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Brasília-DF.
Elaboração
Flavia Costa
Produção
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................. 4
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 7
UNIDADE I
O PORQUÊ DOS TESTES PSICOLÓGICOS................................................................................................. 9
CAPÍTULO 1
HISTÓRIA................................................................................................................................... 9
CAPÍTULO 3
O PSICODIAGNÓSTICO........................................................................................................... 37
UNIDADE II
MÉTODOS E TÉCNICAS......................................................................................................................... 46
CAPÍTULO 1
OS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO.......................................................................................... 46
UNIDADE III
PLANO DE AVALIAÇÃO......................................................................................................................... 57
CAPÍTULO 1
A ELABORAÇÃO DO PLANO DE AVALIAÇÃO............................................................................ 57
UNIDADE IV
TESTES PSICOLÓGICOS......................................................................................................................... 77
CAPÍTULO 1
O USO DOS TESTES PSICOLÓGICOS........................................................................................ 77
REFERÊNCIAS................................................................................................................................. 106
Apresentação
Caro aluno
Conselho Editorial
4
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos
Cadernos de Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Atenção
5
Saiba mais
Sintetizando
6
Introdução
Esta disciplina visa a fornecer aos profissionais noções básicas e alguns aprofundamentos
sobre a bateria de testes psicológicos.
Objetivos
»» Conhecer as origens da psicometria.
»» Conhecer a história da avaliação psicológica.
»» Conhecer quais são os pesquisadores da avaliação psicológica no Brasil.
»» Conhecer como é feito o psicodiagnóstico.
»» Conhecer alguns dos métodos de avaliação existentes.
»» Conhecer os passos utilizados para realizar o plano de avaliação.
»» Conhecer os passos do processo diagnóstico.
»» Conhecer os fundamentos dos testes.
»» Conhecer alguns dos testes utilizados e aprovados pelo CFP.
7
8
O PORQUÊ
DOS TESTES UNIDADE I
PSICOLÓGICOS
CAPÍTULO 1
História
Os testes buscam avaliar as situações de maneira científica, para que sejam tomadas
decisões que visem à sobrevivência e ao autodesenvolvimento.
A expressão “avaliação psicológica” foi utilizada pela primeira vez no livro Assessment of
men, do U.S. Office of Strategic Services, em 1948, para indicar os processos utilizados
pelos indivíduos para formar impressões e imagens, tomar decisões e verificar hipóteses
sobre as características dos outros indivíduos em sua relação com o mundo.
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UNIDADE I │ O PORQUÊ DOS TESTES PSICOLÓGICOS
De acordo com Pasquali (1999), em 3000 a.C., testes de seleção eram utilizados para
selecionar funcionários civis na China; Hipócrates, no século 5 a.C, elaborou a teoria
dos fluidos (fogo, ar, água e terra). Já em Roma, Galeno (116-200 d.C.), baseando-se
em Hipócrates, elaborou a teoria dos quatros temperamentos (melancólico – pessoa
triste, séria e reservada; colérico – pessoa agressiva, impaciente e excitável; fleumático
– pessoa pacífica, calma e passiva; sanguíneo – pessoa sociável, alegre e extrovertida)
que foi, por muito tempo, utilizada para classificar a personalidade.
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O PORQUÊ DOS TESTES PSICOLÓGICOS │ UNIDADE I
A história da avaliação psicológica pode ser abordada da seguinte forma, de acordo com
Pasquali (1999):
»» Buscou criar padrões das dimensões ideais dos sentidos por meio de um
levantamento das medidas sensoriais.
»» Criou a expressão “mental test”, em seu artigo “Mental tests and their
measurements”, que foi utilizado para avaliar o nível intelectual por meio
de provas aplicadas anualmente em estudantes universitários nos EUA.
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O PORQUÊ DOS TESTES PSICOLÓGICOS │ UNIDADE I
Vale ressaltar que os testes de Cattell também não produziam resultados congruentes
entre si, não tinham correlação com o desempenho acadêmico dos alunos e nem com a
avaliação que os professores faziam do nível intelectual deles.
Binet fez críticas aos testes existentes, acreditando que eles eram irrelevantes porque
eram somente medidas sensoriais que, mesmo sendo mais precisas, não tinham relação
importante com as funções intelectuais, ou eram testes de conteúdo intelectual, que
buscavam habilidades específicas, como memorizar, calcular etc.
Para Binet, os testes deveriam medir funções mais complexas, como a memória, a
imaginação, a atenção, a compreensão, entre outros. Dessa forma, Binet e Simon
criaram o teste de 30 itens para abarcar uma variedade de funções (como julgamento,
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UNIDADE I │ O PORQUÊ DOS TESTES PSICOLÓGICOS
A era dos testes foi iniciada a partir de Binet e Simon, que elaboraram testes de conteúdo
mais cognitivo (e não sensorial) e abarcaram funções mais amplas (não específicas).
Q.I. = 100(IM/IC).
Q.I. = quociente intelectual.
IM = idade mental.
IC = idade cronológica.
Na década de 1920, foram criados mais de 100 testes. Poucos continuam sendo utilizados
atualmente.
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O PORQUÊ DOS TESTES PSICOLÓGICOS │ UNIDADE I
Foram criados os testes e inventários de personalidade (MMPI, 16PF, EPPS, POI, CPI,
CEP, EPI), além dos testes projetivos (TAT, CAT, Rosenzweig, Szondi, Rorschach, HTP).
