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Fabíola de S. Medeiros
Manuela Verdieri
Neuli Jureczek
Raul Zandavalle F.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 4
2 OBJETIVOS ............................................................................................................................ 6
2.1 Objetivo Geral .......................................................................................................... 6
2.2 Objetivos Específicos................................................................................................ 6
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................................... 7
4 METODOLOGIA .................................................................................................................. 10
4.1 Procedimento de Coleta de Dados ..........................................................................10
4.2 Análise de Dados ................................................................................................... 11
4.3 Instrumentos utilizados nesta atividade ..................................................................11
4.4 Aspectos Éticos ....................................................................................................... 11
5 RECURSOS MATERIAIS .................................................................................................... 11
6 CRONOGRAMA .................................................................................................................. 11
7 RESULTADOS ESPERADOS ............................................................................................. 14
8 REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 14
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1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
Utilização prática do instrumento denominado As Pirâmides Coloridas de
Pfister, como parte da avaliação da personalidade, através da aplicação das
técnicas adquiridas na linha teórica que possam elucidar conhecimentos dos
acadêmicos do curso de psicologia.
Obter uma avaliação padronizada dos traços da personalidade do
paciente/voluntário.
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
facilitando a tomada de decisões. Durante muito tempo, no Brasil, os testes psicológicos foram
rejeitados na prática profissional, pois não atendiam às expectativas injustificadas que se tinha
sobre eles e não ofereciam a confiabilidade necessária.
O Teste das Pirâmides Coloridas de Pfister (TPC) é uma técnica expressiva que
possibilita avaliar os aspectos emocionais e cognitivos da personalidade do indivíduo por meio
da disposição de quadrículos coloridos em esquemas de pirâmides. Este instrumento não verbal
é de fácil manejo e aceitação e é propício para a população infantil (Villemor-Amaral, 2014).
O TPC foi criado na década de 1940 por Max Pfister, que se baseou em sua experiência
com as cores e formas desde quando era arquiteto, bailarino e cenógrafo. Suas habilidades
técnicas e sensibilidade artística levaram-no a observar a relevância da experiência subjetiva
que as cores produziam nas pessoas. As cores são estímulos naturais comuns à vida da maioria
das pessoas e diversas culturas as utilizam em suas manifestações artísticas e religiosas, com
imputações simbólicas comuns que se repetem ao longo dos anos, com poucas variações em
diferentes grupos culturais (Villemor-Amaral, 2012 apud Villemor-Amaral et al, 2014).
O TPC, ou teste das Pirâmides Coloridas de Pfister, é utilizado para avaliar a dinâmica
da personalidade através de seus componentes afetivo-emocionais, além de permitir verificar
alguns traços do desenvolvimento cognitivo do indivíduo. Esse teste consiste em três cartões
com um esquema de pirâmide desenhado, que o sujeito deve preencher com o conjunto de
quadrículos de dez cores diferentes, distribuídas em vinte e quatro tonalidades, além do
protocolo de coleta de dados (Villemor-Amaral, 2005).
A aplicação desse teste consiste na execução das três pirâmides de acordo com a vontade
do avaliado. Após a realização da primeira pirâmide, inicia-se a segunda e assim
sucessivamente. Ao final do processo, é realizado um inquérito para verificar as preferências
do avaliado diante de sua produção e das cores em geral.
A análise desse teste é feita a partir da produção do indivíduo, considerando os aspectos
formais e de execução - o modo como executa a tarefa, a forma final das pirâmides, as trocas
de cores - e a frequência no uso e combinação das cores e tonalidades do teste. Esse conjunto
de dados permite analisar os aspectos da personalidade através da forma como o indivíduo se
coloca emocionalmente no ambiente e na sua relação com os outros (Villemor-Amaral &
Franco, 2008).
Quando Pfister desenvolveu o TPC, considerou que a escolha e o interesse pelas cores
estavam diretamente relacionados à dinâmica emocional do indivíduo e observou que a escolha
das cores poderia estar associada a emoções mais intensas quando o sujeito seleciona cores
quentes, ou mais calmas quando escolhe as cores frias (Villemor-Amaral & Franco, 2010).
