO DA CAÇAMBA

De modo geral, os métodos são de dois tipos, a saber: o método de penetração da caçamba em forma
de arco, e o método de penetração em degraus. O operador deve avaliar o tipo de penetração necessário para
carregar a caçamba e alterar os métodos conforme os materiais que estão sendo carregados.

PENETRAÇÃO EM FORMA DE ARCO

Aproximar se lentamente da margem ou monte de material, com a caçamba em


posição horizontal com o nível do solo e o motor na rotação governada máxima. Manter o
trator em movimento para frente até encher caçamba. Fazer a caçamba penetrar direto no
monte de material. Em seguida, coordenar os movimentos de levantamento do braço da pá-
carregadeira e de retro inclinação da caçamba de maneira que a parte traseira desta encha,
enquanto o trator se desloca para frente. Se a inclinação para trás for excessiva, a caçamba
não encherá por completo e, se for muito pouca, a caçamba carregará demais.

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PENETRACÃO EM FORMA DE DEGRAUS

Aproximar-se da margem com a caçamba em posição horizontal com o nível do solo e


o motor na rotação governada máxima. Fazer a caçamba penetrar direto no monte de
material o máximo possível durante o avanço inicial. Quando a rotação do motor começar a 11

cair, calçar o pedal esquerdo do freio.


Manter a caçamba em posição horizontal e levantá-la aproximadamente 30 cm.
Movimentar novamente o trator para frente e penetrando mais com a caçamba no monte
de material. Repetir o ciclo quantas vezes for necessário até encher a caçamba.

USO DA MÁQUINA

Quando o operador subir pela primeira vez sobre a máquina, deverá praticar o
levantamento e abaixamento dos braços. Deverá também praticar o funcionamento de
descarga e retração da caçamba.
Quando se vai carregar em um banco de areia ou material amontoado, ajuste a
posição da caçamba de maneira que esta fique paralela ao nível do solo. A caçamba não
deve girar para trás. Fazendo com que gire sobre o batente, desperdiçando potência e
impedindo que entre no monte.
O transporte de carga deve ser efetuado. Com velocidade compatível com o terreno e
a distância a ser percorrida.

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DESPEJO DA CAÇAMBA
Levante a caçamba a uma altura suficiente para que a mesma não esbarre nas bordas
superiores da carroceria do caminhão ou silo.

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CORTE SUPERFICIAL

Quando o leito superior da terra for profundo, o operador deverá começar a cortar por
camadas. A profundidade de cada corte irá determinar o tipo do solo e capacidade da
caçamba.
Uma vez que se tenha enchido a caçamba e se esteja empurrando uma boa carga.
Retraia a caçamba completamente para trás enquanto continua, todavia seguindo para
frente. Mantenha a caçamba sempre a 35 cm do solo aproximadamente enquanto estiver se
dirigindo com a carga para o local de despejo.

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ESCAVAÇÃO

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Quando se escavam solos duros, a caçamba deverá ser equipada com dentes de
escavação. Quando a caçamba estiver carregada. Retraia-o completamente para trás
aproveitando a força máxima de "ruptura“.
NIVELANDO

Gire parcialmente a caçamba para frente colocando a lâmina em um pequeno ângulo


de corte. Preencha todas as depressões antes de começar o nivelamento. Para nivelar,
manobre a máquina para frente e para trás.

ATERRANDO
O aterro é realizado perfeitamente. Quando a caçamba é colocada em posição
horizontal com o solo, possibilitando assim. Empurrar uma grande quantidade de material
na direção da parede ou fundação a ser preenchida.

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CARREGANDO CAMINHÕES
Para ciclos de carregamento mais eficientes coloque o caminhão perpendicularmente
à borda do monte de material. Aproxime a máquina em um ângulo de 45° com o caminhão e
a borda do monte de material.

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CUIDADOS NA OPERAÇÃO

Antes de ligar o motor, leia os decalques de segurança da máquina. Afaste as pessoas


da área, antes de operar a máquina, leia e pratique o uso seguro dos comandos. Certifique-
se de que o compartimento do operad0r, os degraus e as alavancas de comando não
contenham óleo ou objetos soltos.
Tenha cuidado se não, estiver familiarizado com o funcionamento da máquina.
Quando estiver em declives, rampas ou terreno acidentado dirija a máquina devagar.
Mantenha-se sempre atento ao trabalhar perto de valetas ou escarpas (talude).
Uma falha pode provocar o tombamento da máquina resultando um sério acidente.

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Nunca conduza a máquina com a caçamba cheia a altura máxima de levantamento.
Mantenha a caçamba o máximo possível perto do solo.

