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Curso de Psicologia
2023
2
SUMÁRIO
1 Orientações sobre as atividades na disciplina de Avaliação Psicológica e
Práticas Integrativas I............................................................................ 03
2 Material didático para de Avaliação psicológica e práticas integrativas I..... 09
2.1 Introdução a Avaliação Psicológica................................................................ 11
2.1.1 História dos testes psicológicos .................................................................. 12
2.1.2 A avaliação psicológica na atualidade e reflexões e críticas...................... 15
2.1.3 Testagem; Avaliação Psicológica e Neuropsicologia.................................. 17
2.1.4 Conceito de avaliação psicológica.............................................................. 18
2.1.5 Processo psicodiagnóstico.......................................................................... 21
2.2 Natureza e uso dos testes psicológicos ....................................................... 23
2.2.1 Padronização, precisão e validade.............................................................. 27
2.2.2 Roteiro de estudo /1 .................................................................................... 40
2.4 Entrevistas ..................................................................................................... 42
2.4.1 A entrevista psicológica segundo Bleger (1998) ................................. 43
2.4.1.1 Roteiro de estudo / 2......................................................................... 51
2.4.2 Entrevista inicial segundo Ocampo e Arzeno (2001)........................... 53
2.4.2.1 Roteiro de estudo/ 3. ......................................................................... 58
2.4.3 Entrevista inicial com os pais ............................................................. 59
2.4.3.1 Roteiro de estudo 4............................................................................ 60
2.5 Recomendações para a realização das aplicações dos testes 62
psicológicos
3 Estudos sobre inteligência ................................................................................ 70
1 ORIENTAÇÕES SOBRE AS
ATIVIDADADES NA DISCIPLINA DE
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA E
PRÁTICAS INTEGRATIVAS I
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Carga horária do Estágio básico: A carga horária de estágio básico entrará no cômputo
das horas realizadas pelo aluno e no seu dia e horário de supervisão. Não serão
computadas as horas de estágio básico quando:
a) o aluno se ausentar do recinto onde ocorre a supervisão, sem autorização e sem
comunicar ao professor supervisor.
b) estudos individuais fora de horário, não caracterizam o estágio básico. Estas horas
poderão ser incluídas na carga horária das ACC.
Dois alunos de cada grupo irão aplicar os testes neste semestre, na disciplina de
Avaliação e práticas integrativas I, os demais integrantes (quatro) do grupo serão
os observadores. Na disciplina de Avaliação Psicológica e práticas integrativas II
(semestre seguinte) deverão inverter suas funções. Todos os alunos deverão ter a
experiência de aplicar um teste, fazer entrevistas e de observar os procedimentos
no decorrer do ano letivo. Haverá um sorteio no dia da aplicação para o aluno
que irá aplicar o teste se caso o professor supervisor considerar necessário.
Caso o aluno não tenha realizado a aplicação de um teste, deverá se programar
para o ano seguinte.
• Cada grupo deve convidar um colaborador e lhe dar as orientações e
esclarecimentos sobre como serão dados os procedimentos quanto as trocas de
examinandos entre grupos, datas, horários, permanência na universidade, termo
de consentimento livre esclarecido (TCLE) que será preenchido pelos pais em caso
de criança. A partir do aceite dos pais e da criança o grupo deverá comunicar
imediatamente o outro grupo com quem irá fazer a troca e informar data de
nascimento e sexo do examinando (manter sigilo das demais informações). Devem
também atender as exigências para sua entrada na universidade: verificar com o
técnico do LAP a necessidade das credenciais de entrada como visitante). O TCLE
deve ser retirado no LAP ou com o professor responsável, ao final da participação
do mesmo, o grupo deve copiar os dados necessários para o relatório, preencher a
parte final do informe com os dados do grupo e entregar ao técnico do LAP no
mesmo dia, pois este documento fica arquivado no LAP e não no relatório.
• Para a escolha do participante NÃO SE ESQUEÇAM DE ATENDER AOS
CRITÉRIOS ÉTICOS MENCIONADOS ACIMA.
• Agendar data e horário da atividade conforme as disponibilidades
apresentadas pelo professor e ou técnico do laboratório. (consulte o mapa de
horários que será disponibilizado próximo a data da simulação)
• Os itens da entrevista devem ser pautados nos textos discutidos em sala de aula
das disciplinas de Avaliação Psicológica e práticas integrativas I e Psicologia do
Desenvolvimento I e II (teoria sobre entrevistas e sobre o desenvolvimento infantil)
e o grupo deverá elaborar um roteiro breve, no qual TODOS OS INTEGRANTES
do grupo devem contribuir no treino e preparo técnico para o desenvolvimento da
entrevista, no preparo das salas para o atendimento, aplicação dos testes e na
elaboração do relatório. A responsabilidade por estas atividades é de todo o
grupo, portanto as participações nas atividades desenvolvidas no estágio
básicos são de extrema importância para o aprimoramento e capacitação nos
procedimentos da psicologia e mais especificamente no uso dos
instrumentos e técnicas da avaliação psicológica.
Nota: Fiquem atentos acerca da data de entrega dos LAUDOS para o professor da
disciplina ou para aquele que ele designar, não será aceita a entrega dos mesmos
com atraso sob nenhuma justificativa. Não será aceito a entrega de relatórios em
outros departamentos da universidade CLÍNICA DE PSICOLOGIA, SECRETARIA
DO BLOCO B, REITORIA e etc),. Procurem se organizar com antecedência, pois
imprevistos acontecem.
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g) Ética
Não é permitido em hipótese alguma comentar sobre o caso atendido para outros
colegas da sala, seus familiares e ou com familiares do atendido.
Devem ficar atentos aos mesmos cuidados na elaboração do LAUDO
ATENÇÃO:
Os veteranos e alunos (transferidos e ou em adaptação) que porventura, não estejam
conseguindo efetuar sua matrícula para o 2º e 3º semestre de 2023, devem
providenciá-la.
Se o seu nome não consta na lista de presença, avise o professor que irá verificar junto
ao setor responsável pela mesma. (isso é válido para qualquer disciplina do curso).
Também não poderá assinar presença no controlo das atividades desenvolvidas
no LAP.
NOTA: Somente assine a folha de presença (tanto na sala de aula
como no laboratório) quando regularizar sua situação na
universidade.
O Limite de faltas em sala de aula é de 15h/a, que equivale a 5 dias (cada dia de aula
tem 3h/a). O aluno que ultrapassar esse limite será reprovado por falta, portanto
sugerimos que controlem suas faltas no decorrer do semestre. Não serão aceitas as
solicitações para desconsiderar as faltas verbalmente. O aluno deverá solicitar junto a CAA
a revisão de faltas. As situações de compensação de faltas, devem estar previstas no
manual do aluno, distribuído pela universidade.
Critérios de Avaliação:
(A1) PRI: 5,0
(A2) Atividades práticas: Simulação : sem notas
Aplicação : 0,50
Frequência no laboratório 0,50
Relatório psicológico 2,50 (será atribuído a avaliação do relatório a
qualidade dos procedimentos no dia da aplicação)
Prova parcial 1,50
Aviso importante
O material a seguir foi organizado a partir dos resumos dos textos indicados e
apresentados nas aulas e não substituem em hipótese alguma, a consulta aos textos
sugeridos, de acordo com as referências bibliográficas que constam no plano de ensino
da disciplina.
Profa. da disciplina.
Profa. Ms Solange M. Carvalho
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Século XIX:
✓ Ampliou-se o interesse no tratamento de pessoas com problemas
mentais. Buscou-se a distinção entre “deficientes mentais” e “insanos”;
✓ Surgem os Testes Psicológicos;
✓ Os primeiros psicólogos experimentais não se interessavam pela
mensuração das diferenças individuais, o objetivo era a descrição generalizada do
comportamento humano;
✓ Sir Francis Galton (1822-1911), biólogo inglês, pode ser considerado o
iniciador da aplicação de testes (por volta de 1880). Seu interesse era investigar a
hereditariedade e as aptidões das pessoas através da medida sensorial. Buscava a
generalização;
✓ James McKeen Cattell, psicólogo americano, desenvolveu técnicas de
aplicação de testes psicológicos e estudos sobre as diferenças individuais (final da
década de 1880 e início da seguinte). Fundiam-se a psicologia experimental e o
movimento de aplicação de testes.
✓ 1888 – o interesse de Cattell pela mensuração das diferenças individuais foi
reforçado pelo contato com Galton;
✓ 1889 – pela primeira vez, Cattell usou o termo “teste mental”.
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Século XX:
✓ Binet (1857-1911) e seus colaboradores dedicaram-se muitos anos, à
pesquisa de uma metodologia capaz de medir a inteligência, abrangendo a
mensuração de traços físicos e análise de caligrafia.
✓ 1904 – Binet foi nomeado para uma comissão de estudos sobre o processo
de educação de crianças consideradas “subnormais”. Iniciaram-se os trabalhos da
dupla Binet-Simon.
✓ 1905 – Binet e Simon desenvolveram a primeira Escala Binet-Simon.
✓ 1908 – foi elaborada uma segunda Escala com um número maior de testes,
eliminação de testes insatisfatórios da 1ª Escala e todos os testes foram agrupados em
níveis de idade, sendo considerados como testes que avaliavam a idade mental. Mais
tarde foi popularizado como testes de avaliação de inteligência.
✓ 1911 – realização da terceira revisão nesta Escala: foram apresentados
testes de vários níveis de idade e a Escala ampliou-se para adultos.
✓ 1916 – como instrumento de testagem, todavia, ela foi superada pela
Stanford-Binet, mais extensa e psicometricamente refinada, desenvolvido por Terman e
seus associados. Foi neste teste que o quociente de inteligência (QI), ou a razão entre
a idade mental e a idade cronológica, foi usado pela primeira vez.
✓ 1917 – surge o primeiro teste de inteligência coletivo em virtude da I Guerra
Mundial. A “American Psychological Association” indicou a necessidade de classificar,
rapidamente, o nível intelectual geral de um milhão e meio de recrutas.
✓ Foram desenvolvidos os testes “Army Alfa” e “Army Beta”, cujas versões,
após revisões, estão em uso até hoje e serviram como modelo para muitos testes
coletivos de inteligência.
✓ Pinel1 – No início do século XIX iniciou estudos sobre a doença mental. Seus
estudos, primeiramente, compreenderam a doença mental através do organismo;
depois, ligaram-na ao sistema nervoso e, por fim, os pacientes psiquiátricos deixaram
de ser considerados “lunáticos” e passaram a ser classificados como “nervosos” ou
“neuróticos”, caracterizando os transtornos psiquiátricos em orgânicos e funcionais.
1
Philippe Pinel (1765 – 1826) médico francês considerado o fundador da psiquiatria.
