Alya Sometimes Hides Her Feelings in Russian, Vol. 1

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Folha de
rostodireito
autoral
Prólogo A princesa solitária e seu vizinho preguiçoso
Capítulo1 Quem não ficaria frustradose eles perderam a convocação diária gratuita de
personagens?
Capítulo2 Eu tenho amigos, sabe?
Capítulo3 Sim, oficial. Este homem aqui. Capítulo4
O que há de errado com umamorzinho de
irmã?Capítulo5 Por favor, não lute por mim!
Capítulo6 Esta é a primeira vez que vejo a sombra da morte.
Capítulo7 Isso foi bastantea tragédia, não foi?
Capítulo8 Eu entendo.
Epílogo Pegue minha mão
Posfácio
Boletim Iene
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PRÓLOGO
A princesa solitária e seu vizinho preguiçoso
A Seiren Private Academy era uma escola secundária, secundária e universitária

integrada e, ao longo dos anos, esta instituição de alto nível produziu inúmeros
graduados que passaram a trabalhar no mundo da política e dos negócios. Na longa
e rica história da prestigiada escola, chegou-se a dizer que a maioria dos alunos
vinha de famílias nobres e de elite.
Os alunos caminharam em massa pelo caminho arborizado em direção à
distinta escola. Amigos e colegas conversavam alegremente a caminho do prédio,
mas quando uma certa aluna passou pelo portão da escola, tudo mudou. Cada aluno
que a viu a seguiu com o olhar, os olhos arregalados de surpresa e admiração.
"Uau. Quem é aquele? Ela está deslumbrante!"
“Como você não se lembra dela? Ela representou os novos alunos na
cerimônia de entrada outro dia e fez um discurso. Essa é a irmã mais nova de
Maria.” “Eu estava bem atrás na cerimônia, então mal conseguia ver nada.
Suspirar…Ela parece um anjo…”
“Ela realmente quer. Sou uma menina e mais velha que ela, mas ela ainda me
deixa com os joelhos fracos.”
Ao contrário da maioria dos japoneses, ela tinha uma pele branca leitosa que
era tão pálida que era quase translúcida, e seus olhos amendoados pareciam safiras
brilhantes. Seu longo cabelo prateado estava preso em um meio rabo de cavalo que
brilhava ao sol da manhã. As características faciais distintas que ela herdou do pai
russo foram suavizadas pela beleza que herdou da mãe japonesa. Além de suas
características únicas, ela era alta para uma menina, com membros longos e figura
de ampulheta. Ela tinha um corpo que as mulheres ao redor do mundo só poderiam
sonhar em ter.
O nome dela era Alisa Mikhailovna Kujou. Depois de se transferir para a
Seiren Private Academy no ano passado como estudante do terceiro ano do ensino
médio, ela subiu para conquistar o primeiro lugar em sua classe. Ela era excelente
nos esportes e seria a
Página1 Goldenagato | mp4directs.

com
contador do conselho estudantil a partir deste ano, para começar. Com todo esse
talento, era difícil não vê-la como uma supermulher impecável.
“Ei, olhe.”
"Huh? Ah, é Kujou! Deve ser minha manhã de sorte.
"Cara, vá dizer olá para ela."
"Sem chance! Eu não sou digno!"
“Isso não é típico de você. Você dá em cima de garotas bonitas o tempo todo,
não importa quem elas sejam. Você está me dizendo que está com muito medo de
dizer olá?
"Você está louco?! Ela está fora do meu alcance! Ela está fora do meu
universo, na verdade! Vá falar com ela se quiser tanto!
“E correr o risco de ser morto pelos outros caras porque eu disse algo estúpido?
Não está acontecendo.
Meninos e meninas a observavam com inveja, diminuindo naturalmente o
ritmo e saindo de seu caminho enquanto ela caminhava confiante, sem nenhuma
preocupação no mundo. Foi quando um estudante se aproximou dela e um clamor
surgiu dos estudantes ao redor.
"Ei. Estamos com bom tempo esta manhã, hein?
Sem sequer parar, Alisa olhou para o estudante sorridente e alegre, notou que
ele era um veterano pela cor da gravata e fez uma pequena reverência.
"Bom dia."
“Sim, bom dia. Prazer em conhecê-lo também, pois acho que é a primeira vez
que nos falamos. Eu sou Andou. Estou na mesma classe que sua irmã.”
"É assim mesmo?"
O adolescente chamado Andou tinha cabelos tingidos de castanho e usava um
uniforme escolar um pouco desgastado com correntes de prata aparecendo por
baixo do colarinho. Ele era um cara bonito e seguia as últimas tendências da moda,
mas Alisa parecia indiferente. Ao contrário das garotas ao redor gritando com seu
sorriso doce, Alisa nem sequer piscou.
“Sua irmã me contou muito sobre você... então eu queria conhecer você.
Talvez pudéssemos almoçar juntos hoje? O que você disse?
“Não, obrigada”, ela respondeu sem qualquer sinal de
hesitação.
Andou sorriu fracamente. “Ha-ha… Duro… Então você acha que poderíamos
pelo menos trocar números? Quero te conhecer melhor.”
“Desculpe, mas eu não poderia estar menos interessado. Agora, se você me der
licença. Ah, e mais uma coisa…"
Alisa então rapidamente voltou seu olhar para Andou e ergueu a mão em
direção ao pescoço dele. Seu sorriso desapareceu ao ver seu olhar frio e dedos
delicados, e
com
com os olhos arregalados, ele começou a recuar.
“…Isso é contra as regras da escola,” Alisa retrucou friamente enquanto
apontava para a corrente de prata em volta do pescoço dele, imperturbável por seu
comportamento confuso.
"Tchau."
Ela o deixou com essa única palavra antes de ir embora. A área explodiu
instantaneamente com fofocas e conversas enquanto os estudantes que estavam
assistindo com a respiração suspensa de repente começaram a falar.
“Uau… Ela simplesmente chutou Andou para o meio-fio. Andou, um
estudante do ensino médio. Ele é o cara mais popular da sua série também. Ela
realmente é a princesa solitária…”
“Seus padrões devem ser estupidamente altos. Se ele não fosse bom o
suficiente, então quem
é?"
“Talvez ela nem goste de caras? Isso seria realmente péssimo, no entanto. Ela é
tão
quente."
“Ou talvez seja uma coisa boa? Você sabe, já que ninguém vai roubá-la.
“Bom ponto. Ela estaria mais próxima de um ídolo de verdade como esse, e eu
poderia continuar a admirá-la sem nunca ter que me preocupar com outro cara
atrapalhando. Inferno, poderia muito bem adorá-la neste momento.”
"Cara, agora você está apenas sendo assustador... mas eu sei o que você quer
dizer."
Alisa entrou no prédio da escola, completamente inconsciente do que seus
colegas diziam sobre ela. No armário de sapatos, ela calçou os chinelos e se dirigiu
para a sala de aula. Ela já havia se esquecido do cara a quem ela desprezou alguns
momentos atrás. Afinal, um acontecimento banal como esse nem valia a pena ser
lembrado por Alisa. Ser o centro das atenções e ser atropelada eram ocorrências
diárias para ela.
Quando ela chegou à sala de aula, ela abriu a porta e se deparou com os
olhares de seus colegas. Isso também acontecia diariamente, então Alisa
simplesmente foi até seu assento perto da janela, na última fila, despreocupada com
a atenção. Depois de colocar a bolsa ao lado da mesa, ela olhou casualmente para o
assento à sua direita, que foi atribuído a um estudante do sexo masculino apenas
devido à ordem alfabética dos assentos. Por mais de um ano, essa estudante do
primeiro ano do ensino médio, Masachika Kuze, ocupava essa cobiçada posição ao
lado de uma das duas “lindas princesas” de sua série. A maioria dos estudantes do
sexo masculino mataria para poder sentar-se ao lado dela.
“…”
Ele estava deitado em sua mesa, dormindo profundamente antes mesmo de a
com
aula começar. Alisa, cuja expressão permaneceu inalterada, olhou para uma visão
tão inconveniente

com
para um aluno de uma escola de tanto
prestígio. “Bom dia, Kuze.”
“…”
Masachika, que usava os braços como travesseiro sobre a mesa, não
respondeu à saudação dela. Ele estava completamente desmaiado. Alisa, depois de
ser essencialmente ignorada, olhou com mais intensidade.
“M-Masachika, mano. Acorde”, sussurrou discretamente o colega que estava
sentado na diagonal à direita deles, os olhos tremendo nervosamente enquanto
observava o desenrolar dos acontecimentos. Mas antes que Masachika tivesse
tempo de abrir os olhos…
Uau!
“Gffee?!”
…de repente, a mesa de Masachika deslizou para o lado com um estrondo,
fazendo-o levantar a cabeça com um grito. Alisa tinha acabado de chutar a lateral
da mesa dele. Os estudantes espectadores não puderam deixar de suspirar em
uníssono. Já era de conhecimento geral na série que Alisa, apesar de ser uma aluna
exemplar e bem-comportada, era indiferente aos outros e reservada. No entanto, ela
era excepcionalmente rígida com Masachika, que era o epítome de um preguiçoso.
Como era praticamente uma ocorrência cotidiana, todos estavam acostumados
a ver Alisa criticar duramente Masachika enquanto ele basicamente ignorava tudo
o que ela dizia.
“Bom dia, Kuze. Você ficou acordado a noite toda assistindo anime de novo?”
Alisa cumprimentou seu colega aparentemente confuso mais uma vez, com
uma expressão inocente. Depois de piscar algumas vezes e olhar para cima,
Masachika encolheu os ombros como se pudesse adivinhar o que havia acontecido.
“Ah… Ei, Alya. E sim, essa é a essência.”
“Alya” era o apelido russo de Alisa, um apelido carinhoso, e embora muitas
pessoas a chamassem assim quando ela não estava por perto, Masachika era o
único cara na escola que a chamava de Alya na cara. Se Masachika estava sendo
imprudente ou Alisa estava simplesmente sendo tolerante ainda era um mistério.
De qualquer forma, apesar do olhar extremamente frio de Alisa e do fato de ela ter
acabado de chutar a mesa dele para acordá-lo, Masachika não parecia intimidado.
Os olhares de seus colegas expressavam tanto aborrecimento quanto admiração,
mas Masachika não estava tentando fazer nada de especial... porque ele não tinha
ideia do que estava fazendo.
“Gffee”? Quem grita assim? Pfft! Nunca ouvi um grito mais estranho em
minha vida.

com
Não houve desgosto nos olhos de Alisa quando ela olhou para ele. Na verdade,
parecia que havia um sorriso escondido neles. Era óbvio que ela secretamente
gostava de fazê-lo gritar e pular da cadeira.
"Você nunca aprende, não é? Você precisa reduzir o anime se isso vai fazer
você adormecer na aula”, ela resmungou e sentou-se ao lado dele, como se
Masachika não pudesse dizer o quanto ela estava gostando disso.
“Na verdade, o anime terminou à uma da manhã. Foi a discussão que se
seguiu que demorou tanto.”
"'Discussão'? Ah, você quer dizer quando as pessoas acessam a Internet para
compartilhar como se sentiram em relação ao episódio?
"Hum? Não. Liguei para meu amigo e acabamos conversando ao telefone
pelas próximas duas horas sobre o episódio.
"Você é um idiota."
Masachika olhou para longe e sorriu enquanto se deliciava com o olhar
reprovador de Alisa.
“Eu sou um idiota, né? Sim… Discutir algo que você ama, independentemente
da hora ou lugar – se isso me torna um idiota, então que seja…”
"Desculpe. Você não é um idiota. Você é um idiota desesperado e com
morte cerebral. “Você parece estar de bom humor hoje também, Alya.”
Ele, brincando, ignorou os comentários brutais de Alisa. Ela balançou a
cabeça como se dissesse: “Não há como lidar com ele”, quando de repente o sinal
tocou, alertando os alunos que a aula começaria em três minutos. Enquanto os
outros alunos voltavam para seus lugares, Alisa olhou para frente, tirando da bolsa
seu caderno, livros e outros materiais escolares. Na sala de alunos bem
comportados, o que seria de esperar em uma escola de tanto prestígio, apenas
Masachika abriu os braços. Ele soltou um grande bocejo enquanto lágrimas
brotavam de seus olhos. Alisa, que estava de olho nele o tempo todo, de repente
voltou o olhar para a janela, abriu um sorriso e sussurrou em russo:
Fofa
“Milaшka…”
“Sim. Você diz algo?" perguntou Masachika, tendo captado seu sussurro com
sua audição aguçada.
“Eu disse que o que você estava fazendo era impróprio. Isso é tudo”, respondeu
ela, fingindo ignorância.
“Minhas desculpas, então,” ele respondeu, agindo como se ela estivesse se
referindo ao seu bocejo, então ele cobriu a boca quando bocejou novamente. Alice

com
desdenhosamente ergueu uma sobrancelha para ele, depois rapidamente encarou a
janela mais uma vez e sorriu. Mantendo sua expressão escondida para Masachika,
ela aplaudiu alegremente em sua cabeça:
Você é um idiota! Você realmente não tem ideia! Hee-hee!
Ela disfarçou o sorriso fingindo apoiar o cotovelo na mesa, mas Masachika
olhou para ela com alguma pena.
Pena que entendi o que você realmente disse.
Alice não tinha ideia.
Ela não tinha ideia de que Masachika entendia russo.
E ela não sabia que ele conseguia entender cada palavra doce que ela
sussurrava sobre ele.
Os outros alunos nunca perceberiam as conversas engraçadas e um pouco
embaraçosas que eles estavam tendo por trás do que pareciam ser brigas.

com
CAPÍTULO 1
Quem não ficaria frustrado se perdesse a convocação diária
gratuita de personagens?
"Hum?"
Depois de vasculhar sua mesa, espiar sua mochila e verificar seu armário no
fundo da sala de aula, Masachika começou a entrar em pânico. Ele não conseguiu
encontrar o livro para a próxima aula e, quando olhou para o relógio, percebeu que
tinha menos de dois minutos antes de começar. Ele poderia correr até a sala de aula
ao lado e pedir emprestado o livro à irmã, mas decidiu não incomodá-la. Ele não
teve escolha a não ser inclinar-se para a esquerda, juntar as mãos em súplica e
sussurrar: “Alya, desculpe, mas você acha que poderíamos compartilhar seu livro
de química?”
“Você esqueceu seu livro de novo?” respondeu Alya, revirando os olhos
irritada. “Sim, provavelmente deixei em casa.”
"Multar." Ela
suspirou.
"Obrigado!"
Masachika rapidamente colocou sua mesa ao lado da dela.
“Como você esquece seu livro com tanta frequência? Você não parece ter
mudado nem um pouco, mesmo depois de começar o ensino médio.”
“Ei, você pode me culpar? Temos muitos livros didáticos.
A Academia Seiren tinha um número absurdo de livros didáticos necessários
para suas aulas por ser uma escola particular preparatória para a faculdade.
Portanto, cada disciplina exigia numerosos livros didáticos e livros de referência, e
algumas turmas contavam até com livros complementares elaborados pelos
próprios professores. E ainda assim suas mochilas escolares não foram atualizadas
nenhuma vez nas últimas décadas. Não estava claro se a escola estava
simplesmente respeitando a tradição, mas o que estava claro era que os livros
didáticos de um dia eram suficientes para encher suas mochilas até que estivessem
prestes a rasgar pelas costuras. Portanto, a maioria dos alunos deixou todos os seus
livros didáticos na escola. No entanto, isso pareceu um pouco complicado para
Masachika administrar.

com
“Não estava na minha mesa quando verifiquei ontem, então pensei que
estivesse no meu armário, mas... parece que eu estava errado.”
“Você deveria ter verificado seu armário para ter certeza, então. Isso só
acontece porque você não confere quais livros leva para casa e quais deixa aqui.”
"Bem, você me pegou lá."
“Não estou com disposição para
sarcasmo.” “Ufa. Severo."
Alisa encolheu os ombros e revirou os olhos diante do comportamento apático
e da voz monótona de Masachika. Ela então tirou todos os seus livros de química
da mesa e virou-se para Masachika com um olhar questionador.
"Então? De qual livro você precisava?
“Ah, aquele. O azul."
Depois de abrir o livro de referência azul, ela o colocou no meio das mesas.
Masachika prontamente agradeceu e se preparou para a palestra do professor…
quando o sandman de repente apareceu do nada e atacou.
Oh Deus. Estou com sono.
O segundo período de educação física não ajudou o fato de ele estar privado
de sono. Embora ele tenha resistido ao homem da areia enquanto o professor
escrevia no quadro, o sono instantaneamente ganhou vantagem quando o professor
começou a fazer perguntas aos alunos. Suas idas e vindas começaram a soar como
uma espécie de canção de ninar, fazendo Masachika cochilar lentamente…
“Nnng?!”
Imediatamente, a ponta de uma lapiseira ficou presa em sua lateral.
E-foi... bem entre minhas costelas!
Masachika gemeu silenciosamente em agonia e lançou um olhar de
reprovação para a garota ao lado dele... que instantaneamente retribuiu seu olhar
com um olhar de desprezo, fazendo-o estremecer. Seus olhos azuis estreitados
diziam eloquentemente: “Uau. Foi muito ousado da sua parte dormir depois de me
implorar para compartilhar meu livro com você.
"Desculpe."
Masachika sussurrou um pedido de desculpas enquanto olhava para frente,
agora bem acordado e alerta.
“Humph.”
Mas a única resposta que obteve foi um bufo de desprezo.
"Tudo bem então. Alguém quer adivinhar o que entra em branco aqui?
Hmm… E você, Kuze?” "Huh?
Oh, tudo bem."

com
Masachika levantou-se agitado depois de ser chamado pelo professor sem
avisar. Claro, não havia como ele saber a resposta, já que estava cochilando até
alguns segundos atrás. Na verdade, ele nem sabia de que problema o professor
estava falando. Ele olhou para o lado em busca de ajuda, mas Alisa nem olhou em
sua direção, fingindo não notar.
"O que está errado? Não temos o dia
todo.” “Uh… hum…”
Bem quando ele estava prestes a admitir que não sabia a resposta, Alisa
suspirou de repente enquanto digitava uma determinada linha do livro.
“…! A resposta é a número dois! Cobre!"
Masachika agradeceu internamente a Alisa e respondeu ao professor com a
resposta que lhe foi apresentada, mas…
"Errado."
"Huh?" Masachika grunhiu de vergonha após ser imediatamente abatido.
O inferno?! Não era o número dois!
Masachika gritou internamente, olhando rapidamente para o lado, mas Alisa
ainda fingia que não o notou... Porém, depois de olhar mais de perto, ele percebeu
que ela estava sorrindo levemente.
“E você, Kujou? Você sabe a resposta?" “Sim, é o
número oito: níquel.”
"Sim. Bom trabalho. Kuze, pare de sonhar acordado e comece a prestar
atenção. Entendi?" “S-sim, senhor…”
Masachika sentou-se desanimado, mas imediatamente começou
sussurrandoreclamações para Alisa.
“Por que você me disse a resposta errada?”
“Eu estava apenas mostrando onde estavam as
respostas.” "Seu mentiroso! Você estava claramente
apontando para o número dois!” “Essa é uma grande
acusação.”
“Você está rindo de mim! Eu posso ver isso em seus olhos!
Masachika estava prestes a gritar bem alto. Alisa sorriu com desdém e bufou de
tanto rir. Ela então sussurrou em russo:
“<Fofo.>”
Foi preciso tudo o que Masachika tinha para evitar que sua bochecha se
contorcesse, a ponto de suas mãos quase tremerem, mas ele finalmente conseguiu
manter a compostura e agiu como se não entendesse o comentário afetuoso dela.
"O que é que foi isso?" ele perguntou a ela, mantendo a voz baixa.

0 com
“Eu chamei você de idiota.”
Seu mentiroso!!
Ele estava gritando mentalmente, mas fez questão de manter a cara séria.
Masachika entendia russo porque seu avô paterno amava a Rússia. Tudo
começou no ensino fundamental, quando morou temporariamente com o avô, que o
fez assistir a inúmeros filmes russos. O próprio Masachika nunca esteve na Rússia,
nem tinha parentes russos. Ele também nunca falou sobre isso na escola, então a
única pessoa que sabia que ele entendia russo era sua irmã mais nova, que estava
na sala ao lado. Além disso, ele disse à irmã para não contar a ninguém, então não
havia como alguém descobrir. Pensando bem, Masachika desejou ter contado a
Alisa antes, mas agora era tarde demais. Essa forma de brincadeira de humilhação,
onde a linda garota ao lado dele só falava carinhosamente dele em russo, era tudo
culpa dele, então ele não teve escolha a não ser levar a pancada no queixo.
As bochechas de Masachika ficaram vermelhas, seus lábios pressionados com
força enquanto ele lutava desesperadamente para esconder o constrangimento
indescritível que brotava em seu peito. Alisa, no entanto, pensou que ele estava
tentando controlar sua raiva e sussurrou divertidamente: “<Ele parece um bebê.>”
Masachika de repente se imaginou como um bebê com Alisa cutucando suas
bochechas, um grande sorriso no rosto.
É guerra que ela quer, né?
Assim que ele percebeu que ela estava sendo condescendente e brincando com
ele, sua expressão instantaneamente ficou séria.
Quem você está chamando de bebê? Espero que você esteja pronto para isso,
seu punk.
Masachika olhou para o relógio para verificar quanto tempo faltava para a aula
terminar.
Onze e quarenta. Parece que tenho dez minutos para me vingar dela—
De repente, seus olhos se arregalaram quando ele percebeu uma realidade
chocante.
Oh droga! Ainda não recebi a convocação diária gratuita de personagem do
meu jogo!
Masachika cometeu um erro crítico. Ele geralmente fazia questão de verificar
antes de sair de casa ou a caminho da sala de aula, mas estava com tanto sono
naquela manhã que não conseguia pensar direito.
Aquela passou perto. Bom trabalho lembrando, eu. Parece que estarei
ocupado durante o intervalo.
Seus pensamentos mudaram completamente para o modo nerd e ele parou
completamente de se importar com a forma como Alisa o tratou como um bebê.
Provavelmente era inevitável que alguém tão simplório fosse chamado de bebê,
mas Masachika era

1 com
alheio a esse fato. Ele ficou sentado preguiçosamente e se comportou até a aula
terminar... mas no momento em que o professor saiu pela porta, ele rapidamente
moveu sua mesa de volta à posição original, pegou o telefone e imediatamente
iniciou um aplicativo.
“Usar smartphones no campus é contra as regras da escola, a menos que seja
para uma emergência ou para estudar. Muito ousado da sua parte fazer isso na
minha frente, um oficial do conselho estudantil”, repreendeu Alisa, com a testa
franzida em desaprovação.
“Então isso não é contra as regras da escola. É uma
emergência." "…Certo, tudo bem. Eu vou morder. Qual é
a emergência?
Ela olhou para ele com reprovação, esperando que sua resposta fosse algo
absurdo.
“A entrega gratuita de personagens termina em dez minutos”, respondeu
Masachika com confiança injustificada.
“Você quer que seu telefone seja confiscado?”
“Eu confio em você, mano. ☆ Você não faria isso comigo.” Masachika piscou
desajeitadamente e fez um sinal de positivo com o polegar, mas o olhar reprovador
de Alisa só ficou mais severo.
"Queres apostar?"
"Oh cara. Espero que seja uma queda rara... Agora que penso nisso, foi a
primeira vez que realmente pisquei para sempre. É muito mais difícil do que
parece, né?” Masachika estava divagando com os olhos fixos no telefone em suas
mãos, como se as palavras de Alisa tivessem entrado por um ouvido e saído pelo
outro.
"Sobre o que você está tagarelando?"
“Você sabe, piscando. Você vê grupos de ídolos fazendo isso às vezes, mas
não há muitas celebridades que conseguem realmente fazer isso.”
"Você realmente acha isso?"
"Huh? Você não acha que é difícil? Suas bochechas e os cantos dos seus
lábios não sobem desajeitadamente quando você pisca?
"Não."
"Oh sério? Então vamos ver. Mostre-me uma boa piscadela.
Ele levantou a cabeça e curvou os lábios em um sorriso provocativo. Uma das
sobrancelhas de Alisa se contraiu de repente devido à sua expressão taciturna, e os
estudantes próximos que estavam escutando começaram a sussurrar. Alisa
imediatamente sentiu seus olhares sobre ela enquanto se virava para Masachika
com incredulidade e suspirou profundamente.
“Suspiro… Assim?”
Ela então inclinou a cabeça e lançou-lhe uma piscadela soberba. Nenhum
músculo desnecessário em seu rosto se moveu enquanto ela piscava os olhos de
2 com
maneira perfeita e natural.

3 com
“Uau!”
Os colegas de classe que tiveram a sorte de ver a exibição de piscadelas única
da princesa solitária gritaram enquanto aplaudiam esparsamente com admiração e
espanto. E ainda assim Masachika, o cara que pediu para ela piscar em primeiro
lugar...
“O Tsukuyomi RSS?! Sim!! …Oh, desculpe. Eu não estava prestando
atenção.” “Diga adeus ao seu telefone.”
“Nãooooo!” gritou Masachika enquanto Alisa arrancava impiedosamente o
telefone de sua mão.
Ela ficou lá com uma mão no quadril e olhou para ele. Não ficou claro se o
leve tom vermelho em suas bochechas era porque ela estava corada ou enfurecida.
Aliás, quase parecia que Masachika estava se vingando dela pelo que ela fez com
ele durante a aula, mas isso nem estava em sua mente. Alguns poderiam
argumentar que sua falta de malícia tornou o que ele fez ainda mais perverso.
“E-ei, você conseguiu uma boa foto disso?”
Alisa notou instantaneamente os três colegas do sexo masculino que
murmuravam com as cabeças juntas.
“Eu tentei, mas não consegui deste ângulo.”
“Heh, eu peguei você, família. Tirei uma foto no momento em
que ela piscou. "Uau! Seriamente?! Você é um maldito deus!
“É melhor você me enviar uma cópia! Vou te dar mil ienes!”
“Diga adeus aos seus telefones.”
“““Ah?! Kujou?!””” os três meninos gritaram em uníssono quando os telefones
com a fotografia não consensual de Alisa foram confiscados.
“Por que você está pegando nossos telefones?! Nós
não estávamos...! “Você não era o quê?”
“Oh, uh… Nada… Não importa…”
O outrora tenaz estudante do sexo masculino prontamente se encolheu sob seu
olhar penetrante. E quem poderia culpá-lo? Mesmo o mais durão dos homens
provavelmente estremeceria se Alisa olhasse para eles com os olhos arregalados e a
mandíbula firmemente cerrada. Foi equivalente a enfrentar uma nevasca furiosa na
tundra. Seus colegas de classe, que também ficaram entusiasmados ao ver Alisa
piscar, de repente e rapidamente desviaram o olhar e prenderam a respiração, na
esperança de passar despercebidos e esperar a tempestade passar. Alisa voltou
lentamente para sua mesa com quatro smartphones nas mãos, como se estivesse
caminhando por um campo desolado de neve. Seus colegas simplesmente baixaram
a cabeça e esperaram que ela passasse – e ainda assim havia um aluno que não
estava

4 com
nem um pouco intimidada por sua aparência
imponente. “Por favor, me perdoe. Eu imploro,
tenha piedade.
Masachika se jogou diante dos pés de Alisa com as mãos juntas enquanto
implorava lamentavelmente por seu telefone de volta. O fato de ele ainda estar
brincando era o motivo pelo qual todos olhavam para ele como se ele fosse um
herói (ou um idiota).
"Vamos lá, me dê um tempo. Quem não ficaria animado em obter um
personagem SSR durante a convocação diária gratuita? Eu não pude deixar de
olhar.
Também não ajudou o fato de ele estar tentando justificar suas ações. Seus
colegas ergueram as sobrancelhas como se não pudessem acreditar no que estavam
vendo. Com expressão ainda desdenhosa, Alisa olhou para o smartphone
confiscado de Masachika.
“…A versão SSR do Tsukuyomi? Tsukuyomi não é um deus da mitologia
japonesa? Por que ela tem cabelo prateado em vez de preto?
"Huh? Ah… me bate. Provavelmente queria que ela parecesse lunar, já que ela
é a deusa da lua. De qualquer forma, isso não importa. Ela é fofa e isso é tudo que
importa.”
"…Hum."
Masachika tinha um sorriso de merda no rosto, fazendo com que Alisa
estreitasse os olhos. A temperatura despencou até ficar tão fria quanto o Pólo
Norte.
"Huh? O que…?" ele murmurou enquanto seu sorriso ficava tenso.
“…De qualquer forma, vou segurar isso até o fim das aulas. Estou desligando
também.”
"Espere! Ainda não salvei! Pode não ser salvo automaticamente se você
simplesmente desligá-lo!”
Ele entrou em pânico legitimamente quando Alisa passou impiedosamente o
dedo sobre o botão liga / desliga.
“É comigo que você tem um problema! Tsukuyomi não teve nada a ver com
isso!
Eu não me importo com o que aconteça comigo, mas por
favor, não a machuque!” “Por que você está agindo
como se eu fosse o vilão aqui?”
Masachika fez parecer que o amor de sua vida havia sido feito refém, então
Alisa não pôde deixar de olhar para ele ao mesmo tempo. Ela então suspirou e
colocou o smartphone de volta em suas mãos.
“Obrigado, gentil senhora. Obrigado."
“…Hmph.” Alisa, agora de mau humor, bufou sem remorso e examinou
5 com
Masachika enquanto ele permanecia prostrado com o telefone entre as duas mãos.
Ela acabou devolvendo os outros três smartphones também aos seus proprietários.
A tempestade parecia ter passado; ela certificou-se de que excluíssem a foto dela e
voltou para sua mesa, sentando-se novamente em sua cadeira.
“Cara, é realmente Tsukuyomi. Ainda não consigo acreditar que a peguei...”

6 com
“…”
Alisa enrolou o cabelo com o dedo e olhou para Masachika, que olhava para
seu smartphone com brilho nos olhos. Ela fez beicinho.
“<Meu cabelo também é prateado…>”
Ciúme vindo do nada. Masachika congelou.
"…O que é que foi isso?"
Ele ergueu a cabeça, a expressão tensa, como se não pudesse simplesmente
deixar aquele comentário passar. Alisa parou de enrolar o cabelo.
“Acabei de chamar você de jogador degenerado, só isso”, ela sibilou com
desgosto, lançando-lhe um olhar arrepiante.
"Ei, vamos lá. Isso foi rude."
“H-hmph.”
Alisa recuou diante do tom incomumente agudo e da expressão severa de
Masachika, mas quase imediatamente acrescentou:
“Eu não disse nada que não fosse verdade.”
Ela olhou severamente para ele, e a pressão crescente chamou a atenção de
seus colegas mais uma vez.
“Você está me chamando de degenerado mesmo eu jogando esse jogo de
graça? Você não acha que isso é rude com os verdadeiros viciados que gastam suas
economias nesses jogos? protestou Masachika com uma expressão completamente
séria.
"Você tem razão. Tenho certeza de que eles se sentem insultados por serem
incluídos no mesmo grupo que você.”
“Ai?!”
Alisa olhou para a expressão obscenamente presunçosa de Masachika como se
estivesse olhando para o lixo, e ele apertou o peito de dor, como se o olhar dela o
machucasse fisicamente. Após sua apresentação teatral, Alisa suspirou
profundamente como se não pudesse mais aturar ele.
“Ugh… E aqui eu pensei que você estava falando sério, para variar.”
“Ei, agora. Estou ofendido. Estou sempre falando sério. Você poderia até dizer
que ser sério é um dos meus pontos fortes.”
“Essa deve ser a maior mentira do século.”
“Mas estamos apenas a um quarto do século!” “Suspiro… Apenas
guarde seu telefone.”
Depois de encolher os ombros, ela apoiou o queixo na mão. Ela parecia
exausta. “Sim, provavelmente fui longe demais.” Masachika encolheu os
ombros também, depois de
vi a expressão no rosto dela. Mas quando ele estava prestes a guardar o telefone,
seus ouvidos foram novamente recebidos em russo e ele enrijeceu.