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Nesse mesmo sentido, ao analisar desenhos coloridos, Hammer (1989) verificou certa
universalidade no fato de que sujeitos psicologicamente saudáveis utilizam as cores quentes
com mais segurança, enquanto os mais inibidos e constritos usam mais preto, marrom e azul.
Essas observações demonstram a possibilidade de usar as cores para conhecer outros aspectos
do funcionamento psicológico que estejam relacionados à dinâmica afetiva de uma pessoa,
tornando possível inferir a maneira como ela lida com diferentes situações da vida. A
criatividade, por exemplo, é um construto frequentemente relacionado à dinâmica emocional,
conforme a literatura demonstra.
Quando Pfister desenvolveu o TPC, considerou que a escolha e o interesse pelas cores
estavam diretamente relacionados à dinâmica emocional do indivíduo e observou que a escolha
das cores poderia estar associada a emoções mais intensas quando o sujeito seleciona cores
quentes, ou mais calmas quando escolhe as cores frias (Villemor-Amaral & Franco, 2010).
Nesse mesmo sentido, ao analisar desenhos coloridos, Hammer (1989) verificou certa
universalidade no fato de que sujeitos psicologicamente saudáveis utilizam as cores quentes
com mais segurança, enquanto os mais inibidos e constritos usam mais preto, marrom e azul.
Essas observações demonstram a possibilidade de usar as cores para conhecer outros aspectos
do funcionamento psicológico que estejam relacionados à dinâmica afetiva de uma pessoa,
tornando possível inferir a maneira como ela lida com diferentes situações da vida.
Instrumentos
O Teste das pirâmides coloridas de Pfister (TPC) é composto por um jogo de três cartões
em papel bege, com o desenho de uma pirâmide e um jogo de quadrículos coloridos,
constituídas por dez cores, sub divididas em 24 tonalidades. Para realização do teste, o
examinando é convidado a construir pirâmides, uma de cada vez, até totalizar três pirâmides, e
deve fazê-las de modo que fiquem bonitas do seu ponto de vista. Em seguida, é feito um
inquérito em que se indaga sobre qual dentre as três pirâmides feitas seria a que mais lhe agrada
e a que menos lhe agrada. Estima-se que a aplicação do TPC dure cerca de 20 minutos.
Para análise do TPC, primeiramente as respostas são codificadas, considerando a
frequência das cores, as combinações no uso das cores, a sequência em que as cores foram
dispostas e a estabilidade no uso das cores escolhidas. Na análise da frequência das cores, é
preciso considerar a porcentagem em que o examinando usou cada uma delas e compará-las
com um padrão normativo. Para analisar as combinações das cores, é preciso verificar se o
examinando combinou o uso de algumas cores predeterminadas no manual. Esses dados
compõem os indicadores denominados cores por dupla, quando duas combinações
predeterminadas são identificadas, e síndromes cromáticas, quando mais de duas cores
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4 METODOLOGIA
Tais avaliações psicológicas serão corrigidas em sala de aula, com total assistência
da especialista na área, bem como os materiais específicos para correção do mesmo. A
finalidade, portanto, será averiguar os traços comportamentais e de caráter moral, com base
nos modelos estudados.
5 RECURSOS MATERIAIS
6 CRONOGRAMA
Apresentar o
relatório final
Apresentar o relatório final
Encerramento do
projeto de extensão Encerramento do projeto de
extensão
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7 RESULTADOS ESPERADOS
8 REFERÊNCIAS
SILVA, Izabella Brito; NAKANO, Tatiana de Cássia. Modelo dos Cinco Grandes Fatores
da Personalidade: análise de pesquisas. Aval. psicol., Porto Alegre, v. 10, n. 1, p. 51-62,
abr. 2011. Disponível em
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-
04712011000100006&lng=pt&nrm=iso. acessos em 03 maio 2023.
Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-
36872014000300009&lng=pt&nrm=iso. acessos em 03 maio 2023.