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Objetivo
Pode ter um ou mais objetivos dependendo da quantidade de hipóteses
inicialmente formuladas. Sendo assim é possível realizar:
✓ Avaliação da capacidade intelectual/psicomotora;
✓ Avaliação dos aspectos emocionais;
✓ Entrevistas.
Diagnóstico diferencial
O psicólogo investiga irregularidades e inconsistência do quadro
sintomático e/ou categorias nosológicas, níveis de funcionamento etc.
Para isso, além dos conhecimentos aprofundados em psicopatologia o
psicólogo deve ter conhecimento e habilidade no uso das técnicas para o diagnóstico
psicológico.
Avaliação Compreensiva
Considera-se o caso a ser avaliado em uma perspectiva global,
determinando o nível de funcionamento da personalidade, examinando a função do
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Entendimento dinâmico
Ultrapassa a avaliação compreensiva, por pressupor um nível mais
elevado de inferência clínica, havendo uma integração de dados de base teórica .
Perrmite chegar a explicações de aspectos comportamentais nem sempre acessíveis
na entrevista, à antecipação de fontes de dificuldades na terapia e à definição de focos
terapêuticos, etc.(Cunha, 2000)
É uma forma de avaliação compreensiva, já que enfoca a personalidade e
de maneira global, com um nível mais elevado de interferência clínica.
Através do exame se procura entender a problemática do participante
com uma dimensão mais aprofundada na perspectiva histórica do desenvolvimento,
investigando fatores psicodinâmicos, identificando conflitos e chegando a uma
compreensão do caso com base em um referencial teórico.
Para isso é importante a realização de uma entrevista bem feita.
Prevenção
Tal exame visa a identificar problemas precocemente, avaliar riscos, fazer
uma estimativa de forças e fraquezas do ego, bem como da capacidade para enfrentar
situações novas, difíceis, conflitivas ou ansiogênicas. .(Cunha, 2000)
Exceto a aplicação de testes, outros profissionais podem participar deste
processo complementando e confirmando o diagnóstico.
Prognóstico
Determina o curso provável do caso (Cunha, 2000)
Este depende fundamentalmente da classificação nosológica e, neste
sentindo não é privativo do psicólogo. Em muitos casos, exigem-se muitas pesquisas,
tanto para os dados estatísticos sobre o curso possível de certos transtornos, quanto
sobre a utilização mais adequada da testagem com este objetivo.
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Perícia forense
O exame procura resolver questões relacionadas com “insanidade”,
competência para o exercício das funções de cidadão, avaliação de incapacidade ou
comprometimentos psicopatológicos que, etiologicamente, possam se associar com
infrações da lei etc. .(Cunha, 2000)
Quem solicita?
✓ Educadores (Professores e Diretores)
✓ Psicólogos
✓ Médicos (clínico geral ou especialista)
✓ Fonoaudiólogos
✓ Assistentes Sociais
✓ Juízes
✓ Advogados
✓ Espontaneamente
Definição
Segundo Cunha (1993), psicodiagnóstico é:
Caracterização
✓ É um processo científico porque parte de um levantamento prévio de
hipóteses que serão confirmadas ou informadas através de passos predeterminados e
com objetivos precisos.
✓ É limitado no tempo: é dada uma estimativa do tempo do processo
para o paciente.
✓ Plano de avaliação: deve ser estabelecido com base nas hipóteses,
definindo-se os instrumentos que serão utilizados.
✓ O psicólogo deve estar atento a quando e como utilizar os testes;
✓ Os resultados obtidos nas provas devem ser associados às
informações coletadas na história clínica, história pessoal e outros dados observados;
✓ Os testes devem ser adequados não só às hipóteses levantadas, mas
também a idade e escolaridade do examinando.
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- Abrangência
- Clínico Psicodiagnóstico
▪ Avaliação do procedimento
psicoterápico
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- Escolar
- Organização empresarial
- Organização militar4
- Avaliação Psicológica para Motoristas (antigo Psicotécnico)
- Aconselhamento
- Orientação vocacional
- Psicologia diferencial
− Estudos sobre a natureza e a extensão das diferenças
individuais;
− Mensuração das diferenças grupais;
− Identificação de fatores biológicos e culturais; associados às
diferenças comportamentais.
- Para verificar o impacto sobre o desenvolvimento humano,
relacionado à implantação de programas comunitários e ambientais.
- Pesquisa científica.
- Individual
- Grupo
- Indireta – computador
- Verbal
- Escrito: papel e lápis
- Motor
- Via computador
- Ambiente físico
Posto de trabalho: cadeira, mesa, espaço físico;
Condições atmosféricas: iluminação, temperatura, ventilação, higiene;
Condições de silêncio: isolamento acústico, ausência de interrupções;
Apresentação do aplicador: roupas limpas e adequadas, vocabulário
apropriado, sem uso de perfume.
- Condições psicológicas
Testando em condições normais de saúde física e psicológica;
Testando compreendendo exatamente a tarefa a executar;
Nível de ansiedade do testando reduzido: isto implica no estabelecimento de
um bom rapport.
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- Diagnóstico ou predição
A predição habitualmente conota uma estimativa temporal. Ex.: o futuro
desempenho do indivíduo em uma função sendo previsto a partir de seu
desempenho em um teste no presente.
Habilidade
É possível medir a habilidade ou potencialidade de uma pessoa para
“algo”. No sentido de que uma amostra de seu comportamento presente pode
ser usada como indicador de outro comportamento acontecendo no futuro.
Atenção
⚫“... uma prova definida implicando na realização de um trabalho idêntico para todas as
pessoas examinadas, como uma técnica precisa para a apreciação do sucesso e do
erro, ou para a anotação numérica dos escritos” (PIERON, apud Rappaport, v. 20, p.
28).
A. Padronização de um teste
⚫É o processo através do qual é garantida a uniformidade de aplicação e avaliação.
⚫Um teste é padronizado quando possui regras (padrões) através das quais é aplicado
e avaliado sempre da mesma maneira qualquer que seja o aplicador, participante ou
avaliador.
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Rapidez e tempo
preciso (cronometrado)
Os limites de tempo
Estimativa do tempo
PROBLEMAS DE PADRONIZAÇÃO
Motivação
⚫Incentivar o participante a fazer o melhor que puder (podem surgir diferentes motivos
que variam de acordo com os diferentes grupos étnicos, culturais e socioeconômicos).
⚫A motivação pode ser reduzida diante de situações de tensão e ansiedade.
⚫Prática e treino: o participante não deve ter tido nenhum conhecimento prévio sobre
o instrumento, o que mede e como proceder. Apenas é permitido treinos dos exemplos
que fazem parte das instruções iniciais.
AVALIAÇÃO
⚫Está dentro das normas de padronização de um teste e é através dela que podemos
interpretar um resultado individual (bruto) em relação a um grupo (escalonado), assim
como avaliar a realização média de um participante e os diferentes graus de
superioridade e inferioridade em relação a esta média.
Resultados
⚫Aos resultados obtidos nos instrumentos de medida denominamos Escore Bruto, que
reflete a “produção do testando”, isto é, o número de respostas certas, o tempo gasto
para execução da tarefa etc.
–Esteno
–Nota T normalizada
TRANSFORMAÇÕES LINEARES:
Estaninos
◼ As notas brutas são classificadas em 9 categorias (estaninos),
normalizando a distribuição. O escore estanino mais alto é o 9, o mais
baixo é o 1 e o estanino 5 está localizado no centro da distribuição.
Esteno
◼ É semelhante à escala de estaninos; compõe-se de 10 faixas, cada qual
com uma amplitude de 0,5 desvio padrão. Como o número de faixas é
par o estano não possui uma categoria central e a média aritmética
separa os estenos centrais – 5 e 6.
Nota T normalizada
◼ Utiliza-se a média arbitrária 50 e o desvio padrão 10. Trabalha-se com a
distribuição ajustada a uma curva normal.
Resultado em QI
⚫QI = Quociente de Inteligência.
–Representa a razão entre idade mental e idade cronológica
Exemplos
⚫Criança 1: 6anos (IM) x 6 anos (IC): QI=100
⚫Criança 2: 6 anos (IM) x 9 anos (IC): QI=67
⚫Criança 3: 12 anos (IM) x 9 anos (IC): QI=133
QI de Desvio
⚫Situam os participantes na distribuição da curva normal;
⚫Média de distribuição situa-se em 100 e o DP=15
⚫85 a 115 = Desempenho médio;
⚫QI de desvio indica onde o participante se situa na curva normal de inteligência.
B. Validade
⚫Demonstra até que ponto um teste mede aquilo que se propõe medir. Verificam-se as
relações entre os resultados obtidos no teste e o resultado de observações feitas por
outros meios, sobre o comportamento que o teste pretende medir.
– O conceito refere-se ao grau com que os escores do teste são livres de erros de
medida.
– Exemplos:
⚫ se uma pessoa faz um mesmo teste de depressão duas vezes com um intervalo de
duas semanas e o nível de depressão não se alterou durante esse período, então as
notas nas duas ocasiões devem ser semelhantes.
⚫ se uma pessoa faz dois testes diferentes de depressão no mesmo período, então as
notas nos dois testes devem ser semelhantes.
⚫ se dois profissionais avaliam no mesmo período, através de algum julgamento, a
depressão de uma pessoa, então as duas avaliações devem ser semelhantes.
– Na medida em que forem observadas diferenças nessas avaliações supõe-se que
ocorreu algum erro na mensuração.
X i = Ti + ei
22 22
18
18
14
14
RV1
RV1
10
10
6
6
2
2
-2
-2 2 6 10 14 18 22
RV2 -2
0 4 8 12 16 20 24 28
COR08
Scatterplot - Perfect Positive Correlation (+1.0)
26
Scatterplot - Perfect Negative Correlation (-1.0)
26
22
22
18
18
14
14
RV1
RV1
10
10
6 6
2 2
-2 -2
-2 2 6 10 14 18 22 26 -24 -20 -16 -12 -8 -4 0 4
COR10 COR10
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Coeficiente de precisão
⚫Pode ser obtido através de diferentes técnicas.
Orientações
Este roteiro é de fixação de conteúdo apresentado em sala de aula, para
isso, respondam as questões e estudem em grupos. Em caso de dúvida consultem o
professor responsável pela aula.
Para responder estas questões consultem a bibliografia indicada na
bibliografia básica e complementar
AMBIEL, R.A.M.; PACANARO, S.V. Da testagem à avaliação psicológica: aspectos históricos e
perspectivas futuras. In: AMBIEL, R.A.M. et al. (Orgs). Avaliação Psicológica: guia de
consulta para estudantes e profissionais de Psicologia. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2011,
p. 11-27. [E-book].
