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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

PSICOLOGIA – CAMPUS NITERÓI

BEATRIZ PEREIRA DE ALMEIDA - 202108234877


GABRIEL NEGREIRA LANDWEHR - 202303420129
LORRANY MIRANDA CHAIM DE MORAES - 202108079278

a psicologia e suas técnicas como formação

Relatório apresentado à disciplina de


Técnicas Projetivas e Expressivas de
Avaliação do curso de Psicologia da
Universidade Estácio de
Sá, campus Niterói, como um dos pré-
requisitos do critério avaliativo da
disciplina. Professor: Roberto Sena

NITERÓI
2023
SUMÁRIO
1. Introdução......................................................................................3

2. Objetivos.......................................................................................11

3. Materiais e Métodos......................................................................12

4. Resultados......................................................................................13

5. Discussão/Conclusão.....................................................................16

6. Referências.....................................................................................17
A PSICOLOGIA E SUAS TÉCNICAS COMO FORMAÇÃO
Beatriz Pereira de Almeida
Gabriel Negreira Landwehr
Lorrany Miranda Chaim de Moraes

RESUMO
A avaliação psicológica é um instrumento de uso bem definido, com o objetivo de investigar
e analisar estruturalmente amostras e dados a partir de testes objetivos ou projetivos e
expressivos, dessa forma para trazer uma confiabilidade o comparativo de uma população
geral consegue sistematizar numericamente os fenômenos psicológicos e seus construtos
através da testagem entre grupos podendo ter múltipla utilidade no cotidiano, principal fonte
de observação para processos científicos que requerem um profissional qualificado para sua
aplicação. Visto que, a avaliação psicológica é uma ferramenta necessária para busca de
informações para compreender o funcionamento cognitivo, esse método requer um processo
avaliativo em diferentes tipos de contextos e caso precise, a intervenção do psicólogo
respeitando os limites e o código de ética do psicólogo no campo de trabalho, uma vez que,
essas ferramentas com o conjunto de técnicas tenham sua validade e confiabilidade concretos
para sua utilidade.
Palavras-chave: Psicólogo; Avaliação psicológico; Intervenção; Ferramentas
INTRODUÇÃO:
A disciplina de Técnicas Projetivas e Expressivas de Avaliação tem como objetivo caracterizar
o estudo dos conceitos na ciência psicológica e distinguir os construtos de projeção e expressão.
Para que houvesse a realização deste objetivo ocorreram explicações e demonstrações de
aplicações de testes como meio de ensino aprendizagem, para que houvesse mais
aprofundamento no conteúdo, foram utilizados materiais como manuais técnicos e livros
didáticos para a realização da matéria. A avaliação psicológica é compreendida como um amplo
processo de investigação, no qual se conhece o avaliado e sua demanda, através da coleta e
investigação de dados, obtidos por meio de um conjunto de procedimentos confiáveis, como
por exemplo os testes psicológicos. Os testes psicológicos são testes comportamentais. O
comportamento avaliado pelos testes é relevante para a função cognitiva, função afetiva ou
ambas. Eles se caracterizam pelo planejamento, consistência e pontualidade. Os testes objetivos
são convenientes de usar pois capturam objetivamente aspectos do comportamento que você
deseja examinar, enquanto as técnicas projetivas/expressivas capturam aspectos que a pessoa
pode não ser capaz de revelar ou dos quais pode não estar ciente, são técnicas que exigem maior
preparo para serem aplicadas. As técnicas projetivas podem ser empregadas nas clínicas, em
aconselhamento, em escolas e usadas em pesquisas. Entre as técnicas projetivas mais utilizadas
estão: o teste dos palos (Palográfico), teste Casa-Arvore-Pessoa (HTP), as manchas de tinta de
Zulliger, as Pirâmides coloridas de Pfister e teste de Apercepção infantil (CAT).

O HTP – Casa, Árvore, Pessoa, O desenho é considerado uma das formas de comunicação
mais antigas entre os seres humanos (Hammer, 1991; Wechsler, 2003). Entretanto foi apenas a
partir do século XX que o desenho passou a ser utilizado como técnica de avaliação psicológica,
para investigar características da personalidade humana e habilidades cognitivas. Os tipos de
técnicas que possuem como estímulo principal o desenho, recebem o nome de técnicas ou testes
gráficos. O HTP foi criado por John N. Buck, em 1948, e tem como objetivo compreender
aspectos da personalidade do indivíduo bem como a forma deste indivíduo interagir com as
pessoas e com o ambiente.
O HTP estimula a projeção de elementos da personalidade e de áreas de conflito dentro da
situação terapêutica e proporciona uma compreensão dinâmica das características e do
funcionamento do indivíduo (Buck, 2003).

