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A MÃO EM FORMA DE CONCHA NA

ANTIGA ADORAÇÃO NO TEMPLO


Artigo apresentado no trigésimo Simpósio Anual de
Arqueologia das Escrituras, na BYU em 26 setembro de
1981, por Dr. Lynn M. Hilton.
Impresso também como um apêndice de Lynn e Hope
Hilton, Descobrindo Leí: Novas Evidências de Leí e de Néf
na Arábia (Springville, Utha: Cedar Fort, 1996).

Disponível também
HTTP://home.uchicago.edu/~spackman/temple

A mão em forma de concha era uma parte importante


da antiga cerimônia de oferta de incenso do templo nos
tempos bíblicos. O incenso foi usado de diversas maneiras.
Alguns eram queimados nos altares (Êxodo 30:1), alguns
dentro de incensários (Números 16:18), e outros nas
"colheres"1 (Êxodo 25:29; Números 7:86). Chama-nos
particular atenção a utilização da colher.

INCENSO EM UMA COLHER:


Depois que filhos de Israel saíram do Egito, Moisés
chamou-os à contribuírem para construção do Tabernáculo.
O Senhor tinha mostrado a Moisés no monte, o modelo do
Tabernáculo, com seu mobiliário, vasos, e rituais. Um
mandamento recebido por Moisés do Senhor foi, "Também
farás(...)suas colheres(...)de ouro puro(...) "(Êxodo 25:29).

Ordenadamente, cada líder das 12 tribos doaram uma


colher de ouro no peso de 10 siclos, transbordando de
incenso (Números 7:84-86).

1
NOTA DO TRADUTOR: Para uma melhor compreensão do uso do termo “colheres” alternadamente com
os termos copo ou taça no decorrer do texto, transcrevo a seguinte explicação encontrada no Manual do
Aluno do Curso 301 O Velho Testamento Gênesis a 2 Samuel(SEI), p. 149: “As colheres eram realmente
vasos ou taças, e não colheres semelhantes às conhecemos hoje em dia; eram provavelmente, recipinetes
para conter líquidos.”

1
Esta colher foi denominada em hebraico kaph, que
significa literalmente "cavidade da mão," ou a mão na forma
de concha.1 Moisés deu estas 12 colheres a seu irmão-
sacerdote Aarão e aos descendentes de Aarão, que os
usaram por séculos no Tabernáculo e mais tarde dentro do
Templo de Salomão para a queima do incenso ante o Senhor
(1 Reis 7:50; 2 Crônicas 24:14). É evidente em 2 Crônicas
4:22 que o rei Salomão manufaturou “colheres” de ouro
adicionais, bem como, outros vasos do Templo.

Em 587 A.C., quando Nabucodonossor, rei de


Babilônia, capturou Jerusalém, transportou o mobiliário do
Templo para a Babilônia. Estavam incluídas as famosas
colheres douradas (2 Reis 25:14; Jer. 52:18-19).

Após o cativeiro, nós lemos que Dario, rei da Pérsia,


decretou que a casa de Deus em Jerusalém fosse
restaurada. " Além disso, os utensílios de ouro e de prata da
casa de Deus, que Nabucodonosor transportou do templo
que estava em Jerusalém, e levou para Babilônia, serão
restituídos, para que voltem ao seu lugar, ao templo que
está em Jerusalém, e serão postos na casa de Deus.” (Esdras
6:5). Nós concluímos que as colheres também foram
restauradas, junto com os outros vasos sagrados, já que a
prática da queima do incenso continou sendo habitual e
universal(Malaquias 1:11; Oséias. 2:13).

Uma vez no ano, no dia da Expiação, o sumo-sacerdote


da linhagem de Aarão entrava no Santo dos Santos do
Tabernáculo de Moisés ou, mais tarde, no do Templo de
Salomão, passando através do véu. Carregando consigo o

2
incenso e a colher, uma mão em forma de concha, ao passar
pelo véu (Levítico 16:12-13). Mais tarde, uma controvérsia
levantou-se a respeito de onde o incenso devia ser
adicionado ao com a colher. Os Saduceos julgam que o
sacerdote deve adicionar o incenso ao o fogo antes de
entrar no véu, a fim de que não veja a glória de Deus e
morra. Os Fariseus insistem que se deve esperar após
entrar no Santo dos Santos para inflamar o incenso. 2

Considerou-se especialmente difícil para o sacerdote


agarrar o incenso cru na cavidade de sua mão, não com
seus dedos, sem deixar cair um pequeno grão, e derramá-lo
ao fogo (Levítico 16:12; também Yoma 1, 5, 47b). Nesta
importante ceremônia, incluí-se a completa inceneração do
incenso, junto com o pronunciamento do sagrado nome
“Yahweh”(Jeová) pelo Sumo-Sacerdote, precedendo
imediatamente a queima da carne do sacrifício animal, na
parte de fora, no grande altar das ofertas queimadas. Em
algumas ocasiões, um altar de incenso foi usado no templo
no lugar da colher de queimar incenso.