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“<Ele seria tão legal se fosse mais sério.>”
Um arrepio subiu por sua espinha e ele instintivamente se virou para o
lado. "O que é que foi isso?"
“Eu disse: 'Eu não deveria ter esperado nada de você.'”
“Uh-huh…”
"Sim."
Masachika gritou interiormente: Seu mentiroso! Alisa também mostrou a
língua para ele interiormente, e sua bochecha se contraiu porque ele sabia
exatamente o que ela estava pensando.
Ahhh!! Eu... entendo... tudo... você está... pensando... e... dizendo...!!
Ele se perguntou como seria bom gritar isso, mas só o machucaria no longo
prazo se o fizesse.
Grr…
Ainda era frustrante, apesar de saber que não poderia dizer nada. Ele cerrou os
dentes enquanto pensava em como iria enganar esse tsundere disfarçado... quando,
de repente, a porta da sala de aula se abriu.
“Ok, pessoal. Eu sei que cheguei cedo, mas tenho uma grande aula planejada
para o dia, então vamos começar... Espere. Kuze, por que você está com seu
telefone desligado?
Só quando o professor apontou isso é que Masachika percebeu que ele ainda
segurava seu smartphone.
“Ah, uh... eu estava procurando algo para uma de nossas tarefas...” “Kujou, ele
está dizendo a verdade?”
"Não. Ele estava jogando em seu telefone.”
"Ei?!"
"Figurado. Venha aqui, Kuze! Estou pegando seu
telefone! “Você 'imaginou'?! O que isso deveria
significar?!"
Alisa soltou um suspiro enquanto observava Masachika implorar ao professor
a cada passo do caminho.
“Haaah… Que idiota,” ela murmurou com claro desgosto. Nunca seus colegas
de classe saberiam que seus lábios estavam realmente curvados em um leve
sorriso...
"Uau?! A princesa Alya está
sorrindo?!” “Uau! Agora é a nossa
chance!”
“Trabalho, caramba! Trabalhar! Por que meu aplicativo de
câmera não está funcionando?!” “Professor, esses três também
estão brincando com seus smartphones.” “““Nãooo!!”””
…com exceção daqueles três idiotas.
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CAPÍTULO 2
Eu tenho amigos, sabe?
O refeitório ecoava com conversas e farfalhar enquanto os alunos passavam uns

pelos outros com bandejas nas mãos. Masachika tinha vindo aqui com seus amigos
para almoçar, e eles estavam olhando o cardápio na entrada enquanto ponderavam
o que iriam pedir.
“Ah, ei. Olhar. Eles têm algo novo.”
Um item com a palavra novo embaixo chamou a atenção de Masachika:
mapo-tofu ramen, um prato simples de mapo tofu picante despejado em cima de
ramen - e uma dádiva de Deus para alguém como Masachika, que adorava ramen e
comida picante.
“Ramen de Mapo-tofu? Então é comida chinesa acompanhada de comida
chinesa.” Takeshi Maruyama riu; ele era amigo de Masachika desde o ensino
médio. Takeshi tinha a cabeça raspada e era um pouco mais baixo que Masachika.
“Takeshi, ramen tecnicamente não é comida chinesa.”
"Espere. Não é?
"Não. A própria palavra ramen é na verdade japonesa.”
Hikaru Kiyomiya foi quem compartilhou essa curiosidade. Ele também era
amigo de Masachika desde o ensino médio. Ele era um jovem delicado, bonito e
andrógino, com cabelos e olhos naturalmente claros. Ele era um dos caras mais
lindos de toda a escola, o que ficava evidente pelo fato de que todas as garotas que
entravam no refeitório se emocionavam com ele quando passavam.
“Vocês dois já decidiram o que vão comprar?” "Sim."
"Sim."
Depois de trocarem breves acenos de cabeça, eles entraram no refeitório e
colocaram um lenço e alguns lenços de papel sobre a mesa para ocupar seus
lugares antes de seguirem para a fila da comida. Depois de fazerem os pedidos,
eles voltaram aos seus lugares e começaram a comer. Claro, foi o ramen mapo-tofu
de Masachika que se tornou o

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foco de atenção.
“Uau… Está ainda mais vermelho do que na foto.”
“Isso parece muito picante.”
"De jeito nenhum. Precisa ser mais picante. Mas ainda tem um gosto bom.
Sentado em frente a Masachika, Takeshi e Hikaru observaram com óbvia
descrença enquanto ele sorvia seu macarrão, mas o próprio Masachika estava
calmo como poderia estar.
“Hmm… Deixe-me experimentar um pouco
do seu macarrão.” “Ah, eu também.”
"Claro."
“Obrigado… O que…?! Isso é picante como o
inferno! “Ah! Queima ao descer…!”
Eles comeram o ramen com seus pauzinhos, mas no instante em que deram
uma mordida, franziram a testa e pegaram suas xícaras.
“Ok, pessoal. Você não pode chamar algo de picante se o vapor não faz seus
olhos lacrimejarem”, Masachika repreendeu.
“Essa é uma definição bizarra de
picante.” "Você pode dizer isso de
novo."
“O verdadeiro ramen picante queima seus lábios a tal ponto que você não
consegue nem engoli-los como macarrão comum.”
"'Apimentado'? Parece mais agressivo. Estou
certo?" “Não consigo nem imaginar um ramen
tão picante.”
“Isso rasgaria seu estômago também, é claro.”
“Que diabos, cara? Não coma coisas que você sabe que vão causar diarreia”,
respondeu Takeshi prontamente, quando de repente houve uma comoção na
entrada do refeitório. Eles instintivamente olharam para o barulho e viram três
garotas entrando.
“Ah, é o conselho estudantil... Mas não vejo o presidente ou o vice-presidente
em lugar nenhum. Ainda não é todo dia que você vê três deles juntos assim. É...
Uau.
Takeshi engasgou ao vê-los passar, seus colegas fazendo ooh e aah o tempo
todo. Os caras estavam babando por eles enquanto as garotas os olhavam como
ídolos.
“As irmãs Kujou são tão lindas, não são?” Hikaru murmurou baixinho
enquanto olhava para Alisa, que mais se destacava por seus cabelos prateados, e a
garota um pouco mais baixa andando na frente dela. Essa garota, Maria
Mikhailovna Kujou, era aluna do segundo ano e secretária do conselho estudantil.
Ela era a mais velha de Alisa
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irmã por um ano e foi chamada de Masha por pessoas próximas a ela. No entanto,
nem a cor nem o estilo de seu cabelo eram parecidos com os de sua irmã. Embora
Maria tivesse a pele clara, era mais clara em comparação com a pele japonesa
comum, ao contrário da pele branca leitosa quase translúcida de Alisa. Seu cabelo
ondulado na altura dos ombros era castanho claro e ela tinha olhos brilhantes, cor
de chocolate e gentis e amendoados. Sua figura, incluindo seu rosto de bebê,
também estava mais próxima da média dos japoneses. Era quase difícil dizer qual
deles era mais velho à primeira vista quando ela estava ao lado de Alisa, que tinha
uma figura esbelta, alta e madura. No entanto, uma olhada abaixo do rosto de
Maria esclareceria qualquer mal-entendido. Ela tinha o corpo de uma irmã mais
velha. Mais especificamente, ela tinha seios enormes. E uma traseira enorme
também. Enquanto Alisa tinha uma figura que se destacava da média dos
japoneses, Maria tinha um corpo ainda mais “feminino”. Sua figura voluptuosa e
personalidade e estilo inerentemente gentis conferiam-lhe uma aparência muito
maternal, o que era inesperado para alguém de sua idade. Na verdade, ela até foi
chamada de Madonna por alguns de seus colegas.
“Maria é tão fofa. Eu adoraria conhecê-la.”
“Ouvi dizer que ela tem namorado”, disse Hikaru. "Sim,
eu sei! Droga! Quem é o sortudo?!”
A expressão sonhadora de Takeshi instantaneamente se transformou em uma
carranca de ranger os dentes, fazendo Masachika levantar uma sobrancelha de
surpresa.
"Espere. Takeshi? 'Quem é o sortudo'? Achei que você, entre todas as pessoas,
saberia.
“Não tenho certeza do que você quer dizer com 'você entre todas as pessoas',
mas tanto faz. Tudo que sei é que é um cara russo.”
"Huh."
“Eu me pergunto se é um relacionamento à distância. Ouvi dizer que Maria
vai bastante para a Rússia.”
Hikaru tinha razão. As irmãs Kujou frequentemente iam e voltavam entre a
Rússia e o Japão devido ao trabalho de seu pai. Alisa morou na Rússia até os cinco
anos, antes de vir para o Japão para o primeiro ano do ensino fundamental. Ela
então voltou para a Rússia durante o quarto ano e voltou ao Japão durante o
terceiro ano do ensino médio.
“Acho que se eles são de longa distância, isso significa que estão namorando
há mais de um ano… não tenho a menor chance.”
“É verdade… Além disso, ela aparentemente recusou todos os caras que a
convidaram para sair até agora por causa desse namorado.”
“Takeshi não teria a menor chance, de qualquer forma”, disse Masachika,

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forçando seu amigo a enfrentar esse fato frio e duro.
“Ah, cale a boca! Não seja arrogante só porque você e a Princesa Alya são
próximos!” Takeshi bufou furiosamente.
“Sim, eu não sei sobre isso. É mais como se ela me aturasse.”
“Ainda é melhor do que ela estar completamente desinteressada em você. Ela
quase não fala com ninguém, e se você tentar abordá-la, ela basicamente apenas o
interrompe com alguma resposta profissional.”
“Bem, estamos sentados um ao lado do outro há mais de um ano...” “Mesmo
assim, cara. Quero dizer, tenho certeza de que você é a única pessoa que pode
escapar chamando-a pelo apelido na cara dela. "Sim, eu
acho…"
“Cara… eu gostaria que a princesa solitária me deixasse chamá-la pelo apelido
também…”
“Por que você não tenta, então? Seja agressivo. Ela é sua colega de classe
também, sabia? sugeriu Masachika. Takeshi fez uma careta enquanto acenava com
a mão na frente do rosto.
“De jeito nenhum, cara. Eu nem saberia como abordar alguém tão perfeito.”
“Não significa que você deveria tirar fotos dela.”
"Você pode me culpar? Olha como ela é linda”, argumentou Takeshi com ar
de inocência diante do olhar reprovador de Masachika. Se já não fosse óbvio,
Takeshi era um dos três caras que tiveram seu smartphone confiscado naquela
manhã por tirar fotos secretas de Alisa. Na verdade, ele era o líder do grupo.
“Suspiro… eu poderia ficar olhando para ela o dia todo. Ela é um material
legítimo para óculos. E a irmã dela? Junte esses dois e vou precisar de uma
calcinha extra.
“Takeshi, isso foi muito nojento.”
"Sim, eu realmente vomitei um pouco na boca."
Até os dois amigos de Takeshi ficaram enojados com sua expressão eufórica
enquanto ele olhava boquiaberto para as irmãs Kujou, mas o próprio Takeshi olhou
para Masachika e Hikaru como se fossem eles os que tinham o problema.
"O que? Não me diga que vocês discordam. Nunca vi ninguém tão bonito
quanto eles em minha vida.”
“Quer dizer, admito que eles são bonitos, mas você não deveria adorá-los.
Alya fica meio engraçada quando você a conhece... em mais de um aspecto.
“'Ah, olhe para mim. Eu sou Masachika. Eu conheço a verdadeira Alya.
Humblebrag

0 com
muito?"
“Eu não estava me gabando.”
“Então ela é 'meio engraçada', hein? Estou impressionado que você, de todas as
pessoas, possa dizer algo assim com uma cara séria.”
“Eu detectei uma pitada de sarcasmo, Hikaru? Tentando me dizer para
conhecer meu lugar?
"Isso não foi o que eu quis dizer. Eu estava apenas dizendo que admiro que
você possa dizer algo assim sobre alguém que fica atrás de você todos os dias.”
"Oh…"
Masachika desviou o olhar e assentiu levemente. Uma das razões pelas quais
ele estava bem com Alisa repreendendo-o todos os dias era porque ela estava certa.
Mas ainda mais do que isso, era porque o que ela sussurrava para si mesma em
russo de vez em quando era sempre extremamente doce. Além disso, Alisa não
estaria repreendendo-o o tempo todo se ela realmente o odiasse, para começar. Ela
simplesmente o ignoraria... o que significava que no fundo, ela provavelmente
gostava de suas trocas. Foi por isso que Masachika não deixou que as reclamações
dela o incomodassem. Ele nunca seria capaz de dizer isso a ninguém, no entanto.
“De qualquer forma, que tal tentar falar com ela? Nada grande. Você pode se
surpreender ao descobrir que vocês dois têm muito em comum.”
“Sim… Mas depois do que aconteceu no ano passado? Não sei."
Masachika acenou para Takeshi com compreensão. Uma jovem e bela
estudante transferida apareceu de repente no ano passado como um cometa. Ela,
Alisa, instantaneamente se tornou o centro das atenções. Alunos transferidos em
geral eram extremamente raros na Academia Seiren. A razão para isso era simples:
o vestibular para alunos transferidos era extremamente difícil. Embora já fosse
difícil entrar na escola altamente seletiva, o exame para alunos transferidos era tão
difícil que apenas um décimo dos alunos atuais, no máximo, conseguia passar. No
entanto, Alisa não apenas passou no exame de admissão para alunos transferidos,
mas também obteve as notas mais altas nas provas intermediárias de sua série.
Além disso, ela era linda. Seria mais surpreendente se ela não fosse o centro das
atenções. Mas embora inúmeros rapazes e garotas tentassem fazer amizade com
ela, ela sempre manteve distância e nunca tentou se aproximar de ninguém. Em
pouco tempo, as pessoas começaram a chamá-la de princesa solitária.
“Se eu vou tentar atacar um deles, será Yuki.
Por processo de eliminação, é claro”, afirmou Takeshi enquanto olhava para uma
das garotas na fila para pedir comida. Ela tinha cabelos longos, pretos e brilhantes
que desciam até a cintura e, embora fosse de baixa estatura, tinha um corpo
feminino bem proporcionado. Não parecia ser tão sensual quanto o de Alisa ou
Maria no início

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olhar. No entanto, apesar de sua aparência delicada, ela exibia elegância através de
sua postura firme e gestos graciosos, como se sugerissem uma educação nobre
adequada. Ela, Yuki Suou, era aluna do primeiro ano e publicitária do conselho
estudantil. Ela era a filha mais velha de uma família de ex-nobreza que trabalhou
como diplomata durante gerações. Ela era genuinamente uma das elites. Assim
como os alunos chamavam Alisa de princesa solitária, os colegas de Yuki se
referiam a ela como a princesa nobre devido às suas altas habilidades sociais e
comportamento refinado, fazendo dela a outra “linda princesa” do campus.
“Tipo, eu sei que ela está fora do meu alcance, mas é fácil conversar com ela,
então pelo menos ainda tenho uma chance, ao contrário da princesa Alya.”
Enquanto Takeshi balançava a cabeça continuamente para si mesmo, Hikaru
inclinou a cabeça com ceticismo.
“Mas você realmente tem uma chance? Yuki é conhecido por ter rejeitado
mais caras do que Alisa.”
“Mmm… Sim… Talvez ela não esteja procurando um namorado? Ou talvez
ela já tenha noivo, assim como a verdadeira nobreza? Então, Masachika? Qual é o
problema com ela?
"Por que você está me perguntando?"
“A quem mais eu perguntaria? Vocês dois cresceram juntos”, argumentou
Takeshi, enfatizando cada palavra enquanto seus olhos ardiam de ciúme.
Masachika suspirou.
“Ela não tem noivo, até onde eu sei. Mas não sei se ela está interessada em
namorar.”
"Então vá
perguntar a ela."
"Não."
"Por que?! Vamos! Seja um amigo!
“Amigos de verdade não usam sua amizade para pressionar os outros a fazerem
algo.”
"Oh. Sim, concordo com Masachika nisso.”
“Ah!”
Takeshi foi imediatamente silenciado pelo fogo cruzado verbal que o atingiu
de todas as direções. Quando Masachika olhou para a fila de comida, viu que as
três garotas começaram a procurar lugares vazios com as bandejas nas mãos.
Parecia que não havia mais lugar para sentar até que, de repente, um estudante no
canto do refeitório acenou para alguém. Depois que Maria disse algo para os outros
dois, ela começou a caminhar até a garota que acenava, provavelmente sua amiga
ou colega de classe. Os outros dois continuaram olhando ao redor do refeitório até
que os olhos de Yuki e Masachika se encontraram. Ela o reconheceu
imediatamente e seu olhar deslizou para
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seu lado, onde havia dois lugares vazios na ponta da mesa.
Acho que sei onde eles estão sentados agora.
Assim que o instinto de Masachika lhe disse isso, Yuki disse algo para Alisa e
começou a caminhar direto em direção a eles, o que deixou Takeshi confuso e o fez
imediatamente endireitar sua postura.
“Masachika, esses assentos estão ocupados?”
Todos os olhos estavam voltados para Yuki, então a ruga acentuada que
apareceu na testa de Alisa no momento em que essas palavras saíram dos lábios de
Yuki passou despercebida.
“Ah, ah. Não, eles são todos seus. Vocês não se importam,
certo? “C-claro que não.”
"Seja meu convidado."
“Obrigada”, ela respondeu com um sorriso lindo antes de caminhar para o
outro lado da mesa e sentar-se ao lado de Masachika. Alisa então sentou-se ao lado
de Takeshi, diagonalmente à direita de Masachika.
“Eu sabia que pediríamos a mesma coisa, Masachika.”
Yuki também comeu uma tigela de ramen mapo-tofu, o que desmentia sua
vibração de classe alta.
“Uau, uh… eu não sabia que você comia coisas assim também, Sra. Suou,”
gaguejou Takeshi nervosamente. Yuki tirou um elástico de cabelo do bolso e
prendeu o cabelo em um rabo de cavalo com um sorriso estranho.
“Você não precisa ser tão formal. Não é como se tivéssemos acabado de nos
conhecer. Somos colegas de classe.”
“M-mas, tipo... Sim, você está certo.”
“E é claro que como ramen. Não comemos em casa, mas costumo sair nos fins
de semana para comer ramen.”
“S-sério? Acho que te julguei mal.
Os olhos de Takeshi e Hikaru se arregalaram de espanto depois de ouvir o
quão realista Yuki era, um afastamento de sua imagem feminina na escola. Ela
sorriu ainda mais antes de elegantemente começar a sorver seu macarrão.
Masachika esperou até ela estar comendo e lançou um olhar para Takeshi.

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Você está muito nervoso.
Fale por você mesmo. Talvezvocê é, mas eu não.
Você quer conhecê-la, certo? Como você vai fazer isso quando está tremendo
na cadeira?
Desculpe, mas ela está fora do meu
alcance. Já desistiu?!
Enquanto conversavam assim com os olhos, Yuki de repente fez uma pausa
em seu ramen e exalou profundamente de satisfação.
“Isso é muito bom, não é? Eu meio que gostaria que fosse um pouco mais
picante, no entanto. "Certo? Precisa de mais óleo de pimenta.
“Vi que tinham molho de soja e sal no balcão, mas infelizmente não tinha óleo
de pimenta. O conselho estudantil pode precisar conversar sobre isso durante nossa
próxima reunião.”
“Que maneira de abusar do seu poder para ganho próprio”,
brincou Masachika. “Estou brincando”, disse Yuki, rindo.
Outra ruga despercebida apareceu na testa de Alisa enquanto ela almoçava
silenciosamente enquanto ouvia suas brincadeiras amigáveis... A ruga se
aprofundou até que ela finalmente fechou os olhos e mudou conscientemente sua
expressão.
"Vocês dois são próximos?" Alisa perguntou casualmente.
“Somos amigos de infância, na verdade”, disse Yuki, sorrindo alegremente
depois de olhar para frente.
"Desde a infância…?"
“Na verdade, frequentamos a mesma escola desde o jardim de infância.
Infelizmente, nunca tivemos aula juntos.”
“Oh…” Alisa assentiu ambiguamente, deixando claro se ela estava satisfeita
com a resposta de Yuki.
“E vocês dois? Vocês dois são próximos? perguntou Masachika. Alisa fez
uma pausa como se não soubesse a resposta para essa pergunta, então Yuki decidiu
falar.
“Acho que você poderia dizer... ainda estamos nos conhecendo. Quero ser
amiga de Alisa, no mínimo”, explicou ela enquanto sorria gentilmente para Alisa e
inclinava a cabeça. Alisa, de olhos arregalados, não sabia bem para onde olhar.
Com os olhos desviados, Alisa deu uma resposta estranha. “…Não há nada de
bom em ser meu amigo.”
Yuki piscou algumas vezes, mas um sorriso logo apareceu em seus lábios
mais uma vez. “Em outras palavras, você não é contra a ideia de nos tornarmos
amigos, certo?”
“Ah… Sim, eu acho?”

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“Então vamos ser amigos! Afinal, nós dois fazemos parte do conselho
estudantil e temos a mesma série. Ah, ei! Você acha que eu poderia te chamar de
Alya também? Sempre achei que era o apelido mais fofo sempre que ouvia Masha
e Masachika te chamarem assim!
“C-claro… Vá em frente.”
“Hee-hee! Não consigo parar de sorrir! Você pode me chamar de Yuki ou o
que quiser também, ok, Alya?
“…Ok, Yuki.”
Estranhamente, Alisa se afastou de Yuki, que estava rindo alegremente com as
mãos entrelaçadas.
“Estou feliz que vocês dois sejam amigos agora, mas seu ramen vai ficar
encharcado se você não se apressar”, avisou Masachika.
“Ah! Esqueci totalmente do meu ramen!
Alisa observou com leve perplexidade enquanto Yuki comia seu ramen
apressadamente; então ela percebeu que Masachika estava olhando, então ela fez
beicinho sem jeito.
“Então… Kuze… O que você tem dito à Sra. Su-Yuki sobre mim?” ela
perguntou.
"Huh? Ah, nada realmente... Só sobre como você sempre fica bravo comigo e...
isso é tudo.
“Você faz parecer que estou sempre com raiva, mas a culpa é sempre sua,”
argumentou Alisa enquanto o canto de suas sobrancelhas se curvava furiosamente.
“Não posso negar isso,” respondeu Masachika, abaixando a cabeça enquanto
Yuki ria. “Você não precisa se sentir envergonhado, Masachika.”
"Hum?"
“Masachika sempre fala muito bem de você, Alya. Ele me disse que você
trabalha muito e como ele realmente a respeita.
“…?!”
“Eu nunca disse que a respeitava.”
“Mas você ainda demonstra respeito incondicional pelas pessoas trabalhadoras.
Estou errado?" respondeu Yuki como se ela fosse algum ser onisciente e
onipresente.
“…”
Masachika desviou o olhar sem jeito antes de olhar para frente mais uma vez,
olhando para Takeshi e Hikaru como se dissesse: “Vamos, pessoal. Dizer algo."
Hikaru e Takeshi trocaram olhares, acenaram levemente um para o outro e, ao
mesmo tempo, levantaram-se com suas bandejas.
“Bem, terminamos de comer, então devemos ir.”
“Vejo vocês mais tarde.”

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Masachika tentou implorar com os olhos quando os dois traidores começaram a
sair.
Ei?!
Desculpe, mas não aguento mais isso.
Não me sinto confortável perto de mulheres por longos períodos de tempo.
Eles então desviaram o olhar e saíram apressadamente do refeitório, anulando
todos os pedidos de Masachika. Com os olhos ardendo de ressentimento, fixos nas
costas, ele de repente ouviu Alisa sussurrar em russo:
“<Hmph. Inacreditável.>”
Quando ele se virou, Alisa parecia estar fazendo beicinho, mas ainda assim
parecia um pouco feliz também. Percebendo o olhar de Masachika, ela
imediatamente olhou para a comida e continuou comendo silenciosamente. Tendo
terminado todo o seu ramen até a última gota de caldo, Masachika decidiu
simplesmente observá-la comer, mas quando ela olhou para cima e percebeu, ela
murmurou em russo:
“<Pare de olhar para mim, seu idiota.>”
Alisa baixou o olhar ainda mais enquanto se absorvia no almoço, o que fez
Masachika se sentir todo aquecido por dentro.
Ah, ah. Ela deve estar envergonhada depois de ouvir que eu a respeito. Agora
eu entendo
isto.
No entanto, ele não pôde deixar de assistir. Não foi porque ele não
entendia russo ou era denso. Ele simplesmente se sentiu compelido a usar sua arma
secreta.
"Huh? O que foi isso, Alya? ele perguntou.
“A propósito, Masachika…” interveio Yuki, que ainda não entendia a
situação, mas podia sentir que algo estava errado, “... você pensou em se juntar ao
conselho estudantil como eu pedi?”
Os pauzinhos de Alisa congelaram; Masachika revirou os olhos como se
dissesse: “Isso de novo?”
“Quantas vezes eu tenho que te contar? Não estou interessado. Além disso,
você já não conseguiu alguns novos membros outro dia?”
“Nós fizemos, mas eles não duraram muito…”
O conselho estudantil deste ano começou cerca de um mês antes, no início de
junho. O conselho estudantil desta escola era um tanto singular porque os alunos
concorreram em duplas para os cargos de presidente e vice-presidente, e os dois
eleitos decidiam quem eram os outros membros e o que faziam. Portanto, o número
de membros mudava a cada ano, e os cargos atuais ocupados eram presidente,
vice-presidente, secretária (Maria), contadora (Alisa) e publicitária (Yuki). Estes
foram os únicos cinco membros. Em outras palavras,
7 com
não havia membros gerais.
“Achei que você tivesse dito que só permitiria a entrada de meninas este ano,
já que adolescentes excitados impediriam que qualquer coisa fosse feita. O que
aconteceu com as três pessoas que você mencionou na última vez que
conversamos? Não me diga que todos desistiram.
“Eles disseram que não eram bons o
suficiente...” “Ah...”
Masachika podia entender como eles se sentiam. O conselho estudantil
majoritariamente feminino foi incrível em mais de um aspecto. Não ajudou o fato
de a vice-presidente e Maria serem consideradas as duas garotas mais bonitas da
série, assim como as duas “lindas princesas”, Alisa e Yuki, que também eram
membros do conselho estudantil. Só isso já faria qualquer garota se sentir
constrangida e, para piorar ainda mais as coisas, Alisa estava no topo da série e
Yuki costumava ser a presidente do conselho estudantil no ensino médio. Ter que
ver alguém mais bonito e talentoso do que você todos os dias seria um inferno para
qualquer garota. Até mesmo um cara que ingressa no conselho estudantil com a
intenção de ficar com uma das lindas garotas se sentiria desanimado e desistiria ao
ver o quanto elas eram mais capazes do que ele.
“É por isso que acho que você se encaixaria perfeitamente, Masachika. Você é
mais do que qualificado e acho que funcionaria muito bem comigo e com Alya.
Além disso, você já provou que poderia fazer isso quando era vice-presidente do
conselho estudantil no ensino médio.
“…?!”
Alisa olhou com os olhos arregalados em choque para Masachika depois de
ouvir aquele boato de Yuki. Ele franziu a testa.
“Kuze era o vice-presidente?” Alice perguntou.
"Sim. No ensino médio, há dois anos, eu era o presidente e Masachika era o
vice-presidente.”
"Oh…"
“Isso foi há muito tempo e nunca mais farei isso”, insistiu Masachika.
Yuki sorriu, embora estivesse claramente irritada com Masachika balançando
a mão com genuíno desgosto, e inclinou a cabeça para Alisa, que ainda estava
olhando para Masachika com espanto.
“Você pode se surpreender, mas Masachika faz as coisas quando precisa...
apesar de ser assim na maior parte do tempo.”
"O que isso deveria significar? 'Esse'?" “Hee-
hee! Eu mesmo me pergunto isso às vezes.

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Alisa fez beicinho enquanto ouvia suas brincadeiras amigáveis. Ela parecia
incomodada. “<Eu sei que ele pode. Hmph.>”
Mas os seus sussurros russos não chegavam aos ouvidos.
“De qualquer forma, preciso passar na sala do conselho estudantil

antes da aula.” "Oh, tudo bem. Vejo você depois da escola.
"Sim, vejo você depois da
escola." “Mais tarde, Yuki.”
“Por favor, pense um pouco na minha proposta, ok,
Masachika?” “Isso não está acontecendo!”
“Ha-ha-ha.”
"Ei! Por que você está sorrindo? “Ah,
sem motivo. Tenha um bom dia."
Depois de sair do refeitório, Yuki curvou-se graciosamente e foi embora
enquanto Masachika acenou rudemente para ela se despedir.
“Vocês dois com certeza são próximos”, comentou Alisa, sua voz 20% mais
fria e penetrante do que o normal.
“Isso é surpreendente?”
"Sim muito. Não acredito que você tem uma amiga”, brincou Alisa, fazendo
Masachika levantar uma sobrancelha.
"Espere. É isso que te surpreende?
"Sim e?"
“Quero dizer…” Masachika olhou para Alisa como se ela tivesse duas cabeças,
então apontou para ela. "Você. Você é uma amiga.
“…”
Ela piscou lentamente, sua expressão vazia, e inclinou a cabeça curiosamente.
"…Nós somos amigos?"
"Huh? Não estamos,
então? “…”
Alisa ficou em silêncio por alguns momentos, aparentemente surpresa com a
pergunta inesperada antes de de repente se virar para longe dele.
“Não, nós somos. Somos amigos”, ela respondeu categoricamente, como se
estivesse escondendo alguma coisa. Ela então imediatamente seguiu na direção que
Yuki havia ido.
"Ei! Onde você está indo?"

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“Acabei de lembrar que também tive que passar pela sala do conselho
estudantil... Não me siga,” ela exigiu sucintamente, sem sequer olhar para trás,
enquanto saía.
"Sobre o que era tudo isso? …Eh. Qualquer que seja. Mais importante ainda,
preciso fazer com que esses dois paguem por fugir mais cedo…” Masachika
murmurou ameaçadoramente para si mesmo e voltou sozinho para sua sala de aula.
Houve rumores naquela tarde de que alguns estudantes tinham visto a princesa
Alya pulando pelo corredor e cantarolando sozinha, embora esses rumores nunca
tenham chegado a Masachika.

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CAPÍTULO 3
Sim, oficial. Este homem aqui.
Masachika chegou à escola no dia seguinte uma hora mais cedo do que
normalmente. Não foi por nenhum motivo especial. Ele apenas acordou uma hora
mais cedo do que o normal. Era incomum ele se sentir tão revigorado logo pela
manhã, então decidiu ir direto para a escola. Ele não queria correr o risco de voltar
a dormir e não conseguir acordar a tempo para a aula.
No entanto, havia outra pequena razão pela qual ele chegou cedo à escola.
Acontece que ele estava de plantão hoje. Os alunos não só eram acomodados nesta
escola pelo número da escola, mas também determinava o dever de sala de aula,
que os alunos faziam em duplas com o colega sentado ao lado deles. Em outras
palavras, Masachika trabalharia com Alisa hoje.
Embora reconhecesse que era preguiçoso, sempre tomava cuidado para não
incomodar ninguém (pedir a Alisa que lhe mostrasse seu livro quando ele
esquecesse o dele não contava para ele). Portanto, ele nunca faltava à escola
quando estava de plantão, independentemente de quão chata a limpeza fosse para
ele. Normalmente, apenas fazer o mínimo do que lhe era pedido era o que tornava
Masachika quem ele era, mas hoje foi um pouco diferente.
“Humph. Eu impressiono até a mim mesmo às vezes.” Masachika assentiu
com evidente satisfação enquanto examinava a sala de aula vazia do pódio do
professor. Os assentos e carteiras estavam lindamente alinhados, com o caderno de
cada aluno arrumado em cima da mesa depois de ter sido verificado pelo professor
da turma. Não havia uma partícula de pó de giz no quadro-negro e as borrachas
também estavam perfeitamente limpas. Alisa normalmente fazia isso sozinha
durante as tarefas da sala de aula; não era um requisito. Mas como ele acordou
cedo hoje, Masachika queria ver a expressão de Alisa quando dissesse: “Huh? Ah,
você quer dizer as coisas que você costuma fazer? Sim, já terminei tudo isso.
Assim, ele voltou ao seu lugar e esperou que Alisa chegasse mais cedo, como
sempre fazia. Apenas alguns minutos se passaram quando Alisa finalmente
chegou. No momento em que ela abriu a porta da sala de aula e viu Masachika,
seus olhos se arregalaram de descrença.

1 com
“Ei, ei, ei. Bom dia." “…Bom
dia, Kuze.”
Alisa franziu a testa enquanto olhava ao redor da sala e percebeu que suas
tarefas habituais haviam sido concluídas por completo.
“Acordei muito cedo hoje e tive muito tempo livre, então pensei em limpar o
lugar sozinho.” Masachika parecia arrogante.
“…Você acordou cedo? Preciso sair para verificar se os porcos estão
voando.” “Ah, Alya. Você sempre teve jeito com as palavras.
“É melhor você não adormecer durante a aula.”
“…Vou ver o que posso fazer”, foi a resposta tímida de Masachika.
Alisa revirou os olhos e suspirou, então disse calmamente, mas
decididamente: “...eu cuidarei das borrachas do quadro-negro depois que nossas
aulas matinais terminarem.”
Masachika sorriu. Estava claro que ela simplesmente não queria sentir que lhe
devia alguma coisa. De forma alguma era isso que ele estava tentando fazer, mas
depois de conhecê-la durante o ano passado, ele percebeu que Alisa era uma pessoa
orgulhosa e não havia nada que ele pudesse dizer para fazê-la mudar de ideia.
"Tudo bem. Obrigado”, ele respondeu.
Embora ela ainda parecesse um pouco descontente, ela assentiu e
desajeitadamente se arrastou até seu assento. Curioso para saber por que ela estava
andando daquele jeito, Masachika olhou-a de cima a baixo até perceber que suas
meias até o joelho estavam molhadas, mas uma olhada pela janela deixou evidente
que era um dia claro e ensolarado. Tinha chovido ontem à noite, mas não havia
mais nem uma nuvem escura no céu.
“O que aconteceu com suas meias? Pisou em uma poça ou algo
assim? “Por favor, não sou tão ruim quanto você.”
“Que tipo de idiota você me toma?! Você acha que sou um caso espacial vinte
e quatro horas por dia, sete dias por semana ou algo assim?!”
“Eu nunca disse isso… Suspiro… Enfim, um caminhão passando jogou água
em mim.”
"Oh cara. Isso é uma merda.
“Suponho que seja minha culpa por andar muito perto do acostamento da
estrada. Tenho pelo menos um par de meias sobrando para vestir.
Mesmo que ela tenha feito parecer que não se importava, ela sentou-se em sua
mesa e se encolheu de desgosto enquanto tirava os sapatos. Ela então colocou o pé
direito no canto da cadeira e rapidamente começou a tirar as meias na frente de
Masachika. Suas pernas radiantes, esguias e brancas como leite, envoltas em meias
brancas até os joelhos, estavam expostas em toda a sua glória bem diante de seus
olhos enquanto brilhavam à luz do sol que entrava pela janela. Sua coxa aparecia
levemente por baixo
2 com
sua saia enquanto a meia deslizava pela perna levantada. Uma vez tirada, Alisa
esticou a perna nua e molhada como se estivesse desfrutando de uma liberdade
recém-descoberta. Masachika rapidamente desviou o olhar, sentindo como se
estivesse olhando para algo que não deveria. Apesar de apenas observá-la tirar as
meias, ele sentiu uma estranha sensação de culpa, como se a estivesse espionando
enquanto ela se despia ou tomava banho. A beleza dela não era novidade para ele,
mas Masachika sentiu como se tivesse acabado de se lembrar exatamente de como
ela era linda. Seu coração começou a disparar.
“Ufa…” Alisa exalou em óbvio alívio depois de tirar a outra meia e enxugar
as pernas com uma pequena toalha que ela sempre tinha consigo para o caso de
chover. Quando ela olhou casualmente ao lado dela, percebeu que Masachika
estava olhando desajeitadamente para o lado, desviando o olhar. Alisa piscou
surpresa - o tipicamente despreocupado Masachika parecia estranhamente confuso
e envergonhado... e isso a fez sorrir. Era um sorriso sádico e travesso. Ela
rapidamente se virou para encará-lo e estendeu a perna direita, agarrando e
puxando habilmente as calças dele com o dedão e o dedão do pé.
"Ei, você pode pegar algumas meias extras no meu armário para
mim?" "O que?"
“Eu acidentalmente tirei esses antes de pegar minhas peças sobressalentes,
então agora não posso ir buscá-los.”
Ela cruzou a perna esquerda sobre a direita, como se dissesse: “Eu realmente
tive que explicar isso?” Masachika rapidamente desviou o olhar antes que pudesse
ver muito, tornando seu nervosismo ainda mais óbvio. O sorriso sádico de Alisa
cresceu enquanto ela apoiava o queixo na mão com o cotovelo na mesa. Vê-la
sorrir divertida com o sol da manhã atrás dela era nada menos que pitoresco. Ela
era como uma princesa egoísta que estava gostando de ver seu servo realizar uma
tarefa quase impossível, ou um chefe ou sargento cruel que estava sendo irracional
com seu subordinado.
Alya provavelmente ficaria bem tanto em um vestido quanto em um uniforme
militar…
Com seus pensamentos voando nessa direção, ele se levantou da cadeira e
caminhou até o armário de Alisa no fundo da sala de aula. Ele olhou para ela mais
uma vez para ter certeza de que era dela, então abriu a porta do armário, revelando
livros e um estojo bem organizado dentro. Bem no fundo havia um guarda-chuva
dobrável e algumas meias em um saco plástico transparente. Ele pegou o saco de
meias, ainda com um persistente sentimento de culpa, e imediatamente voltou ao
seu lugar.
"Aqui."
Ele empurrou as meias para Alisa enquanto olhava para ela com o canto do
olho.