CUNHA, J.A. Estratégias de avaliação: perspectivas em psicologia clínica. In: CUNHA, J.A. e
cols. Psicodiagnóstico-V. 5. ed. rev. e ampl. Porto Alegre : Artmed, 2007, p. 19-22. [E-book].
Anastasi, A.- Livro testes psicológicos- Consultar capítulos – 1- Definição de Testes
Psicológicos; Natureza e uso dos testes Psicológicos e o 2 História dos testes Psicológicos
2.4 ENTREVISTAS
43
Entrevista
- Fundamental instrumento do método clínico;
- Técnica de investigação em Psicologia;
- Fundamental no trabalho do psicólogo;
Entrevista
- Identifica ou faz coexistir no psicólogo as funções de investigador e
de profissional, porque a técnica é o ponto de interação entre a ciência e
as necessidades práticas;
- Possibilita obter ou levantar a vida diária do ser humano no nível
do conhecimento e da elaboração científica;
- Amplitude de uso (meio jornalístico, empresarial, escolar, jurídico
etc.)
Entrevista Psicológica
- Nas várias modalidades de entrevistas podem haver fatores ou
dinamismos psicológicos, mas a entrevista psicológica tem objetivos
específicos.
- Busca objetivos psicológicos: investigação, diagnóstico, terapia
etc.
- Existem regras para a entrevista psicológica, bem como o estudo
psicológico desta entrevista.
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Tipos de entrevista
- Aberta, fechada ou semi-dirigida.
- Bleger aponta dois tipos: aberta e fechada.
- Entrevista aberta, segundo Bleger, o entrevistador tem ampla
liberdade para as perguntas e para as intervenções, o que permite sua
flexibilidade;
- Possibilita, ainda, uma investigação mais ampla da personalidade
do entrevistado (e das variáveis da personalidade)
Entrevista Fechada
- Perguntas formuladas anteriormente com ordem prevista
(questionário), devendo seguir rigorosamente a ordem.
- Permite melhor comparação de dados (sistemático) além de
vantagens quanto à padronização.
- Semi-aberta (Ocampo)
Tipos de aplicação
- Individual;
- Grupal (com mais entrevistados e entrevistadores)
- Entrevista é sempre um fenômeno grupal, mesmo sendo um
entrevistador e um entrevistado, porque se observam questões dinâmicas
de um grupo
Segundo o beneficiário
- A) entrevistado (consulta psicológica ou psiquiátrica);
- B) Pesquisa (importam os resultados científicos);
- C) Realizada para um terceiro (instituição)
- Com exceção de A, nos outros casos, o entrevistador deve
promover o interesse e a motivação do entrevistado.
Anamnese
- Compilação de dados pré-estabelecidos que permite obter uma
síntese da situação presente como da história de um indivíduo, sua
saúde e/ou doença.
- Preocupação e finalidade é a compilação de dados, na qual o
paciente é o mediador entre os dados e o profissional.
- Se o paciente não fornece informações, estas devem ser
extraídas.
Entrevista Psicológica
- Objetiva o estudo e a utilização do comportamento total do
indivíduo, em todo o curso da relação estabelecida com o técnico,
durante o tempo em que a relação durar.
- Na Consulta parte do tempo pode ser entrevista e anamnese,
porém a consulta não é um interrogatório.
- Regra básica: obter dados completos de seu comportamento total
no decorrer da entrevista.
Influências teóricas
- Psicanálise: inconsciente, transferência, contra-transferência,
repressão, resistência, projeção, introjeção entre outros.
- Gestalt: Entrevista é um todo (incluindo o comportamento do
entrevistador).
- Behaviorismo: Observação do comportamento em condições
controladas ou conhecidas.
- Na entrevista o campo a ser configurado deve depender
especialmente pelas variáveis que dependem do participante
entrevistado.
- Entrevistador controla, mas quem dirige é o entrevistado. A relação
delimita e determina o campo da entrevista e o que nela acontece
(observa-se parte da vida do indivíduo).
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RISCOS
- Nenhuma entrevista pode esgotar a personalidade do participante,
mas apenas um segmento dela.
- A entrevista não substitui outros procedimentos de investigação,
nem outros procedimentos a substituem.
▪ Enquadre
- Espécie de padronização da situação de estímulo que oferecemos
ao indivíduo.
- Durante o enquadre que informamos o objetivo, local de
realização, duração etc.
- Caso haja mudanças no enquadre, devemos considerar a variável.
Estudar a entrevista
- A) entrevistador (atitude, dissociação instrumental, contra-
transferência, identificação).
- B) entrevistado (transferência, estruturas do comportamento,
ansiedade, defesas).
- C) Relação interpessoal entre os participantes (projeção,
introjeção, identificação).
- Na entrevista cada indivíduo tem organizado uma história de vida e
um esquema de seu presente.
- Anamnese considera-se que o indivíduo conhece sua vida e está
capacitado a fornecer dados sobre ela.
- O que não pode ser dado, é obtido pelo comportamento não verbal
(coincidências, contradições).
- O papel do psicólogo não é julgar, determinar o certo e o errado,
mas verificar os graus ou fenômenos da personalidade.
Entrevista é confiável?
- Muitos questionam que a entrevista não é confiável, mas nesses
casos ela reflete as características do objeto de estudo (simulações,
dissociações),
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- Por ex.: pessoas muito rígidas podem trazer sua história pronta ou
seu esquema de vida, como uma defesa à penetração do entrevistador.
- Quando vários integrantes de um grupo ou instituição (família,
escola, empresa) são entrevistados, frequentes são contradições e
divergências, o que denuncia como cada um observa o campo
psicológico que lhe é específico.
Teoria e técnica
- Devem estar entrelaçadas (teoria e técnica) com a concepção de
personalidade que trabalhamos (teoria da personalidade).
- Pois a entrevista não é aplicar instrumentos e sim investigar a
personalidade do entrevistado, ao mesmo tempo com nossas teorias e
instrumentos.
Observação participante
- Observação científica é objetiva;
- Observador registra o que vê para terceiros;
- O observador é uma das variáveis do campo.
- Geralmente presume-se que na entrevista as observações sejam
em condições iguais aos que o fenômeno psicológico ocorre.
- Considerações ontológicas: existência de um mundo objetivo
- Considerações gnosiológicas: Somos o que conhecemos
Entrevista e investigação
- “A entrevista é um campo de trabalho que investiga a conduta e a
personalidade de seres humanos” (p. 18)
- 1º a observação
- 2º hipóteses
- 3º verificação das hipóteses
▪ Grupos na entrevista
- Bleger aponta que o entrevistador e o entrevistado formam um
grupo (estão interrelacionados e a conduta de ambos são
interdependentes).
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Ansiedade
- Do entrevistador e do entrevistado
- Atentar para o aparecimento e grau de intensidade.
- A ansiedade é elemento motor da relação, mas em excesso pode
perturbar.
- Diante de uma situação desconhecida que implica desorganização
da personalidade de cada um, esta desorganização é a ansiedade.
- Ansiedade no entrevistado reflete o perigo daquilo que é
desconhecido em sua própria personalidade.
- Ansiedade no entrevistador motor de interesse;
- Ansiedade deve ser trabalhada quando se compreende os fatores
pelos quais aparace.
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Dissociação
- Atuar, em parte, com identificação projetiva e em parte,
permanecer fora dessa identificação, observando e controlando.
- Introjeção e projeção plástica e não ser mero tarefeiro.
- Cuidados com rigidez, projeção.
Entrevistado
- Examinar as contingências do entrevistado
- Insight de que algo não está bem
- Pessoa que solicita consulta: doente identificado (Shilder apud
Bleger):
- Problemas corporais
- Problemas mentais
- Falta de êxito
- Dificuldades na vida diária
- Por queixas de outras pessoas
- Entrevistado que procura consulta,
- Participante que é trazido para a consulta.
- Observar fenômenos do entrevistado e do grupo ao qual pertence
(familiar, por ex.)
Funcionamento da entrevista
- Função da entrevista
- Limites mantidos
- Tempo
- Lugar
- Papel técnico do profissional (não é um amigo)
- Entrevistador NÃO deve entrar com suas reações, nem com o
relato de sua vida. Nem entrar com relações comerciais ou de amizade.
50
- Entrevista;
- Aplicação de testes;
- Observações;
- Devolutiva.
Obs: se necessário serão solicitados relatórios de especialistas para contribuir
com a elaboração do diagnóstico.
Tipos de entrevistas:
- Aberta
- Fechada
- Semi-dirigida
- Anamnese
Obs: Ocampo e Arzeno (2003) recomendam a realização da entrevista Inicial. De
acordo com a situação do paciente e as condições de atendimento, o psicólogo
54
deverá realizar a Entrevista de anamnese para obter mais detalhes sobre a história de
vida da criança.
Nota: A correlação que o paciente mostra na primeira entrevista, o que aparece nos
testes e o que surge na entrevista de devolução, oferece um importante material
diagnóstico e prognóstico.
6º. Ao longo de toda a entrevista é importante captar o que o paciente nos transfere e
o que isto nos provoca.
Transferência e contratransferência
Precisa captar que tipo de vínculo que o entrevistado está estabelecendo com o
psicólogo.
Quais são os aspectos contratransferências que o psicólogo exerce sobre o
entrevistado.
Obs.
- outro tipo de vínculo é a indução que os pais estabelecem com o filho ausente e
ainda desconhecido. Devemos ser neutros e não deixar que a relação futura
entre o psicólogo e a criança sejam contaminados.
- a técnica de Meltzer sugere que primeiro seja realizado um encontro com a
criança e posteriormente fazer as entrevistas com os pais.
1º Entrevista
− Não deve ser um julgamento ou interrogatório e sim, promover o alívio da culpa
e angústia pelo conflito do filho;
− Dados dos pais podem não ser exatos, ou por não terem conhecimento total, ou
por reprimir os dados em função da angústia;
Motivo da Consulta
− É o mais difícil para os pais;
− Tudo o que recordam é importante, embora não se lembrem de tudo, por
reprimirem os conteúdos que são angustiantes;
− Dados obtidos com os pais, devem ser comparados com os da análise da
criança.
Histórico da criança
− Saber a resposta emocional (principalmente da mãe) ao anúncio da gravidez;
60
Dia de vida
− Reconstruir um dia de vida: dependência, independência, formas de castigo e
prêmios,
− Que horas e quem a desperta? Se veste sozinha? Como se alimenta?
Preparam-lhe a comida ou lhe dão na boca?
− Domingo, dia de festa e aniversário;
o Relações familiares
− Idades, papéis familiares, horas em que estão fora de casa, se trabalham, se
vivem juntos ou não.
HUTZ, C.S. et al. (Orgs.). Psicodiagnóstico. Porto Alegre: Artes Médicas, 2016. E-book
disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978858271
3129/cfi/6/8!/4@0:0
62
a. Antes da aplicação
✓ Estar seguro do objetivo da aplicação.
