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Tema do Trabalho:
O SISTEMA SOLAR: ORIGEM, CARACTERÍSTICAS E PLANETAS DO
SISTEMA SOLAR
Curso: Geografia
Disciplina: Evolução do Pensamento
Geográfico
Ano de Frequência: 1º
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução ................................................................................................................................ 1
3. Conclusão .............................................................................................................................. 14
Este trabalho, tem como objectivo falar do sistema solar. Como forma de alcançar os objectivos
traçados, no desenvolvimento do presente trabalho iremos abordar os seguintes conceitos:
origem; características e planetas dos sistema solar. O nosso trabalho é dedicado a fornecer
apenas uma breve introdução, pois esta área é muito extensa.
O trabalho possui a estrutura seguinte: capa, folha de feedback; folha para recomendações de
melhoria: A ser preenchida pelo tutor; índice; introdução; metodologia; desenvolvimento (analise
e discussão); conclusão; e referências bibliográficas.
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1.1.Objectivos
1.1.1. Geral
Falar do Sistema Solar: origem, características e planetas do sistema solar.
1.1.2. Específicos
Conhecer a origem do sistema solar;
Descrever as características do sistema solar;
Identificar os planetas do sistema solar.
1.2.Metodologia
Para a realização do presente trabalho recorreu-se a leitura de varias obras literárias, artigos,
referências bibliográficas e manuais que abordam conteúdos relacionados com o tema em
questão. Como não basta-se recorreu-se também ao uso da internet.
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2. O Sistema Solar
2.1.Origem do Sistema Solar
Até o século XVI, acreditava-se que a Terra era o centro do universo. Que tudo, inclusive o Sol,
girava em torno do eixo de nosso planeta. Mais tarde, com Nicolau Copérnico, foi considerada a
ideia de que o Sol seria o centro do universo. De acordo com Marqui (2012), refere-se que:
Não existem indícios perfeitos que expliquem a formação do Sistema Solar; porém, além de várias
outras teorias, uma delas é a mais aceita. Trata-se da Teoria Nebular ou Hipótese Nebular. Há
relatos de que há mais de 4,5 milhões de anos, uma estrela central e um disco circum-estelar se
formaram a partir de uma nuvem de gás e poeira (p. 1).
Segundo o autor o surgimento do sistema solar gerou uma união de partículas menores que
haviam-se formado e, posteriormente, maiores, criando-se, então, os actuais planetas. De acordo
com os astrónomos, o tempo necessário para a formação do Sistema Solar foi de,
aproximadamente, 100 mil anos. No decorrer desse período, houve uma junção de átomos,
formando planetas, satélites e estrelas (Marqui, 2012). O autor acima citado, afirma ainda que:
O volume do Sistema Solar é praticamente vazio. Contudo, esse espaço não representa um nada,
pois compõe o meio interplanetário. Diversas formas de energia e dois componentes materiais
como poeira e gás estão inclusos no espaço interplanetário. O gás é um ténue fluxo de partículas
carregadas, principalmente de protões, electrões e de plasma, fluxo que vêm do Sol e é conhecido
por vento solar. Já a poeira é composta por partículas sólidas microscópicas (Marqui, 2012, p. 2).
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cometas eram completamente desconhecidos. As massas dos cometas foram estimadas por 0.1 da
massa solar. Quando a verdadeira ordem de grandeza das massas dos cometas se estabeleceu, esta
teoria foi abandonada e o cometa foi substituído por uma estrela passante (Rybski, 2000). De
acordo com acima citado, refere-se que:
Em Buffon, Georges - Louis Leclerc, Count (Comte) de (1707-1788) 1880 Bickerton, em 1901
Chamberlain e em 1905 Moulton explicavam a formação dos planetas pela condensação de
material que o Sol perdeu. A força gravítica no instante mais próximo tirou um filamento de
material solar e este organizou-se com considerável momento angular nas órbitas à volta do Sol.
