Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PAISAGEM PLANEJADA:
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE NA CIDADE DE FOZ DO iGUAÇU,PARANÁ
MESTRADO EM
GESTÃO URBANA
PUCPR
CURITIBA
2017
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
ESCOLA DE ARQUITETURA E DESIGN
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO URBANA
PAISAGEM PLANEJADA:
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE NA CIDADE DE FOZ DO IGUAÇU, PARANÁ
CURITIBA
2017
ELISIANA ALVES KLEINSCHMITT
PAISAGEM PLANEJADA:
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE NA CIDADE DE FOZ DO IGUAÇU, PARANÁ
Linha de pesquisa:
Planejamento e Projeto em
Espaços Urbanos e Regionais
Orientadora:
Profa. Dra. Letícia Peret Antunes Hardt
CURITIBA
2017
Dados da Catalogação na Publicação
DEDICO
AGRADECIMENTOS
Jane Jacobs
RESUMO
A paisagem tem sido considerada uma variável indispensável para a gestão urbana,
para o planejamento territorial e para o projeto urbanístico. Além de indicadora de
condições de desenvolvimento de determinada sociedade, é interpretada pelas suas
manifestações de valores naturais, culturais, históricos, sociais e econômicos, dentre
outros. Todavia, é notável a sua progressiva deterioração em várias cidades
brasileiras. Sob essa ótica, o objetivo geral da pesquisa é avaliar a qualidade
paisagística, com adoção do estudo de caso em Foz do Iguaçu, Paraná, elencando-
se subsídios à minimização dos seus impactos do passado e à ampliação da sua
capacidade futura. Com natureza aplicada, abordagem qualiquantitativa e sistema
múltiplo de métodos, a investigação foi elaborada com base em quatro referenciais
principais: técnico, compreendendo o recorte metodológico de ensaio peculiar;
teórico, englobando o recorte temático para delimitação de conceito próprio;
empírico, comportando o recorte geográfico para aplicação prática dos
procedimentos anteriores; e crítico, envolvendo o recorte propositivo, derivado da
integração das informações analisadas. Os resultados de caracterização paisagística
da área de estudo revelam dois marcantes momentos históricos – antes e após a
construção da usina de Itaipu –, partindo de um processo lento para um crescimento
acentuado, associado à insuficiência de planejamento e ao consequente
desordenamento urbano. Os dados da qualificação técnica da paisagem, obtidos por
meio de método indireto, indicam maior incidência da classe média baixa para os
cenários avaliados, ao mesmo tempo em que as informações da classificação
perceptual, derivadas de método direto, evidenciam que a maioria da população
também a enquadra no mesmo patamar. A aceitação da hipótese de que alguns
parâmetros e componentes urbanísticos propiciam a qualidade da paisagem das
cidades, tornando possível, pela sua redefinição, a redução de interferências
pretéritas e a expansão de potencialidades futuras, conduz à indicação da
necessidade de elaboração de projetos de valorização paisagística no âmbito dos
planos diretores municipais.
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................... 17
1.1 PROBLEMÁTICA ..................................................................................... 17
1.2 JUSTIFICATIVAS ..................................................................................... 18
1.3 OBJETIVOS ............................................................................................. 20
1 INTRODUÇÃO
1.1 PROBLEMÁTICA
1.2 JUSTIFICATIVAS
2017; MOYSÉS, 2017; NICOLÁS, 2017; OLIVEIRA, 2016; OLIVEIRA, 2017; RUANI,
2017; SILVA, 2016; SILVA, 2017).
A cidade de Foz do Iguaçu possui a singularidade da sua posição
geográfica junto às fronteiras de duas outras nações. Apesar de o município abrigar,
em boa parte de seu território, uma das mais importantes unidades de conservação
do país – o Parque Nacional do Iguaçu –, que, graças à beleza de suas cataratas, é
considerado Patrimônio da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para
a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), sua sede urbana ainda é carente de
ambientes públicos de lazer, como praças e parques (PMFI, 2006). Nos espaços
existentes, a falta de manutenção em equipamentos e de cuidados com a
vegetação, por exemplo, configuram o abandono e a degradação. A valorização e
recuperação desses locais, além da criação de novos, é um dos principais anseios
dos cidadãos na contemporaneidade (HARDT; HARDT, 2007). Essas são algumas
das prerrogativas que sustentam as finalidades deste trabalho.
1.3 OBJETIVOS
Com base nas colocações anteriores, o estudo tem como objetivo geral
avaliar a qualidade da paisagem urbana, com adoção do estudo de caso em Foz do
Iguaçu, Paraná, elencando-se subsídios à minimização dos seus impactos do
passado e à definição da sua capacidade futura. Assim, seus objetivos específicos
são:
a) identificar métodos e procedimentos como referencial técnico para
desenvolvimento de ensaio metodológico específico;
b) interpretar teorias e conceitos sobre as temáticas pertinentes ao
referencial teórico, com vistas à aproximação conceitual da
paisagem planejada propriamente dita;
c) descrever os fatores paisagísticos da cidade selecionada para o
referencial empírico, determinando os aspectos principais de Foz do
Iguaçu;
d) analisar quantitativa (método indireto) e qualitativamente (método
direto) as variáveis paisagísticas da área de estudo, classificando
suas unidades de paisagem em termos técnicos e perceptuais;
21
2 ESTRUTURAÇÃO METODOLÓGICA
1
Conforme Gil (2008), os métodos exploratórios são destinados ao aprofundamento de
ideias e intuições, evidenciando o problema, enquanto os descritivos são adequados à
compreensão do fenômeno investigado. Por sua vez, os analíticos são pertinentes à
devida organização dos dados e resultados, com eliminação, pela síntese, de
informações irrelevantes.
23
Esta fase foi compreendida por duas etapas básicas. A primeira foi
embasada em métodos exploratórios (indiretos), descritivos e analíticos e em
técnicas de levantamento de campo de detalhamento das informações primárias em
unidades de paisagem selecionadas, correspondentes aos diferentes
compartimentos espaciais das zonas urbanísticas de uso e ocupação do solo (ver
subseção 4.1 – Caracterização paisagística), as quais, a princípio, são
determinantes da configuração dos cenários da cidade (HARDT, 2000).