A aplicação propõe-se a realizar um estudo das características e especificidades de cada projeto


realizado. Atualmente, o HTP fornece um manual para padronização de aplicações e registro
de respostas de pesquisas de acompanhamento para cada projeto. Além d isso, fornece um
protocolo com uma lista de conceitos interpretativos de cada desenho que estão relacionados a
possíveis traços psicopatológicos de personalidade. No contexto da aplicação devem ser tidos
em conta alguns critérios relevantes, como conhecimentos técnicos e teóricos suficientes do
profissional, especialmente no que diz respeito às técnicas projetivas, ambiente favorável à
aplicação, gestão de relacionamento adequada, e aplicação individual, especialmente em
contextos clínicos.
Quanto à interpretação, o HTP propõe avaliar o desenho a partir dos seguintes aspectos:
proporção, perspectiva, detalhes, qualidade da linha e uso adequado de cores, no caso dos
desenhos cromáticos (Buck, 2003).

A atual proposta de HTP propõe uma avaliação de projeto menos detalhada e mais abrangente,
por exemplo, em comparação com os manuais antigos. Esta proposta visa evitar interpretações
inconsistentes e baseia-se numa análise simplificada elemento a elemento. A análise global dos
elementos do caráter tem se mostrado útil para a compreensão dos aspectos psicopatológicos e
dos traços gerais da personalidade, principalmente quando comparada com a análise de
elementos específicos do caráter. A significância da informação obtida baseia-se não no
desempenho do indivíduo em comparação com grupos previamente estabelecidos, mas no seu
próprio desempenho, avaliado por métodos independentes. Este conjunto de critérios é
denominado validade clínica e enfatiza a importância única de um conjunto de indicadores para
um indivíduo e seu contexto específico, incluindo o contexto de vida e o contexto de avaliação.
Como contexto de uso o HTP pode ser utilizado na prática clínica, o HTP estimula a projeção
de elementos da personalidade e de áreas de conflito dentro da situação terapêutica e
proporciona uma compreensão dinâmica das características e do funcionamento do indivíduo
(Buck, 2003).

No domínio forense, por exemplo na realização de perícias forenses em que a avaliação é por
vezes realizada contra a vontade da pessoa, sendo geralmente esperada uma recusa em expressar
fatos que possam prejudicar um interesse particular; O HTP é frequentemente utilizado em
entrevistas de recrutamento e seleção, o que nos permite analisar entre os candidatos
contratados o candidato mais adequado para a vaga e identificar traços de personalidade do
candidato com base nas capacidades do cargo que está sendo considerado; e também pode ser
usado como parte da orientação profissional. Ao avaliar os traços de personalidade do
conselheiro, como: seus próprios interesses profissionais, que estão vinculados ao interesse
declarado ou descoberto durante a orientação profissional, podem ser instruídos possíveis
carreiras nas quais o candidato teria interesse e se adaptaria de forma mais promissora.
O teste Palográfico consiste em um instrumento de avaliação, é considerada uma ferramenta
expressiva gráfica para avaliação da personalidade, o que significa que, a partir das instruções
que o examinado deve seguir para completar o teste, podem ser observados padrões de
comportamento a partir da forma como cada pessoa se expressa em sua individualidade.
O teste Palográfico foi desenvolvido na Espanha, pelo psicólogo Salvador E. Milá, e trazido
para o contexto brasileiro em 1976 por Agostinho Minicucci, tendo passado por algumas
edições até chegar à versão mais atualizada, no ano de 2019, encontrando-se atualmente em sua
3ª edição (HUTZ; BANDEIRA; TRENTINI, 2018).