»» Trabalhos de síntese:
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UNIDADE I │ O PORQUÊ DOS TESTES PSICOLÓGICOS
»» Trabalhos de crítica:
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O PORQUÊ DOS TESTES PSICOLÓGICOS │ UNIDADE I
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UNIDADE I │ O PORQUÊ DOS TESTES PSICOLÓGICOS
E as seguintes associações:
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O PORQUÊ DOS TESTES PSICOLÓGICOS │ UNIDADE I
»» Latife Yazigi;
Durante seu desenvolvimento, de acordo com Caixeta e Silva (2014), a testagem passa:
19
UNIDADE I │ O PORQUÊ DOS TESTES PSICOLÓGICOS
De acordo com Primi (2010), a partir da década de 1990, vários eventos sobre a avaliação
psicológica são realizados:
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O PORQUÊ DOS TESTES PSICOLÓGICOS │ UNIDADE I
2001
2003
»» Criação do SATEPSI.
2005
21
UNIDADE I │ O PORQUÊ DOS TESTES PSICOLÓGICOS
2007
2010
2011
2012
2013
2015
2016
2017
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O PORQUÊ DOS TESTES PSICOLÓGICOS │ UNIDADE I
»» Resolução CFP n. 03/ 2017, que altera a Resolução CFP n. 034/2015, que
define e regulamenta a Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica.
2018
A Avaliação Psicológica era vista como aplicação de testes antes da aprovação dessa
Resolução, que fundamenta a Avaliação Psicológica como um processo, sendo muito
mais do que a aplicação de testes psicológicos.
Esta Resolução está organizada em seis eixos centrais, de acordo com a edição de maio
de 2019 da Revista Diálogos, disponível em: <https://site.cfp.org.br/wp-content/
uploads/2019/05/19.10-Dialogos-Ed10_Web.pdf>.
Podem ser usadas, também, fontes complementares, isto é, técnicas não psicológicas
que possuem base científica e ética, além de relatórios de equipes multiprofissionais e
protocolos para apoiar o psicólogo que está realizando a avaliação psicológica. Dessa
forma, para realizar o laudo, o psicólogo pode usar, além dos testes, outras fontes
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UNIDADE I │ O PORQUÊ DOS TESTES PSICOLÓGICOS
›› área motora;
›› nível mental; e
›› equilíbrio psíquico.
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O PORQUÊ DOS TESTES PSICOLÓGICOS │ UNIDADE I
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UNIDADE I │ O PORQUÊ DOS TESTES PSICOLÓGICOS
›› um teste projetivo;
›› um teste de expressivo;
›› um teste de memória;
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O PORQUÊ DOS TESTES PSICOLÓGICOS │ UNIDADE I
›› dependência química;
›› psicoses graves.
·· ansiedade;
·· depressão;
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UNIDADE I │ O PORQUÊ DOS TESTES PSICOLÓGICOS
·· vigorexia;
·· bigorexia;
·· automutilação;
·· ideação suicida; e
·· tentativa de suicídio.
›› O suporte familiar.
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O PORQUÊ DOS TESTES PSICOLÓGICOS │ UNIDADE I
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UNIDADE I │ O PORQUÊ DOS TESTES PSICOLÓGICOS
Fonte: <http://www.avaliacaopsicologica.com/wp-content/uploads/2015/10/cursos-avaliacao-psicologica-2.jpg>.
Acesso em: 27/9/2019.
A avaliação psicológica, de acordo com Caixeta e Silva (2014), só pode ser realizada por
psicólogos e é um processo técnico-científico de coletar dados, estudar e interpretar
os fenômenos psicológicos, por meio de estratégias psicológicas, métodos, técnicas,
instrumentos, questionários e entrevistas.
A avaliação psicológica, de acordo com Gouveia (2009), é uma área técnica e aplicada
da Psicologia. As pesquisas nesse campo buscam criar estratégias eficazes a fim de
conhecer o comportamento humano, medindo e avaliando os atributos psicológicos.
Essa área tem evoluído no Brasil, com o aumento da qualificação dos profissionais que
atuam nesse campo.
De acordo com Primi (2003), a avaliação psicológica, além de ser uma área técnica
e de produção de instrumentos, operacionaliza as teorias psicológicas em eventos
observáveis. Ela estimula a observação dos eventos psicológicos, relacionando a teoria
com a prática. Ela contribui para a evolução do conhecimento psicológico, pois permite
que as teorias possam ser testadas e melhor elaboradas.
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O PORQUÊ DOS TESTES PSICOLÓGICOS │ UNIDADE I
»» Análise.
»» Teoria.
As medidas são transformadas em teorias, que são abstrações que buscam predizer
eventos da realidade de forma generalizada.
A partir da década de 1980, a avaliação psicológica teve um salto no Brasil por meio dos
cursos de graduação; do desenvolvimento e publicação de pesquisas; da normatização e
fundamentação de instrumentos vindos de outras culturas; e da criação de instrumentos
por profissionais brasileiros.
