Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Nas Fronteiras Do Além
Nas Fronteiras Do Além
Miranda
Nas fronteiras
do Além
S UM ÁRI O
(I) ......................................................................... 63
(II) ........................................................................ 78
(III) ....................................................................... 84
(IV) ....................................................................... 93
A OBRA DE KARDEC
E KARDE C DIANTE DA OBRA
DRPHVPRWHPSRR¿ORVy¿FRRFLHQWt¿FRHRUHOLJLRVR$
FDGD QRYR SURQXQFLDPHQWR VLJQL¿FDWLYR GD )LORVR¿D GD
Ciência ou da especulação religiosa, a Doutrina se entrega
D XP SURFHVVR LQWURVSHFWLYR GH DXWRDQiOLVH SDUD YHUL¿FDU
como se saiu da escaramuça. Isso tem feito repetidamente
e num ritmo cada vez mais vivo, durante mais de um sécu-
OR(FRPHQRUPHVDWLVIDomRSRGHPRVYHUL¿FDUTXHQRVVDV
posições se revelaram inexpugnáveis. Até mesmo ideias e con-
ceitos em que a Doutrina se antecipou aos tempos começam a
UHFHEHUDHVWDPSDFRQ¿UPDWyULDGDVFRQTXLVWDVLQWHOHFWXDLV
como, para citar apenas dois exemplos, a reencarnação e a
pluralidade dos mundos habitados. Poderíamos citar ainda a
existência do perispírito, que vai cada dia mais tornando-se
XPD QHFHVVLGDGH FLHQWt¿FD SDUD H[SOLFDU IHQ{PHQRV TXH D
Biologia clássica não consegue entender. Quando abrimos
hoje revistas, jornais e livros sintonizados com as mais avan-
çadas pesquisas e damos com o nome de importantes cien-
tistas examinando a sério a doutrina palingenésica ou a
existência de vida inteligente fora da Terra, somos tomados
por um legítimo sentimento de segurança e de crescente
respeito pelos postulados da Doutrina que os Espíritos vie-
ram trazer-nos. Tamanha era a certeza de Kardec sobre tais
DVSHFWRVTXHHVFUHYHXTXHR(VSLULWLVPRVHPRGL¿FDULDQRV
SRQWRVHPTXHHQWUDVVHHPFRQÀLWRFRPRVIDWRVFLHQWt¿FRV
devidamente comprovados.
(VVD REVHUYDomR GR &RGL¿FDGRU TXH SRGHULD SDUHFHU
a muitos a expressão de um receio ou até mesmo uma ga-
zua para eventual saída honrosa, foi, ao contrário, uma
declaração corajosa de quem pesou bem a importância do
que estava dizendo e projetou sobre o futuro a sua pró-
pria responsabilidade. O tempo deu-lhe a resposta que ele
antecipou: não, não há o que reformular, mas se algum dia
houver, será em aspectos secundários da Doutrina e jamais
12
A obra de Kardec e Kardec diante da obra
13
Nas fronteiras do Além
14
A obra de Kardec e Kardec diante da obra
15
Nas fronteiras do Além
16
A obra de Kardec e Kardec diante da obra
17
Nas fronteiras do Além
19
Nas fronteiras do Além
20
A obra de Kardec e Kardec diante da obra
VRPRVFRODERUDGRUHVGH'HXVHYyVFDPSRGH'HXVHGL¿-
cação de Deus.” (I Coríntios, 3:7 a 9.)
Trabalhadores de Deus desejamos ser e o seremos
toda vez que apagarmos o nosso nome na glória suprema
do anonimato, para que o nosso trabalho seja de Deus, que
faz germinar a semente e crescer a árvore, e não nosso, que
DSHQDVFRQ¿DPRVDVHPHQWHDRVROR6RPRVSRUWDGRUHVGD
mensagem, não seus criadores, porque nem homens nem
Espíritos criam; apenas descobrem aquilo que o Pai criou.
São essas as dominantes do Espírito Kardec. Sua vitó-
ria é a vitória do equilíbrio e do bom-senso, é a vitória do
anonimato e da humildade, notável forma de humildade
TXH QmRVH DQXODPDVTXH OXWD H YHQFH&RPR¿JXUDKX-
mana, nem sequer aparece nos livros que relatam a saga
humana. Para o historiador leigo, quem foi Kardec? Seu
próprio nome civil, Hippolyte-Léon Denizard Rivail, ele o
apagou para publicar seus livros com o nome antigo de um
obscuro sacerdote druida.
De modo que não é somente a obra realizada por
Kardec que devemos estudar, é também sua atitude peran-
te a obra, porque tudo neste Espírito é uma lição de gran-
deza em quem não deseja ser grande.
21