EXEMPLOS ARQUEOLÓGICOS:
G. Ernest Wright, relatando no Biblical Archaeologist
(Maio, 1941, Vol. No. de IV. 2. p. 30), dá a introspecção
arqueológica ao assunto, no Templo de Salomão. Inclui um
desenho (Fig. 2) do que se chamou uma "colher," descoberto
na escavação de Megiddo na Palestina. Diz que, felizmente,
a função e o uso de "colheres são conhecidos...O significado
preliminar da palavra hebraica para elas é ‘palma’, e
numerosas bacias com mãos gravadas nas partes de tráz
(as bacias sendo a palma da mão) foram descobertas na
Palestina e Siria, datando aproximadamente entre 1000 e
600 A.C. Um tubo oco aberto em bacia, levanta uma
pergunta a respeito de sua finalidade. A primeira, e melhor
explicação, é que tratava-se de incensários, o tubo oco
permitindo que se soprasse sob o incenso para começar a
queima. Um relevo egípcio parece dar alguma sustentação a
esta teoria."

3
Prof. William F. Albright fala também que encontrou
uma antiga gravação de mãos no norte da Síria. "Ao menos
quatro deles têm uma mão humana gravada em relevo no
fundo da bacia, o último representando uma bacia presa na
palma...Três delas foram as mais publicadas pelas
escavação de Megido...uma com decoração de mão ...no Tell
ej-Judeideh and Chatal Huyuk and in the Plain of Antioch.
McEwan encontrou um número de espécimes, dois ou três
eu vi no acampamento da expedição 1935." 3 Ele nota que
todas eram gravações em esteatita ou pedra sabão, que é
refratário ao calor, e datam entre 800 e 600 AC. Continua,
indicando que o uso destas "colheres" são um pouco
obscuras, mas cita Przeworski, que "chama os objetos de
incensários e supõe que o tubo servia como uma tubulação
de sopro para soprar o ar na bacia em que o incenso tinha
sido colocado, ordenando a queima do incenso e a difussão
do fumo." 4

No meridiano dos tempos, o Senhor cumpriu a


exigência da Lei de Moisés ao oferecer ofertas queimadas,
indubitávelmente incluindo a queima do incenso. Para os
antigos cristãos americanos ele disse, “vossos sacrifícios e
holocaustos cessarão, porque não aceitarei qualquer dos
vossos sacrifícios e holocaustos. E oferecer-me-eis como
sacrifício um coração quebrantado e um espírito contrito."(3
Néfi 9:19-20). a queima do incenso foi também interrompida
pelos cristãos primitivos do Velho Mundo mas restabelecida

4
após a apostasia dentro de muitas igrejas. Uma fonte copta
relata que a queima de incenso foi adicionada à adoração
cristã no quarto século D.C..

Colheres incensárias, ou as mãos em forma concha,


são vistas não somente dentro da arte da antiga Palestina e
Síria, mas também no Iêmen e no México. Wendell Phillips,
primeiro arqueologista a escavar as ruínas da antiga cidade
de Timna ', em o que há agora no Iêmem (1952), relatou ter
encontrado "uma placa coberta com inscrições e contendo
uma pequena abertura com que uma mão se projetou,
prendendo uma bacia rasa A inscrição feita era um
dispositivo para liberar a queima da oferta de incenso, e a
mão realizou o gesto de fazer a oferta graciosa e vívida." 5
Phillips datou ruína à 50 A.C.

Sem dúvida Leí e sua família estavam bem


familiarizados com o ritual elaborado no Templo de
Salomão, incluindo a queima de incenso em uma "colher."
Estas cerimônias do Templo eram de ocorrência freqüente
durante todos os anos que Leí viveu em Jerusalém. Em sua
jornada em direção ao Novo Mundo, Néfi registra duas
ocasiões distintas em que seu pai Leí ofereceu " sacrifícios
e holocaustos ao Senhor” (1 Néfi 5:9; 7:22). Não é difícil
acreditar que os "holocaustos” 2 incluiram a queima do
incenso dentro de colheres. Seria fácil para Leí obter o
incenso para tais cerimônias, pois viajou, em sua fuga, ao
longo da antiga rota da Caravana do Incenso onde é agora a
Arábia Saudita e Oman.6 Leí encontrar-se-ia com muitas
caravanas de camelos que transportavam quantidades
enormes de incenso de Dofar, Oman, as fontes da resina,
aos consumidores das civilizações do Mediterrâneo
oriental.

