Lorenzo de Veronese (nome real)

Lorenzo de Sanzio (nome utilizado)

Clã: Lasombra
Senhor: Vitório Valentino
Natureza: Arquiteto
Comportamento: Autocrata
Geração: 13ª
Nascimento: 1957 – Verona, Itália
Abraço: 1981
Idade Aparente: 24

“Os Nodistas contam que somos amaldiçoados, e isso é indiscutível. Entretanto, eles esquecem
de que isso, todos somos. Todos, sem exceção. Sendo vampiros ou não.”

Itália – 1957
A infância

Lorenzo nasceu em uma família de ascendentes espanhóis e italianos resididos ao norte

da Itália, local com grande influencia agrícola e comércio marítimo. Seu pai era um
grande proprietário de terras e agricultor da Itália, aos 40 anos já havia construído um
império e elevado a família Veronese a um patamar de destaque no norte da Itália.
Filho de mãe espanhola e pai italiano, Lorenzo foi o primeiro filho do casal, teve sua
infância muito paparicada pela mãe e extremamente cobrada pelo pai, que o via como
seu sucessor e futuro herdeiro de todo o império conquistado por ele.
Os anos se passavam e a harmonia da família estava cada vez mais forte. Aos sete anos
de idade Lorenzo ganhou seu primeiro irmão, Marco, o segundo de uma sequência de
quatro filhos, sendo o terceiros Júlio e por ultimo veio Samantha a caçula da família.

Ano de 1977

Aos vintes anos, Lorenzo já se destacava como braço direito de seu pai, que ainda se
mantinha na frente dos negócios da família, porém os inúmeros afazeres haviam se
tornado um fardo muito pesado devido sua idade avançada. Era chegada a hora de
Lorenzo assumir a frente da família e dela criar novos frutos e prosperar.
Lorenzo sempre teve ótima visão de negócios, sua aparência única e habilidades em
arquitetar e manipular quem quisesse, logo fizeram com que a riqueza da família
crescesse ainda mais na região. Com a velhice de seus pais chegando, Lorenzo aos
poucos foi se tornando o pilar da família. Havia conhecido Camila, uma bela mulher
com quem se casou. Levou-a para morar junto de si e seus pais, pois não podia
abandoná-los.
Os anos passaram num piscar de olhos e a chegada do primeiro filho do casal chegou.
Trazendo consigo uma grande tristeza. Camila perdera a vida ao dar a luz a seu filho,
que recebeu o nome de Augustus. Aquilo abalou muito a Lorenzo que precisou da ajuda
de Marco para poder superar as dificuldades de ser pai viúvo. Esse acontecimento,
contudo, serviu para deixar-lhe ainda mais forte e cada vez mais próximo de Marco.

A morte de Augustus
Ano de 1980

A Itália estava passando por momentos difíceis. Uma epidemia similar à peste atacava o
norte da Itália e agora ela batia a porta da casa de Lorenzo. Augustus estava doente e
sequer havia completado três anos de idade. Lorenzo utilizou todos os recursos a sua
disposição para tentar salvar seu filho, mas tudo havia sido em vão. Augustus falecera
em uma madrugada fria, deixando Lorenzo sem mais ninguém a não ser seus próprios
irmãos.