3 com
"Bom. Agora me ajude a colocá-los”, ela exigiu, soltando uma bomba verbal
enquanto se recostava casualmente na janela.
“O quê?!” gritou Masachika, mas quando ele se virou para ela, ela já havia
levantado a perna direita no ar para ele. Ela estava inclinando a cabeça
presunçosamente. Talvez por serem os únicos na sala, ela não escondesse sua
diversão.
“O que há de errado com você hoje?”
"O que? Meu? O que você tem?"
“Estou recompensando você por pegar minhas meias.”
“Me recompensando? Uh... Talvez algumas pessoas gostem disso,
mas...” “Ah? Então você não quer?
Alisa pareceu surpresa ao cruzar os braços e cruzar novamente as pernas.
“Não, eu quero!” gritou Masachika, virando rapidamente a cabeça ao mesmo
tempo para desviar o olhar.
Ele estava planejando continuar dizendo: “Você se divertiu, então já poderia
parar de brincar comigo ?!” Porém, antes mesmo que pudesse dizer outra palavra,
ele ouviu Alisa sussurrar em russo:
“<Eu quero que você também.>”
Quando ele olhou para o lado, seu sorriso outrora travesso não foi encontrado
em lugar nenhum. Ela estava brincando com o cabelo enquanto desviava o olhar,
um leve rubor nas bochechas. A visão por si só enviou a mente de Masachika
direto para a sarjeta a toda velocidade.
O que eram essas palavras tímidas e doces que Alisa sempre sussurrava em
russo? Masachika estava pensando nessa questão até finalmente chegar a esta
conclusão: Alya é uma exibicionista mental. Alisa era uma perfeccionista
trabalhadora. Essa era a sua versão ideal de si mesma, então ela sempre foi sua
crítica mais severa e trabalhou incansavelmente até os ossos. No entanto, quanto
mais as pessoas suprimem seus impulsos, mais estresse reprimido elas têm e
precisam liberar – pelo menos foi o que Masachika ouviu uma vez em algum lugar.
Portanto, ele acreditava que seus tímidos sussurros russos estavam relacionados de
alguma forma com isso. Em outras palavras, ela sussurraria algo embaraçoso na
frente dos outros e desfrutaria da emoção de ser pega, assim como os exibicionistas
quando saíam em público sem usar roupa íntima. Ou seja, o que Masachika estava
tentando dizer era…
Está tudo bem, já que é consensual!
Se sua suposição estivesse correta, isso significaria que Alisa era alguém que
gostava da emoção de se expor. Em outras palavras, ela estava feliz e

4 com
Masachika estava feliz! Foi uma relação ganha-ganha!
…Era fácil imaginar o que as pessoas diriam se ouvissem a sua conclusão:
Que tipo de raciocínio é esse?
O que é um exibicionista
mental?
Tenho certeza de que muitos idiotas acreditavam que o que estavam fazendo
era consensual.
Seja como for, infelizmente não houve leitores de mentes que pudessem dar-
lhe algum sentido. Masachika ainda estava hesitante. Embora ele tivesse o
consentimento dela, estava em russo. Ele queria primeiro obter o consentimento
dela em japonês.
"O que é que foi isso?" ele perguntou, encarando Alisa com a mente
completamente perdida. Ela sorriu provocativamente e tentou agir exatamente
como ele esperava que ela fizesse.
“Eu chamei você de covarde.”
Masachika estava esperando que ela dissesse isso. Ele deixou cair o queixo
enquanto levantava mentalmente os braços no ar, como se tivesse vencido uma luta
de boxe. Alisa então riu de desprezo e cruzou as pernas novamente.
“De qualquer forma, está tudo bem. Posso calçar as
meias sozinho... — Isso não será necessário.
"Huh?"
Ele prontamente se ajoelhou antes que ela pudesse tirar as meias de suas mãos.
Ela piscou confusa por um momento, mas assim que Masachika colocou as mãos
em sua perna direita, seus olhos se arregalaram.
“Eep?!”
Alisa gritou desajeitadamente ao experimentar a sensação desconfortável e
delicada de alguém passando os dedos pelo pé, do calcanhar ao tornozelo.
Aturdida, ela reflexivamente ergueu a perna no ar e segurou a saia.
"Ei, fique quieto."
“E-com licença?! …Ei?!"
Alisa tapou a boca com a mão esquerda para evitar gritar enquanto puxava a
saia para baixo com a direita. Masachika olhou para ela como se estivesse farto,
mas seus lábios estavam curvados em um sorriso malicioso.
"Qual é o seu problema? Achei que você queria que eu ajudasse a colocá-los?
“Eu sei… o que eu disse… mas…!”
“Eu não poderia simplesmente deixar você me chamar de covarde daquele jeito
e sair impune. Meu orgulho não me deixou.”
"Espere…! Ainda preciso de tempo para me preparar mentalmente…!”
Mas Masachika não ouviu seus gritos enquanto beliscava as laterais da meia

5 com
com os dois polegares e lentamente puxou-o para cima da perna. Um arrepio
percorreu sua espinha quando a meia subiu.
“Ah…”
Uma vez que os polegares de Masachika roçaram sua coxa através do
tecido fino… “O que você pensa que está fazendo?!”
“Amff?!”
Alisa de repente levantou o pé, acertando Masachika diretamente no queixo e
jogando seu traseiro direto no chão. A parte de trás de sua cabeça bateu contra sua
própria cadeira.
“…!”
“Ah! Desculpe. Você está bem?" perguntou Alisa, claramente preocupada. Ela
até esqueceu seu constrangimento e chateação quando viu Masachika enrolado no
chão e segurando a cabeça em agonia. Ele estendeu a mão direita trêmula e
começou a traçar o chão com o dedo indicador, como se estivesse escrevendo uma
última mensagem com seu sangue antes de sua morte inevitável. No entanto, não
havia sangue em seu dedo, então ele estava apenas traçando apenas com o dedo, e
ainda assim Alisa podia dizer claramente o que ele estava tentando escrever. Era
uma palavra simples de quatro letras: rosa.
“…?!”
Ela instantaneamente segurou a saia enquanto corava de raiva
eembaraço.
“Não…! Tsc…!”
Ela parecia estar tendo problemas para ficar brava com alguém se contorcendo
de dor no chão. Grunhindo ininteligivelmente, ela pegou a outra meia da mesa de
Masachika e rapidamente colocou-a no pé esquerdo.
“<Eu não posso acreditar em você! Idiota! Dane-se!>” Alisa gritou
infantilmente em russo depois de enfiar os pés nos chinelos da escola, apesar do
fato de Masachika estar morrendo no chão. No momento em que Alisa estava
saindo da sala, duas colegas de classe entraram e saíram apressadamente do
caminho de Alisa com os olhos bem abertos com a visão incomum.
"Huh? Sobre o que era tudo isso? A princesa Alya estava gritando.”
“Isso era russo, certo? O que está acontecendo? A princesa enlouqueceu?
Eles a observaram sair furiosa com a boca aberta antes de se virar e notar
Masachika esfregando a nuca.
“Bom dia, Kuze… O que aconteceu?”
“Bom dia… Nada aconteceu.”
“Ei, Kuze… O que aconteceu com sua cabeça?”

6 com
"Oh, uh... acabei de ter uma espinha que está me
incomodando." “Uh-huh…”
Eles o olharam com desconfiança enquanto se sentavam em suas mesas, mas
Masachika fingiu não notar e pegou seu smartphone para enviar uma mensagem
para sua irmã.
> Querida irmã, estou com problemas
Ela devia estar no carro a caminho da escola, pois a mensagem foi
imediatamente marcada como lida e ela respondeu rapidamente.
> O que é isso, meu querido irmão?
> Não se desespere, mas…
> Gole
A próxima mensagem que recebeu foi um adesivo de um personagem de
anime tremendo de medo, o que só aumentou a pressão. A expressão de Masachika
se contorceu com extremo pesar enquanto ele digitava sua resposta.
> Eu... posso ter um fetiche por pés
> Perdão?! Achei que você fosse um homem de peitos!
> Eu estava, caramba! Eu não tinha ideia de que gostava de pés!
> Hmph… Já era hora de você reconhecer como as pernas são
incríveis…
> Sim…
> As pernas são extremamente subestimadas. Coxas grossas salvam
vidas, mas pernas musculosas de antílope também são difíceis de deixar
passar
> Você é realmente sábia, minha querida irmã
> A propósito, querido irmão…
> Sim?
> Você realmente me mandou uma mensagem só para me contar
sobre seu novo fetiche imundo? Que merda
> Desculpe
O rosto de Masachika caiu. Era como se a irmã tivesse acabado de jogar um
balde de água gelada nele. Ele guardou o smartphone e colocou a cabeça sobre a
mesa.
“O que vou fazer agora?”
Até Masachika percebeu que tinha ido longe demais. Ele pensou que
provavelmente deveria pedir desculpas, mas sabia o quão orgulhosa Alisa era; um
pedido de desculpas imprudente pioraria as coisas.
7 com
"Eh. Acho que vou pensar no que fazer quando ela voltar.”
Afinal, Alisa não era uma criança, então ele imaginou que ela voltaria ao
normal assim que se acalmasse um pouco.
Mas não foi isso que aconteceu.

“De qualquer forma, isso é tudo para a aula hoje. Oh, não se levante e faça
uma reverência. Eu tenho que ir”, murmurou apressadamente o professor da sala
de aula antes de sair imediatamente da sala de aula.
A aula da manhã terminou surpreendentemente cedo hoje. Ainda faltavam
cinco minutos para o primeiro período. Mesmo assim, os alunos do primeiro ano
da Classe B não se levantaram das cadeiras quando começaram a sussurrar algo
uns para os outros. Havia apenas uma razão por trás da saída antecipada do
professor e da energia nervosa que enchia a sala. Foi porque a princesa Alya não
estava com sua expressão vazia de costume, mas sim apoiando o queixo na mão
com um cotovelo na mesa. Ela estava claramente de mau humor.
“E-ei… O que há com ela?”
“Ouvi dizer que algo aconteceu entre ela e Kuze, mas isso é tudo que sei.”
"Faz sentido. Ele é a única razão pela qual ela estaria de mau humor. O que
exatamente
ele fez isso?
“Eu ouvi a princesa Alya gritando mais cedo.”
"Seriamente? Por que ela estava gritando?
"Me bate. Estava tudo em russo.”
Enquanto especulações de todos os tipos se espalhavam como fogo, Takeshi
saiu furtivamente de seu assento, agachou-se e foi até o lado de Masachika.
“Psiu. E-ei.
"O que você quer?" Masachika sussurrou de volta para não se destacar. "Duas
questões. Você realmente irritou Alya? E ela realmente fez um
enzuigiriem você?"
"Que diabos?!"
Alisa imediatamente lançou-lhe um olhar penetrante e ele se encolheu. Um
enzuigiri era um ataque em que você chutava a nuca do oponente. Nem mesmo as
piores crianças tentariam imitar esse movimento de luta livre.
“Alya nunca faria algo tão perigoso.” “S-sim,
imaginei.”

8 com
“Tudo o que ela fez foi me dar um chute mortal no
queixo.” “Isso ainda está muito confuso, cara.”
Takeshi riu amargamente, pensando que era uma piada.
Está mais perto da verdade do que você imagina, Masachika pensou com um
sorriso ambíguo.
"Então? O que aconteceu com a princesa Alya que a deixou tão
chateada?” "Uh…"
“Vamos, eu sei que você fez alguma coisa. Apenas
confesse. “Bem… acho que você poderia dizer que
foi minha culpa?”
Honestamente, a culpa foi dele. Ele fez algo que não deveria ter feito. Mas se
ele admitisse que tocou seus pés descalços e acabou vendo sua calcinha, seria
imediatamente levado a julgamento na escola, onde votariam por unanimidade para
executá-lo. Portanto, Masachika evitou evasivamente as perguntas de Takeshi
enquanto quebrava a cabeça em busca de maneiras de consertar as coisas com
Alisa.
“Uh... Alya?”
Ele decidiu se desculpar para começar. Masachika virou-se para sua vizinha,
Alisa, que estava apoiando o queixo na mão e olhando pela janela. Ela virou
apenas os olhos na direção dele enquanto respondia bruscamente:
“O que você quer, Kuze? <Seu canalha fetichista por pés.>”
Havia muitas coisas que ele queria dizer sobre esse novo título russo que lhe
foi concedido, mas ele não podia dizer nada, pois ainda fingia que não entendia o
idioma. Então, novamente, talvez tenha sido melhor ele não ter contado a ela que
isso não era possível porque ele era um “homem de peitos”. As ações que Alisa
tinha nele iriam despencar, e todas as garotas da classe estariam correndo para se
desfazer de suas ações de Masachika também.
Mas quanto mais penso nisso, mais sinto que não fiz nada de errado.O
comportamento frio de Alisa em relação a Masachika lentamente o levou a pensar
dessa forma. Foi a própria Alisa quem ordenou que ele tocasse seus pés, e foi Alisa
quem ficou envergonhada e o chutou. Ver a calcinha dela estava além de seu
controle e, embora ele provavelmente não devesse ter dito a ela de que cor elas
eram, como se fossem suas palavras finais, ele estava simplesmente tentando
mostrar que não estava com raiva por ela ter recorrido à violência. . Então
Masachika ficou um pouco infeliz por ter acabado parecendo o vilão. Seja como
for, ele entendeu que geralmente eram os homens que estavam em posição
vulnerável em situações como essa, então ele
decidiu se desculpar e guardar os outros pensamentos para si.
"Eu, uh... sinto muito... pelo que aconteceu e tudo mais."
"…Hum? Não fique. Eu sou parcialmente culpado. Além disso, não estou mais
9 com
bravo

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de qualquer forma."
Então por que você está de mau humor?Masachika se perguntou, em perfeita
sincronia com seus colegas de classe, que pensaram coletivamente: Sim, isso é uma
grande mentira. Na verdade, não era mentira. Alisa realmente não estava mais com
raiva. O que ela sentia agora era o constrangimento de ter sua perna tocada e sua
calcinha exposta. Além disso, ela ficou envergonhada consigo mesma por ter
pedido que ele a ajudasse a calçar as meias, embora a reação dele fosse impagável.
Havia muitas outras pequenas coisas pelas quais ela se sentia envergonhada, como
gritar como uma criança, por exemplo. Ela só queria rastejar para debaixo de uma
pedra, construir uma pequena sala à prova de som e gritar. Ela estava apenas
fingindo para fazer parecer que estava de mau humor, para que seus verdadeiros
sentimentos não escapassem de seu coração. Infelizmente, Masachika era muito
inexperiente para entender a natureza complexa de uma jovem como ela e não
tinha noção. A campainha finalmente tocou e o professor do primeiro período
entrou na sala.
“Tudo bem, crianças. Vamos começar esta aula. Vamos ver quem está de
plantão hoje…
Ah, Kuj... Kuze. Vá em frente. Faça-nos começar.
Depois de verificar o nome no quadro negro, o professor de matemática olhou
para Alisa e imediatamente apontou para Masachika sem perder o ritmo.
Eu sei exatamente como ele se sente.
Todos os alunos da turma – exceto um – compartilhavam o
sentimento. “…Todos, fiquem atentos. Arco. Bom dia."
"""Bom dia."""
Naturalmente, a atmosfera tensa na sala de aula continuou após a estranha
saudação matinal. Como era de se esperar, o homem da areia veio fazer uma visita
a Masachika, já que ele havia acordado bem cedo naquele dia, mas nem ele teve
coragem de tirar uma soneca em um ambiente como esse. Mesmo assim, isso não
significava que ele conseguiria prestar atenção nas aulas, então passou o tempo
todo pensando em uma forma de melhorar o humor da princesa.
"Tudo bem então. Eu gostaria de terminar a aula aí se não houver dúvidas...
Kuze, encerre as coisas.”
“Todos, fiquem atentos. Arco. Muito obrigado." """Muito
obrigado."""
A professora de matemática saiu da sala sem olhar na direção de Alisa nem
uma vez. Masachika saiu da sala logo em seguida e correu direto para a máquina
de venda automática pela saída de emergência. Depois de conseguir o que
precisava, ele correu de volta para

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sala de aula e o apresentou com reverência a Alisa.
“Princesa, por favor aceite esta oferta em troca do seu perdão pelo que
aconteceu hoje cedo.”
Em suas mãos estava uma lata de sopa doce de feijão vermelho com mochi...
que havia sido o número um na classificação de bebidas que ninguém pedia nos
últimos quatorze anos na Academia Seiren. Era essencialmente uma pasta de feijão
líquida extremamente doce que sempre deixava você com uma sede ridícula.
Sopa de feijão vermelho?!
Todos na sala de aula olhavam para Masachika como se ele tivesse
enlouquecido e estivesse tentando começar uma briga com a princesa, mas ele
sabia... ela bebia essa forma bizarra de diabetes líquido de vez em quando.
“…Eu não acabei de dizer que não estava com raiva?”
“Eh. Eu sei. Estou simplesmente me desculpando por
respeito.” "…Multar. Eu vou levar."
"É uma honra."
Depois que ele lhe entregou a lata, ela empurrou a aba e bebeu de uma só vez.
Todos na sala de aula estremeceram.
"Obrigado."
“Ah, permita-me descartar essa lata para
você.” “Posso jogar fora meu próprio lixo.”
“Não posso permitir que você se preocupe com tal tarefa, minha
princesa.” "Você pode parar de falar assim?"
"Tudo bem."
Seu tom ainda era irritadiço, mas Masachika percebeu que ela estava com um
humor um pouco melhor, então ele voltou ao seu lugar sentindo nada além de
alívio... quando percebeu de repente.
Oh, merda... não tenho meu livro para a próxima aula.
Normalmente, ele pediria ajuda a Alisa em um momento como esse, mas pedir
a ela para compartilhar seu livro provavelmente poderia deixá-la de mau humor
novamente. E se isso acontecesse, ele não seria capaz de lidar com os olhares de
desaprovação dos colegas.
Ótimo…
Masachika estava vasculhando sua mesa e bolsa quando Alisa lançou-lhe um
olhar desconfiado. Ele imediatamente desviou o olhar para evitar o olhar dela e
perguntou à garota sentada do outro lado dele: “Desculpe, mas você acha que eu
poderia olhar seu livro com você?”
"Huh? Ah com certeza."

2 com
Ela deve ter percebido a situação, porque sorriu e acenou docemente para ele.
Masachika então colocou sua mesa ao lado da dela enquanto agradecia antes de
soltar um profundo suspiro de alívio.
“<Trapaceiro canalha.>”
O ar de repente ficou mais frio com o som daquele sussurro russo.
O que diabos eu deveria fazer...?
Mas as suas lamentações foram em vão; a sala de aula permaneceu tensa pelo
resto do dia.

3 com
CAPÍTULO 4
O que há de errado com um pouco de amor de irmã?
“Cheguei”, anunciou Alisa depois de abrir a porta de seu apartamento. Sua irmã
mais velha, Maria, apareceu na sala e a recebeu com um sorriso alegre e gentil
como uma flor. Ao contrário da normalmente inexpressiva Alisa, Maria quase
sempre estava cheia de sorrisos.
“Bem-vinda ao lar, Alya.”
Ela se aproximou de sua irmã enquanto sorria de orelha a orelha com os
braços abertos, depois beijou-a na bochecha direita, depois na esquerda, depois na
direita novamente antes de trazê-la para um abraço apertado. A visão faria os fãs
de Yuri ao redor do mundo gritarem como porcos de alegria.
“Ei, Masha.”
Alisa deu um tapinha no braço da irmã para fazê-la abandonar o abraço
apaixonado e, embora Maria a soltasse, de repente ela transformou seu sorriso em
um beicinho de decepção.
“Vamos, estamos no Japão agora. Me chame de irmã mais velha,
como fazem aqui. “Não está acontecendo.”
Maria estufou ainda mais as bochechas com a resposta fria da irmã. Na Rússia,
as pessoas geralmente chamavam os irmãos mais velhos pelo nome, ao contrário
do Japão, onde os chamavam de irmão mais velho ou irmã mais velha. Portanto,
Alisa, nascida na Rússia, chamava a irmã pelo apelido, apesar dos frequentes
pedidos de Maria para ser chamada de irmã mais velha.
“Sniffle… Você pode sentir tanto frio às vezes, Alya…”
Percebendo que seu beicinho não iria funcionar, Maria fez uma expressão
ainda mais lamentável, mas Alisa prontamente desviou o olhar e suspirou. Isso não
era novidade, mas ela sempre se sentia mal sempre que sua irmã fazia essa cara.
Isso ainda não significava que ela chamaria sua irmã de irmã mais velha. Afinal,
ela era mais do tipo sério, ao contrário de sua irmã mais velha e descontraída. Não
ajudou o fato de Alisa ser mais alta e elas terem apenas um ano de diferença. Foi
ela quem cuidou de Maria ao longo dos anos, como se ela fosse a mais velha. Foi
por isso que Alice

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dificilmente pensava em Maria como sua irmã mais velha.
Ligando para elairmã mais velha faria parecer que eu dependia dela, para
começar...
Havia outras coisas que Alisa poderia estar disposta a ligar para ela, mas
Maria não aceitou. De qualquer forma, Alisa decidiu ignorar a irmã enquanto tirava
os sapatos e os trocava pelos chinelos, mas Maria imediatamente inclinou a cabeça
com curiosidade e piscou algumas vezes.
"Alya, você está de mau
humor?" "Não…?"
Alisa olhou Maria em dúvida para esconder como ela realmente estava se
sentindo, mas tais táticas não funcionaram com sua irmã mais velha.
“Uh-huh… Isso tem algo a ver com ele de novo? Com Kuze? Alisa passou
direto por Maria e foi direto para o banheiro,
agravada pela curiosidade da irmã e pelo brilho em seus
olhos. "Nada aconteceu."
“Você sabe que não pode mentir para mim. Posso ler você como um livro
aberto. Então…?
O que aconteceu?"
Maria seguiu a irmã como um patinho e continuou a bisbilhotar. Só quando
ela entrou no quarto de Alisa, se jogou em uma almofada no chão e implorou que
Alisa finalmente cedeu. Alisa sentou-se, ainda vestida com seu uniforme escolar, e
confessou com irritação:
“Realmente não é grande coisa, mas... tivemos uma pequena
briga. Isso é tudo." “Ah! Uma luta!"
Os olhos de Maria brilharam de alegria, embora não fosse o tipo de coisa que
normalmente deixaria alguém feliz.
"…O que?"

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“Hee-hee! Afinal, não é todo dia que você entra em brigas! E com um menino
também.
"Sim, eu acho."
“Uau… Finalmente há um garoto que enfrentou a tundra congelada ao redor
do seu coração.”
"O que isso deveria significar?"
Alisa franziu a testa diante das vagas implicações de sua irmã até que Maria
respondeu com um sorriso malicioso:
“Você gosta dele, não é? Esse garoto Kuze.
"…Com licença?"
Alisa lançou um olhar penetrante para a irmã, como se dissesse claramente:
“O que há de errado com você? Você bateu a cabeça quando criança ou algo
assim? antes de balançar a cabeça com um suspiro.
“Não sei de onde você tirou essa ideia... porque não há nada parecido
acontecendo aqui. Eram apenas…"
Alisa de repente se lembrou do olhar confuso no rosto de Masachika no
almoço do dia anterior, quando ele disse que eram amigos.
“Sim… somos amigos.” A lembrança a fez sorrir com uma satisfação
presunçosa. Isso fez o sorriso de Maria crescer ainda mais.
“Ah, você é, hein? Mas por que? Achei que você odiava preguiçosos
descontraídos como ele?
“Porque, ah…”
A suposição de Maria estava correta. Masachika não estava muito motivado e
não levava as coisas a sério. Ele era exatamente o tipo de pessoa que Alisa
geralmente não gostava. Então, por que ela o considerava um amigo? Alisa
começou a procurar a resposta em suas memórias.
“<E o vencedor do prêmio de excelência é… Equipe B!>”

A sala de aula encheu-se de aplausos. Havia apenas uma pessoa, uma menina,
na multidão que mordia o lábio com a cabeça baixa. Era Alisa. Na época, ela
estava na quarta série de uma escola primária em Vladivostok. Foi nesse momento
que ela realmente percebeu que era diferente das outras, e tudo por causa de uma
apresentação de pesquisa que sua turma fez. Os alunos de sua turma foram
divididos em grupos de quatro ou cinco e receberam um tópico para pesquisar nos
dois próximos

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semanas, e pediram para postar suas descobertas em um quadro de apresentação
com três dobras que eles então apresentariam à turma. O tema do grupo de Alisa
foi empregos locais. Eles entrevistaram lojas locais e empresas familiares e
aprenderam sobre suas linhas de trabalho. Era o tipo de projeto simples e inocente
normalmente realizado nas escolas primárias. Porém, Alisa sempre colocou tudo o
que tinha em suas tarefas, não importando quais fossem. Ela sempre teve um forte
instinto de luta, mesmo em tenra idade, e sempre se esforçou para ser a melhor. Era
natural que ela almejasse o prêmio de excelência, que era essencialmente o
primeiro lugar para melhor apresentação. Portanto, ela se esforçou muito no
projeto para vencer. Todos os dias, depois da escola, ela entrevistava lojas locais
até a hora do jantar e acabava preenchendo um caderno inteiro logo na primeira
semana. Ela tomou todas as medidas possíveis para se certificar de que estava
pronta para a reunião do grupo para discutir as descobertas. Mas quando
finalmente chegou o dia, ela ficou surpresa com o que os outros três membros do
grupo disseram.
“<Ah, desculpe. Eu não entrevistei ninguém.>”
“<Esta é uma padaria. Esta é uma loja de roupas. Huh? O que eles fazem?
Uma padaria faz pão e uma loja de roupas vende roupas. Duh.>”
“<Desculpe, só entrevistei metade das minhas lojas até agora. Mas ainda
temos mais uma semana, certo? Vai ficar tudo bem.>”
A pesquisa deles parecia totalmente estúpida do ponto de vista de Alisa.
Mesmo que combinassem suas descobertas, ainda não teriam metade da
informação que Alisa. Mas o fato de eles não expressarem absolutamente nenhum
apreço ou preocupação a deixou mais estupefata do que louca. O que realmente a
irritou foi quando os três olharam o caderno de Alisa.
“<Eca. O que é tudo isso? É apenas um projeto estúpido.>”
“<Isso é muito detalhado. Sim, não vamos usar nem metade disso.>”
“<Alya… Eu tenho que ler tudo isso?>”
Eles a encararam com olhares surpresos e sorrisos forçados, como se
não pudessem acreditar nela.
Espere. Eu sou o cara mau aqui?
Logo depois que esse pensamento passou pela cabeça de Alisa, a raiva
começou a brotar de seu estômago.
Não, eu não fiz nada de errado. Tudo que fiz foi levar minha tarefa a sério.
Eu não deveria me sentir mal.Eles deveriam se sentir mal.
Ela ficou instantaneamente cheia de raiva e desgosto, e ainda era jovem demais
para suprimir esses sentimentos.
“<Vocês poderiam levar a tarefa um pouco mais a sério?>”

7 com
As sensíveis crianças do ensino fundamental responderam defensivamente ao
seu olhar penetrante e tom hostil. Não demorou muito para que se transformasse
em uma discussão completa. Eles estavam no meio da aula, então a professora
interveio quase imediatamente para detê-los, mas aquele breve momento foi
suficiente para azedar o relacionamento deles a tal ponto que ficou claro que Alisa
não seria mais capaz de trabalhar com eles.
“<Se você não gosta de como estou fazendo, então faça!>”
Foi essa resposta de um de seus companheiros de equipe que levou Alisa ao
limite. Ela decidiu que usaria a última semana para criar a melhor apresentação
possível de acordo com seus padrões. Mas havia um limite para o que uma pessoa
poderia fazer em uma semana, e ela não foi capaz de terminar o projeto com o
cuidado que pretendia. E como resultado, outra equipe recebeu o prêmio de
excelência. Alisa não conseguia entender por que seus colegas não levavam o
projeto a sério. Ela não conseguia entender como eles conseguiam sorrir e rir, sem
se importar por terem acabado de perder.
Não teríamos perdido se os outros tivessem trabalhado tanto quanto eu. Na
verdade, não teríamos perdido se eu tivesse feito o projeto inteirosozinho desde o
início! Eu não sou como eles. Fui o único que levou minhas atribuições a sério e se
esforçou. Eu sou o único que queria vencer.
No momento em que Alisa percebeu isso, ela parou de esperar qualquer coisa
dos outros.
Ninguém está no meu nível. Ninguém tem paixão ou motivação para fazer o
que eu faço. É por isso que farei as coisas do jeito que quero de agora em diante.
Não vou perder para os desmotivados. Não vou perder para quem não trabalhou
para isso. Vou alcançar novos patamares que ninguém jamais alcançou antes,
enquanto todos vocês ficam brincando o dia todo. Não preciso da ajuda de
ninguém. Eu posso fazer tudo sozinho. Se você está fazendo alguma coisa pela
metade ou se só está fazendo isso porque precisa, então você só vai me atrasar.
Mesmo depois que os anos se passaram e Alisa se tornou um pouco mais
habilidosa socialmente, sua visão fundamental não mudou. Na verdade, essas
crenças só ficaram mais fortes. Cada vez que ela via como seus colegas estavam
desmotivados ou com desafios acadêmicos, sua decepção com seus colegas
aumentava até que um dia ela começou inconscientemente a desprezar os outros.
Assim que percebeu isso, ela se distanciou de seus colegas para evitar qualquer
atrito desnecessário. Era um mundo solitário. Era o tipo de solidão sentida apenas
por alguém que nasceu com o talento e o instinto de luta que o tornava diferente de
todos os outros.

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Depois que Alisa terminou o segundo ano do ensino médio, seu pai foi
enviado ao Japão para trabalhar e trouxe a família com ele. Seguindo o conselho
dos pais, ela acabou se transferindo para a Academia Seiren, conhecida como uma
das melhores escolas de todo o Japão. Ela tinha vagas expectativas de que
finalmente conseguiria trabalhar entre seus iguais e melhorar junto com eles, mas
ficou imediatamente decepcionada depois de fazer o teste de proficiência e
nivelamento da escola. Ela estava entre as primeiras da turma agora. Foi a primeira
vez que ela esteve no Japão em cinco anos, e ela era uma estudante transferida do
exterior, sem absolutamente nenhuma ideia de como seria o teste. E mesmo com
essas desvantagens, ela foi colocada entre as primeiras da turma.
Huh… Isso é o que eles consideram um alto nível acadêmico? Estou sozinho,
mesmo aqui.
No momento em que seu coração se enchia lentamente de resignação, ela o
conheceu. Foi em seu primeiro dia como estudante transferida, na manhã de 1º de
abril.
“Seu japonês é muito bom, Alisa. Você morava no Japão? "Você é
tão bonita! Nunca vi ninguém com cabelo prateado antes.”
“Ei, você realmente passou naquele exame de admissão estúpido e difícil para
estudantes transferidos com facilidade?”
Seus novos colegas de classe se aglomeraram e não esconderam sua
curiosidade. Embora estivesse um pouco assustada com a atenção, Alisa tentou
lidar com a situação sem ser excessivamente rude. Nada de bom viria de se
aproximar de alguém quando ela acabaria desprezando-o. Ela apenas os deixaria
desconfortáveis, e isso a deixaria desconfortável quando percebesse o que estava
fazendo. Foi por isso que Alisa não planejava se tornar amiga de ninguém.
“Ah, o primeiro sinal tocou.”
"Já? Isso foi rápido. Falo com você mais tarde, Alisa.
“Vamos continuar nos conhecendo no próximo intervalo, ok?” "OK."
Depois de ver seus colegas voltarem tristemente para seus lugares, Alisa olhou
para o assento ao lado dela.
“…”
Sentado ali estava um estudante esparramado sobre sua mesa como se não
tivesse nenhuma preocupação no mundo, apesar de todo o barulho e excitação que
estava acontecendo ao seu lado. A natureza de espírito livre do menino despertou
sua curiosidade, para dizer o mínimo. Antes que ela percebesse, ela estava
balançando levemente os ombros dele. Foi a primeira vez que ela tentou iniciar
uma conversa com um de seus

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colegas de classe.
“Ei, uh… O sinal tocou, sabe?”
“Hum… hum?”
Um jovem estudante comum, com uma expressão vazia no rosto, levantou
lentamente a cabeça. Era Masachika Kuze. Kuze e Kujou. Eles foram designados
para mesas próximas um do outro simplesmente porque seus sobrenomes eram
próximos em ordem alfabética. Ele voltou seu olhar vazio para Alisa, piscou várias
vezes e depois inclinou a cabeça.
“Ohhh… Você é o aluno transferido que falou na cerimônia de abertura,
certo?”
"Sim. Alisa Mikhailovna Kujou. Prazer em conhecê-lo."
“Certo… eu sou Masachika Kuze. Prazer em te
conhecer também."
Isso foi tudo o que ele disse antes de olhar para frente mais uma vez e esticar
as costas. Alguns momentos se passaram antes que seus olhos se arregalassem de
compreensão e ele desse um tapinha nas costas do garoto à sua frente.
“Ei, Hikaru. Eu não tinha ideia de que você
estava aqui. "Seriamente? Takeshi também
está aqui, cara.”
“Ah, uau. Você tem razão. Adormeci e nem percebi.”
Alisa ficou um tanto surpresa ao vê-lo conversando agradavelmente com sua
amiga e não demonstrando nenhum interesse por ela. Alisa sabia que era duas
vezes mais bonita que uma pessoa comum e entendia que a boa aparência poderia
ser usada como uma arma na construção de relacionamentos, então é claro que ela
estava consciente de que deveria melhorar sua aparência. Embora ela não usasse
maquiagem, já que era contra as regras da escola, ela ainda entendia que possuía
uma beleza que rivalizava com a média das estrelas de TV. E embora não estivesse
interessada em atrair o sexo oposto, ela entendia que sua aparência, principalmente
seus cabelos prateados, chamavam muita atenção. Foi por isso que Masachika,
basicamente a única pessoa que não demonstrou nenhum interesse por ela, causou
uma impressão significativa. Mas ela logo percebeu algo enquanto o observava
com curiosidade. Não que ele não estivesse interessado em garotas ou outras
pessoas. Ele estava simplesmente desmotivado com tudo. Ele esqueceria seu livro.
Ele dormiria na aula. Ele até entrava em pânico e fazia o dever de casa apressado
durante o intervalo, poucos minutos antes do início da aula. Ele tentava não se
destacar durante a educação física apenas para poder fazer o mínimo de esforço
possível. Não havia sequer um indício de motivação emitido por seu
comportamento sem vida.
Parece que até escolas de prestígio como esta têm um aluno como ele.
Alisa perdeu completamente o interesse no garoto que sentou ao lado dela

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depois disso. Foi só no festival escolar em setembro que tudo mudou. Isso seria

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será o último festival do ensino médio para os alunos do terceiro ano. Enquanto
alguns deles estavam ocupados se preparando para os exames de admissão ao
ensino médio, a Academia Seiren era uma escola com escadas rolantes. Isso
significava que a maioria dos alunos entraria automaticamente no ensino médio da
academia no próximo semestre, então não havia muita pressão para estudar muito.
Na verdade, Takeshi, que fazia parte do comitê do festival escolar, sugeriu que sua
turma fizesse algo enorme no último festival escolar, então eles decidiram fazer
uma casa mal-assombrada. No entanto, eles estavam altamente motivados apenas
no início. Todos ficaram entusiasmados durante a fase de planejamento, mas sua
motivação caiu significativamente quando descobriram como era mundano e difícil
montar a casa mal-assombrada. Alisa reconheceu isso e estava totalmente
preparada para assumir a maior parte do trabalho.
“Ai!”
Alisa ainda estava na sala de aula depois da escola e começou a fazer as
fantasias sozinha quando de repente espetou o dedo com a agulha e deixou cair
tudo. Quando uma gota de sangue saiu da ponta do dedo, ela colocou-a na boca,
higienizou-a e aplicou pressão até parar de sangrar. Ela então colocou um curativo
sobre o ferimento para não sujar a fantasia que estava fazendo. Esta nem foi a
primeira picada. Ela já tinha cinco bandagens enroladas nos dedos porque era
inexperiente em costura. E ainda assim ela continuou trabalhando enquanto lutava
contra a dor latejante. Ela não iria permitir que algo tão insignificante como isso a
impedisse. Se ela fosse fazer isso, ela faria certo. Foi isso que lhe deu determinação
para pegar a agulha mais uma vez e continuar sua tarefa.
“Ah, ei. Achei que você ainda estaria aqui.
A porta da sala de aula sacudiu quando se abriu de repente. Era Masachika,
que desapareceu quase imediatamente após o término da aula.
“Kuze… O que você ainda está fazendo aqui?”
"Eh. Você me conhece”, respondeu ele evasivamente, olhando para os
documentos em suas mãos. Alisa seguiu seu olhar com curiosidade, mas não
conseguiu descobrir quais eram os documentos.
“De qualquer forma, Kujou, você pode ir para casa agora. Podemos terminar
isso amanhã com os outros”, acrescentou encolhendo os ombros, o que irritou um
pouco Alisa.
Não vamos terminar a tempo se você continuar adiando assim. Além disso, eu
não teria que fazer isso sozinho se todos os outros realmente ajudassem.
“Não se preocupe comigo. Vou trabalhar um pouco mais nisso antes de ir para
casa.” Alisa recusou severamente, deixando sua irritação tomar conta dela.
"Oh tudo bem. Legal."