Os dados secundários, adotados segundo fontes disponíveis, foram
oriundos tanto de imagens orbitais do satélite Landsat 8 (série LANDSAT – Land
Remote Sensing Satellite; Satélite de Sensoriamento Remoto da Terra – LDCM,
2017), com fusão de bandas pancromáticas para resolução espacial de melhor
representatividade, quanto dos seguintes mapas temáticos do suporte natural (ver
subseção 4.1 – Caracterização paisagística – da seção 4 – Discussão dos
resultados):
a) hidrografia – os dados desse tema foram gerados a partir da base
sistemática do Ministério do Exército, adquiridos por meio da
Diretoria de Serviço Geográfico (DSG, 2017) e representados em
escala de detalhe. Especificamente, os rios Iguaçu e Paraná foram
gerados por imagens de satélite (LDCM, 2017), uma vez que não
estavam contidos nas bases de dados;
b) hipsometria e declividades – essas informações foram obtidas no
sítio eletrônico do setor de Monitoramento por Satélite da Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA, 2017). Esses
produtos foram oriundos de sensores a bordo do ônibus espacial
Endeavour, no projeto Missão Topográfica Radar Shuttle (SRTM –
Shuttle Radar Topography Mission), uma parceria das agências
espaciais dos Estados Unidos (National Aeronautics and Space
Administration – NASA – e National Images and Mapping Agency –
NIMA), Alemanha (Deutschen Zentrums für Luft und Raumfahrt –
DLR) e Itália (Agenzia Spaciale Italiana – ASI). Os dados espaciais
são compatíveis com a primeira série Brasil Visto do Espaço, feita
27
Cachoeira ou catarata
drenagem superficial
Acima de 240,0 m
variação altimétrica
SOLO / SUBSOLO
hipsoimetria
De 205,1 a 240,0 m
SUPORTE NATURAL
De 170,1 a 205,0 m
De 135,1 a 170,0 m
Até 135,0 m
FATORES BIOLÓGICOS
cobertura vegetal
VEGETAÇÃO:
Arbórea
Não arbórea
Verticalização (ZR5)
Continua
Fonte: Elaborado com base nas legendas dos mapas relativos aos temas (ver subseção 4.1 –
Caracterização paisagística).
Nota: Ver fatores de valoração e respectivas justificativas das escalas de valores no item 4.2.1
– Classificação técnica
29
Continuação
RESIDENCIAIS
Popular (ZR3)
COMERCIAIS E DE SERVIÇOS
Serviços (ZS)
Mista (ZM)
Industriais (ZI)
ASPECTOS TERRITORIAIS:
Central (ZC)
TURÍSTICAS
Principal (ZTP)
Secundária (ZTS)
ESPECIAIS
SISTEMA ANTRÓPICO
Via secundária
Via principal
Rodovia
Aeroporto
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
PAISAGEM PLANEJADA
ESPAÇO
VISUAL
MECANISMOS
PERCEPTUAIS
portanto, mais frágeis, também comentando sobre o valor social e justificando que, a
partir da participação pública, são determinadas as preferências da população.
[...] a avaliação da qualidade da paisagem urbana passa a constituir um
instrumento de grande valia para qualquer municipalidade no sentido da
interpretação do grau de satisfação e bem-estar de seus cidadãos quanto
ao ambiente citadino (HARDT, 2000, p.2)
Santos (2003) define o território como uma área apropriada e usada, não
restrita ao espaço geográfico. Em síntese, seu conceito pode ser expresso como:
[...] chão da população, isto é, sua identidade, o fato e o sentimento de
pertencer àquilo [a] que [... se] pertence. O território é a base do trabalho,
da residência, das trocas materiais e espirituais e da vida, sobre os quais
influi (SANTOS, 2000, p.96).
1924 1951
1970 2003
Fonte: Adaptada de PMFI (2006).
Figura 8: Mapa de distribuição das missões jesuítas na região de Foz do Iguaçu – 1610 a 1640
Figura 9: Imagem aérea de mapeamento de hidrografia em Foz do Iguaçu com destaque para a
área urbana
Figura 10: Mapa de ocupações irregulares às margens de cursos d’água na área urbana de Foz do
Iguaçu – 2005
Limite municipal
Ocupações irregulares
Rede hidrográfica
Rede viária
latossolo roxo distrófico e eutrófico, nas regiões altas, e terra roxa estruturada, nas
encostas pouco acentuadas (PMFI, 2006).
Tais características estão condicionadas, dentre outros fatores, à altitude
média de 192 m acima do nível do mar, sendo 164 m na sede municipal, com
máxima de cerca de 275 m (região de Três Lagoas) e mínima próxima a 100 m (foz
do Rio Iguaçu) (Figura 11) (DTCEA, 2012). No interior do perímetro urbano, são
encontradas as proporcionalidades de classes hipsométricas expostas na Tabela 2.
Por outro lado, a Tabela 3 sumariza as proporções de intervalos de declividades
(Figura 12) no mesmo espaço.
Figura 11: Imagem aérea de mapeamento de hipsometria em Foz do Iguaçu com destaque para a
área urbana
Figura 12: Imagem aérea de mapeamento de declividades em Foz do Iguaçu com destaque para a
área urbana
Figura 13: Imagem aérea de mapeamento de cobertura vegetal em Foz do Iguaçu com destaque
para a área urbana – 2016
Figura 15: Gráfico comparativo das taxas de crescimento populacional – mesorregiões paranaenses
– 1970 a 2000
Figura 16: Mapas do avanço da urbanização no município de Foz do Iguaçu – 1970 a 2007
Tabela 5: Proporcionalidade de classes de usos atuais do solo na área urbana de Foz do Iguaçu
2
CLASSES ÁREA (km ) % DA ÁREA URBANA
Residenciais de baixa densidade 4,0 2,1
Residenciais de média densidade 28,1 14,7
Residenciais de alta densidade 11,9 6,2
Residenciais populares 14,9 7,8
Comerciais e de serviços 13,0 6,8
Industriais 2,7 1,4
Outras tipologias 116,9 61,0
TOTAL 191,5 100,0
Fonte: Elaborada com base em LDCM (2017).
