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CURSO DE GRADUAÇÃO PSICOLOGIA

GABRIELA VICTORIANO SANTOS ALVES

JÚLIA OLIVEIRA DA ROCHA

HANNA VITÓRIA DE CASTRO SILVA

LIDIANE DA SILVA MARQUES

PSICOMETRIA

RIO DE JANEIRO 2023


RESUMO

A avaliação psicológica é uma forma de medir constructos como inteligência e


personalidade, é traçada nas normas e condutas do código de ética do profissional de
psicologia dispondo-se do respeito às pessoas e aos direitos humanos essenciais.
Respeitando o código de ética, esse trabalho tem como finalidade relatar a aplicação
do teste de inteligência Bateria de Provas de Raciocínio (BPR-5) que tem como
objetivo avaliar 5 esferas de raciocínio e do teste de personalidade Inventário Fatorial
de Personalidade (IFP-II) que tem a intenção de avaliar os diversos traços de
personalidade considerando 13 fatores. Os testes foram aplicados entre os membros
de um grupo de alunos do ensino superior do curso de Psicologia da Universidade
Estácio de Sá. Foi escolhido para o estudo desse trabalho apenas um membro do
grupo para a realização dos testes.

Palavras-chave: Testes. Construtos. Inteligência. Personalidade.


SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 7

2 BATERIA DE PROVAS DE RÁCIOCINIO - BPR - 5 ................................................ 7

2.1 IFP – II INVENTÓRIO FATORIAL DE PERSONALIDADE .................................... 8

2.1.1 RESULTADOS ................................................................................................... 9

2.2 TESTE BPR-5 ....................................................................................................... 9

2.3 INVENTÁRIO FATORIAL DE PERSONALIDADE ............................................... 10

3. CONCLUSÃO / CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................... 12

BIBLIOGRAFIA ......................................................................................................... 13
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1 INTRODUÇÃO

A observação é uma técnica utilizada para coletar informações sobre o


comportamento de uma pessoa em situações naturais ou estruturadas. Ela pode ser
realizada de forma direta, quando o examinador observa o comportamento do
indivíduo em tempo real, ou de forma indireta, quando as informações são obtidas por
meio de relatos de terceiros ou registros de vídeo, por exemplo.
As técnicas de observação são amplamente utilizadas na prática clínica,
especialmente em casos que envolvem transtornos comportamentais ou emocionais,
ou em contextos educacionais e organizacionais para avaliar o desempenho ou o
comportamento dos indivíduos em situações específicas. Já os testes objetivos são
instrumentos padronizados de avaliação psicológica que possuem respostas pré-
determinadas e objetivas. Eles são compostos por questões com alternativas de
resposta fechadas, que podem ser pontuadas de forma automatizada, proporcionando
uma avaliação rápida e eficiente das características psicológicas dos indivíduos.
A psicometria é uma área de estudo e prática da psicologia que se concentra na
medição de traços psicológicos, como habilidades cognitivas, personalidade,
interesses e aptidões. Os testes psicológicos objetivos são instrumentos de avaliação
que possuem perguntas e respostas previamente definidas e padronizadas,
permitindo a análise de resultados quantitativos, eles fornecem ferramentas e técnicas
para a avaliação e seleção de pessoal, diagnóstico e tratamento de transtornos
psicológicos, e para a pesquisa científica em psicologia.
Na área de seleção e recrutamento, por exemplo, é comum utilizar testes
psicológicos para avaliar a adequação de candidatos a cargos específicos. Na área
clínica, testes psicológicos são usados para auxiliar no diagnóstico e tratamento de
transtornos mentais. Na pesquisa, testes psicológicos são frequentemente usados
para medir variáveis psicológicas, como personalidade, inteligência, habilidades
sociais, entre outras.
No que se refere à ética, a aplicação da psicometria no Brasil é regulamentada pelo
Conselho Federal de Psicologia (CFP), através do Código de Ética do psicólogo e da
Resolução 09/2018, que estabelece diretrizes e normas para a avaliação psicológica,
incluindo as técnicas psicométricas. A ética na psicometria é fundamental e deve ser
seguida rigorosamente pelos profissionais da área. Isso inclui a utilização de
instrumentos psicológicos validados e confiáveis, respeitando o sigilo profissional e a
privacidade dos indivíduos avaliados, e garantindo que a interpretação dos resultados
seja feita de forma cuidadosa e responsável. As aplicações da psicometria no Brasil
são diversas.
Outrossim, é importante notar que a aplicação de testes psicológicos deve ser feita
por profissionais qualificados, com formação adequada e reconhecidos pelos órgãos
reguladores da profissão. Além disso, o uso de testes psicológicos deve ser baseado
em uma compreensão sólida dos conceitos e teorias psicológicas subjacentes, para
que os resultados possam ser interpretados com precisão e rigor.