Está ferramenta pode ser utilizada em vários contextos, porém, nas áreas de recrutamento e
seleção e avaliação para aquisição de carteira de habilitação e de porte de arma de fogo, este
teste tem sido utilizado com maior frequência. Os aspectos avaliados com o Palográfico
correspondem a produtividade, autoconfiança, autoestima, entusiasmo, humor, relacionamento
interpessoal, agressividade, organização, impulsividade, aspectos depressivos e outras
características. Também avalia o máximo de rendimento e o mínimo de esforço, nível de
organização, estabilidade e domínio de si (ALVES; ESTEVES, 2019). O teste Palográfico, está
com parecer favorável para uso de acordo com o Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos
– SATEPSI. Quando um teste está favorável no SATEPSI para ser utilizado, significa que ele
passou por uma série de pesquisas nas quais foram avaliados seus aspectos quantitativos e
qualitativos, demonstrando a fidedignidade, validade e rigor nos aspectos que podem ser
obtidos por meio da administração e interpretação desse instrumento. O Palográfico é um teste
que pode ser aplicado tanto em adolescentes quanto em adultos, correspondendo à faixa etária
dos 16 aos 60 anos, podendo ser aplicado de forma individual ou coletiva. Sendo um teste rápido
e de fácil manejo, são necessários para sua execução o manual com as instruções para aplicação,
avaliação e interpretação, bem como a folha padronizada de testagem.
A execução do teste consiste em reproduzir traços verticais, os chamados "Palos", de acordo
com o modelo previamente impresso na folha de aplicação, devendo ser executado com rapidez
e qualidade, buscando imitar o tamanho e a distância entre os traços. Existem duas etapas de
realização que são concluídas dentro de um prazo. A fase de treinamento dura 2 minutos e 30
segundos, divididos em 5 períodos de 30 segundos cada. A fase de teste propriamente dita dura
5 minutos, divididos em 5 períodos de 1 minuto cada.
Esse processo consiste em avaliar como funciona o mundo interno da pessoa a partir de uma
expressão do traçado, sendo inicialmente uma etapa mais consciente e adaptativa (treino), e
logo em seguida, um traçado mais espontâneo (teste propriamente dito), permitindo por meio
dessa técnica que o psicólogo identifique as características pessoais da pessoa avaliada
(ALVES, 2019).

A interpretação palográfica é composta por duas etapas, quantitativa e qualitativa. A avaliação


quantitativa se refere ao controle de aspectos como velocidade de trabalho, produtividade,
distância e dimensão através da linha, dimensão das bordas, pendência e direção da linha. Esses
elementos serão confrontados com uma tabela normativa.
A avaliação qualitativa, por sua vez, visa verificar alguns aspectos, como a pressão empregada
no lápis, a qualidade e o tipo do traçado, como é executada a tarefa, se houve algum tipo de
correção. Em seguida, os dados da avaliação qualitativa e quantitativa são integrados para fazer
uma sondagem de maneira eficaz (ALVES apud HUTZ, 2018).

As Pirâmides Coloridas de Pfister É um teste psicológico projetivo de personalidade,


publicado por Max Pfister em 1951 na Suíça, começou seu estudo observando a relação das
cores com estados emocionais avaliando aspectos da personalidade, dinâmicas relacionadas a
emoções e habilidades cognitivas, sua técnica tem como base geométrica da pirâmide
possibilitando uma maior variedade de configurações com determinadas cores. O instrumento
utilizado por Pfister é um recurso valioso para o diagnóstico clínico infantil, porém seu contexto
de aplicação se expande além da área clínica, campos da psicologia como organizacional,
educacional, pesquisa e do trânsito, segundo o SATEPSI, as pirâmides coloridas possuem um
público-alvo de 18-66 anos para aplicação.
Os indicadores permitem que se conheçam aspectos da dinâmica afetiva e emocional, bem
como das funções estruturais e cognitivas do examinando, ou seja, o teste permite verificar se
o examinando reage aos estímulos emocionais com menor ou maior controle das funções
cognitivas (Villemor-Amaral, 2005).