2
NOTA DO TRADUTOR: No texto original e na versão em língua inglesa de O Livro de Mórmon, um
Outro Testamento de Jesus Cristo as referêcnias indicadas trazem o termo “burnt offerings”(ofertas
queimadas), que foi traduzido em português pela palavra holocausto. A título de um
melhor esclarecimento sobre este termo citamos a definição da palavra, encontrada
no Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, p. 902: Do grego holókauston,
‘sacríficio em que a vítima era queimada inteira’, pelo latim holocaustu.

5
Os nefitas continuaram com os "holocaustos" após a
sua chegada na América (Mosias 2:3). Não foi surpresa para
nós, conseqüentemente, ver na arte que sobreviveu dos
nativos do antigo México sacerdotes que oferecem o
incenso dentro de um istrumento em forma de colher. (Fig.
3) Adicionamos ainda a descoberta de muitas amostras de
incensários e efígies de tubos nas ruínas de Yucatan e
Chiapas, México. Não tendo o acesso à resina autêntica do
incenso, o antigo Maias usaram a seiva da árvore do copal
(copal do protium) para as suas ceremônias do incenso, esta
prática continua até hoje entre os Maias de Lacand'on nas
florestas de Chiapas oriental. 7

EVIDÊNCIA DO EGITO:

Talvez Moisés tivesse uma vívida memória da colher


usada por seu possível comtemporâneo, Faraó Seti I (Fig.

6
4), quando projetou as colheres usadas pelos israelitas. As
colheres palestinas remanescentes são evidências de terem
seguido o modelo daqueles usados no Egito. No Egito,
literalmente, dúzias de relevos de "colheres" foram feitos
com a forma de uma bacia presa na cavidade de uma mão. 8

Desta maneira, em cada caso estudado no longíncuo


Egito, a pessoa que segura a colher e oferece o incenso é
um rei, rainha, príncipe ou sumo-sacerdote. A colher nunca
é segurada por uma pessoa de importância secundária.
Também, a "colher" oferecida é sempre dirigida para um ou
outro, um deus ou o rei. A prática egípcia da queima de
incenso em uma colher tornou-se muito difundida na época
do Reino Novo, especialmente na 18ª e 19ª dinastias (que
muitos estudiosos consideram como contemporâneos de
Moisés).

Um dos mais impressionantes de todos os relevos do


Egito é um painel vindo da Sala Hypostyle do templo de
Karnak,ca., 1298-1235 A.C. mostrando Rameses II
oferecendo incenso em uma colher. A colher, entalhada três
vezes, dá ao ilusão de que o rei a está movendo na
cerimônoia do vaso sagrado. Este mural enorme,
reproduzido em cal, é o objeto de arte central na grande
parede do sul do vestíbulo de Nile Hilton Hotel no Cairo.

7
Uma revisão da exposição da era do Reino Novono
museu egípcio no Cairo revela 15 ilustrações separadas de
reis, sacerdotes, príncipes, deuses e divindades, cada cada
um oferecendo incenso a um ser superior usando uma
colher. Algumas destas colheres ilustram esquífes ou urnas
mortuárias de múmias. Mas a maioria estão gravadas na
pedra em baixo-relevo ou em papiros bidimensionais. As
colheres aparecem como instrumentos reais da antiguidade,
umas em madeira, outras de cobre, mas medem apenas 17
polegadas de cumprimento, demasiado curtas para serem
colheres verdadeiras, com as mãos lisas e duras, sem a
forma de concha, e nenhum furo para soprar (uma não tem
o copo na palma lisa)

Uma parte interessante nas colheres verdadeiras é o


detalhe da peça de sopro.
As colheres egípcias extraídas ou gravadas em baixo
relevo mostra exatamente estes detalhes. No início aparece
somente a cabeça de um pássaro mais para o fim mostra a

8
cabeça do deus-falcão Hórus. As penas foram gravadas
ordenadamente e enfileradas foi colocado um azul escuro
para cada olho, tudo muito bem feito.

Esta pequena colher, Item de Exibição J30700, encontrada


no segundo piso (superior) do Museu. Esculpida em madeira
e ouro.