Figura 18: Imagem aérea de mapeamento de infraestrutura viária em Foz do Iguaçu com destaque
para a área urbana
Total 190.000 100 231.627 100 258.392 100 311.336 100 255.525 100 263.782 100
PARANÁ
Urbana 6.197.853 73,36 7.011.990 77,88 7.786.084 81,41 8.649.267 84,1 8.912.692 85,33 9.533.217 85,40
Total 8.448.713 100 9.003.804 100 9.563.458 100 10.441.872 100 10.444.526 100 11.163.018 100
BRASIL
Urbana 110.990.990 75,59 123.076.831 78,36 137.953.959 81,25 152.893.438 83,1 160.925.804 84,36 174.662.189 85,43
TOTAL 146.825.475 100 157.070.163 100 169.799.170 100 183.987.291 100 190.755.799 100 204.450.649 100
Fonte: Elaborada com base em IBGE (1991; 1996; 2000; 2007; 2010; 2015).
1
Notas: = proporção da urbana em relação à total na mesma circunscrição
2
= projeção
Tabela 9: Evolução do número de habitantes em função dos ciclos econômicos em Foz do Iguaçu
– 1870 a 2005
CICLO ACRÉSCIMO DE NÚMERO TOTAL
PERÍODO % ACRÉSCIMO
ECONÔMICO HABITANTES DE HABITANTES
Extração da
1870-1970 madeira e cultivo 3.400 33.966 11,1
da erva mate
Construção da
1970-1980 Hidroelétrica de 102.000 136.321 300,3
Itaipu
Exportação e
1980-1995 turismo de 74.000 190.194 54,3
compras
Abertura de
1995-2005 mercados, turismo 84.000 301.409 44,1
e eventos
Fonte: Adaptada de PMFI (2006).
Tabela 10: Proporcionalidade de faixas de rendimento médio familiar em Foz do Iguaçu – 2010
FAIXAS DE SALÁRIOS MÍNIMOS %
Até 1 15,6
De 1 a 2 29,3
De 2 a 3 15,4
De 3 a 5 15,2
De 5 a 10 14,3
De 10 a 20 5,4
Mais de 20 2,7
Fonte: IBGE (2010)
1
Royalties é uma palavra em inglês que significa regalia ou privilégio. Consiste em uma
quantia que é paga por alguém ao proprietário pelo direito de usar, explorar ou
comercializar um produto, obra, terreno etc. (SIGNIFICADOS, 2017).
91
Como antes explicado, Foz do Iguaçu tem sua economia impactada pela
força do turismo, sendo um dos mais importantes polos turísticos nacionais. As
atividades comerciais (varejista e atacadista) sofrem influência desse setor,
destacando-se pela capacidade de geração direta de empregos, notadamente a
hotelaria (ROSEIRA, 2006).
Por fim, os aspectos institucionais de interesse deste estudo fazem
referência à legislação e normatização. Um dos principais dispositivos legais e
normativos de interesse desta pesquisa é a citada lei de zoneamento de uso e
ocupação do solo (Lei Complementar Municipal Nº 124, de 20 de julho de 2007 –
FOZ DO IGUAÇU, 2007). Os diversos compartimentos das zonas urbanísticas são
adiante interpretados como unidades paisagísticas para avaliação qualitativa da
cidade de Foz do Iguaçu (ver seção 2 – Estruturação metodológica). Associado a
essas unidades espaciais, o conjunto de características naturais e antrópicas antes
apresentadas permite a análise da qualidade visual da paisagem, detalhada na
próxima subseção.
92
Quadro 9: Sistema de valoração para avaliação da qualidade visual das unidades de paisagem da
área de estudo pelo método indireto de desagregação dos componentes paisagísticos
FATORES JUSTIFICATIVAS DAS
COMPONENTES PAISAGÍSTICOS DE ESCALAS DE VALORES
VALORAÇÃO
FATORES FÍSICOS
Continua
Fonte: Elaborado com base na aplicação da técnica Delphi e respectivos ajustes por fontes
secundárias (ver item 2.3.2 – Análise da qualidade paisagística).
94
Continuação
FATORES
JUSTIFICATIVAS DAS
COMPONENTES PAISAGÍSTICOS DE
ESCALAS DE VALORES
VALORAÇÃO
FATORES BIOLÓGICOS
cobertura vegetal
VEGETAÇÃO:
Cobertura vegetal de
SUPORTE
NATURAL
COMERCIAIS E DE SERVIÇOS
TURÍSTICAS
Continua
95
Continuação
FATORES
JUSTIFICATIVAS DAS
COMPONENTES PAISAGÍSTICOS DE ESCALAS DE VALORES
VALORAÇÃO
ESPECIAIS
Figura 19: Mapa de valoração da paisagem urbana de Foz do Iguaçu com divisões do zoneamento
de uso e ocupação do solo
Fonte: Elaborada com base no sistema de valoração para avaliação da qualidade visual das
unidades de paisagem pelo método indireto de desagregação dos componentes
paisagísticos e em LDCM (2017).
97
Tabela 11: Proporcionalidades das classes de qualidade paisagística em relação à área urbana de
Foz do Iguaçu
ÁREA %
CLASSE 2
(km ) ÁREA URBANA
Baixa 28,1 14,7
Média baixa 115,3 60,2
Média alta 40,4 21,1
Alta 7,7 4,0
ÁREA TOTAL 191,5 100,0
Fonte: Elaborada com base na Figura 19.
Zona Residencial Exclusiva: privilegia o uso residencial, quase que exclusivo, sendo
ZR1 permitida habitação unifamiliar, unifamiliar em série e geminada. É tolerado o uso
comunitário, bem como para serviços de escritórios de profissionais liberais, não
Foto: incômodos e exercidos na própria residência, ou outros que não descaracterizem a
12 vocação residencial e não alterem a tipologia do imóvel. A altura de pavimentos
máxima é dois, não sendo permitida a verticalização.
ZR3 Zona Residencial Popular de Média Densidade: predomina o uso residencial com
Fotos: características populares, com carências significativas de infraestrutura. O lote mínimo
2
03;10 sugerido é de 250 m , não sendo permitida a verticalização.