2 BATERIA DE PROVAS DE RÁCIOCINIO - BPR - 5

A metodologia do teste BPR-5 se configura através de respostas objetivas em cinco


padrões que correspondem características de raciocínios diferentes, sendo eles
mecânico (RM), verbal (RV), espacial (RE), numérico (RN) e abstrato (RA). Cada um
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possui o próprio caderno de perguntas e cartões-respostas separados, além disso, a


resolução deles obtêm espaços de tempo específicos reservados, totalizando
aproximadamente uma hora e quarenta minutos, no qual o limite de tempo para RN
corresponde a 18 minutos, RV a 10 minutos, RE a 18 minutos, RA a 12 minutos e RM
a 15 minutos. Outro aspecto é a quantidade de questões a serem respondidas, áreas
como RE e RN são formuladas em vinte questões e as demais áreas em vinte e
cinco.
De acordo com o manual (ALMEIDA, Leandro S et al. BPR-5: Bateria de provas de
raciocínio: manual técnico. São Paulo: Pearson Clinical Brasil,2015.) a aplicação do
teste objetivo pode ser realizada individualmente ou em coletivo, contanto que o teste
seja aplicado contendo o mesmo campo de raciocínio para todos os participantes
simultaneamente. O teste pode ser aplicado em indivíduos de escolaridade a partir do
sexto ano, ele é organizado na “forma A” para pessoas do ensino fundamental e
“forma B” para pessoas do ensino médio, ambas formas obedecem ao espaço de
tempo padronizado, porém com questões diferentes.
A amostra coletada no dia 12 de maio de 2023 possui fins didáticos, foram
distribuídas baterias de raciocínio diferentes por conta da disponibilidade, portanto a
precisão dos resultados da coleta apresenta fragilidade por causa da ruptura na
padronização. A amostra é composta por cerca de 25 estudantes do ensino superior
em psicologia, portanto foi considerada a forma B, predominantemente realizada por
pessoas do sexo feminino com uma ampla variação de idade.
O método de correção do teste foi realizado manualmente, utilizando um crivo que
permite uma sobreposição na folha de resposta, após verificar a quantidade de
acertos em cada raciocínio, utiliza-se a conversão dos acertos para a escala escore
padrão normalizado (EPN), correlacionada com a tabela A1 para os tipos de raciocínio
e com a tabela A2 para o total. Em seguida é feita uma nova conversão, do EPN para
o percentil e por fim, expressas no gráfico.