Em um outro grande mural uma colher verdadeira é


vista sobre a fachada frontal do Templo de Hathor em
Denderah, Egito. Aqui, Cleópatra está atrás de César, que
está vestido como um faraó egípcio. Ele segura a colher em
sua mão esquerda e com sua mão direita joga pequenos
pedaços redondos de incenso em uma esfera de fogo.

Além das colheres, há muitas ilustrações egipcias de


incenso que está sendo oferecido em grandes potes como na
fig. 5.

A PALAVRA “CONSAGRADO”:
Eu estou em débito com John A. Tvedtnes 9 por indicar
que o original hebraico da palavra "consagrado," refere-se a
ordenação dos sacerdotes nos tempos do velho testamento,
significam literalmente "estar com as mãos cheias." Sr.
Tvedtnes fornece a seguinte lista de referências do Velho

9
Testamento, com a tradução literal seguida tradução
familiar do Rei Tiago (KJV)3 que aparece entre parênteses:

Exôdos 28:41 "encherás a sua mão" (KJV "os consagrarás")

Exôdos 29:9 "encherá a mão de Aarão e mão de seus filhos


"(KJV"
Consagrarás a Aarão e seus filhos")

Exôdos 29:29 "e para encher a sua mão" (KJV "e para
consagrá-los")

Exôdos 29:33 "encherás as suas mãos para os santificar"


(KJV "consagrá-los e santificá-los")

Exôdos 32:29 "encherás sua mão" (KJV "consagrar você


mesmo")

Levítico 8:33 "o enchimento dos dias de seu enchimento"


(KJV "os dias de sua consagração esteja em uma
extremidade") e" encherá a sua mão "(KJV" consagrá-lo")

Levítico 16:32 "cuja mão se encherá" (KJV "for consagrado")

Levítico 21:10 "e cuja a mão é cheia" (KJV "e isso


consagrado")

Números 3:3 "cuja mão que se encheu para um sacerdote"


(KJV "quem consagou para ministrar no ofício de
sacerdote")

Juízes 17:5 "e encheram a mão de um de seus filhos" (KJV "e


consagraram seus filhos")

Juízes 17:12 "e Mica encheram a mão do Levita" (KJV "e


Mica consagrou o Levita")

3
NOTA DO TRADUTOR: KJV:King James Version é a versão oficial adotada pela Igreja para os santos de
língua inglesa.

10
1 Reis 13:33 "encheu sua mão" (KJV "consagrou-lhe")

1 Crônicas 29:5 "para encher sua mão" (KJV "consagrado a


seu serviço")

2 Crônicas 29:31 "vos enchestes sua mão" (KJV o "vos


consagrastes")

Jeremias 44:25 "e com [ OU: em, perto, completamente ]


suas mãos vos encheram-se "(KJV" e fizeste com vossas
mãos") o incenso é mencionado neste verso e também nos
versos 19 e 21.

Ezequiel 43:26 "e encherão seu [ OU: sua ] mão " (KJV
"consagrarão"). A tradução dada é do ketib ou texto escrito;
o qere ou falado a variação, como lido dentro das sinagogas,
é "suas mãos." Mas a Septuaginta Grega e [ Siríaca ] as
versões de Peshitta desta passagem leram o "sua mão."

Nesta comunicação confidencial, Sr.Tvedtnes anota


que "alguns sugerem que a mão aberta deve ser enchida
com os artigos sacrificiais (carne, etc..) E.g., cf. Levítico
8:26-28 e Exôdo 29:24. Veja também 2 Crônicas. 13:9. que
deve ler ' que vem encher sua mão com um novilho ' (KJV '
consagrar-se com um novilho ')."

Extrai mais esta conclusão esclarecedora: "no templo,


o sacerdote estava, evidentemente, com mão na forma
concha, pronto para receber algo que era dado a ele.
Provavelmente era incenso, embora, nos últimos dias (veja
Apocalipse. 2:17; D&C 130:11), será a pedra branca ou o
urim e o tumim , com o novo nome escrito nela."

É seguro concluir que o uso da mão na forma concha


na adoração do templo era uma prática difundida e deve ter
sido transmitida pelos antigos. Na falta de um Urim e
Thumim reais, sacerdotes antigos podem ter usado algo
mais disponível para eles – o incenso. Eu concordo com o Sr.
Tvedtnes que os santos fiéis esperam o com as sus mãos

11
estendidas em forma de concha até que seja enchida com
um objeto sagrado.