Figura 20: Mapa de zoneamento de uso e ocupação do solo com posicionamento das fotografias
para análise perceptual da paisagem urbana de Foz do Iguaçu
Figura 21: Fotografias de análise perceptual da paisagem urbana de Foz do Iguaçu segundo
1 2
organização aleatória do questionário , zona urbanística pertinente e classificação de
3
qualidade paisagística pelo método indireto
Zona Residencial de Alta Densidade (ZR4) Zona de Expansão Urbana (ZEU)
Zona Residencial Popular de Média Densidade (ZR3) Zona de Expansão Urbana (ZEU)
Zona Residencial de Média Densidade (ZR2) Zona Residencial de Média Densidade (ZR2)
Continuação
Zona de Expansão Urbana (ZEU) Zona Residencial de Média Densidade (ZR2)
Zona Residencial de Média Densidade (ZR2) Zona Residencial Popular de Média Densidade (ZR3)
Continuação
Zona Residencial de Verticalização (ZR5) Zona Residencial de Média Densidade (ZR2)
Continuação
Zona Comercial (ZC) Zona de Expansão Urbana (ZEU)
Figura 22: Gráficos de proporcionalidade de dados de perfil dos entrevistados para análise
perceptual da paisagem urbana de Foz do Iguaçu
GÊNERO FAIXA ETÁRIA
100 100
90 90
80 80
66,1 70
70
60
60
50
50 37,9
40
40 33,9 30
30 20 14,5 14,3
7,2 11,4
20 10 5,5 4,7 2,8
0,2 1,5
10 0
12 a 16 a 21 a 26 a 31 a 36 a 41 a 46 a 51 a 56 a
0 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
Feminino Masculino anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos
MORADIA ESCOLARIDADE
100 100
88,3 90
90 80
80 70
60 44,0
70 50
60 40 27,7
30
50 20
10 7,0 8,3 7,6
40 0,3 1,0 3,1 1,0
0 Especialização
Mestrado
Fund. incompleto
Fund. Completo
Ens.Médio Incomp.
Doutorado
Ens.Médio Comp.
Superior Incomp.
Superior Comp.
30
20
11,7
10
0
Morador Não Morador
Fonte: Elaborada com base nas respostas do questionário definitivo (Apêndice B).
Dentre as 20 opções, a Foto 02 foi mais apreciada (Figura 23), mas por
apenas 71 respondentes (18,5%), estando localizada na Zona de Expansão Urbana
(ZEU), classificada pelo método indireto como de média alta qualidade.
Curiosamente, o local constitui a entrada de um dos bairros mais carentes de
infraestrutura e equipamentos urbanos (Vila Carimã), levando à interpretação de que
a sua indicação é justificada pela quantidade de espécimes vegetais na imagem.
Cabe destacar, novamente, que a vegetação pode constituir um elemento de
valorização paisagística das cidades (HARDT, 2000).
110
100
90
80
70
60
50
40
30
18,5
20 15,5
15,0
9,0 10,6 11,6
10 4,6 4,1
0,0 0,8 1,0 2,0 1,6 0,8 1,0 1,8 0,8 0,5 0,0 0,8
0
Foto 1
Foto 2
Foto 3
Foto 4
Foto 5
Foto 6
Foto 7
Foto 8
Foto 9
Foto 10
Foto 11
Foto 12
Foto 13
Foto 14
Foto 15
Foto 16
Foto 17
Foto 18
Foto 19
Foto 20
Fonte: Elaborada com base nas respostas do questionário definitivo (Apêndice B).
Notas: Foto 01 = Zona Residencial de Alta Densidade (ZR4)
Foto 02 = Zona de Expansão Urbana (ZEU)
Foto 03 = Zona Residencial Popular de Média Densidade (ZR3)
Foto 04 = Zona de Expansão Urbana (ZEU)
Foto 05 = Zona Residencial de Média Densidade (ZR2)
Foto 06 = Zona Residencial de Média Densidade (ZR2)
Foto 07 = Zona de Expansão Urbana (ZEU)
Foto 08 = Zona Residencial de Média Densidade (ZR2)
Foto 09 = Zona Residencial de Média Densidade (ZR2)
Foto 10 = Zona Residencial Popular de Média Densidade (ZR3)
Foto 11 = Zona de Comércio e Exportação (ZCE)
Foto 12 = Zona Residencial de Baixa Densidade (ZR1)
Foto 13 =Zona Residencial de Verticalização (ZR5)
Foto 14 = Zona Residencial de Média Densidade (ZR2)
Foto 15 = Zona Residencial de Média Densidade (ZR2)
Foto 16 = Zona de Expansão Urbana (ZEU)
Foto 17 = Zona Residencial de Média Densidade (ZR2)
Foto 18 = Zona de Expansão Urbana (ZEU)
Foto 19 = Zona Comercial (ZC)
Foto 20 = Zona de Expansão Urbana (ZEU)
100
90
80
70
60
50
40
30
22,6
20
12,5
11,2 10,2
10 8,8 7,3
6,0
5 3,6 4,1 0,5
0,0 1,3 0,8 1,5 1,3 1,6 0,5 0,2 1,0
0
Foto 1
Foto 2
Foto 3
Foto 4
Foto 5
Foto 6
Foto 7
Foto 8
Foto 9
Foto 10
Foto 11
Foto 12
Foto 13
Foto 14
Foto 15
Foto 16
Foto 17
Foto 18
Foto 19
Foto 20
Fonte: Elaborada com base nas respostas do questionário definitivo (Apêndice B).
Notas: Foto 01 = Zona Residencial de Alta Densidade (ZR4)
Foto 02 = Zona de Expansão Urbana (ZEU)
Foto 03 = Zona Residencial Popular de Média Densidade (ZR3)
Foto 04 = Zona de Expansão Urbana (ZEU)
Foto 05 = Zona Residencial de Média Densidade (ZR2)
Foto 06 = Zona Residencial de Média Densidade (ZR2)
Foto 07 = Zona de Expansão Urbana (ZEU)
Foto 08 = Zona Residencial de Média Densidade (ZR2)
Foto 09 = Zona Residencial de Média Densidade (ZR2)
Foto 10 = Zona Residencial Popular de Média Densidade (ZR3)
Foto 11 = Zona de Comércio e Exportação (ZCE)
Foto 12 = Zona Residencial de Baixa Densidade (ZR1)
Foto 13 =Zona Residencial de Verticalização (ZR5)
Foto 14 = Zona Residencial de Média Densidade (ZR2)
Foto 15 = Zona Residencial de Média Densidade (ZR2)
Foto 16 = Zona de Expansão Urbana (ZEU)
Foto 17 = Zona Residencial de Média Densidade (ZR2)
Foto 18 = Zona de Expansão Urbana (ZEU)
Foto 19 = Zona Comercial (ZC)
Foto 20 = Zona de Expansão Urbana (ZEU)
112
FOTO 03: Zona Residencial Popular de Média Densidade (ZR3) FOTO 04: Zona de Expansão Urbana (ZEU)
100,0
97,2 100,0
87,3
90,0 90,0
80,0 80,0
70,0 70,0
60,0 60,0
% 50,0 % 50,0
40,0 40,0
30,0 30,0
20,0 20,0 12,7
10,0 2,8 10,0
0,0 0,0
Sim Não Sim Não
Continua
Fonte: Elaborada com base nas respostas do questionário definitivo (ver Apêndice B).
