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A importância da estatística para a psicologia

Bruno Ricardo Pereira Almeida


http://www.psicologiamsn.com/2013/09/a-importancia-da-estatistica-para-a-
psicologia.html
Olá meus caros leitores, vocês devem pensar que a estatística não possui
relação com a psicologia ou não possui importância alguma para os
profissionais da área. Porém, através desse texto, iremos explicar o valor da
estatística para nós estudantes de psicologia e psicólogos.
Conceito de estatística
A estatística é  a área que estuda especificamente a coleção, organização,
análise, interpretação e apresentação de dados. A estatística lida com todos os
tipos de dados, incluindo o planejamento da coleta de dados nos projetos para
uma pesquisa, experimento ou questionário. A palavra Estatística refere-se à
disciplina Estatística que é, também, uma faculdade e uma área de estudos
dentro da Matemática. Quando dizemos sobre as estatísticas de uma pesquisa,
estamos falando sobre o cálculo de dados utilizados, por exemplo, média,
mediana, moda ou outro.
A importância da estatística na psicologia
A importância da estatística é a economia de tempo e de dinheiro para os
pesquisadores. Como exemplo, podemos citar inicialmente o seu uso na área
dos testes. O psicólogo é o único profissional que pode aplicar os testes
psicológicos. Nesse sentido uma das maneiras de se validar um teste
psicométrico é fazer uma grande coleta de informações de diversas pessoas e
depois avaliar todos os dados, resultando assim o que é mais comum numa
população.
Exemplo: O teste de inteligência WISC. Para avaliar a inteligência das pessoas
os pesquisadores ao invés de fazer milhões de entrevistas, ele fazem uma
amostragem, selecionando um número menor que a população geral, mas que
represente ela como um todo.
Existem duas razões para o uso de testes psicométrico:
1. Os testes foram criados para medir características mentais.
(Personalidade, Psicopatologia, Humor, Habilidades Sociais, etc)
2. É possível coletar grande quantidade de dados e a facilidade para
analisar. Através de uma bateria de teste psicométricos é possível obter
grandes números sobre as características do avaliado. (Ex.: Quando você vai
tirar carta você vai ao psicotécnico e através de alguns testes é possível
verificar se você é capaz ou não de dirigir)
Além da importância da estatística na criação, elaboração e aplicação dos
testes psicológicos, podemos encontrar também a estatística em pesquisas da
psicologia. E, já que a estatística é uma aliada para entendermos melhor os
resultados das pesquisas – especialmente das quantitativas – o estudante de
psicologia e o profissional já formado devem conhecer pelo menos o básico
desta ciência exata. 

Conclusão
A estatística é importante na psicologia para a validação, aplicação e avaliação
dos resultados dos testes psicológicos. Além disso, é uma ferramenta que o
estudante e o profissional da psicologia precisam conhecer para saber como
lidar com os dados brutos em uma pesquisa. No texto, demos alguns exemplos
de como os números, resultantes em uma dada população (Grupo A e B),
podem ser interpretados a partir de duas ferramentas simples da estatística, a
média e a moda.
Estas duas ferramentas são simples e muitas outras ferramentas, mais
complexas e complicadas, são utilizadas para dispor os resultados em gráficos,
para calcular os viéses, testar a validade dos resultados, entre outras
necessidades dos pesquisadores.
Por ser uma ciência exata e exigir a habilidade na matemática e em cálculos
mais elaborados, a estatística, durante o curso de psicologia, é geralmente
uma disciplina estranha para a maior parte dos estudantes, que são mais
ligados às ciências humanas e naturais do que às ciências exatas. Porém,
como mostrado no texto, o conhecimento da estatística é importantíssimo para
compreensão das pesquisas quantitativas e é também necessária,
frequentemente, nas pesquisas qualitativas.
Referências:
SPIEGEL, Murray R. Estatística. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1976.
Winograd, Monah, Milena Vasconcelos Martins de Jesus, e Emmy Uehara.
“Aspectos qualitativos na prática da avaliação neuropsicológica.” Ciências e
Cognição/Science and Cognition 17.2 (2012).

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