2.1 IFP – II INVENTÓRIO FATORIAL DE PERSONALIDADE

O teste IFP consiste em uma série de itens apresentados ao indivíduo. Cada item
possui uma escala de identificação às afirmações, e o participante deve escolher
aquela que mais se adequa à sua personalidade. Ao responder ao teste IFP, os
participantes recebem pontos para cada traço de personalidade avaliado. Essa
pontuação é baseada na soma das respostas dadas pelos indivíduos.
Cada item é ponderado de forma diferente de acordo com a relevância das
características avaliadas. O teste apresenta duas versões, com variações nos itens e
nas escalas de pontuação utilizadas variando de acordo com o grau de escolaridade
(versão A... versão B...). Geralmente, o teste IFP-II é aplicado de forma autodirigida,
ou seja, o participante recebe um questionário para responder por conta própria,
podendo ser aplicado coletivamente.
Dentre as etapas estão: Aplicação: O teste é aplicado aos participantes, que
avaliam uma série de afirmações relacionadas a traços de personalidade. Essas
afirmações são formuladas para avaliar diferentes dimensões, como agressividade,
autonomia, aflição etc.
Pontuação: Após a conclusão do teste, cada resposta é atribuída a uma pontuação
específica de acordo com a escala do instrumento. Essas pontuações podem variar
de acordo com o tipo de item e as opções de resposta fornecidas.
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Cálculo dos escores: Com base nas pontuações atribuídas às respostas, são
calculados escores para cada uma das dimensões de personalidade avaliadas pelo
teste.
Comparação com normas: Os escores obtidos pelo indivíduo são então
comparados com as normas de referência. As normas são geralmente derivadas de
estudos anteriores com uma amostra representativa da população e são usadas para
interpretar os resultados do teste.
Análise e interpretação: Com base na comparação dos escores individuais com
as normas, é possível fazer uma análise e interpretação da personalidade do
indivíduo. Isso envolve identificar os padrões de traços de personalidade, níveis
relativos de cada dimensão e possíveis características específicas. Após a aplicação
do teste, é realizada uma análise dos resultados.
A interpretação dos escores obtidos é feita com base em normas estabelecidas,
que comparam as pontuações do indivíduo com as de uma amostra representativa da
população (em feminino e masculino). Essa análise permite identificar os principais
traços de personalidade que se destacam no indivíduo avaliado. Os resultados do IFP
fornecem uma visão da personalidade do indivíduo, destacando seus pontos fortes,
preferências e possíveis áreas de desenvolvimento. Essas informações podem ser
úteis em diversos contextos, como seleção de pessoal, orientação profissional,
avaliação psicológica e pesquisa acadêmica.

2.1.1 RESULTADOS

2.2 TESTE BPR-5

A correção do teste BPR-5 ocorreu em sala de aula com o auxílio do manual do


próprio teste. Os alunos tiveram a chance de corrigir seus próprios testes com o auxílio
do docente formado em Psicologia responsável pela turma.
A correção do teste BPR-5 acontece por meio da soma de acertos através do
gabarito de cada prova. Os acertos das 5 provas devem ser somados juntos para criar
o escore bruto, e logo após o resultado deve ser convertido para o Escore Padrão
Normalizado. Entre as quatro participantes do grupo, foi escolhido uma para que
pudéssemos usar o teste como exemplo para o trabalho. Os resultados seguem a
ordem dos testes descritos no gabarito.
No teste RV o sujeito demonstrou um desempenho superior à média, caracterizando
um extenso vocabulário e uma alta capacidade de estabelecer relações abstratas
entre conceitos verbais. Já no RA, o sujeito demonstra uma capacidade mediana em
estabelecer relações novas com pouco conhecimento previamente aprendido. No
teste RM o sujeito demonstra um conhecimento superior à média em conhecimento
prático de mecânica e física adquiridos no dia a dia, além disso apresenta capacidades
de integrar informações em textos com a figura descrevendo uma situação-problema.
No RE a capacidade do sujeito é inferior à média de visualização de formar
representações mentais visuais e manipulá-las transformando as em novas
representações. No teste RN, a capacidade do sujeito de em raciocinar indutiva e
dedutivamente com símbolos numéricos em problemas quantitativos é considerado
abaixo da média.
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2.3 INVENTÁRIO FATORIAL DE PERSONALIDADE