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UNIDADE I │ O PORQUÊ DOS TESTES PSICOLÓGICOS
»» avaliação da inteligência;
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O PORQUÊ DOS TESTES PSICOLÓGICOS │ UNIDADE I
»» um processo dinâmico;
»» um processo científico;
»» um trabalho especializado;
»» um trabalho mecânico;
Para ele, o psicólogo que busca utilizar avaliações deve estar atento às seguintes
dimensões:
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UNIDADE I │ O PORQUÊ DOS TESTES PSICOLÓGICOS
Para Caixeta e Silva (2014), falta clareza em relação ao que significa uma avaliação
psicológica, pois, muitas vezes, o processo da avaliação é confundido com o
instrumento que o psicólogo utiliza. Os testes são importantes, mas são apenas
um dos meios de avaliação entre outros existentes. De maneira integrada, devem
ser utilizadas as teorias científicas, as técnicas, os instrumentos, os métodos e a
ética.
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O PORQUÊ DOS TESTES PSICOLÓGICOS │ UNIDADE I
A avaliação psicológica não deve ser resumida somente como o resultado dos
procedimentos técnicos utilizados para avaliar as características dos sujeitos. Outros
fatores como a complexidade da tarefa, a relação da pessoa com o avaliador, a história
e o contexto de vida da pessoa, a relação entre a pessoa e o contexto da avaliação (para
que, para quem) também interferem nos resultados da avaliação.
»» Responsabilidade social.
»» Posicionamento crítico.
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UNIDADE I │ O PORQUÊ DOS TESTES PSICOLÓGICOS
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CAPÍTULO 3
O psicodiagnóstico
Figura 3. O psicodiagnóstico.
Fonte: <http://psicoresumos.blogspot.com.br/2014/04/passos-do-processo-psicodiagnostico.html>.
A psicologia foi influenciada por duas tradições filosóficas, de acordo com Araújo
(2007):
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UNIDADE I │ O PORQUÊ DOS TESTES PSICOLÓGICOS
›› Na área clínica.
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O PORQUÊ DOS TESTES PSICOLÓGICOS │ UNIDADE I
»» do referencial teórico;
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UNIDADE I │ O PORQUÊ DOS TESTES PSICOLÓGICOS
Objetivos Especificação
O exame compara a amostra do comportamento do examinando com os resultados de outros sujeitos da
Classificação simples população geral ou de grupos específicos, com condições demográficas equivalentes; esses resultados são
fornecidos em dados quantitativos, classificados sumariamente, como em uma avaliação de nível intelectual.
Ultrapassa a classificação simples, interpretando diferenças de escores, identificando forças e fraquezas e
Descrição
descrevendo o desempenho do paciente, como em uma avaliação de déficits neuropsicológicos.
Classificação nosológica Hipóteses iniciais são testadas, tomando como referência critérios.
São investigadas irregularidades ou inconsistências do quadro sintomático, para diferenciar alternativas
Diagnóstico diferencial
diagnósticas, níveis de funcionamento ou a natureza da patologia.
É determinado o nível de funcionamento da personalidade, são examinadas as funções do ego, em especial a
Avaliação compreensiva de insight, condições do sistema de defesa, para facilitar a indicação de recursos terapêuticos e prever a possível
resposta a eles.
Ultrapassa o objetivo anterior, por pressupor um nível mais elevado de inferência clínica, havendo uma integração
Entendimento dinâmico de dados com base teórica. Permite chegar a explicações de aspectos comportamentais nem sempre acessíveis
na entrevista, à antecipação de fontes de dificuldades na terapia e à definição de focos terapêuticos etc.
Procura identificar problemas precocemente, avaliar riscos, fazer uma estimativa de forças e fraquezas do ego, de
Prevenção
sua capacidade para enfrentar situações novas, difíceis e estressantes.
Prognóstico Determina o curso provável do caso.
Fornece subsídios para questões relacionadas com “insanidade”, competência para o exercício das funções de
Perícia forense
cidadão, avaliação de incapacidades ou patologias que podem se associar com infrações da lei etc.
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O PORQUÊ DOS TESTES PSICOLÓGICOS │ UNIDADE I
Para Ocampo et al. (2005) e Arzeno (2003), o psicodiagnóstico é uma prática clínica
delimitada que tem objetivos, tempo e papéis definidos. Seu modelo de psicodiagnóstico
está dentro do referencial psicanalítico, valorizando a entrevista, a relação terapêutica e
a devolução ao final do processo.
›› a entrevista clínica;
›› a entrevista devolutiva; e
»» os objetivos;
»» a duração (em média quatro ou cinco sessões, que podem ser ampliadas
ou reduzidas, de acordo com a necessidade);
»» local;
»» horário;
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UNIDADE I │ O PORQUÊ DOS TESTES PSICOLÓGICOS
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O PORQUÊ DOS TESTES PSICOLÓGICOS │ UNIDADE I
»» A sexta engloba a devolução que pode ser feita em uma ou mais entrevistas.
Normalmente, nessa etapa, aparecem novos elementos que auxiliam a
validação das conclusões ou esclarecem pontos obscuros.
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UNIDADE I │ O PORQUÊ DOS TESTES PSICOLÓGICOS
No modelo fenomenológico:
O foco do processo não será somente nas questões do encaminhamento, e sim sobre o
que o avaliando quer saber sobre si, que pode coincidir com os motivos que levaram ao
encaminhamento ou à queixa inicial.
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O PORQUÊ DOS TESTES PSICOLÓGICOS │ UNIDADE I
de desempenho avaliam a forma com que o avaliando pensa, sente e age em situações
pouco familiares e mais estressantes.
