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CENTRO UNIVERSITÁRIO BRAZ CUBAS

CURSO DE PSICOLOGIA

Avaliação Psicológica e práticas integrativas II

Profa. Me. Solange Monteiro de Carvalho

2023

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ORIENTAÇÕES DA DISCIPLINA DE
AVALIAÇÃO PSICOLOGICA PRÁTICAS
INTEGRATIVAS II

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ATENÇÃO
Para o uso do Laboratório de Avaliação Psicológica, os alunos deverão consultar o
anexo 3 Rotinas do uso do Laboratório de Avaliação Psicológica.

As orientações abaixo são importantes para o bom andamento da disciplina, o


aproveitamento nos estudos e a atuação das atividades práticas.

Estágios

1 REALIZAÇÃO DE TRABALHOS E RELATÓRIOS

2.1 TRABALHO EM GRUPO

Teste WISC IV

Objetivos:
• Aplicar o teste WISC IV em UM ADOLESCENTE COM IDADE ENTRE 13 E 16 ANOS. O grupo
deverá realizar uma ENTREVISTA SEMI-DIRIGIDA com um adolescente no mesmo dia da
aplicação do teste.
• Na entrevista o examinador deverá:
✓ Exercitar a prática de “escutar” e “dialogar”;
✓ Exercitar a prática de trabalhar em grupo;
✓ Exercitar a prática de relatar, com fidelidade e bom uso da língua portuguesa, o que diz a
pessoa entrevistada.
✓ Manejo com técnica de entrevista e uso dos instrumentos de avaliação psicológica.

Obras de apoio para a elaboração do roteiro de entrevista:


- Consultar obras sobre o desenvolvimento humano relacionado ao período da adolescência.

- Artigo: Projeto de vida. Fonte: PILON, André Francisco. O jovem e seu projeto de vida, Revista
de Saúde Pública, v. 20, n. 3, 1986, www.scielo.br.

- Entrevista Semi dirigida e para testes: Ocampo, M. L. S et al. O Processo Psicodiagnóstico


e as Técnicas Projetivas. 10. Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.- Consultar Texto:Entrevista
Inicial e para testes.

-Bleger, J. Entrevista e grupos. Ed. Martins Fontes, 2002. Consultar o capítulo 1- Entrevista

2.2 RESULTADOS ESPERADOS

• A aplicação do teste deverá ser de acordo com os critérios de um processo de avaliação


psicológica e do manual do instrumento, bem como deverá atender as exigências CFP.
• O Relatório psicológico tem como critério seguir as normas da resolução 06/2019 do CFP e
com adaptação de um trabalho acadêmico, com fundamentação teórica e deverá seguir normas
da ABNT e normas de redação. Desta forma, deverão relatar integralmente desde o contato com
o adolescente e sua família até a entrevista realizada.
• Deverão articular todos os dados coletados para a realização do processo da avaliação:
antes, durante e depois com relação ao examinando e examinadores do(s) encontro(s)
realizado(s). (consulte texto “Orientações das observações” em Documentos no BB)

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2.3 DIVISÃO DAS TAREFAS

Alunos que ainda não aplicaram nenhum teste (ISTO INCLUI ALUNOS DE DP TAMBÉM)
deverão ser os aplicadores
Aplicador A- rapport, enquadre e aplicação dos subtestes 1 a 5
Aplicador B- entrevista, aplicação dos subtestes 6 a 10 e o encerramento.
Em caso de subtestes substitutos deverá ser aplicado pelo aluno que aplicou errado o mesmo,
ou ficou inválido por outros motivos.
Os demais componentes dos grupos serão observadores.

2.4 PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO O ATENDIMENTO COM O ADOLESCENTE

− Os alunos deverão se dividir em grupos de 5 participantes

− Cada grupo deve contatar em primeiro lugar os pais do adolescente e solicitar-lhes a


autorização para a participação do filho (a) para a realização de atividades que serão
realizadas em um ou dois encontros (Apresentem-se aos pais e esclareçam o objetivo do
trabalho; avisar que se trata de um grupo de 4/5 alunos e que desenvolverão um trabalho
escolar e é importante a participação de um adolescente);

− Após a autorização dos pais, convide o adolescente e caso concordem em participar


entreguem o TCLE para um dos responsáveis assinar. Obs: Quando forem acordar a
participação do adolescente, devem apresentar as informações apresentadas no Termo
de Consentimento Livre e Esclarecido-TCLE e deve ser esclarecido que as atividades
serão realizadas por outro grupo de alunos, porque vocês conhecem a família: explicar o
motivo desta troca; INFORMAR: dormir mais cedo, ter um dia sem muitas atividades,
alimentar-se antes.

− No decorrer dos esclarecimentos do item acima, tanto para os pais como para o
examinando NÃO MENCIONEM a palavra “teste psicológico”, ou “prova sobre
inteligência” e nem sobre devolutivas aos pais e participantes. Se os pais exigirem a
devolutiva expliquem que ainda estão aprendendo o uso das técnicas em Ppsicologia, e
a mesma poderá ter erros, mas se os pais persistirem, comuniquem-lhes que
conversarão com o(a) professor(a) supervisor(a) o desejo dos mesmos e, se tudo
ocorrer adequadamente o(a) mesmo(a) entrará em contato.

− Marcar dia e horário para a realização aplicação do teste WISC IV no Laboratório de


Avaliação Psicológica, de acordo com as datas disponíveis para aplicação;

− O TCLE deve ser entregue uma semana antes do dia da aplicação para o
grupo que ficará responsável em atender o participante convidado (o outro
grupo que irão trocar o participante). As trocas serão agendadas conforme os horários
comuns de aplicação. O grupo deve no dia da aplicação entregar o TCLE do colaborador
de seu grupo para o professor, técnico do laboratório e/ou monitor que irá acompanhar a
aplicação do teste. A não apresentação deste documento implicará na não realização da
atividade e sem o direito de remarcar a aplicação. Portanto, é de responsabilidade de
todos os alunos envolvidos cumprir com todas estas etapas descritas; O TCLE deve ser
entregue devidamente preenchido com os dados dos instrumentos utilizados, do grupo
que responsável pelo atendimento e o nome do professor da disciplina.

− O participante não pode ter nenhum tipo de vínculo com os examinadores mesmo
havendo trocas (filhos, primos, enteados, afilhados, irmãos, filhos de empregados da
família e do trabalho, ou seja, pessoas que vocês tenham contatos muito próximos). Não

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será permitida a troca entre grupos de participantes com as mesmas características. Esta
exigência procura evitar problemas éticos.

− Para garantir a segurança e visando a integridade física do participante, a sua vinda


à universidade deve ser acompanhada de um responsável, seja os pais, alguém da
família ou o aluno (a) que o convidou.

− No dia e horário marcado para a realização do atendimento todos os integrantes do


grupo deverão estar presentes na recepção: “Não haverá reposição de notas para
ausências nas atividades de simulação e/ou aplicação, tendo o aluno que faltar a
atribuição de zero.
− O grupo deverá elaborar um roteiro de entrevista semi-dirigida para adolescente. A
entrevista deve ser registrada na íntegra durante a sua realização pelos alunos
observadores.

3 DIA DA APLICAÇÃO

• Na recepção: Fazer as apresentações dos membros do grupo, do professor e/ou o psicólogo


técnico do laboratório e/ou monitor para os participantes. Os aplicadores deverão permanecer
na recepção junto aos examinandos até ser autorizada a entrada dos mesmos para a sala de
aplicação, isto ocorrerá depois que todos os observadores entrarem na sala de observações e
as portas das salas estiveram fechadas.
• Além dos supervisores, tanto técnicos como monitores acompanharão as atividades do grupo
desde a recepção e na sala de observação. Estes últimos (técnicos e monitores) apenas
darão a devolutiva dos procedimentos realizados, não fornecerão nota.

Na sala de atendimento: APLICADORES

• Logo que entrarem na sala de atendimento, acendam a luz que fica do lado externo, acima da
porta em que vai realizar os procedimentos, indicando que está em uso e fechem a porta.
• Rapport: (Dentro da sala). Reapresentem-se (os dois examinadores) novamente e promovam
um diálogo com o participante. Como sugestão perguntem sobre como foi para chegar na
universidade, investigar se o examinando sabe o motivo da sua vinda para as atividades, se a
pessoa responder de forma afirmativa que sabe o motivo de sua vinda, perguntar o que sabe e o
que achou do convite. Esta etapa é menos formal, desta forma, procurem interagir com o
examinando para favorecer o contato. Cuidado tanto no rapport como no enquadre não devem
fazer nenhum tipo de pergunta que diz respeito a entrevista.

• Enquadre (contrato): Estabelecer o vínculo com o examinando (em negrito e sublinhado são os
itens que compõem o enquadre). Apresentamos algumas sugestões do que deve ser dito, mas
procurem dar as informações de forma mais natural e completa possível.

Apresentação dos aplicadores: Quem são: “Como dissemos, meu nome é XXX e o dele é
XXX, somos estudantes do curso de Psicologia desta universidade, cursamos o quarto
semestre”;

Agradecimentos e objetivos: “Agradecemos por aceitar participar deste encontro conosco, pois
está contribuindo com os nossos estudos, sua presença irá auxiliar em nossa formação
enquanto futuros Psicólogos”,

Duração: O nosso encontro terá duração de 1h30 aproximadamente. Se necessário iremos


fazer um intervalo e dar continuidade para finalizar o nosso encontro. Também se não

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conseguirmos concluir todas as atividades hoje, será agendada outra data conforme sua
disponibilidade;

Troca de aplicadores: Quanto as atividades que iremos realizar, em alguns momentos eu as


executarei com você e em outros será com XXXXXX.

Sigilo: explicar que vocês manterão sigilo “Tudo o que disser e for realizado aqui, bem como
seu nome não serão divulgados;

Sala de observação: explicar que os outros componentes do grupo apresentados na recepção


estão acompanhando as atividades, juntamente com a professora (ou psicólogo técnico do
laboratório e/ou monitor), através do espelho, com o objetivo de acompanhar a atividade para
avaliar o trabalho de vocês alunos, não para avaliar o adolescente: “Atrás daquele espelho estão
os demais componentes do grupo e o(a) professor(a) que foram apresentados para você na
recepção. O objetivo da presença deles é para observar se eu e X estamos realizando as
atividades corretamente”
Obs: (não precisa dizer para o examinando “não se preocupar”, lembre-se que esta situação não
é tranqüila para quem está sendo observado e entrevistado).

Anotações: explicar que vocês irão registrar (escrever) o que ele (a) disser para não
esquecerem: “É importante também lhe informar que durante a realização das atividades
faremos algumas anotações para não esquecermos”.