O abraço
Ano de 1981

Lorenzo já havia completado 24 anos. Há quatro anos havia perdido a mãe e há seis
anos o pai. Júlio e Samantha haviam construído família e já não era mais tão presentes
como antes. Marco por outro lado havia preferido ficar com Lorenzo, pois achava que
por Lorenzo ter dedicado parte de sua vida a seus pais e irmãos, e perdido a própria
família, devia ficar e cuidar dele.
Era uma noite fria e escura quando ele veio. Marco havia ido a cidade aproveitar a noite.
Não era porque ele vivia com Lorenzo que não pudesse sair e divertir-se como bem
quisesse. Lorenzo estava na varanda jogado à rede, buscando a luz que não existia por
detrás do negro céu que cobria toda a região ao norte da Itália.
Algo incomodava Lorenzo, mas ele não sabia dizer o que. A sensação de estar sendo
observado era esmagadora. Parecia que alguém queria que ele soubesse de sua presença,
mas o ser não se fazia presente. Incomodado com a situação e cauteloso como sempre
fora, Lorenzo adentrava a sua casa, buscando sua arma. Uma espada que o acompanha
desde os tempos em que praticava aulas com seu falecido pai. O império e influência
conquistados por Lorenzo na região lhe traziam grandes proveitos, porém havia o outro
lado de se ter tanto poder: a ganância e a rivalidade dos outros empresários locais que o
invejavam.
As precauções tomadas por Lorenzo não removiam as incomodas sensações, mesmo ele
estando dentro de casa com as portas devidamente trancadas e com a espada ao alcance
da mão o tranquilizavam. Cada vez mais aquela sensação se tornava mais e mais forte.
Inexplicavelmente uma poça de sombra que acabava de surgir a alguns metros de
Lorenzo, começava a tomar forma humana. O medo e o pavor tomavam conta da mente
de Lorenzo naquele instante. O que conseguir fazer foi dar alguns passos para trás. Sua
mente ordenava que corresse, mas suas pernas não o respondiam.
A poça de sombra a sua frente agora se tornava um homem com traços medianos, porém
incrivelmente consoladores, isso, contudo trouxera ainda mais pânico. A sensação de
vulnerabilidade diante da situação não condizia com tudo aquilo que Lorenzo
costumava ser. Diante de tão aterradora visão, sua mente ordena os comando certos,
porém seu corpo não respondia.
As primeiras palavras a saírem da boca do homem foram palavras de calmaria.
Carregando uma serenidade nunca vista, contudo impondo medo e respeito.
O homem ofereceu a Lorenzo poder e influência sobre toda a sociedade a qual ele
conhecia. A proposta era tentadora e ao mesmo tempo se tornava assustadora.
Entretanto qual alternativa ele teria? O medo que antes consumia seu corpo parecia estar
a um passo de vir à tona novamente quando pensar em contrariar o estranho ser que se
encontrava a sua frente.
Tudo correria bem se Marco não adentrasse a casa no exato momento em que o homem
acabava de sugar a última gota de vitalidade do corpo de Lorenzo, que momentos antes
se deliciava com o êxtase provocado pelo beijo vampiresco e agora jazia morto ao lado
do homem. Marco parecia não acreditar naquilo que seus olhos mostravam. Seu irmão
acabara de ser assassinado e ele não podia fazer nada. Estava de mão atadas sobre a
situação de seu irmão. Enfurecido, pegou a espada que estava a alguns metros dele. O
homem olhava indiferente para Marco com a espada em mãos.
Com os mesmos dentes que lhe tiraram à vida, o homem abriria o canal que traria a vida
novamente ao corpo de Lorenzo. O sangue escorria do pulso do homem para a boca
entre aberta de Lorenzo. Marco avançou em direção ao homem, contudo os golpes que
eram infligidos não causavam dano algum. Ele sequer parecia se incomodar com isso.
Marco caiu de joelhos ao chão chorando. O pânico que antes tomava o corpo de
Lorenzo parecia se apossar de Marco, que permanecia paralisado caído ao chão quase
ao mesmo tempo em que Lorenzo despertava da morte.
A sede de sangue era incontrolável. Era impossível conter seus impulsos que o jogaram
em cima de Marco. Instintivamente quase num ato de sobrevivência. Em determinado
momento uma fraca voz começou a ecoar em sua mente. Cada vez mais nítida e forte,
lembrava a voz de sua falecida mãe, implorando pela vida de seu outro filho. A voz
parecia saber o que aconteceria se Lorenzo não parasse de drená-lo. Naquele instante
uma força mais poderosa que Lorenzo e sua fome o fizeram parar.
Algo pareceu tocar o estranho homem que a tudo assistia. Talvez ele já tivesse passado
por algo parecido. A comoção vista em seguida não era algo que os terríveis demônios
demonstrassem. Muito menos da parte daquele ser que sugara sua vida. Não havia muita
humanidade presente naqueles olhos. Parecia, por sorte dos deuses, estar indo contra
seus próprios instintos, porém o estranho homem resolveu ajudar Lorenzo a salvar
Marco. O estranho homem agarrou o braço de Lorenzo, infligiu lhe um pequeno corte e
levou o braço ensanguentado em direção à boca de Marco.
Agora Lorenzo estava ligado ao clã conhecido como Lasombra e Marco estaria com ele.

...