✓ Planejar a aplicação em época oportuna (por exemplo: não imediatamente antes ou
após as férias escolares) e horários convenientes.
✓ Ter se submetido previamente ao teste.
✓ Conhecer bem o manual de instruções.
✓ Praticar a leitura das instruções.
✓ Conseguir a cooperação do professor da turma (em se tratando de alunos) ou do
gerente (em se tratando de empresas).
✓ Preparar previamente todo o material a ser utilizado: folhas de protocolo, folhas
avulsas de papel branco, lápis, manual de instrução, cronômetro e o material de teste
propriamente dito; este deve ser colocado em uma cadeira ou mesa pequena, ao lado
da mesa usada na aplicação, fora do campo visual da criança, de forma acessível ao
examinador;
✓ Verificar se o local de aplicação tem cadeiras suficientes para acomodar todos os
examinandos e se apresenta boas condições de iluminação, arejamento e
acomodação para o participante e o aplicador;
4
Documento elaborado a partir das Circulares 1 e 2 de 1995.
63
✓ Providenciar para que a sala não contenha elementos de distração, por exemplo:
cartazes, quadros, enfeites ou outros, assim como não esteja sujeita a muitos ruídos e
outros fatores de perturbação exterior. Enfim, procure trabalhar em sala isolada,
silenciosa e arrumada com simplicidade e discrição.
✓ Verificar se o teste a ser utilizado apresenta alguma condição especial de
aplicação, como, por exemplo, a necessidade de um espaço maior do que o utilizado
habitualmente em administração individual;
✓ Escolher a hora mais conveniente de acordo com a idade do participante e outros
aspectos práticos;
✓ É necessário fazer uma previsão do tempo que vai ser empregado com o
participante. No geral, os manuais trazem indicações da duração do exame.
✓ Verificar se há folhas de respostas em número suficiente e se os cadernos de
provas estão em boas condições.
✓ Antecipar as perguntas que lhe serão feitas, tendo prontas as respostas.
✓ Verificar se o local de aplicação tem boas condições de arejamento, iluminação etc.
✓ Providenciar para que a aplicação não seja interrompida por avisos, visitas,
chamadas etc. (sugere-se preparar um cartaz com os dizeres “Aplicação de
Provas. É proibida a entrada”).
✓ Verificar se os examinandos estão em boas condições para serem submetidos às
provas (boas condições de saúde, interesse, compreensão do que irão fazer).
✓ Verificar se os examinandos estão suficientemente motivados e informados do
objetivo das provas.
b. Durante a aplicação
✓ Acolher o participante com afabilidade e naturalidade. Conversar com ele enquanto
apanha a folha de registro e o material do primeiro teste, procurando colocá-lo à
vontade e captar sua confiança.
✓ Preencher os dados informativos sobre o participante, no início da folha de
protocolo, com respostas do próprio, tratando-se de crianças em idade escolar. Com
pré-escolares, a mãe ou o acompanhante fornecerá os elementos necessários.
✓ Ficar a sós com o participante, a não ser que se trate de criança muito pequena.
Neste caso, a mãe ou o responsável deverá estar presente também. Até os dois anos
de idade a mãe auxiliará o examinador segurando a criança no colo ou apoiando-a
quando em pé. A mãe deverá receber instruções de que não se espera da criança a
64
solução de todas as tarefas apresentadas e que ela (mãe) não deve interferir no
exame, encorajando ou auxiliando o filho, a não ser quando especialmente solicitada.
✓ A atitude do examinador, em geral, deve ser atenciosa, afável e não seca e
impessoal, mas também não muito demonstrativo ou “esparramado” afetivamente.
✓ Com crianças pequenas cuja timidez diante de estranhos constitui um problema
para o bom relacionamento, o examinador deverá ter atitude mais amigável e menos
tensa, mas sem procurar estabelecer o contato logo de início. Deixar a criança durante
algum tempo familiarizar-se com o ambiente até que esteja pronta para iniciar o
contato.
✓ As tarefas devem ser apresentadas à criança como um jogo ou brinquedo, de
maneira a despertar curiosidade, aproveitando para introduzir os testes.
✓ Para vencer possíveis rejeições, falta de interesse e outras manifestações de
negativismo – uma das dificuldades no exame de crianças pequenas – torna-se
necessário certa flexibilidade de técnica.
✓ Não é possível dar uma receita de como conseguir o contato, mas sugerem-se
alguns procedimentos para superar este problema;
✓ Com crianças pequenas o exame deve ser conduzido de maneira suave, quieta e
sem pressa. Ruídos ou movimentos súbitos podem distrair a criança ou mesmo
assustá-la, prejudicando o prosseguimento da aplicação.
✓ Em face de fadiga rápida e da pequena capacidade de manter a atenção nas
crianças pequenas, a duração do exame não deve exceder a meia hora.
✓ Se nem todos os examinandos estão presentes na hora de iniciar a prova, retardar
o começo para evitar interrupções.
✓ Aplicar os testes de maneira calma e objetiva para que os examinandos não
considerem a aplicação uma crise em suas vidas e também não a levem na
brincadeira.
✓ Seguir rigorosamente as instruções de aplicação sem, no entanto, assumir uma
atitude rígida e antipática.
✓ Não tentar dar as instruções completamente de memória. Ter sempre à mão as
instruções escritas para o caso de dúvidas.
✓ Ler as instruções clara e pausadamente, tomando o devido cuidado para que
todos, mesmo os que sentam no fundo da sala, possam compreender exatamente
o que se pede.
65
deve iniciar o exame. O exame prossegue até o ponto em que as respostas se tornem
erradas ou negativas.
✓ A anotação das respostas deve ser feita cuidadosamente na folha de protocolo.
Constitui uma necessidade realizá-la rápida e eficientemente, a fim de não prejudicar
a aplicação do item seguinte devido a uma demora que distrai ou canse a criança.
✓ Em grande número de situações, nos testes de desenvolvimento, a avaliação das
respostas se inicia durante a aplicação do teste. É necessário dominar o conteúdo e a
fundamentação do teste para saber avaliar a resposta apresentada pelo participante,
antes de prosseguir com a aplicação.
✓ Observar o comportamento do participante e anotar os aspectos mais significativos
na folha de protocolo ou em papel avulso.
c. Depois da aplicação
✓ Anotar tudo que parecer interessante quanto ao comportamento do participante,
completar as anotações das respostas colhidas e dos dados informativos do
participante, enfim, deixar em ordem o protocolo da aplicação realizada.
✓ Arrumar o material do teste aprontando-o para nova aplicação, se for o caso, ou
guardando-o para uso futuro.
✓ Proceder à atribuição de notas aos resultados e interpretações segundo as
especificações do manual.
✓ Se o comportamento de algum examinando durante a prova indicar que o seu teste
deva ser invalidado, anotar imediatamente o fato.
✓ Verificar os examinandos que não compareceram à prova e providenciar para que
possam realizá-la em outro dia.
✓ Verificar se os testes foram completados por todos os examinandos em caso de
não haver limite de tempo fixo.
✓ Dar às pessoas que vão corrigir as provas todos os esclarecimentos porventura
necessários.
✓ Arrumar todos os cadernos de prova em envelopes com as informações
necessárias escritas na capa: nome do teste, nome do aplicador, data da aplicação,
grupo a que foi aplicado.
✓ Se outra pessoa corrigir os testes, fazer uma revisão antes de usar os resultados;
se o próprio aplicador fez a correção, pedir a outrem que faça a revisão.
✓ Se for necessário somar resultados parciais, conferir as somas com todo o cuidado.
67
Apresentamos a seguir outras orientações que podem contribuir com esta etapa dos
procedimentos durante a Avaliação Psicológica
✓ Olhar o examinando.
✓ Observar se o examinando está ouvindo com atenção, se olha ao redor da sala, se
faz perguntas, se quando perguntado responde.
✓ Aproxima-se dos testes de forma vagarosa, rápida ou tentando.
✓ Sua atitude em relação à tarefa é séria, de brincadeira ou cheia de zelo.
✓ Referência antecipada sobre as suas capacidades de realizar as tarefas: considera
fácil, exprime entusiasmo, diz que não é capaz de fazê-la.
✓ Avaliação e crítica da tarefa: em voz alta, por gestos, murmurando.
✓ No início: - delibera
- não tenta
68
✓ Fica silencioso
✓ Anuncia ele mesmo o resultado
✓ Pergunta se foi bem
✓ Exprime sentimento de satisfação / de insatisfação
Definição de inteligência
Fator g
capacidades humanas;
Fator e
HABILIDADES MENTAIS
⚫Raciocínio indutivo (fator I)– completar uma série ou descobrir uma regra;
HABILIDADES MENTAIS
⚫Conteúdo – 5 tipos
⚫Operações – 5 tipos
⚫Produto – 6 tipos
(Carroll, 1993)
❖ TEORIA PSICOGENÉTICA
Todos os seres vivos são inteligentes: precisam buscar fora deles os elementos que os
conservam (o que garante a vida).
⚫Lingüística (poetas)
⚫Lógico-matemática (cientistas)
⚫Corporal/cinestésicas (atletas)
⚫Espacial (pilotos)
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
Teoria difundida por Daniel Goleman que difere da concepção original, envolve as
habilidades para perceber, entender e influenciar as emoções.
77
❖ Inteligência artificial
❖ Ecologia cognitiva
❖ Inteligência criadora
Inteligência e Gênero
3
DOMINGUES, S.F.S. Os testes de inteligência e seu uso na educação: análise de alguns
periódicos brasileiros da área de Psicologia no período de 1994 a 1999. Dissertação
(Mestrado): Psicologia da Educação, PUC/SP, 2001, p. 12 – 28.
80
surgiu quando ele percebeu que as pessoas com retardo mental extremo tendiam a ter
deficiências na habilidade discriminativa sensorial. (Anastasi, 2000).
O autor não só desenvolveu alguns conceitos importantes, como também
alguns testes. Porém estes eram limitados a avaliações psicofísicas. Salientamos sua
obra “Inquiries into Human Faculty” de 1883. Seu trabalho influenciou muito Cattell e,
mais tarde, Pearson e Spearman. (Cunha et alli, 1993; Mindrisz 1994; Anache 1997;
Pasquali, 1999).
Dentre as contribuições de Galton, encontramos a utilização dos métodos
da escala de avaliação e do questionário, da técnica de “associação livre”; o
desenvolvimento de métodos estatísticos para tratar as diferenças individuais, como
também a adaptação de técnicas para tratamento estatístico por pessoas sem
treinamento matemático que desejassem analisar quantitativamente seus
instrumentos. Os testes nesse período sofreram forte influência da matematização.
Essa influência é decorrente da busca de objetivação dos fenômenos e a uma
concepção naturalista em psicologia. (Anastasi, 1977).