Uso do cronômetro- “Utilizaremos, em alguns momentos, este relógio para controle do tempo
em algumas atividades”
− Após as explicações confirmar se ele (a) aceita participar deste encontro, bem como a
disponibilidade para, se necessário, retornar para dar continuidade aos procedimentos;
− Perguntar se há alguma dúvida;
− Perguntar se podem iniciar;

Dando continuidade ao encontro (entrevista):

Durante a realização da entrevista, os dois examinadores deverão manter atitude ética,


respeitosa, amigável e, principalmente, acolhedora no sentido de OUVIR sem fazer críticas e
jamais tentar mudar a opinião ou estilo de vida do (a) entrevistado(a). Os examinadores podem e
devem contribuir um com o outro no processo da entrevista se necessário e interagir com o(a)
entrevistado(a). Ao final da entrevista, o entrevistador pode junto ao segundo aplicador, verificar
se ele quer fazer mais alguma pergunta. Cuidar para que as intervenções aconteçam de forma
calma e organizada; Anotações devem ser restritas aos subtestes, lembrem-se que na sala de
observação tem apoio do grupo.

Deve ser investigado aspectos relacionados:


Rotina: um dia, da semana e final de semana;
Saúde: condição atual e pregressa, medicações, tratamentos, vícios, hábito do sono, como foi a
última noite de sono, qual foi a última refeição; como se sente no momento (verificar se está com
algum problema de saúde no momento). Está usando alguma medicação? Por quê?
(investiguem se há sinais de cefaleias, gripes, mal estar e outros que possam indicar
necessidade de suspensão da atividade). Investigar também se já teve algum problema de
saúde, qual, quando, que tratamento (epilepsia, traumas crânio encefálico, meningite, outras
doenças neurológicas). Se já desmaiou; se já teve convulsões (quando e por que).
Vida escolar (vida acadêmica)- percurso da vida acadêmica, atual, dificuldades e facilidades no
aprendizado, relacionamentos com professores e colegas, atividades realizadas na escola etc.
Trabalho: se trabalha, porque, do que, desde quando, o que acha do trabalho, aspirações
referentes ao trabalho etc.;
Sociabilidade: amizades, amigos, horas livres, contato com o meio;
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Cultural: hábitos de leitura, acesso a internet, cinema, teatro, exposições etc.
Vida socioafetiva: relacionamentos mais íntimos, familiar, namoro, contato com a família,
quando e como ocorre etc.
Expectativas da vida futura (Vida acadêmica, profissão, formação de família).

Atenção

Após concluírem a entrevista dar início a aplicação do teste WISC IV. Fiquem atentos às
condições do sujeito e ao horário. Se perceberem que o examinando não tem condições de
continuar, agendar uma nova data para concluir a aplicação do teste. Aplicar os subtestes do 1
ao 5 e antes de iniciar a aplicação dos demais subteste (a partir do 6) perguntar se podem
continuar e ou se precisa ir à toalete ou beber água. Se o examinando aparentar cansaço, ou
está com muitas dificuldades, fez alguma reclamação sobre suas condições ou das próprias
dificuldades em prosseguir, a aplicação deve ser interrompida e marcar um retorno. Se o
examinando manifestar-se contrário ao retorno não insistir.
Os aplicadores devem estar atentos ao comportamento do candidato em todo o momento da
aplicação, antes mesmo do final do subteste 5 (fadiga, desmotivação, falta de interesse,
apresentou muitas dificuldades, é lentificado em todas as provas), então o examinador deve
sugerir a interrupção da prova. Após esta interrupção deve ser avaliada as condições para dar
continuidade à aplicação da prova (se o examinando apresenta condições ou o horário permite).
No entanto, por vezes, se ao ofertamos uma “parada”, o examinando nega interromper,
mas o examinador tem a percepção que o mesmo apresenta condições inadequadas para
finalizar a prova, logo o examinador pode propor a interrupção de forma mais incisiva.
Fiquem também atentos ao horário, por exemplo aplicações no noturno, que se estendam até às
22h devem ser interrompida também.

4 PROCEDIMENTOS PARA A CONFECÇÃO DOS RELATÓRIOS:


Serão dadas as orientações sobre a confecção dos relatórios. É importante lembrar que a
elaboração do relatório deve ser realizada em grupo, todos devem acompanhar o
desenvolvimento do mesmo para que possam aprender como se confecciona um relatório
psicológico e contribuir com a escrita técnica em Psicologia para futuras atividades práticas
relacionadas no atendimento aos pacientes que atenderão futuramente no NEAP e na vida
profissional.
O modelo de relatório encontra-se no anexo 2.

5- ATIVIDADES COMPLEMENTARES:

Os horários de supervisão no laboratório serão atribuídos às atividades complementares;


Deverão no semestre seguinte retirar nos laboratórios os certificados.

6- ATIVIDADES DE ESTÁGIO BÁSICO:

- Treinar, simular e aplicar o teste WISC IV

- Ser pontual: chegada em atraso e saída antecipada implicará na atribuição de notas;

− - Realizar a carga horária do estágio básico no laboratório, que são 2h/a que é
igual a 1h40 por semana. O total de horas por semestre deve ser multiplicado pelo total de
dias conforme cronograma, por exemplo: se o total de dias da freqüência no laboratório for de
18h dias, deve-se somar 1h40 e totalizará aproximadamente 27 hs. A reposição das faltas para
cumprir o estágio básico no laboratório de avaliação psicológica será autorizada pelo professor
responsável pela turma mediante apresentação de um documento justificando a mesma:
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atestado médico ou declaração da empresa onde trabalha por exemplo. Documentos falsificados
implicarão em ouvidoria junto à Pró-Reitoria da universidade. Se autorizado a reposição da falta
pelo professor supervisor, esta deverá ocorrer na própria semana e não acumular para repor ao
final do semestre. Não está autorizado fazer reposições após uma semana do dia da falta. É
importante ficarem atentos aos registros dos horários de entrada e saída e assinar o controle de
presença no laboratório.
Fiquem atentos para a data da última supervisão que consta no cronograma para fazer o cálculo;

− Atividades práticas realizadas durante aula teórica não são computadas nas horas de
atividades de laboratório.

- Se faltar em atividades como simulações e aplicações devem comunicar os professores de


preferência com antecedência, caso contrário entre em contato o mais rápido possível, via
telefone ou e-mail enviado para supervisores e responsável técnico do laboratório. As faltas
nestas atividades não serão repostas e a nota será igual a zero, mesmo assim devem justificá-
las;

− Uso do laboratório: podem freqüentar o laboratório quantas vezes necessitarem, mas, devem
lembrar que quando agendado e não comparecerem por duas vezes, não terão mais o direito de
agendamentos. Os alunos devem agendar com antecedência, por conta da organização e
acomodação no espaço e melhor atendimento.

− Os alunos que cursam esta disciplina deverão ler o ROTEIRO DE USO DO LABORATÓRIO e
deverão assinar a lista de ciência sobre as informações recebidas e se responsabilizar o não
cumprimento das regras quanto ao uso do mesmo.

Ressaltamos que a presença no horário do laboratório para a realização das supervisões


deve ser com o grupo completo como garantia de um melhor desenvolvimento das
atividades práticas, bem como, melhores resultados no aprendizado.

6 LISTA DE PRESENÇA (EM SALA DE AULA COM A PROFA SOLANGE)

Os nomes que não constam na LISTA DE PRESENÇA (A QUE ASSINAM NA SALA DE AULA):
não deverão ser acrescentados na lista de presença, isso implicará processos administrativos.
(tal regra vale para todas as disciplinas).
Apenas comunique o professor para que ele tenha um controle de que esteja matriculado.

Licenças médicas: se o aluno por algum motivo de saúde for se ausentar no total igual ou
acima de 15 dias, deverá entrar com recurso via CAA para solicitar compensação de faltas. A
compensação de faltas é realizada por meio de trabalhos (vide Manual do aluno ou tirem suas
dúvidas no CAA). Neste caso o aluno deverá seguir as recomendações da secretaria para a
reposição de faltas. Os professores não estão autorizados a receber atestados e outros
documentos para justificativas das faltas em sala de aula. As faltas não serão abonadas se não
foram tramitadas via CAA

O Limite de faltas em sala de aula é de 15h/a, que equivale a 5 dias (cada dia de
aula tem 3h/a). O aluno que ultrapassar esse limite será reprovado por falta, portanto
sugerimos que controlem suas faltas no decorrer do semestre. Não serão aceitas
as solicitações para desconsiderar as faltas verbalmente. O aluno deverá solicitar
junto a CAA a revisão de faltas. As situações de compensação de faltas, devem
estar previstas no manual do aluno, distribuído pela universidade.
Obs: A ficha de controle de presença no LAP não comprova sua presença em sala de
aula, são listas de controles de presença interdependentes.

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7- CADASTRAMENTO DE NOTAS

Os alunos que não estão regularmente matriculados não podem desenvolver atividades práticas
com os examinandos. Também não terão atribuições de notas enquanto não regularizarem a
situação. Procurem atender as normas e regulamentos internos da universidade para garantir os
seus direitos enquanto aluno, (consultem o manual do aluno)

ATENÇÃO

Os veteranos que, porventura, não estejam conseguindo efetuar sua matrícula para o 2º
semestre de 2022 podem acessar www.brazcubas.edu.br > lado superior esquerdo > Área do
Aluno > selecionar o campus, digitar senha e RGM.
Ao entrar na área do Aluno seguir as instruções.
Se necessário procurem os técnicos do laboratório da unidade onde estuda ou secretaria.

SOMENTE PODERÃO PARTICIPAR DAS AULAS E ATIVIDADES PRÁTICAS ALUNOS


REGULARMENTE MATRICULADOS. OS ALUNOS QUE NÃO ESTÃO MATRICULADOS NÃO
PODERÃO PARTICIPAR EM HIPÓTESE ALGUMA DA APLICAÇÃO E OBSERVAÇÕES DOS
TESTES JUNTO AOS PARTICIPANTES. TAMBÉM NÃO PODERÃO REALIZAR AVALIAÇÕES
(A1 E A2).

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2 MATERIAL DIDÁTICO PARA A AULA
DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA E
PRÁTICAS INTEGRATIVAS II

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Material didático para a aula de avaliação psicológica II

Aviso importante

Apresentamos a seguir material a respeito do teste WISC IV versão brasileira. O


primeiro trata-se de um artigo científico para leitura que deve ser realizada antes da
segunda aula e a seguir um resumo do conteúdo que será apresentado na aula
expositiva. É importante ressaltar que este conteúdo não substitui em hipótese
alguma a consulta aos textos sugeridos de acordo com as referências bibliográficas
constantes no plano de ensino da disciplina e o manual do teste WISC IV. Por fim,
encontrarão formulários para avaliação e interpretação do referido instrumento e
orientações quanto a elaboração do relatório que deverão desenvolver a partir da
realização da atividade prática com um adolescente. Deverão ainda acessar textos
sugeridos pelo professor e que os auxiliarão na interpretação quantitativa e
qualitativa do referido instrumento. Cada aluno deve ter estes materiais em sala
de aula e no laboratório, visto que para compreenderem a avaliação e
interpretação dos dados coletados irão consultá-los constantemente.