De acordo com os autores, a Avaliação Terapêutica tem sido usada em vários contextos,
como, por exemplo:
45
MÉTODOS E UNIDADE II
TÉCNICAS
CAPÍTULO 1
Os instrumentos de avaliação
De acordo com Primi (2010), a avaliação psicológica é uma atividade complexa que
busca conhecer o funcionamento psicológico do indivíduo por meio de questões e
problemas específicos, para orientar as ações e decisões futuras. Já os instrumentos de
avaliação coletam informações úteis e confiáveis para que a avaliação psicológica possa
ser realizada.
46
MÉTODOS E TÉCNICAS │ UNIDADE II
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UNIDADE II │ MÉTODOS E TÉCNICAS
Analítico: olha uma variável de cada vez. Holístico: tenta olhar muitas variáveis ao mesmo tempo.
Ênfase na padronização dos estímulos e respostas fechadas, Ênfase na liberdade das respostas construídas pelo sujeito para
elaboradas previamente para maximizar a objetividade. maximizar a abrangência e riqueza individual de expressão.
Exemplo:
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MÉTODOS E TÉCNICAS │ UNIDADE II
Exemplo:
André é mortal.
Bernardo é mortal.
Pedro é mortal.
49
UNIDADE II │ MÉTODOS E TÉCNICAS
»» Quanto à abordagem:
›› Quantitativa:
50
MÉTODOS E TÉCNICAS │ UNIDADE II
Inicia com ideias preconcebidas do modo pelo qual os Possui poucas ideias preconcebidas e salienta a importância das
conceitos estão relacionados. interpretações dos eventos mais do que a interpretação do pesquisador.
·· levantamento bibliográfico;
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UNIDADE II │ MÉTODOS E TÉCNICAS
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MÉTODOS E TÉCNICAS │ UNIDADE II
›› Pesquisa ex post facto: busca relações de causa e efeito entre algum fato
que o investigador identifica e o fenômeno que ocorre posteriormente.
Os dados são coletados depois que o evento ocorre. Ela é realizada
quando a pesquisa experimental não pode ser feita, isto é, quando as
variáveis não podem ser manipuladas. Exemplos disso são os estudos
para buscar as causas da evasão escolar.
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UNIDADE II │ MÉTODOS E TÉCNICAS
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MÉTODOS E TÉCNICAS │ UNIDADE II
»» dados de identificação;
»» dados socioculturais;
»» histórico familiar;
»» história escolar;
»» características pessoais;
»» expectativas de futuro.
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UNIDADE II │ MÉTODOS E TÉCNICAS
»» testes psicológicos;
»» técnicas projetivas; e
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PLANO DE UNIDADE III
AVALIAÇÃO
CAPÍTULO 1
A elaboração do plano de avaliação
Fonte: <https://1.bp.blogspot.com/-jrOcwBj7hcw/Tb2ABRH5cRI/AAAAAAAAArM/fY8fdyQCUJI/s1600/bloco-de-notas.jpg>.
Acesso em: 27/9/2019.
A partir das hipóteses iniciais, o plano de avaliação pode ser definido e, então, pode ser
determinado quando e como devem ser empregados os instrumentos necessários. A
bateria de testes é utilizada para verificar cientificamente a hipótese ou para levantar
outras hipóteses a serem exploradas de acordo com o contexto de vida do paciente.
57
UNIDADE III │ PLANO DE AVALIAÇÃO
»» Encerrar o processo.
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PLANO DE AVALIAÇÃO │ UNIDADE III
Alguns pacientes não são testáveis, pois, em certas fases de algumas doenças,
as funções do ego ou funções cognitivas estão muito comprometidas. Grande
parte das técnicas e testes presume que o paciente consegue se comunicar,
seguir instruções e colaborar.
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UNIDADE III │ PLANO DE AVALIAÇÃO
O contrato de trabalho deve ser flexível, para ser modificado caso surjam
novas hipóteses ou se o paciente apresentar obstáculos de defesa.
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PLANO DE AVALIAÇÃO │ UNIDADE III
›› O objetivo do psicodiagnóstico.
61
UNIDADE III │ PLANO DE AVALIAÇÃO
Antes do paciente entrar na sala, o material que será utilizado deve estar
organizado. Como exemplo, Cunha (2000) relata que se o Rorschach
ou o CAT forem utilizados, as lâminas devem estar dispostas em ordem
numérica, sem que as manchas de tinta ou as figuras fiquem à vista do
paciente. Também deve ter em mãos o cronômetro e outros materiais
necessários, como protocolo do teste (se for o caso), lápis, borracha,
apontador, papel em branco, eventualmente, lápis vermelho para
labirintos do WPPSI ou lápis coloridos em geral, se pretende utilizar o
HTP cromático.
62
PLANO DE AVALIAÇÃO │ UNIDADE III
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UNIDADE III │ PLANO DE AVALIAÇÃO
64
PLANO DE AVALIAÇÃO │ UNIDADE III
O psicólogo deve utilizar, sempre que for necessário, um dos dois sistemas
de classificação existentes, a CID 10 ou o DSM V. A classificação diagnóstica
é útil, fidedigna e utilizada para os profissionais se comunicarem entre si,
descrevendo os sujeitos.
»» o sujeito ou examinando;
»» o psicólogo;
»» o receptor.
65
UNIDADE III │ PLANO DE AVALIAÇÃO
A redação precisa ser bem estruturada e definida, para evitar que ocorram interpretações
erradas de seu conteúdo. Os princípios éticos e técnicos devem ser respeitados. Deve
ser enfatizado que a avaliação é realizada de acordo com a situação atual do sujeito, isto
é, a natureza do objeto de estudo é dinâmica e não definitiva. Assim, as terminologias
utilizadas devem ser precisas e claras e as conclusões devem basear-se unicamente no
que foi observado e nos instrumentos técnicos utilizados. Sua não observância constitui
falha ético-profissional.