2 com
Depois que Masachika se sentou em sua mesa e seus olhos vagaram um pouco,
ele coçou a cabeça algumas vezes e disse casualmente:
“Conversei com o clube de artesanato e eles concordaram em ajudar a fazer as
fantasias, então deveríamos deixá-los assumir daqui.”
"Huh…?"
“E dê uma olhada nisso.”
Masachika entregou a Alisa os documentos que segurava enquanto ela estava
sentada atordoada.
“Consegui permissão para usar a pensão. Achei que se fizéssemos um evento
noturno, isso ajudaria a motivar nossos colegas que estão perdendo o fôlego.”
“…?! Mas como você...?
“Conversei com o conselho estudantil. Eu costumava ser o vi... Aham.
Conheço a ex-presidente, então pedi um favor a ela.”
Alisa lançou-lhe um olhar interrogativo enquanto ele se corrigia, mas
Masachika continuou falando antes que ela pudesse perguntar sobre isso.
“De qualquer forma, prometi que alguns de nossos rapazes ajudariam o clube
de artesanato com algum trabalho manual, então eles concordaram em nos ajudar.
Tem muitos caras ansiosos para se exibir para todas aquelas garotas, então tenho
certeza que ficaremos bem lá. Agora, sobre a preparação para o workshop
noturno... Bem, suponho que Takeshi possa cuidar dessas coisas.”
"Huh?"
“De qualquer forma, vá para casa já, ok? Não faz sentido você trabalhar duro
sozinho assim.”
O comentário casual de Masachika fez com que as emoções reprimidas de
Alisa explodissem instantaneamente.
"Não há sentido'? Com licença?"
Alisa estava extremamente estressada depois de trabalhar tanto costurando,
apesar de ser novata. Ela sentiu como se todo o seu trabalho duro estivesse sendo
menosprezado depois que Masachika, um preguiçoso que ela menosprezava, de
repente lhe forneceu uma solução. Isso derrubou a barreira que protegia seu
coração. Antes que Alisa percebesse, ela bateu a fantasia semi-feita em suas mãos
sobre a mesa, levantou-se rapidamente e olhou fixamente para Masachika.
"Se eu-! Se vou fazer parte disso, então quero fazer um bom trabalho! Não
quero ir ao festival da escola com uma casa mal-assombrada! E não quero me
comprometer, não importa o que aconteça!”
Até Alisa percebeu que ela estava apenas descontando sua raiva nele, mas ela
não conseguia se conter.

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“Mas… mas eu sei que sou egoísta! Eu sei que ninguém leva as coisas tão a
sério quanto eu! É por isso que estou trabalhando duas vezes mais para compensar
isso! Você está tentando dizer que estou errado por querer fazer um bom trabalho?!
Ela gritou com ele enquanto permitia que seus sentimentos tomassem conta
dela. Foi a primeira vez que ela fez algo assim desde o ensino fundamental. Ela
estava expressando uma emoção crua – algo que ela geralmente escondia. Os olhos
de Masachika se arregalaram antes de ele responder sem rodeios:
“Você está despejando todos os seus esforços nos
lugares errados.” "Huh…?"
Alisa ficou surpresa com sua objeção direta e inesperada.
Masachika olhou-a bem nos olhos e continuou calmamente:
“Você não se prepara para o festival escolar sozinho. Vocês trabalham juntos
como uma equipe, certo? Se você quer contribuir com algo bom, então não desista
de tudo porque ninguém mais parece motivado. Você pensa em maneiras de
motivá-los, sabe?
“…”
Alisa instintivamente quis desviar o olhar de seu olhar inabalável e argumento
indiscutível, mas seu orgulho não permitiu. Em vez disso, ela olhou diretamente
para sua alma como se não fosse recuar. Antes que ela pudesse dizer qualquer
outra coisa, Masachika rapidamente desviou o olhar.
“…Uh, acho que poderia ter formulado isso melhor. Desculpe se eu te chateei.
Eu sei que você tem trabalhado duro e não estou tentando minimizar isso.”
“Ah…”
Quando Masachika abaixou ligeiramente a cabeça, Alisa não sabia mais o que
fazer com sua raiva. Ele respondeu à fúria mal direcionada dela com um pedido de
desculpas, deixando-a com o punho erguido sem ter para onde ir. Mas o que
estranhamente a inundou de emoções e a deixou sem fôlego foi aquela única frase:
“Eu sei que você tem trabalhado muito”.
"…Eu estou indo para casa."
Essas foram as únicas palavras que ela conseguiu dizer antes de pegar sua
bolsa e sair rapidamente da sala de aula.
Não posso... não posso acreditar nele!
Ela tentou desesperadamente suprimir suas incontáveis emoções enquanto se
dirigia para o portão da escola... e fingiu não notar a dor, o arrependimento e o
toque de alegria nas profundezas de seu coração.

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No dia seguinte.
“Tudo bem, seus punks! Quem está pronto para se divertir?!”
A reunião para o festival escolar começou com o grito entusiasmado de
Takeshi. Enquanto seus colegas olhavam para ele confusos, ele explicou com
entusiasmo que Masachika havia conseguido permissão para usar a pensão.
“Podemos nos preparar para o festival escolar durante o dia e depois usar a
antiga escola à noite para brincar de esconde-esconde assustador! Será como a
nossa própria festa privada pré-pré-festival com todo tipo de diversão!
Simaahhhhh!”
Os colegas sorriram com seu entusiasmo indomável enquanto diziam coisas
como “O festival só dura mais uma semana” e “Parece que isso tem mais a ver com
diversão do que realmente com preparação para o festival”, mas sua excitação era
contagiante, e eles ficaram animados. também. Não demorou muito para que eles
chegassem a um cronograma para o dia do evento, e mesmo quando a reunião
finalmente chegou ao fim, todos ainda estavam discutindo ansiosamente os
detalhes. Eles estavam ainda mais entusiasmados agora do que quando discutiram
pela primeira vez o que fazer no festival escolar.
Algum tempo se passou e finalmente chegou o dia em que eles precisavam se
preparar para o festival noturno. Os meninos estavam trabalhando arduamente e
rapidamente porque estavam ansiosos não apenas pelas atividades daquela noite,
mas também por um jantar caseiro feito pelas meninas. O aumento do moral
continuou mesmo depois da noite na pensão, e eles conseguiram completar a casa
mal-assombrada com o nível de qualidade que Alisa buscava. Na verdade, foi
ainda melhor do que ela jamais poderia ter imaginado. No final, sua casa mal-
assombrada rendeu mais dinheiro do que qualquer outro estande, e eles foram
premiados por seu trabalho árduo.
“Ah…”
“Obrigado por todo o seu trabalho duro, Kujou.”
A festa de comemoração noturna finalmente começou e os alunos dançavam
folclóricamente em círculo ao redor do pátio da escola. Alisa estava indo para o
prédio da escola enquanto passava por seus colegas dançarinos quando encontrou
Masachika sentado nas escadas. Ele estava apoiando o rosto na palma da mão, um
leve sorriso no rosto enquanto observava os outros dançando. Alisa seguiu seu
olhar para encontrar Takeshi dando em cima de todas as garotas que ele conseguia
abordar, enquanto Hikaru, por outro lado, era convidado por garotas, uma após a
outra, para dançar.
“Ha-ha… Deve ser difícil.”
“…Você não vai dançar?”
Ele ergueu uma sobrancelha e encolheu os ombros diante da pergunta de Alisa.
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"Hum? Não. Eu não tenho um parceiro para dançar de qualquer maneira. Esta
escola pode ser tão antiquada às vezes. Dança folclórica no festival noturno? Quem
mais faz isso? Pelo menos não há fogueira também.”
“…Se importa se eu sentar ao seu lado?”
"Hum? Uh, claro… Você não vai dançar? Aposto que há muitos caras que
estão morrendo de vontade de te perguntar. Ah, espere aí, você não sabe dançar
folclórica ou algo assim?
"Rude. Eu costumava fazer balé quando era pequena, para sua informação.
Posso fazer o que todo mundo está fazendo facilmente. Eu simplesmente não
estava com vontade de dançar, então recusei todos.”
Alisa bufou com desprezo e jogou o cabelo por cima do ombro, depois sentou-
se ao lado de Masachika.
“Ah… parece difícil.” "Na
verdade. Estou acostumado
com isso."
“Uh-huh. Acho que deveria ter esperado isso da princesa solitária.” "O que isso
deveria significar?"
Alisa franziu a testa interrogativamente.
"O que? Você não sabe? É assim que todo mundo tem chamado você
ultimamente”, respondeu Masachika, com uma expressão de surpresa no rosto.
“…Hmph.”
"Uh... você não parece muito entusiasmado
com isso." “Acho que é porque não sou.”
"Por que? Porque eles estão apontando o quanto você é solitário? "Não,
não é isso. Além disso, você não poderia me insultar pelo menos uma vez
na vida? "Desculpe."
Ele se encolheu sob seu olhar penetrante.
“Apagado de novo”, brincou Masachika enquanto fazia beicinho.
Alice suspirou. “É toda essa coisa de 'princesa' que me incomoda”, ela
disse a ele. "Por que? É um elogio."
"É isso? Isso me faz parecer alguém de um conto de fadas que nunca
trabalhou duro um dia na vida.”
“Oh, huh… Nunca pensei nisso dessa forma.”
“Admito que sou mais bonito e mais talentoso do que a maioria das pessoas,
mas nunca considerei isso garantido. Nem mesmo uma vez. Não gosto que as
pessoas pensem que nasci com aquilo pelo que trabalhei tanto.”
“Faz sentido”, concordou Masachika. "Eu não vou te chamar assim, então."
“Ok,” ela respondeu como se não se importasse. Mas depois de um momento,
ela

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virou-se para encará-lo e acrescentou: “… Obrigado,
Kuze.” "Hum? Para que?"
“Esta pode ser a primeira vez que me divirto depois de um festival escolar.”
A preparação para os festivais escolares sempre estressou Alisa. Ela sempre
tinha que compensar os colegas e, quando os festivais finalmente terminavam, ela
se sentia mais exausta do que realizada. Mas desta vez foi diferente. Ela se divertiu
trabalhando junta e se preparando em equipe. A sensação de realização que ela
obteve ao ter sucesso com seus colegas de classe foi muito maior do que qualquer
coisa que ela já sentiu quando teve sucesso sozinha. Embora estivesse cansada, ela
também sentiu uma sensação de alegria.
“Eu estava errada”, disse Alisa, desviando o olhar. “Eu provavelmente nunca
teria conseguido aproveitar o festival escolar dessa forma se tivesse tentado fazer
todo o projeto sozinho… sinto muito por descontar minha frustração em você.”
Masachika torceu as mãos desconfortavelmente.
“Não se preocupe com isso. Além disso, tudo que fiz foi uma papelada extra.
Você e Takeshi ainda trabalharam mais duro.”
Takeshi foi quem realmente liderou seus colegas de classe, mas foi Masachika
quem organizou tudo e encorajou Takeshi a fazer isso. Além disso, apesar de
parecer um preguiçoso desmotivado, foi ele quem realmente criou o ambiente de
trabalho positivo e sempre garantiu que todos estivessem bem. Embora o próprio
Masachika possa ter alegado que não fez muito, Alisa sabia que nada disso teria
acontecido sem ele.
“Não posso 'não me preocupar com isso'. Quero me desculpar por ter brigado
com você... e quero agradecer por tudo que você fez. Há alguma coisa em
particular que você deseja?
“Algo que eu quero? Uh...”
“Você não pode dizer
'nada'.” “Mmm...”
Masachika quebrou a cabeça por alguns longos momentos, já que Alisa
acabara de bloquear seu caminho de fuga.
“Tenho quase certeza de que me lembro de ouvir que as pessoas na Rússia se
chamavam pelos apelidos como um termo carinhoso, em vez de apenas pelo
primeiro nome. Qual era o seu apelido?
"O que? Por que você se importa de repente?
“Alesha? Espere. Aleshka? Parece um apelido russo, certo? “…Alya.
Minha família me chama de Alya.”

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"Tudo bem então. Você pode me agradecer e pedir desculpas, dando-me o
direito de chamá-la de Alya de agora em diante.
"O que? Como isso seria uma recompensa de qualquer tipo?
MasachikaworeanihilisticsmirkasAlisa franziu a testa
emperplexidade.
“Eu seria o único cara na escola que poderia chamar o ídolo da turma pelo seu
apelido.
Booyah!”
"Você caiu de cabeça quando era bebê?"
“Parece que temos um acordo! Obrigado!"
“Eca,” ela cuspiu com uma expressão de nojo no rosto. Foi quando um dos
rapazes do grupo de estudantes do sexo masculino que se reuniram em torno dela
de repente falou.
“E-ei, uh… Você gostaria de dançar?”
"Ei! Quem você pensa que é, mano?! Eu estava aqui primeiro! Alice, eu
sempre amei você! Por favor, dance comigo!
"O que…?! Quem você pensa que é?! Você não é o único que sente isso por
ela! EU…"
Seis caras de repente se aglomeraram ao redor de Alisa depois que o primeiro
aluno falou. Devia ser hora da última dança, então todos reuniram coragem para
convidá-la.
"Desculpe. Eu não sei dançar.
“Não se preocupe com isso. Eu sou um bom dançarino. Eu posso te ensinar."
"Você? Sou uma dançarina muito melhor que ele. Vamos, você prefere dançar
comigo, certo?
“Quem se importa com quem é melhor? Tudo que você precisa fazer é mover
seu corpo no ritmo!
Apesar de Alisa ter se desculpado e recusado suas ofertas, os estudantes do
sexo masculino não mostraram sinais de recuar. Mas quando eles lentamente se
aproximaram de Alisa, ela estreitou os olhos e de repente se levantou.
“Vocês...?”
Mas pouco antes das palavras impiedosas saírem de sua língua, alguém de
repente agarrou Alisa pela mão e puxou-a para o lado.
“Desculpe, mas ela já tem planos comigo. Vamos, Alya”, disse Masachika
enquanto caminhava em direção ao pátio da escola, ainda segurando a mão dela.
"Ei…?!"
Alisa tentou protestar, mas rapidamente o seguiu nervosa. Em circunstâncias
normais, ela teria puxado o braço e dado um tapa nele, mas para ela

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Para minha própria surpresa, ela seguiu em frente sem fazer barulho. O coração de
Alisa estava batendo forte. Ela não conseguia tirar os olhos das costas largas de
Masachika à sua frente. Quando ela realmente pensou sobre isso, percebeu que esta
era a primeira vez que alguém do sexo oposto segurava sua mão e a levava
embora.
Sim… só estou um pouco confuso porque é a primeira vez que isso acontece
comigo. Não significa nada mais do que isso!
Bem quando Alisa começou a se convencer disso, Masachika parou em uma
abertura no círculo de estudantes, e a última música de repente começou a tocar.
“Você disse que costumava fazer balé e poderia dançar folclórica facilmente se
quisesse, certo?”
"Huh? Oh sim. E?"
Ele sorriu provocativamente enquanto ela tentava se acalmar.
“Então vamos ver, princesa”, brincou Masachika. Suas intenções eram óbvias,
considerando a conversa de um momento atrás.
“Você tem coragem de me desafiar. Boa sorte em me acompanhar e não se
envergonhar.
“Não se envolva tanto a ponto de pisar no meu pé, ok,
Alya?” “Humph! Pode vir!"
Alisa arqueou as sobrancelhas e franziu a testa ao ver o sorriso maroto e
irritante que brincava em seus lábios. Embora a última dança geralmente fosse
reservada para casais, não havia nem um pingo de doce amor no ar enquanto eles
se provocavam. Eles começaram a dançar exatamente como aqueles ao seu redor,
mas os passos de Alisa gradualmente começaram a se desviar do normal. Ela
elegantemente abriu seus longos membros enquanto dançava sem esforço sob o
céu noturno do pátio da escola. Embora ela estivesse se movendo no ritmo da
música, o que ela estava fazendo não poderia mais ser chamado de dança
folclórica. No entanto, Masachika conseguiu seguir inabalavelmente seus
movimentos rápidos. Ele não estava dançando no mesmo nível que ela, mas
também não estava completamente exposto. Seus movimentos eram bons o
suficiente para não atrapalhar, e ele habilmente conseguiu evitar que a dança dela
ficasse muito selvagem também. A partida acabou milagrosamente funcionando
como uma dança porque eles tinham papéis claramente definidos. Um deles era
obviamente o papel principal, enquanto o outro desempenhava o papel
coadjuvante.
Ah, certo… Esse é exatamente o tipo de pessoa que você é.
Foi quando finalmente atingiu Alisa. Esta dança e manobra habilidosa
definiram Masachika. Ele era um modelo de auto-anulação. Ele ajudaria os outros,
não a si mesmo. Ele se escondeu nas sombras para fazer os outros brilharem. Esse
era o tipo de pessoa que Masachika era.
9 com
“Hee-hee… Ha-ha-ha!”
Antes mesmo de Alisa perceber, ela estava sorrindo. Ela estava
inconscientemente gostando da dança do fundo do coração, embora a tivesse
começado como uma competição. No entanto, não durou muito. A música logo
chegou ao fim e a dança deles terminou junto com ela. Alisa finalmente soltou sua
mão e fez uma reverência, embora com relutância.
“Cara, estou impressionado. Levei tudo que eu tinha para acompanhar
você. "Eu me diverti muito."
Masachika piscou com uma expressão estupefata. Ele parecia chocado com a
honestidade dela.
“…Bem, acho que deveria voltar.” "Oh?
Você não vai me acompanhar?
"Me dá um tempo. Você sabe o quão ciumento isso deixaria todos os outros
caras?
Eles me matariam.
“Uh-huh… Obrigado por me avisar.”
Seus lábios se curvaram em um sorriso brincalhão quando ela de repente
envolveu um dos braços dele.
"Ei?! O que você está-?"
“Me acompanhe de volta.”
“Você está me pedindo para morrer por você. Você sabe
disso, certo? “É uma vingança por me chamar de
'princesa'.”
“Ack…”
Seu rosto ficou vazio de desespero, e ainda assim ele começou a andar com os
braços dela em volta dos dele, sem sequer tentar se libertar, então Alisa sorriu com
o maior ânimo, tendo finalmente conseguido a vantagem. Só então ela percebeu o
que estava fazendo e começou a corar, mas seu bom humor abafou o
constrangimento. Ela estava andando lado a lado com alguém e isso a deixou
incrivelmente feliz. Enquanto desciam o caminho curto até o prédio da escola,
Alisa sentiu a vaga sensação de solidão e alienação que carregava consigo desde
aquele dia na escola primária, lentamente se dissolvendo no nada.
E ainda no dia seguinte…
“Bom dia, Alya. Desculpe perguntar isso, mas você poderia compartilhar seu
livro de japonês comigo?”
…Masachika voltou ao seu estado normal e desmotivado.
“…”
“E-ei, uh… Alya? O que está errado? Você está me olhando como se eu fosse
um pedaço de

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lixo."
"Porque você é."
"O que…?! Isso é duro”, gritou Masachika.
“Haaah…” Alisa suspirou como se fosse uma demonstração antes de de
repente desviar o olhar dele com um beicinho.
“<E pensar que ele foi tão legal ontem...,>” ela sussurrou.
Masachika ainda não mudou depois disso. Ele continuou a surpreender Alisa
de todas as maneiras erradas, mas você sempre podia contar com ele mais do que
com qualquer pessoa quando era necessária ajuda. Ele sempre estaria ao lado de
alguém como se não fosse nada. Seu comportamento parecia bizarro para Alisa,
que sempre via os outros como concorrentes, mas também se sentiu aliviada. O
fato de que ela não tinha que competir ou comparar-se com ele aliviou sua mente.
E desde então, ela se viu capaz de interagir com Masachika sem sentir que
precisava provar nada. Ela repreendeu seu comportamento preguiçoso e provocou-
o porque estava frustrada com o quão descontraído ele era. Ela ficou quase irritada
com a forma como ele parecia cuidar dos outros como se estivesse um nível acima
dos demais, então ela se abriu em russo e riu da ignorância dele e do absurdo de
tudo isso. Os dias passaram assim até que um dia…

1 com
"Você se apaixonou! Ah! Isso é maravilhoso!" exclamou Maria, batendo palmas.
“Você estava ouvindo o que eu disse? Eu não me apaixonei.” Alice suspirou.
"O que? Isso soou como o começo de uma história de amor, não importa como
você
tente girá-lo.
“Pare de distorcer minhas palavras para se adequarem à sua narrativa. Eu disse
que éramos apenas amigos. Lembrar?"
"Sim. De amigos a amantes. É muito comum. Sah e eu éramos iguais. Certo,
Sah? Maria riu enquanto sorria gentilmente para a foto dentro do medalhão de ouro
que ela acabara de tirar do fundo do decote. Ela estava tão apaixonada que
praticamente havia corações saltando de sua cabeça como em uma história em
quadrinhos. Alisa olhou friamente para sua irmã, que havia mudado para seu modo
habitual de donzela apaixonada.
“Mas, bem... eu reconheço suas habilidades e confio nele”, admitiu Alisa com
relutância, olhando para qualquer lugar, menos para a irmã. Maria assentiu
enquanto continuava admirando a foto do namorado.
“Sim, não há nada mais legal do que um cara que faz as coisas em momentos
de necessidade. Sah é a mesma coisa. Ainda me lembro de quando ele apareceu
para me resgatar daquele cachorro...
“Se você vai apenas falar sobre seu namorado, então saia.” “Ah,
Alya! Você está com tanto frio!
Alisa lançou um olhar assustador para sua irmã, que estava estufando as
bochechas. “E para sua informação, gosto de pessoas que trabalham duro.”
“Você ainda tem muito que aprender, Alya. Ele geralmente é tão descontraído
e com pouca energia, mas de repente, bam! Ele mostra o quanto ele é um homem
de verdade! Essa é uma boa característica se você me perguntar!
“Parece que não temos os mesmos gostos, porque honestamente me irrita o
quanto ele geralmente é preguiçoso.”
Alisa começou a divagar sobre seus traços e falhas de caráter:
“Ele esquece os livros o tempo todo, dorme na aula e nem parece se importar
quando eu digo para ele se recompor! Ele sempre ri como se não fosse nada, e...
Bem, acho que é por isso que posso dizer o que quiser sem ter que me importar...

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"Certo? Em outras palavras, seu relacionamento é baseado
na confiança.” “O que diabos faz você pensar isso?”
“Porque ele não vai sair do seu lado, não importa o que você diga. Não é por
isso que você pode falar com ele sem nenhuma preocupação no mundo? E ele está
bem com tudo o que você diz. Isso soa como um relacionamento baseado na
confiança, se você me perguntar.”
Alisa ficou sem palavras após o comentário inesperado e perspicaz de sua
irmã, mas ela rapidamente se recuperou e respondeu.
“Não, não é nada disso. Posso repreender Kuze sem me importar, porque
todos na classe sabem que ele precisa ser corrigido. Isso é tudo... Mas admito que
ele é fácil de se conviver. Dar-se bem com os outros não significa que você esteja
apaixonado por eles, certo? Além disso, ter sentimentos pelos outros significa…
vocês querem sair juntos e se beijar e esse tipo de coisa, certo? Eu nunca pensei em
fazer algo assim…” murmurou Alisa enquanto desviava o olhar timidamente.
“Você é tão fofa, Alya.” Maria sorriu gentilmente e juntou as mãos. "Você
está tirando sarro de mim?"
"Sem chance. Alya, ouça. Você não precisa sair para namorar, beijar ou fazer
nada especial. Se você se preocupa com ele, então simplesmente falar com ele ou
tocá-lo seria especial”, gabou-se Maria com o peito grande estufado de orgulho. A
sobrancelha de Alisa se contraiu.
"Você poderia ser mais específico?"
Surpreendentemente, Alisa mordeu a isca em vez de simplesmente ignorar a
irmã como sempre fazia, fazendo com que Maria piscasse com uma leve surpresa.
Ela olhou para longe.
“Hmm… O exemplo mais fácil que consigo pensar é dar as mãos. Você nem
precisa fazer isso. Se for alguém de quem você gosta, até mesmo um breve toque
de suas mãos faria seu coração disparar. Isso faria você corar e querer gritar, mas
não porque você não goste. Isso te enche de felicidade e…”, divagou Maria
enquanto explicava com entusiasmo o que era o amor enquanto olhava para a foto
do namorado e balançava a cabeça timidamente.
“Isso faz você corar e querer gritar…”
Alisa olhou silenciosamente para as pernas e lentamente estendeu o pé direito
em direção a Maria.
“O que há de errado, Alya?”
"Desculpe. Você acha que poderia me ajudar a tirar as meias?
"Huh? Por que?"
Maria piscou perplexa com o pedido repentino e bizarro, mas depois

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vendo a expressão no rosto de Alisa, ela teve uma boa ideia do que estava
acontecendo e então deslizou pelo tapete e colocou a mão na perna da irmã.
"Hmmm…"
Alisa observou com uma expressão ligeiramente severa enquanto sua irmã
tirava suavemente a meia.
"Tudo feito. Uh... quer que eu tire sua meia esquerda também?
Maria apontou interrogativamente para o pé esquerdo de Alisa,
na altura do joelho.
"Não. Basta colocar minha meia direita de volta”, respondeu Alisa com uma
testa franzida.
"O que? Por
que?""Apenas
faça."
"Se você diz."
Intrigada, Maria deslizou lentamente as costas até o joelho no pé da irmã
enquanto a careta de Alisa se aprofundava gradualmente.
“Ok, tudo feito.
Então…?" “…”
Maria hesitantemente olhou para o rosto de Alisa, mas Alisa estava
simplesmente franzindo a testa para sua perna, sem sequer olhar na direção de sua
irmã. Em pouco tempo, ela suspirou e se levantou.
“Isso não está funcionando, Masha. Você não ajuda em nada.
"O que isso deveria significar?! Isso dói, você sabe!
"Yeah, yeah. Terminamos aqui? Porque eu preciso mudar, então preciso que
você saia.”
“Sniffle… Alya está passando por seu estágio rebelde? É isso que é isso?
Sah, o que devemos fazer? Alya se tornou uma adolescente rebelde.”
Com os ombros caídos e uma expressão miserável, Maria foi expulsa da sala.
Alisa olhou para sua perna direita e lentamente passou o dedo pela pele nua, mas o
constrangimento a fez olhar para cima, onde foi instantaneamente confrontada com
suas bochechas levemente coradas em seu espelho de corpo inteiro.
"Hum…"
Alisa franziu a testa como se quisesse negar o fato de estar corada, então
imaginou um certo jovem e, fazendo uma careta, sussurrou:
“<Não é isso.>”
Seus sussurros russos pairavam no ar antes mesmo de alcançar outra alma.

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CAPÍTULO 5
Por favor, não lute por mim!
“Finalmente acabou. Vamos, Hikaru. Vamos."

"OK."
Depois que a aula terminou, Masachika reuniu seus pertences e olhou para
seus dois melhores amigos. Como era depois do horário escolar, a sala de aula
estava muito descontraída.
"Hum? Takeshi, você vai à banda hoje? O que aconteceu com o beisebol?
“Não há beisebol hoje. O cronograma está um pouco irregular no momento.”
"Oh."
Takeshi e Hikaru tocaram juntos no clube da banda, mas Takeshi também
estava no clube de beisebol. Seu raciocínio foi muito Takeshi. Era simples e
mostrava que tipo de pervertido ele era: “Vou praticar esportes e música para
dobrar minhas chances de me tornar popular entre as mulheres”.
“Você vai direto para casa, Masachika?”
“Sim, não tenho mais nada para fazer.”
“Você deveria se juntar a um clube, então. Você está um pouco atrasado, mas
eles ainda vão aceitar você.”
“Prefiro não perder meu tempo.”
“Cara, você só é jovem uma vez. Esta é a sua hora de viver.
Takeshi balançou a cabeça diante da preguiça do amigo, depois olhou para o
teto de maneira exagerada.
“Os clubes fortalecem os laços de amizade! O cheiro de lama, suor e lágrimas
depois de incontáveis dias de trabalho árduo juntos... e sentimentos ardentes de
amor tão puros quanto o vasto céu azul!”
“Amizades morrem devido a diferenças de opiniões… O cheiro de metal,
sangue e lágrimas depois de incontáveis dias desperdiçados… e um ciúme ardente,
tão sombrio quanto a noite, quando os melhores jogadores do time roubam todas as
garotas para si.”
“Pare com isso! Pare de trazer à tona apenas as coisas negativas! Nossos
clubes não são nada disso!”

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“Sim… Amizades são passageiras.”
"Ver?! Olha o que você fez com Hikaru! Agora ele se juntou ao lado
negro!” “Desculpe, Hikaru. Eu não deveria ter dito isso. Vá aproveitar o
seu clube. “O amor dói muito mais do que ajuda...”
Masachika e Takeshi entraram em pânico quando a luz nos olhos de Hikaru se
apagou de repente e sua sombra escureceu. Depois de finalmente conseguir
purificar a alma contaminada de Shadow Hikaru, Masachika se despediu e foi até
os armários de sapatos.
“Um clube, hein…” Masachika murmurou sem entusiasmo enquanto
observava o clube de futebol se reunir no pátio da escola.
Masachika tinha muito tempo livre para ingressar em um clube escolar agora,
ao contrário do ensino médio, quando estava extremamente ocupado com o
conselho estudantil. Não que ele não se sentisse em conflito ao ver seus amigos se
divertindo em seus clubes, mas nenhum dos clubes falava com ele. Ele não se
sentiu comovido. Entrar para um clube seria mais chato do que valeria a pena.
Começar algo novo foi excepcionalmente exaustivo para Masachika.
“Provavelmente vou continuar deixando as oportunidades passarem até acabar
não fazendo nada...”, ele murmurou em autodepreciação. Mas tudo o que ele sentiu
foi frustração. Não havia nada que o inspirasse.
"Oh."
De repente, seu smartphone começou a vibrar no bolso. Depois de se certificar
de que não havia professores por perto, ele pegou o telefone e olhou a mensagem
na tela.
Masachika suspirou suavemente antes de se virar.
Depois de percorrer o corredor, ele bateu na porta do quarto onde foi convidado,
abriu-a e encontrou os olhos de Yuki Suou, a pessoa que lhe enviou a mensagem.
Yuki, que estava agachada diante da prateleira organizando o equipamento, sorriu
alegremente para ele como uma flor, segurou a saia e se levantou.
“Masachika! Venha aqui, venha aqui! ela começou a dizer com a voz mais
doce enquanto corria até ele. Ela fez uma atuação fofa e realmente tocou
– muito diferente de sua personalidade elegante e elegante de sempre. Se alguém
na escola a tivesse visto, teria desmaiado de choque enquanto se perguntava se ela
havia comido

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algo engraçado, mas Masachika simplesmente sorriu e brincou.
“Desculpe, minha querida. Espero não ter deixado você esperando!” ele gritou
com uma voz persuasiva, saltando em direção a ela também. Yuki provavelmente
seria aprovado se fosse pego em flagrante devido à sua beleza, mas o que
Masachika estava fazendo era objetivamente nojento. De qualquer forma, Yuki não
pareceu se importar e continuou:
“Bem, você fez! Estou esperando por você há muuuito tempo! ♪”
"Ei! Você deveria dizer: 'De jeito nenhum. Acabei de chegar aqui também.'”
“Vocês dois com certeza são próximos.”
Masachika congelou no momento em que ouviu a voz fria vindo do outro lado
da prateleira. Sua expressão permaneceu congelada. Olhou na direção da voz, onde
viu os olhos azuis de olhar reprovador espiando por entre as frestas dos
equipamentos empilhados na prateleira.
“Ah, Alya. Não sabia que você estava
aqui. “Bem, desculpe-me por estar aqui.”
“Não, você está bem. Ha-ha…”
Masachika forçou um sorriso para Alisa enquanto enviava a Yuki um olhar de
protesto, mas Yuki simplesmente inclinou a cabeça para o lado como se não
tivesse ideia do que estava acontecendo e sorriu graciosamente como a dama que
era.
Seu imundo…
Masachika teve uma forte vontade de dar um tapinha na testa de Yuki em
retaliação, mas ele sabia que não poderia na frente de Alisa, então apenas pigarreou
e seguiu em frente.
“Aham… Então…? Você queria minha ajuda para organizar o equipamento?”
“Sim, é demais para fazermos sozinhos. Você acha que poderia nos ajudar?
“Claro, eu acho... mas sinto que estou sendo usado.”
“É apenas a sua imaginação.” “Sim,
não tenho tanta certeza disso.”
Masachika e Yuki continuaram a brincar enquanto se dirigiam para o fundo da
sala.
“Pronto para começar a trabalhar, Alya?”
“Pronto”, respondeu Alisa sem sequer desviar o olhar do equipamento na
prateleira. Masachika sorriu enquanto pegava a lista de equipamentos que Yuki lhe
entregou.
“De qualquer forma, você acha que poderia começar a ajudar com isso?” Yuki
perguntou. “Mesas e cadeiras dobráveis… Você quer que eu conte e certifique-se
de que nenhuma esteja quebrada, certo? Entendi”, respondeu Masachika. “A
propósito, isso tem me incomodado desde o ensino médio, mas... este é realmente
o conselho estudantil?
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trabalho?"