A Hogrefe, editora científica de psicologia sinaliza que é adequado uma preparação para
obtenção de resultados válidos, o teste é feito individualmente com tempo de até quinze
minutos, pessoas com transtornos mentais conseguem realizar o teste, excluindo alguns casos
como daltônicos, que por sua vez não conseguem distinguir cores. As pirâmides apresentam
quadrículos coloridos em que cada cor representa uma concepção da personalidade, bem como
relação afetiva-emocional, alguns exemplos como, Vermelho: a extroversão, irritabilidade,
impulsividade e agressividade; Azul: o controle e adaptação; Amarelo: extroversão mais bem
canalizada e melhor adaptada ao meio; Verde: a esfera do contato e dos relacionamentos
afetivos, dentre outros. As vantagens em associação d o teste das pirâmides coloridas (TPC) são
inúmeras, sua técnica não-verbal com características lúdicas, sua aplicação de tempo curto e
pode ser aplicado em pessoas superior a sete anos de idade. As cores no teste de Pfister se
apresentam em relação à frequência, arranjo sequência e persistência das cores (Van Kolck,
1968). O aspecto da pirâmide é subjetivo ao controle emocional e ao controle racional do
indivíduo, podendo ser configurado em três classificações: Tapetes, Formações e Estrutura. Os
Tapetes são como colchas de retalho, não há preocupação com a forma ou harmonia das cores,
podem ser desequilibrados, puros, furados ou com início de ordem. Tapetes Puros são
harmoniosos com o arranjo de cores e disposição aleatória, podem indicar adaptação emocional
e manejo relativo de sentimentos. Tapetes Desequilibrados, tem como característica a
desarmonia da distribuição das cores, com mais escuras de um lado e de outro, cores mais claras.
Tapete Furado não é frequente, o que evidencia a produção é o uso do branco em uma única
área do esquema ou em diversas áreas, pode indicar fortes indícios de perturbação grave
proveniente de dissociações no curso do pensamento. Formações, conjunto de forma em que se
observa as organizações das cores por camadas, podem ser simétricos, alternada ou em camada.
Formações em camadas, são preenchidas somente com uma cor. Formação Simétrica, três
simetrias ou mais em plano horizontal. Formação alternada, são duas cores com
horizontalidade, uma sim e outra não, como em um tabuleiro de xadrez. Estrutura, aspecto
formal considera uma possível inter-relação entre as disposições horizontais das camadas,
podem ser em escada, simétrica, manto, assimétrica dinâmica ou mosaico. Estrutura em escada,
verticalidade com somente duas cores. Estrutura simétrica, bidimensionalidade entre plano
vertical e horizontal da estrutura. Estrutura em manto é envelopada com algumas cores.
Estrutura assimétrica dinâmica, denota alto nível cognitivo em sua forma, sofisticado e com três
triângulos entrelaçados. Estrutura em manto, intenção de transformar em outro formato, nível
de percepção elevado e espontâneo.
Teste de Zulliger ou Z-Teste Como instrumento de utilidade do psicólogo, o Teste de
Zulliger é uma técnica de projeção capaz de descrever traços e características de personalidade,
criado por Hanz Zulliger em 1942, aluno de Hermann Rorschach, seus testes são muito
semelhantes e ambos com finalidades parecidas. O Z-Teste popularmente conhecido tem base
na psicanálise, avalia construtos psicológicos básicos, como capacidade de desempenho,
objetividade, ansiedade, depressão, personalidade, psicopatologia, controle geral e emocional,
saúde mental, funcionamento do pensamento lógico, integração humana e outros aspetos.
A técnica de Zulliger consiste na projeção de três imagens com uma mancha em cada em ordem
respectiva, o profissional deve ficar atento a interpretação de cada indivíduo para investigar um
perfil psicológico, apesar de aparentemente ser um teste subjetivo, possui objetividade e
padronização em repostas, na sua prática é aconselhado um local com baixa luminosidade
dando destaque as manchas em sua aplicação, um responsável de recrutamento preparado para
projetar as imagens, o tempo de aplicação é variável, no entanto, geralmente seu tempo médio
dura entre quarenta minutos a três horas (Nakano, 2011).