Assim, a hipótese de Chamberlain-Moulton tentou resolver o problema de outros modelos, o do
momento angular do Sol. Nestes a rotação equatorial excede 400km/h em vez dos 2km/h que se
observem (p. 6).
Segundo o autor (Rybski, 2000), mesmo com a introdução das teorias de maré que levam em
conta o momento angular dos planetas, ainda apareciam dificuldades com este problema. Foi
mostrado logo, que a quantidade de energia transferida por uma estrela passante, seria suficiente
para o filamento sumir completamente, dispersando-se antes de uma condensação para corpos
planetários. Ainda de acordo com o autor acima citado:
Outro aspecto é que a formação tem que ocorrer entre uma distância de quatro raios solares.
Mercúrio encontra-se a 60 raios e mesmo os sistemas regulares de satélites dos gigantes saem fora
do limite. Outro problema destas teorias é que as composições dos planetas são muito diferentes
da composição do Sol actual. O material do qual os planetas constituem não pode ter sido
residente no Sol por um período extenso, por causa das reacções termonucleares (p. 6).
Então, conforme o ponto de vista da teoria de maré a formação dos planetas teria que ocorrer
mais ou menos imediatamente após a formação do Sol. Parece que os planetas e o Sol foram
formados com um intervalo de 108anos entre si. Então as hipóteses de maré requerem dois
processos independentes consecutivos: a formação do Sol e a aproximação de uma outra estrela.
A dificuldade principal é que a distribuição actual das estrelas torna a possibilidade de uma
aproximação altamente improvável. Uma solução seria a alternativa em que o Sol originalmente
era uma estrela de um par binário. Outra tentativa foi considerada um parceiro que se
desenvolveu para uma nova ou supernova. O problema fatal para as teorias de maré continua
sendo o facto de que um filamento de material dispersaria antes de condensar (Rybski, 2000).
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2.1.2. Teorias de aglomeração
Estas teorias consideram a possibilidade de que o Sol atrai material do espaço inter-estelar. Assim
uma conexão entre as composições do material do Sol e duma nebulosa não é exigente. Para
evitar o colapso desta matéria para o Sol, é necessária uma outra estrela perto que faça uma
distorção e forneça um momento angular ao material. De acordo com Rybski (2000), refere que:
De acordo com Schmidt, esta configuração permite a condensação do material inter-estelar para
planetas. No modelo de Alfvén e Arrhenius o Sol teve um encontro com duas nebulosas, uma
consistindo de grãos não-voláteis que formam os planetas internos e a outra consistindo de
Hidrogénio que deu origem aos planetas gigantes. De acordo com Alfvén, colisões de partículas
levam à formação de jactos de material que podiam ter formado os planetas (p. 7).
Conforme o autor acima citado, esta ideia foi rejeitada por outros autores (Lynden-Bell e Pringle;
Brahic; Goldreich e Tremaine), que mostraram que as colisões iam causar uma dispersão das
partículas, excepto no caso dum anel confinado por um ou mais satélites. Outros cientistas
(Pendred e Williams) proposeram uma aglomeração dum anel de material à volta do Sol no
estado final do desenvolvimento solar.
Eles conseguiram obter uma concordância satisfatória para as massas dos planetas. A vantagem
principal destas hipóteses é que o problema da abundância de elementos leves é considerado. A
desvantagem é que o Sol e o material inter-estelar podem ter composições diferentes. Uma
hipótese completamente distinta propôs que o material da nebulosa fosse um plasma, porque
então a aglomeração é dominada por efeitos de ionização. A objecção fatal a estes modelos é a
falta de qualquer correlação entre as abundâncias e os potenciais de ionização dos elementos
(Rybski, 2000).
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sucessor intelectual de Descartes foi Von Weizsäcker (como também ter Haar, Kuiper, Whipple,
McCrea) que propôs 300 anos depois uma sequência regular de vórtices (p. 8).