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“Não tenho ideia, mas realmente ajuda ter uma boa ideia sobre o tipo de
equipamento e suprimentos que temos para eventos.”
“Acho que faz sentido, mas é muito trabalho para apenas duas meninas.”
“O presidente deveria estar aqui em breve para ajudar, mas está muito ocupado,
então quem sabe quanto tempo ainda vai demorar.”
“Ahh. Tudo bem."
Masachika foi direto ao trabalho, mais uma vez percebendo a falta de pessoal
do conselho estudantil. Ele certificou-se de que o número de cadeiras e mesas
correspondesse ao número escrito na lista enquanto removia cadeiras que tinham
almofadas rasgadas, falta de protetores nas pernas e coisas do gênero.
"Estou impressionado. Você ainda tem o que é
preciso.” "Sim, você me conhece."
Masachika fez questão de não demonstrar o quão cansado estava enquanto
Yuki o enchia de elogios e Alisa olhava para ele por trás com admiração.
Droga, meus braços estão começando a doer.
Ficou claro para Masachika que ele tinha muito menos resistência agora em
comparação com dois anos atrás, quando trabalhava duro no conselho estudantil.
Seus braços e parte inferior das costas já estavam doendo de tanto empilhar
cadeiras dobráveis.
Ah, meu Deus. Estou exausto. Isso é uma merda. Eu quero ir dormir. Eu
nunca deveria ter concordado em fazer isso. Eu poderia pelo menos ter enganado
Takeshi para ajudar se Yuki tivesse me enviado aquela mensagem alguns minutos
antes. Por que pedir minha ajuda se o presidente deveria vir?
Embora Masachika interiormente falasse muito lixo, ele converteu suas
reclamações em energia e trabalhou rapidamente.
“Masachika, você acha que poderia me ajudar?” Yuki perguntou de repente
por trás.
"Hum?"
Masachika se virou e encontrou Yuki apontando para uma caixa de papelão na
prateleira mais alta com uma expressão um pouco preocupada. Yuki era pequena
mesmo para uma adolescente, então seria difícil para ela tirar uma caixa da
prateleira de cima sozinha.
Agora faz sentido. Ela precisava de mim para ajudar com todo o trabalho
pesado e agarrar coisas em lugares altos.
Ele se aproximou, ficou um pouco mais abaixo de Yuki e baixou a caixa de
papelão da prateleira de cima para o chão.
“Obrigado, Masachika.”

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“Sem problemas… Hmm? Quem são esses?"
Depois de vislumbrar pequenas caixas coloridas sob a tampa entreaberta,
Masachika curiosamente abriu a caixa de papelão para encontrar vários jogos de
mesa dentro.
“Jogos de cartas, jogos de tabuleiro… O que é tudo isso?”
“Aparentemente pertencia ao clube de mesa antes de se separar há alguns
anos. Então agora é propriedade da escola, já que o clube comprou tudo com seu
orçamento.”
“Ah… Então a escola ainda está emprestando essas coisas?”
"Sim. A maioria dos estudantes não tem ideia de que esses jogos
existem.” "Não há dúvida acerca disso. Quando alguém os usaria?”
“Talvez para o estande deles durante um festival escolar? Ou para uma festa
no clube, talvez? Na verdade, outro dia joguei alguns jogos com os novos membros
do conselho estudantil na festa de boas-vindas.”
"Oh? A propósito, quem ganhou?
“Uh… acabei ganhando, suponho.”
"Figurado."
“E o segundo lugar?”
“Menos conversa, mais movimento,
vocês dois.” "Oh, certo. Desculpe,
Alya.
"Meu erro."
Eles se endireitaram com a bronca de Alisa, encerraram a conversa e voltaram
às suas tarefas. A única coisa que passou pela cabeça de Masachika depois disso
foi trabalho. O silêncio reinou na sala pelos longos momentos seguintes. Apenas os
sons de caixas sendo movidas e de lápis raspando papel podiam ser ouvidos até que
Alisa sussurrou em russo:
“<Preste atenção em mim também.>”
Masachika levou um golpe crítico no coração! Foi um ataque surpresa, o que o
tornou super eficaz!
Ahhh! Espere. Não. Isto é apenas Alya piscando! Ela está apenas me exibindo
verbalmente! Eu não consigo reagir!
Masachika cerrou os dentes, lutando desesperadamente contra os arrepios
irritantes que percorriam sua espinha, enquanto Alisa simplesmente aproveitava a
emoção. Ela gostava de dizer algo embaraçoso, pensando que ninguém jamais a
entenderia. Em outras palavras, não era assim que ela realmente se sentia, e reagir
ao que ela dizia só pioraria as coisas!
“<Preste atenção em mim! Olhe para mim! Fale comigo!>”

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A pressão estava alta!
Masachika mal conseguia aguentar enquanto ouvia seus intermináveis
sussurros cantantes. Chegou ao ponto que ele não podia mais negar que era assim
que ela realmente se sentia.
Como ela pode dizer tudo isso?! Ela realmente não está
envergonhada?!Masachika gritou mentalmente, mas também não era como se
Alisa não estivesse envergonhada.
Hum?!
Alisa gemeu interiormente em agonia. Seu coração disparou por mais de um
motivo enquanto ela se agachava na frente da prateleira e cuidava de suas tarefas,
olhando constantemente para as costas dele, apesar de pensar que ele não entendia.
Mas ela se sentia aliviada cada vez que o via andando como se nada estivesse
errado.
E-heh. Ele não tem ideia, embora eu esteja deixando isso tão óbvio... H-hmph.
Dê uma dica, idiota.
Eles trabalharam lado a lado enquanto tremiam de vergonha. Foi uma visão
engraçada do ponto de vista de quem está de fora.
“<Preste atenção em mim! Para mim!>”
Aceito! N-não, não vou perder! Ainda não há provas de que ela esteja falando
de mim também! Talvez ela queira que Yuki preste mais atenção nela...
“Alya, está tudo bem?” Yuki perguntou perto da porta, embora ela não tivesse
notado o comportamento estranho deles. O coração de Alisa deu um pulo, mas ela
ainda conseguiu mudar sua expressão e tom prontamente.
"Oh, desculpe. Eu estava apenas cantando
uma musiquinha. “<Eu não estava falando
com você.>”
Aaaaae sou eu! Eu sabia, mas não queria admitir!
O implacável combo de três golpes quase derrubou Masachika e seus joelhos
tremeram.
“O-oh, uma música russa, hein? Como é chamado?"
Alisa rapidamente se virou e olhou para ele. Talvez fosse apenas a imaginação
dele, mas ela parecia um pouco feliz também. Independentemente da verdade, o
pensamento por si só causou muitos danos a Masachika.
"É chamado…"
“Você esqueceu como se chama?”
“Não, eu me lembro. Chama-se... 'Um sentimento que não foi ouvido'?”
timidamente respondeu Alisa com olhos semicerrados.
“Oh…”
Masachika
morreu.
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“Bem, isso deve bastar. Muito obrigado por nos ajudar, Masachika.”
"Obrigado."
"Sem problemas."
Cerca de uma hora após o início, Masachika esvaziou sua mente e se desligou
do mundo físico, o que o ajudou a acelerar consideravelmente seu trabalho. Os três
terminaram a organização muito mais cedo do que o esperado, mas quando saíram
do almoxarifado, foram abordados por um grande estudante do sexo masculino.
“Ah, você já terminou?”
“Ah, se não for o presidente. Sim, terminamos mais cedo do que o esperado
graças à ajuda de Masachika.”
"Incrível. Então você é Masachika Kuze, hein? Sou o presidente do conselho
estudantil, Touya. Ouvi muitas coisas boas sobre você.
“Uh-huh. Prazer em te conhecer também."
Masachika fez uma reverência e olhou para o cara. Ele não precisou ser
apresentado porque já sabia quem ele era. Seu nome era Touya Kenzaki, e ele era
um estudante do segundo ano e o carismático presidente do conselho estudantil do
ensino médio. Ele era um cara grande, mas não apenas em altura. Ele tinha ombros
largos e peito grosso, então parecia ainda maior de perto. Ele não era o cara mais
bonito. Na verdade, ele parecia velho para sua idade; isso, somado à sua grande
estatura, tornava difícil acreditar que ele ainda fosse um estudante do ensino
médio. No entanto, suas sobrancelhas estavam bem cuidadas, penduradas sobre os
óculos elegantes. Mas o que mais se destacou foi a sua expressão extremamente
confiante, que lhe conferiu charme e uma presença forte. Apenas um olhar para ele
deixaria claro que ele era alguém com quem você poderia contar. Foi por isso que
todos naturalmente sentiram que ficariam bem com ele na liderança. Talvez
governantes como reis tivessem uma presença régia como a dele. A maioria dos
rapazes da escola teve dúvidas extremas no início quando ouviram que um cara
simples estava liderando quatro garotas lindas e talentosas sozinho, mas tudo fez
sentido no momento em que o viram. Masachika honestamente sentia o mesmo.
“Bem, eu preciso ir.”
“Ei, espere. Eu me sentiria mal mandando você para casa sem agradecer de
alguma forma por sua ajuda. Eu sei que você precisa ir para casa, mas deixe-me
convidá-la para jantar.
“Agradeço a ideia, mas…”
Masachika estava hesitante. Claro, ele estava desconfortável em ser tratado

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jantar por alguém que ele acabara de conhecer, mas ele também tinha um mau
pressentimento. Ele se perguntou se talvez fosse isso que Yuki realmente queria
quando pediu sua ajuda.
“Por que não aceitar sua oferta? Não é como se o jantar estivesse esperando
por você em casa, certo?” interveio Yuki como se quisesse confirmar suas
suspeitas.
“Yuki...”
"Hum? Como você saberia disso?" perguntou Touya enquanto ele e Alisa
olhavam para eles em total perplexidade.
“Porque somos amigos de infância,” disse Yuki com uma cara séria.
Como isso explica alguma coisa?
Masachika – e provavelmente Touya e Alisa também – pensaram isso, mas o
poder esmagador por trás do sorriso arcaico de Yuki os impediu de dizer qualquer
coisa.
“Tudo bem, então... Esse é mais um motivo para irmos pegar algo para comer.
Alisa, Yuki, vocês vêm também. Quero agradecer a vocês dois por hoje
também.” "Muito obrigado."
"…Certo.
Obrigado.""Se você
diz."
Antes mesmo de Masachika perceber, foi decidido que o grupo iria sair para
comer. Embora ele não estivesse entusiasmado com isso, ele também não tinha
vontade de discutir sobre isso, então, hesitante, seguiu em frente.
Então esse é o poder do presidente…
Enquanto suspirava interiormente, Masachika casualmente virou-se para o
lado para olhar para Alisa.
"…O que?"
"Nada."
"Com licença? Você sabe que é rude olhar para o rosto de uma senhora
sem motivo.” "Desculpe."
Ele olhou para frente e refletiu sobre seu comportamento, já que ela estava
completamente certa.
E este é o contador frio e sem coração do conselho
estudantil...Pensando nessas bobagens, Masachika começou a
sonhar acordado. “<Você vai fazer meu coração disparar se
continuar fazendo isso.>”
Masachika quase morreu de novo, mas continuou olhando para frente. Ele
podia sentir Alisa sorrindo e olhando em sua direção, mas não teve capacidade de
responder. Ele já estava há muito tempo fora do MP. Ele voltou a esvaziar sua
mente enquanto calçava os sapatos na entrada da escola e depois pisava
3 com
fora. Foi então que se depararam com o clube de futebol, que provavelmente havia
acabado de terminar o treino, mas os atletas naturalmente se afastaram no
momento em que avistaram os quatro.
Eles não estão saindo do caminho por minha causa. Isso é certeza.
Enquanto passavam, os olhos dos sócios do clube de futebol estavam grudados
neles, principalmente Alisa. Yuki foi o próximo na fila para a maioria dos olhares,
seguido por Masachika, que só estava sendo olhado porque não tinham ideia de
quem ele era. Era como se seus olhos estivessem dizendo: “Quem diabos é esse
cara?”
Não posso culpá-los.
Mesmo que o próprio Masachika percebesse que ele não pertencia àquele
lugar, ainda assim não ajudava o quão desconfortável isso o deixava. No entanto,
nem Alisa nem Yuki piscaram, apesar de ficarem boquiabertos. Eles não pareciam
se importar. Quando saíram da escola, o ambiente mudou, mas a situação não.
Mesmo as pessoas que simplesmente passavam não conseguiam tirar os olhos das
duas garotas, mas todos, exceto Masachika, pareciam estar completamente
acostumados com isso. Eles caminharam pela rua por cerca de dez minutos até
chegarem a um restaurante. Touya foi o primeiro a se sentar depois que eles foram
conduzidos a uma mesa, então Masachika pediu aos outros dois que fossem em
frente para que ele não tivesse que se sentar à sua frente. No entanto…
“Aqui, Masachika. Sente-se." Yuki sorriu inocentemente enquanto oferecia o
assento bem na frente de Touya.
“Você ouviu a senhora, Alya”, disse Masachika, fingindo ignorância, como se
estivesse jogando uma batata quente para ela.
"Ela estava claramente falando com você."
O impasse continuou pelos próximos segundos até que Touya finalmente
quebrou o silêncio.
“Vamos, sente-se, Kuze. A garçonete está esperando para anotar nosso pedido.
Quando Masachika olhou para o lado, uma garçonete estava esperando
preguiçosamente com uma bandeja contendo quatro copos de água, então ele
desistiu e se sentou no assento na frente de Touya. Yuki então deslizou suavemente
para o assento ao seu lado enquanto
Alisa sentou-se ao lado de Touya.
“Eu sei que é um pouco tarde para tocar no assunto, mas não é contra as regras
da escola usar nossos uniformes fora do campus?”
“Não se preocupe com isso. Muitas vezes saímos para comer assim quando o
conselho estudantil faz hora extra como hoje. Além disso, é uma regra antiga que
ninguém mais segue. Então é só pedir o que quiser e se divertir. Mas mantenha-o
dentro de cinco mil ienes.”
“Achei que você estava muito bem até a última frase, presidente.”
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“Eh! Não é a carteira que faz o homem, Yuki.”
A resposta divertida de Touya quebrou o gelo, ajudando Masachika a relaxar
também. Mas ainda era muito cedo para baixar a guarda. Todos pediram, mantendo
a refeição abaixo de mil ienes por pessoa, e Masachika logo se tornou o assunto da
conversa.
“De qualquer forma, ainda estou surpreso que você tenha conseguido
organizar tudo tão rapidamente. Achei que teria que terminar amanhã”, afirmou
Touya.
“Não teríamos conseguido fazer isso sem a ajuda de Masachika. Ter um
homem por perto realmente faz a diferença, especialmente alguém que está
acostumado com esse tipo de trabalho”, Yuki imediatamente entrou na conversa.
"Eu aposto."
“Masachika é incrível. Não importa se é trabalho físico ou de escritório. Ele
faz o trabalho sem sequer uma única reclamação. E ele é um excelente negociador,
para começar.
“Yuki, pare de me fazer parecer muito melhor do que sou. Você está me
exagerando. “Mas não é sempre que Yuki fala tão bem de alguém. O que você diz?
Interessado em ingressar no conselho estudantil? Na verdade não temos nenhum
membros em geral para nos ajudar.”
Masachika não ficou nem um pouco surpreso por ter chegado a esse ponto.
Depois de encarar Yuki ao seu lado, ele respondeu:
“Sinto muito, mas não estou interessado em ingressar no conselho estudantil.
Eu já estava preenchido no ensino médio e terminei.
“Hmm... Embora eu admita que as coisas no conselho estudantil são um pouco
mais intensas no ensino médio, é muito mais gratificante também. Temos muito
mais liberdade para tomar decisões em comparação com outras escolas e, para ser
franco, isso afeta positivamente nosso histórico escolar.”
Touya estava apenas sendo sincero. O simples fato de fazer parte do conselho
estudantil da Academia Seiren coloca alguém em uma posição extremamente
benéfica. Não só lhes daria vantagens para entrar na universidade, como cartas de
recomendação positivas, mas os cargos de presidente e vice-presidente também
seriam títulos de elite que iam além da hierarquia escolar habitual e teriam um
significado significativo após entrarem no mercado de trabalho. Havia até reuniões
sociais exclusivas para pessoas que costumavam ser presidentes ou vice-
presidentes do conselho estudantil da Seiren Academy, um instituto conhecido por
formar graduados impressionantes que trabalharam na política, nas finanças e em
estabelecimentos comerciais de elite. Se você pudesse atuar como membro do
conselho estudantil por um ano, então seria

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essencialmente garantido que você também teria sucesso no mercado de trabalho.
Por outro lado, se você fizesse um mau trabalho de gerenciamento e causasse um
grande problema, seria rotulado de incompetente pelo resto de seus dias. Apesar
disso, ainda havia inúmeras pessoas que lutaram pelo cargo de vice-presidente e
presidente. Além disso, a maneira mais rápida de chegar a essas posições era
tornar-se primeiro membro geral do conselho estudantil.
“Desculpe, mas simplesmente não tenho ambição. Não pretendo ir para uma
universidade diferente e também não estou realmente interessado em fazer
conexões com figurões depois de me formar.”
Mas nada disso era atraente para alguém que não tinha nenhum sonho
específico para o futuro e passava os dias ocioso como Masachika.
“Vamos, não seja assim”, disse Yuki. “Vamos unir forças. Vamos correr
juntos.”
"Seriamente? Você já está pedindo mais de mim? Além disso, você não
precisa de mim. É praticamente garantido que você será eleito presidente no
próximo ciclo eleitoral, certo? Afinal, você foi presidente no ensino médio.
“Quero comandar o conselho estudantil com você,
Masachika.” "Sem chance. Dá muito trabalho.”
Mais de 90 por cento dos rapazes da escola concordariam em ajudar Yuki sem
sequer pensar duas vezes, mas Masachika recusou continuamente. Touya acariciou
seu queixo enquanto os observava divertido.
“Masachika. Não há garantia de vitória de Yuki, só para que você saiba. Há
muitos outros candidatos, incluindo Alisa aqui.” Mencionou Touya antes de olhar
para Alisa ao seu lado. Quando Masachika instintivamente olhou para ela também,
seus olhos imediatamente encontraram os dela.
“Alya? Você planeja concorrer à presidência
também? “Sim, vou concorrer contra Yuki no
próximo ano.”
Alisa olhou para Yuki, que sorria calmamente, mas Masachika praticamente
podia ver as chamas rugindo atrás das duas garotas.
“A propósito, Alisa, você senta ao lado do Kuze na aula, certo? O que você
acha dele?" Touya prontamente mudou de assunto para aliviar o clima, mas acabou
apenas colocando gasolina no fogo.
"O que eu acho? Sinceramente, posso resumi-lo em uma palavra:
descomprometido.” "Oh?"
Touya parecia estar muito interessado no comentário cruel de Alisa. Ele então
olhou na direção de Masachika, mas Masachika simplesmente encolheu os ombros
porque ela estava certa. Na verdade, ele estava pensando: Sim, esse é o espírito.
Yuki falou

6 com
me levante tanto que preciso de alguém para me derrubar.
“Ele sempre esquece os livros didáticos, mal presta atenção nas aulas e seria
mais rápido contar de baixo para saber onde ele está com suas notas.”
“No mínimo, ele faz o mínimo, então não está reprovando em nenhuma de
suas aulas”, explicou Yuki como se para equilibrar as críticas implacáveis de Alisa,
fazendo com que uma das sobrancelhas de Alisa se contraísse e as chamas atrás
dela reaparecessem. . “…Sim, eu sei que ele está passando nos testes, já que sou eu
quem os avalia.
Ele consegue tirar notas boas o suficiente para evitar ter que fazer os testes de
maquiagem, e posso admirar isso, mas ele poderia se sair muito melhor se se
esforçasse.
“Afinal, Masachika sempre foi muito inteligente. Ele entrou na Academia
Seiren apesar de mal ter estudado para o teste. Oh. Claro, só sei disso porque
crescemos juntos.”
“Kuze também é muito atlético, mas por algum motivo ele é um fracasso
quando se trata de esportes com bola. Ele até travou o dedo jogando basquete na
aula de educação física outro dia.”
“Ele sempre foi ruim nos esportes com bola, desde que éramos pequenos. Mas
não estou melhor. O esporte favorito de Masachika na educação física sempre foi
corrida de longa distância.”
Uau!O fogo imaginário atrás de Alisa rugiu mais alto. Masachika literalmente
começou a suar, apesar de não estar quente. Foi ainda mais estranho, já que Yuki
tinha o olhar mais calmo e legal no rosto.
“Desculpe por deixar você esperando”, guinchou hesitante a garçonete que
carregava a comida. Ela forçou um sorriso diplomático enquanto as duas jovens
sentadas no corredor continuavam a emitir uma aura alarmante. Ela parecia estar
segurando a bandeja há um bom tempo, infelizmente. Hoje não era o dia dela.
“Ah, ótimo. A comida está aqui. Vamos comer."
Essas palavras simples de Touya encerraram a disputa de olhares entre Alisa e
Yuki e restauraram a paz em sua mesa - para grande alívio da garçonete - enviando
o respeito de Masachika por ele às alturas. Touya, porém, já tinha namorada, então,
naturalmente, nada disso jamais se transformaria em amor.
Depois de terminar a refeição, saíram do restaurante e descobriram que estava

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já está escuro lá fora. O resto da conversa durante o jantar foi pacífica, já que
Touya, o anfitrião, liderou a discussão na maior parte e Yuki, que tinha fortes
habilidades de comunicação, o apoiaria e manteria as coisas em movimento.
Masachika e Alisa eram exclusivamente ouvintes, portanto, embora não houvesse
conflitos, isso era tudo o que se podia dizer sobre eles. Durante essa conversa,
Touya e Yuki convidaram repetidamente Masachika para se juntar ao conselho
estudantil, mas ele recusou todas as vezes.
“““Obrigado pelo jantar.”””
Masachika, Yuki e Alisa agradeceram a Touya depois que Touya terminou de
pagar a refeição e se juntou a eles do lado de fora.
"Sem problemas." Ele assentiu e começou a conduzir os outros em direção ao
estacionamento com uma expressão pensativa. “Eu sei que Alisa mora perto, então
ela vai para casa a pé e Yuki está pegando o trem de volta como eu, mas e você,
Masachika?”
“Oh, eu também posso caminhar para casa daqui.”
"Tudo bem. Em seguida, leve Alisa para casa no caminho. Eu cuidarei
de Yuki.” "OK."
O fato de Masachika concordar prontamente como um cavalheiro, como se
fosse natural, fez com que o respeito deles por ele crescesse ainda mais. Yuki,
porém, de repente levantou a mão.
“Aham. Presidente? Agradeço muito a ideia, mas já tenho um carro vindo me
buscar.”
"Você faz?"
"Sim. Preciso esperar aqui até que chegue, então, por favor, não se
preocupe comigo.” "…OK. Vejo você na próxima semana, então.
Depois de se despedir de Touya enquanto ele caminhava pela estrada em
direção à estação, os olhos de Masachika e Alisa se encontraram.
"Pronto para ir?"
“Você não precisa me levar para casa.”
“Vamos, não seja assim. Vamos. Mais tarde, Yuki.”
"Tenha uma boa viagem para casa."
“Até mais tarde,
Yuki.” “Até mais,
Alya.”
Masachika e Alisa começaram a caminhar na direção oposta que Touya havia
deixado, e Yuki fez uma pequena reverência em despedida.
“A que distância fica a sua casa?”
“É cerca de vinte minutos a pé.”

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"Oh. Isso é meio longe.
"E você?"
"Meu? Cerca de quinze minutos, mais ou menos. Provavelmente não é muito
mais longe do que a sua casa, dependendo da velocidade com que você anda.”
"Oh."
Então houve um silêncio. Eles caminharam em um silêncio constrangedor até
que a porta de uma lanchonete local, um pouco mais à frente, se abriu e um grupo
de homens de terno saiu correndo.
“Tsk. Os caras do desenvolvimento têm absolutamente nenhum respeito por
nós em vendas!”
“Acho que você bebeu demais, chefe.”
"Senhor. Isoyama, provavelmente deveríamos manter a voz baixa.”
Um homem de meia-idade com olhos vidrados e rosto vermelho brilhante
balbuciou alto e bêbado enquanto seus subordinados tentavam acalmá-lo.
Masachika levou Alisa para a borda interna da calçada para deixar passar os
indivíduos obviamente embriagados. Embora ele tenha feito questão de não fazer
contato visual, o homem que eles chamavam de Boss de repente os avistou
enquanto passava. Ele imediatamente fez uma careta de desgosto, como se algo
neles o incomodasse e levantou a voz:
"Que diabos? O que essas crianças estão fazendo fora tão tarde? Batendo?
Você vai bater nisso? Tudo o que as crianças querem fazer hoje em dia é brincar!
Você deveria estar em casa estudando!
"Senhor. Isoyama! Shhh!”
“Isso é o suficiente, chefe. Vamos para
casa. “Shaddap! Olha… O que diabos é
isso?
O homem entrou em seu espaço pessoal, ignorando os apelos de seus homens,
e olhou fixamente para Alisa antes de soltar um bufo.
“O que você é, um ratinho cinza? Que tipo de pais hippies sujos deixam a filha
pintar o cabelo assim? Que desgraça!" gritou o homem de meia-idade,
certificando-se de que todos pudessem ouvir. Alisa imediatamente parou no meio
do caminho.
“Alya, ei…”
Reconhecendo a fúria de Alisa, Masachika pediu que ela ignorasse o bêbado
para que pudessem evitar qualquer problema, mas ela lançou ao homem um olhar
frio e penetrante.
“É constrangedor para um homem da sua idade agir assim”, latiu Alisa com
desprezo incomparável. Embora sua voz fosse baixa, soava claramente entre os
gritos do chefe e de seus homens. Todos os empresários ficaram paralisados de
mudo espanto, mas a expressão do chefe rapidamente se transformou em raiva. Ele
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empurrou seu

0 com
homens se afastaram e foram até Alisa. Ela se virou para encará-lo também e
permaneceu forte, sem mostrar sinais de recuar, mas antes que ele pudesse encarar
Alisa, Masachika rapidamente deslizou na frente dela, sorrindo tão docemente que
era difícil acreditar que um homem claramente enfurecido estava se aproximando
deles. .
“Faz muito tempo que não nos vemos, Sr. Isoyama. Não te vejo desde o
casamento do meu irmão.
“O-oh, uh… Sim?”
O homem foi pego de surpresa pela saudação repentina e educada e parou no
mesmo lugar. A perplexidade nublou seu rosto enquanto ele olhava para
Masachika como se a reviravolta inesperada dos acontecimentos o tivesse deixado
um pouco sóbrio.
“Estou feliz em ver que você está bem. Meu irmão me contou que parceiros de
negócios incríveis vocês têm sido, então isso deixou uma impressão muito forte em
mim.”
"Ooh sim. Claro." O homem assentiu, embora sua expressão deixasse claro
que ele não tinha ideia de quem era Masachika. Mesmo assim, as palavras
parceiros de negócios foram suficientes para fazê-lo entrar em pânico. Enquanto os
outros empresários e Alisa observavam confusos, Masachika continuou, ainda com
um sorriso gentil:
“Agora que penso nisso, você bebeu muito durante o casamento do meu irmão
também. Você realmente adora beber, né?
"Oh sim. Eu vivo para beber nos finais de semana como este. Ha-ha-ha!”
"Eu aposto. Oh. A propósito, esta é minha noiva”, vangloriou-se Masachika
com uma risada enquanto colocava a mão no ombro de Alisa. Ela olhou para
Masachika com os olhos arregalados, perplexa com a reviravolta inimaginável dos
acontecimentos. “Ela é uma mulher incrivelmente inteligente. Tenho sorte de tê-la.
“Oh… Sim… Ela parece uma jovem muito inteligente.”
Embora ainda franzisse a testa em confusão, o homem de meia-idade agora
elogiava Alisa. Masachika, que ainda sorria gentilmente com uma luz fria nos
olhos, baixou o tom e acrescentou:
"Certo? Ela também tem o cabelo da mãe. A propósito, a mãe dela não é do
Japão. O que você acha? É lindo, não é?
“S-sim…”
Depois de olhar mais de perto para Alisa, o homem provavelmente percebeu
que Masachika devia estar dizendo a verdade quando notou suas características
“não japonesas”. Desajeitadamente, ele então encarou Alisa e abaixou ligeiramente
a cabeça, como se de repente tivesse ficado ainda mais sóbrio.
“Eu, uh… peço desculpas pelo meu comportamento rude. Estar embriagado
não é desculpa.”
1 com
Masachika deixou cair o olhar penetrante e respondeu calmamente:

2 com
“Aceitamos suas desculpas.
Certo?" “…”
Ele olhou para Alisa por cima do ombro, mas os olhos dela ainda estavam
silenciosamente fixos no homem. Mesmo assim, Masachika assentiu como se as
coisas estivessem resolvidas, passou um braço em volta de Alisa para esconder sua
expressão e encorajou Alisa a ir embora com ele.
"Bem, deveríamos ir."
E assim, ele levou Alisa embora. Depois de caminharem em silêncio pelos
próximos minutos até que os empresários não pudessem mais ser vistos, Masachika
tirou a mão do ombro dela e suspirou.
“Sério, Alya? O que você fez foi perigoso. Ele estava bêbado. Você sabia que
iria irritá-lo, não é?
“…Eu não me importo se ele estava bêbado ou não. Eu não poderia deixá-lo
insultar meus pais daquele jeito.”
“O que você fez ainda foi imprudente, no entanto. E se ele desse um soco em
você?
“Posso não parecer, mas sou treinado em autodefesa. Eu posso lidar com um
bêbado”, respondeu Alisa com uma voz monótona, como se estivesse forçando sua
raiva transbordante de volta pela garganta. Masachika entendia de onde ela vinha,
e por isso não tinha ideia de como deveria lidar com isso.
“De qualquer forma, ele admitiu que estava errado. Vamos
deixar isso pra lá. "…Multar."
Depois que Alisa soltou um suspiro profundo, sua expressão voltou ao normal
e ela recuperou a compostura.
“A propósito, vocês dois se conheciam?”
"Não? Não tenho ideia de quem ele era.
"…O que?"
Seu queixo caiu. Os lábios de Masachika se curvaram em um meio sorriso
quando ele acrescentou:
“Eu me surpreendi, de verdade. Eu não tinha certeza de que conseguiria mentir
na cara dele e sair impune.”
“E-espere! O que?! Então, tipo, você realmente nunca o conheceu antes de
hoje?!
E o casamento do seu irmão ?! “Eu
nem tenho irmão.” “O que...?”
“Eu entendo que ele estava bêbado, mas ainda não consigo acreditar que tudo
correu tão bem. Meu coração estava acelerado o tempo todo. Ha-ha-ha! Ah, graças
a Deus funcionou. Masachika riu, agindo inocentemente. Alisa, por outro lado,
parecia estar com dor de cabeça.

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“…Qual foi o sentido de tudo isso?”
"Hum? Uh… Ele estava embriagado, para começar. Além disso, com todo
aquele sangue subindo para sua cabeça, pensei em trazer à tona o trabalho para
tentar acalmá-lo. E…"
"E o que?"
Masachika encolheu os ombros depois de olhar para Alisa e ver seu olhar
suspeito. “…O que ele disse realmente me irritou, então pensei em ameaçá-lo
um pouco.
E ei, funcionou. Ninguém brigou e ele acabou até se desculpando. Não consigo
imaginar um resultado melhor do que esse.”
“Suspiro… estou impressionado que você possa contar uma mentira após a
outra assim na hora. Acho que você tem potencial para ser um vigarista.”
"Rude. Estou insultado por você dizer tal coisa sobre um garotinho puro e
inocente como eu.
“Uh-huh…”
"Oh vamos lá. Não olhe para mim com olhos mortos assim. Isso é muito pior
do que ser insultado.”
Alisa soltou uma risada ao ver o olhar patético no rosto de Masachika. Ela
então prontamente começou a andar em frente, mas Masachika rapidamente a
alcançou até estar ao seu lado.
“Obrigada,” ela murmurou baixinho enquanto ainda olhava para frente.
“Sem problemas”, ele respondeu enquanto ainda olhava para frente também.
Eles não trocaram mais nenhuma palavra depois disso. Eles continuaram em
silêncio até que Alisa parou em frente ao seu complexo de apartamentos.
“Esta é a sua casa?”
"Sim. Obrigado por me acompanhar até
em casa. "Sem problemas."
Enquanto eles se encaravam na entrada, Masachika coçou a cabeça
nervosamente antes de lhe dar um último lembrete.
“Ei, eu sei que é muito improvável que algo assim aconteça novamente, mas
se acontecer e você estiver sozinho, ignore. Não vale a pena o risco.”
"O quê, você está preocupado comigo?" Alisa sorriu provocativamente.
“Sim, estou preocupado com você. Às vezes você pode ser socialmente
inepto”, respondeu Masachika, olhando-a diretamente nos olhos. Ela piscou
algumas vezes com a resposta séria e depois murmurou baixinho:
"Oh."
Alisa se virou e encarou a entrada.
“…Acho que vou começar a ser um pouco mais
cuidadoso, então.” "Eu agradeço."