O americano James McKeen Cattell (1890-1930), aluno de Galton,
interessado também na mensuração de diferenças individuais, passa a desenvolver
vários instrumentos nessa área. Foi o primeiro a utilizar o termo “teste mental” na
literatura psicológica. Como Galton, Cattell também concordava que poderia, pelos
testes de discriminação sensorial, obter uma estimativa do nível intelectual do
participante testado.
Cattell introduziu os conceitos de Galton nos Estados Unidos e passa a
atuar, tanto nos laboratórios de psicologia experimental, quanto na ampliação do
movimento dos testes. Suas idéias foram escritas na sua obra “Mental Tests and
Measurements” (1890), (Anastasi, 1977; Pasquali, 1999).
Tanto Galton, quanto Cattell acreditavam que a inteligência poderia ser
mensurada, porque havia uma concepção de que a inteligência era inata, individual,
fixa e geneticamente determinada.
Preocupado com o crescimento desenfreado dos testes e os perigos que
esse crescimento poderia gerar, Cattell estabeleceu algumas normas para o uso
desses instrumentos. Junto com um grupo de psicólogos, instituiu uma organização
denominada The Psychological Corporation (Casullo, 1999).
81
Um dos avanços nessa teoria é que a mesma não reside em elaborar e nem validar
testes psicológicos.
Embora a Teoria de Resposta ao Item (TRI) se mostre um avanço na
área da Psicometria, a mesma ainda não venceu uma das barreiras, que até o
momento, vem dificultando a aceitação dos procedimentos psicométricos na
observação dos fenômenos psicológicos. Tal barreira diz respeito à teoria psicológica,
que deveria ter em vista uma melhor definição psicológica dos traços latentes a avaliar,
ou seja, uma preocupação com os aspectos teóricos das variáveis avaliadas, o que
deveria ser uma preocupação primordial por parte daqueles que constroem os
instrumentos. (Pasquali, 1999; Almeida, 1999).
Além dessa posição, existe também a questão da unidimensionalidade
subjacente a todos os itens dos testes e a independência de um item em relação aos
itens anteriores. (Almeida, 1999)
Para Anastasi (2000)
4 ATIVIDADES PRÁTICAS
90
6. O atendimento:
O ATENDIMENTO COM A CRIANÇA OCORRERÁ NAS SEGUINTES
ETAPAS:
A. RAPPORT
B. ENQUADRE
C. DESENHO LIVRE
D. ENTREVISTA
E. APLICAÇÃO DO TESTE RAVEN
F. Encerramento
A) RAPPORT
2) RAPPORT
B) ENQUADRE
a. Apresentação: “Somos estudantes do curso de Psicologia, estudamos nesta
universidade (escola)”.
b. Agradecimento e objetivos do encontro: “Obrigada (o) por ter aceitado vir até esta
Universidade (escola) para realizar as atividades conosco, pois sua participação irá
nos ajudar em nossos estudos”.
c. Sobre a atividade: “Nós: eu e “Fulano” (a) vamos ficar com você para a realização
de duas atividades hoje. O tempo deste encontro: “As atividades de hoje terão a
duração aproximadamente entre 1 h. e 00 min a 1h30. Não mencionem a palavra teste
psicológico; Se a pessoa ficar curiosa dizer que irão explicar à medida que forem
ocorrendo as atividades e ele entenderá melhor.
d. Sigilo: “Seu nome e tudo que você nos disser ou você fizer aqui, será mantido em
sigilo”.
e. “Durante as atividades, nós vamos utilizar este cronômetro, que faz este
barulhinho (mostrar), e vamos escrever algumas coisas para não nos esquecermos”.
(Atenção: vocês irão apenas anotar as respostas do teste Raven, as demais
anotações, como dados das entrevistas e observações, os alunos da sala de
observação anotarão, os aplicadores não devem ficar fazendo anotações durante o
atendimento)
f. Espelho. NÃO FALAR, SOBRE SALA DE ESPELHO, MAS EM CASO DA
CRIANÇA PERCEBER ALGO, ADAPTAR
Queremos também informar que atrás deste espelho estão meu professor e colegas
do grupo que foram apresentados lá fora quando recepcionado por nós. O objetivo
de estarem nesta outra sala é para observar eu e “FULANO”, se estamos realizado
as atividades corretamente, para que possamos nos capacitar para realizar estas
atividades na vida profissional futura. Há casos em que o examinando não permite
ser observado, neste caso, devemos respeitar o seu desejo e todos devem se retirar
da sala de observação. (de outra forma seguir as orientações do supervisor)
g. Devolutiva: NÃO FALAR SOBRE DEVOLUTIVA Não pretendemos dar resultados
do que iremos realizar aqui, porque ainda estamos aprendendo e poderemos cometer
erros, (se o examinando insistir em obter resultados, poderá informar que no caso de
tudo ocorrer corretamente, o professor supervisor irá permitir dar a devolutiva. (de
outra forma seguir as orientações do supervisor)
h. “Podemos continuar então?”
93
C) DESENHO LIVRE
Solicitar a criança que realize um desenho, do jeito que ela quiser, que pode
levar o tempo que precisar, mas apenas faça o que ela desejar. Aqui tem os
lápis de cores, canetinhas, borracha e uma folha, se precisar de algo, ou
ajuda nos peça.
Durante o desenho, não é para fazer perguntas da entrevista,
questionamentos que possam constranger a criança. Deixe-a à vontade,
se ambientar. Após uns 10 min. dados início ao desenho, se a criança não
interagir, não fizer comentários, mas ela permitir, interajam, conversem
sobre o desenho, sobre o ato de desenhar, cores que gosta, se ela
desenha, o que acha de desenhar ou outros temas que faça com que a
criança se sinta à vontade e para interagir com aplicadores. Se a criança
for inibida, não façam muitas perguntas, como se fosse um questionário.
Paulatinamente, introduza perguntas, ou temas.
D) ENTREVISTA
NÃO SERÁ PERMITIDO LEVAREM O ROTEIRO DE ENTREVISTA NA
SALA DE APLICAÇÃO, APENAS NA SALA DE OBSERVAÇÃO.
Durante toda a entrevista: manter atitude ética, respeitosa, amigável e,
principalmente, acolhedora no sentido de OUVIR sem fazer críticas e jamais tentar
mudar a opinião ou estilo de vida do (a) examinando (a). (Neste momento iremos
coletar dados e não fazer interpretações ou devolutivas para o examinando). Não é um
interrogatório.
tem algum professor que gosta mais, que gosta menos, que horário se dedica aos
estudos fora o ambiente escolar; alguém o auxilia nos estudos, o que acha de estudar
fora na sala de aula; o que faz no horário do intervalo, com quem fica ou faz; cursos
extracurriculares etc.)
Sociabilidade: contato social com pessoas extra familiares, habilidades sociais,
interações, condição social e cultural: o que faz nas horas livres; com quem faz;
frequência; do que mais gosta de fazer etc.): investigar: cinema, música, teatro,
pintura, dança, academia etc.
Afetividade: última área a ser investigada (com quem mora, quem são, fale sobre
eles, o que fazem quando estão juntos, se viajam, para onde viajam, passeiam; conte
sobre o dia do seu aniversário; como são suas férias; investigar se tem reuniões com
familiares, (quais são, o que acontece, quem vai, o que ele acha destas reuniões etc.)
Encerrar a entrevista e avisar que irá fazer outra atividade com XXXX (falar o
nome do outro examinador)
APLICAÇÃO DO TESTE
As instruções dos teste devem ser empregadas conforme o que está descrito nos
manuais respectivamente e RIGOROSAMENTE.
ENCERRAMENTO
1. Quando terminar, antes de se despedir do examinando perguntar:
a) “O que você achou das atividades realizadas?
b) Qual mais gostou? E a que menos gostou? Por quê?
c) Qual achou mais fácil? Achou alguma difícil? Por quê?
2. Agradecer novamente a sua participação e que consideram que foi muito
importante para vocês.
Logo, devem ter anotado tudo o que ocorreu tanto em relação a criança como os
entrevistadores
1. Antes da aplicação
2. Durante
3. Depois da aplicação
disso, hesitou, foi persistente, desistia facilmente, etc..... Estas variáveis observadas
também serão descritas no relatório.
É importante lembrar que na atuação prática, todas estas anotações são
importantes, pois a união dos dados coletados por meio de entrevistas, os resultados
dos testes ou relatórios de outros especialistas, deve-se elaborar um documento a ser
emitido àquele que solicitou o exame. Há diversos tipos de documentos e estes devem
seguir a regulamentação do Conselho Federal de Psicologia e os preceitos constantes
no código de ética. O não cumprimento desta determinação acarretará punições por
este órgão ao psicólogo responsável pelos procedimentos realizados. Estas
orientações encontram-se no anexo 2 (“Manual de Elaboração de Documentos
Decorrentes de Avaliações Psicológica”) - Resolução CFP nº 06/2019. Esta resolução
revoga as dos anos anteriores (CFP 17/2002, 30/2001, 006/2003).
O modelo para confecção do Laudo a ser desenvolvido nesta disciplina
encontra-se será apresentar
FAÇA: Se a criança não mostrar o pedaço certo, continue a sua explicação até que a
natureza do problema a ser resolvido seja bem compreendida.
FAÇA: aplique o problema A3 conforme o A2, se acertar passar para o A4, se errar A3, aplicar o
A1 novamente e bem resolvido em A1, aplicar o A3
DIGA: Agora aponte para o pedaço que se encaixa aqui.
No problema A4, antes que a criança tenha tempo para apontar um dos pedaços, dizer:
DIGA: É este o certo para colocar aqui? (apontar para o desenho e para o espaço a ser
completado)
FAÇA: Se o indivíduo que está realizando o teste disser “sim”, aceite a escolha com aprovação,
estando correta ou incorreta.
Se o indivíduo desejar alterar a sua escolha:
FAÇA: Se o indivíduo que está realizando o teste estiver satisfeito, mesmo como uma escolha
certa ou errada, aceite-a; mais, se ele ainda aparecer em dúvida:
Em qualquer momento, entre A1 e A5 o problema A1 pode ser usado para ilustrar o que o
indivíduo deve fazer e, em seguida, pede-se para que ele tente novamente responder ao teste.
Se o indivíduo não for capaz de resolver os problemas A1 até A5 corretamente, a aplicação deve
ser interrompida.
DIGA: Olhe para este padrão com atenção. Agora, qual destes pedaços....
DIGA: seja cuidadoso apenas um é o correto. Qual deles é? Pense bem, antes de mostrar qual é.
FAÇA: aponte para cada uma das figuras e o espaço a ser preenchido
DIGA: seja cuidadoso, apenas um destes pedaços completa o padrão corretamente.
DIGA: Qual é e?