Profs. da disciplina: ms. Solange Monteiro de Carvalho

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ESCALAS DE INTELIGÊNCIA WECHESLER- DAVID WECHESLER

WPPS- 3 A 6 ANOS WISC IV- 6 A 16 ANOS WAIS III- 16 A 89 ANOS WASI- 6 A 89 ANOS

WISC IV- 6 A 16 ANOS

1- OBJETIVO
Avaliação do funcionamento geral intelectual e o processo de resolução de
problemas.
Investigar de forma detalhada e sistemática diferentes facetas do funcionamento da
criança e do adolescente.

2- ONDE USAR:
 Escola – problemas de aprendizagem, predição de desempenho acadêmico e
determinação de excepcionalidade

 Clínica – diagnóstico diferencial de desordens neurológicas e psiquiátricas que


afetam o funcionamento mental

 Pesquisa

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3- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3.1 Inteligência

A inteligência pode se manifestar de muitas formas e é por essa razão


que Wechsler não a concebeu como uma capacidade específica.

RAYMOND BERNARD CATTELL (1928-1952)


Mesmo aceitando o princípio de estrutura hierárquica, considerou que o fator “g”
seria composto por duas dimensões básicas:
Gf ou inteligência fluida: representando os componentes influenciados
biologicamente e que tenderia a decrescer ao longo da vida.
Gf associa-se com componentes não verbais, pouco dependentes de conhecimento
prévio.
Dimensão Gc ou inteligência cristalizada: sujeita às influências culturais e do meio
ambiente de forma geral e tenderia a se manter constante, mesmo com o passar dos
anos.
Gc engloba a extensão e a profundidade dos conhecimentos de uma determinada
cultura, primariamente baseada na linguagem.
A inteligência pode ser definida como “Capacidades exigidas na resolução de
problemas complexos e cotidianos.

DAVID WECHSLER
“ Capacidade conjunta ou global do indivíduo para agir com finalidade, pensar
racionalmente e lidar efetivamente com seu meio ambiente”
Conjunta: composta por habilidades qualitativamente diferenciáveis, mas não
inteiramente independente sendo então, multifacetada e multideterminada.
Global: caracteriza o comportamento do indivíduo como um todo.

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Portanto,
a) As tarefas desenvolvidas pelo examinando nas escalas WISC envolvem
várias tarefas distintas que, em conjunto, refletem a capacidade global do
indivíduo.= Funções cognitivas

b) As questões oferecidas pretendem ser semelhantes àquelas que o indivíduo


enfrenta em seu ambiente.
c) Variabilidade no desempenho do teste Variabilidade no
comportamento inteligente
d) O instrumento possibilita averiguar as FORÇAS e FRAQUEZAS cognitivas
e) Avalia a interação do indivíduo com o meio

f) As questões oferecidas pretendem ser semelhantes àquelas que o indivíduo


enfrenta em seu ambiente

g) A relação interpessoal da aplicação possibilita verificar

➢ informações inferidas em relação ao estilo cognitivo do indivíduo;

➢ aspectos práticos do seu comportamento;

➢ sua forma peculiar de entender uma grande variedade de problemas da vida


diária, familiar e social.

h) Para obtenção de uma avaliação compreensiva do funcionamento


cognitivo, recomenda-se integração dos seguintes dados:

➢ observação do sujeito na situação de aplicação de teste e da


entrevista;

➢ informações da história de vida;

➢ aspectos não intelectuais (emocionais);

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➢ resultados de outros testes.

3.2 Histórico da Escala WISC (6 a 16 anos) no Brasil

USA Brasil
1949 – WISC 1964 – tradução editada pela CEPA
1974 – pesquisa de adaptação da Escala Verbal do WISC por
Lemgruber e Paine (1981) publicada na revista ABP
1974 – WISC R Não foi reproduzido nem adaptado no Brasil
1992 – busca pelos direitos de publicação – Casa do Psicólogo e
1991 – WISC III
CEPA
2001 – Casa do Psicólogo ganha a representação
2001 – pesquisa de adaptação a uma amostra brasileira (Figueiredo,
2001)

2003 – WISC IV EUA

2013 – WISC IV Lançado no Brasil, traz mudanças significativas

3.2 WISC III ou WISC IV?

WISC III WISC IV


População Americana População Brasileira População Americana População Brasileira

2.200 801 2.200 1863


Diferentes grupos Diferentes grupos demográficos SP, MG e PR,RN,RS,
Pelotas – Rio Grande
demográficos (rural e (rural e urbano) SANTA CATARINA,
do Sul
urbano) PARAÍBA, RJ,
Idade , sexo, raça, nível idade, sexo, raça, nível Idade
Idade , sexo,
socioeconômico socioeconômico
Escolas pública e Escolas pública e Nível de educação dos pais _______
particular particular
Escolas publicas e particulares Escolas publicas e
particulares
Etnia _______

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DIFERENÇAS ENTRE O WISC, O WISC III E O WISC IV


Subteste Wisc (10 subtestes) Wisc III (13 subtestes) WISC IV (15 subtestes)

Completar Figuras 20 figuras 30 figuras - 10 iguais; 11 subteste;


20 novas e exemplo (suplementar)
38 figuras mais exemplo
Arranjo de Figuras 11 estórias - 14 estórias - exemplo, RETIRADO
exemplo, 4 figuras, 7 4 iguais, 10 novas
estórias
Cubos 10 quebra cabeças 12 quebra cabeça - 1º subteste
8 iguais, 4 novos 10 iguais e 4 novos
Armar Objetos 4 quebra cabeça 5 quebra cabeça – RETIRADO
exemplo
Código A = 45 figuras A = 59 figuras 5º subteste, forma A e B
B = 93 números B = 115 números

Labirinto 9 modelos 10 Modelos RETIRADO


Procurar Símbolos Não tinha Inclusão do teste 10º subteste
Suplementar (Bateria Básica)

Informação 30 total 30 total - 17 iguais, 13 13º subteste (suplementar)


novos
Compreensão 14 total 18 total – 5 iguais, 13 9º subteste
novos
Semelhanças 16 total – 4 19 total – 9 iguais,10 2º subteste
analógico, 12 novos sem analogia,
semelhanças exemplo
Aritmética 16 total – itens para 24 total – 5 iguais,19 14º subteste (suplementar)
leitura novos, 6 leitura
Vocabulário 40 total 30 total – 8 iguais, 22 6º subteste
novos (bateria padrão)

Dígitos 14 total – 7 direta (3 – 15 total – 8 direta (2 – 3º subteste


9 dígitos), 7 Inversa 9 dígitos), 7 Inversa (2- 16 itens (8 OD e OI)
(2-8 dígitos) – 1 8 dígitos) – 2 tentativa
tentativa

Subteste Wisc (10 subtestes) Wisc III (13 subtestes) WISC IV (15 subtestes)
Conceitos ________ ________ INCLUÍDO
Figurativos
Sequência de ________ ________ INCLUÍDO
números e letras
Raciocínio Matricial ________ ________ INCLUÍDO

Cancelamento ________ ________ INCLUÍDO

Raciocínio com ________ ________ INCLUÍDO


palavras

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✓ Embora com o lançamento do WISC IV e seus avanços, o WISC III continua


sendo um instrumento fundamental no diagnóstico, ainda considerado
padrão-ouro.
✓ O lançamento da quarta versão não invalida a terceira ATÉ 2017, que
segundo o CFP possui parecer favorável.

3.3 INFORMAÇÕES SOBRE O WISC IV

3.1 APLICAÇÃO: individual

3.2 DURAÇÃO:
a) Varia de acordo com as características individuais da criança (idade, nível
de habilidade, motivação e atenção) e total de subtestes a serem aplicados.

b) O ideal é que a aplicação ocorra em apenas uma sessão, se for necessário


o aplicador deverá realizar uma pausa e retomar.

c) Se não for possível continuar e for necessário realizar uma nova sessão que
seja de preferência no intervalo de uma semana.

3.3 Público-alvo: crianças e adolescentes de 06 a 16 anos

3.4 Apresentação resultados: QI – índices compostos, percentil e ponderados

3.5 O que mudou a partir do WISC III em relação ao WISC IV


 Diminui-se o tempo de aplicação;

 Facilitação na aplicação;

 Melhoria das qualidades psicométricas;

 Aproximar o teste às novas teorias ;

 Inclusão e substituição de subtestes, buscando-se índices fatoriais mais altos;

 Unificou o modelo fatorial das escalas Wechesler de inteligência;

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 Melhor adequação quanto aos curso do desenvolvimento infantil;

 Aumento de seu uso na clínicas

 Verificar se os fatores relacionados às características do teste e o conjunto


de habilidades cognitivas afetam a sua capacidade de expressar o
comportamento inteligente .
 Maior ênfase no RACIOCÍNIO FLUÍDO (no WISC III era a maior crítica);
 Importância da MEMÓRIA DE TRABALHO na aprendizagem;
 Importância da VELOCIDADE DE PROCESSAMENTO como mediadora;
 Abordagem no processo de resposta na avaliação do desempenho;
 Quanto à forma de aplicação e à aparência visual e física do material,
também trouxe melhoramentos, simplificações e atualizações.;

3.6 Aspectos psicométricos WISC IV


Avanços normativos e psicométricos
 Efeito Flyynn (Flynn Effect)- Estamos ficando mais inteligentes

As pesquisas revelam que tal evolução tem ocorrido mais em países


desenvolvidos devido:
 Mudanças demográficas: avanços importantes quanto às características
demográficas da amostra normativa (devido ter mudado os itens de início
ampliou o efeito no alcance de habilidades mais ou menos desenvolvidas,
logo aumenta a sensibilidade de se medir o que propõe seu constructo.
 Utilidade clínica: Avalia as deficiências e as maiores habilidades.

Outros aspectos relevantes que contribuem para considerar o instrumento


como uma medida válida para medir a inteligência:
 Mudança no conceito de inteligência

 Ênfase no raciocínio fluído;

 Ênfase nos fatores múltiplos;

 Importância da memória de trabalho (MO), na Velocidade de Processamento


(VP) e do processo de resposta (PR).

18
19

RACIOCÍNIO FLUÍDO

Está ligado a manipulação de abstrações, regras, generalizações e


relacionamentos lógicos (Carrol, 1993, p. 583)

MEMÓRIA OPERACIONAL (OU DE TRABALHO)

 Habilidade de manter consciente uma informação recebida, desenvolver uma


atividade, saber manipulá-la e, a partir dela, produzir um resultado

 É um componente essencial para a organização perceptual e para outros


processos cognitivos relevantes, assim como está intimamente relacionada ao
aprendizado e às realizações.

