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Resumo
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1 Especialização em Educação Física do Ensino Fundamental e Médio - UEL, graduado em Educação Física pela UEL,
Professor do Colégio Estadual Prof. Paulo Freire – Ensino Fundamental e Médio.
2 Doutorado em Educação Física pela - UNICAMP, Professora Associada no Centro de Educação Física e Esporte da
Universidade Estadual de Londrina, profesora da disciplina Introdução à Educação Física.
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Introdução
formação integral de uma pessoa. Como conteúdo da Educação Física deve ter uma
reflexão crítica nas aulas, para que o aluno possa diferenciar que o jogo é coletivo e
não individual, faz-se necessário oferecer oportunidades para que o aluno possa
identificar que para jogar é necessário tanto o companheiro de equipe, quanto do
adversário. Para que isto venha ocorrer o aluno deve vivenciar, compreender e
assimilar atitudes de cooperação, colaboração, solidariedade, respeito aos
participantes, considerando a observação crítica das regras e as normas durante as
aulas.
As vivências de habilidades e de aspectos táticos são possíveis por meio de
atividades de ensino-aprendizagem que permitem que o aluno aprenda o jogo pelo
entendimento dos fundamentos técnicos construídos durante as aulas. Adquirindo
o conhecimento sobre as habilidades e sua execução é possível dispor de mais
tempo para a percepção periférica do posicionamento dos colegas e adversários,
sendo possível assim uma ação com mais êxito na tática pelo entendimento e
compreensão do jogo. Greco (2007, p. 24) coloca que “entre 13 e 14 anos de idade
dos alunos é que podemos estabelecer contatos de forma sistemática, planejada e
consciente com o processo de desenvolvimento das capacidades técnicas paralelo à
iniciação tática”.
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12 anos 13 anos 14 anos 15 anos 16 anos 17 anos
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Futebol Voleibol Basquetebol Handebol Outros
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Lazer Aprender Saúde Outro
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Uma Duas Três Quatro Cinco ou mais
Aluno 1
Aluno 2
Aluno 3
Aluno 4
Aluno 5
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Aluno 6
Aluno 7
Aluno 8
Aluno 9
Aluno 10
exercícios que simulem situações de jogo, com o objetivo dos alunos automatizarem
os movimentos técnicos. Um bom domínio da execução técnica de um movimento
com tipificação esportiva facilita aos alunos fazerem um bom jogo, o que vai
proporcionar-lhes momentos de satisfação e prazer nas aulas.
Para o ensino dos sistemas ofensivo e defensivo temos que entender
algumas ações táticas de ataque e defesa que são as maneiras pela qual são
organizadas as jogadas, com o objetivo de superar o adversário.
Existem vários tipos de táticas de ataque, as mais usadas são os sistemas
5X1 e o 4X2, esses sistemas permitem o posicionamento dos jogadores de forma
adequada em relação às suas características, como altura, força, nível de habilidade
técnica, sendo que essas características no esporte escolar devemos deixar de lado,
pois o que importa é a participação dos alunos nas aulas com seu entendimento
tático e não o rendimento. No sistema de ataque 5X1 a equipe terá um pivô que
jogará próximo dos defensores, é o mais utilizado. E o sistema 4X2 terá dois pivôs, é
utilizado para segurar os defensores mais próximos da área do goleiro. (Zamberlan,
1999, p. 183)
Para fazer um bom ataque o aluno precisa ter uma série de entendimentos
com relação ao desenvolvimento do jogo:
Entender que todos os seus companheiros têm a mesma importância durante
o jogo, mesmo aqueles que não estão de posse da bola, pois podem abrir
espaços movimentando-se na quadra;
Ter visão periférica para perceber os jogadores em melhor posição de
finalização;
Entender que jogar pelas pontas abre espaço pelo meio, possibilitando
confundir a defesa;
Perceber e ocupar os espaços vazios;
Valorizar a posse da bola, evitando erros de passes e recepção;
Sempre estar em movimento com bola ou sem bola. (Zamberlan, 1999;
Darido, 2007)
As táticas de defesa são: a individual, em que cada jogador marca um
adversário por toda a quadra, meia quadra ou 1/3 da quadra, procurando tirar
espaço do adversário, induzindo ao erro. Esse sistema cansa muito os alunos,
possibilitando contra ataques, onde pode ocasionar jogo individual ou de pequenos
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grupos, deixando outros alunos sem participação mais ativa no jogo. Por zona, cada
jogador defende um determinado espaço da quadra, onde temos o sistema 6X0
posicionando os defensores próximos da área do goleiro. É o mais básico e usado
por ser fácil de aprender, requer pouco preparo físico, entre outros itens técnicos. O
5X1 adiantando um jogador para dificultar o ataque do adversário e o 4X2 adiantado
dois jogadores. Combinada ou mista que é a junção da individual e por zona.