Público-alvo 18-92 anos, pode ser aplicado individualmente ou coletivo, em diversos contextos
como seleção e recrutamento. Sua interpretação é ampla, a característica principal do Teste de
Zulliger é a análise das manchas denotando diferentes tipos de respostas para um único teste
psicológico, as imagens demonstram a visualização da totalidade da figura ou aspectos
separados da ilustração. Pelo fato do Z-Teste avaliar diversos construtos, indica aspectos da
pessoa em que mostram adequação ou adaptação, eventos intrínsecos e extrínsecos, valores
altos e baixos gerando muita das vezes incertezas e ambiguidades na tomada de decisões
(Weiner, 2000). Por fim é uma ferramenta com originalidade que demonstra diferentes tipos de
dados interpessoais, a análise e a interpretação das figuras expressam a validade do teste através
de todo meio.
O Teste de Apercepção Temática Infantil (CAT-A) é um instrumento que sempre ocupou
um lugar importante na clínica com crianças, sendo um dos principais instrumentos projetivos
usados neste contexto (Herzberg & Mattar, 2005). O objetivo é capturar o mundo das
experiências das crianças, revelando sua estrutura de personalidade, habilidades protetoras e
formas dinâmicas como elas processam e agem em questões de desenvolvimento com base na
interpretação narrativa dos estímulos fornecidos. É composto por 10 figuras (cartões)
representando animais em situações diversas, através das quais se relacionam com
personalidades importantes na vida da criança, a dinâmica das relações interpessoais, a natureza
e intensidade dos impulsos, a proteção mobilizada e as capacidades da criança. CAT-A é uma
técnica de projeção temática derivada do Teste de Apercepção Temática (TAT), em que os
examinandos são solicitados a criar uma história baseada em imagens de cenas em diferentes
níveis de estrutura. O nome tópico vem de pedir ao examinador que desenvolva uma história
ou tópico. Esta é uma ferramenta ideográfica concebida para compreender a singularidade dos
indivíduos e destina-se a ser utilizada num contexto clínico. Para interpretar o CAT-A é
proposto um conjunto de nove dimensões, que são identificadas como aspectos do sujeito que
podem ser assumidos a partir de elementos narrativos específicos. Como por exemplo a
autoimagem, as relações objetais, o design Ambiental, as Necessidades e conflitos, entre outros
elementos. Para sistematizar os dados coletados, utilizou-se o protocolo de avaliação CAT-A,
que consiste em análise de conteúdo, pontuação composta de análise de conteúdo e tabela de
pontuação composta de mecanismo de defesa.
A Psicologia é um campo do conhecimento regulamentado, com bases científicas na
elaboração de diretrizes e métodos, cuja orientação é dada pelo código de ética profissional do
psicólogo, ferramenta essa que contém resoluções do Conselho Federal de Psicologia para
informar as práticas e mudanças de acordo com a lei. Um órgão de interesse para os conselhos
regionais de psicologia é a Secretaria de Orientação e ética, a qual discute as pautas da ética
profissional, deve-se ressaltar uma das resoluções fundamentais para a instauração dos poderes
e deveres do psicólogo como profissional, a RESOLUÇÃO CFP No 010/05: Aprova o Código
de Ética Profissional do Psicólogo. CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, no uso de suas
atribuições legais e regimentais, que lhe são conferidas pela Lei no 5.766, de 20 de dezembro
de 1971. Na avaliação psicológica, é de importância os serviços e os resultados decorrentes da
capacidade profissional dos psicólogos, trazer reflexões quanto a parte de valores, esteja sujeito
a interpretação dos dados e resultados dos testes, discutir o planejamento e configuração de
metas para o determinado contexto avaliado, objetivos bem definidos e o fornecimento de
informações para tal. O processo de avaliação é conduzido principalmente pelo uso de testes
psicológicos, o método avaliativo desses instrumentos deve conter um selecionamento em
buscar objetivos acerca de, normatização, padronização, validade e fidedignid ade,
características psicométricas, verificar os manuais e as resoluções de ética profissional, sendo
assim, para garantir a qualidade e a ética no uso de testes, o Comitê Internacional de Testes
(ITC, 2001) publicou as diretrizes gerais para o uso e para a revisão dos testes. O psicólogo em
sua atuação delimita os segmentos e o estudo sistemático da ética, como agir sobre aquilo que
é bom para o indivíduo e para sociedade (Moore, 1975). O código de ética estabelece padrões
para que o profissional possa refletir sobre sua prática, tornando-se consciente da sua
responsabilidade, pessoal e coletiva, pelas consequências de suas ações no exercício
profissional (Resolução N° 010/2005).
A avaliação psicológica é um processo no qual se estrutura a investigação de fenomenos
psicológicos para a deliberação de decisões (sejam elas individual, institucional ou grupal)
segundo demandas, condições e finalidades especificas. As resoluções definem diretrizes para
definir a realização de Avaliações Psicológicas, evidenciando que, o psicólogo deve se basear
apenas em métodos, instrumentos e técnicas reconhecidas cientificamente. Algumas dessas
resoluções são respectivamente: Resolução CFP nº 31/2022, que estabelece diretrizes para a
realização de Avaliação Psicológica no exercício profissional da psicóloga e do psicólogo,
regulamenta o Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos - SATEPSI e revoga a Resolução
CFP nº 09/2018. Resolução CFP nº 17/2019 - Altera a Resolução CFP nº 03/2017, que define
e regulamenta a Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica. Resolução CFP nº 009/2018
- Estabelece diretrizes para a realização de Avaliação Psicológica no exercício profissional da
psicóloga e do psicólogo, regulamenta o Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos –
SATEPSI e revoga as Resoluções n° 002/2003, nº 006/2004 e n° 005/2012 e Notas Técnicas n°
001/2017 e 002/2017. Resolução CFP nº 002/2016 - Regulamenta a Avaliação Psicológica em
Concurso Público e processos seletivos de natureza pública e privada e revoga a Resolução CFP
Nº 001/2002.
Para que haja a iniciação de um processo de avaliação psicológica deve-se realizar um
planejamento, que envolva a escolha de testes e técnicas mais adequadas ao objetivo e ao
contexto. Empregar instrumentos inadequados ao contexto, sem atentar para as evidências de
qualidade psicométrica, ou fazer mau uso da técnica pode comprometer os resultados e gerar
prejuízos à pessoa avaliada, aos familiares ou às instituições que necessitam do resultado da
avaliação psicológica para uma tomada de decisão (Bandeira, 2016). O ponto de partida para a
realização de uma avaliação psicológica, em qualquer área de atuação, é ter claro seu objetivo,
o motivo que levou a pessoa a solicitar uma avaliação. No Brasil, os psicólogos devem definir
quais são os métodos, técnicas e instrumentos que irão utilizar, desde que devidamente
fundamentados na literatura científica da área e nas normas vigentes do Conselho Federal de
Psicologia (2018b).