 COMPONENTES DA MEMÓRIA OPERACIONAL

⎯ Memória imediata (ou sensorial)

⎯ - Ativação dos sistemas sensoriais em que a informação foi recebida

⎯ Sistema de repetição

▪ - Recursos verbais: alça fonológica;

▪ - Imagens visuais: esboço visuoespacial

⎯ Mecanismo de ativação de registros já armazenados na MLP


-responsável por possibilitar que a nova informação seja conservada por
mais tempo

Baddeley e Ética (1974) propuseram um novo conceito para a memória de


trabalho: o de memória operacional. Explicam que a memória de curta
duração funcionaria não como uma porta de entrada para o estabelecimento
de recordações permanentes, mas como um sistema dedicado à
manutenção temporária e manipulação de informações necessárias ao
desempenho de uma série de funções cognitivas, inclusive compreensão,
raciocínio e aprendizagem.

19
20

Memória Operacional diferencia-se da MEMÓRIA DE CURTA DURAÇÃO


por privilegiar a utilidade da informação, e não o simples decorrer do tempo, como
fator determinante na manutenção ou descarte dos conteúdos.
Compreende UM EXECUTIVO CENTRAL, ou sistema de CONTROLE DE
ATENÇÃO, servido por dois sistemas subordinados, denominados ALÇA
FONOLÓGICA e ALÇA VÍSUO-ESPACIAL.

 SISTEMA DE CONTROLE DE ATENÇÃO

Principal componente da teoria, tem como funções o raciocínio, a tomada de


decisões, o planejamento de estratégias e o controle do comportamento por meio da
integração das informações dos sistemas subordinados. Responsável pelo
processamento de tarefas cognitivas.

 Alça fonológica - Responsável pela manutenção de material verbal, funciona


através de código fonológico. Organizada de forma temporal e seqüencial.
Informações são recicladas por reverberação. Parietal inferior esquerda e
Broca.

 Alça vísuo-espacial - Semelhante à alça fonológica por também manter


informações que podem ser ativamente ensaiadas, porém de natureza vísuo-
espacial. Reverberação por movimento ocular e atenção.

 Córtex pré frontal inferior, parietal posterior, occipital anterior.

 Buffer episódico: sistema de capacidade limitada que provê o


armazenamento temporário da informação, integra as informações vindas da

20
21

alça fonológica, visuo-espacial e da MLP numa representação episódica


unitária. Córtex pré frontal dorso lateral.

 A informação não precisa passar pela MCP, pode ir diretamente para a MLP,
eles ocorrem em paralelo e não seqüencialmente: a informação e
cristalização é resgatada pela MLP na evocação.

VELOCIDADE DE PROCESSAMENTO
Está relacionada:
1. À capacidade mental

2. Ao desenvolvimento em leitura

3. Ao raciocínio

4. Conta com recursos cognitivos armazenados

5. Conta com o uso eficiente de memória de trabalho para tarefas complexas

6. Foi identificada como tópico importante do funcionamento cognitivo nas


análises fatoriais das habilidades cognitivas;

7. É sensível as mesmas condições neurológicas que a epilepsia, TDAH e


traumas cerebrais;

8. A VP também é a habilidade de processar informações rotineiras de forma


fluente e automática: manter o foco, atenção e concentração: é o quanto
conseguimos processar a informação sem erros;

9. Está relacionada à automaticidade para tarefas simples;

10. Relacionada à velocidade da condutividade neural (velocidade do nosso


cérebro);

11. Declina com o envelhecimento

21
22

A VP está associada com:

 o aumento da idade da capacidade da Memória Operacional;

 escores altos em medidas da inteligência fluida.(Fry e Hake, 1996):

 VP não é um fator independente que contribui para a inteligência e sim está


causalmente ligada a outros componentes da inteligência. Kail, 2000)

 A VP contribui para com a MO e Raciocínio Fluído

A IMPORTÂNCIA DO PROCESSO DE RESPOSTA

 Desempenho da criança numa tarefa deve ser investigado independente do


seu escore.

 Entender o desempenho nos itens, incluindo os tipos de erros, pode fornecer


informação clínica valiosa.

 Subteste- múltiplos processos cognitivos: analisar qual das capacidades ou


habilidades contribuem para o rebaixamento no desempenho.

 É importante observar comportamento e reações durante a realização das


atividades, pois estas influem na qualidade das respostas.

O examinador deve:

Descrever as estratégias utilizadas na execução das tarefas;

Ter conhecimento sobre o que cada subteste avalia, o que têm em comum e suas
diferenças;

Avaliar o processo de resposta contribui com a interpretação clínica: verificar como


funciona seus recursos intelectuais e os fatores que contribuem ou não para o seu
desempenho.

22
23

3.7 WISC IV- Dados gerais: 15 subtestes

10 subtestes para obter o QI geral 5 complementares


(PADRÕES)
1. Cubos 11. Completar Figuras
12. Semelhanças 12. Cancelamento
13. Dígitos 13. Informação
14. Conceitos Figura8vos 14. Aritmética
15. Código 15. Raciocínio com Palavras
16. Vocabulário
17. Seqüência de Número e Letras
18. Raciocínio Matricial
19. Compreensão
20. Procurar Símbolos

Conjunto Verbal Conjunto Execução

Semelhanças Cubos
Vocabulário Código
Compreensão Conceitos figurativos
Dígitos Raciocínio matricial
Seqüência números e letras Procurar Símbolos
Informação Cancelamento
Raciocínio com palavras Completar Figuras

3.8 Índices Fatoriais

ABREVIATURA

ICV COMPREENSÃO VERBAL

IOP ORGANIZAÇÃO
PERCEPTUAL
IMO MEMÓRIA OPERACIONAL

IVP VELOCIDADE DE
PROCESSAMENTO

23
24

a) Índices fatoriais e QI

Em 2003, na WISC-IV, foram introduzidos dois tipos de ajustes mais relevantes para
a teoria:
(a) modificação dos rótulos de dois fatores, denotando uma redefinição dos
construtos subjacentes: Resistência à Distração recebeu a denominação
de Working Memory – introduzida pelo WAIS-III e traduzida como Memória de
Trabalho (MT) (Nascimento, 2000) ou Memória Operacional (MO) na
adaptação brasileira (Wechsler, 2004);

(b) enquanto o fator Organização Perceptual ficou nomeado como Raciocínio


Perceptual (RP);

b) Índices fatoriais e subtestes -WISC III

24
25

c) Índices fatoriais e subtestes -WISC IV

Os subtestes em amarelo e negrito são os complementares /suplementares/ os


que substituem os subtestes de a cada índice fatorial

SUBSTITUIÇÃO DOS SUBTESTES

25
26

➢ Estes subtestes podem ser substituídos por um dos suplementares que


correspondem aos respectivos conjuntos (verbal/execução)
➢ A substituição deverá basear-se em necessidades clínicas e ser apropriada;
➢ Pelo menos um subteste suplementar está disponível para CADA Índice
Fatorial;
➢ Importante lembrar que é permitida apenas uma substituição para CADA
Índice Fatorial;
➢ Para o cálculo do QI Total serão permitidas apenas DUAS substituições;
➢ É Necessário aplicar os 10 subtestes principais para obter os cinco Pontos
Compostos: • QI TOTAL

d) Distribuição em porcentagens dos Índices Fatoriais entre WISC III e


WISC IV

WISC III WISC IV

26
27

3.9 Habilidades avaliadas nos subtestes:

Subtestes O que avalia:


Aritmética Capacidade de resolver as quatro operações matemáticas básicas; Habilidade de resolução de
problemas complexos; Agilidade mental, concentração, sequenciamento e memória operacional.
Cancelamento Velocidade de processamento, atenção seletiva, vigilância, negligência visual.
Códigos Aprender tarefas não familiares, envolvendo velocidade e acurácia na coordenação olho/mão e
memória visual motora essencial. Velocidade de processamento, memória de curto prazo,
atenção, percepção visual e processamento visual e seqüencial, percepção visual e motora,
amplitude visual, flexibilidade conectiva, atenção, motivação
Completar Figuras Diferenciar o essencial dos detalhes não essenciais; requer o conhecimento do objeto, algum
raciocínio e memória de longo prazo. Reconhecimento visual sem atividade motora essencial;
Identificação e reconhecimento visual, percepção dos detalhes essenciais dos não essenciais.
Compreensão Habilidade para avaliação e uso de experiências passadas e conhecimento dos padrões
convencionais de comportamento. Raciocínio verbal e conceituação: Compreensão verbal e
expressão, conceituação verbal, pensamento abstrato e expressão verbal. Informações de
Habilidade de raciocinar verbalmente utilizando-se de seu repertório de conceitos, compreensão
e expressão verbal; Habilidade para transmitir informações de ordem prática e envolve
capacidade de julgamentos; Normas e prá8cas sociais e envolve maturidade e bom senso.
Conceitos Pretende avaliar o nível de abstração e a habilidade de racionar de forma abstrata.
figurativos
Cubos Organização perceptual e visual, conceitualização abstrata (análise do todo em suas partes
componentes), formação de conceito não verbal e visualização espacial Habilidade de analisar e
sintetizar estímulos visuais, envolve criação de conceitos não verbais, percepção e organização
visual e construtiva.
Dígitos Recordação e repetição imediata; Memória de curto prazo áudio-verbal, atenção; Codificação e
concentração (ordem direta). Memória operacional e agilidade mental (ordem inversa).
Informação Quantidade de informação geral que a pessoa assimila do seu ambiente circundante.;
Conhecimentos gerais; Capacidade de adquirir, reter e recuperar; Envolve inteligência, memória
de longo prazo e capacidade de reter e recuperar informações que são aprendidas na escola ou
no ambiente sócio-cultural conhecimentos; Compreensão e expressão verbal.
Procurar Símbolos Atenção, Velocidade de processamento, coordenação Visual e motora, memória visual de curto
prazo, concentração e flexibilidade cognitiva, discriminação visual e concentração
Raciocínio Matricial Raciocínio lógico não verbal. Fluidez da inteligência (habilidade intelectual generalizada);
Mede o processamento visual das informações, o raciocínio abstrato. Aprimorar a investigação do
processamento da informação visual e raciocínio abstrato (analógico).
Raciocínio por com Identificar conceitos comuns; Compreensão verbal, habilidade de raciocínio analógico e geral;
palavras Abstrações verbais e conhecimentos do assunto; Capacidade de integrar e sintetizar vários tipos
de informação; Habilidade de integrar e sintetizar vários tipos de informação Habilidade de criar
conceitos alternativos. Capacidade de abstração; Integração e síntese de informações, Extensão
do conhecimento verbal
Semelhanças Formação de conceito verbal e de pensamento lógico abstrato (categórico); Avaliar raciocínio
verbal e a formação de conceitos e abstração; Compreensão oral; Memória; Capacidade de
distinguir o essencial do não essencial; A forma de se expressar verbalmente; Articulação da fala.
Seqüência números Sequenciamento, memória operacional e velocidade de processamento, agilidade mental,
e letras atenção, memória auditiva de curto prazo, imagens visuais e espaciais e velocidade de
processamento.
Vocabulário Desenvolvimento da linguagem e conhecimento de palavras; Percepção auditiva e compreensão;
Conceituação verbal; Pensamento abstrato e expressão verbal; Avaliar o repertório semântico de
palavras (conceitos verbais); Memória de longo prazo; Desenvolvimento linguístico;
Compreensão e expressão verbal.
Conteúdo extraído de obras como Avaliando com WISC III, Manual do WISC IV e anotações
em cursos e congressos que os professores da disciplina de Avaliação Psicológica
participaram nos últimos 12 anos.