Para uma boa defesa o aluno precisa ter uma série de entendimentos com
relação ao desenvolvimento do jogo:
Os alunos precisam se ajudar, dando cobertura e tentando corrigir o erro do
colega;
O aluno deverá estar em constante movimento, para dificultar o ataque;
Cada aluno deve cuidar do atacante que está sob sua responsabilidade;
Dificultar os arremessos, fechando a defesa;
Tentar tirar a posse de bola do adversário;
Ficar entre o adversário e a baliza;
Não perder de vista a bola nem o seu adversário. (Zamberlan, 1999; Darido,
2007)
Todos os sistemas ofensivos e defensivos são sujeitos a modificações e
recriações de novas estratégias pelo professor ou mesmo pelos alunos, podendo
acontecer durante a aula ou ser discutido a nova proposta para ser aplicada em
outra oportunidade.
Ao utilizarmos as técnicas e táticas como meio de incentivar a participação
dos alunos nas aulas práticas, essas se tornaram um espaço aberto para estudo e
reflexão do conteúdo, destacando a importância do handebol no contexto escolar,
pois os alunos puderam interferir no que foi ensinado, modificando a maneira de
jogar. Dessa forma, o aluno adquiriu conhecimento e teve prazer em praticar o
esporte durante as aulas.
Ao lembrar que as aulas foram planejadas para alunos e não atletas por isso
muitos fundamentos não foram utilizados, como por exemplo: alguns arremessos,
progressões dos 5 e 7 passos entre outros. As regras foram utilizadas de formas
adaptadas, pois esse aspecto se configurou como uma boa estratégia para que a
aprendizagem se tornasse mais fácil e mais clara, assim o aluno pode desfrutar mais
do jogo.
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ano (7ª série) gostam de jogar e interagir com os colegas de uma forma onde a
execução técnica não seja valorizada tão significativamente.
Quanto às aulas teóricas, os participantes do GTR foram unânimes em relatar
a importância e necessidade de despertar o gosto pelo esporte através do
conhecimento de sua história, origem e regras. Utilizando diversos recursos
tecnológicos, mas principalmente o vídeo, onde temos fácil acesso na internet e
procurando mostrar situações de jogos, táticas e técnicas do esporte, e desta forma
enriquecer o conteúdo. Esse aspecto parece ter motivado os alunos a compreensão
do jogo, podendo melhor observar e comparar a seu desempenho com a imagem,
fazendo com que os alunos buscassem melhorar e querer fazer igual, dentro das
condições de cada um.
No fórum dois foi pedido para os participantes do GTR que opinassem quanto
às questões metodológicas da Produção Didática Pedagógica. Os participantes
relataram que foi muito bem elaborada, fundamentada e coerente no que se refere
aos métodos propostos. Neste caso o parcial e o situacional e julgam que o material
apresentado estava adequado para os objetivos propostos. Ainda foi mencionado
que podemos usar mais de um método, e outros acreditam que o método situacional
seja indispensável para aprendizagem prática, pois há uma construção coletiva entre
alunos e professor, o que torna a aula mais atraente bem como os alunos se sentem
importantes e parte fundamental nas aulas. Sendo esse método o que mais se
assemelha a situações de jogo, quanto aos exercícios descritos referentes ao
método parcial aconselharam a utilização de formas mais lúdicas.
No fórum três, os participantes refletiram e opinaram sobre as ações
(atividades). Segundo eles, a implementação estava de acordo e coerente com o
projeto. Uma Professora disse que “através do projeto e da forma que ele é colocado
podemos muito bem ensinar e fazer com que o aluno adquira gosto pelo esporte”.
Comentam ainda que esteja pautado em metodologias científicas, muito bem
planejado e que será de grande valia no cotidiano do ensino aprendizagem de todas
as escolas públicas do nosso Estado. Sugerem que na parte teórica da aula seja
utilizado mais a internet e vídeos na TV pen drive enriquecendo as aulas fazendo
com que os alunos, tenham maior interesse pela prática, pois as imagens são
atraentes e tornam-se um referencial para a execução dos aspectos técnicos e
táticos proposto no projeto.
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3 Conclusão
Aluno 1
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Aluno 2
Aluno 3
Aluno 4
Aluno 5
Aluno 6
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Aluno 7
Aluno 8
4 Referências
DARIDO, Suraya Cristina. SOUZA JUNIOR, Osmar Moreira de. Para ensinar
educação física: Possibilidades de intervenção na escola. Campinas São Paulo:
Papirus, 2007.
5 Livros consultados
BRASIL, MEC. Lei de diretrizes e bases da educação nacional: Lei n.º 9.394
de20/12/96. Saraiva, 1996.
COSTA, Luciane Cristina Arantes da. NASCIMENTO, Juarez Vieira do. O ensino da
técnica e da tática: novas abordagens metodológicas. Revista da Educação
Física/UEM, Brasil, 15 mai. 2008. Disponível em:
<http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevEducFis/article/view/3421/2445>.
Acesso em: 18 set. 2010.
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