De acordo com Rybski (2000), o conceito de uma nebulosa primitiva, de que ambos, o Sol e o
sistema de planetas, resultam, foi proposto por Kant e Laplace. A nebulosa contrai-se por causa
da gravitação e a velocidade angular cresce até ao colapso para um disco. Subsequentemente este
divide-se em anéis de gás, que se condensam em planetas e satélites. Conforme o autor acima
citado, refere-se que:
O modelo de Kant para a origem do Sistema Solar baseou-se fortemente em analogias com as
galáxias. Começa com uma distribuição caótica de partículas com pequenas variações nas
densidades. Estas aglomeram material e crescem ao longo do tempo. O material é suposto rodar e
evoluir para um disco plano em rotação. O Sol forma-se no centro e os planetas surgem de
condensações secundárias no disco (p. 8).
Segundo o autor acima citado, Kant postulou também a existência de vários planetas adicionais
para além da órbita de Saturno, mesmo estes tendo grandes excentricidades com uma transição
gradual até aos cometas. Kant supôs o decrescimento da densidade com a distância e calculou a
anormalmente pequena massa do Sol no centro, tendo considerado que o material do Sol era
semelhante ao que existe para além de Saturno. Rybski (2000) afirma que:
Estes aspectos levaram Laplace ao conceito que este sistema surgiu de uma primitiva nuvem com
rotação, a chamada nebulosa solar (solar Laplace, nebula). Newton considerou este Sistema Solar
regular como evidência da existência de Deus. Laplace não precisou desta hipótese. A grande
vantagem do modelo de Laplace (1796) para a formação do Sol e dos planetas de uma nebulosa
solar é que anéis são ejectados sucessivamente durante a contracção da nebulosa. Ainda de
acordo com o autor acima citado:
Os anéis, por fim, condensaram para a sequência planetária. Duas graves objecções apareceram no
fim do século XIX. Primeiro, quando Maxwell (1831- 1879) mostrou a dificuldade deste modelo
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em explicar a aglomeração dum planeta a partir de um anel de planetóides. A segunda objecção é
o problema do momento angular. A maioria do momento angular do Sistema Solar, de facto, está
nos planetas; particularmente em Júpiter (60%) e Saturno (25%). No modelo de Laplace toda a
massa da nebulosa se encontra no Sol e nos planetas. Logo o Sol, com 99.8% da massa deveria ter
a maioria do momento angular (p. 8).
Conforme Rybski (2000), o período de rotação do Sol no equador é cerca de 26 dias, mas se
tivesse o momento angular de todo o Sistema Solar uma volta demoraria apenas meio-dia.
Durante o século XX vários autores modificaram ou expandiram a teoria de Laplace para
responder às objecções que surgiram. Uma variação recente da teoria supõe o decrescimento da
constante gravitacional G com o tempo (Egyed). Neste cenário o Sol tem uma rotação no limite
da instabilidade. Ainda segundo o autor acima citado:
Quando G decresce um anel adicional é desagregado. G decresce numa escala de 10 9 anos. Logo
esta teoria prevê que os planetas externos teriam que ser comensurvelmente mais velhos. A prova
para isto não é óbvia. Também uma transferência de momento angular para fora via acoplamento
foi suposta (Hoyle) para tratar o problema do momento angular na teoria de Laplace. Schatzman
considerou o papel do vento solar (p. 8).
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2.2.Características do Sistema Solar
O sistema solar é um conjunto de planetas, asteróides e cometas que giram ao redor do sol. Cada
um se mantém em sua respectiva órbita em virtude da intensa força gravitacional exercida pelo
astro, que possui massa muito maior que a de qualquer outro planeta. De acordo com Marqui
(2012), refere-se que:
Os corpos mais importantes do sistema solar são os oito planetas que giram ao redor do sol,
descrevendo órbitas elípticas, isto é, órbitas semelhantes a circunferências ligeiramente
excêntricas. O sol não está exactamente no centro dessas órbitas, como pode-se ver na figura
abaixo, razão pela qual os planetas podem encontrar-se, às vezes, mais próximos ou mais distantes
do astro (p. 2).