27
28

a) Descrição dos domínios avaliados no WISC-IV e WAIS-III


QI/ Índices Fatoriais O que Avalia

QI Total (QIT) Nível geral do funcionamento intelectual


Índice de Compreensão Verbal (ICV) Conhecimento verbal adquirido e capacidade de
compreensão verbal.
Índice de Organização Perceptual Raciocínio não verbal, fluido, atenção para detalhes e
(IOP) integração visomotora.
Índice de Velocidade de Processos relacionados a atenção, memória e
Processamento (IVP) concentração para processar rapidamente a
informação visual.
Índice de Memória de Trabalho (IMO) Capacidade para atentar-se para a informação ,
mantê-la brevemente e processá-la na memória , para
em seguida , emitir uma resposta.

Percentil 0 5 25 50 75 85 99 (DP= 25)


QI 55 70 85 100 115 130 145
(DP=15)

28
29

4- APLICAÇÃO DO TESTE WISC IV

As orientações para a aplicação do teste encontram-se no manual com


informações gerais sobre a aplicação e avaliação da escala. Para o examinador é
permitido utilizar o caderno de aplicação durante a aplicação da escala. Colocar o
caderno na prancheta ou no colo, não permitir que o examinando visualize as
instruções e respostas. Também na prancheta colocar o protocolo das anotações
das respostas do teste. Há um caderno de aplicação da busca de símbolos e do
subteste código especificados para faixas etárias diferentes. Também é necessário
um cronômetro (para anotações do tempo de execução específico para os
subtestes que exigem a cronometragem), material para anotações, um lápis para
o examinando. Um relógio de pulso para controle do tempo em sala de aplicação.

a) Protocolo de registro
a) Folha de rosto
b) Transformações de pontos brutos nos escalonados
c) Parte interna: regras breves da aplicação, registro das respostas e
pontuações
d) Última página: dados das observações e gráfico para localização da posição
do examinando na curva normal teórica.

b) Regras para aplicação do teste WISC IV

Iniciar a aplicação da escala com estas instruções:

Eu vou pedir para você fazer algumas coisas hoje: responder


perguntas, trabalhar com cubos e outras coisas. Algumas dessas
coisas podem ser muito fáceis para você, mas outras podem ser bem
difíceis. A maioria das pessoas não consegue responder todas as
perguntas ou fazer tudo que eu peço, mas é importante fazer o
possível para conseguir. Você quer perguntar alguma coisa?

29
30

4.1 CRITERIOS DA APLICAÇÃO: CONTINUIDADE E INTERRUPÇÕES

1-SUBTESTE CUBOS

a) Critério de continuidade
No caso de um examinando de 15 anos, inicia-se no item 3. Se bem-
sucedido nos dois primeiros itens (3 e 4), quer dizer que atingiu o critério de
continuidade, ou seja, DOIS ACERTOS CONSECUTIVOS nos dois primeiros itens
de entrada e, que atingiram a pontuação máxima para os itens anteriores não
aplicados, desta forma prosseguir com a aplicação.

Item Resposta Pontuação


6 -7 a 1- 2
2- 2
3- 2
4- 4
12-16 5- 0 Se bem sucedido
6- 0 (2 pontos) nos
7- dois primeiros
itens, prosseguir
8- com a aplicação
do item 5

TOTAL

30
31

b) Aplicação Inversa

No caso de um examinando de 15 anos, inicia-se no item 3, SE NÃO


FOR BEM SUCEDIDO NOS DOIS PRIMEIROS itens (3 e 4), quer dizer que não
atingiu o critério de continuidade, ou seja, não apresentará dois acertos consecutivos
na pontuação máxima, desta forma prosseguir com a aplicação inversa (aplicar itens
anteriores) até atingir 2 pontos.

Quando errar o item 3 iniciar a ordem inversa

Item Resposta Pontuação


6 -7 a
1- 2
2- 2 4
3- 1
4-
12-16 5- Se atingir zero
item 3 6- ou 1 ponto no
item 3, deve ser
7- aplicada a
8- ordem inversa:
aplicar o item 2
e depois o 1.

TOTAL

Verificar os critérios de erros no manual (ultrapassar o tempo, erro na formação do


desenho, colocar inclinado acima de 30º, vide página 59 do manual de aplicação.
É importante ler todas as orientações que constam no manual para todos os
subtestes, pois cada poderá apresentar critérios diferentes para que possa dar
as pontuações adequadamente.

31
32

Quando ACERTAR o item 3 e ERRAR o item 4 iniciar a ordem inversa

Se atingir
6 -7 a zero no item
Item Resposta Pontuação 4, deve ser
1- 2 aplicada a
2- 2 ordem
inversa:
3- 2 aplicar o
item 2 e
4- 0 depois o 1.
5- Após o item
1 aplicar e
6- se bem
12-16 7- sucedido
anos 8- nos itens da
ordem
item 3
inversa
aplicar o
item 5 em
TOTAL diante até o
critério de
interrupção.

c) Critério de interrupção: três erros consecutivos

Item Resposta Pontuação


6 -7 a
1- 2
2- 2
3- 2
4- 0
5- 0
Interromper
6- quando apresentar 0
7- zero ponto em 3 0
12-16 itens consecutivos
item 3
8- e passar para o
subteste posterior.

TOTAL

32
33

2- Semelhanças

a) Critério de continuidade
Iniciar a aplicação de acordo com a faixa etária, nos exemplos abaixo trata-se
de um examinando de 15 anos.).

1) Quando é bem-sucedido nos dois primeiros itens (No caso iniciou no item 5,
acertou o 5 e 6), prosseguir com o item 7.
Bem-sucedido para este subteste quer dizer que tem que atingir a
pontuação máxima (2 pontos para cada item inicial), não pode ser 1 ponto
para cada um e nem em um ser: 2 pontos no item 5 e 1 ponto no item 6.

Todos os examinandos
devem iniciar no item
exemplo e prosseguir com o
item de acordo com a idade

Item Resposta Pontuação Conceder


os pontos
EX- Verm. e azul XXXX
6 -8 a máximos
&1-Caneta e lápis 1 para os
&2- Leite e água 1 itens
anteriores
3- Maça e banana 2
9 – 11 a que não
4- Camisa e sapato 2 6 foram
aplicados e
5- Borboleta e C Insetos 2 somar com
12-16 abelha demais
itens que
6- Gato e rato C Mamíferos 2 acertou
7- Inverno e verão 2
8- Raiva e alegria Caso acertar
2
9- Cotovelo e joelho os dois 2
10- Rir e chorar primeiros 2
itens
11- Pintura e estátua aplicados 2
12- Tábua e tijolo prosseguir a 2
13- Poeta e pintor aplicação até 2
atingir o
14- Montanha e lago critério de 1
15- Gelo e vapor interrupção. 0
16- 1
17- 2
18- 2
19- 0
20 0
23 0
TOTAL 32

33
34

b) Aplicação Inversa
A aplicação inversa ocorre quando o examinando não é bem-sucedido em um
dos dois primeiros itens (não ser bem sucedido e quando atinge pontuação 1 ou
zero).

Quando não atinge o critério de bem-sucedido no item 6. Conceder os


pontos para
os itens
anteriores que
Item Resposta Pontuação não foram
EX- Verm. e azul XXXX aplicados e
somar com
&1-Caneta e lápis 1 demais itens
&2- Leite e água 1 que acertou
3- Maça e banana 2 4
4- Camisa e sapato Podemos 2
vestir
12-16 5- Borboleta e Insetos 2
abelha
6- Gato e rato tem bigode 1
7- Inverno e verão 2
8- Raiva e alegria 2
9- Cotovelo e joelho 2
Caso tenha atingido
10- Rir e chorar 2 zero ou 1 ponto no
11- Pintura e estátua 2 item 6 proceder com
12- Tábua e tijolo 2 a ordem inversa e
aplicar o item 4.
13- Poeta e pintor 2 Se bem sucedido no
14- Montanha e lago 1 item 4 (2 pontos),
15- Gelo e vapor 0 atingiu o critério de
continuidade nos
16- 1 dois primeiros itens
17- 2 aplicados e deve-se
prosseguir a
18- 2 aplicação com o
19- 0 item 7.
20 0
23 0
TOTAL 32

34
35

Quando não atinge o critério de bem-sucedido no item 5.

Item Resposta Pontuação


EX- Verm. e azul XXXX
&1-Caneta e lápis 1
&2- Leite e água 1 2
3- Maça e banana Frutas 2
4- Camisa e sapato Podemos 2
vestir
12-16 5- Borboleta e abelha Pousam 0
nas flores
6- Gato e rato Sobem no 1
Muro
7- Inverno e verão 2
8- Raiva e alegria 2
9- Cotovelo e joelho 2 Caso tenha atingido
ZERO ou 1 ponto no
10- Rir e chorar 2 item 5 proceder com a
11- Pintura e estátua 2 ordem inversa e aplicar
12- Tábua e tijolo 2 o item 4 e depois o 3.
Se bem sucedido no
13- Poeta e pintor 2 item 4 e 3 (2 pontos),
14- Montanha e lago 1 atingiu o critério de
15- Gelo e vapor 0 continuidade nos dois
primeiros itens aplicados
16- 1 e deve-se prosseguir a
17- 2 aplicação com o item 6.
18- 2
19- 0
20 0
23 0
TOTAL 32

35
36

Quando erra o item 4 e 5 na ordem inversa

Examinando de 15 anos de idade entrou no critério da ordem inversa e não


obteve acertos nos itens 5 e 4, então deve-se continuar a aplicar até obter-se
dois acertos consecutivos.
Item Resposta Pontuação
EX- Verm. e azul XXXX
&1-Caneta e lápis 1
&2- Leite e água 1
3- Maça e banana Frutas 2
4- Camisa e sapato Podemos 0
vestir
5- Borboleta e Pousam nas 0
abelha flores
12-16 6- Gato e rato 1
7- Inverno e verão 2
8- Raiva e alegria 2
9- Cotovelo e joelho 2 Caso tenha atingido
zero ou 1 ponto no
10- Rir e chorar 2 item 5 proceder com
11- Pintura e 2 a ordem inversa e
estátua aplicar o item 4. Se
não foi bem
12- Tábua e tijolo 2 sucedido nestes
13- Poeta e pintor 2 itens, aplicar então
os 3 e o 2.
14- Montanha e 1 Se bem sucedido no
lago item 3 e 2 (2 1
15- Gelo e vapor 0 pontos
respectivamente),
16- 1 atingiu o critério de
17- 2 continuidade nos
18- 2 dois primeiros itens
aplicados e deve-se
19- 0 prosseguir a
20 0 aplicação com o
item 6.
23 0
TOTAL 25