114
Continuação
FOTO 05: Zona Residencial de Média Densidade (ZR2) FOTO 06: Zona Residencial de Média Densidade (ZR2)
100,0 100,0
90,0 90,0 80,6
80,0 80,0
70,0 70,0
60,0 53,4 60,0
46,6
% 50,0 % 50,0
40,0 40,0
30,0 30,0 19,4
20,0 20,0
10,0 10,0
0,0 0,0
Sim Não Sim Não
FOTO 07: Zona de Expansão Urbana (ZEU) FOTO 08: Zona Residencial de Média Densidade (ZR2)
100,0 91,7
90,0 100,0
80,0 90,0
80,0
70,0
70,0
63,7
60,0 60,0
% 50,0 % 50,0 36,3
40,0 40,0
30,0
30,0
20,0
20,0 8,3 10,0
10,0 0,0
0,0 Sim Não
Sim Não
Continua
115
Continuação
FOTO 09: Zona Residencial de Média Densidade (ZR2) FOTO 10: Zona Residencial Popular de Média Densidade (ZR3)
100,0
98,4 100,0
97,2
90,0 90,0
80,0 80,0
70,0 70,0
60,0 60,0
% 50,0 % 50,0
40,0 40,0
30,0 30,0
20,0 20,0
10,0 1,6 10,0 2,8
0,0 0,0
Sim Não Sim Não
FOTO 11: Zona de Comércio e Exportação (ZCE) FOTO 12: Zona Residencial de Baixa Densidade (ZR1)
100,0 100,0
90,0 90,0
80,0 80,0
66,8
70,0 70,0
60,0 60,0 49,5 50,5
% 50,0 % 50,0
40,0 32,9 40,0
30,0 30,0
20,0 20,0
10,0 10,0
0,0 0,0
Sim Não Sim Não
Continua
116
Continuação
FOTO 13: Zona Residencial de Verticalização (ZR5) FOTO 14: Zona Residencial de Média Densidade (ZR2)
100,0 100,0
90,0 90,0 83,9
80,0 80,0
70,0 70,0
60,0 50,0 50,0 60,0
% 50,0 % 50,0
40,0 40,0
30,0 30,0
16,1
20,0 20,0
10,0 10,0
0,0 0,0
Sim Não Sim Não
FOTO 15: Zona Residencial de Média Densidade (ZR2) FOTO 16: Zona de Expansão Urbana (ZEU)
99,2
100,0 89,6 100,0
90,0 90,0
80,0 80,0
70,0 70,0
60,0 60,0
% 50,0 % 50,0
40,0 40,0
30,0 30,0
20,0 10,4 20,0
10,0 10,0 0,8
0,0 0,0
Sim Não Sim Não
Continua
117
Continuação
FOTO 17: Zona Residencial de Média Densidade (ZR2) FOTO 18: Zona de Expansão Urbana (ZEU)
100,0
98,2 100,0
96,1
90,0 90,0
80,0 80,0
70,0 70,0
60,0 60,0
% 50,0 % 50,0
40,0 40,0
30,0 30,0
20,0 20,0
10,0 1,8 10,0 3,9
0,0 0,0
Sim Não Sim Não
FOTO 19: Zona Comercial (ZC) FOTO 20: Zona de Expansão Urbana (ZEU)
100,0 100,0
98,4
90,0 90,0
80,0 80,0
70,0 70,0
60,0 49,2 50,8 60,0
% 50,0 % 50,0
40,0 40,0
30,0 30,0
20,0 20,0
10,0 10,0 1,6
0,0 0,0
Sim Não Sim Não
Continua
118
Continuação
MÉDIA
100,0
90,0
79,3
80,0
70,0
60,0
% 50,0
40,0
30,0
20,7
20,0
10,0
0,0
Sim Não
100,0 100,0
90,0 90,0
80,0 80,0
70,0 70,0
60,0 47,7 60,0 46,9
50,0 44,0 50,0
% %
40,0 40,0 29,0
30,0 30,0
16,3
20,0 20,0 7,8
10,0
4,9 3,4 10,0
0,0 0,0
Alta Média Média Baixa Alta Média Média Baixa
alta baixa alta baixa
FOTO 03: Zona Residencial Popular de Média Densidade (ZR3 FOTO 04: Zona de Expansão Urbana (ZEU)
100,0
100,0
90,0
90,0
80,0
80,0
70,0 70,0
60,0 49,7 60,0 52,3
% 50,0 42,7 % 50,0
40,0 40,0 31,1
30,0 30,0
20,0
14,5
20,0
6,2 10,0 2,1
10,0 1,3 0,0
0,0
Alta Média Média Baixa
Alta Média Média Baixa alta baixa
alta baixa
Continua
Fonte: Elaborada com base nas respostas do questionário preliminar (ver Apêndice B).
