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Atividade 34- Como caracterizar geometricamente uma dobra?

Resultados: D
C H

B
I

I
E
A

Fig.2- Rosa dos ventos


G

Fig.1- Caracterização geométrica de uma dobra

Legenda:

A- Zona de charneira
B- Flanco Oeste
C- Eixo da dobra
D- Plano axial
E- Inclinação da dobra- (42º)
F- Direção da dobra – (Norte-Sul)
G- Perfil da dobra
H- Plano Horizontal
I- Sentido da tensão

Observações e conclusão:

Quando em consequência de uma tensão exercida sobre as rochas é ultrapassado o seu limite
de elasticidade, estas deformam-se permanentemente. Se as tensões sobre elas exercidas
forem constantes e do tipo compressivo, formam-se dobras que podem ser caracterizadas
pelos elementos representados na figura 1. Como por exemplo:

 A zona de charneira- zona que contém os pontos de máxima curvatura da superfície


dobrada;
 Os flancos- região plana da dobra situada de um e do outro lado da zona de charneira;
 O eixo da dobra- linha imaginária que separa os dois flancos da dobra;
 O plano axial- plano de simetria que separa os dois flancos, que contém as linhas de
charneira de todas as superfícies dobradas;
 A inclinação da dobra- ângulo definido entre a linha de maior declive da superfície
planar considerada com um plano horizontal;
 A direção da dobra- ângulo definido entre a linha N-S e a linha de interseção do plano
dado com o plano horizontal;
 O perfil da dobra- Secção perpendicular ao eixo da dobra;
É comum classificar também as dobras tendo em consideração a idade relativa da sequência
de estratos e a orientação da dobra no espaço, de forma a introduzir um maior rigor na
descrição das estruturas dobradas. Sendo assim, relativamente à posição espacial esta dobra,
apresenta a concavidade virada para baixo, sendo considerada uma antiforma.

Apesar de, na natureza, existir dobras com diferentes materiais dos que foram utilizados,
dobras com quilómetros de comprimento e de que na atividade experimental ter sido
simulado as dobras com centímetros. Se compararmos o modelo da figura 1 a uma dobra na
natureza podemos inferir que o modelo não retrata perfeitamente as dobras na natureza e
que as dobras podem ser caracterizadas geometricamente de formas diferentes.

Nádia Vilão 11ºB

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