_____________________________________________________________

Prato Do Incenso [ Heb. kap ( )]. A palavra comum para


a parte oca da mão é usada para indicar uma bacia rasa
usada como um incensário para queima do incenso. O RSV
registra este termo para prato de incenso. "Descoberta
arqueológica de bacias rasas de pedra, com uma mão
entalhada no fundo de modo que a bacia pareça ser uma
palma em concha é evidência de que estes artefatos eram
objetos de culto. Os pratos do incenso são mencionados
dentro vários textos sacerdotais no Pentateuco (Exôdo
25:29; Números 4:7) tratando do Tabernáculo, e aparecem
em outras partes da Bíblia relacionados ao equipamento do
Templo (veja 1 Reis 7:50; 2 Reis 25:14). Os pratos do
incenso foram feitos de ouro e pesaram dez siclos (Números
7:14). No Tabernáculo, foram colocados na pequena mesa
dourada que juntamente com vários outros receptáculos
para alimentos, junto com os pães da preposição; lá havia
doze pratos de acordo com Números 7:84, 86. Várias
versões inglesas designam este termo como "colheres" ou
"bandejas."- Carol Meyers, Freedman, D. N. (1996, c1992).
The Anchor Bible Dictionary. New York: Doubleday.(Vol. 3.
p.410)

____________________________________________________________

Notas

1. Kapf significa a "mão" nas várias línguas Semiticas (e.g.


Árabe) e no Egípcio e Copta, como também no hebraico.

2. Veja J.F. Lauterbach, Hebrew Union College Annual, Vol.


4. pp. 173-205.
3. William Foxwell Albright, "The Excavations of Tell Beit
Mirsim, " Annual of the American Schools of Oriental
Research, Vols. 21-22 (1941-43), pp. 70-72.

12
4. Op. cit., p. 72.

5. Wendell Phillips, Qataban and Sheba, Exploring the


Ancient Kingdoms on the Biblical Spice Routes of Arabia
(New York: Harcourt, Brace & Co., 1955), p. 176

6. Veja o artigo do autor e sua esposa, Hope, "In Search of


Lehi's Trail, " Ensign, Sept. e outubro., 1976; e seu livro do
mesmo nome (Salt Lake City: Deseret Book Co., 1976).

7. Sylvanus G. Morley, The American Maya (Palo Alto:


Stanford Univ. Press., 1946), pp. 218-219, 380, 384.

8. E.g. veja Christiane Desroches-Noblecourt, D'un Pharaon


vie et de Mort, p. 279;
Francesco Abbate (trans. N.A. Fields), arte egyptian, pp.
133. etc..; e o papyrus de Rainha Maken, Thebes, 21o
Dynasty, Museu Do Cairo.

9. Correspondência pessoal de John A. Tvedtnes a Lynn M.


Hilton, Março 27, 1981.

Notas na resposta do Dr. John Tvedtnes: Na letra


mencionada por Dr. Hilton, também cito o Testamento de
Levi 3:14-23, que encarrego-me de repetir aqui: "E eu vi
sete homens vestidos de branco que diziam mim: Levante-
se, coloque o manto do sacerdote, e a coroa da retidão, o
peitoral da compreensão, o garment da verdade, a
armadura da fé, e o turbante da cabeça, e o éfode da
profecia. E cada um deles carregou estas coisas e puseram-
nas sobre mim, e disseram-me: Torna-te daqui e diante um
sacerdote do Senhor, e para a tua semente para sempre. E
o primeiro ungiu-me com óleo santo, e deu-me um corpo de
juízes. O segundo lavou-me com água pura, e alimentado-me
com pão e vinho mostrou-me as coisas mais sagradas, e
vestiu-me com um sagrado e glorioso manto. O terceiro
vestiu-me com um veste de linho como um efode. O quarto
pôs em volta de mim um belo cinto púpura. O quinto deu-me

13
um ramo de oliveira. O sexto colocou a coroa em minha
cabeça. O sétimo colocou em minha cabeça um diadema de
sacerdote e encheu-me a mão com incenso, afim de que eu
pudesse servir como um sacerdote ao Senhor Deus. E
disseram-me: Levi, tua semente será dividida em três
grupos, para sinal e glória do Senhor que virá."[ ênfase
adicionada ] onde foi anotado incenso é mencionado
"concha' na Mishnah (Yoma 5:1; 7:4; Tam. 5:4; 6:3) e o
termo "punhado" é alistado do mesmo modo dentro
passagens a respeito do incenso (Zacarias. 4:3; 13:4. Meil.
2:9).

(Traduzido em 28 de abril de 2006, por Edson Artêmio dos Santos)

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