De acordo com o ponto de vista do autor acima citado, o sol é a fonte mais rica de energia
electromagnética, principalmente sob a forma de calor e luz. O Sol é uma estrela caracterizada
por um brilho intenso. As distâncias entre as órbitas dos planetas e o Sol são ordenadas, ou seja,
são crescentes. Matematicamente, essa relação é expressa por uma fórmula chamada Lei de
Titius-Bode.
Os planetas se dividem em dois grupos: Os telúricos e os gasosos. Os telúricos são os quatro que
se encontram próximos ao Sol, compostos de rochas e silicatos. São eles: Mercúrio, Vénus, Terra
e Marte. Os quatro planetas gasosos se encontram depois da órbita de Marte. São eles: Júpiter,
Saturno, Úrano e Neptuno. Esses últimos são conhecidos por terem grandes dimensões,
dividindo-se em dois subgrupos: Júpiter-Saturno e Úrano-Neptuno (Marqui, 2012, p. 5).
Mercúrio: é o planeta mais próximo do Sol, com altas temperaturas, sendo uma parte
dele escura e fria. Sua superfície é cercada por crateras. O primeiro cientista a observá-lo
foi Galileu Galilei em 1610 (Marqui, 2012, p. 5);
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Vénus: é o segundo planeta do sistema solar, possuindo um tamanho semelhante ao da
Terra. Não existem oceanos ou qualquer forma de vida. Possui altas temperaturas de dia
podendo chegar a 484°C (Marqui, 2012, p. 5);
Terra: é o terceiro planeta mais próximo do Sol e possui uma atmosfera ideal para a
protecção da vida (Marqui, 2012, p. 5);
Marte: com temperaturas baixas, possuem dois polos como os da Terra, podendo ser
vistos durante o inverno marciano. Esse planeta é bastante pesquisado por sondas
espaciais, que buscam verificar se existem condições de habitação no planeta (Marqui,
2012, p. 5);
Júpiter: é um planeta gasoso e gigante com nuvens que sempre alteram de cor. É um
planeta formado por gases como hidrogénio e hélio (Marqui, 2012, p. 6);
Saturno: tem como principal característica anéis que o circundam. Eles são formados por
partículas de pó e gelo e chamados de anéis planetários (Marqui, 2012, p. 6);
Úrano: é um planeta tão inclinado que realiza a sua rápida rotação, praticamente, de lado.
Seus polos são quase totalmente direccionados para o sol. Ele possui uma atmosfera
composta por hidrogénio, hélio e metano (Marqui, 2012, p. 6);
Neptuno: é um planeta grande e faz parte dos gasosos, sendo o mais distante do Sol. Ele
possui alguns anéis grossos e outros finos ao seu redor e em seu interior são encontrados
basicamente rochas e gelo (Marqui, 2012, p. 6).
Massa: determinada a partir da terceira lei de Kepler, se o planeta tem satélites. Se não
tem, é determinada a partir de perturbações causadas nas órbitas de outros planetas ou de
satélites artificiais que são enviados até esses planetas;
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Raio: medido directamente do tamanho angular, desde que se conheça a distância do
planeta;
Distância ao Sol: determinada por triangulação; no caso dos planetas mais próximos da
Terra, actualmente, pode-se fazer por medidas de radar;
Composição química: pode ser estimada a partir da densidade média do planeta, e por
espectroscopia;
Rotação: detectada a partir da observação de aspectos de sua superfície, por medidas de
efeito Doppler, ou por medidas da taxa de rotação do campo magnético.
Temperatura: como os planetas obtém a maior parte de sua energia da luz solar, suas
temperaturas dependem basicamente de sua distância ao Sol. Existe uma relação simples
entre a temperatura característica, ou temperatura efectiva de um planeta e sua distância
ao Sol;
Reflectividade: parte da energia solar incidente sobre o planeta é reflectida, e parte é
absorvida. A fracção da energia solar total incidente que é reflectida chama-se albedo (A).