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“…”
Ela deu alguns passos à frente antes de parar em frente à porta automática.
“Ei, Kuze”, ela disse sem olhar para trás.
"Sim?"
“Você realmente não está interessado em ingressar no conselho
estudantil?” "Espere. Seriamente? Você também?"
“Basta responder à pergunta.”
Não havia como ele conseguir escapar de responder a esse tom firme. Seu
sorriso desapareceu.
“Não estou interessado em ingressar no conselho estudantil”, ele respondeu em
um tom tão firme quanto o dela para deixar claro que não havia esperança de ele
ingressar.
"Se…"
Mas ela não recuou. Havia até um senso de urgência em sua voz enquanto ela
continuava:
"Se eu…"
Mas terminou aí e seguiram-se alguns segundos de
silêncio. "Esqueça. Boa noite."
"Boa noite."
Depois de se certificar de que Alisa entrou em segurança em seu complexo de
apartamentos, Masachika virou-se, olhou para o céu noturno e murmurou para si
mesmo:
“O que eles esperam de mim? Tanto Alya quanto Yuki.”
Ele tinha uma ideia aproximada do que Alisa queria dizer e foi exatamente por
isso que fingiu não saber.
“Não posso fazer nada”, acrescentou ele de maneira autodepreciativa antes de
partir para sua casa, sufocado por uma nuvem levemente azul de solidão.
"Estou em casa."
Quando Masachika entrou em seu apartamento, notou um par de sapatos
alinhados no chão e ergueu uma sobrancelha. Ele e seu pai eram os únicos que
moravam aqui, e seu pai estava atualmente no exterior a negócios como diplomata.
E ainda assim havia um par de sapatos bem arrumados que não era dele nem de seu
pai.

5 com
O inferno? Achei que ela disse que estava indo para casa.
Masachika foi direto para a sala com uma ruga ainda na testa, abriu a porta da
sala e encontrou Yuki lá. Ela estava vestida com uma camisa de mangas compridas
e calça de moletom, com o cabelo desleixadamente preso em um rabo de cavalo,
enquanto estava sentada em uma cadeira assistindo anime na TV como se fosse
dona do lugar.
“Ah, ei. Você levou Alya para casa em
segurança? "O que você está fazendo
aqui?"
"Huh? Vou ficar aqui esta noite.
"Eu não ouvi nada sobre você ficar aqui esta noite."
“Porque eu não te contei,” Yuki afirmou calmamente enquanto ainda olhava
para a TV. Tanto sua aparência quanto seu comportamento não tinham nenhuma
semelhança com a jovem dama perfeita que todos conheciam e amavam na escola.
Foi uma mudança tão dramática que as pessoas que nunca a tinham visto assim
antes acreditariam que era apenas alguém parecido com Yuki.
O anime chegou ao fim e um comercial começou a passar. Era para um
quadrinho de fantasia sombria ganhar um filme de ação ao vivo.
“Vou ver isso amanhã,” Yuki revelou de repente, apontando para a tela.
"Legal."
“E você vem comigo.”
“Primeiro estou ouvindo sobre
isso.”
"Porque estou te contando agora pela primeira vez."
Masachika olhou para o comercial enquanto Yuki suspirava, sem mostrar
sinais de culpa.
“Achei que você odiasse adaptações live-action como essa.”
"Parar! Eu não quero ouvir isso! Yuki gritou de repente, estendendo a palma
da mão para frente como se quisesse impedir Masachika de fazer comentários mais
casuais. Ela então balbuciou apressadamente: “Eu sei, eu sei. Assim que
anunciaram o elenco, imaginei que havia noventa por cento de chance de que fosse
uma merda! E para falar a verdade, os comerciais também não estão ajudando em
nada! Mas acho que é errado simplesmente deixar isso de lado sem antes lhe dar
uma chance justa. Na verdade, pode não ser um acidente de trem. Pode até acabar
sendo uma joia escondida! Eu sei. Entendo. A única razão pela qual eles continuam
produzindo essas adaptações inúteis para a ação ao vivo é porque pessoas como eu
continuam gastando dinheiro para vê-las. Eu sei que a culpa é minha!”
“Ok, ok, ok. Vamos nos acalmar e respirar fundo. Sinto que você está prestes
a me contar que conhece um segredo obscuro que não deveria saber.
"Porque eu faço! Eu sei que não somos parentes de sangue, Masachika!
6 com
Podemos ser irmão e irmã, mas… Aham! O que você está tentando me fazer
dizer?! Eram

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definitivamenteconsanguíneo."
“Gosto de como você enfatizou 'definitivamente'.”
“Quer dizer, isso acontece às vezes. Vocês pensam que são irmãos, mas na
verdade são primos. Acho que isso realmente não conta, já que primos ainda são
parentes de sangue, mas você entendeu.
“Sim, e ser primos está bem porque vocês não são irmãos de verdade.”
“Você não tem noção.”

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"O que você está falando?"
"Eca! Na verdade, ser irmãos é o que torna tudo bom!” Yuki insistiu
apaixonadamente com os olhos arregalados.
“Faz o que é bom?!”
Yuki Suou. Embora ela interpretasse a amiga de infância de Masachika na
escola, ela era na verdade uma colega nerd e amiga... assim como sua irmã
biológica, que foi morar com a mãe quando seus pais se divorciaram.

com
CAPÍTULO 6
Esta é a primeira vez que vejo a sombra da morte.
Há muito tempo, quando eu estava no ensino fundamental, estava em um parque

perto da casa do vovô, para onde sempre corria direto quando voltava para casa
depois da escola. Olhei ao redor da entrada e a vi sentada em uma cúpula de
plástico com alguns túneis passando por ela.
“<Ei,!>”
Quando gritei o nome dela e corri, ela olhou para mim com estrelas nos olhos e
instantaneamente abriu um sorriso enquanto acenava.
“<Mashachika!>”
“<Pela última vez, meu nome é Ma-sa-chika!>”
Eu a corrigi com um sorriso malicioso como sempre fazia, mas ela riu
alegremente como se não se importasse. Vê-la sorrir daquele jeito também me fez
não me importar mais.
“<Masaaachika, venha aqui comigo!>”
“<Sério?>”
“<Vamos!
Depressa!>” “<Tudo
bem.>”
A cúpula de plástico tinha uma escada aparafusada na lateral, então coloquei
minha mochila no chão e subi no topo da cúpula com meus braços e pernas
minúsculos, lutando até o fim.
“<Ta-daa! Estou aqui!>”
Ela me recebeu com um sorriso enquanto seus longos cabelos dourados
brilhavam ao sol da tarde. Ainda me lembro da expressão em seus olhos azuis
alegremente enrugados.
“<Olha, olha! O pôr do sol é lindo!>”
“<Sim, é mesmo.>”
Sentamos e assistimos o pôr do sol juntos enquanto conversávamos sobre nada
em particular. Tecnicamente, eu falei a maior parte do tempo.
“<E esta Academia Seiren é na verdade a escola que meus pais estudaram.

com
Aparentemente é muito, muito difícil de entrar, mas eles disseram que seria muito
fácil para alguém com notas como as minhas.>”
“<Uau, Masaaachika! Você pode fazer qualquer
coisa!>” “<Heh. Eu desejo.>”
Ela me elogiou de verdade e até pareceu gostar de ouvir minhas constantes
ostentações. Eu me sentia muito feliz e orgulhoso sempre que ela me elogiava. Eu
teria feito qualquer coisa por ela, por mais difícil que fosse, fosse estudo, esportes
ou até música.
“<Ah, deveríamos começar a ir para casa…>”
Era uma regra entre nós que nos despediríamos assim que escurecesse.
“<Boa noite, Masaaachika. Até amanhã.>”
“<Sim, até maisamanhã,.>”
Ela então me deu um grande abraço e um beijo na bochecha. Fiquei com
vergonha de abraçá-la e beijá-la de volta, mas honestamente isso me deixou muito
feliz. Depois de me deixar ir, ela sorriu carinhosamente e—
“Uau!”
“Uau?!”
A parte superior do meu corpo foi repentinamente esmagada, forçando meu
cérebro a despertar.
"Tosse! Hackear! Aff!”
“BOM DIA, MEU QUERIDO IRMÃO!”
“Ngh… Foi bom até você aparecer!”
Depois de finalmente recuperar o fôlego, olhei para Yuki, que estava sorrindo
em cima de mim, levantando uma sobrancelha como se estivesse confusa.
"Hum? Por que você está bravo? Tenho certeza de que é o sonho de todo
garoto do ensino médio ser pressionado por sua linda irmã mais nova. Você
deveria estar sorrindo, punk.
“Não me venha com nada disso, foi só uma brincadeira, cara, merda. Já ouviu
falar de DV?
“Você está me chamando de sua querida Vênus?! Oh meu Deus! Você é tão
siscon! ♡ ”
"Violência doméstica! E eu não tenho complexo de irmã! Você realmente tinha
que
faça uma ginástica mental para isso, hein?!”
“Hmm… O que exatamente está incomodando você esta manhã, Masachika?”
"Tudo."
Yuki fez beicinho enquanto franzia a testa, aparentemente pensativa, e de
repente estalou os dedos como se tivesse uma epifania.

com
"Agora eu entendi! Você não queria que eu te acordasse com um body press.
Você queria que eu entrasse debaixo das cobertas com você para que você pudesse
acordar comigo ao seu lado.
“Na verdade, seria muito assustador se você fizesse algo assim de verdade.”
"Espere. Isso significa... que você prefere que eu me esconda debaixo da
cama? Você é uma aberração.
“Isso seria extremamente aterrorizante!”
"Tudo bem... vou me esconder debaixo da cama da próxima vez para que, no
momento em que você sair da cama, eu possa agarrar seus tornozelos."
"Você está tentando me matar?"
“Uma irmã mais nova que acorda o irmão assustado todas as manhãs… É um
conceito bastante original. Você não acha?
“É um pouco original demais para o meu gosto… Agora saia de cima de mim.”
Yuki, que ainda estava em cima de mim enquanto balançava as pernas para
cima e para baixo, sorriu e inclinou a cabeça curiosamente.
"Por que? Isso está fazendo você sentir
alguma coisa? "Vá se matar."
Enviei para minha irmã um olhar penetrante abaixo de zero à queima-roupa
por sujar meus ouvidos com tanta sujeira tão cedo pela manhã, fazendo-a rir
quando saiu de cima de mim e saiu do quarto.
"Suspirar…"
Finalmente consegui sentar na minha
cama. “…”
Eu tive um sonho que me levou de volta. Foi uma lembrança do meu primeiro
amor. Foi uma lembrança do período mais brilhante da minha vida. Eu a conheci
naquele parque. Costumávamos brincar o tempo todo. Até comecei a aprender
russo seriamente porque queria muito conversar com ela. Embora meus pais
estivessem sempre brigando e eu estivesse hospedado na casa do meu avô, eu não
estava sozinho porque ela estava lá para mim. Sim... eu estava apaixonado por ela.
E ainda assim... eu ainda não conseguia lembrar o nome dela ou como ela era.
“…Tsc.”
Eu realmente era filho da minha mãe. Eu era uma pessoa sem coração.
Esqueci tão facilmente alguém que uma vez afirmei amar tanto. Algo frio começou
a encher meu peito. O amor ardente e a motivação que senti naquela época estavam
agora tão enterrados que nem eram mais visíveis. Houve uma razão pela qual perdi
toda a minha motivação para fazer qualquer coisa. Havia alguém que eu poderia
culpar. Mas não importa a desculpa ou

com
a quem eu culpava, a verdade era que eu era simplesmente um saco de lixo
preguiçoso. Romantizei noções de trabalho árduo, mas odiei isso. Eu era o tipo de
humano imundo que ficava satisfeito em saber que era um lixo, já que alguns
nunca perceberam. Esse é o tipo de pessoa que eu era.
“E alguém assim não é adequado para o conselho estudantil…”
Muito menos ser o vice-presidente. E eu já sabia que não iria funcionar
porque, sem muito entusiasmo, aceitei a oferta de Yuki para se tornar vice-
presidente do conselho estudantil no ensino médio. Uma posição como essa não
era algo que alguém deveria fazer sem paixão e determinação. Quando Yuki foi
eleito presidente, vi o outro candidato chorando atrás do auditório. Seus olhos
estavam inchados. Ela estava chorando para os amigos por ter decepcionado os
pais e não tinha ideia de como iria enfrentá-los quando chegasse em casa.
Trabalhamos juntos no conselho estudantil durante nosso primeiro ano do ensino
médio e realmente nos conhecemos, então, quando a vi daquele jeito, fui tomado
por um incrível sentimento de culpa e choque. Foi assim que ela realmente se
sentiu, apesar de agir com coragem na frente dos outros e desejar boa sorte a Yuki
mais cedo.
Yuki não foi diferente. Seus pais esperavam muito dela. Mas eu? O cara que
só se tornou vice-presidente por causa do amor pela irmã e do senso de obrigação?
Eu tinha algum direito de chutar aquela garota assim? No ano seguinte, trabalhei
muito para superar essa culpa, mas ela nunca foi embora. Eu nunca mais quero me
sentir assim—
“Uau! O que você acha que está fazendo, vai voltar a dormir?! …Ah, você
está acordado?
“Você pode parar de chutar minha porta assim? Você já fez um estrago depois
de chutá-lo tantas vezes.”
Eu sabia que estava perdendo fôlego, mas havia um pequeno amassado na
minha porta, logo abaixo da maçaneta, que era estranhamente mais lisa do que a
madeira ao redor. Yuki olhou para o amassado e depois sorriu com evidente
satisfação por algum motivo bizarro.
“Aposto que posso transformá-lo em um buraco com
mais alguns anos.” “Pare de treinar para partidas de
caratê usando minha porta.”
“Existem inúmeras heroínas que arrancaram portas das dobradiças ao redor do
mundo, mas eu serei o primeiro a abrir lentamente um buraco em uma delas ao
longo dos anos.”
“Tenho quase certeza de que não há muitas mulheres que arrancaram portas
das dobradiças.”
Não era como se Yuki estivesse realmente chutando a porta; ela

com
sempre girava um pouco a maçaneta primeiro. Por que ela fez isso era um mistério.
“De qualquer forma, apresse-se e saia da cama. Sua adorável irmãzinha fez
você
café da manhã."
"Yeah, yeah."
Quando entrei na sala, fui recebido com café da manhã, mas…
“O que é isso, meu querido
irmão?” "…O que é isso?"
Apontei para o prato de ovo semi-sólido e mole no prato bem no meio, que
estava em camadas aqui e ali. Yuki piscou algumas vezes e então respondeu
inocentemente:
"Huh? Esses são ovos mexidos.
“Admita que você estava tentando fazer uma omelete japonesa e então isso
aconteceu.”
“…Não tenho ideia do que você está falando.”
Enterrei meu olhar de reprovação na parte de trás de sua cabeça enquanto ela
desviava o olhar, deixando óbvio que eu estava certo. Para ser honesto, porém, na
verdade não foi tão ruim. Depois de adicionar um pouco de ketchup, ele tinha uma
espécie de sabor do Oriente e do Ocidente…
Depois de assistir ao filme conforme planejado, Masachika e Yuki seguiram em

direção à saída junto com a multidão e deixaram o teatro, que ficava no último
andar de um grande complexo comercial, e então subiram na escada rolante.
“Ah…!”
Yuki esticou os braços e as costas.
“Isso foi lixo!” ela declarou com um suspiro de
alívio. "Você poderia ser mais direto?"
“Foi ainda pior do que pensei que seria. Você realmente não pode colocar
esses ídolos fofos em mundos de fantasia sombria e esperar que funcione. Parecia
que ela estava fazendo cosplay do filme inteiro. Não ajudou o fato de eles gastarem
todo o orçamento nas cenas de luta e não se esforçarem em mais nada. Não há
como você acompanhar se não ler os quadrinhos.”
"Sim. Mas pelo menos as cenas de ação foram bem legais”, respondeu
Masachika com um sorriso amargo enquanto Yuki continuava a zombar do filme
enquanto sorria alegremente. Ainda era um pouco cedo para o almoço, então eles
continuaram andando pelas lojas

com
centro enquanto discute o filme.
“Ah, olhe essa roupa. É tão fofo. Eu estava querendo um vestido novo de verão,
mas planejei gastar na loja de anime depois disso…”
“Quinze mil ienes?! Seriamente?!"
“Você deveria tentar se vestir melhor também, às vezes. Não é como se você
não tivesse dinheiro.”
“Sim, eu não recebo tanta mesada quanto você.”
“Claro, mas você não gasta todo o seu dinheiro comprando coisas nerds como
eu.” Yuki tinha razão. Ao contrário dela, Masachika não era um colecionador
de produtos de anime.
Ele também dificilmente gastava dinheiro em quadrinhos ou novelas leves. Então,
novamente, ele realmente não precisava, porque Yuki escondeu todos os seus
equipamentos nerd na casa de Masachika para que ela pudesse manter seu hobby
em segredo. Portanto, ele poderia pegar emprestado e ler qualquer novela leve ou
história em quadrinhos em que estivesse interessado, em vez de ter que comprá-los
ele mesmo. Na verdade, foi Yuki quem o converteu em nerd.
“Você usou essas roupas no ano passado. É hora de você comprar algo
novo. “Diz a garota vestindo minhas roupas velhas.”
Yuki estava vestindo uma camiseta um tanto folgada de mangas compridas e
jeans como uma moleca, mas essas roupas eram na verdade roupas de segunda
mão de Masachika.
“Sim, mas fico bem nisso. Os jeans ficam melhores com o
tempo.” “Uh-huh… A propósito, minha querida irmã…”
"Sim meu irmão?"
“É apenas minha imaginação ou você também percebe algo prateado
tremeluzindo no canto do seu olho?”
“Não acho que seja apenas sua imaginação, irmão.”
"Isso foi o que eu pensei. Eu deveria ter adivinhado quando você soltou o
cabelo.
Você está no modo de dama, para começar.
Yuki havia desfeito o rabo de cavalo e, embora falasse com sua voz natural, seu
comportamento era muito elegante, como se ela estivesse na escola.
“Eh! Percebi há muito tempo, irmão.”
"Seriamente? Quando?"
“Quase imediatamente após descer da escada
rolante.” '' Há muito tempo? Estou impressionado."
“Heh… eu tenho um sentido sobrenatural que me permite detectar
imediatamente os olhares das pessoas que conheço.”
"Uau. Estou surpreso... que você nem tenha vergonha de dizer isso.” “Heh…
estou extremamente envergonhado.”
com
“Então tire esse sorriso maroto do seu rosto.”

com
Os irmãos ainda podiam sentir alguém olhando fixamente para eles por trás,
mesmo enquanto faziam sua parte. O reflexo claro de uma garota de cabelos
grisalhos muito familiar podia ser visto na vitrine de uma loja enquanto ela tentava
se esconder atrás de uma coluna. E talvez isso fosse imaginação de Masachika,
mas ele praticamente podia ver uma nuvem negra pairando sobre sua cabeça.
O que devo fazer?
Seria melhor conversar com ela? Ou esperar que ela venha e diga alguma
coisa? Ou talvez fugir seria a melhor opção? Enquanto Masachika considerava
todas as suas opções…
"Oh meu Deus. Alya?” Yuki disse casualmente, como se tivesse acabado de
notar Alisa depois de se virar lentamente.
Yukiiiiiiiii!!
Masachika gritou interiormente com sua decisão repentina e imprudente de
atacar de frente, mas eles estavam em um ponto sem retorno agora. Depois de
reunir coragem, ele fez uma expressão de surpresa e se virou também.
“Ah, uau. É Alya. Que coincidência."
Até o próprio Masachika não estava realmente confiante em sua atuação, mas
Alisa aparentemente tinha muita coisa em mente para sequer notar. Ela mexeu com
o smartphone nas mãos e depois se aproximou deles, os olhos vagando para a
esquerda e para a direita.
“Sim, que coincidência. Eu, uh… eu vi vocês dois juntos há alguns minutos,
mas não queria interromper a conversa…,” murmurou Alisa como se ainda
estivesse um pouco nervosa.
Isso durou muito mais do que alguns minutos.
Os irmãos pensaram exatamente a mesma coisa no mesmo momento, mas não
mostraram nenhuma indicação disso em seus rostos. Masachika não pôde deixar de
lançar um olhar morno para Yuki, mas ela já estava em seu modo de jovem.
“Oh, ok”, ela respondeu inocentemente. “De qualquer forma, o que traz
você aqui?” “Estou comprando roupas novas…”
"Oh sério? Você já almoçou? "Ainda não."
“Então que tal almoçarmos juntos? Isso é-"
“Espere”, interrompeu Masachika. Ele então fez uma careta diante da expressão
composta de Yuki e perguntou:
“Não me diga que você planeja levar Alya àquele
restaurante?” "Por que não? Você estava realmente ansioso
por isso.

com
“Devíamos ir para outro lugar se Alya vai comer conosco.” "Por que? Existe
algum tipo de problema?” perguntou Alisa enquanto eles pareciam
ignore-a enquanto discute quem sabe o quê.
“Alya, você odeia comida picante?”
"Comida apimentada? Quer dizer, eu realmente não odeio isso...”
“O restaurante que estávamos planejando ir é famoso pelo ramen picante, mas
se você gosta de comida picante, então...”
“Pare de subestimar isso. Alya, vou ser franco com você. Picante é um
eufemismo. É um restaurante especializado em ramen bem quente. Também nunca
fui, mas provavelmente não é algo que você possa desfrutar se não gosta de comida
extremamente picante. Então-"
“Vamos,” Alisa interrompeu, interrompendo Masachika. Só ver a expressão
dela foi o suficiente para saber que era inútil convencê-la do contrário, e ele ficou
em silêncio por alguns momentos.
“Eu realmente não acho que isso seja uma boa ideia. Há muitos outros
restaurantes por aqui...”
“Mas você estava realmente ansioso por isso, certo? Então vamos. Além disso,
eu me sentiria culpado se você mudasse seus planos por minha causa.”
“Você não precisa vir, sabe?” "Oh? Há
algum problema se eu for junto?”
“Não foi isso que eu quis dizer, mas não me lembro de ter visto você comer
comida picante…”
“Eu não desgosto de comida picante.”
Masachika estava cético, mas não podia simplesmente chamá-la de mentirosa.
Dito isto, ele tinha a sensação de que ela gostava mais de doces do que de comida
picante. Ele nunca perguntou diretamente a ela sobre isso, mas depois de todo o
tempo que passou com ela, ele tinha uma boa ideia do que ela gostava. Comida
picante, entretanto? Ele não tinha ideia. Ele nunca a tinha visto comer nada
picante, e essa era a única informação que ele tinha para se basear.
Bem, ela disse que quer ir, e provavelmente eles também têm comida não tão
apimentada no cardápio, então…
Com essa mentalidade, Masachika decidiu ir ao restaurante, ainda que com um
pouco de ansiedade.
“…Este é o lugar?”

com
"Sim."
Fora do shopping, eles caminharam um pouco por um caminho estreito até
chegarem a uma loja de ramen. Alisa olhou para a placa e fez uma careta.
Eu não a culpo.
Mas embora Masachika entendesse sua reação, Yuki estava cheio de sorrisos.
“A placa diz: O Caldeirão do Inferno. Tem certeza de que eles servem ramen
aqui? “Claro que tenho certeza.”
“Mas está escrito Inferno na placa…”
“Não se preocupe, Alya. Este é o lugar. Aqui também diz o nome do
restaurante no cardápio.”
"…Oh."
Embora isso ainda não a fizesse se sentir melhor, Alisa assentiu com uma
careta, como se estivesse paralisada devido ao choque.
“Tem certeza que não quer ir para outro lugar?”
Mas a consideração de Masachika de repente desencadeou a determinação de
Alisa, e ele foi recebido com um olhar penetrante.
“Não seja ridículo. Fiquei apenas um pouco surpreso com o quão único este
lugar acabou sendo.”
“Uh-huh…”
Ele sabia que não havia nada que pudesse dizer para convencê-la uma vez que
seu ódio total pela derrota se manifestasse, então desistiu e seguiu Yuki até o
restaurante.
"Bem-vindo!"
Eles foram imediatamente recebidos por uma voz bem projetada de homem
enquanto o cheiro pungente de comida picante irritava seus narizes.
“Gmph?!”
Masachika de repente ouviu uma leve mordaça vindo de trás.
“Quantos no seu grupo?”
"Três."
"Tudo bem. Esse caminho por favor."
O garçom os acompanhou até três lugares no balcão. Quando Masachika
olhou para Alisa à sua direita, ela estava segurando o nariz, com lágrimas
escorrendo dos olhos. Enquanto Masachika e Yuki estavam acostumados com o
cheiro devido a comerem constantemente em restaurantes apimentados, Alisa
parecia estar com dor.
"Você está bem?"
“Por que eu não estaria?” respondeu Alisa em voz baixa, deixando claro que
ela estava apenas agindo de forma dura. Ela então fechou os olhos com força,
enxugou as lágrimas e tentou fingir que nada estava errado enquanto pegava o
cardápio... mas
com
no momento em que ela abriu, ela
congelou. "…Ei."
"Hum?"
“Não tenho ideia do que estou olhando.”
“Sim…” Masachika assentiu desajeitadamente. Fazia sentido porque com
nomes violentos como Blood Pond Hell e Spike Pit Hell, era difícil imaginar que
isso fosse comida. Yuki, com o cabelo preso em um rabo de cavalo baixo,
começou a explicar o cardápio como se fosse uma cliente regular.
“O Blood Pond Hell é um ramen conhecido por sua base de sopa vermelho-
sangue, assim como o nome sugere, e é o ramen mais suave do cardápio. Spike Pit
Hell, por outro lado, é um prato mais picante que dá a sensação de que sua língua
está sendo perfurada por mil agulhas, como o nome sugere.”
“O-oh… Bem, então…”
Alisa humildemente baixou o olhar para o final do menu enquanto fazia uma
careta.
“E quanto ao Inferno do Sofrimento Ininterrupto?” Alisa perguntou
timidamente.
Yuki imediatamente sorriu com orgulho, como se estivesse esperando pela
pergunta. “Aparentemente é tão picante que você perde todo o
sentimento!”
“Tem certeza de que isso não é dano nervoso?”
A expressão de Alisa caiu em desespero, como se ela finalmente tivesse
percebido o quão aterrorizante esse restaurante realmente era. Masachika, ao seu
lado, também examinou o cardápio mais uma vez, apenas para perceber que
mesmo o ramen menos quente ainda estava muito quente. Ele fechou os olhos.
“Acho que vou com o Blood Pond Hell, já que a regra comum é optar pelo
prato padrão quando for a primeira vez.”
“S-sim, o básico é importante, afinal.”
"Oh? Vocês dois vão pedir a mesma coisa? Acho que vou pedir isso também,
então.”
Masachika ofereceu toda a ajuda que pôde, que Alisa aceitou com gratidão, e
foi seguida por Yuki. Assim, todos acabaram pedindo a mesma coisa.
“De qualquer forma, fiquei meio surpreso ao ver você vestido de maneira um
tanto infantil hoje, Yuki.”
“Ridinha. Pensei em mudar um pouco as coisas, já que é fim de semana.”
"Realmente? Bem, você quase parece uma pessoa completamente diferente.
Você ainda
parece muito bom, no entanto.
"Obrigado. Você está muito bem hoje. Não é sempre que vejo você usando algo
diferente do uniforme escolar. Eu pensei que você fosse um profissional
com
modelo por um segundo.”
"Realmente?
Obrigado."
Masachika se sentiu desconfortável e feliz por estar entre duas garotas
conversando, mas começou a suar frio enquanto os homens ao redor olhavam para
ele. O olhar que o garçom, que parecia ter mais ou menos a mesma idade que ele,
lhe lançava era o pior. Eram os olhos que um homem usaria apenas em seu pior
inimigo, mas Masachika realmente estava cercado por duas lindas mulheres, então
ele não podia reclamar. Eles não eram apenas lindos, mas também essencialmente
incomparáveis, então era simplesmente normal que um cara de aparência mediana
como Masachika fosse encarado. Também era perfeitamente natural para um nerd
ficar animado e pensar: espere. Sou o protagonista de uma comédia romântica?!
Este é o meu harém?!
Eles não estão brigando por mim, no entanto. Além disso, provavelmente
pareço o transportador de malas profissional do ponto de vista de um observador.
E foi exatamente como Masachika imaginou. Os olhares curiosos de todos
desapareceram quando perceberam que as garotas o estavam ignorando e
conversando entre si. Até o garçom, que o encarava com inveja e ódio, suavizou o
olhar e voltou ao trabalho… e foi aí que Yuki decidiu lançar uma bomba.
“Essa camisa e esse jeans costumavam ser do Masachika.”
O sorriso de Alisa congelou e a temperatura no restaurante despencou.
Yukiiiiiiiii!!
Os olhares curiosos no restaurante começaram a se concentrar nele. Até o
garçom olhava de um lado para o outro entre Yuki e Masachika como se não
pudesse acreditar no que estava vendo.
"Ele te deu isso?"
“Sim, minha família quer que eu me vista de maneira 'feminina'... mas eu
sempre quis me vestir de maneira mais infantil assim, então pedi a Masachika
algumas de suas roupas velhas.”
"Oh…"
O sorriso malicioso de Alisa se transformou em um leve sorriso sinistro quando
ela atingiu Masachika com um olhar penetrante.
“Eu não sabia que ser amigos de infância tornava duas pessoas tão próximas.
Eu também não sabia que Kuze gostava de vestir as meninas com suas roupas
velhas. Passatempo interessante.”
“Não é um hobby.”
“Sim, não é o hobby dele. É o fetiche
dele.” "Você cala a boca."
Ele olhou para Yuki como se quisesse dizer a ela para não dizer mais nada,
mas ela simplesmente parecia confusa.
com
"Hum? Mas eu me lembro claramente de você ficar emocionado quando me viu
pela primeira vez

com
vestindo uma camisa de
namorado. "Isso nunca
aconteceu!"
Yuki continuou a lançar bomba após bomba sem sequer um sinal de culpa,
criando um rebuliço no restaurante. Os ouvintes ouviram “Isso nunca aconteceu!”
para significar que ele não ficou “emocionado” quando ela vestiu a camisa. Yuki,
entretanto, usava suas camisas velhas de vez em quando. Ela visitava a casa dele
por capricho, às vezes, sem trocar de roupa, então usava as roupas velhas dele
como pijama. No entanto, foi ela quem pulou de excitação quando vestiu as roupas
velhas dele pela primeira vez enquanto gritava: “Camisa de namorado, camisa de
namorado!” Masachika, por outro lado, simplesmente revirou os olhos, mas
ninguém jamais saberia a verdade, exceto eles.
“…O que é uma camisa de namorado?”
Felizmente Alisa não sabia o que era uma “camisa de namorado”, já que ela
não gostava da cultura geek. Yuki se inclinou em sua direção com o sorriso de um
anjo e o sussurro de um demônio para perguntar se ela queria saber o que era, mas
Masachika prontamente começou a interrompê-la. No entanto, antes mesmo que
ele pudesse fazer isso, o garçom se aproximou com o ramen, olhando para
Masachika como se Masachika tivesse matado seus pais.
“Desculpe por mantê-lo esperando. Três ordens de Blood Pond Hell.
Uma olhada no ramen diante dela fez Alisa recuar com um grunhido enquanto
ela engasgava um pouco. O vapor ardente aparentemente não fez nenhum favor à
sopa vermelho-escura, que fazia jus ao seu nome. Os irmãos amantes de comida
apimentada, por outro lado, sorriram e pegaram seus pauzinhos.
“Devíamos nos apressar antes que o macarrão
fique encharcado.” "Boa ideia."
“S-sim…”
Masachika e Yuki comeram seu macarrão sem hesitar um momento enquanto
Alisa sorvia timidamente sua primeira mordida.
“Mmmm! Isso é delicioso!
“Sim, realmente faz jus à sua reputação.”
Os irmãos sorriram com clara satisfação após a primeira mordida, mas quando
Masachika olhou para Alisa…
“…”
… todo o seu corpo estava tenso e seus olhos estavam arregalados enquanto
ela continuava a mastigar sem sequer piscar. Sua mão esquerda sobre a mesa
estava ridiculamente cerrada e tremia.
“Você está bem, Alya?”