Todas as laudas devem ser rubricadas e a última página deve ser assinada. Os
documentos referidos pela Resolução são: a declaração, atestado psicológico, relatório
psicológico e multiprofissional, laudo psicológico e parecer psicológico. O objetivo da
avaliação determina qual instrumento será utilizado.
Atestado
É um documento expedido pelo psicólogo para comprovação, fundamentado em um
diagnóstico psicológico de uma situação, estado ou funcionamento psicológico.
Objetivo:
66
PLANO DE AVALIAÇÃO │ UNIDADE III
Estrutura do atestado:
Os registros deverão ser transcritos de forma corrida, ou seja, separados apenas por
pontuação, sem parágrafos, evitando o risco de adulterações. No caso em que seja
necessária a utilização de parágrafos, o psicólogo deverá preencher esses espaços com
traços.
Declaração
É um documento que visa a informar a ocorrência de fatos ou situações relacionados à
pessoa atendida, devendo-se restringir a seu objeto, a partir de registros objetivos.
67
UNIDADE III │ PLANO DE AVALIAÇÃO
Estrutura:
»» Título: “Declaração”.
Relatório psicológico
»» É uma exposição escrita, minuciosa e histórica dos fatos relativos à
avaliação psicológica.
a. Identificação:
68
PLANO DE AVALIAÇÃO │ UNIDADE III
b. Descrição da demanda:
c. Procedimentos:
d. Análise:
e. Conclusão:
Relatório multiprofissional
É realizado em conjunto com profissionais de outras áreas. Aqui, o psicólogo mantém
sua autonomia, sigilo e ética profissional, utilizando as mesmas características do
relatório psicológico. Ele é composto de 5 itens:
1. Identificação:
69
UNIDADE III │ PLANO DE AVALIAÇÃO
2. Descrição da demanda:
3. Procedimento:
4. Análise:
5. Conclusão:
70
PLANO DE AVALIAÇÃO │ UNIDADE III
Laudo
O laudo é um relato sucinto, sistemático, descritivo, interpretativo de um exame que
descreve ou interpreta dados.
Estrutura do laudo:
2. Descrição da demanda:
3. Procedimentos:
4. Análise:
71
UNIDADE III │ PLANO DE AVALIAÇÃO
5. Conclusão:
6. Referências Bibliográficas:
Parecer
O parecer é uma manifestação técnica fundamentada ou resumida sobre uma questão
do campo psicológico.
Estrutura do parecer:
b. Identificação:
72
PLANO DE AVALIAÇÃO │ UNIDADE III
c. Descrição da demanda:
d. Análise:
e. Conclusão:
<https://atosoficiais.com.br/lei/elaboracao-de-documentos-escritos-
produzidos-pelo -psicologo - decorrentes- de -avaliacao -psicologica-
cfp?origin=instituicao
73
UNIDADE III │ PLANO DE AVALIAÇÃO
Podemos perceber, assim, que as mesmas questões podem ser respondidas com
comunicações diferentes, mas o conteúdo de cada uma pode diferir em especificidade,
profundidade e extensão, de acordo com a identidade e qualidade do receptor, por
exemplo, o psiquiatra, o professor, o paciente, os pais. Assim, a linguagem utilizada
deve ser adequada à do receptor.
O sigilo profissional informa que o psicólogo não deve fornecer certas informações, ou
deve prestá-las unicamente a quem de direito, sempre buscando beneficiar o paciente.
O direito à devolução é obrigatório e, na prática, é esse direito que facilita o rapport e a
confiança no terapeuta. O usuário tem direito a um feedback.
De acordo com o Código de Ética Profissional (2005), o psicólogo deve “informar a quem
de direito os resultados decorrentes da prestação de serviços psicológicos, transmitindo
somente o que for necessário para a tomada de decisões que afetam o usuário ou
beneficiário” e “orientar a quem de direito sobre os encaminhamentos apropriados,
a partir da prestação de serviços psicológicos, e fornecer, sempre que solicitado, os
documentos pertinentes ao bom termo do trabalho”.
A autora sugere que o feedback ao cliente deve ser dado por meio de uma entrevista
devolutiva, porque a comunicação oral parece ser um recurso mais esclarecedor e eficaz
que as informações por escrito, uma vez que cada item pode ser devidamente analisado
e esclarecido, se for necessário.
74
PLANO DE AVALIAÇÃO │ UNIDADE III
De acordo com o código de ética, se ocorre mudança do psicólogo, ele deve deixar o
material com o próximo profissional. Se o serviço de psicologia é extinto, o psicólogo
deve solicitar ao Conselho de Psicologia da região que os locais de guarda do material
sejam lacrados, a fim de garantir o sigilo das informações.
75
UNIDADE III │ PLANO DE AVALIAÇÃO
e sem deixar margem para interpretações erradas. A conclusão deve ser formulada e
justificada em relação à dúvida que levou à solicitação do estudo.
76
TESTES UNIDADE IV
PSICOLÓGICOS
CAPÍTULO 1
O uso dos testes psicológicos
Podemos perceber que a avaliação psicológica é um processo amplo e o uso dos diferentes
tipos de testes corresponde a uma etapa da avaliação. De acordo com Pasquali e Alchieri
(2001), os testes são procedimentos sistemáticos que, através de escalas numéricas, são
utilizados para observar e descrever um comportamento.