A IMPORTÂNCIA DO RELATÓRIO:
A importância do Relatório com os conhecimentos aprendidos em sala de aula através dos
diferentes tipos de testes psicológicos, seus meios de aplicação, contextos de uso,
subjetividade e desenvolvimento teórico com base na literatura e na ética. Sua importância
esclarece os objetivos e os motivos da presença do psicólogo na sociedade, o desenvolvimento
para expandir nossas capacidades acerca da compreensão científica e um raciocínio além do
senso comum. Testar nossos limites e capacidades em diversos aspectos, mediante as
ferramentas psicológicas que servem como engrenagens para diagnosticar habilidades dentro
de um comparativo geral. Dessa forma, vale caracterizar a reflexão teórica dos testes estudados
para um melhor entendimento pessoal, testes como: HTP (Casa, árvore, pessoa); Pirâmides
coloridas de Pfister; Z-Teste, Palográfico, organizados para descobrir traços de personalidade
a partir de técnicas projetivas e expressivas, avaliar seus contextos de aplicação, resoluções
favoráveis do SATEPSI para interpretação de dados concretos. É considerável ressaltar que,
os discentes conheceram a prática da disciplina destinada em classificar alguns pontos
relevantes: 1. Aprender o propósito e a finalidade da disciplina; 2. Entender os diferentes
aspectos da personalidade e a prática dos testes psicológicos; 3. Avaliar dados de
características pessoais e seus resultados; 4. Formular síntese de acordo com os testes
abordados em sala de aula; 5. Descrever a funcionalidade da disciplina como formação.