Lorenzo havia sido abençoado pelos deuses das trevas. O sangue de Vitório não apenas
lhe dava o necessário para aprender os dons cainitas, mas também lhe deixava como
herança o fardo do seu clã. Descobriu que já não era possível ver sua imagem refletiva
em lugar algum, entretanto estava maravilhado demais com sua condição para se
importar com isso.
Algum tempo depois, Lorenzo pode perceber como sua voz alcançava as pessoas mais
facilmente que a de outros. No fim, as pessoas acabavam fazendo o que ele queria (não
que não o fizessem antes, porém agora era tudo muito mais fácil).
Vitorio passou anos e anos juntos de Lorenzo, ensinando-o a ser um espelho do seu clã
e de sua própria forma. A ambição por poder, seja ele social ou nos dons vampirescos,
eram uma marca do clã, e isso estava impresso na alma de Lorenzo, que almejava mais
e mais poder.
Durante os anos em que passou fielmente ao lado de Vitório, foi transformado em um
habilidoso guardião. A persuasão sobre os outros que o clã impunha com mãos de ferro
já corria nas veias do guardião e a mestria com a qual ele controlava suas trevas não se
diferenciava em nada a de outro mestre do abismo. Vitório havia feito seu trabalho com
Lorenzo muito bem, tanto que ele havia se tornado um habilidoso mestre do abismo
com um vasto conhecimento sobre o mesmo e a sociedade cainita.
A busca de Lorenzo por poder era tão grande que ele havia se tornado um estudioso do
mundo do abismo e outros conhecimentos mágicos proibidos, principalmente advindo
das artes de invocações e magias para controle de demônios. Isso também lhe
proporcionou o aprendizado em outros dialetos e o conhecimento de outras culturas. Os
obstáculos no caminho de seu aprendizado lhe forçaram a isso.
A busca e as conquistas de Lorenzo o guiaram até sua iniciação dentro da seita. Fato
necessário na busca de poder. Era inaceitável que um Lasombra não fosse aceito pelos
demais e sua iniciação fazia parte de suas conquistas dentro do Sabá. Agora ele seria
reconhecido como um membro da seita e ali se iniciava a jornada pelo reconhecimento
da seita e principalmente de seu clã.

Ano de 1988

Sete anos se passaram desde a transformação de Lorenzo. Vitório já não se fazia mais
tão presente. Já havia lhe ensinado tudo que ele precisava saber para se virar não
sociedade imortal. As visitas de Vitório ficaram cada vez mais escassas. Por outro lado
Lorenzo já não se via tão dependente de seu senhor. As raras vezes em que se
encontrava com Vitório, Lorenzo escutava reclamações de como o clã estava
deturpando tudo aquilo que o fundador do clã havia pregado. E em como a seita em si já
não era a mesma. De fato, Lorenzo concordava com as argumentações de seu senhor. O
clã já não era o mesmo de antes.
Vitório enfrentava não somente o clã, tentando restaurá-lo a sua glória ao que era antes
da revolta de Gratiano, mas também enfrentava rivais querendo ocupar o norte da Itália.
Seu principal rival era Juliano, um ventrue anti tribo.
Certa noite, Vitório pediu a Lorenzo que fosse a um armazém ao norte da Itália buscar
informações sobre as movimentações de Juliano naquele lugar. Um informante estaria à
espera dele. Numa emboscada elaborada por Juliano no armazém, Lorenzo e Marco
foram surpreendidos no local onde deveriam encontrar o informante.
Marco não era forte o suficiente para sobreviver à situação por conta própria e Lorenzo
ainda não tinha poder suficiente para salvar a ambos. Ele sabia disso, porém sua ligação
sobrenatural com seu irmão o fizera tentar mesmo sabendo que perderia. Se fosse
morrer, que morresse em combate, como um verdadeiro guerreiro. Esse erro quase lhe
custou a não-vida. O informante sequer conseguiu abrir a boca antes que os homens de
Juliano arrancassem-lhe a cabeça.
A luta entre Lorenzo e os homens de Juliano fora épica. Lorenzo já não tinha como
salvar seu irmão e talvez nem a sua própria não-vida. Contudo, lutou até o último
momento. Marco estava caído ao chão, Lorenzo ferido ainda estava em pé, juntamente
com alguns homens de Juliano. Nesse momento de pausa, Lorenzo pôde ver Juliano
vindo ao longe. Aproximava-se vagarosamente com uma espada longa em mãos. Nesse
momento, em meio a juras de vingança e gritos, Lorenzo reuniu todas as forças que lhe
restavam. As marcas de Caim saltaram-lhe a face. Sua visão começou a ficar desfocada.
Nesse momento sentiu a besta vindo à tona.

...

