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Atividade Experimental 34

Como caracterizar geometricamente uma dobra??

Fig.1-Placas de espuma (a represntarem estratos) ainda planas sem terem sofrido ação de qualquer tipo
de força. – as setas representam o tipo de força que se vai exercer sobre as placas.

Fig. 2- Vista frontal das placas de espuma Fig.3 - Vista lateral das placas de espuma
após a ação de forças compressivas. após a ação de forças compressivas.
Zona de charneira

Plano axial
Eixo da dobra

Plano
horizontal

Flanco

Fig.4-Caracterização geométrica da dobra obtida

44֯ 44 ֯
Atitude
Direção: Norte-Sul

Inclinação:

Flanco Oeste- 44֯

Flanco Este- 44֯ Fig.5-Imagem de referência para a obtenção da atitude


Na experiência realiazada, verificou-se que ao submeter as placas de espuma a forças compressivas,
estas dobravam, o que procura representar o que acontece na natureza, quando várias camadas de
estratos, em regime dúctil, ficam também submetidas a forças compressivas. Considerando que a dobra
obtida na atividade existe na natureza, podemos classificá-la numa antiforma, pois, tem os flancos
voltados para baixo, mas não podemos concluir se é anticlinal ou sinclinal, uma vez que nesta atividade
não se tem em consideração a idade dos “estratos”(placas de espuma). Na dobra obtida, foi possível
medir a inclinação da mesma, e verficou-se que o ângulo entre a linha de maior declive de um flanco e o
plano horizontal era de 44֯ , para ambos os flancos, ou seja, esta dobra apresentava uma simetria
praticamente perfeita, o que tal não acontece na natureza porque esta dobra é muito menor quando
comprada com os kilómetros de deformação que podem ocorrer nos estratos, para além de que a força
sobre estes é muito superior. Esta experiência permite-nos então caracterizar a geometria de uma dobra
e compreender como as forças compressivas deformam os estratos de regime dúctil, mas tendo em
conta a escala em que a experiência é feita, e que na natureza os estratos estão submetidos a diferentes
pressões, temperaturas, diferente teor em água e possuem ainda diferentes constituições
mineralógicas, esta atividade não nos permite avaliar com exatidão as condições de formação de uma
dobra, visto que as placas de espuma estão sujeitas a condições constantes, e que foram dobradas em
apenas alguns segundos, o contraria os milhares de anos de deformação a que um estrato pode estar
submetido.

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