Atenção:
Continuar a aplicação da ordem inversa até obter os pontos máximos para cada
item.
No caso de não ter aplicado algum item anterior ao critério de entrada, receberão
pontuação máxima

36
37

c) Critério de interrupção
Interromper com 5 erros consecutivos

Item Resposta Pontuação


Item Resposta Pontuação
EX- Verm. e azul xxxxxxxxxxxxxxxxx
&1-Caneta e lápis 1
&2- Leite e água 1
3- Maça e banana 2
4- Camisa e sapato 2 6
5- Borboleta e C Insetos 2
abelha
6- Gato e rato C Mamíferos 2
7- Inverno e verão 2
8- Raiva e alegria 2
9- Cotovelo e 2
joelho
10- Rir e chorar 2
11- Pintura e 2
estátua
12- Tábua e tijolo 2
13- Poeta e pintor 2
14- Montanha e 1
lago
15- Gelo e vapor 0
16- 0 Parar com 5
17- 0 erros
consecutivos
18- 0
19- 0
20
23
TOTAL 32

37
38

11- Completar figuras

A) Critério de Continuidade
Examinado de 15 anos, por exemplo deve iniciar item 10 e acertou os dois primeiros
itens de entrada

Para todos os examinandos


aplicar o exemplo e
prosseguir com o item de Item Resposta Pontuação Conceder
acordo com a idade
EX- Lápis XXXX 1 ponto
&1-Jaqueta 1 para os
6 -8 a 2- Raposa 1 itens
3- Mão 1 anteriores
4- Gato 1 que não
foram
5- Sino 1
aplicados e
9 – 11 a 6- Salto 1 somar com
7- Espelho 1 demais
8- Homem 1 itens que
9- Porta 1 9 acertou

12-16
10- Folha C (1s) 1
11- Escada C (3s) 1
12- Cômoda C (10 mls) 1
Caso acertar os dois 13- Cinto C (15s) 1
primeiros itens aplicados 14- Relógio C (20s) 1
prosseguir a aplicação.
15- Rosto C (21s) 0
ultrapassou tempo

38
39

b) Aplicação Inversa
Aplica-se esta regra quando o examinando erra um dos dois primeiros itens de entrada.
Exemplos: Examinando de 15 anos de idade acertou o item 10, mas errou o ítem 11.

Conceder
1 ponto
Item Resposta Pontuação para os
EX- Lápis XXXX itens
&1-Jaqueta 1 anteriores
2- Raposa 1 que não
3- Mão 1 foram
4- Gato 1 aplicados e
5- Sino 1 somar com
demais
6- Salto 1
itens que
7- Espelho 1
acertou
8- Homem 1
9- Porta C 1
12-16 10- Folha C- Risco da folha 1
11- Escada E- Balde 0

12- Cômoda C (1s) 1

13- Cinto C (1s) 1


Neste caso,
14- Relógio C (1s) 1
como errou o
15- Rosto E(10s) 0
item 11, deve-se
16- Dado C (10 ml s) 1 aplicar a ordem
17- Lâmpada C (15s) 1 inversa. Aplique
18-Futebol C (21s) ultrapassou tempo 0 o item 9 e Se
19- Passeio C (20s) 1 acertou, e teve
20 Árvore C (22s) ultrapassou tempo 0 pontuação
21- Tesoura C (18s) 0 máxima no item
22-Ponte C (10s) 0 10 e 9,
23-Apito C (12s) 0 prosseguir com a
24- Banda E 0 aplicação no item
25- Porco E (interromper a aplicação) 0 12

26- Banheira Não aplicar daqui em diante


27- Bicicleta
28-Termômetro
29- Laranja
30- Peixe
31 Treliça
32- Mercado
Total 14

39
40

Examinando de 15 anos de idade errou o item 10 (primeiro ítem aplicado): neste caso, nem se
aplica o ítem 11, já faz o critério da ordem inversa

EX- Lápis XXXX


&1-Jaqueta 1
2- Raposa 1
3- Mão 1
4- Gato 1
5- Sino 1
6- Salto 1
7- Espelho 1
8- Homem C (1s) 1
9- Porta C (1s) 1

10- Folha E(1s) 0

11- Escada C (30s) 0


12-16 12- Cômoda C (10 mls) 1
13- Cinto C (15s) 1
Neste caso, como
14- Relógio C (20s) 1 errou o item 10,
15- Rosto Nada (21s) 0 deve-se aplicar a
16- Dado Não sei (22s) 0 ordem inversa:
17- Lâmpada C (18s) 1 Aplique o item 9 e
18-Futebol C (10s) 1 depois o 8. Se
obter dois acertos
19- Passeio C (12s) 1
consecutivos na
20 Árvore NR 0 ordem inversa,
21- Tesoura E (2s) 0 prosseguir e aplicar
22-Ponte E (20s) 0 os itens 11 em
diante, pois ele
24-Apito E (30s) 0
ainda não foi
25- Banda E (21s) 0 aplicado.
26- Porco E (20s) 0
27- Banheira Interrompido
28- Bicicleta Xxxx
29-Termômetro Xxxx
30- casa Xxxx
Total 15

40
41

Examinando de 15 anos de idade entrou no critério da ordem inversa e não obteve acertos nos
itens 9 e 10, então deve continuar na aplicação inversa até obter dois acertos consecutivos.

EX- Lápis XXXX


&1-Jaqueta 1
2- Raposa 1
3- Mão 1
4- Gato 1
5- Sino 1
6- Salto C (20 seg) 1
7- Espelho C (1s) 1
8- Homem C (24s) 0
9- Porta E(1s) 0
10- Folha E (1s) 0
11- Escada E (30s) 0
12- Cômoda C (10 mls) 1
13- Cinto C (15s) 1 Neste caso,
14- Relógio C (20s) 1 como errou o
15- Rosto Nada (21s) 0 item 10,: deve-
16- Dado Não sei (22s) 0 se aplicar a
17- Lâmpada C (18s) 1 ordem inversa
18-Futebol C (10s) 1 (ítem 9 e depois
19- Passeio C (12s) 1 o 8. No entanto
20 Árvore NR 0 errou o item 9 e
21- Tesoura E (2s) 0 acertou o item 8
e não obteve 2
22-Ponte E (20s) 0
acertos
24-Apito E (30s) 0
consecutivos,
25- Banda E (21s) 0
então, deve-
26- Porco E (20s) 0 aplicar o item 7
27- Banheira E (20s) 0 e depois o 6.
28- Bicicleta interromper 0 Como acertou
29-Termômetro Xxxx 0 estes itens,
30- casa Xxxx então prossegue
Total 13 com a aplicação
dos itens 11 e
diante, mesmo
se errar o item
11.

41
42

Examinando de 15 anos de idade entrou no critério da ordem inversa e não obteve acertos
entre os itens 1 ao 9.

EX- Lápis XXXX


Neste caso,
&1-Jaqueta E (12 s) 0
como errou o
2- Raposa C (24s) ultrapassou tempo 1
item 10,: deve-
3- Mão E (1s) 0
se aplicar a
4- Gato C (24s) ultrapassou tempo 1 ordem inversa
5- Sino E (1s) 0 (ítem 9 e depois
6- Salto E (20 s) 0 o 8. No entanto,
7- Espelho E (1s) 0 entre os itens 1
8- Homem C (24s) ultrapassou tempo 1 e 8 não obteve 2
9- Porta E(1s) 0 acertos
10- Folha E (1s) 0 consecutivos, o
11- Escada que deve
12- Cômoda interromper a
13- Cinto aplicação deste
14- Relógio instrumento.
15- Rosto Não aplicar
16- Dado daqui em diante,
17- Lâmpada somente deve
18-Futebol ser aplicado em
19- Passeio caso de desejar
20 Árvore fazer uma
21- Tesoura análise
qualitativa.
22-Ponte
24-Apito
25- Banda
26- Porco
27- Banheira
28- Bicicleta
29-Termômetro
30- casa
Total 3

42
43

c) Critério de Interrupção
Com 6 erros consecutivos interromper

Item Resposta Pontuação


EX- Lápis XXXX
&1-Jaqueta 1
2- Raposa 1
3- Mão 1
4- Gato 1
5- Sino 1
6- Salto 1
7- Espelho 1
8- Homem 1
9- Porta 1 9
10- Folha C- Risco da folha 1
11- Escada C- Degrau 1
12- Cômoda C (1s) 1
13- Cinto C (1s) 1
14- Relógio C (1s) 1
15- Rosto C (30s) 0
16- Dado C (10 ml s) 0
17- Lâmpada C (15s) 1
18-Futebol C (20s) 1
19- Passeio C (21s) ultrapassou tempo 1
20 Árvore C (22s) ultrapassou tempo 0 6 erros
21- Tesoura C (18s) 0 consecutivos
22-Ponte C (10s) 0 interromper a
24-Apito C (12s) 0 aplicação
25- Banda E 0 deste subteste
26- Porco E (interromper a aplicação) 0 seguinte
27- Banheira Não aplicar daqui em diante
28- Bicicleta
29-Termômetro
30- casa
Total 17

43
44

Observações:

Entrada da aplicação: deve ser dado início de acordo com a faixa etária;

Sequência inversa: Os procedimentos apresentados acima são semelhantes para


todos os subtestes que se aplicam o critério de sequência inversa caso o
examinando errar um dos dois primeiros itens aplicados.

Nos itens 1 ou 2, dependendo do substeste, ao verificar que a pessoa possa não ter
compreendido o que deveria ser realizado e apresentar uma resposta de zero
pontos oferecer a ajuda nos primeiros itens, a ajuda é fornecer a resposta correta
e pontuar como errada.

* ou ** - observar as orientações para intervenções em itens que apresentam


asteriscos.

Itens sublinhados: verificar as perguntas que devem ser realizadas.

Interrupções: observar o critério de interrupção para cada subteste porque variam.

RESPOSTAS QUE TEM Q NA FRENTE, DEVEMOS FAZER OUTRAS


PERGUNTAS, COMO: O QUE MAIS PODERIA DIZER SOBRE XXXXX, TEM MAIS
ALGUMA COISA QUE PODERIA ME DIZER, OU VC DISSE XXXX, COMO ASSIM,
PODERIA ME EXPLICAR?