FAÇA: Registe a resposta final na folha de resposta anotando o número da opção escolhida,
próximo ao número do item.
Caso tenha cometido algum erro no registro ou caso o respondente queira mudar a resposta, faça
um traço sobre a resposta incorreta e anote o número da resposta final. Não tente apagar a
resposta incorreta. As mesmas orientações podem ser fornecidas para cada item do CONJUNTO
Ab e do CONJUNTO B., DESDE QUE SIRVAM PARA UM PROPOSITO UTIL.
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Encerramento:
Parecer da Criança quanto ao encontro e Atividades realizados: O QUE VOCÊ ACHOU DO NOSSO
ENCONTRO?; O QUE MAIS GOSTOU? O QUE MENOS GOSTOU? VOCÊ ACHA QUE TEVE ALGUMA
DIFICULDADE? O QUE ACHOU MAIS FÁCIL
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Agradecimento final:
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Observações do atendimento
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105
ABERASTURY, A. P. R.. Entrevista para pais In: Psicanálise da Criança: Teoria e Técnica. 8.
ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992. Ler capítulo 5
ALVES, I.C.B; ROSA, H.R.; SILVA, M.A.; SARDINHA, L.S. Avaliação da inteligência: revisão
de literatura de 2005 a 2014. Avaliação Psicológica [online], v. 15, n. esp. P. 89-97, 2016.
Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/avp/v15nspe/v15nspea10.pdf
AMBIEL, R. A. M.; RABELO, I. S.; PACANARO, S. V.; ALVES, G. A. S.; LEME, I. F. A. (org..)
Avaliação Psicológica: guia de consulta para estudantes e profissionais de psicologia.
São Paulo: Casa do Psicólogo, 2011. (E-book) complementar. Ler p. 11-27 e 49-80 (E-book)
ANASTASI, A.; URBINA, S. Testagem Psicológica. 7. ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul,
2000. Ler capítulos 1 a 6: (1)Natureza dos testes, (2) história dos testes;(4)
Padronização, precisão e validade. Capítulo (10 ) Inteligência
BLEGER, J. Temas de Psicologia: Entrevista e Grupos. 2. ed. Sao Paulo: Martins Fontes,
1998. Ler capítulo 1
106
DOS SANTOS, A.A. A., SISTO, F.F., BORUCHOVITCH, E., NASCIMENTO, E. Perspectivas
em avaliação psicológica. São Paulo, SP: Casa do Psicólogo, 2010. 313 p. LIVRO FÍSICO.
BIBLIOTECA
HUTZ, C. S., BANDEIRA, D. R.; TRENTINI, C. M. (Orgs): Psicometria. Porto Alegre : Artmed,
2015. (E-book) Cap 10 Questões éticas na avaliação psicológica.
HUTZ, C.S. et al. (Orgs.). Psicodiagnóstico. Porto Alegre: Artes Médicas, 2016. (E-book)
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978858271
3129/cfi/6/8!/4@0:0
PASQUALI, L. (Org.). Técnicas de Exame Psicológico - Tep: Manual. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2001. (E-book) Ler capítulos 1 a 4
PRIMI, R. (org.) Temas em Avaliação Psicológica. São Paulo: Casa do Psicólogo; Porto
Alegre: IBAP, 2005.
PRIMI, Ricardo. Avaliação Psicológica no Brasil: Fundamentos, Situação Atual e Direções para
o Futuro Psicologia: Teoria e Pesquisa 2010, Vol. 26 n. especial. pp. 25-3.
http://www.scielo.br/pdf/ptp/v26nspe/a03v26ns.pdf
REPPOLD, C.T. et al. Análise dos manuais psicológicos aprovados pelo SATEPSI.
Avaliação Psicológica [online], v. 16, n. 1, p. 19-28, 2017. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-
04712017000100004&lng=pt&nrm=iso
108
SILVA, José Aparecido Da; RIBEIRO-FILHO, Nilton P.; SANTOS, Rosemary Conceição dos.
Inteligência humana e suas implicações. Temas psicol., Ribeirão Preto , v. 20, n. 1, p. 155-
188, jun. 2012 . Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
389X2012000100012&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 30 jan. 2016.
ZAIA, P.; OLIVEIRA, K. .; NAKANO, T. C. Análise dos processos éticos publicados no jornal do
Conselho Federal de Psicologia. REV. Psicologia: Ciência e Profissão, 2018, 38(1), 8-21.
Disponível em : https://doi.org/10.1590/1982-3703003532016
109
6 ANEXOS
110
Data ____/____/____
I – Identificação
Nome: ___________________________________________ Sexo: _______________
Idade: ________ Data de Nascimento: ____/____/____ Cor: ______________ ______
Local de Nascimento: ________________________________________________ ___
Escola: _______________________________________________________________
Escolaridade: _____________ (fundamental I, II, Ensino médio)
Período que estuda: ____________ (matutino, vespertino, noturno): Horário:________
Pai: ___________________________ Idade: _____ Profissão: __________________
Escolaridade: _________________________________
Mãe: _____________________________________________ Idade: ______________
Profissão: ____________________________ Escolaridade: _____________________
Endereço da residência
Local _______________________________, nº___________ Bairro: _________________
Cidade: _________________ CEP: ________ - _______
Tel.: resid.( )______________ celular: :( )_________ Comercial :( )______________
GENETOGRAMA
1. CONCEPÇÃO E GESTAÇÃO
- A Gravidez foi planejada? ___________________________________________
- Como foi receber a notícia da gravidez? _____________________
- Fez acompanhamento Pré-Natal? ___________ Desde quando?_________
- Fez Exames Médicos? _____________ Quais? _________
- Teve alguma intercorrência durante o período gestacional? __________________
- Vômitos ___________________ Até quando? ___________________________
- Enjoos? ___________________ Até quando? ______________________
- Doenças durante a gestação ___________________________________________
- Traumatismo durante a gravidez ________________________________________
- Abortos ou Natimortos (causa) ________________________________________
2. CONDIÇÕES DO NASCIMENTO
- Local: ______________________________ (hospital, residência e outros ) ; Nome do
hospital: ______________________________________________
- Quantos meses de gestação: ______________________________________
- Descrição do Parto (tipo de parto, condições, tempo de pré-parto, complicações
durante o parto) ______________________________
- Chorou logo? __________________
- Aparência: Rosado ou cianótico(roxinho) ________________
- Peso _________
- Tamanho _________________________ Precisou O2 ____________________
- Precisou de algum tratamento especial? (UTI, observações, fototerapia)
_______________________________________________________________
- Quantos dias a criança permaneceu no hospital após o parto?
- A mãe teve alguma intercorrência durante e após o parto?_________
Qual?__________________________________________________________
3. DESENVOLVIMENTO:
3.1 – Como foi a noite de sono quando bebê?
3.2 Apresentou (a) algum problema de sono? ________ Desde quando?
___________________ Qual? ____________________________
- Atualmente que horas vai dormir?_______ Que horas acorda? ______
114
Observações
115
Alimentação
Lactância e alimentação atual:
- Natural __________________________ (aleitamento materno, até quando) teve
intercorrências, como a mãe lidou com esta fase)
- Mamadeira _____________________ (quando foi introduzida e o motivo)
- Período do desmame do aleitamento materno e mamadeira (descrever como foi este
período)
- Outros alimentos ___________________ (descrever como foi aceitação da criança
quanto a introdução dos alimentos mais sólidos e que exigiam mastigação):
- Quando iniciou a alimentação mais sólida? _________ Deglutia bem ou não?
___________________ Se não qual o motivo? _______________ Se
engasgava?_____________________________________________________
- Descreva a quantidade de comida ingerida___________________________
- Aceitação alimentar desde o início: (aceitação fácil ou era forçado a comer)
_____________________ Qual reação dos pais __________________
- O alimento lhe faz mal _________________ Vomita _____________________
- Há recusa em alimentar-se? ________________________________________
- Atitude dos pais frente às situações da alimentação (atual)
_____________________________________________
Lateralidade:
Destro ou canhoto ________________________________________________
Visão e audição
- Ouve e enxerga bem? _____________________________________________
- Tem algum problema de visão ou audição? __________ Qual (is)? _________ Desde
quando? ___________
Dentição:
- Quando começou ______________________________________________
- Como está a dentição atual _______________________________________
- Usa aparelhos ortodônticos? (motivo, aceitação etc.) _____________________
Observações:
Observações
3.7 Escolaridade
- Frequenta a escola desde quando?___________ Está em que série?_____________
Qual o horário que estuda?_____________
- Como vai na escola atualmente? __________________ Tem alguma dificuldade nos
estudos? ________________________________________
- Gosta de estudar _____________ Qual horário que estuda____________
- É indisciplinado ____________________________ É castigado ____________
- Escreve _____________________ Lê ____________ Aritmética ___________
- Linguagem _____________ Desenhos ___________ Foi reprovado ________
_______________________________________________________________
Quem participa das reuniões dos pais na escola?__________Quais comentários dos
professores a respeito do desempenho e comportamento da criança?
_____________________________________________________
118
Observações
3.8 Sexualidade
- Curiosidade Sexual _______________________________________________
- Masturba-se _____________________________________________________
- Faz brincadeiras sexuais ___________________________________________
- Alteração no desenvolvimento físico sexual (precoce / tardia) ______________
_______________________________________________________________
- Homossexualidade na família________________________________________
- Como os pais abordam com este assunto em casa? _______________________
Observações
Observações
III – Antecedentes Familiares (investigar estas patologias em relação aos familiares que
inclui os pais e outros)
- Nervosismo: _____________________________________________________
- Déficit cognitivo: __________________________________________________
- Problemas de aprendizagem: _______________________________________
- Convulsões: _____________________________________________________
- Tiques: _________________________________________________________
- Psicoses: _______________________________________________________
- Internatos: ______________________________________________________
- Alcoolistas: ______________________________________________________
- Presos: _________________________________________________________
- Fuga: __________________________________________________________
- Dependentes químicos: ____________________________________________
- Suicídio: ________________________________________________________
- Asma __________________________________________________________
- Alergia: _________________________________________________________
- Outras: _________________________________________________________
V- Relacionamento afetivo
- Entre o casal ____________________________________________________
- Entre a criança e o casal __________________________________________
- Entre o Pai e criança ____________________________________________
120
Curso de Psicologia
Disciplina: Psicologia do Desenvolvimento
competições, procura mostrar-se superior aos irmãos ou esconde suas qualidades para
não se sobressair, julga-se o preferido ou o menos querido pelos pais. Atitude dos pais.
n) Comparações que os pais fazem entre os filhos: como os pais comparam o paciente
com os irmãos, desvalorizam ou supervalorizam algum dos filhos, qual, por quê.