Os testes psicológicos são utilizados para inúmeras finalidades. Na área clínica, eles
servem como recurso auxiliar na anamnese e são utilizados também para obter o
autoconhecimento, para fazer observações e para avaliar os resultados obtidos no
decorrer do tratamento.
77
UNIDADE IV │ TESTES PSICOLÓGICOS
De acordo com Anastasi e Urbina (2000), os testes psicológicos são medidas objetivas e
padronizadas de uma amostra de comportamento. Seus resultados buscam predizer ou
diagnosticar a resposta comportamental do paciente em situações diversas.
Os testes são, de acordo com Caixeta e Silva (2014), recursos auxiliares para confirmar
as decisões dos psicólogos. Em qualquer forma de avaliação, o mais importante é o
cuidado com o indivíduo, seja ele intra ou interpsíquico.
De acordo com Primi (2010), com o avanço tecnológico, a aplicação de testes pode
ser realizada via web, utilizando diferentes estímulos multimídia e enriquecendo a
interação do indivíduo com os instrumentos e com a coleta de informações.
Quando os testes são bem utilizados, se tornam um instrumento muito útil, oferecendo
respostas rápidas e profundas em pouco tempo. Eles também podem ser utilizados para
diminuir as contradições entre diferentes pontos de vista de psicólogos.
O uso dos testes também pode aumentar a credibilidade das conclusões das avaliações
quando ela é feita de modo compulsório, para atender a interesses sociais ou de terceiros,
como no caso das perícias, por exemplo.
Uma das críticas feitas ao uso de testes é que ele pode ser utilizado para rotular o sujeito
durante seu processo de avaliação. Para isso não ocorrer, o teste não deve ser utilizado
de maneira isolada, mas ser uma das ferramentas que integram o processo de avaliação.
Os resultados dos testes podem ser utilizados para ajudar o sujeito a adquirir
conhecimento sobre si mesmo e aumentar seus recursos para buscar soluções adequadas
para seus problemas. Dessa forma, os resultados dos testes podem ser utilizados para
aumentar a autonomia do sujeito.
Cada cultura tem seus próprios sujeitos, relações, comportamentos, modos de ser e
agir. O Conselho Federal de Psicologia recomenda que, para garantir a legitimidade e a
cientificidade dos dados obtidos, o uso dos testes deve ser feito com segurança.
78
TESTES PSICOLÓGICOS │ UNIDADE IV
»» cognição/inteligência;
»» motivação;
»» personalidade;
»» psicomotricidade;
»» atenção;
»» memória;
»» percepção.
79
UNIDADE IV │ TESTES PSICOLÓGICOS
Os requisitos para que o teste seja considerado válido são, de acordo com o Art. 6:
VIII. Atenção aos requisitos explicitados nos artigos 30, 31, 32 e 33.
80
TESTES PSICOLÓGICOS │ UNIDADE IV
Os requisitos mínimos que os testes devem ter para serem aprovados pelo conselho são:
»» fundamentação teórica;
A validade do teste se refere ao que ele mede e a qualidade com que ele faz isso. A
precisão se refere às características que ele tem de medir com o máximo de objetividade.
O Sistema de Avaliação dos Testes Psicológicos (SATEPSI) avalia e qualifica os testes
como aptos (pareceres favoráveis) ou inaptos (pareceres desfavoráveis) para uso.
<http://satepsi.cfp.org.br/docs/Resolução-CFP-nº-09-2018-com-anexo.pdf>.
Existe um procedimento rigoroso para um teste ser “apto” para o uso, mas o psicólogo
deve ter uma formação qualificada para escolher o teste de acordo com seus objetivos,
usá-lo corretamente, saber aplicá-lo e manusear seus resultados.
81
UNIDADE IV │ TESTES PSICOLÓGICOS
»» não ter clareza das limitações dos instrumentos, quanto às normas;
82
TESTES PSICOLÓGICOS │ UNIDADE IV
›› funcionamento cognitivo;
›› conhecimento;
›› habilidades;
›› capacidades.
›› inventários;
›› questionários;
›› levantamentos;
›› testes de personalidade;
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UNIDADE IV │ TESTES PSICOLÓGICOS
›› motivações;
›› preferências;
›› atitudes;
›› interesses;
›› opiniões;
›› reações características.
De acordo com o mesmo autor, os cursos de graduação contribuem para que os testes
psicológicos não sejam aplicados de forma correta, porque os programas buscam o
tecnicismo e ensinam as técnicas de avaliação isoladamente, e não como fazendo parte
de um processo dinâmico, que é a avaliação psicológica.
Para o autor, algumas opções para que esses problemas sejam minimizados são:
De acordo com Machado (2007), o psicólogo deve estar familiarizado com os princípios
que regulam a elaboração dos testes, para que não tenha dúvidas de qual instrumento
utilizar para avaliar determinada característica. Não existe um instrumento melhor
que o outro para avaliar uma característica, pois todos passam pelo processo científico.
O que existe são instrumentos mais ou menos indicados para determinada situação.
Para ajudar na escolha do teste mais adequado para a situação, o autor enumera alguns
pontos:
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TESTES PSICOLÓGICOS │ UNIDADE IV
Assim, podemos perceber que existem testes que não podem ser utilizados, por exemplo,
com crianças ou com pessoas de baixa escolaridade, e alguns instrumentos exigem mais
treinamento que outros por serem mais complexos. Esses fatores devem ser levados em
consideração antes de escolher os instrumentos a serem utilizados.