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Esteja atento quando trabalhar em lugares com poeira, fumaça ou neblina. Diminua a
velocidade quando a visibilidade tornar-se precária, pois poderão ocorrer acidentes.

Manobre a máquina e os implementos somente a partir do assento do operador.


Qualquer outro método poderá resultar em grave acidente.
Ao conduzir a máquina em declives acentuados, engate uma marcha mais reduzida,
para diminuir a velocidade ou parar a máquina use sempre o pedal de freio do lado direito.
Não movimente a máquina até que a cigarra de alarme do reservatório de ar dos freios
pare de soar e o indicador de pressão do ar não esteja na zona verde.
O ventilador e as correias quando em movimento podem causar graves ferimentos,
afaste-se deles.
Estacione a máquina em terreno plano e calce firmemente as rodas antes de trabalhar
embaixo da máquina. Uma falha nesse procedimento pode provocar grave acidente.

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Ao encher os pneus conserve-se sempre ao lado d0 anel trava da roda.


Use a gaiola de calibragem do pneu.

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O sistema de arrefecimento funciona sob alta pressão. Retire a tampa do radiador


vagarosamente e somente quando o motor estiver frio, caso contrário poderá ocorrer graves
queimaduras.
Não tente efetuar qualquer serviço de reparo se não estiver capacitado.

O sistema hidráulico funciona sob alta pressão. Qualquer vazamento, por minúsculo
que seja, pode penetrar no tecido do corpo humano, provocando graves ferimentos. Utilize
um pedaço de madeira ou um papelão ao tentar localizar vazamentos, e nunca as mãos ou
quaisquer outras partes do corpo.
Ao transportar a máquina ou ao efetuar qualquer serviço de manutenção na mesma,
trave a articulação de segurança. Após concluir a manutenção, destrave a articulação de
segurança, travando-a no pivô do chassi traseiro.

Examine visualmente a máquina antes de colocar em movimento aperte todas as


tampas varetas de nível de óleo bujões das baterias etc. use o equipamento de segurança
correto. Não use roupa folgada.

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EPIs: capacete de proteção, sapatos de segurança, protetores auditivos, roupa
refletora, óculos de segurança e luvas de vaqueta.

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Antes de colocar a máquina em movimento, alerte as pessoas que estão fazendo


manutenção ou que se encontram na área.
Mantenha o pessoal longe dos braços da pá carregadeira, dos implementos e áreas da
junta articulada. À noite, antes de operar a máquina, verifique se todas as luzes funcionam
corretamente.

Não pule da máquina, pois poderá machucar-se. Não use o volante ou as alavancas de
controle como apoio para subir ou descer da máquina. Conserve as mãos constantemente
nos controles durante a operação da máquina.
Ao entrar ou sair da carregadeira de rodas, ficar de frente para a máquina e usar as
alças e estribos para garantir apoio.

Antes de deixar a máquina, pare o motor. Aplique o freio de estacionamento e abaixe


ao solo a pá carregadeira. Pare a máquina em terreno plano ou paralelo ao aclive.

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Não permita a presença de qualquer pessoa na máquina além do operador.

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Antes de proceder a qualquer serviço de manutenção na máquina abaixe ao solo os


implementos, ou trave-os com segurança.

Se por qualquer razão o motor parar ou ocorrer uma falha no sistema de direção
hidrostática, pare a máquina. Não tente conduzi-la enquanto o sistema de direção não
funcionar adequadamente. Nunca efetue serviços em qualquer componente do sistema
enquanto o motor estiver funcionando. Não abasteça a máquina com combustível quando
estiver fumando, perto de chamas ou com o motor funcionando.
Os gases de escapamento poderão matar, se for necessário ligar o motor numa área
fechada assegure-se de uma boa ventilação no local.

O Operador deve seguir a sigla OPA.


Observar Planejar e Agir

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Normas de Segurança

Visando enriquecer os conhecimentos dos operadores de Pá Carregadeira e aumentar


cada vez mais a prevenção de acidentes, seguem as normas de segurança da publicação das
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Normas Regulamentadoras NR 12 da Portaria nº 3.214/78 do Ministério do Trabalho e
Emprego MTE.
 Somente Operadores treinados e qualificados devem operar a Pá Carregadeira;
 Não permita que pessoas não habilitadas operem o equipamento;
 Antes de iniciar os serviços com a máquina efetua as inspeções diárias;
 Para a verificação dos níveis de óleos deixar a máquina em lugar plano;
 Encher o tanque de combustível sempre antes de iniciar o serviço;
 Não fumar enquanto estiver na direção, operando o equipamento ou
abastecendo;
 Não opere o equipamento sob efeito de medicamento forte ou bebida alcoólica
ou quando estiver muito cansado;