Lorenzo saíra com vida de lá. Vitório havia descoberto a emboscada e conseguiu chegar
a tempo de salvar a vida de Lorenzo, de Marco e acabar com Juliano e seus homens.
Vitório descobriu uma conspiração por parte de seu clã que eram contrários as
ideologias seguidas por ele. Vitório não podia aceitar que o clã estava caindo em
desgraça e os membros nem pareciam se importar com isso. No fundo, ele sabia que se
tornar um dos seguidores de Montano era a única opção.

A ida para a América

Ano de 1990

A Itália não superava as expectativas de Vitório e Lorenzo. Bons ventos acabaram

fazendo com que eles fossem para na América do Norte. Mérito de Vitório, possuidor
de um carisma inigualável, contatos em vários lugares do mundo e boas relações com
vários membros. Acabaram por se unir a Camarilla, juntamente com outros Lasombra
Anti Tribo. Nem todos viam isso com bons olhos. Lorenzo só podia contar com seu
senhor e com seu irmão.
O Sabá havia tomado parte da cidade de Nova York e a Camarilla precisava de alguém
que desse um fim a essa balburdia. Vitório se ofereceu como forma de provar sua
lealdade e compromisso com a Camarilla. Juntaram um grupo formado por vários
membros, sendo liderados por Vitório. A missão demorou mais do que o esperado e
muito sangue foi derramado para que no final a revolta do Sabá fosse contida.

Com essa vitória, ambos estavam livres para prosseguir mundo a fora, fazendo boas
relações por aonde iam. O carisma de Vitório era um trunfo enorme, enquanto a
aparência de Lorenzo balanceava as relações nessa caminhada. Lorenzo vendeu
algumas propriedades que possuía na Itália, deixando somente a mansão onde passara
grande parte de sua vida. Logo que se estabeleceu, comprou algumas ações e um
escritório financeiro, onde conheceu Isabelle McIntyre, braço direito do antigo dono.
Lorenzo sabia que não podia assumir totalmente o escritório, sua vida era muito atípica
para isso. Isabelle acabou se tornando um alvo em potencial. Lorenzo a convidou para
jantar em sua casa e Isabelle acabou por ser laçada por ele com a força de seu sangue
em conjunto com deus dons de persuasão.
Isabelle não se tornara uma lacaia levianamente. Dali para frente, Marco assumiria a
frente do escritório juntamente com ela, proporcionando assim que a fortuna de Lorenzo
continuasse há crescer cada dia mais.
Atualmente, Lorenzo e Vitório realizam missões para a Camarilla. Lorenzo reside em
Nova York, em um bairro de luxo aonde tenta ao máximo não chamar atenção para si.
Marco toma conta de sua casa e seus negócios e Isabelle protege sua não-vida durante o
dia. Seu futuro é incerto e hoje está em Nova York por lhe ser conveniente. Sua posição
na sociedade humana local e o êxito em missões em nome da Camarilla proporcionam
isso, mas ele não se sente acorrentado à cidade. Para ele seu lar é aonde a probabilidade
de ganhar poder lhe for maior. Recentemente foi convocado a ir à França juntamente
com seu senhor a serviço da Camarilla.
1. Clube noturno – Las Noches: após se estabelecer na cidade, comprou um prédio
a fim de realizar alguma espécie de investimento. Guiado por Isabelle, criou um
clube noturno, como forma de conseguir uma renda a mais e prestígio entre a
clientela da cidade. O Clube funciona com dois ambientes: o primeiro andar
onde acontece a festa num grande salão com jogo de luzes, djs, fumaça e etc. No
segundo andar, um local reservado para encontros de negócios, reuniões e afins.
O terceiro andar é exclusivo da administração do local, contando com escritório,
bar e um quarto.

2. Conexão com sistema jurídico: conheceu juízes e promotores no segundo andar

do clube noturno. Alguns dos juízes e promotores utilizam o local (por ser
sigiloso e reservado) para terem encontros extra-conjugais; se encontrarem com
membros da máfia local; fazerem negócios de várias espécies. Devido ao
tratamento fornecido, os membros do judiciário local acabaram conhecendo e
estabelecendo relações de negócios com Lorenzo.

3. Contato – Frank Costello (mafioso): um dos juízes que frequenta o clube

noturno tem relações com a máfia local. Numa de suas reuniões de negócio no
Las Noches com um mafioso local (Frank Costello), o juiz apresentou Lorenzo à
Frank. Começaram a conversar sobre assuntos diversos. Nessa reunião Frank
solicitou ajuda para que uma certa quantia de dinheiro fosse lavada. Lorenzo não
desperdiçando a oportunidade, aceitou o serviço. Desde então, manter relações
de negócios com Frank.