120
Continuação
FOTO 05; Zona Residencial de Média Densidade (ZR2) FOTO 06: Zona Residencial de Média Densidade (ZR2)
100,0 100,0
90,0 90,0
80,0 80,0
70,0 61,9 70,0
60,0 60,0 49,5
% 50,0 % 50,0 38,6
40,0 40,0
30,0 17,6 19,7 30,0
20,0 20,0 8,5
10,0 0,8 10,0 3,4
0,0 0,0
Alta Média Média Baixa Alta Média Média Baixa
alta baixa alta baixa
FOTO 07: Zona de Expansão Urbana (ZEU) FOTO 08: Zona Residencial de Média Densidade (ZR2)
100,0 100,0
90,0 90,0
80,0 80,0
70,0 70,0
60,0 60,0
48,4
% 50,0 % 50,0
38,3 36,3
40,0 31,6 40,0
30,0 30,0
18,9
20,0 11,1 20,0 13,5
10,0 10,0 1,8
0,0 0,0
Alta Média Média Baixa Alta Média Média Baixa
alta baixa alta baixa
Continua
121
Continuação
FOTO 09: Zona Residencial de Média Densidade (ZR2) FOTO 10: Zona Residencial Popular de Média Densidade (ZR3)
100,0 100,0
90,0 90,0
80,0 80,0
70,0 70,0
57,0
60,0 49,0 60,0
% 50,0 % 50,0
40,0 40,0
30,0 24,1 23,6 30,0 21,0
19,4
20,0 20,0
10,0 3,4 10,0 2,6
0,0 0,0
Alta Média Média Baixa Alta Média Média Baixa
alta baixa alta baixa
FOTO 11: Zona de Comércio e Exportação (ZCE) FOTO 12: Zona Residencial de Baixa Densidade (ZR1)
100,0 100,0
90,0 90,0
80,0 80,0
70,0 70,0
60,0 60,0
50,0
45,1 41,5 50,0 43,5
% % 38,6
40,0 40,0
30,0 30,0
20,0 11,7 20,0 10,4
10,0 1,8 7,5
10,0
0,0 0,0
Alta Média Média Baixa Alta Média Média Baixa
alta baixa alta baixa
Continua
122
Continuação
FOTO 13: Zona Residencial de Verticalização (ZR5) FOTO 14: Zona Residencial de Média Densidade (ZR2)
100,0 100,0
90,0 90,0
80,0 80,0
70,0 70,0
60,0 60,0
45,3 47,2
% 50,0 42,7 % 50,0 38,9
40,0 40,0
30,0 30,0
20,0
7,8
20,0 9,8
4,1 10,0 4,1
10,0
0,0 0,0
FOTO 15: Zona Residencial de Média Densidade (ZR2) FOTO 16: Zona de Expansão Urbana (ZEU)
100,0 100,0
90,0 90,0
80,0 80,0
70,0 70,0
56,0 52,3
60,0 60,0
% 50,0 % 50,0
40,0 31,6 40,0 32,6
30,0 30,0
20,0 11,1 20,0 11,7
10,0 1,3 10,0 3,4
0,0 0,0
Alta Média Média Baixa Alta Média Média Baixa
alta baixa alta baixa
Continua
123
Continuação
FOTO 17: Zona Residencial de Média Densidade (ZR2) FOTO 18: Zona de Expansão Urbana (ZEU)
100,0 100,0
90,0 90,0
80,0 80,0
70,0 70,0
60,0
54,9 60,0 48,2
% 50,0 % 50,0
40,0 31,6 40,0 27,7
30,0 30,0 20,5
20,0 12,7 20,0
10,0 0,8 10,0 3,6
0,0 0,0
Alta Média Média Baixa Alta Média Média Baixa
alta baixa alta baixa
FOTO 19: Zona Comercial (ZC) FOTO 20: Zona de Expansão Urbana (ZEU)
100,0 100,0
90,0 90,0
80,0 80,0
70,0 70,0
60,0 50,3 60,0 51,6
% 50,0 % 50,0
40,0 31,6 40,0
30,0 30,0
24,1
18,1
20,0 10,9 7,3 20,0
6,2
10,0 10,0
0,0 0,0
Alta Média Média Baixa Alta Média Média Baixa
alta baixa alta baixa
Continua
124
Continuação
MÉDIA
100,0
90,0
80,0
70,0
60,0
50,0
46,8
%
40,0
28,0
30,0
19,9
20,0
10,0 5,2
0,0
Fonte: Elaborada com base nas respostas do questionário definitivo (Apêndice B).
Notas: Foto 01 = Zona Residencial de Alta Densidade (ZR4)
Foto 02 = Zona de Expansão Urbana (ZEU)
Foto 03 = Zona Residencial Popular de Média Densidade (ZR3)
Foto 04 = Zona de Expansão Urbana (ZEU)
Foto 05 = Zona Residencial de Média Densidade (ZR2)
Foto 06 = Zona Residencial de Média Densidade (ZR2)
Foto 07 = Zona de Expansão Urbana (ZEU)
Foto 08 = Zona Residencial de Média Densidade (ZR2)
Foto 09 = Zona Residencial de Média Densidade (ZR2)
Foto 10 = Zona Residencial Popular de Média Densidade (ZR3)
Foto 11 = Zona de Comércio e Exportação (ZCE)
Foto 12 = Zona Residencial de Baixa Densidade (ZR1)
Foto 13 =Zona Residencial de Verticalização (ZR5)
Foto 14 = Zona Residencial de Média Densidade (ZR2)
Foto 15 = Zona Residencial de Média Densidade (ZR2)
Foto 16 = Zona de Expansão Urbana (ZEU)
Foto 17 = Zona Residencial de Média Densidade (ZR2)
Foto 18 = Zona de Expansão Urbana (ZEU)
Foto 19 = Zona Comercial (ZC)
Foto 20 = Zona de Expansão Urbana (ZEU)
126
100
90
80
70
60
50
40
30 26,0
20
13,7
10,6
10 8,5 7,8
4,4 4,1 5,4 4,1 3,6 4,6
0,3 0,6 0,0 1,8 1,5 0,8 0,6 0,8 0,8
0
Foto 3
Foto 1
Foto 2
Foto 4
Foto 5
Foto 6
Foto 7
Foto 8
Foto 9
Foto 10
Foto 11
Foto 12
Foto 13
Foto 14
Foto 15
Foto 16
Foto 17
Foto 18
Foto 19
Foto 20
Fonte: Elaborada com base nas respostas do questionário definitivo (Apêndice B).