MATERIAIS E MÉTODOS:
Para a realização do teste HTP, a revisão bibliográfica foi feita a partir do uso do Manual
Técnico, o qual também foi utilizado para guia de interpretação dos resultados dos testes.
Conforme a Resolução n° 02/2003 do Conselho Federal de Psicologia (CFP), que define e
regulamenta o uso, a elaboração e a comercialização de testes psicológicos no Brasil, o HTP
é o único teste gráfico projetivo para uso no contexto profissional da avaliação psicológica.
Este instrumento foi aprovado pelo Sistema de Avaliação d os Testes Psicológicos (SATEPSI),
em janeiro de 2004 (CFP, 2009). O teste de Personalidade HTP segundo os dados do SATEPSI
é um teste de aplicação individual, porém, no contexto de aprendizagem em aula a aplicação
ocorrera de maneira coletiva. Em termos de aplicação, recomenda-se a utilização do HTP em
contexto clínico, pois neste contexto é possível compreender as características e o
comportamento dos sujeitos avaliados, com base em informações que seriam difíceis de
aprender numa avaliação em grupo com o paciente, como por exemplo, em relação à seleção
de pessoal. No cotidiano de aprendizagem da sala de aula foi-se utilizado para a aplicação dos
testes folhas brancas, giz de cera ou lápis de cor, lápis preto e manuais técnicos.
Para a realização do Palográfico, a revisão bibliográfica foi feita a partir do uso do Manual
Técnico, o qual também foi utilizado para guia de interpretação dos resultados dos testes. Em
seu contexto de aplicação, o Conselho Federal de Psicologia apontou uma tendência nacional
para a utilização do Teste Palográfico como instrumento para avaliar personalidade no
contexto de obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), por exemplo. Esse teste
avalia autoestima, ânimo, humor, relacionamento interpessoal, agressão, organização,
impulsividade, aspectos depressivos e outras características (Alves & Esteves, 2009). O Teste
Palográfico está com parecer favorável para uso, de acordo com o SATEPSI, desde 2004 e no
ano de 2019 uma atualização nas normas, sendo aprovada sua vigência até o ano de 2034. No
contexto de aplicação em aula com o intuíto de ensino aprendizagem foi-se utilizado o manual
de aplicação, uma folha branca com a base dos palos, lápis preto e o tempo foi cronometrado
pelo aplicador. O teste foi dividido em duas partes, cujo a primeira que constitui o treinamento
e adaptação foi realizada com cinco tempos de 30 segundos, já a segunda etapa foram
realizados cinco tempos de 1 minuto. Esse processo consiste em avaliar como a pessoa
funciona, a partir da expressão do traçado, sendo de início uma etapa mais adaptativa e
consciente, e logo após sendo o teste própriamente dito, de maneira mais espontânea.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Resultados (Individual)

A aluna Lorrany Miranda Chaim de Moraes, estudante do curso de Psicologia, descreve a


análise e prática dos testes psicológicos abordados em sala de aula, sendo assim, relatando os
dados e gerando uma síntese desses resultados para disciplina Técnicas Projetivas e Expressivas
de Avaliação.

4.1- HTP (Casa, Árvore e Pessoa)

É um teste usado para avaliações psicológicas com fundamentos da psicanálise, pode ser usado
no contexto clínico ou em consultórios, aplicação individual (face a face). No teste é utilizado
o modelo de Casa, Árvore e Pessoa, dessa forma, perguntas como: Do que esta casa é feita?
Que tipo de árvore é esta? Quem é essa pessoa? são referentes a esses temas respectivamente.

Histórico:

Uma mulher chamada Lorrany Miranda, 21 anos, estudante do curso de Psicologia na


Universidade Estácio de Sá, não faz mais acompanhamento terapêutico, mas fez por uns meses
quando ainda estava no ensino médio.

Proporção:

A casa apresenta um tamanho pequeno, que indica insegurança, retraimento, desatentamento e


regressão. A arvore apresenta um tamanho grande, que indica ambiente restritivo, tensão e
compensação que indica rigidez.

Detalhes:

Houve uma falta de detalhes essenciais no campo da casa o que indica retraimento. Houve a
presença de detalhes irrelevantes, como sombras, o que indica ansiedades e qualidade da linha
forte, que indica tensão, ansiedade, energia, organicidade. No campo da arvore, houve a
presença de detalhes excessivos, o que indica possessividade compulsiva e ansiedade. O
desenho também apresentou excesso de galhos que aponta compensação e mania, e cicatrizes
que indicam traumas. No campo da pessoa, a proporção estava pequena, indicando retraimento,
insegurança, descontentamento, regressão. Houve presença de detalhes excessivos, o que indica
obsessividade compulsiva e ansiedade.

Sumario:

Como resultado do teste a Lorrany indica ações de uma pessoa retraída, com pensamentos
obsessivos compulsivos, traços de ansiedade, havendo também tensão e compensação o que
indica rigidez em seu comportamento.

4.2- Palográfico

É um método de avaliação psicológica, o qual deve-se ter uma orientação profissional para
realizar o teste, e através disso podemos analisar os aspectos relacionados aos palos,
demonstrando traços e características de tendência com base na produtividade dos palos,
distanciamento, quantidade, linhas, margens, dentre outros.

Produtividade
Indicador de rendimento em uma atividade, retrata o quanto uma pessoa é capaz de fazer em
determinado tempo, reflexo do seu ritmo individual em todas as atividades. A estudante
Lorrany Miranda Chaim de Moraes, teve um total de 650 (seiscentos e cinquenta) palos,
demonstrando um rendimento acima da média com um percentil de 80.