0 com
“…! Sim, é... delicioso.
Só depois de engolir a comida na boca ela finalmente conseguiu piscar
novamente e assumir uma expressão mais calma. Masachika sentiu aborrecimento
e admiração ao vê-la ainda tentando agir de forma dura e entregou-lhe um
guardanapo. “Você deve limpar os lábios após cada mordida, ou seus lábios vão
inchar.”
"…Obrigado."
Masachika voltou direto para seu ramen depois de se certificar de que ela
limpou os lábios, e o poderoso soco da pimenta caiena encheu sua boca após cada
gole. Estava tão quente que ele começou a suar, mas o sabor picante realmente
realçou os sabores dos outros ingredientes, fazendo-o desejar ainda mais. Ele
queria espiar o abismo do mar vermelho. (Esta é apenas a opinião pessoal de
Masachika e deve ser considerada como tal.)
“Cara, isso é bom.” Masachika exalou de satisfação. Mas de repente, ele ouviu
um sussurro fazendo cócegas em sua orelha.
“<Dói.>”
Foi um grito lamentável vindo da jovem ao seu lado. Quando ele olhou,
percebeu que os pauzinhos de Alisa estavam congelados no lugar. Enquanto ela
mantinha a compostura, ela aparentemente não conseguia mover os hashis nem
mais um centímetro. Foi quando ela percebeu que Masachika estava olhando para
ela, então enfiou os hashis na tigela como se não tivesse outra escolha.
“Não, espere. Alya, você não precisa se forçar a comer isso.”
"Eu não sou. Eu já te disse que é delicioso.
E ainda assim você disse que dói em russo há apenas um segundo.
“Mas… Sim, ok. Se você diz."
Masachika se perguntou se ela ficaria bem, mas sabia que tinha que desistir
porque nada do que ele diria a impediria. Depois de beber um pouco de água e
fazer uma pequena pausa, Alisa trouxe seus pauzinhos para o ramen mais uma vez
quando…
“<Eu não aguento mais…>”
Não consigo me concentrar assim!
A voz que vinha do seu lado era tão fraca que o fez sentir pena; ele tentou não
se importar enquanto continuava sua refeição quando de repente—
“<Mamãe…>”
Assim que Alisa começou a se agarrar à sua mãe imaginária, Masachika olhou
para ela, incapaz de ficar de braços cruzados.
Sim, isso não vai funcionar. Suas pupilas estão dilatadas.
Surpreendentemente, a expressão de Alisa ainda não havia mudado nada... mas
a sombra

1 com
da morte estava em seu rosto. Era impossível. Masachika estava planejando deixá-
la se divertir até que ela desistisse sozinha, mas estava ficando perigoso. O médico
teve que entrar no ringue e parar a luta.
“Al-”
No momento em que Masachika tentou impedi-la, Yuki falou como se quisesse
dizer a primeira palavra e o interrompeu.
“Como está, Alya?”
Os olhos errantes de Alisa de repente se concentraram no som da voz de sua
futura rival de campanha. Seu espírito de luta foi convocado, trazendo vida de
volta ao seu corpo enquanto ela conseguia sorrir.
“É delicioso.”
“Ah, isso é maravilhoso. Estou muito feliz em saber que você também adora
comida picante.
Yuki sorriu inocentemente de volta para o sorriso um tanto medonho e feroz
de Alisa. Ela então estendeu um condimento para Alisa enquanto ainda sorria
inocentemente.
“Este restaurante tem algo chamado Demon Tears, que pode deixar a comida
ainda mais picante. Você gostaria de tentar?"
Yuki estava basicamente atacando um inimigo em fuga. O canto dos lábios de
Alisa se contraiu. A propósito, Demon Tears era um tipo de tempero, e seu nome
oficial era Even the Evilest of Demons Get Tears in Their Eyes. Foi uma mistura
original criada por este restaurante.
Pare de torturá-la! Alya nem tem mais HP!
Masachika estava gritando interiormente quando chegou a uma conclusão
surpreendente.
Oh! Não havia como Yuki ter notado, já que Alya estava reclamando em
russo.
Assim que percebeu esse descuido, ele se inclinou para sussurrar no ouvido de
Yuki... quando percebeu outra coisa. Embora Yuki pudesse parecer estar sorrindo
inocentemente, havia um fogo sádico queimando no fundo de seus olhos.
Ela está fazendo isso de propósito?!
Enquanto Masachika estremecia, uma mão branca e pálida pegou o
condimento. “Tudo que você precisa são algumas gotas para que tenha
um sabor incrível.”
"Espere! Alya?! Eu realmente não recomendo fazer isso!”
Mas seus avisos foram em vão, pois Alisa tirou a tampa do recipiente, pegou a
pequena colher e pegou um pouco do líquido vermelho-escuro, que depois borrifou
em seu ramen. E alguns segundos depois…
“…?!?!”
O restaurante estava cheio de gritos mudos de Alisa.
2 com
CAPÍTULO 7
Essa foi uma grande tragédia, não foi?
“Você está bem,

Alya?” “…”
Masachika gritou timidamente para Alisa enquanto ela afundava em um banco
no parque perto da loja de ramen, mas ela não respondeu. Ela nem tinha mais
energia para fingir que estava bem enquanto passava lentamente para o próximo
mundo. Ela sentou-se com os cotovelos apoiados nos joelhos e a testa apoiada nas
duas mãos, em silêncio, como se fosse uma filósofa imersa em pensamentos.
Masachika coçou a cabeça, pensando no que poderia fazer, mas antes que pudesse
descobrir alguma coisa, ela gradualmente levantou a cabeça e procurou lentamente
o parque com os olhos vazios.
“…Onde está Yuki?”
“Oh, ela disse que precisava comprar algo na loja, então foi embora. Ela se
encontrará conosco quando terminar.
"…Oh."
E por “loja”, ele se referia à loja de anime. Ela decidiu esvaziar a carteira
enquanto Alisa estava atordoada. Mesmo sendo amigos no conselho estudantil,
Yuki parecia querer manter seus hobbies nerds em segredo.
"Você está bem?"
“Por que eu não
estaria?” "O que?
Uh…"
Parecia que Alisa ainda não queria admitir a derrota, apesar de não conseguir
ficar de pé. Ela tecnicamente não perdeu, já que teimosamente se forçou a comer
até o último pedaço, mas... mas isso levantava a questão: contra o que ela estava
lutando?
"Então, uh... quer um sorvete?" perguntou Masachika depois de olhar ao redor
do parque e avistar um caminhão de sorvete.
"…Sim."
Alisa foi excepcionalmente honesta sobre o que ela queria, para variar, então
elas pegaram um sorvete e voltaram para o banco quando...

2 com
“…”
Masachika lambeu seu sorvete de chocolate enquanto olhava fixamente para o
sorvete na mão de Alisa. Ao contrário de Masachika, que optou pela casquinha, ela
optou pela xícara e optou por chocolate, baunilha, cheesecake e sorvete de
biscoitos e creme - todos os sabores mais doces. "Chá verde? Chocolate de menta?
O sorvete não deveria ser amargo ou refrescante! Os cones também eram uma
perda de espaço para o estômago! Isso foi o que suas escolhas ousadas disseram
para ela. Até o cara que fazia sorvete para ela ficou um pouco surpreso.
“…É só porque acabei de comer algo picante,” argumentou Alisa,
timidamente desviando o olhar dele como se tivesse notado seu olhar meio
surpreso e meio espantado.
"OK."
Ainda era excessivamente doce e excessivo, pensou Masachika. Por alguma
razão, Alisa escondia seu amor por doces. Talvez ela sentisse que isso não
combinava com sua imagem.
O fato de ela beber sopa de feijão vermelho como água e afirmar que seu
cérebro precisa de açúcar e ela precisa de energia torna inútil esconder isso.
No entanto, Masachika nunca tentou denunciá-la, já que ela claramente queria
manter isso em segredo. Ele acreditava que, por mais óbvio que fosse, você deveria
respeitar os outros que tentavam ser a pessoa que eles queriam ser.
Ela poderia ter tido uma personalidade mais difícil?
Quão teimosa e vaidosa uma pessoa pode ser? Alisa trabalhou em si mesma ao
longo dos anos para se tornar o seu eu ideal, e Masachika respeitava isso. Observá-
la trabalhar tanto trouxe um sorriso ao seu rosto, e foi por isso que ele naturalmente
quis ajudá-la. Ele queria ter certeza de que seu trabalho duro valeria a pena. Se isso
era algum desejo irresistível de proteger os outros ou apenas algo que ele fez para
reparar o passado de seu pai, era um mistério até para o próprio Masachika.
É uma péssima razão para fazer algo, de qualquer maneira.
Mas enquanto zombava de seu raciocínio, de repente ficou curioso sobre outra
coisa.
“Ei, Alya.”
"Sim?"
“Por que você quer ser o presidente do conselho estudantil?”
"Porque eu faço. Estou visando o topo. Preciso de mais motivo do que esse?
Seria difícil explicar que sua resposta extremamente simples foi satisfatória.

3 com
resposta à sua pergunta, mas Masachika percebeu que era assim que ela realmente
se sentia. Talvez a própria Alisa não soubesse exatamente por que queria fazer
isso. Ela simplesmente tinha que correr, não importa o que acontecesse. Sempre
que encontrava uma montanha, tinha que escalá-la. Essa era exatamente quem era
Alisa Mikhailovna Kujou.
Estou com inveja. Ela é incrível.
E ele realmente se sentia assim. Ele ficou impressionado com a beleza de
alguém que persegue seus ideais e trabalha continuamente para atingir seus
objetivos. Havia algo de nobre nas pessoas que continuavam avançando com as
próprias pernas, sem depender dos outros.
Somente as pessoas que se orgulhavam do que faziam e se dedicavam
totalmente às suas vidas tinham almas que emitiam um brilho brilhante, e
Masachika podia ver isso claramente em Alisa. Yuki e Touya tinham o mesmo
brilho, mas o que Alisa tinha era ainda mais brilhante, mas de alguma forma
incerto.
“Se você vai concorrer à presidência, isso significa que você já tem um vice-
presidente alinhado para concorrer com você?”
Depois que os olhos de Alisa vacilaram brevemente, ela enfrentou Masachika
com uma expressão ousada, como se estivesse envergonhada por ter ficado
nervosa.
“Não preciso, mas isso não será um problema porque não preciso de um vice-
presidente.”
“Uh… Vocês têm que correr juntos como uma equipe. Essa é a regra.”
“Só preciso de um vice-presidente no nome. Tenho certeza de que encontrarei
alguém que gostaria do título.”
Masachika foi subitamente dominado pela solidão. Era isso. Foi por isso que o
brilho de Alisa parecia tão incerto. Ela não considerou pedir ajuda a outras pessoas
e não esperava nada dos outros. Ela não estava interessada em aceitação ou elogio.
O que levou Alisa aos resultados foram os seus ideais e apenas os seus ideais... ou
talvez fosse para a sua própria satisfação, razão pela qual ela acreditava que não
podia confiar nos outros. Seja como for, Masachika não poderia simplesmente
deixá-la assim, porque ele sabia que havia um limite para o que uma pessoa
poderia fazer, e ele sabia o quão deprimente, doloroso e vazio era quando o
trabalho duro não compensava.
O trabalho duro deve ser recompensado. As pessoas que realmente se
esforçam merecem os resultados desejados.
Essas crenças eram parte do motivo pelo qual ele sempre quis ajudar Alisa.
Ele envolveria mais as pessoas ao seu redor para que ela não tivesse escolha a não
ser trabalhar junto com eles, e tomou a iniciativa de chamá-la pelo apelido. Por
que? Porque ele queria torná-la mais acessível. Porém, não parecia estar
4 com
funcionando tão bem pela aparência das coisas.

5 com
"…Huh."“
…”
Alisa não disse mais nenhuma palavra, nem demonstrou nada que se
assemelhasse a uma emoção. Enquanto ela tomava seu sorvete silenciosamente,
Masachika sentiu como se seu silêncio fosse um apelo, mas talvez fosse apenas seu
ego fazendo-o acreditar nisso. O que Alisa iria contar a ele no dia anterior, antes de
entrar em seu apartamento? Mas ela confirmou as suspeitas dele logo depois de
terminar de tomar o sorvete.
“<Se estivéssemos juntos…>”
Porém, ela ficou em silêncio antes de terminar a frase, como se tivesse medo
do que ele poderia pensar, apesar de estar falando em russo. Mas para Masachika,
isso foi mais que suficiente.
Mas eu…
Ele não tinha o brilho que Alisa, Yuki e Touya possuíam. Ele não tinha a
paixão de trabalhar duro continuamente em direção a um determinado objetivo que
ele mesmo havia criado. Ele sempre deixava que os outros decidissem o objetivo
por ele, e o quão apaixonado ele era dependia da outra pessoa. Ele sempre foi
assim, mesmo durante o período de sua vida em que mais brilhou.
Sua mãe e seu avô lhe deram o objetivo de se tornar alguém digno de assumir
o controle da família Suou, mas seu entusiasmo em relação a esse objetivo
dependia apenas de sua mãe e daquela garota. Masachika não era apaixonado pela
ideia em si. Ele só trabalhou duro porque desejava o elogio de sua mãe junto com o
elogio daquela jovem. Tudo o que ele fez foi correr com o combustível que lhe foi
dado no caminho que lhe foi traçado. Mas agora que ambos se foram, ele não
poderia ir a lugar nenhum. Ele estava preso no lugar.
Eu não sou bom o suficiente.
Masachika ficou grato por ela ter dito isso em russo, porque se tivesse sido em
japonês, ele provavelmente teria escolhido o silêncio covarde como resposta.
“Kuze, você tem outros planos hoje?”
"Hum? Ah, na verdade não.
“E quanto a Yuki?”
“Oh… Ela provavelmente ligará quando terminar.”
“Então me ajude a terminar minhas compras.”
“Você não disse que estava comprando roupas novas?”
"Sim. E…?"
“É só que... eu pensei que deveria haver uma certa intimidade entre um cara e
uma garota antes que ele pudesse ajudá-la a escolher suas roupas novas.”

6 com
"Realmente?"
Os olhos de Masachika se arregalaram de surpresa quando viu a expressão
confusa no rosto de Alisa.
Ohhh… Alisa nunca teve amigos com quem pudesse fazer compras, então é
difícil para ela entender coisas sutis como essa…Fungar!
A pena que sentiu fez com que os cantos internos de seus olhos queimassem
enquanto ele cerrava os dentes com força, mas sua expressão estava cheia de
compaixão.
“Sim... eu vou te ajudar. Vamos."
Alisa franziu a testa ao ver como ele de repente se tornou
compreensivo. “Por que a mudança repentina de opinião?”
“Uh… Porque somos amigos, é claro. Sim."
“Acho difícil acreditar que seja por isso.”
“Não se preocupe com isso”, brincou Masachika, evitando sua pergunta.
Depois disso, eles voltaram ao shopping onde se encontraram antes do almoço,
foram até o andar com todas as lojas de roupas e começaram a explorar. Mas o
tempo todo, Alisa não pôde deixar de se perguntar por que ele estava agindo tão
bem de repente, e sua curiosidade lentamente se transformou em mal-entendido.
Espere... Ele acha que vou perder a corrida para presidente do conselho
estudantil? É por isso que ele está sendo legal de repente? Tsk! Como ele ousa me
desprezar assim?!
Ela estava cerrando os dentes mentalmente porque Masachika a tratava como
um pai tentando animar seu filho. A maneira como ele sempre parecia pensar que
estava acima dos outros sempre a incomodou, mas discutir com ele e tentar se
rebelar era algo que só uma criança faria.
Eu... eu não posso simplesmente deixar ele me tratar assim. Eu tenho que me
vingar dele! Vou tirar esse olhar presunçoso da cara dele!
Alisa gemeu para si mesma enquanto quebrava a cabeça... quando de repente
se lembrou do que aconteceu uma manhã, outro dia.
Vou fazer o melhor desfile que ele já viu até ele começar a ficar com calor e
incomodado!
Havia uma loja de roupas que Alisa queria conhecer e, no momento em que
entrou, sua decisão bizarra, nascida de um mal-entendido absurdo, a mandou direto
para o vestiário com um punhado de roupas de vários estilos.
“Quero ouvir sua opinião depois que terminar de me trocar,
ok?” "Coisa certa."
Depois de fechar a cortina entre ela e Masachika, ela rapidamente começou a

7 com
examine as roupas.
Suponho que vou com este primeiro…
A primeira peça de roupa que Alisa imediatamente tirou do grupo foi um
vestido branco puro de verão.
Não tem como isso não funcionar! A Masha até me contou que todos os caras
adoravam vestidos assim!
Contrariamente à sua determinação competitiva, Alisa decidiu jogar pelo
seguro, talvez sem saber da sua própria tendência competitiva. Ela confiou nas
informações possivelmente não confiáveis de sua irmã, que aprendeu tudo o que
sabia nas histórias em quadrinhos. Mas quando chegou a hora de finalmente
colocar o vestido e ela estendeu a mão para o botão da blusa, sua mão congelou.
Espere aí… Ele não pode me ouvir me despindo, certo?
Havia apenas um fino pedaço de pano separando ela de Masachika. Para
piorar a situação, a cortina não ia até o chão, então havia um pequeno vão. Alisa
foi repentinamente dominada pelo constrangimento.
“Kuze! Fique um pouco mais longe! gritou Alisa do outro lado da cortina,
incapaz de aguentar mais.
“Tudo bem”, respondeu preguiçosamente a voz, e o som de passos recuou
lentamente para longe. Embora estivesse um pouco aliviada, ela também começou
a entrar em pânico porque podia ouvir os passos com muito mais clareza do que
imaginava.
Hum? Se eu posso ouvir seus passos daqui... isso significa que ele realmente
pode me ouvir me despindo também?
Alisa não conseguiu mais relaxar depois de perceber que estava fazendo algo
tão embaraçoso, e ela sentiu que finalmente entendeu o que Masachika quis dizer
quando disse que achava que deveria haver uma certa intimidade entre um cara e
uma garota antes que ele conseguisse. para ajudá-la a escolher suas roupas novas.
Não, está tudo bem. Tem música tocando na loja, então ele provavelmente
nem vai conseguir me ouvir... eu espero.
Alisa ficou tão envergonhada que quis fugir, mas seu orgulho não permitiu
isso. Ela engoliu a vergonha e finalmente começou a se despir. Depois de se trocar
o mais rápida e silenciosamente possível, sem pensar no garoto do outro lado da
cortina, ela apurou os ouvidos para ver se conseguia ouvir Masachika, sabendo ao
mesmo tempo que era inútil.
Parece que estou bem…
Ela ficou satisfeita quando ele não reagiu, então ela se virou e encarou o

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espelho mais uma vez. Masachika, por outro lado, estava ocupado tentando
permanecer inexpressivo enquanto as mulheres mais velhas ao seu redor olhavam
calorosamente em sua direção. "Oh meu Deus. Você acha que ele está esperando
pela namorada? Estar no ensino médio e apaixonado de novo… Que fofo”,
disseram com os olhos.
Isso é como uma comédia romântica, pensou Masachika enquanto tentava
escapar da realidade. Ouvir a mudança dela nem passou pela sua cabeça, nem ele
percebeu. As preocupações de Alisa estavam todas em sua cabeça. Ela
provavelmente ficaria muito desapontada se descobrisse que ele estava mais
preocupado com as outras mulheres olhando para ele do que com ela se trocando.
Ei. Legal. Estou muito bem, se assim posso dizer.
Ela posou em frente ao espelho enquanto cantava seus próprios elogios. Ela
tinha certeza de sua vitória (ninguém sabia quando isso se tornara uma competição)
e começou a estender a mão para a cortina quando foi subitamente tomada de
ansiedade. E se ele não reagisse? E se ele apenas dissesse “Sim, você está bonito”
enquanto não prestasse atenção e olhasse para o telefone? …Isso pode fazê-la
chorar. Só o pensamento já fazia o coração de Alisa bater como um tambor.
H-hmph! Eu daria um tapa nele se ele fizesse isso!
Alisa rapidamente abriu a cortina depois de se animar e jogar sua ansiedade no
chão.
"O que você acha?"
Ela se apoiou em uma perna com a mão no quadril, como se estivesse posando
como uma modelo, enquanto lançava um olhar instigante para Masachika. Ela
realmente parecia incrível graças ao seu corpo incrível e boa aparência.
Imediatamente, todas as mulheres da loja dirigiram seus olhares para ela e ficaram
boquiabertas de admiração. Masachika não foi exceção.
Quemnão adora quando as meninas se vestem assim?!
Masachika gritou isso poderosamente em seu coração enquanto batia com o
punho em uma mesa imaginária. Parecia que Ask Masha estava certo para variar.
Mesmo assim, Masachika sabia que Alisa queria que ele babasse por ela. Quem
corou primeiro, perdeu. Foi por isso que ele decidiu nem tentar fugir, mas sim
atacar!
“Você está incrível. O vestido branco puro fica especialmente bem em você, já
que você tem uma pele branca leitosa tão bonita. Ele enfatiza seriamente sua
aparência limpa e feminina. Não achei que você pudesse ficar mais fofo, mas aqui
estamos.”
“…?! Ooh realmente…?"
O contra-ataque de Masachika a surpreendeu e ela começou a ficar nervosa
depois de ser elogiada de maneira tão direta.

9 com
“Ok, vamos tentar a próxima roupa…” murmurou Alisa ininteligivelmente
enquanto fechava a cortina como se fosse fugir, e elas simultaneamente se
agacharam nervosas no instante em que não puderam mais se ver.
Espere, espere, espere, pensou Alisa. Aguentar. O que? Ele apenas me encheu
de elogios!
Oh Deus! Eu estou tão envergonhado! Não acredito que disse tudo isso sem
rir!Masachika estava cambaleando. Caralho. Dizer isso na cara dela foi tão
embaraçoso! Como ela sempre consegue dizer coisas assim com uma cara séria?!
Quer dizer, ela está fazendo isso em russo e acha que eu não entendo, então acho
que faz sentido, mas mesmo assim!
Masachika segurou a cabeça, lutando contra o constrangimento com tanta
concentração que não teve energia para se preocupar com os olhares reconfortantes
das mulheres ao seu redor. Mal sabia ele que Alisa estava cobrindo o rosto
enquanto lutava contra seu constrangimento também.
Espere. C-fofo? D-eu pareço tão fofo? Espere, espere, espere! E-eu? Ele disse
que eu era fofo? Ahhh!
Mas ela não aguentou o constrangimento e bateu no chão algumas vezes... até
perceber o barulho que estava fazendo e parar em pânico. Depois de limpar a
garganta desnecessariamente, ela olhou para frente e olhou no espelho... mas
quando percebeu que estava sorrindo de orelha a orelha, ela instintivamente bateu
levemente a testa nele. Ela esfregou a testa contra ele, usando a dor e a sensação de
arrepio para se recompor.
Ufa… estou bem. Agora que penso nisso, ele não estava dizendo nada fora do
normal. Claro que ele diria algo assim. Kuze é o tipo de pessoa que elogiaria uma
garota. Muito louvável da parte dele, se posso acrescentar.
Mas quando ela jogou o cabelo para trás enquanto o julgava arrogantemente
por algum motivo estranho, de repente teve a impressão de que ele parecia muito
habilidoso.
Hábil em quê?
Mas ela nem precisou pensar nisso por mais de um segundo. Masachika
parecia estar acostumado a elogiar garotas. Mas quem ele elogiava tanto que o fez
se acostumar? Houve apenas uma pessoa que veio à mente.
Yuki...?
O pensamento imediatamente clareou sua cabeça. Ela se lembrou de como
eles estavam se divertindo muito olhando vitrines juntos algumas horas atrás, e a
inquietação se espalhou por seu coração.
“…”

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Depois de se afastar do espelho, ela olhou para as roupas e escolheu um par de
jeans e uma camiseta preta com um pouco de inglês escrito antes de se trocar mais
uma vez. Talvez Alisa tivesse uma ideia de por que ela escolheu uma roupa infantil
no fundo, mas optou por não reconhecer isso. Se ela dissesse que escolheu as
roupas sem nenhum motivo específico, então era isso.
"Então? Como estou?"
Alisa abriu a cortina com uma expressão cheia de confiança, como se dissesse:
“Não tenho nada a esconder”. Mas Masachika não era tão estúpido a ponto de não
perceber por que ela escolheu tal roupa. Ele tinha tato suficiente (ou talvez
inteligência) para não expressar isso em voz alta.
“Você fica muito estiloso com essa roupa. Você é mais bonito do que fofo, se
isso faz algum sentido, então essa roupa fica bem em você também. Os jeans
enfatizam seriamente o quão bonito é o seu corpo, ao contrário das saias.”
“Ah, ah? Vou manter isso em mente. Obrigado."
Alisa aceitou os elogios excessivos desta vez sem se deixar atrapalhar e
agradeceu com um sorriso, o que era incomum.
“Vamos passar para a próxima roupa,
então.” "Tudo bem."
Não demorou muito para que Alisa esquecesse seu objetivo de fazer
Masachika se sentir quente e incomodada quando ela começou a gostar
genuinamente do desfile de moda pelo que ele era. Ela trocou de roupa e posou na
frente do espelho antes de mostrar Masachika, que a elogiou usando todos os
elogios que já havia aprendido em quadrinhos, videogames e animes. Seu
sentimento de vergonha diminuiu lentamente enquanto Alisa lentamente começou
a se divertir. Foi exatamente como Masachika esperava. Ela não tinha amigos com
quem ir às compras e sempre que ia às compras com a irmã, Maria simplesmente
dizia: “Oh, você está tão fofa”, não importa o que Alisa usasse, então esta foi a
primeira vez que ela teve alguém a elogia com tantos detalhes como este.
O que devo escolher a seguir? Decisões♪, decisões. ♪
Ela estava de tão bom humor agora que até cantarolava para si mesma
cabeça enquanto ela escolhia suas roupas. Se Yuki estivesse lá, ela riria de Alisa
por ser tão facilmente encantada, mas a própria Alisa não era autoconsciente o
suficiente para perceber isso. Em vez disso, ela alegremente procurou roupas que
normalmente não usaria “só por precaução”.
Isso é um pouco... picante demais, não é? Tenho certeza de que Kuze ainda
vai me elogiar.
Era uma minissaia e uma camisola muito mais reduzidas do que qualquer outra
coisa que ela

1 com
tinha usado. A minissaia parecia especialmente curta, já que Alisa naturalmente
tinha pernas tão longas, a ponto de descrevê-la como abaixo da virilha seria mais
adequada do que acima dos joelhos. Era algo que ela normalmente nunca usaria em
nenhuma circunstância e, mesmo que o usasse, nunca o usaria na frente de um
garoto. No entanto, os elogios constantes de Masachika a ajudaram a abafar a voz
fraca da razão em sua cabeça. Na verdade, ela estava tão animada que nem
percebeu que havia duas pessoas do outro lado da cortina agora…
"O que você acha?"
Só depois que ela se inclinou para frente e colocou o dedo indicador direito na
bochecha com uma piscadela, ela percebeu que Yuki estava parado ao lado de
Masachika. No momento em que seus olhos se encontraram, o olho piscante de
Alisa congelou. Enquanto isso, Yuki estava piscando enquanto segurava dois sacos
de papel cheios de produtos de anime.
“Uau, Alya. Sexy.”
"…Sim."
Yuki assobiou com uma expressão natural enquanto Masachika desviou o
olhar com uma expressão indescritível no rosto, arrastando instantaneamente Alisa
de volta à realidade. O sangue foi drenado de seu rosto antes de voltar
imediatamente para suas bochechas.
"…Certo."
Alisa puxou suas bochechas vermelhas e contraídas em um sorriso tenso
enquanto fechava rapidamente a cortina e se enrolava silenciosamente em uma bola.
“<Eu quero desaparecer…,>” ela murmurou com uma voz fraca depois de se
olhar no espelho mais uma vez.
“O que Alya disse?”
“Ela disse que queria desaparecer.”
“Eh! Que bebezinho inocente. Ha-ha!” "Tu
estás doente."
Mesmo um sussurro tão suave não poderia escapar desses dois irmãos.
Depois de se acalmar e comprar duas das roupas que experimentou, Alisa saiu do
shopping com Masachika e Yuki e eles começaram a voltar para casa. O humor de
Alisa, porém, não melhorou nem depois de entrarem no trem, e Masachika e Yuki
simplesmente brincaram em seus telefones sem conversar, como se estivessem
tentando não piorar a situação para ela.

2 com
"Bem, até segunda-feira, Alya."
“Me diverti muito hoje. Vamos fazer isso de novo algum
dia.” "Sim, vejo vocês dois na segunda-feira."
O trem parou na parada de Masachika e Yuki. Depois que desceram do trem,
Alisa imediatamente afundou em seu assento.
“<Isso não aconteceu simplesmente…>”
Alisa se lembrou de como ela havia feito papel de boba (pelos seus padrões)
antes, fazendo-a querer cair no chão e se contorcer.
“<Aposto que eles pensam que sou uma espécie de colegial promíscua depois
de me verem com aquela saia curta…>”
Ela se enterrou no saco de papel que estava em seu colo enquanto a vergonha e
o arrependimento a consumiam... quando de repente ela percebeu algo estranho.
"…Hum?"
Foi muito estranho. Por que eles desceram na mesma estação? Suas casas
ficavam separadas por três estações, então não faria sentido descerem na mesma
estação.
"O que…?"
Havia apenas algumas explicações possíveis. Eles ainda não estavam
planejando voltar para casa. Ou talvez eles estivessem planejando voltar para casa
juntos?
“O que diabos…?”
E sua suposição estava tecnicamente correta. Não havia como Yuki trazer seus
produtos de anime de volta para a casa dos Suou, então ela decidiu aproveitar seus
despojos de guerra na residência Kuze - circunstâncias das quais Alisa desconhecia
completamente.
“Esses dois são realmente…?”
Mas ela conseguiu impedir que a semente da dúvida crescesse mais do que isso.
Espere. Não. Eles provavelmente só queriam passar em outra loja antes de ir
para casa.
Depois de se convencer de que tudo estava em sua cabeça, Alisa de repente se
lembrou de outra coisa e pegou o telefone.
Aguentar. Como ela chamou de novo? Uma “camisa de namorado”?
Confiando em suas memórias, Alisa pesquisou na internet até encontrar uma
determinada imagem, fazendo com que seus olhos se arregalassem.
"Huh?!"
O grito aleatório chamou a atenção dos passageiros ao redor, mas Alisa estava
muito pensativa para se importar. Era uma foto de uma história em quadrinhos
voltada para mulheres jovens. Um menino e uma menina estavam de frente um
para o outro enquanto estavam sentados na cama,

3 com
mas enquanto a garota usava uma camisa de colarinho largo e sorria levemente, o
garoto...estava completamente nu da cintura para cima.
Wwww-espere, espere, espere! O que ela quis dizer com isso?!
A semente de dúvida que ela estava suprimindo disparou poderosamente no ar
e perfurou o teto.
Espere! O que?! São eles…?!
Alisa olhou maravilhada para a cena erótica enquanto substituía os personagens
por Masachika e Yuki em sua cabeça antes de apagar o pensamento em pânico.
O que está acontecendo?!
Ela passou o resto do tempo no trem angustiada com o significado de tudo isso,
sem nunca encontrar uma resposta.

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CAPÍTULO 8
Eu entendo.
“Suspiro… sou só eu ou ela está começando a ficar mais exigente?” murmurou

Masachika para si mesmo depois da escola enquanto lia a mensagem que Yuki
havia lhe enviado. O conselho estudantil aparentemente precisava comprar alguns
suprimentos, mas ela não poderia fazer isso porque tinha algo urgente para
resolver. Portanto, ela pediu a Masachika para ir em seu lugar.
> Por favor, por favor? Você é meu irmão favorito em todo o mundo
♡♡♡
“…”
Ele ficou irritado com o quão óbvia ela estava sendo enquanto tentava bajulá-
lo, mas se sentia mentalmente esgotado para lutar.
“Sim, eu vou. Eu irei, mas...”, murmurou Masachika enquanto simplesmente
respondia:
OK.
> Viva! Você é o melhor! Eu te amo muito ♡
"Yeah, yeah."
Masachika sorriu com a enxurrada de emojis de coração que ela lhe enviou,
então enfiou o telefone no bolso e foi para a sala do conselho estudantil. No final
das contas, ele era muito compassivo quando se tratava de sua irmã e não
conseguia dizer não a ela. Algumas pessoas na sociedade podem até dizer que ele
tinha complexo de irmã.
"Alguém aqui?"
Depois de bater na porta, Masachika entrou e encontrou duas pessoas já
esperando lá.
“Ah, ei. Obrigado por vir nos ajudar novamente.”
“Não me agradeça. Só estou tentando substituir Yuki, já que ela me pediu.”
Uma das duas pessoas era Touya Kenzaki, e a outra era…

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"Oh meu Deus. Então você é Kuze? Sou Maria Mikhailovna Kujou, irmã mais
velha de Alya e secretária do conselho estudantil. Prazer em conhecê-lo”, Maria
cumprimentou alegremente enquanto sorria gentilmente.
"Ei. Prazer em finalmente conhecer você também.
Ela era o oposto de sua irmã, pensou Masachika enquanto lhe fazia uma
pequena reverência.
“Disseram-me que sairia para comprar alguns suprimentos com você,
mas...?” “Me chame de Masha. Afinal, um amigo de Alya é meu
amigo. "Oh, tudo bem…"
Quando Maria se aproximou dele alegremente, Masachika recuou ligeiramente.
Ela é tão extrovertida e legal, ele pensou.
"Você poderia até me chamar de Sra. Masha, se
quiser." "Ah... acho que vou te chamar de Masha."
Masachika timidamente desviou o olhar até que Maria parou bem na frente
dele, segurou sua mão direita com as mãos e apertou suavemente sua mão.
"Parece bom para mim…"
Seu sorriso e aperto de mão poderiam enfeitiçar qualquer homem no mundo,
mas quando ela olhou para Masachika e o viu de perto, sua expressão alegre
desapareceu instantaneamente. Ela abriu bem os olhos amendoados e de pálpebras
geralmente pesadas enquanto assumia uma expressão completamente séria.
“E-está tudo bem?”
Masachika recuou instintivamente quando percebeu sua transformação
repentina, mas não conseguiu dar mais um passo porque ela segurava sua mão
direita com força.
“Kuze… Qual é o seu primeiro
nome?” "Huh? Masachika…”
“Masa…chika…”
Sua expressão era tão séria que era quase assustadora. Maria estava olhando
para ele com tanta intensidade que era como se ela pudesse abrir um buraco em seu
rosto. Uma mulher bonita e mais velha que ele acabara de conhecer segurava sua
mão enquanto olhava em seus olhos. O coração de Masachika estava acelerado de
excitação, mas essa excitação logo se transformou em ansiedade.
“O que há de errado, Maria? Você viu um fantasma o possuindo ou algo
assim? “Não seria a primeira vez que alguém me transforma em um
fantasma.”
“Ha-ha. Um bom."
Touya fez sinal de positivo para Masachika depois de seu trocadilho rápido e
suave, e a piada repentina fez Maria piscar lentamente algumas vezes antes de seu
doce habitual.