Notas: Foto 01 = Zona Residencial de Alta Densidade (ZR4)
Foto 02 = Zona de Expansão Urbana (ZEU)
Foto 03 = Zona Residencial Popular de Média Densidade (ZR3)
Foto 04 = Zona de Expansão Urbana (ZEU)
Foto 05 = Zona Residencial de Média Densidade (ZR2)
Foto 06 = Zona Residencial de Média Densidade (ZR2)
Foto 07 = Zona de Expansão Urbana (ZEU)
Foto 08 = Zona Residencial de Média Densidade (ZR2)
Foto 09 = Zona Residencial de Média Densidade (ZR2)
Foto 10 = Zona Residencial Popular de Média Densidade (ZR3)
Foto 11 = Zona de Comércio e Exportação (ZCE)
Foto 12 = Zona Residencial de Baixa Densidade (ZR1)
Foto 13 =Zona Residencial de Verticalização (ZR5)
Foto 14 = Zona Residencial de Média Densidade (ZR2)
Foto 15 = Zona Residencial de Média Densidade (ZR2)
Foto 16 = Zona de Expansão Urbana (ZEU)
Foto 17 = Zona Residencial de Média Densidade (ZR2)
Foto 18 = Zona de Expansão Urbana (ZEU)
Foto 19 = Zona Comercial (ZC)
Foto 20 = Zona de Expansão Urbana (ZEU)
Figura 29: Gráfico de proporcionalidade da situação paisagística geral pela análise perceptual da
paisagem urbana de Foz do Iguaçu
100
95
90
85
80
75
70
65 63,2
60
55
50
45
40
35
30
25
20 19,5
16,8
15
10
5
0,5
0
Ótima Boa Ruim Péssima
Fonte: Elaborada com base nas respostas do questionário definitivo (Apêndice B).
Figura 30: Gráfico de proporcionalidade de respostas sobre adequações paisagísticas pela análise
perceptual da paisagem urbana de Foz do Iguaçu
100
90
80
70
60 57,5
50
40
30
20 15,0
10,4 11,2
10 5,9
0
Arborização Pontos turísticos Áreas verdes Vias públicas Outras
Praças
Fonte: Elaborada com base nas respostas do questionário definitivo (Apêndice B).
129
100
90
80
70
60
49,6
50
40
30 25,4
20 12,9
8,5
10
3,6
0
Infraestrutura Espaços Públicos Manutenção Poluição visual Outro
arborização
Fonte: Elaborada com base nas respostas do questionário definitivo (Apêndice B).
100
90
80
70
60
50
36,9
40
30 25,9
20
10,8 10,8
10 8,5 7,0
0
Planejamento Política Conscientizar Investimentos Manutenção Outros
projetos públicas população
Fonte: Elaborada com base nas respostas do questionário definitivo (Apêndice B).
Tabela 12: Síntese de resultados percentuais das análises técnica e perceptual da paisagem urbana
de Foz do Iguaçu
TÉCNICA PERCEPTUAL
RECONHECIMENT
QUALIDADE PREFERÊNCIA QUALIDADE SENSAÇÃO
O
ZONA
média média
alta alta
alta alta inseguranç
melhor pior sim não segurança
média média a
baixa baixa
baixa baixa
Fonte: Elaborado com base nos resultados da subseção 4.2 – Classificação paisagística.
Notas: ZC = Zona Comercial
ZCE = Zona de Comércio e Exportação
ZEU = Zona de Expansão Urbana
ZR1 = Zona Residencial de Baixa Densidade
ZR2 = Zona Residencial de Média Densidade
ZR3 = Zona Residencial Popular de Média Densidade
ZR4 = Zona Residencial de Alta Densidade
ZR5 = Zona Residencial de Verticalização
XXX = desconformidades significativas
134
5 CONCLUSÃO
300% em dez anos, fato este que acarretou degradação ambiental e estrutural da
malha urbana. Mesmo diante da existência de plano diretor, não foi possível conter
os danos causados pelo crescimento desordenado.
Nos âmbitos técnicos e perceptuais, como apontado no quarto objetivo
específico da investigação, a paisagem foi avaliada qualitativa e quantitativamente
pelo método indireto, utilizando-se procedimentos adequados para territórios
extensos, de desagregação dos componentes paisagísticos. À análise de aspectos
do ambiente natural e do meio antrópico, baseada em técnicas de
geoprocessamento para vinculação de cada contexto temático ao sistema de
valoração proposto, foi vinculada a álgebra de mapas para a valoração da paisagem
e sua classificação de qualidade visual. O principal resultado desses procedimentos
é a indicação prioritária da classe média baixa, apontada para 60,2% da área
urbana.
Por outro lado, a classificação perceptual foi efetivada a partir da
aplicação de questionários à população, com vistas à identificação das suas
preferências visuais. Nesse âmbito, recomenda-se que o mesmo não seja tão
extenso, visto que, ao tornar-se cansativo, o respondente não o finaliza. Esta foi uma
dificuldade encontrada no desenvolvimento do trabalho, apesar de ter sido
alcançado o índice amostral desejado.
Nesse estágio, os resultados também apontam para a mesma classe
média baixa de padrões qualitativos, com reconhecimento de deficiências como a
degradação de visuais, a sensação de insegurança e a insuficiência de manutenção
e investimentos, as quais são mais observadas em zonas de menor renda,
assinalando que gestores municipais devem dispensar maior atenção a esses locais.
Depreende-se, assim, que além de alguns parâmetros urbanísticos promoverem
melhores condições paisagísticas que outros, também prevalecem na paisagem
certos elementos determinantes de condições visuais favoráveis ou adversas, como
esboçado na questão-problema apresentada na seção introdutória deste
documento.
O quinto objetivo específico foi alcançado pela síntese de elementos
estruturantes do território e por princípios de arquitetura da paisagem, resultando na
indicação da implementação de projetos de valorização paisagística como parte
integrante do plano diretor municipal. Dessa maneira, o planejamento local e a
gestão urbana são direcionados à conservação do ambiente, à participação da
138
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Josimar Ribeiro de; MELLO, Cláudia dos S.; CAVALCANTI, Yara. Gestão
ambiental: planejamento, avaliação, operação e verificação. 2.ed. Rio de Janeiro,
RJ: Thex, 2004.
COSTA, Susana Henriques da. Ética e ministério público: uma reflexão em três
momentos. In: LIVIANU, Roberto. (Coord.) Justiça, cidadania e democracia. Rio
de Janeiro, RJ: Centro Edelstein de Pesquisa Social – CEPS, 2009. p.229-238.
CRIADO, Arancha Muñoz. Guía metodológica: estudio del paisaje. Valencia, ES:
Generalitat Valenciana; Conselleria de Infraestructuras, Territorio y Medio Ambiente,
2012.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6.ed. São Paulo, SP:
Atlas, 2008.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5.ed. São Paulo, SP:
Atlas, 2010.
HARDT, Letícia Peret Antunes; HARDT, Carlos; HARDT, Marlos. Subsídios para a
gestão de paisagens: um ensaio metodológico. In: Simposio Brasileiro de
Sensoriamento Remoto, XIII, Florianópolis, SC, 2007. Proceedings... Florianópolis,
SC: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE, 2007. p.3967-3974.