 Não permitir brincadeiras em volta da máquina;


 Tenha atenção total em relação a Pedestres; Outros veículos; e Obstáculos;
 Comunicar imediatamente ao supervisor os defeitos verificados na máquina;
 Não faça "gambiarras" no equipamento, só opere se o mesmo estiver em boas
condições de funcionamento;
 Durante a manutenção, não permita que pessoas sem autorização fiquem perto
da máquina;

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 Coloque um sinal de advertência no compartimento do operador (por exemplo,
“não arranque” ou “em manutenção”). Isto irá evitar que alguém arranque o
motor ou mova o veículo por engano;
 É extremamente perigoso tentar verificar a tensão da correia do ventilador
durante o funcionamento do motor; 20
 Não dirigir com as mãos molhadas ou sujas de graxa;
 Ao trabalhar em lugares escuros, utilize sempre os faróis de serviço;
 Quando estiver operando a máquina, observar o painel de instrumentos;
 Não deixar estopas, panos com resíduos de óleo ou graxa em cima da Pá
Carregadeira;
 Sempre que for operar a Pá Carregadeira, usar os Equipamentos de Proteção
Individual (EPIs);
Numa tempestade com queda de raios o operador não deve;
 - Descer da maquina
 - Subir na maquina

 Caso esteja no banco de operação de permanecer sentado ate que a tempestade


se acalme;
 Se estiver no chão afaste-se do equipamento;
 Nunca deixar a Pá Carregadeira em movimento estando fora dela;
 Ao estacionar em ruas, não bloqueie o tráfego. Deixe espaços para a passagem e
coloquem sinais de advertência; e
 Ao final do trabalho, assegure-se de que a caçamba está abaixada ao solo e
nivelada para reduzir o risco de alguma pessoa se chocar com a mesma e
aumentar a segurança.
 Troncos e árvores não devem ser arrancados por esforços de arraste.
 Ao carregar caminhões centralize bem a máquina para evitar ao bascular a
caçamba cair materiais em cima da cabina.
 Para apanhar materiais em um monte ou para desbastar barrancos procure retirar
em forma de uma rampa para evitar que o material venha a cair sobre o operador.
 Todo veículo automotor deve conter o extintor de incêndio em condições de uso.

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CARREGAMENTO CORRETO DE UM ATERRO OU BARRANCO

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CARREGAMENTO INCORRETO: FORA DO CENTRO DE CARGA

DENSIDADE DO MATERIAL:
Verificar se a Capacidade em toneladas da máquina está de acordo com a capacidade
volumétrica da caçamba.

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ESCAVAÇÃO INCORRETA: FORÇAMENTO BRAÇOS HIDRAULICOS E CABINE
ABERTA

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ESCAVAÇÃO INCORRETA: MÁQUINA ARTICULADA.

INCLINAÇÃO DA CAÇAMBA INCORRETA

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ESCAVAÇÃO DO BARRANCO SEM MOVIMENTAÇÃO DOS COMANDOS

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OPERAÇÃO SEM ACIONAMENTO ALTERNATIVO DA CAÇAMBA

MANUTENÇÃO: AO DESCARREGAR A CAÇAMBA NÃO DE SOLAVANCOS


DANIFICA O PISTÃO HIDRAULICO

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AO TRANSPORTAR A MÁQUINA OU REALIZAR QUALQUER MANUTENÇÃO:
TRAVE A ARMAÇÃO DA DIREÇÃO.

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FILTRO DE AR E RESERVATORIO DE ÁGUA.

FILTRO DE CONBUSTIVEL E FILTRO DE OLEO (CATER)

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PERIGO: NÃO OPERAR COM A CARGA ELEVADA

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OPERAÇÃO DE RISCO INCORETO: BARRANCO OU ATERRO

OPERAÇÃO DE RISCO ATERRO

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ACESSORIOS

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O MELHOR OPERADOR É AQUELE QUE RESPEITA CUIDADOSAMENTE AS


NORMAS DE SEGURANÇA.

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LEGISLAÇÃO –

NR – 12 da Portaria 3.214/78 do MTE.