O Inventário Fatorial de Personalidade (IFP-II) é corrigido calculando o Escore


Bruto (ES) e transformando em percentil através da Folha de Apuração. Depois os
percentis são classificados em fraco/médio/forte. No total são 13 traços de
personalidade que são contabilizados. De acordo com o Manual Técnico do IFP – II
(LEME, Irene F. Almeida de Sá et al. IFP-II - Atualização dos estudos psicométricos e
normas do inventário fatorial de personalidade. São Paulo: Pearson Clinical
Brasil,2013.), para interpretar corretamente o perfil do sujeito, pode-se considerar o
agrupamento das necessidades e o que cada um dos fatores ou necessidades
significa.
O escore do sujeito no fator Assistência pode ser considerado médio forte, pois o
percentil foi de 60%. Escores altos nesse fator mostram um sujeito com grandes
desejos e sentimentos de piedade, compaixão e ternura, pelos quais deseja dar
empatia e gratificar as necessidades da pessoa indefesa, defendê-la do perigo, dar-
lhe suporte emocional e consolo na tristeza, doença e outros infortúnios.
Já no fator de Intracepção, o escore do sujeito é considerado forte, pois o percentil
é de 95%. A pessoa com alta pontuação nesse fator tende a deixar-se conduzir por
sentimentos. Fantasias, imaginação e introspecção. Procura conceitualizar os fatos de
sua vida interior e fazer julgamentos de outras pessoas atestando-se às suas
intenções, de forma compreensiva. É observadora e procura entender os motivos
tanto dos próprios comportamentos quanto dos demais.
O sujeito tem uma pontuação considerada fraca no fator Afago, com o percentil em
25%. Pontuações altas no Afago são caracterizados pela busca de apoio e proteção.
Esperam ter seus desejos satisfeitos por alguma pessoa querida e amiga: desejam
ser afagados, apoiados, protegidos, amados, orientados e consolados. Precisam
constantemente de alguém que os entende e os proteja.
Na Deferência, o sujeito tem o percentil considerado fraco, no valor de 5%.
Respeito, admiração, e reverencia caracterizam as pessoas com altos escores nesse
fator, que expressa o desejo de admirar e dar suporte a um superior; gostam de elogiar
e honrar os superiores, bem como imita-los e obedecê-los.
Na Afiliação, o percentil do sujeito é considerado médio fraco, com o valor de 45%.
Dar e receber afeto de amigos é o desejo de pessoas com escore alto nesse fator.
Elas são caracterizadas por confiança, boa-vontade e amor. Gostam de se apegar e
ser leais aos amigos.
No fator Dominância. O sujeito apresenta um percentil considerado fraco, com o
valor de 15%. Escores altos nesse fator expressam sentimentos de autoconfiança e o
desejo de controlar os outros, influenciar ou dirigir o comportamento deles através de
sugestão, sedução, persuasão ou comando.
No fator Desempenho, o sujeito de um percentil considerado médio forte, com o
valor de 55%. As correlações indicaram que as pessoas com altas pontuações em
Desempenho, tendem a apresentar percepções favoráveis a respeito de sua
capacidade e atitudes ativas na busca de objetivos pessoais, profissionais ou
acadêmicos, com extrema dedicação e detalhismo. Podem se envolver em diversas
tarefas simultaneamente, planejando detalhadamente os passos para a realização de
atividades complexas e desafiantes, as quais revisam cuidadosamente antes de expô-
las. Em contrapartida ao alto nível de exigência pessoal que imprimem em seus
afazeres, esperam obter reconhecimento por seu esforço.
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No fator Exibição, o sujeito tem um percentil considerado forte, no valor de 95%. A