KIDD, Sue. Landscape planning: reflections on the past, directions for the future. In:
HOWARD, Peter; THOMPSON, Ian; WATERTON, Emma. (Eds.). The Routledge
companion to landscape studies. Abingdon; New York, NY, US: Routledge, 2013.
p.366-382.
LEITE, Maria Angela Faggin Pereira. Natureza e participação social: uma nova
estética para o desenho urbano In: SOUZA, Célia Ferraz; PESAVENTO, Sandra
Jatahy. (Org.). Imagens urbanas: os diversos olhares na formação do imaginário
urbano. 2.ed. Porto Alegre, RS: Editora da Universidade Federal do Rio Grande do
Sul – UFRGS, 2008. p.239-247.
LIMA, Perci. Foz do Iguaçu e sua história. Foz do Iguaçu, PR: Serzegraf, 2001.
LING, Anthony. Guia de gestão urbana. São Paulo, SP: BEI, 2017.
MACEDO, Silvio Soares. Paisagem, turismo e litoral. In: YAZIGI, Eduardo (Org.).
Turismo e paisagem. São Paulo, SP: Contexto, 2002. p.181-213.
PARO, Denise. Brasileiras sob o véu do Islã. Gazeta do Povo, 2010. Disponível
em:<http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/brasileiras-sob-o-veu-do-isla-
f56r5rqhwcbhtngumlep3uslq >. Acesso em: 03 abr. 2016.
PARO, Denise. Foz do Iguaçu: do descaminho aos novos caminhos. Foz do Iguaçu,
PR: Epígrafe, 2016.
ROCHA, José Sales Mariano da. Manual de projetos ambientais. Santa Maria, RS:
Imprensa Universitária da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, 1997.
ROE, Maggie. Landscape and participation. In: HOWARD, Peter; THOMPSON, Ian;
WATERTON, Emma. (Eds.). The Routledge companion to landscape studies.
Abingdon; New York, NY, US: Routledge, 2013. p.335-352.
149
ROSEIRA, Antônio Marcos. Foz do Iguaçu: cidade rede sul-americana. 2006. 170f.
Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade de São Paulo – USP, São
Paulo, SP, 2006.
ZANONI, Aline Bianca; HARDT, Letícia Peret Antunes; PELIZZARO, Patrícia Costa;
HARDT, Marlos; HARDT, Carlos. Paisagem Planejada: subsídios a planos diretores
municipais. Revista Sodebras – Soluções para o Desenvolvimento do Brasil
[online]: v.11, n.123, p.46-50, mar. 2016. Disponível em:
<http://www.sodebras.com.br/edicoes/n123.pdf>. Acesso em: 31 maio 2017.
152
APÊNDICES
APÊNDICE A:
MODELO DE QUESTIONÁRIO PRELIMINAR
Dados do entrevistado
Sexo: Morador de Foz Escolaridade
[ ] Masculino [ ] Sim [ ] Ensino Fundamental incompleto
[ ] Feminino [ ] Não [ ] Ensino Fundamental completo
[ ] Ensino Médio incompleto
Idade: Bairro onde mora: [ ] Ensino Médio completo
[ ] Superior incompleto
_____ anos [ ] Superior completo
Análise de fotos
153
FOTO 1
Alta Média alta Média baixa Baixa
2. Ao observar
Qualidade da
as fotos,
paisagem
classifique-as
Qualidade dos
de acordo com
elementos
os aspectos a
naturais
seguir (marque
Qualidade dos
com um X a
elementos
coluna que
construídos
corresponde à
sua opinião) Sensação de
segurança
FOTO 2
Alta Média alta Média baixa Baixa
2. Ao observar
Qualidade da
as fotos,
paisagem
classifique-as
Qualidade dos
de acordo com
elementos
os aspectos a
naturais
seguir (marque
Qualidade dos
com um X a
elementos
coluna que
construídos
corresponde à
sua opinião) Sensação de
segurança
FOTO 3
Alta Média alta Média baixa Baixa
2. Ao observar
Qualidade da
as fotos,
paisagem
classifique-as
Qualidade dos
de acordo com
elementos
os aspectos a
naturais
seguir (marque
Qualidade dos
com um X a
elementos
coluna que
construídos
corresponde à
sua opinião) Sensação de
segurança
154
FOTO 4
Alta Média alta Média baixa Baixa
2. Ao observar
Qualidade da
as fotos,
paisagem
classifique-as
Qualidade dos
de acordo com
elementos
os aspectos a
naturais
seguir (marque
Qualidade dos
com um X a
elementos
coluna que
construídos
corresponde à
sua opinião) Sensação de
segurança
FOTO 5
Alta Média alta Média baixa Baixa
2. Ao observar
Qualidade da
as fotos,
paisagem
classifique-as
Qualidade dos
de acordo com
elementos
os aspectos a
naturais
seguir (marque
Qualidade dos
com um X a
elementos
coluna que
construídos
corresponde à
sua opinião) Sensação de
segurança
FOTO 6
Alta Média alta Média baixa Baixa
2. Ao observar
Qualidade da
as fotos,
paisagem
classifique-as
Qualidade dos
de acordo com
elementos
os aspectos a
naturais
seguir (marque
Qualidade dos
com um X a
elementos
coluna que
construídos
corresponde à
sua opinião) Sensação de
segurança
155
APÊNDICE B:
MODELO DE QUESTIONÁRIO DEFINITIVO
Sinceros agradecimentos
Elisiana Alves Kleinschmitt
Dados do entrevistado
1) Sexo
[ ] Masculino
[ ] Feminino
2) Idade
anos
3) Morador de Foz:
[ ] Sim
[ ] Não
6) Escolaridade
[ ] Ensino Fundamental incompleto
[ ] Ensino Fundamental completo
[ ] Ensino Médio incompleto
[ ] Ensino Médio completo
[ ] Superior incompleto
[ ] Superior completo
[ ] Especialização
[ ] Mestrado
[ ] Doutorado
156
7) Analise as fotos das paisagens abaixo e marque qual você acha ser a
melhor e a pior paisagem
157
a) Qual você acha ser a melhor paisagem? (marcar somente uma opção)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
b) Qual você acha ser a pior paisagem? (marcar somente uma opção)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
158
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
31) O que você acha que deve ser melhorado na paisagem de Foz do
Iguaçu?