2.3.1.1.Superfícies
As superfícies planetárias podem ser conhecidas de forma preliminar a partir do albedo, se o
planeta não tem atmosfera espessa. Em planetas com atmosfera espessa, como os planetas
Jovianos e Vénus, o albedo não se refere à superfície. Júpiter, Saturno e Neptuno emitem
quantidade significativa de energia própria, às custas de seus calores residuais de contracção
(Fátima et al., 2006, P. 7).
A convecção necessária para o transporte desta energia é que causa as grandes manchas
(tornados) nestes planetas. Os principais processos que determinam alterações na crosta
posteriormente à sua formação e, portanto, determinam o rejuvenescimento da crosta, são:
actividade geológica, erosão e cratereamento (Fátima et al., 2006, P. 7).
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Cratereamento: As crateras aparecem em todos os planetas terrestres e em quase todos
os satélites do Sistema Solar. Elas podem ter origem vulcânica ou de impacto. As crateras
vulcânicas são em geral menores e mais fundas do que as de impacto.
2.3.1.2.Atmosferas
A composição da atmosfera dos planetas pode ser conhecida pela análise espectral da luz solar
que eles reflectem. Como essa luz solar reflectida atravessou parte da atmosfera do planeta, e as
moléculas do gás na atmosfera absorvem certos comprimentos de onda, o espectro apresenta
certas linhas escuras que não aparecem no espectro solar (Fátima et al., 2006).
A identificação dessas linhas escuras permite identificar os gases que as produziram, assim como
a pressão e temperatura da atmosfera. Os gases presentes na atmosfera de um planeta dependem
dos constituintes químicos de que o planeta se formou, e da massa do planeta. Os planetas
terrestres se formaram sem atmosferas extensas, e sua atmosfera actual não é primitiva, mas sim
foi formada ao longo do tempo geológico a partir de gases escapados de seu interior (Fátima et
al., 2006).
O impacto com cometas também contribui com alguns componentes dessa atmosfera secundária.
Já os planetas massivos têm um tipo de atmosfera totalmente diferente, dominada pelos gases
mais leves e mais comuns, especialmente hidrogénio e hélio. Evidentemente esses planetas foram
capazes de reter o gás presente no sistema solar na época de sua formação (Fátima et al., 2006).
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3. Conclusão
Conclui-se que, o sistema solar é constituído pelo Sol, os oito planetas (Mercúrio, Vénus, Terra,
Marte, Júpiter, Saturno, Úrano e Neptuno) juntamente com seus satélites e anéis, os planetas
anões, asteróides, meteoroides e meio interplanetário. O corpo dominante é o Sol, que tem 99,8
% da massa do sistema. Todos os planetas giram em torno do Sol aproximadamente no mesmo
plano e no mesmo sentido, e quase todos os planetas (as excepções são Vénus e Úrano), assim
como o próprio Sol, giram em torno de seu eixo no mesmo sentido da translação dos planetas em
torno do Sol.
O sol e o Sistema Solar tiveram origem há 4,5 bilhões de anos a partir de uma nuvem de gás e
poeira que girava ao redor de si mesma. Sob a acção de seu próprio peso, essa nuvem se achatou,
transformando-se num disco, em cujo centro formou-se o sol. Dentro desse disco, iniciou-se um
processo de aglomeração de materiais sólidos, que, ao sofrer colisões entre si, deram lugar a
corpos cada vez maiores, os outros planetas.
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4. Referências bibliográficas
Fátima, M. De, Saraiva, O., Souza, K. De, Filho, O., & Müller, A. M. (2006). Sistema solar:
planetas. Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. São Paulo: Brasil.
Marqui, L. (2012). Origem do sistema solar. Sistema de Educação para Jovens e Adultos -
SEJA/EAD. Ensino Fundamental e Ensino Médio - Educação a Distância: Brasil.
Rybski, D. (2000). Sobre a origem e a evolucao do Sitema Solar. Instituto Superior Técnico
Engenharia Física Tecnológica: Cadeira de Física do Globo. São Paulo: Brasil.
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