Incentivam ou atenuam a rivalidade entre os irmãos: fazem comparações com o fim de
estimular os filhos, evitam as comparações, exigem que um ceda para o outro,
procuram ser justo com todos.
o) Personalidade dos pais (descrição resumida).
p) Personalidade dos irmãos (descrição resumida): estudo, trabalho, se são casados,
como é sua vida familiar (bem sucedida, desorganizada etc.).
q) Papel de outros parentes e empregados na organização familiar: relações destes com a
criança. Substituem os pais no atendimento e na educação da criança, por quê.
r) Condições gerais da vida: situação econômica (rendimento e despesas); a família
possui automóvel, casa no campo ou praia. Reações da criança diante da situação
econômica dos pais: julga-a satisfatória, sente-se prejudicado, compara sua situação
com a de parentes e amigos, culpa os pais por não estarem em melhor condição,
procura justificá-los.
s) Ambiente social: nível social, amigos da família, tipo de escola que a criança frequenta
(paga ou não), clube, bairro, vizinhança, os vizinhos tem casas melhores ou piores,
situação melhor ou pior. Reações da criança.
curiosidade da criança, vão além dela, são incompletas, são feitas em linguagem acessível
à criança.
A criança nunca fez perguntas, os pais dão explicações apesar disso ou esperam que a
criança tome a iniciativa. Qual dos progenitores se encarrega da educação sexual da
criança, por quê.
Atividades sexuais da criança: o que os pais observaram, a criança se realiza abertamente
ou não.
Masturbação, brinquedos eróticos com outras crianças, namoros, sedução por parte de
adultos.
Sentimentos que essas atividades sexuais despertam nos pais.
Termos usados pela criança para designar os órgãos sexuais.
15. Reação ao nascimento de irmãos. Reações da criança diante da gravidez da mãe. Foi
preparada para receber o irmão, quando a mãe foi para a maternidade avisou a criança,
quem tomou conta desta (relação da criança com esta pessoa).
Reações da criança quando chegou o irmão e posteriormente: Ciúme manifesto ou não,
agressividade contra o irmão, contra a mãe, regressão na alimentação, hábitos de higiene,
linguagem etc., interesse pelo irmão, auxílio nos cuidados ao bebê. Reações diante da
amamentação do irmão: como a mãe a realizou, na frente da criança, proibindo a criança
de assistir às mamadas etc.
Atitude dos pais: compreensão e aceitação do ciúme da criança, rejeição e retirada do
interesse pela criança para dedicá-lo ao novo filho etc.
16. Brinquedos e recreações: quando começou a brincar, primeiros brinquedos, inibição para
brincar, necessidade dos estímulos dos pais para brincar. Brinquedos prediletos. Cria
brinquedos próprios e imaginários, ou brinca apenas com os brinquedos que lhe dão.
Cuida de seus brinquedos, arruma-os, guarda-os depois de brincar, a mãe exige esse
cuidado, destrói os brinquedos, a mãe o permite. Suja-se para brincar, a mãe o consente.
Apega-se a algum brinquedo, mesmo depois de velho e estragado ou troca facilmente os
brinquedos antigos pelos novos. Leva brinquedos para a cama, quando vai dormir.
Brinca sozinha, com outras crianças, quem são elas, prefere companhia de crianças
menores, maiores, da sua idade, prefere estar com adultos, quais os motivos para a sua
escolha.
Como se comporta em grupos de brinquedos: lidera, submete-se, escolhe os brinquedos,
aceita a escolha dos outros. Faz coleções, de que tipo, apega-se às coleções, troca-as
facilmente. Leituras, filmes, programas de TV que prefere. Pertence a clubes infantis,
pratica esportes (quais). Frequenta festas, passeios, acampamentos. Como se comporta
nesses locais.
128
17. Fantasias da criança: cria seres imaginários (quais), situações fora da realidade (quais).
Que tipos de estórias prefere: realistas ou estórias de fadas, de bichos etc. Que estórias os
pais costumam contar. Os pais estimulam a fantasia da criança, fazendo-a acreditar em
seres imaginários, como Papai Noel, Bicho Papão etc.
18. Conduta da criança com os animais: a família mantém animais em casa, quais. Como a
criança os trata: cuida deles, protege-os, demonstra afeição, é indiferente, maltrata-os,
descarrega neles sua agressividade. Atitude dos pais. Quais os animais que prefere o
quais os de que não gosta.
19. Tipos de reações: como reage às ordens e proibições: com obediência, compreensão,
submissão, desobediência, teimosia, negativismo, obstinação. Como manifesta
agressividade: auto agressividade, agride pessoas (quais) objetos. Quando briga ou
comete faltas, culpa-se, responsabiliza-se, fica com raiva, atribui aos outros a culpa. Como
elabora a culpa: pedindo desculpas, ficando doente, castigando-se. Como reage à dor, às
frustrações, às privações, às situações ambientais tensas, ao adiamento de satisfações.
Como se relaciona: aproxima-se das pessoas, isola-se, espera que a procurem. Como se
comunica: com franqueza, com simulação, com desconfiança. Manifestações afetivas
(descrição).
20. Inclinações e desejos da criança: tendências artísticas, em que setor, alguma habilidade
especial, em que campo. O que deseja ser quando crescer. Os pais tentam impor-lhe uma
escolha, criticam e zombam da escolha da criança ou a aceitam.
21. Ingresso na escola e escolaridade: frequentou creches, escola maternal, jardim-de-
infância, em que idade e qual motivo. A idade ao jardim-de-infância ou outro tipo de escola
coincidiu com o nascimento de um irmão. Descrição do 1º dia de escola: quem levou a
criança, como esta reagiu, atitude dos pais com o ingresso do filho na escola (ficaram
satisfeitos, tiveram dificuldade em separar-se da criança, a mãe sentiu-se aliviada por ter
menos trabalho em casa etc.)
Ajustamento da criança ao ambiente escolar: como se sente na escola, sua relação com os
colegas (quais os colegas com quem se dá melhor, os bons alunos, os maus alunos, tem
rivalidade com os melhores, desprezo pelos piores etc.); com os professores (que tipo de
professores prefere e quais os de que não gosta). Apelidos na escola. Rendimento escolar:
satisfatório, insatisfatório, que notas costuma tirar, reprovações (em que matérias, por que
motivos), punições (quais os motivos). Quais as matérias que prefere e em que tira
melhores notas, quais as matérias de que não gosta, a preferência ou antipatia pelas
matérias se relaciona com os professores.
Relação dos pais, diante do aproveitamento escolar do filho: são muito exigentes ou muito
indulgentes, preocupam-se, são indiferentes, como reagem diante das notas da criança
(castigos, prêmios, ameaças etc.), como a criança apresenta as notas aos pais (com
129
confiança, com medo, esconde as notas, falsifica-as etc.). Os pais culpam a escola e os
professores dos fracassos escolares do filho.
Os pais auxiliam a criança nos estudos, a criança solicita essa ajuda, recebe com
satisfação, rejeita-a, não pode dispensá-la, não faz qualquer tarefa sem a participação ou o
controle dos pais. Necessidade de professores particulares. Local em que a criança estuda
em casa: apropriado, inadequado, silencioso, barulhento, isolado, local de circulação da
casa etc.
Como a criança vai e volta da escola: sozinha (desde quando), acompanhada, por quem.
Escolha da escola: quais os motivos que levaram os pais (ou a criança) a escolher a
escola: por ser bom o ensino, por ser mais fácil, escola religiosa, nível social elevado etc.
Mudanças de escola: quantas vezes, quais os motivos, reação da criança às mudanças.
Passagem do curso Primário para o Ginásio: reações da criança, facilidade ou dificuldade
de adaptação, quais os motivos. Atitudes dos pais.
Distúrbios escolares: frequência irregular, rendimento baixo, falta de atenção, fobia à
escola, recusa obstinada de ir à escola, temor, angústia, sintomas psicossomáticos
(vômitos, suores, tremores, dores de cabeça, anorexia, enurese etc.), resistência em
realizar as tarefas escolares.
22. Manejo de dinheiro e posse de objetos: a criança recebe mesada, que quantia, os pais
controlam esse dinheiro, exigem economia, deixam a criança gastá-lo livremente. A criança
gostaria de guardar o dinheiro, de gastá-lo em que (os pais criticam o uso que faz do
dinheiro), empresta-o, faz negócios (de que tipo). Os pais usam o dinheiro para obter um
bom comportamento da criança.
Cuida de seus brinquedos e objetos, empresta-os, é muito apegada às suas coisas, como
rege quando os outros pegam o que é seu, costuma pedir emprestado ou pegar objetos
dos outros. Gosta de dar presentes, com seu dinheiro ou com o dinheiro dos pais. A quem
dá presentes, em que situações, ela própria escolhe os presentes ou deixa a critério dos
adultos. Concorda com que os pais deem presentes para outras crianças (irmãos,
parentes, amigos), reclama quando dão, acha que os presentes para os outros são
melhores que os seus, pede iguais para si.
23. Trabalho: executa tarefas no ambiente doméstico (quais), fora de casa (quais), em que
idade iniciou, por que motivo. Esse trabalho é voluntário, é exigido pelos pais, é
remunerado, a criança recebe essa remuneração ou a entrega aos pais, é premiada por
seu trabalho, é castigada quando não o faz. Reações da criança diante do trabalho.
24. Relações com subordinados e empregados: como os trata, com reserva, com familiaridade,
agride-os, protege-os, despreza-os. Como trata pessoas de cor, de nível social baixo, de
outras nacionalidades, influência familiar e do meio em suas reações: como os pais,
familiares e amigos tratam essas pessoas.
130
25. Preocupações sociais e políticas: preocupa-se com as diferenças sociais, com guerras etc.
Influência familiar e do meio.
ADOLESCÊNCIA
02. Sexualidade
a) Meninas – quando surgiu a menarca (idade), tinha sido preparada para isso, por
quem, quais as explicações que lhe foram dadas. Reações da menina e atitude dos
pais. Menstruações: regularidade ou não, distúrbios físicos e psíquicos.
b) Meninos – desenvolvimento dos órgãos sexuais, ereções, aparecimento de esperma
(idade do paciente). Tinha sido preparado para isso, por quem, quais as explicações
dadas. Reações do menino e atitude dos pais.
03. Atividades sexuais: masturbação, relações sexuais e homossexuais. Reação do paciente
e atitude dos pais.
04. Transformações físicas secundárias:
a) Meninas – desenvolvimento dos seios e formas do corpo. Reações da menina e
atitude dos pais, quando, reações pessoais.
b) Meninos – aparecimento de barba, mudança de voz, reações do menino e atitude dos
pais, quando, reações pessoais.
05. Atitudes do adolescente em relação ao corpo: o que pensa do seu corpo, sente-se feio,
desajeitado. Cuidado com o corpo, vaidade, relaxamento. Veste-se e arruma-se como
adulto, como criança, com roupas características (descrição).