Nível de Oscilação Rítmica (NOR)

Avalia a regularidade e a estabilidade do ritmo da produtividade no desenvolvimento de


tarefas, a aluna constata com base em uma amostra total um resultado de 8, médio. NOR
acima de 6, pode indicar irregularidade no ritmo de trabalho, também estresse, falta de ânimo
e disposição. embora apresente instabilidade no ritmo de produção, consegue adaptação
adequada às tarefas rotineiras. O gráfico de rendimentos sugere uma proporção irregular ou
oscilante.

Distância entre palos

O distanciamento entre os palos feito pela aluna em comparação com a amostra da população
geral, que pode explicar um resultado de 2,1, é considerado diminuida. Distância diminuída
indica introversão, limitação de sentimentos, falta de liberdade para expandir a afetividade,
pessoa cuidadosa, econômica, de tendências egocêntricas e regressivas, atitude reflexiva e
cuidadosa, escrupulosidade.

Tamanho dos palos

O resultado denota um tamanho dos palos diminuída, que revela redução da capacidade
expansiva e das relações com o ambiente, introversão, concentração, preocupação com
detalhes, precaução, capacidade de análise, curiosidade intelectual, capacidade de crítica e de
observação, minuciosidade, escrupulosidade. Pode significar ainda timidez, inibição,
passividade, sentimento de inferioridade e de inadequação. na redução da capacidade
expressiva e das relações com o ambiente de crítica e de observação.

Impulsividade

A impulsividade caracteriza a atividade irrefletida ou que não pode ser contida pelo indivíduo.
Em decorrência do descrito, a estudante tem como seguimento 6, considerado média, que indica
estabilidade nas ações, firmeza, flexibilidade e serenidade na conduta.

Distância entre linhas

Resultado médio, onde indica relacionamentos interpessoais equilibrados, respeitando os


limites adequados do convívio com o outro.

Margens

A margem esquerda prova que está aumentado. Revela extroversão, facilidade na comunicação
sem grande responsabilidade ou envolvimento, pessoa amigável, atenciosa, despreocupada com
as obrigações. A margem direita, a aluna obteve um resultado aumentado, o qual indica temor
de situações novas, riscos e iniciativas, receio em relação ao futuro e aos relacionamentos,
adaptação difícil ao ambiente e falta de sociabilidade, medo de se expor diante de figuras de
autoridade, falta de decisão e combatividade. Por fim, na margem superior é normal, indicando
um comportamento de respeito, consideração e deferência para com os outros e com autoridade,
boa adaptação social, hábitos de distinção e elegância.

Gancho

O resultado foi diminuído, sugere hétero agressividade física, que se caracteriza por frequentes
explosões, que podem chegar a violência física. Depois da explosão o indivíduo tente a se
acalmar sem guardar mágoas.

Inclinação do palos

Tem como resultado vertical ou reta, reflete atitude vigilante da personalidade, firmeza,
estabilidade.

Direção das linhas

Descrita como horizontal e retilínea normal.

Pressão

Médio e reto, é indicativo de bom potencial de energia e de uma postura controlada e bem
adequada em sua forma de exteriorização, dinamismo, decisão, disposição para atividade.

4.5- Discussão

Ao elaborar o relatório e realizar os testes, fui levada a refletir sobre o impacto das minhas
ações e atitudes atuais, bem como das situações não resolvidas do passado e no meu futuro
profissional. Os testes me ajudaram a desenvolver uma visão mais introspectiva e a esclarecer
como posso alcançar meus objetivos futuros, me beneficiando da terapia e buscando o
aprimoramento pessoal e profissional.

CONCLUSÃO

Devido aos diferentes aspectos considerados, é importante ressaltar a busca pelo


autoconhecimento e pelos resultados práticos, apoiados em uma base teórica sólida que foi
desenvolvida ao longo da disciplina. De maneira geral, a matéria conseguiu demonstrar como
utilizar técnicas projetivas e expressivas em testes que se concentram em construtos como
personalidade e outros fatores que podem influenciar a pessoa. No entanto, não é possível
afirmar com certeza se essas técnicas realmente correspondem às características específicas de
uma pessoa. O processo de aprendizagem foi muito positivo. Aprofundar o conhecimento
sobre técnicas psicológicas é essencial para a formação no curso de psicologia, pois permite o
aluno refletir sobre questões importantes e desenvolver um raciocínio lógico e emocional.

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