44
45

Escala de inteligência Wechsler para Adultos – WAIS III

A Primeira publicação da Escala de inteligência Wechsler para Adultos –


WAIS III, foi em 1955 e destinava-se a faixa etária entre 16 e 64 anos. Em 1981 foi
revisado (WISC-R) e em 1997 teve sua terceira edição e sua população estendeu-se
dos 16 aos 89 anos. Mais recentemente ampliou-se a amostra no Brasil e temos
novas tabelas normativas.
As revisões ocorreram em função de:
• Atualização das normas. (Efeito Flynn). Se o sujeito for avaliado com normas
ultrapassadas, seu escore será maior, do que quando comparado com
normais atuais, visto que em média a taxa de inflação dos escores de QI é
cerca de 0,3 pontos ao ano.
• Extensão das faixas etárias: Em função do aumento da expectativa de vida.
• Modificação de itens (alguns tornam-se obsoletos com o passar dos anos).
• Atualização das artes;
A WAIS-III dá continuidade as revisões das Escalas Wechsler, sendo portanto
um instrumento clínico de aplicação individual para a avaliação intelectual de
adolescentes a partir de 16 e adultos e idosos até 89 anos.
Esta edição reflete os pontos de vista de Wechsler (1944) sobre a natureza da
inteligência e, da mesma maneira que as outras escalas, apresenta vários subtestes,
que medem aspectos diferentes da inteligência. Da mesma forma que o WISC,
apresenta três escores em QI (QIT, QIV e QIE) e índices fatoriais (CV, OP, MO
(Memória operacional, semelhante a RD no WISC III) e VP.
O WAIS-III contém 14 subtestes, sendo:

Execução Verbal
1- Completar Figuras 2- Vocabulário
3- Código 4- Semelhanças
5- Cubos 6- Aritmética
7- Raciocínio Matricial 8- Dígitos
10- Arranjo de Figuras 9- Informação
12- Procurar Símbolos (a) 11- Compreensão
14- Armar Objetos (c) 13- Sequência de Números e letras(b)

45
46

a) Subteste suplementar para cálculo de escores de QI que pode substituir


apenas Códigos, se este subteste foi anulado.
b) Subteste suplementar para cálculo de escores de QI que pode substituir
apenas Dígitos, se este subteste foi anulado.
c) Subteste opcional que pode substituir qualquer subteste de execução
anulado para indivíduos com idade entre 16 e 74 anos.

Subtestes por índices fatoriais


Compreensão Organização Memória Velocidade de
Verbal Perceptual Operacional Processamento
2 Vocabulário 1 Completar Figuras 6 Aritmética 3 Códigos
4 Semelhanças 5 Cubos 8 Dígitos 12Procurar Símbolos
9 Informação 7Raciocínio matricial Sequência de
Números e Letras

Atenção: Arranjo de Figuras, Compreensão e Armar Objetos não contribuem para


os escores de Índices Fatoriais.
Para se obter os índices fatoriais e QI devem ser aplicados os 13 subtestes.

Indicações de aplicações:
• Teste psicopedagógico para planejamento em escola secundária (ensino
médio) e pós secundária.
• Avaliação de Problemas de Aprendizagem e identificação de excepcionais e
superdotação.
• Predição de rendimento acadêmico.
• Auxílio em avaliações neuropsicológicas e para fundamentar
encaminhamentos para escolas especiais.

Diagnóstico de Deficiência intelectual:


Segundo o DSM-IV e a AAMR (Associação Americana de Deficiência intelectual,
1992), o indivíduo que apresentar QI inferior à média (QI < 70) acompanhado de
limitações significativas no funcionamento adaptativos em pelo menos duas das
seguintes áreas: comunicação, autocuidados, vida doméstica, habilidades sociais,
relacionamento interpessoal, uso de recursos comunitários, auto suficiência,

46
47

habilidades acadêmicas, lazer, saúde e segurança. Um desempenho muito baixo em


um teste de capacidade intelectual é um critério necessário, mas não o único.

Diagnóstico de Superdotados:
Inteligência superior é um dos componentes característicos dos “superdotados”, mas
definição de superdotação, inclui desempenho excepcional em outras áreas, como:
artística, psicomotora e de criação, habilidade musical e características de liderança.

47
48

REFERÊNCIAS
Obras que contribuem para consulta e aprofundamento sobre os temas citados
nesta disciplina, algumas constam no Plano de Ensino

AQUINO JL, BORGES-PARANÁ CMO. Avaliação neuropsicológica da memória operacional


em escolares. Rev. Psicopedagogia 2019;36(109):3-9

BLEGER, José. Temas de psicologia: entrevista e grupos. 4. ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2012.

BÜTTOW, Carolina da Silva ; FIGUEIREDO, Vera Lúcia Marques de. O Índice de Memória
Operacional do WISC-IV na Avaliação do TDAH. Psico-USF, v. 24, n. 1, p. 109–117, 2019.
Disponível em: .. https://doi.org/10.1590/1413-82712019240109

CUNHA, J.A. e Cols. Psicodiagnóstico-V. 5. ed. rev. e ampl. Porto Alegre : Artmed, 2007,
p. 19-22. [E-book]. LER SOBRE ENTREVISTA

DIAS-VIANA, J.L; GOMES, G. V. A. Escala Wechsler de Inteligência para Crianças (WISC):


análise da produção de artigos científicos brasileiros. In: Psicologia Revista, 28(1), 9–36.
2019 https://doi.org/10.23925/2594-3871.2019v28i1p9-36

FIGUEIREDO, V. L. M.; MATTOS, V. L. D.; PASQUALI, L. Propriedades


psicométricas dos itens do teste WISC-III. Maringá, v. 13, n. 3, 2008. Disponível em:
&lthttp://dx.doi.org/10.1590/S1413-73722008000300020&gt.
Acesso em: 11 jun. 2013.

FIGUEIREDO, V. L. M. Orientações práticas sobre a aplicação e pontuação do


WISC III. In FIGUEIREDO, V. L. M.; ARAUJO, J. M. G.; VIDAL, F. A. In: Avaliando
com o WISC III: prática e pesquisa. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2012. p 23-36

FIGUEIREDO, V. L. M. Caracterização do WISC III. In: FIGUEIREDO, V. L. M.;


ARAUJO, J. M. G.; VIDAL, F. A. In: Avaliando com o WISC III: prática e pesquisa.
São Paulo: Casa do Psicólogo, 2012. p 17-22

FIGUEIREDO, V. L. M.; SOUSA, J. PUCHALSKI Orientações sobre interpretação


qualitativa do WISC III. In: FIGUEIREDO, V. L. M.; ARAUJO, J. M. G.; VIDAL, F. A.
Avaliando com o WISC III: prática e pesquisa. São Paulo: Casa do Psicólogo,
2012. p 37-80

FLORES-MENDONZA, C.; COLOM, R. (cols.) Introdução à Psicologia das Diferenças


Individuais. Porto Alegre: Artmed, 2006. (E-book) Livro menciona estudos sobre a
Inteligência. Tem um capítulo também no Livro Inteligência e personalidade- Claudio Hutz-
Ebook

HULTZ, C. (Org.) Avanços em avaliação psicológica e neuropsicológica de crianças e


crianças II. São Paulo: Casa do Psicólogo. E-Book – capítulo 13

48
49

HUTZ, C. S., BANDEIRA, D. R.; TRENTINI, C. M. (Orgs). Avaliação Psicológica da


Inteligência e da Personalidade. Porto Alegre: ArtMed, 2018. (E-book): Esta obra tem
conteúdo sobre o que é inteligência e WISC IV

MACEDO, M.M.F., MOTA, M.E. METTRAU, M.B. WISC-IV: Evidências de Validade para
Grupos Especiais de Superdotados” WISC-IV In: Psicologia em Pesquisa UFJF 11(1) 65-
73 Janeiro-Junho de 2017.
https://psicologiaempesquisa.ufjf.emnuvens.com.br/psicologiaempesquisa/article/view/213/7
9

MALLOY DINIZ Avaliação Neuropsicológica. 2ªed. Porto alegre. Artmed. 2018. (E-book)

MEYER, Tharso de Souza; DE FIGUEIREDO, Vera Lúcia Marques. Proposta de uma forma
reduzida do WISC-IV para avaliação intelectual de surdos. In Aval. psicol., Itatiba, v. 16, n.
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<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-
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NASCIMENTO, E.; FIGUEIREDO, V. L. M. WISC III e WAIS-III: alterações nas


versões originais americanas decorrentes da Psicologia. In: Rev. Reflexão e Critica.
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<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-
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NASCIMENTO, E.; FIGUEIREDO, V. L. M. A Terceira edição das Escalas Wechsler.


In: PRIMI, R. Temas em Avaliação Psicológica. Campinas: Casa do Psicólogo/IBAP,
2005.

NASCIMENTO, E.; FIGUEIREDO, V. L. M. WISC-III e WAISIII: alterações nas


versões originais americanas decorrentes das adaptações para uso no Brasil. In:
Psicol. Reflex. Crit. Porto Alegre, v. 15, n. 3, 2002. Disponível em: h t t p : / / w w w
.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-
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OCAMPO, M. L. S. O Processo Psicodiagnóstico e as Técnicas Projetivas. 10. ed. Sao


Paulo: Martins Fontes, 2003. LER SOBRE ENTREVISTA SEMI-DIRIGIDA E ENTREVISTA
PARA TESTES (CAP. 2 E 3)

QUEVEDO, l. a.; FIGUEIREDO, V. L. M. Quais os erros mais freqüentes dos


estudantes de Psicologia no uso do WISC III . In: FIGUEIREDO, V. L. M.; ARAUJO,
J. M. G.; VIDAL, F. A. Avaliando com o WISC III: prática e pesquisa. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2012.. p 81-94

SCHELINI, P. W.. A teoria subjacente à escala Wechsler de inteligência para crianças


(WISC). In: Estudos de Psicologia (Campinas), v. 17, n. 2, p. 73–77, maio 2000.
https://www.scielo.br/j/estpsi/a/hd6T5cvh87HHZWthMJd9NSf/#

49
50

SCHELINI, P. W.. Teoria das inteligências fluida e cristalizada: início e evolução. In


Estudos de Psicologia (Natal), v. 11, n. 3, p. 323–332, set. 2006.
https://doi.org/10.1590/S1413-294X2006000300010
https://www.scielo.br/j/epsic/a/BCX9HwQJpSFXjJSfVmrYDKH/#

SIMÕES, M. R. Utilizações da WISC-III na avaliação neuropsicológica de crianças e


adolescentes. In: Paidéia (Ribeirão Preto) [online]. 2002, vol.12, n.23, pp. 113-
132. ISSN 0103-863X. Disponível em
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-863X2002000200009.
Acessado em 20/06/2014.

WECHSLER, DAVID (1986) WISC III: Escala de inteligência para crianças: Manual/
David Wechsler: adaptação e padronização de uma amostra brasileira. Vera Lúcia
Marques de Figueiredo: tradução Maria Cecília de Vilhena Moraes Silva]. 1 ed.São
Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.

WECHSLER, DAVID (1997) WISC III: Escala de inteligência para adultos: Manual/
David Wechsler: adaptação e padronização de uma amostra brasileira. Vera Lúcia
Marques de Figueiredo. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002.

WEIS . L. G.; Saklofske, D. H.; PRIFETERA, A.; HOLDNACK, J.A. WISC IV:
interpretação clínica Avançada. Tradução de Gisele Alves, São Paulo: Pearson,
2016.