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NR 12.1. Esta Norma Regulamentadora e seus anexos definem referências técnicas,
princípios fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a
integridade física dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a
prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização
de máquinas e equipamentos de todos os tipos, e ainda à sua fabricação,
importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer título, em todas as
atividades econômicas, sem prejuízo da observância do disposto nas demais
Normas Regulamentadoras – NR aprovadas pela Portaria nº 3.214, de 8 de junho de
1978, nas normas técnicas oficiais e, na ausência ou omissão destas, nas normas
internacionais aplicáveis.
Manutenção, inspeção, preparação, ajustes e reparos.
12.111 As máquinas e equipamentos devem ser submetidos à manutenção preventiva
e corretiva, na forma e periodicidade determinada pelo fabricante, conforme as
normas técnicas oficiais nacionais vigentes e, na falta destas, as normas técnicas
internacionais.
12.111.1 As manutenções preventivas com potencial de causar acidentes do trabalho
devem ser objeto de planejamento e gerenciamento efetuado por profissional
legalmente habilitado.
12.112 As manutenções preventivas e corretivas devem ser registradas em livro
próprio, ficha ou sistema informatizado, com os seguintes dados:
a) cronograma de manutenção;
b) intervenções realizadas;
c) data da realização de cada intervenção;
d) serviço realizado;
e) peças reparadas ou substituídas;
f) condições de segurança do equipamento;
g) indicação conclusiva quanto às condições de segurança da máquina; e

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h) nome do responsável pela execução das intervenções.
12.112.1 O registro das manutenções deve ficar disponível aos trabalhadores
envolvidos na operação, manutenção e reparos, bem como à Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes - CIPA, ao Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho -
SESMT e à fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego. 30
12.113 A manutenção, inspeção, reparos, limpeza, ajuste e outras intervenções que se
fizerem necessárias devem ser executadas por profissionais capacitados,
qualificados ou legalmente habilitados, formalmente autorizados pelo empregador,
com as máquinas e equipamentos parados e adoção dos seguintes procedimentos:
a) isolamento e descarga de todas as fontes de energia das máquinas e
equipamentos, de modo visível ou facilmente identificável por meio dos dispositivos
de comando;
b) bloqueio mecânico e elétrico na posição “desligado” ou “fechado” de todos os
dispositivos de corte de fontes de energia, a fim de impedir a reenergização, e
sinalização com cartão ou etiqueta de bloqueio contendo o horário e a data do
bloqueio, o motivo da manutenção e o nome do responsável;
c) medidas que garantam que à jusante dos pontos de corte de energia não exista
possibilidade de gerar risco de acidentes;
d) medidas adicionais de segurança, quando for realizada manutenção, inspeção e
reparos de equipamentos ou máquinas sustentados somente por sistemas
hidráulicos e pneumáticos; e
e) sistemas de retenção com trava mecânica, para evitar o movimento de retorno
acidental de partes basculadas ou articuladas abertas das máquinas e
equipamentos.
12.112.1 O registro das manutenções deve ficar disponível aos trabalhadores
envolvidos na operação, manutenção e reparos, bem como à Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes - CIPA, ao Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho -
SESMT e à fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego.
12.113 A manutenção, inspeção, reparos, limpeza, ajuste e outras intervenções que se
fizerem necessárias devem ser executadas por profissionais capacitados,
qualificados ou legalmente habilitados, formalmente autorizados pelo empregador,
com as máquinas e equipamentos parados e adoção dos seguintes procedimentos:
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a) isolamento e descarga de todas as fontes de energia das máquinas e
equipamentos, de modo visível ou facilmente identificável por meio dos dispositivos
de comando;
b) bloqueio mecânico e elétrico na posição “desligado” ou “fechado” de todos os
dispositivos de corte de fontes de energia, a fim de impedir a reenergização, e 31
sinalização com cartão ou etiqueta de bloqueio contendo o horário e a data do
bloqueio, o motivo da manutenção e o nome do responsável;
c) medidas que garantam que à jusante dos pontos de corte de energia não exista
possibilidade de gerar risco de acidentes;
d) medidas adicionais de segurança, quando for realizada manutenção, inspeção e
reparos de equipamentos ou máquinas sustentados somente por sistemas
hidráulicos e pneumáticos; e
e) sistemas de retenção com trava mecânica, para evitar o movimento de retorno
acidental de partes basculadas ou articuladas abertas das máquinas e
equipamentos.
e) quando selecionado, tenha prioridade sobre todos os outros sistemas de
comando, com exceção da parada de emergência; e
f) torne a seleção visível, clara e facilmente identificável.
12.114 manutenção de máquinas e equipamentos contemplará, quando indicado pelo
fabricante, dentre outros itens, a realização de ensaios não destrutivos - END, nas
estruturas e componentes submetidos a solicitações de força e cuja ruptura ou
desgaste possa ocasionar acidentes. (Alterado pela Portaria MTPS n.º 509, de 29 de
abril de 2016).
12.114.1 Os ensaios não destrutivos - END, quando realizados, devem atender às
normas técnicas oficiais nacionais vigentes e, na falta destas, normas técnicas
internacionais.
12.115. Nas manutenções das máquinas e equipamentos, sempre que detectado
qualquer defeito em peça ou componente que comprometa a segurança, deve ser
providenciada sua reparação ou substituição imediata por outra peça ou
componente original ou equivalente, de modo a garantir as mesmas características
e condições seguras de uso.