06. Atitude do adolescente como os pais e autoridades: dependência, independência,
rebeldia, submissão, insegurança, auto-suficiência, atitudes contraditórias. Como vê os
pais, professores e adultos em geral, sente-se incompreendido por eles. Preocupações
com a saúde, com a idade ou com a morte dos pais.
07. Comportamento dos pais em relação ao adolescente: como vêem o crescimento do filho,
sentem dificuldade em desprender-se dele, continuam a tratá-lo como criança, exigem
auto-suficiência do adolescente, acham que já pode trabalhar e ter responsabilidade, dão-
lhe independência absoluta, querem que se comporte como adulto, gostariam que
demorasse mais a crescer, sentem medo de perdê-lo, sentem-se velhos por ver o filho
crescer, preocupam-se com sua própria morte. Compreende a fase de transição por que o
filho está passando, dão-lhe apoio. Atitudes contraditórias dos pais, em relação ao
adolescente.
131
08. Grupos de adolescentes: o paciente pertence a algum grupo de adolescente (de seu
próprio sexo ou de ambos os sexos, que tipo de grupo (delinqüentes ou não), como se
comporta nesse grupo, é aceito pelo grupo, adota atitudes, linguagem, maneira de vestir-
se e interesses do grupo. Atitude dos pais).
09. Interesses e preocupações do adolescente: interesses intelectuais, sociais, políticos e
artísticos.
Preocupa-se com o que vai ser, com a escolha profissional, como se sente diante de
situações novas, de responsabilidades.
O DIA DE VIDA
Descrição de um dia comum (desde a manhã até a noite), de um domingo, dia de Festa
(Natal, Ano Novo etc.) e do aniversário da criança. O aniversário é comemorado ou não (por
que), há festa, quais os convidados (crianças e adultos), a criança os escolhe ou os pais,
recebe presentes ou não (por que), os irmãos também recebem presentes no dia do
aniversário do paciente (por que). Reações da criança.
Acontecimentos significativos (bons e maus) na vida da criança.
Além disso, deve-se redigi-lo de acordo com as normas da ABNT 2002 e 2011.
ORIENTAÇÕES
É para ser salvo a capa e a folha e rosto em um arquivo separado dos demais
documentos do relatório, devido as margens serem diferentes ( defina-o como
Arquivo 1_capa e folha de Rosto). Esta parte do trabalho já está formatado
como deverão entregar para os professores, não alterem esta formatação.
2023
137
ESTE MODELOS ESTÁ COM MEDIDAS APENAS PARA SABEREM COMO FOI CONFIGUDA A FR E
CAPA
Esquerda
Direita 3,0 cm
Superior
Inferior
inferior
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA INFANTIL:
ESTUDO DA INTELIGÊNCIA
(tamanho 16/negrito/Arial)
(tamanho 14/negrito/Arial)
2023
tamanho 14/negrito/Arial) o ano ficará na última linha da página
138
ESTUDO DA INTELIGÊNCIA
(tamanho 16/negrito/Arial)
2023
(tamanho 14/negrito/Arial) o ano ficará na última linha da página
139
vejam nas páginas seguintes como ficarão as mesmas sem as orientações dos tamanhos das
letras
1.2 Participante
Nome: NOME ABREVIADO DO PARTICIPANTE
Sexo:
Data de nascimento: ___/___/___ Idade: _____ a. e ____ m.
Escolaridade:
Tipo de escola: PARTICULAR ou PÚBLICA
Data da aplicação:
Duração total: As margens do documento texto não é
igual a capa devem ser:
1.1
1.3 Assunto
Avaliação
Psicológica: Inteligência
AVALIAÇÃO DA INTELIGENCIA -FATOR
Esquerda G = 3,0 cm
Superior = 3,0 cm
Direita = 2,0 cm
Inferior = = 2,0 cm
1.4 Interessadas
Colocar o nome da professora da disciplina
Por exemplo, se Bleger cita que Wilde fez um estudo sobre a decadência do
ensino público e suas pesquisas apresentam resultados X ou Y, devemos descrever
desta forma:
Wilde (2003 apud Bleger, 2007) aponta que os fatores que prejudicam
o processo de ensino e aprendizagem podem
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX.
Bleger como foi a obra que foi consultada por mim, deve ser descrita depois de
Wilde, mesmo porque deve-se observar que a obra de Wilde foi publicada anterior a de
Bleger.
NÃO PODE SER APUD DO APUD, ou seja
O autor Carvalho publicou uma obra em 1989, Souza leu a obra de Carvalho e
mencionou em seus estudos em 2001. Aquino publicou na sua obra Souza entendeu
sobre o que leu de Carvalho, Aquino deveria ter consultado então a obra original, mas
ficou assim:
Carvalho (1989 apud Souza, 2001 apud Aquino) considera que as capacidades
cognitivas XXXXXXXXX. NUNCA FAZER ISSO, É INACEITÁVEL PARA A CIÊNCIA
Vocês leram uma obra escrita por Carvalho, Souza, Aquino e Conti, então, não
precisam descrever os sobrenome de todos, basta colocar et al, por exemplo:
Atenção
TODAS AS OBRAS CONSULTADAS por vocês e QUE FORAM CITADAS no
decorrer de todo relatório deverão constar nas REFERÊNCIAS, depois do último
capítulo (depois do capítulo 6).
Citação literária
Ao fazer descrições das considerações dos autores, deverão descrever o que
entenderam a partir o que leram. No caso de copiarem e não formatarem como citação
literária, isto é configurado como plágio.
Evitem citações literárias, procurem descrever sempre o que entenderam,
citações literárias são utilizadas apenas em casos especiais, quando queremos manter
as descrições que constam igual na obra sem nenhuma alteração do autor, ou uma lei,
um artigo de uma resolução etc.
145
Exemplo de citação
Para que os comportamentos sejam adequados no trânsito de
acordo com Rozestraten (1988) são necessárias algumas condições. De
acordo com essas condições, acrescenta que o homem pode construir sobre
elas um comportamento adequado a situação do trânsito, cita ainda:
Dê um enter depois da última palavra da linha anterior
- a presença de estímulos ou de situações que possam ser
observadas e percebidas; quanto mais clara e menos ambígua a
Na citação o situação ou estímulo, melhor poderá ser a adaptação
tamanho da comportamental em relação a ela;
fonte é 11. - um organismo em condições de perceber e de reagir
Recuo de adequadamente ao estímulo percebido; portanto, um organismo
margem de 4,0 sem deficiências sensórias mentais ou motoras que
cm a partir da prejudicariam sua reação;
borda da página. - uma aprendizagem prévia dos sinais e das normas que devem
ser seguidas para que este organismo saiba se comportar
adequadamente no sistema complicado do trânsito.(p17)
..
146
seu objetivo e para qual a população pode ser aplicado: Para tal, consultem o manual
do teste disponível no Laboratório de Avaliação Psicológica. Esta etapa foi realizada
em xxx min.
Para finalizar esta etapa, XXX (colocar como finalizaram).
✓ Nota:
✓ Acrescentar no decorrer destas descrições o tempo total do
encontro desde a recepção
✓ Tempo na sala de espera
✓ Tempo do o rapport,
✓ tempo do enquadre,
✓ tempo da entrevista,
✓ tempo da realização da aplicação da escala
148
4 ANÁLISE
A seguir serão apresentados e analisados os resultados encontrados.
Registrar ainda:
Como foi a relação entre examinadores e examinando, se foi favorável ou
não favorável.
Descrever sobre o ambiente e materiais: se foram suficientes e
favoráveis. Se em relação ao ambiente houve alguma interferência, este deve ser
registrado, se faltou algum material, isto também deve ser registrado.
Prosseguir com dados da entrevista
Sobre sua rotina informou que durante o dia, xxxxxxx, . Esta mesma rotina ocorre de
segunda a sexta. Aos finais de semana XXXXXXXXX.
150
Quanto a vida acadêmica, relatou que estuda das X as XXX, cursa xxxxxxxxx e está
no XXX (série/semestre) e que as disciplinas que estuda no momento são XXXXXX. Mencionou que
tem (dificuldades, facilidades etc.) nas disciplinas de XXXXXXX. Prefere XXXXXXXX porque
xxxxxxxxx e não gosta de XXXXXXXXX porque xxxxxxxxxx. (colocar tudo o que a criança informou
sobre a sua vida escolar neste parágrafo). Acrescente como foi a vida escolar pregressa
Sobre sua saúde alegou que XXXXXXXX , negouXXXXXXXXXXXX. colocar tudo o
que informou a respeito da sua saúde (enfermidades: tipo, inicio, se ainda está enfermo etc;
tratamentos: tipos, se medicamento, qual dosagens, horários; sono: hábitos/problemas;
alimentação: se está alimentado; vícios, drogas, cuidados com a saúde; vida pregressa e
atual colocar neste parágrafo)
Quanto à sociabilidade referiu que XXX. colocar tudo o que informou sobre a sua
vida social neste parágrafo)
A respeito de sua vida laboral, informou que xxxxxxxxx
Em relação ao convívio sócio-afetivo informou que mora com seus pais XXX.
colocar tudo o que informou/ referiu sobre a sua vida familiar neste parágrafo).
Obs: retirar os negritos, foi colocado aqui neste exemplo apenas para destacar
as áreas.
20 Percentil 20 Classif. IV
Soma total
(somar A+ Ab+B)
* Consistência é o que esperado o sujeito realizar de acordo com a soma total de
pontos obtidos na prova
151
B- Análise Qualitativa
Descrição dos dados observáveis que justificam os resultados positiva ou
negativamente.
152
5 ANÁLISE DE DADOS
6 CONCLUSÃO
Por exemplo:
ABERASTURY, A. P. R. Entrevista para pais In: Psicanálise da Criança: Teoria e
Técnica. 8. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992. p.105-110.
UM AUTOR
DOIS AUTORES
Quando tem dois autores separar com ponto e virgula
UM TESTE PSICOLÓGICO
LEFÈVRE, B. H. O Exame Neurológico da criança. In: Tolosa APM e Canelas HM. In:
Prodêutica Neurológica. São Paulo, Sarvier Editora de Livros Médicos,1972.
OBRA EM INGLÊS
OBRA DE UM MANUAL
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. CID-10: Classificação Estatística Internacional
de doenças e problemas relacionados à saúde. Trad. Centro Colaborador da OMS
para a Classificação de Doenças em português. São Paulo:
EDUSP, 1993. v.1.
ATENÇÃO
A seguir coloquem as capas de cada
anexo com página em sequência da
última página relatório . O conteúdo
dos anexos devem ser salvas no
arquivo 3. Imprimir o conteúdo do
arquivo 3 e quando encadernarem o
TRABALHO, é só inserir de acordo
com as indicações de cada capa do
anexo.
ANEXOS
158