50
51

UTSUMI, Daniel Augusto et al . Correlação entre velocidade de processamento e atenção


alternada em crianças saudáveis de seis anos. In: Psicol. hosp. (São Paulo), São Paulo ,
v. 12, n. 1, p. 86-106, jan. 2014 . Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-
74092014000100006&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 28 jul. 2016.

VIDAL, Francisco Antônio Soto; FIGUEIREDO, Vera Lúcia Marques de; NASCIMENTO,
Elizabeth do. A quarta edição do WISC americano. In: Aval. psicol., Itatiba , v. 10, n. 2, p.
205- 207, ago. 2011 . Disponível em <http: pepsic.bvsalud.org. =
scielo.php?script="sci_arttext&amp;pid=S1677-
04712011000200011&amp; lng=pt&amp;nrm=iso">.

WEIS. L. G.; Saklofske, D. H.; PRIFETERA, A.; HOLDNACK, J. A. WISC IV: interpretação
clínica avançada. Tradução de Gisele Alves. São Paulo: Pearson, 2016. Ler o capítulo 1.
LIVRO FÍSICO

MANUAIS DA ESCALA WISC -CONSULTAR MANUAL TÉCNICO E O MANUAL DE


APLICAÇÃO E AVALIAÇÃO DA ESCALA WISC IV NO LAP- FAVOR PRESERVAR O
MATERIAL, TOMAR CUIDADO PARA NÃO DANIFICÁ-LO, NÃO RASURAR, NÃO
RABISCAR, NÃO FAZER ANOTAÇÕES, NÃO COLOCAR RECADOS, NÃO DOBRAR
PÁGINAS, NÃO ANOTAR COM CANETA NEM LÁPIS.

51
52

ANEXOS

52
53

ANEXO 1- FOLHA DE OBSERVAÇÃO

53
54

ANEXO 2- ORIENTAÇÕES DA ELABORAÇÃO DO


RELATORIO

54
55

ANEXO3- ROTEIRO DO USO DO


LABORATÓRIO

55
56

ROTEIRO DO USO DO LABORATÓRIO DE PSICOLOGIA

Disciplinas: Avaliação Psicológica – Práticas Integrativas I


Avaliação Psicológica – Práticas Integrativas II
Avaliação Psicológica – Práticas Integrativas III
Avaliação Psicológica – Práticas Integrativas IV
Análise Experimental do Comportamento
Análise Aplicada do Comportamento

Orientação aos alunos sobre o uso do Laboratório de Psicologia

Toda profissão exige a observância, em sua prática, da ética, da seriedade e


do respeito nas relações interpessoais. No curso de Psicologia haverá momentos em
que o investimento nos princípios acima citados será mais intenso, possibilitando ao
futuro profissional vivenciar situações concernentes à sua aquisição e consolidação.
As atividades propostas, para serem realizadas no Laboratório de Psicologia,
implicam em contato com pessoas da comunidade interna ou externa, exigindo que
os alunos atuem como profissionais, o que terá, por certo, não apenas o objetivo de
capacitá-los na aplicação de determinadas técnicas, mas de prepará-los para
assumirem compromissos éticos e técnicos impostos pela profissão. Em função
disto, solicitamos, de forma especial, a observação atenciosa das determinações
abaixo:

56
57

Quanto à sala de materiais:

a) Apenas os psicólogos responsáveis pelos Laboratórios terão acesso às salas de


materiais (testes psicológicos e materiais complementares);

1) Quanto à utilização de materiais e de salas de atendimento:

a. Os Laboratórios de Psicologia visam, em primeira instância, atender às


necessidades das disciplinas da área de Avaliação Psicológica e Análise do
Comportamento, ficando vedado ao aluno o uso dos mesmos para quaisquer outras
atividades;
b. O aluno pode reservar sala nos laboratórios, para estudo dos conteúdos das
disciplinas mencionadas acima, sempre que necessitar desde que haja
disponibilidade;
c. Os estudos individuais não substituem a carga horária das atividades em grupo
de supervisão;
d. A reserva da sala será agendada previamente e registrada em mapa apropriado
contendo data, horário, identificação da atividade e nome do aluno;
e. A retirada do material para estudo será no horário agendado, mediante
apresentação de documento de identificação.
f. O material devolvido será conferido pelo psicólogo responsável. A falta de
qualquer material, ou danos, serão de inteira responsabilidade do aluno que
providenciará a reposição do mesmo, mediante pagamento do valor atualizado;
g. O horário previamente marcado, para uso das salas, deverá ser respeitado. O não
comparecimento sem o devido cancelamento por parte do aluno comprometerá
agendamentos posteriores;
h. O aluno que agendar reserva de sala e não puder comparecer, deverá cancelar a
reserva com antecedência;
i. O não comparecimento nas datas agendadas, duas vezes consecutivas, impedirá
agendamentos posteriores;
j. Ao adentrar nos Laboratórios, o aluno deverá deixar todo material excedente no
armário, levando para a sala de atendimento somente o necessário para a
realização da prática;

57
58

k. Não é permitido o uso de celular, aparelhos eletrônicos de áudio e vídeo, ao


adentrar no Laboratório, desligue-os e guarde-os nos armários;
l. Para retirada da chave do armário, o aluno deverá deixar um documento na
recepção do Laboratório, que será devolvido após a entrega da chave;
m. O SILÊNCIO deverá ser rigorosamente mantido;
n. É obrigação do aluno zelar pela preservação dos materiais e do ambiente
o. Em hipótese alguma é permitido fumar e/ou alimentar-se, ou fazer uso de bebidas
alcoólicas na porta de entrada ou nas dependências do Laboratório;
p. Em hipótese alguma é permitido manusear o equipamento de som: se tiver
necessidade de ligar o som ou testar o mesmo, solicite auxílio dos profissionais
presentes no Laboratório;
q. Após o uso das salas, deverão deixá-las em perfeita ordem (cadeiras e
banquinhos nos locais corretos, desligar equipamentos: som, ar-condicionado,
ventiladores e apagar as luzes etc.);
r. É proibida a permanência de alunos de outros cursos, familiares, namorados etc.,
no Laboratório e nas salas de aula durante as atividades;

2) Quanto ao aluno
As orientações abaixo estão direcionadas a postura do aluno no uso do
Laboratório / NEAP e visam o atendimento ético com os colaboradores.

a) O aluno deverá trajar-se adequadamente em qualquer dia que for frequentar o


Laboratório, não será permitido, em hipótese alguma, o uso de vestimentas como
bermudas, shorts, miniblusas, minissaias, camisetas regatas, blusas decotadas
ou tomara-que-caia, roupas transparentes, chinelos, bonés, gorros ou chapéus;
Está instituído pela instituição de ensino o uso obrigatório de Avental banco e
não transparente em todas dependências do Laboratório de Avaliação
Psicológica como da Clínica de Psicologia. Novas informações em agosto/23.
b) Não utilizar perfumes com fragrâncias fortes e utilizar maquiagem e adereços
discretos.
c) Caso o aluno se apresente nas condições acima descritas nos itens a e b, será
impedido de entrar no Laboratório e de realizar as atividades previstas. O mesmo
regulamento acima se estende àqueles que transitarem por qualquer setor que
promovem atendimento aos pacientes. O não cumprimento deste regulamento

58
59

implicará no impedimento em transitar nestes espaços. No caso de supervisões e


atividades a serem desenvolvidas, acarretará faltas e prejuízo nas notas. Esta
regra é válida para todos os alunos.
d) Não é permitido gravar ou filmar atendimentos em hipótese alguma.
e) O aluno é responsável pelos seus objetos pessoais e de valor, os funcionários do
Laboratório e da clínica não se responsabilizam por danos e perdas dos mesmos;
f) O aluno é responsável pela sua ficha de estágio básico. Assim que chegar ao
Laboratório, para as atividades práticas, deverá informar ao Psicólogo
responsável seu nome, para o devido registro na ficha de estágio básico. Ao
término da atividade, o aluno deverá assinar a ficha e conferir seu horário de
entrada e saída e, se estiver de acordo, assinar. Qualquer divergência deverá ser
acertada no mesmo dia. Saídas do laboratório durante as atividades serão
descontadas na ficha do aluno;
g) Para o início das atividades práticas, haverá uma tolerância de 10 minutos. Após
este período, o aluno terá sua hora anotada, entretanto esta servirá apenas para
fins de ACC, não sendo computada para nota da disciplina;
h) No caso de faltas e atrasos, o Técnico mediante atestados médicos e
declarações da empresa que justificam a falta ou atraso, deverá ser comunicado
para análise e possível reposição dos mesmos, entretanto, atividades com
colaboradores não possui reposição;
i) Não é permitido, em hipótese alguma, atraso do aluno nos dias de atendimento
com colaboradores, simulações, entrevistas, aplicações de testes. O mesmo
perderá a possibilidade de realizar a atividade naquele dia, o que implicará
negativamente na sua avaliação de desempenho e nota;
j) Nas atividades com colaboradores, de aplicação de testes o grupo deverá
entregar com antecedência para o Técnico do Laboratório, o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido devidamente preenchido e assinado. No caso
de colaboradores adultos, o preenchimento do referido termo será no dia da
atividade. Se o colaborador for uma criança, a autorização deve ser feita com
antecedência pelos responsáveis, no dia do contato com os pais (este
documento deverá ser entregue para os grupos que farão as trocas dos
participantes, com antecedência de 15 dias a uma semana antes da data da
aplicação);

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k) Não é permitido comentar sobre os atendimentos realizados entre colegas que


não fazem parte do grupo, bem como fora das supervisões. As discussões de
casos ocorrerão nas supervisões apenas.
l) Após a entrada do colaborador examinando na sala de atendimento, não é
permitido a interrupção do mesmo e nem entrada de outros alunos.
3) Quanto ao participante

a) Os participantes convidados para colaborarem nas atividades práticas


executadas no Laboratório de Psicologia não podem, em hipótese alguma, ter
vínculos familiares, afetivos ou empregatícios com qualquer dos alunos
envolvidos;
b) É proibido oferecer qualquer tipo de recompensa ao participante convidado,
antes, durante ou após a aplicação das atividades.
c) O não cumprimento destas regras implicará da suspensão da participação do
convidado e, acarretará implicações na nota.

4) Localização e contatos dos responsáveis:


O Laboratório ficará ao lado da Clínica de Psicologia, Bloco B.
Inicialmente serão realizadas as supervisões em sala de aula conforme orientações
da Técnica de Laboratório.

5) HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO DOS LABORATÓRIOS


Os horários do funcionamento dos Laboratórios estarão afixados na porta de entrada.

Obs.: Os horários do funcionamento dos laboratórios estão sujeitos a alterações


em função da organização dos grupos de supervisão. Os agendamentos extras
poderão ser feitos do e-mail para a Érika ou pessoalmente no Laboratório do seu
campus.

Professora: Profa. Ms Solange M. Carvalho


Psicóloga responsáveis pelos LAP: Érika Priscila Castro Cardoso

Coordenadora do Curso de Psicologia: Prof.ª Drª Eliana Farias

Mogi das Cruzes, 16 de agosto de 2023

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