»» O psicólogo deve aplicar os testes de forma clara e objetiva, para evitar que
seja acentuada a ansiedade do indivíduo e ele possa ter um desempenho
adequado.
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UNIDADE IV │ TESTES PSICOLÓGICOS
Todas as informações obtidas devem ser organizadas. Machado (2007) sugere que:
»» As baterias padronizadas:
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TESTES PSICOLÓGICOS │ UNIDADE IV
·· a natureza do teste;
·· o tipo de teste;
·· as propriedades psicométricas;
·· o tempo de administração;
·· o grau de dificuldade;
De acordo com Ocampo (2005), é importante que seja considerada a mobilização ou não
da ansiedade do paciente na sequência de distribuição dos testes. O autor sugere que,
primeiramente, no início do processo de testagem, devem ser utilizados os instrumentos
não ansiogênicos, como as técnicas gráficas, por exemplo. Elas ajudam a abaixar o nível
de ansiedade, embora sejam ricas em conteúdos projetivos.
O autor também sugere que, como as técnicas gráficas são tarefas simples, fáceis e breves,
deve ser utilizada uma delas no início da testagem, e as outras que estão presentes na
bateria de testes devem ser aplicadas no decorrer do processo, a fim de diminuir, por
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UNIDADE IV │ TESTES PSICOLÓGICOS
De acordo com o autor, entre os testes gráficos, devem ser incluídos conteúdos diferentes
relacionados ao tema pedido, devendo-se começar com os temas mais indefinidos e
finalizar com os temas mais específicos. Quando se prepara a bateria de testes, deve-
se escolher os testes que buscam a maior quantidade de condutas verbais, gráficas e
lúdicas, para conseguir comparar o mesmo tipo de conduta provocada por diferentes
estímulos ou instrumentos e diferentes tipos de conduta entre si.
Se o objetivo do exame permitir, o autor prioriza o Bender como o teste inicial com
adultos, dando preferência ao desenho da figura humana ou ao HTP. Mesmo que o
paciente entenda o Bender como uma tarefa infantil (copiar desenhos), enfrenta o
desafio de revisitar a sua impressão inicial.
›› BRP.5;
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TESTES PSICOLÓGICOS │ UNIDADE IV
›› Colúmbia;
›› EFEx;
›› IHS;
›› IFP;
›› WAIS III;
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UNIDADE IV │ TESTES PSICOLÓGICOS
›› Figuras de Rey;
›› Rorschach;
›› HTP;
›› Zulliger;
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TESTES PSICOLÓGICOS │ UNIDADE IV
Alguns dos testes que só podem ser aplicados pelos psicólogos são:
»» Anamnese;
»» BRP. 5;
»» Colúmbia;
»» EFEx;
»» EFS;
»» IFP;
»» IHS;
»» SMHSC;
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»» TAT;
»» Rorschach;
»» Escala Hare;
»» EFE;
»» WAIS III;
»» Wisconsin;
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TESTES PSICOLÓGICOS │ UNIDADE IV
Alguns dos testes que podem ser aplicados por outros profissionais e não dependem da
aprovação do SATEPSI:
»» Diagnóstico organizacional;
»» CONFIAS;
»» TDE;
»» Compreensão leitora;
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UNIDADE IV │ TESTES PSICOLÓGICOS
»» ADT;
»» Guerra ao Estresse;
»» Avaliam:
›› dinâmica familiar;
›› relações interpessoais;
›› extroversão;
›› liderança;
›› empatia;
›› EFEx;
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TESTES PSICOLÓGICOS │ UNIDADE IV
›› EFS;
›› IHS;
›› IFP;
›› SMHSC;
›› TAT
›› Rorschach;
›› HTP;
›› Zulliger;
›› Escala hare;
»» Avaliam:
›› atenção;
›› funções sensório-motoras;
›› lateralidade;
›› organização perceptual;
›› aprendizagem;
›› memória;
›› raciocínio;
›› funções executivas;
›› linguagem;
›› rendimento acadêmico;
›› Colúmbia;
›› Figuras de Rey;
›› WAIS III;
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UNIDADE IV │ TESTES PSICOLÓGICOS
›› SDT;
›› Wisconsin;
›› BPR. 5.
»» Avaliam:
›› administração do tempo;
›› orientação vocacional;
›› estruturação familiar;
›› ansiedade;
›› estresse;
›› TDAH;
›› Diagnóstico Organizacional;
›› EFE;
›› TDE;
›› ESA;
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TESTES PSICOLÓGICOS │ UNIDADE IV
»» Anamnese;
»» BRP. 5;
»» Colúmbia
»» EFEx;
»» EFS;
»» IFP;
»» IHS;
»» SMHSC;
»» TAT;
»» Rorschach;
»» Escala Hare;
»» EFE;
»» WAIS III;
»» Wisconsin;
»» CONFIAS;
»» Compreensão leitora;
»» ADT;
»» Guerra ao Estresse;
»» Figuras de Rey.
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UNIDADE IV │ TESTES PSICOLÓGICOS
»» BRP. 5;
»» EFEx;
»» EFS;
»» IFP;
»» IHS;
»» TAT;
»» Diagnóstico Organizacional;
»» ADT;
»» BRP.5;
»» Colúmbia;
»» EFEx;
»» EFS;
»» IFP;
»» IHS;
»» SMHSC;
»» EFE;
»» WAIS III;
»» Wisconsin;
»» CONFIAS;
»» Compreensão leitora;
»» Guerra ao Estresse;
»» Figuras de Rey.
