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A CRÓNICA
Assim, na Idade Média era uma narrativa histórica: os acontecimentos/factos eram registados com uma função
sobretudo informativa, segundo uma ordem cronológica, e os seus redatores, os cronistas, estavam subordinados a
alguém com poder (reis, geralmente, ou senhores nobres).
A partir do séc. XIX, a palavra crónica passou a designar textos produzidos no contexto jornalístico, por autores,
muitas vezes consagrados, no domínio da literatura. Adquiriu uma função ideológica, quase sempre crítica e satírica.
Atualmente, a crónica mantém, muitas vezes, uma função ideológica, crítica e satírica, mas apresenta também
recorrentemente um fundo de ficção, de texto de caráter ensaístico e de memórias. Pode ainda ser objeto de uma
crónica o comentário de factos, notícias ou flagrantes da vida quotidiana. A crónica já não é, pois, um texto
informativo. O cronista utiliza processos literários, recriando os acontecimentos a partir da sua própria
subjetividade, a partir da sua forma de ver o mundo. Distingue-se, pois, de outros géneros jornalísticos por não estar
dependente da atualidade, não ter como objetivo informar e apresentar uma abordagem pessoal do seu autor sobre
temas diversificados. A linguagem pode ser objetiva ou subjetiva, literária ou não literária. A liberdade talvez seja a
característica mais importante da crónica.
Estrutura
Introdução - normalmente o primeiro parágrafo, que apresenta o tema/assunto a partir do qual surge o
texto);
Desenvolvimento;
Conclusão.
Alguns tipos de CRÓNICAS: política, desportiva, económica, humorística, narrativa, descritiva, jornalística, lírica,
histórica, filosófica, ensaística