vaidade caracteriza sujeitos com escores altos nesse fator, que expressam o desejo
de impressionar, ser ouvido e visto. Tal sujeito gosta de fascinar as pessoas, exercer
fascínio ou mesmo chocá-las. Gosta de dramatizar as coisas para impressionar e
entreter. Pessoas com alto escores em Exibição tendem a se perceber com grande
capacidade e valor, o que pode levá-las a acreditar que as pessoas têm inveja delas
e a faz debater sua opinião até tentar convencer os demais. Tem necessidade de falar
sobre si mesmas em situações sociais, as quais procuram ativamente, uma vez que
preferem se envolver em atividades em grupos.
No fator Agressão, o sujeito tem um percentil considerado forte, no valor de 90%.
Caracteriza pessoas com necessidade de superar com vigor, raiva e irritação e
oposição. Tais pessoas gostam de atacar e injuriar os outros, por meio de atitudes
opositoras, censura e ridicularização. Pessoas com altos escores em Agressão
tendem a ser irritáveis, nervosas e com grandes variações de humor, com dificuldades
para controlar seus sentimentos negativos e apresentam baixa tolerância à frustração.
Tendem a agir precipitadas com relativa frequência ou abstendo-se de tomar decisões
importantes sobre a própria vida. Tendem a ser inseguras, dependentes, com baixa
autoestima, apresentando dificuldades para iniciar ou manter a motivação ao longo
das tarefas. Podem vivenciar sofrimento psicológico em decorrência da aceitação
externa, uma vez que buscam agradar as pessoas para receber atenção. Contudo,
devido à insegurança, podem ter medo de que os amigos os deixem por conta de seus
eventuais erros. Toda essa condição psicológica está relacionada a uma baixa
expectativa em relação ao futuro.
No fator Ordem, o sujeito apresenta um percentil considerado médio, no valor de
50%. Esse fator representa a tendencia de pôr todas as coisas em ordem, manter a
limpeza, organização, equilíbrio e precisão. Pessoas altas em Ordem tendem a ser
detalhistas, dedicando-se ativamente na busca de seus objetivos, planejando cada
passo e revisando cada avanço na realização das tarefas. Tendem a apresentar altos
níveis de exigência pessoal, mas também esperam reconhecimento pelo seu esforço
para reforçar a percepção favorável que possui acerca de sua própria capacidade para
realizar atividades complexas e desafiantes. Essas pessoas também tendem a ser
cuidadosas e ponderadas ao expressar suas opiniões ou resolver problemas,
avaliando as possíveis consequências de suas decisões, evitando ir contra as normas
ou regras vigentes.
No fator Persistência, o sujeito é caracterizado com um percentil forte, de 75%. O
sujeito com altos escores nesse fator tem a tendência de levar a cabo qualquer
trabalho iniciado, por mais difícil que possa parecer. Vive obcecado por ver o resultado
de um trabalho, esquecendo o tempo e o repouso necessário, resultando, não raro,
em queixas de pouco tempo, de cansaço e preocupações. Também relatam ter
atitudes ativas nas buscas de seus objetivos, estando dispostos até a fazer sacrifícios
pessoais nesse sentido.
No fator Mudança, o sujeito tem um percentil considerado forte, no valor de 80%.
Desligar-se de tudo que é rotineiro e fixo é o desejo de uma pessoa com escore alto
nesse fator. Gosta de novidade, aventura, não ter nenhuma ligação permanente com
lugares, objetos e pessoas. Gosta de coisas novas, mudar hábitos, comidas e coisas
em geral. Pessoas com altas pontuações relataram apresentar comportamentos
relativos à busca ativa de situações que permitam interações sociais e atividades
grupais, tendendo a agregar pessoas ao seu redor. De forma moderada, são pessoas
assertivas, com percepção favorável sobre si mesmas e clareza sobre seus objetivos
de vida, especialmente quando se trata de atividade complexas e desafiadoras.
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No fator Autonomia, o sujeito apresenta um percentil considerado forte, de 95%.


Sentir-se livre, sair do confinamento, resiste à coerção e á oposição é a tendência dos
sujeitos com escores altos nesse fator. Não gostam de seu executar tarefas impostas
pela autoridade, pois gostam de agir independente e livremente, seguindo seus
impulsos. Desafiam qualquer convenção. Pessoas com altas pontuações em
autonomia tendem a agir impulsivamente quando sentem algum desconforto
psicológico. Com dificuldades para controlar sentimentos negativos, especialmente
relativos à frustração. podem tomar decisões precipitadas com relativa frequência.
Contudo tendem a procrastinar frente a fazeres os longos ou difíceis. pessoas com
altas pontuações neste fator necessitam da atenção das outras pessoas.

3. CONCLUSÃO / CONSIDERAÇÕES FINAIS


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BIBLIOGRAFIA

CLAUDIO SIMON HUTZ; DENISE RUSCHEL BANDEIRA; CLARISSA MARCELI


TRENTINI. Psicometria. [s.l.] Artmed Editora, 2015.

THOMÉ FERREIRA, V. R.; NUNES MOUSQUER, D. Observação Em Psicologia


Clínica. Disponível em:
<https://www.researchgate.net/publication/216885187_Observacao_em_Psicologia_
Clinica_Observation_in_Clinical_Psychology>. Acesso em: 6 maio. 2023.
ALMEIDA, Leandro S et al. BPR-5: Bateria de provas de raciocínio: manual técnico. São
Paulo: Pearson Clinical Brasil,2015
LEME, Irene F. Almeida de Sá et al. IFP-II - Atualização dos estudos psicométricos e normas
do inventário fatorial de personalidade. São Paulo: Pearson Clinical Brasil,2013.

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