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TESTES PSICOLÓGICOS │ UNIDADE IV
Podemos perceber que um teste pode ser aplicado nas diversas áreas de trabalho
da Psicologia, como também diferentes testes podem ser utilizados para avaliar
o mesmo objetivo.
»» Para adultos:
›› HTP;
›› Palográfico;
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»» Para crianças:
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TESTES PSICOLÓGICOS │ UNIDADE IV
»» Para adultos:
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UNIDADE IV │ TESTES PSICOLÓGICOS
»» Para crianças:
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TESTES PSICOLÓGICOS │ UNIDADE IV
»» Para adultos:
»» Para crianças:
Figura 8. Bender.
Fonte: http://1.bp.blogspot.com/_WmIyaZPESuQ/SU1h9_Ces8I/AAAAAAAAEDc/N0quCDkLFYw/w1200-h630-p-k-no-nu/L-03-
LivroTesteGestalticoVi.jpg. Acesso em: 27/9/2019.
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UNIDADE IV │ TESTES PSICOLÓGICOS
Para saber a listagem dos testes favoráveis e desfavoráveis, acesse o SATEPSI em:
<http://satepsi.cfp.org.br>.
104
Para (não) finalizar
A avaliação psicológica é muito importante para que o psicólogo pense sua prática.
Ela pode ajudar a indicar o melhor tratamento a ser realizado e pode interferir no
diagnóstico e no prognóstico. Ela também contribui para a evolução do conhecimento
psicológico, porque possibilita que as teorias possam ser testadas e melhor elaboradas
e adaptadas à realidade de nossa população.
Os testes são um dos meios de avaliação existentes e devem ser utilizados de forma
integrada com outros instrumentos de avaliação. Para escolher o melhor instrumento a
ser utilizado, deve-se conhecer o objetivo do psicodiagnóstico, quem formula o pedido
e as características demográficas do indivíduo, por exemplo. Em alguns casos, mais de
um instrumento deve ser utilizado para testar a mesma característica do sujeito.
Não devemos esquecer que outros fatores interferem no resultado da avaliação, como
as características dos avaliados, o rapport estabelecido com o avaliador e o contexto da
avaliação (para que e para quem).
A disciplina não pretendeu, de forma alguma, esgotar o assunto, mas teve o objetivo de
apresentar um panorama introdutório – com alguns aprofundamentos –, no intuito de
fornecer algumas noções essenciais e, ao mesmo tempo, instigar ao aprofundamento
das questões abordadas e incentivar futuras pesquisas, pois o limite do aprendizado é
você, aluno, quem traça.
105
Referências
106
REFERÊNCIAS
107
REFERÊNCIAS
108
REFERÊNCIAS
Figura 2. http://www.avaliacaopsicologica.com/wp-content/uploads/2015/10/cursos-
avaliacao-psicologica-2.jpg
Figura 3. http://psicoresumos.blogspot.com.br/2014/04/passos-do-processo-psico
diagnostico.html
Figura 4. https://www.bing.com/images/search?view=detailV2&id=304AFDAC95
8B7E26CBB67BBD49DD4D0C2CDEEDC0&thid=OIP.yzYNpEdN58qGiqSSxX_em
AHaCa&mediaurl=https%3A%2F%2Fi0.wp.com%2Fprimorrh.com.br%2Fwp-conte
nt%2Fuploads%2F2017%2F04%2FAvalia%C3%A7%C3%A3o-Psicologica.png%3Ffi
t%3D1349%252C440&exph=440&expw=1349&q=+avalia%c3%a7%c3%a3o+psicol
%c3%b3gicas&selectedindex=42&ajaxhist=0&vt=0&eim=1,6&ccid=yzYNpEdN&sim
id=607998533058825116&sim=11
Figura 5. https://1.bp.blogspot.com/-jrOcwBj7hcw/Tb2ABRH5cRI/AAAAAAAAArM/
fY8fdyQCUJI/s1600/bloco-de-notas.jpg
Figura 6. https://www.bing.com/images/search?view=detailV2&id=024338CF723
37FE3B9C39173188C463B8CFB6112&thid=OIP.n0UFAlZ6agJLhB2oepIZKQHaE
7&mediaurl=https%3A%2F%2Fwww.gupy.io%2Fhs-fs%2Fhubfs%2Fartigo-testes-
psicologicos.jpg%3Fwidth%3D1130%26name%3Dartigo-testes-psicologicos.jpg&exph
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REFERÊNCIAS
=752&expw=1130&q=+testes+psicologicos&selectedindex=0&ajaxhist=0&vt=0&eim
=1,6&ccid=n0UFAlZ6&simid=607997575287145984
Figura 7. https://www.bing.com/images/search?view=detailV2&id=885BE839CE7E
165A4DD2BAA646AAE855819A33FC&thid=OIP.kISLXBGx44JaVhLZoUtD2AHaFj
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&selectedindex=15&ajaxhist=0&vt=0&eim=1,6
Figura 8. http://1.bp.blogspot.com/_WmIyaZPESuQ/SU1h9_Ces8I/AAAAAAAAEDc/
N0quCDkLFYw/w1200-h630-p-k-no-nu/L-03-LivroTesteGestalticoVi.jpg
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