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12.135. A operação, manutenção, inspeção e demais intervenções em máquinas e
equipamentos devem ser realizadas por trabalhadores habilitados, qualificados,
capacitados ou autorizados para este fim.

Responsabilidade Criminal e Civil 32

Artigo 132 do Código Penal Brasileiro


“Perigo para vida ou saúde de outrem”

Artigo 132 – Expor a vida ou saúde de outrem a perigo direto ou iminente:


Pena de detenção de três meses a um ano se caso o fato não constitui crime mais grave (A
aplicação deste artigo constitui verdadeira medida prática visando prevenir a ocorrência de
acidentes de trabalho).
Oportuno comentar que o Artigo 132 do Código Penal pune a simples exposição a titulo de
perigo para a vida ou saúde do trabalhador.
Quando se fale em responsabilidade criminal, faz-se necessário a distinção entre ocorrência
dubitável de risco ou natural do serviço (risco objetivo), e a resultante de dolo ou culpa.
Para caracterização de crime, torna-se necessária a existência do elemento subjetivo- dolo
ou culpa, e, além disso, que o fato praticado seja típico, antijurídico e culpável. É
imprescindível provar-se que o acidente ocorreu em virtude de manifesta negligência em
observar as normas mínimas de segurança do trabalho. Assim, o empregador que distribui
serviços sem as mínimas condições de segurança responderá pelo acidente que venha a
ocorrer.
A responsabilidade será sempre: do superior que tinha poderes para alterar a situação,
daquele que tinha o dever de informar as irregularidades existentes, bem como fornecer
equipamento de proteção, de fiscalizar e dar treinamento.
Segurança é um fator básico quando se opera com a Pá Carregadeira.
Sempre que a máquina for colocada em movimento, o operador deve estar
preparado para os imprevistos.
As normas constantes deste manual foram preparadas para orientar os
operadores de Pá Carregadeira, estabelecendo procedimentos necessários no
desenvolvimento de um trabalho correto e seguro.
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O seu cumprimento contribuirá para prevenção de acidentes nesta
atividade, e é obrigatório para todos os operadores de Pá Carregadeira.
Lembre-se sempre, segurança é responsabilidade de todos!

PROCEDIMENTO EM CASO DE EMERGÊNCIA


33

Comunicação da ocorrência
Ao deparar-se com um evento anormal, que ofereça riscos pessoais, patrimoniais ou
ao meio ambiente, tais como: princípios de incêndios, vazamentos, etc., qualquer pessoa
deverá acionar o sistema de atendimento à emergência, pelo ramal exclusivo de
emergências 5193 e, se houver vítima pelo 5445, da equipe médica (DHMT).

EMERGÊNCIA 5193 DEP. SAÚDE 5445

Ao ligar para esses ramais, informar:


 Seu nome, localização (ponto de referência) e ramal ou telefone para contato;
 Tipo de ocorrência (Ex: incêndio; vazamento; explosão)
Se houver vítima:·
 Quantidade;
 Se a pessoa está consciente, confusa ou desmaiada;
 Se há sangue na vítima;
Deverá ser comunicado o Supervisor da área. As áreas que tiverem alarme de
emergência deverão acioná-lo imediatamente para a sinalizar a emergência.
Os Bombeiros (GBI) acionam os apoios necessários.

Lembre-se:

Sempre forneça as seguintes informações:


 Local, horário e condições em que a vítima se encontra;
 Quais os Primeiros Socorros a ela prestados;
 Inspire confiança - EVITE O PÂNICO;
 Não desligue o telefone enquanto não dar todas as informações

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BIBLIOGRAFIA

Manual do Operador de Pá Carregadeira


NR 12 – Portaria MTE. nº 3.214 de 08/06/1978.
Código Civil
Código Penal 34
Código de Trânsito Brasileiro – CTB – Lei 9.503/97.
Manual do Operador CATERPILLAR, NEW HOLLAND e CASE.

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