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sorriso curvou seus lábios mais uma vez.
"Oh, desculpe. Eu estava pensando: ‘Então essa é a amiga da Alya de quem
sempre ouço falar’, e comecei a sonhar acordado um pouco.”
Depois de soltar Masachika, Maria colocou a mão em sua bochecha enquanto
se desculpava inclinando a cabeça para o lado. Então, como se quisesse se
recompor, ela bateu palmas e disse:
“<Pronto para ir?>”
Masachika piscou com o repentino russo. Claro, ele entendeu o que ela disse,
mas estava fingindo não entender russo na frente da irmã mais nova de Maria,
Alisa, então não teve escolha a não ser se fazer de bobo.
"Desculpe. O que é que foi isso?" ele perguntou, fingindo um olhar de
inocência. Os olhos de Maria se arregalaram por um breve segundo, mas seu
sorriso retornou quase imediatamente.
"Me desculpe. Eu só estava perguntando se você estava
pronto para ir. "Ah com certeza. Vamos."
“De qualquer forma, presidente,
voltaremos em breve.” “Muito obrigado,
Maria.”
"O prazer é meu."
“Estou contando com você
também.” "Eu não vou
decepcionar você."
Eles se curvaram brevemente para Touya e saíram da sala.
“A propósito, Yuki disse que precisávamos comprar alguns suprimentos, mas
ela não me disse exatamente o quê.”
“Principalmente coisas que precisamos usar na sala do conselho estudantil.”
“Oh… Parece que a situação é um pouco diferente no ensino médio.
Costumávamos encomendar tudo dos fabricantes no ensino médio.”
“Ainda fazemos isso para as necessidades básicas, mas são coisas que
usaremos todos os dias, então, idealmente, gostaríamos realmente de aproveitá-las.
Veja o chá, por exemplo. Você provavelmente gostaria de cheirá-lo antes de
comprá-lo.”
“Ah, isso faz sentido... o que torna ainda mais estranho que alguém como eu
esteja ajudando, já que nem faço parte do conselho estudantil.”
“Então por que não se juntar ao conselho estudantil?
Problema resolvido." "Não estou interessado."
"Realmente? Isso é ruim."
Maria encolheu os ombros como se estivesse realmente desapontada, fazendo
Masachika sorrir maliciosamente.
“Eu sou bom em segurar malas, então não seja
7 com
tímido.” "Estou contando com você."

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Sendo um estranho, provavelmente seria melhor ficar quieto e apenas carregar
o que Maria escolhesse, pensou Masachika, mas não era tão simples.
“Este incenso cheira tão bem. Vamos experimentar todos e ver...
“Não acho que usar incenso na sala do conselho estudantil seja uma boa ideia.
Você provavelmente deveria continuar usando-o apenas em casa.”
"Oh meu Deus! Olha essa pelúcia de gato. Parece a Alya! Oh eu sei! Que tal
comprarmos um pelúcia que se pareça com cada membro do conselho estudantil e
depois decorarmos o quarto com eles?”
“Pareceria uma loja de presentes! Não há como o presidente se sentir
confortável em uma sala como essa!”
“Este leão de óculos aqui se parece com ele.”
“Você estava ao menos me ouvindo? Eu disse— O que…?! Isso se parece
com ele!
“Parece que vamos com o leão, então.”
"Espere! Sim, parece com ele, mas você não pode decorar a sala do conselho
estudantil com bichinhos de pelúcia!”
"O que?! Vamos! ♪”
“Não, você ‘vamos lá’!”
“Hum… tudo bem. Mas ainda vou comprar a pelúcia do gato para mim, já que
é tão fofo.”
“Você não pode comprar junto com o resto! Os recibos têm que ser separados!
Alya é a contadora. Lembrar? Ela ficaria chateada!
Masachika sabia que seria ruim no momento em que entrassem em uma loja
de variedades, mas foi ainda pior do que ele pensava. Ela era muito mais
espirituosa e espontânea do que ele jamais poderia ter imaginado. Maria estava
olhando por toda a loja enquanto selecionava coisas inadequadas para a sala do
conselho estudantil, e ela não estava brincando. Masachika estava muito ocupado
corrigindo-a e guiando-a na direção certa para se preocupar com seu plano original
de ficar quieto e carregar tudo o que comprassem.
Não há esperança. Ela é sempre assim? Porque não vejo como Alya lida com
isso todos os dias.
De alguma forma, eles conseguiram comprar apenas o necessário, mas quando
começaram a se dirigir ao destino final, a casa de chá, Masachika já estava exausto.
Ele cumpriu seu papel de segurar as sacolas e olhou para Maria, que segurava o
gato de pelúcia enquanto caminhava. Até mesmo um aluno do ensino fundamental
teria dificuldade em andar pela cidade segurando um bichinho de pelúcia, mas não
pareceu tão estranho quando Maria fez isso,

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por algum motivo.
Tenho certeza de que a maioria das pessoas que passam provavelmente está
pensando:Eu gostaria de ser aquele gato, então acho que isso é parte do motivo.
Masachika pensou isso enquanto olhava para os dois melões esmagando a
cabeça do pelúcia por trás... quando de repente ele imaginou Alisa olhando para ele
como se ele fosse lixo, e ele se encolheu.
Vamos. Me dá um tempo. Que tipo de cara não ficaria olhando para alguém
tão incrível como esse? Não podemos evitar. Essa é a triste natureza do homem.
Ele se desculpou com Alisa
mentalmente. “Kuze, estamos
aqui.”
"Oh! Desculpe!"
“…? Está tudo bem?"
“Não... quero dizer... sim! Não é nada."
Embora Maria curiosamente tenha inclinado a cabeça, ela não se intrometeu e,
em vez disso, entrou prontamente na casa de chá.
“Ei, Masha? Talvez eu devesse guardar isso para você.
“Ah, obrigado. Conto com você para cuidar bem de Mewlisa para mim, ok?”
“M-Mewlisa…”
Sua bochecha se contraiu com o nome incrível dado à pelúcia enquanto ele
gentilmente a tirava dos braços dela.
Ótimo… Agora pareço um canalha!
As pessoas poderiam rir nervosamente se vissem uma estudante do ensino
médio segurando um bicho de pelúcia, mas um garoto do ensino médio? Eles
tentariam intencionalmente evitar o contato visual enquanto mantinham uma cara
séria. E ainda…
"Oh meu Deus! Você está tão fofo!
“Você precisa verificar seus olhos.”
Maria sorriu alegremente como se algo tivesse puxado seu coração, e ela
rapidamente pegou seu smartphone para tirar uma foto.
"Diga queijo."
“Não vou deixar você tirar foto.”
"Oh vamos lá. Por favor?"
Masachika segurou uma de suas sacolas de compras na frente das lentes da
câmera. Ele não hesitava mais em tratá-la como igual e dizer exatamente o que
estava pensando.
“Não viemos aqui para ver o chá?”
"Oh sim! …Ei, é o dono! Muito tempo sem ver!"

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Depois de evitar tirar uma foto, Masachika esperou no canto da sala enquanto
a observava. Maria parecia ser uma cliente regular aqui. Ela conversou com o dono
idoso enquanto cheirava vários tipos de chá.

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“O que você acha que eu deveria pegar?”
“Eu realmente não sei nada sobre chá. Além disso, não é como se eu fosse
beber.”
Maria pediu feedback, talvez preocupada com o fato de ele estar entediado,
mas Masachika recusou educadamente.
Tenho certeza de que Yuki teria sido capaz de ajudar.
Uma jovem dama da família Suou certamente conheceria marcas de chá.
Enquanto pensava nisso, uma balconista de repente saiu dos fundos da loja com
xícaras de chá de papel em uma bandeja. Parecia que era hora de provar o chá que
deixou Maria curiosa.
“Hum-hmm! Isso é delicioso. Kuze, você tem que tentar isso.
Ela sorriu carinhosamente com um copo de papel tocando seus lábios
enquanto acenava para Masachika. No entanto, só havia uma coisa que lhe veio à
mente.
Estou prestes a ter uma cena de beijo indireto?!
Esses eram os tipos de eventos em jogos em que uma garota alheia entregava
casualmente ao protagonista uma garrafa ou copo de água que ela estava bebendo,
mas o constrangimento da maioria dos protagonistas de comédias românticas seria
recompensado com esse momento fugaz de felicidade!
Eu não sou como eles, no entanto.
Agir envergonhado significava derrota. Pensar muito sobre isso significava
derrota. Masachika estava bem ciente disso. Ele tinha que ser legal sobre isso. Ele
tinha que parecer um durão!
"Tudo bem…"
Depois de colocar as sacolas no chão, ele caminhou suavemente (em sua
mente) até Maria e—
“E aqui está uma xícara para
você, senhor.” "Obrigado."
— a balconista entregou-lhe sua própria xícara, que ele aceitou com um
sorriso. Aparentemente, eles prepararam chá suficiente para os dois. Que casa de
chá generosa e atenciosa... mas, infelizmente, Masachika não ficou exatamente
entusiasmado.
Gaaaaaaaaah! Que vergonha! Eu sou um perdedor! Ahhh!
Embora ele pudesse estar sorrindo enquanto tomava um gole de chá, ele
gritava internamente de agonia.
“Tem um gosto bom, não é?”
“Sim, isso é muito bom.”
"Certo?"

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"Sim."
Ele pode ter agido como se nada estivesse errado, mas ainda estava se
contorcendo interiormente de desespero. Foi um excelente exemplo de um nerd
que não conseguia distinguir o 2D da vida real. Uma triste realidade para alguns.
“Ah, você está de volta. Eu realmente aprecio... Uau. Isso é muita coisa.”
Touya, que estava cuidando da papelada na sala do conselho estudantil, viu
Maria segurando um bicho de pelúcia e sorriu.
“Não é adorável?”
“Sim, é fofo, mas você não vai decorar o quarto com ele, certo?” "Posso?"
“Por favor, não.”
“Ei, onde devo colocar todas essas coisas?” perguntou Masachika, segurando
as sacolas de compras no ar. Touya levantou-se da cadeira e deu uma olhada dentro
deles.
“Então vamos ver o que você comprou... Sim, simples e velhos suprimentos.
Bom trabalho, Kuze. Não quero nem imaginar o que teria acontecido se eu
deixasse Maria fazer compras sozinha…”
“A sala do conselho estudantil pareceria uma espécie de loja de presentes de
um parque temático.
"…Obrigado. Eu realmente aprecio o que você fez.
Touya deu um tapinha solene no ombro de Masachika depois de ver Maria
abraçando o gato de pelúcia, como se tivesse uma boa ideia do que teria
acontecido.
"Então? O que você me diz, Kuze? Mudou de ideia sobre ingressar no
conselho estudantil?
“Não, mas… não me importo de ajudar de vez em quando.”
“Então por que não se registrar pelo menos? Poderia ser apenas no nome. Não
vamos forçá-lo, mas o que você tem a perder?”
“Ah, você concorda, Maria?”
“Eu não poderia me tornar membro apenas no nome. A propósito, entendo por
que Yuki quer que eu entre, mas o que o presidente iria querer comigo? Masachika
perguntou cético, mas Touya simplesmente esfregou o queixo como se fosse ele
quem estava confuso.
“Hmm… na verdade estou curioso para saber por que você não quer se juntar.
Acho difícil acreditar que o trabalho árduo seja a única coisa que o impede de fazê-
lo.

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“…Porque eu não mereço ser membro.”
Masachika não tinha um forte desejo pelo cargo nem o ímpeto para assumir a
responsabilidade que o acompanhava, então ele acreditava que não o merecia. Uma
sombra nublou o sorriso forçado de Masachika, mas Touya simplesmente ergueu
uma sobrancelha curiosa e inclinou a cabeça.
“Eu não acho isso de jeito nenhum. Na verdade, você provou que poderia
fazer isso quando era vice-presidente no ensino médio.
“Sei que não sou adequado para o trabalho por causa da minha experiência.
Além disso, a única razão pela qual me tornei vice-presidente foi porque Yuki me
pediu... Não foi como se eu tivesse assumido a responsabilidade porque havia algo
que eu queria fazer.”
"E? O que há de errado com isso?
"Huh?"
Masachika levantou a cabeça, surpreso com o tom da voz de Touya. Touya
então sorriu, estufou o peito e continuou:
“Só me tornei presidente do conselho estudantil porque queria que uma garota
gostasse de mim. Se você acha que entrou pelos motivos errados, então eu te
derrotei! Ha-ha-ha!”
“E-espere. Seriamente?"
Ele foi pego de surpresa pela forma como Touya poderia dizer algo assim com
tanta confiança, e seus olhos se arregalaram. Touya tocou em seu smartphone
algumas vezes e depois mostrou uma foto que havia salvo.
"Confira."
“…? Uh… Este é seu irmão mais novo?”
“Esse sou eu durante meu terceiro ano do ensino
médio.” "O que?!"
O garoto da foto não poderia ser mais diferente de Touya. Para ser franco, ele
era um garoto muito gordinho e de aparência nerd. Seu cabelo estava uma bagunça,
seus óculos estavam longe de ser estilosos e seu rosto estava coberto de acne. Não
ajudou o fato de ele ser tão alto quanto largo e estar encurvado timidamente. Havia
o menor vestígio desse garoto no Touya que Masachika conhecia.
“Como você pode ver, eu era o perdedor estereotipado há dois anos. Minhas
notas não eram boas e eu também não era atlético. Para ser sincero, eu nem gostava
muito da escola em si, mas acabei me apaixonando por uma garota fora do meu
alcance: uma das duas beldades da Academia Seiren.”
"Espere. Você quer dizer…?"
“Sim, o vice-presidente, Chisaki Sarashina.”

3 com
Basicamente, todos na escola sabiam que o presidente e o vice-presidente
estavam namorando. Até Masachika, que não tinha absolutamente nenhum
interesse em fofocas, teve uma ideia aproximada. Mas ele sempre pensou que eram
simplesmente dois estudantes de elite no topo da casta escolar namorando. Ele
nunca imaginou que um oprimido na base da casta escolar conseguisse uma vitória
frustrante.
“Depois disso, trabalhei duro para me tornar alguém bom o suficiente para ela.
Tornar-se presidente nada mais foi do que o primeiro passo para atingir esse
objetivo. Eu fiz tudo sozinho. Ainda acha que seu motivo era impuro?
“Ha-ha-ha… entendo o que você quer dizer.”
Masachika só pôde rir do orgulho com que Touya admitiu isso. Ele não tinha
ideia do que dizer.
“Então, quem se importa com qual é o seu motivo para ingressar? Até a Maria
aqui só se juntou porque Chisaki pediu.”
"Realmente?"
"Sim. Mas eu já estava interessada nisso antes — admitiu Maria com um
sorriso atraente. Sua expressão ficou um pouco mais séria quando ela gentilmente
acrescentou:
“Não creio que os motivos importem, desde que produzam resultados. Se você
se junta por amor ou amizade, depende de você. Tudo que você precisa fazer é
trabalhar duro para seus colegas.”
"Realmente…?"
"Claro. Se fosse de outra forma, isso significaria que os políticos teriam que ser
santos para concorrer aos seus cargos e, bem…”
“Ha-ha-ha. Você tem razão. Masachika riu sem jeito.
"Ela está certa. Não importa por que você se juntou. Você e Yuki alcançaram
resultados excelentes, e não há absolutamente nenhuma razão para você se sentir
envergonhado ou culpado por isso”, disse Touya. Essas palavras ressoaram
fortemente em Masachika. Ele sempre se sentiu culpado lá no fundo. Não importa
o que conseguisse, sempre sentia que havia alguém melhor para o trabalho, e esse
pensamento o assombrava. A culpa de roubar essa posição de alguém lançou uma
sombra sobre seu coração. As pessoas poderiam elogiar alguém por cada pequena
coisa que fizeram, mas não teria sentido se elas mesmas nunca reconhecessem isso.
Glory se sentiria vazia sem respeito próprio. Mas Masachika finalmente conseguiu
dar algum crédito ao seu passado, graças a Touya e Maria.
“Talvez você só queira se juntar ao conselho estudantil para ajudar outra
pessoa a se tornar presidente? Faça isso. Chisaki, Maria e eu damos as boas-vindas
a vocês de braços abertos e não vou deixar ninguém impedi-los”, jurou Touya
enquanto orgulhosamente,

4 com
sorriu destemidamente, e Masachika quase teve vontade de chorar. Foi a felicidade
de sentir como se tivesse sido perdoado por seu passado? Ou ele estava
simplesmente sendo atraído pelo brilho radiante de Touya?
"…Vou pensar sobre isso."
"Ótimo. Sem pressa. Pense nisso por muito tempo. É um privilégio ser
jovem.”
“Você ainda é jovem também, presidente. ♪ Você honestamente não parece que
está
ainda estou no ensino médio, no entanto.
“Ha-ha-ha! Eu recebo muito isso! Alguém até me confundiu com um
estudante universitário outro dia!”
Masachika não pôde deixar de abrir um pequeno sorriso ao observar seus
bondosos colegas de escola rirem alegremente.
Aderir para ajudar alguém a se tornar o próximo presidente…
Ele ruminou sobre as palavras de Touya até que alguém naturalmente lhe veio
à mente. Ele ficou surpreso, porque essa pessoa não era Yuki...
“A propósito, onde está Alya?” perguntou Masachika, olhando ao redor da
sala. Embora tenha sido uma mudança repentina de assunto, Touya não pareceu se
incomodar ao responder:
“Oh, ela está atuando como árbitro para um pequeno problema entre dois
clubes esportivos... Ela está demorando muito mais do que eu pensava que
demoraria.”
"'Dificuldade'? Você quer dizer…?"
"Não se preocupe. Não houve briga. Um físico, pelo menos.
Aparentemente, o clube de futebol e o clube de beisebol estavam discutindo
sobre quem tinha o direito de usar o pátio da escola, já que ambos iam lá praticar.
Por volta dessa época, todos os anos, o clube de beisebol praticava frequentemente
no pátio da escola para os próximos jogos. No entanto, o clube de futebol se
pronunciou este ano. Eles também tinham jogos para se preparar, então pediram ao
clube de beisebol que cedesse seus direitos de pátio escolar.
“O clube de beisebol argumentou que as coisas têm sido assim todos os anos,
enquanto o clube de futebol argumentou que não fazia sentido receber tratamento
especial, já que seu desempenho não tem sido particularmente forte. O clube de
futebol, de fato, teve muito sucesso no ano passado. Enquanto isso, o time de
beisebol vem perdendo membros e diminuindo nos últimos anos. Assim posso ver
de onde eles vêm. Será difícil encontrar um terreno comum.”
“Então Alya foi ver se ela poderia ajudá-los a resolver as coisas?”
"Sim. Normalmente, quando há problemas entre dois clubes, é Chisaki quem
cuida das coisas, mas ela tinha algo importante para cuidar no kendo

5 com
clube hoje, então ela não pôde comparecer. Achei que seria uma boa experiência
para Alisa, mas parece que ela está passando por momentos difíceis.”
Touya olhou para o relógio e depois para fora da janela da sede do
clube. “Deveríamos estar preocupados?”
"Hum? Bem, tenho certeza que as coisas vão esquentar bastante, mas não vai
se transformar em uma briga total ou algo assim.” Touya encolheu os ombros.
Maria também não demonstrava sinais de preocupação enquanto organizava os
suprimentos que acabavam de comprar. No entanto, Masachika não pôde deixar de
pensar em quando Alisa discutiu com aquele empresário embriagado, deixando-o
desconfortável.
“De qualquer forma, eu deveria
ir.” "Tudo bem. Tomar
cuidado."
“Muito obrigado por me ajudar a fazer compras hoje. Eu prometo que vou
compensar você. "Estou ansioso para isso."
Embora distraído, Masachika se despediu e saiu da sala do conselho estudantil.
“Eu deveria ter certeza de que não foi físico,” ele murmurou para si mesmo
antes de sair não para a entrada da escola, mas para a sede do clube.
“Sim, mano! Eu entendo que você faz isso todos os anos, mas são apenas
amistosos locais, certo? Estamos treinando para o torneio deste ano! Isso é muito
importante!"
“Esses jogos são importantes para nós porque são amistosos! Estamos
construindo relacionamentos com outras escolas. Vocês estão sendo irracionais!”
A sala do clube do time de futebol estava prestes a explodir enquanto eles
discutiam com cerca de uma dúzia de alunos mais velhos do time de beisebol.
Nenhum dos grupos planejava recuar enquanto olhavam ferozmente um para o
outro.
“Vamos todos nos acalmar. Criticar uns aos outros não vai nos levar a lugar
nenhum.” Alisa tentou mediar pela enésima vez, mas não parecia estar
funcionando. Ela havia preparado um novo local de prática, um leito de rio perto
da escola, para usar na negociação, mas agora eles estavam discutindo sobre quem
usaria o pátio da escola e quem usaria o leito do rio. Eles estavam conversando em
círculos neste momento, e agora metade da conversa consistia essencialmente em
eles lançando insultos um ao outro.
Alisa fez o possível para encontrar um ponto de acordo, mas os dois grupos
estavam muito exaltados para sequer ouvirem.

6 com
“Escute, o time de futebol tem muito mais integrantes! Seria mais fácil para
vocês tomarem o leito do rio!”
“Mas você consegue um orçamento maior por causa disso! E agora você está
tentando nos intimidar para roubar a única coisa que nos resta? O lugar onde
praticamos?
"Está bem, está bem! Relaxar!"
Alisa estava tentando acalmá-los, mas estava chegando perto do limite. Não
importa o quão durona ela fosse, estar cercada por um bando de caras mais velhos
e atléticos era assustador. Não ajudou o fato de eles estarem ignorando suas
propostas e se insultando. E se eles começassem a lançar esses insultos contra ela?
Até Alisa iria quebrar mentalmente. Ela conseguiu se manter unida por causa de
seu forte senso de responsabilidade e teimosia, mas mesmo assim estava chegando
ao seu limite.
Ninguém está me ouvindo. Acho que realmente não posso…
Ela não conseguia alcançá-los emocionalmente. Alisa sempre teve a leve
sensação de que não tinha o que era necessário. Ela sempre desprezava os outros,
pensando que eles não seriam capazes de acompanhá-la, e se recusava a tentar
entendê-los ou comprometer-se com eles.
E estas foram as consequências. Quem ouviria alguém assim? Como alguém
que apenas forçava arrogantemente seu raciocínio aos outros, sem considerar como
se sentiam, seria capaz de se conectar com os outros?
Eu estou sozinho…
Esse fato gelou seu coração como veneno.
Mas não era nada para o qual ela não estivesse preparada. Alisa foi quem
escolheu esse estilo de vida. Era porque ela só via os outros como rivais e vivia a
vida como se fosse uma competição que não podia perder. Essas foram as
consequências de suas decisões.
Eu sei disso… eu sei disso, mas…!
Mas…!
“<Ajuda…>”
Mas ninguém aqui seria capaz de entender seu choro débil em russo. Ela não
podia jogar fora seu orgulho e fugir. Ela não conseguia chorar. Ela não conseguia
nem pedir ajuda. É por isso que você sempre estará sozinho, ela pensou. E embora
ela realmente acreditasse nisso, ela forçou a voz trêmula e disse:
“<Alguém… por favor me ajude…>”
Aquele murmúrio fraco e patético foi um SOS – um pedido desesperado de
ajuda que custou tudo o que ela tinha que fazer. Eram as palavras de uma garota
solitária que sabia que

7 com
seria simplesmente abafado pelos insultos furiosos lançados pela sala... ou assim ela
pensava.
Chocalho!
Todos olharam quando a porta se abriu de repente. Parado na entrada estava
seu estudante comum. A cor da gravata deixava claro que ele era do primeiro ano e
tinha uma constituição mediana, o que o tornava o cara mais magro de lá. No
entanto, todos recuperaram o fôlego no instante em que ele olhou para eles. Eles
foram engolidos por sua aura. Até os alunos mais velhos do clube de futebol
ficaram em silêncio diante do seu olhar. O estudante entrou corajosamente na
sala... então sorriu gentilmente e disse:
“Ei, o conselho estudantil me enviou para ajudar. Meu nome é Masachika
Kuze. Estou encarregado dos assuntos gerais.
Depois de chegar na frente da sala do time de futebol, Masachika ouviu a luta

solitária de Alisa do lado de fora.
Alya, você não vai resolver isso hoje.
Masachika tomou essa decisão ao ouvir Alisa ficar sem o que dizer. Ambos os
grupos estavam muito agitados. Eles precisavam começar do zero e conversar mais
tarde, após se acalmarem. Alguém tão inteligente como Alisa certamente entendeu
isso, mas ela parecia estar tão ansiosa para resolver a tarefa que lhe foi dada que
não sabia quando desistir.
Me sinto mal, mas acho que esta será uma boa experiência de aprendizado
para ela.
Eles não iriam chegar a um acordo nesse ritmo. Na verdade, tudo terminaria
sem uma resolução, mas eles poderiam discutir as coisas novamente em uma data
posterior, após se acalmarem. De qualquer forma, ninguém queria ouvir o que
alguém de fora teria a dizer. Além disso, dizer qualquer coisa também prejudicaria
o orgulho de Alisa.
“Você consegue, Alya.”
Após aquele breve sussurro, Masachika se virou quando…
“<Ajuda…>”
…ele ouviu o fraco sinal SOS de Alisa e congelou. Era uma voz fraca e
desesperada. Era algo que ele nunca tinha ouvido antes: Alisa pedindo ajuda. O
peito de Masachika apertou e ele puxou o cabelo.
Droga! Por que você teve que dizer isso?!
Ele deveria ter saído há alguns momentos. Então ele não teria que ouvir

8 com
ela disse isso. Que tipo de desculpa triste de SOS foi essa? Ela deveria apenas ter
pedido ajuda ao presidente ou à irmã, se realmente quisesse. Mas ela não conseguiu.
É por isso que ela estava sempre sozinha. Foi por isso…
“<Alguém…por favor me ajude… Ninguém entende que eu…>”
É por isso que não posso simplesmente abandoná-la. Ele
murmurou suavemente:
Eu entendo
“Японял.”
Masachika entendeu que ela precisava de ajuda. Ele entendeu tudo, então
penteou o cabelo para trás antes de se virar em direção à porta.

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Embora a maioria dos estudantes tenha ficado perplexa com o aparecimento
repentino do intruso, alguns deles, incluindo o líder do time de beisebol, proferiram
seu nome com surpresa.
“Kuze...”
Foram eles que o conheceram desde o ensino médio, quando ele fazia parte do
conselho estudantil.
“Kuze...”
Alisa chamou seu nome. Sua voz estava cheia de espanto e admiração, mas
também implorava. Depois de dar um tapinha nas costas dela, Masachika ficou na
frente dela como se quisesse protegê-la.
“O presidente me deu um breve resumo do que estava acontecendo. Você está
discutindo sobre quem vai praticar no pátio da escola e quem vai usar o leito do
rio. Essa é a essência?
"Isto resume tudo."
"Ótimo."
Foi o capitão do time de beisebol, que permaneceu em silêncio o tempo todo
por algum motivo enquanto os outros lançavam insultos, quem respondeu à
pergunta de Masachika. Ele voltou um olhar meio esperançoso e meio confiante
para Masachika, que então olhou para cada aluno individualmente.
“Então que tal isso? Considerando quantos sócios há em cada clube, o time de
beisebol deve se deslocar para a margem do rio para praticar. Em troca, o time de
futebol deveria enviar alguns integrantes para ajudá-los na mudança”, sugeriu. O
capitão do futebol ficou perplexo enquanto o capitão do beisebol ficou irado.
"O que?! Por que temos que pegar o lado mais curto da questão?
“Por que temos que ser nós que praticamos à beira do rio?!”
Era natural que discutissem, mas todas as suas reclamações cessaram
repentinamente quando um certo membro do clube de futebol se manifestou.
“Se o clube de beisebol concordar com isso, então nós, dirigentes, estaríamos
mais do que dispostos a ajudar.”
Foi uma das capitães do clube de futebol quem se manifestou. Ela era a
gerente-chefe e extremamente popular entre os membros masculinos do clube
devido à sua aparência fofa e dedicação aos atletas.
“Se ela ajudar, então...”

1 com
Os membros do clube de beisebol começaram a aceitar a ideia após sua
proposta inesperada, mas agora o clube de futebol começou a mostrar relutância.
“Se eles vão nos deixar usar o pátio da escola, então isso é o mínimo que
podemos fazer em troca.”
Suas palavras por si só foram suficientes para calá-los.
“Estamos bem com essas condições. E você?" perguntou o líder do clube de
beisebol, já que ele sabia que seu clube concordava com isso. O líder do clube de
futebol franziu a testa sutilmente, mas acenou com a cabeça em resposta.
“Está resolvido, então. Basta passar no conselho estudantil amanhã para
solicitar permissão”, instruiu Masachika, encerrando a reunião depois que o
problema se resolveu surpreendentemente.
Masachika e Alisa estavam caminhando pelo corredor da sede do clube a caminho

do prédio principal. Eles caminharam silenciosamente, sem trocar uma palavra ou
mesmo olhar na direção um do outro.
“Ei… Desculpe por isso,” finalmente disse Masachika como se não pudesse
mais suportar o silêncio, mas Alisa lançou-lhe um olhar interrogativo. “Acho que
roubei sua atenção ao entrar e fazer tudo isso.”
“…Está tudo bem,” Alisa respondeu secamente antes de olhar para frente mais
uma vez. Então, ainda olhando para frente, ela disse: “Ei. Por que você fez uma
proposta como essa?
"Hum?"
“Em circunstâncias normais, o clube de beisebol teria rejeitado imediatamente
uma ideia como essa. Mas parecia que você quase sabia que o gerente se ofereceria
para ajudar.”
“Uau… estou impressionado que você tenha notado.”
“Claro que sim. Você ficou olhando para ela durante todo o protesto do clube
de beisebol.
Ela realmente é observadora, ele pensou.
“O que estou prestes a dizer é apenas entre você e eu, ok?” exclamou
Masachika como se fosse revelar um segredo.
“…? Claro."
“Aquele gerente… está na verdade saindo com o líder do clube de beisebol.”
"O que?!"

2 com
Chocada, Alisa virou-se para olhar para Masachika.
“Você se lembra de como o líder do clube de beisebol não disse uma palavra
durante todo o tempo em que discutiram? É porque ele não quis falar nada duro, já
que a namorada dele estava no outro grupo. Dizem que não se pode misturar
negócios com assuntos pessoais, e agora vemos porquê. Essa é a vida, no entanto.
"Eu não fazia ideia…"
“Além disso, ela sabia que eles estavam pedindo demais, então deve ter sido
muito estranho para ela. É por isso que eu sabia que ela iria intervir e se oferecer
para ajudar.”
"…Oh."
“Os caras do clube de beisebol estão felizes porque algumas garotas bonitas
vão ajudá-los a praticar, e o clube de futebol está feliz porque eles têm o pátio da
escola só para eles. E esses dois pombinhos ficam felizes porque passam um tempo
juntos durante os treinos, apesar de serem membros de clubes diferentes. Que final
perfeito para tudo isso!” afirmou Masachika.
“Eu sinto que os caras do clube de beisebol que não têm ideia do que
aconteceu meio que levaram a pior”, acrescentou ele com uma risada, fazendo
Alisa abrir um leve sorriso também.
“…!”
Mas o sorriso de Masachika se contraiu ligeiramente quando ele viu um
estudante parado no final do corredor conectado ao prédio principal.
“Você conseguiu resolver alguma coisa?”
"Presidente…"
Era Touya, sorrindo e imperturbável pelo fato de Masachika e Alisa estarem
juntos, como se soubesse que isso iria acontecer.
“O clube de beisebol concordou em ceder o pátio da escola e usar o leito do
rio em troca da ajuda dos dirigentes do clube de futebol nos treinos... Kuze foi
quem resolveu as coisas com eles”, explicou Alisa em tom indiferente.
"Realmente? Bom trabalho, Alisa.”
Mas Touya não disse mais nada além disso. Masachika, no entanto, olhou para
ele com um olhar desdenhoso e rebelde.
“Isso tudo fazia parte do seu plano,
hein?” "Hum? Não exatamente."
“O fato de você não ter negado e dito 'Do que você está falando?' mostra que
você esperava pelo menos um pouco que isso acontecesse.
“Heh… você me pegou.”
Touya ergueu as mãos em sinal de rendição, matando o entusiasmo de
Masachika e fazendo-o suspirar.

3 com
"Então? Você tomou uma decisão?
“…”
Ele sabia o tempo todo que isso iria acontecer, pensou Masachika enquanto
levantava uma bandeira branca.
“Bem… Embora eu não seja digno da honra, suponho que não me importaria
de ocupar um lugar no conselho estudantil.”
"Estou feliz por ter você." Touya sorriu enquanto Masachika sorriu
amargamente, sabendo que não era páreo para a astúcia do presidente. Alisa recuou
e observou com uma expressão complicada no rosto enquanto elas apertavam as
mãos com firmeza com seus sorrisos contrastantes.

4 com
EPÍLOGO
Pegue minha mão
“Suspiro… não sou fã de ser jogado assim, mas acho que isso iria acontecer algum
dia.”
Depois que Touya disse a Masachika para passar por aqui no dia seguinte com
a papelada e disse a Alisa que o dia havia terminado, Masachika e Alisa
caminharam em direção ao portão da escola sob o céu escuro da noite. Enquanto
Masachika resmungava para si mesmo, Alisa seguiu de perto em silêncio com uma
expressão ligeiramente abatida. Mas quando estavam a meio caminho da entrada
da escola, Alisa parou de repente.
"Ei."
"Hum? E aí?" “…”
Masachika olhou para Alisa, mas ela não disse nada. Seus olhos azuis
continham emoções confusas enquanto ela olhava fixamente nos olhos dele, e ele
calmamente olhava de volta para os dela.
“Você realmente vai se juntar ao conselho
estudantil?” "Sim."
"É aquele…?"
Ela parou por um momento antes de continuar com firmeza:
“É para que você possa concorrer como vice-presidente ao
lado de Yuki?” “…E se fosse?”
Ele respondeu à pergunta de Alisa com uma pergunta.
“Você desistiria e desistiria da corrida se fosse esse o caso?”
Depois de fechar brevemente os olhos como se quisesse abafar qualquer
dependência que sentisse, Alisa abriu os olhos mais uma vez, revelando um brilho
cintilante.
“…Não”, ela respondeu à provocação dele. “Eu vou me tornar o presidente do
conselho estudantil, não importa o que aconteça... mesmo que isso signifique que
estarei concorrendo contra você. Eu não vou desistir.”
Masachika soltou uma risada e abriu um sorriso. Aquela luz poderosa em

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os olhos dela eram o que ele queria ver – o que ele queria proteger. Ele foi atraído
por aquele brilho brilhante de sua alma nobre e, até esse ponto, ele a ajudou a sair
das sombras para evitar que esse brilho se obscurecesse. Mas não mais. De agora
em diante…
“…Tudo bem”, disse Masachika, balançando a cabeça
com os olhos fechados. “…!”
Alisa apertou os lábios com força e baixou levemente o olhar até que
Masachika de repente arregalou os olhos e declarou:
“Então vou nomear você como presidente.”
"Huh…?"
Sua expressão vacilou de perplexidade, mas Masachika olhou-a bem nos olhos
e estendeu a mão para ela.
“Farei tudo o que estiver ao meu alcance para torná-lo presidente, se assim
desejar. Você não estará mais sozinho. De agora em diante estarei ao seu lado para
apoiá-lo. Então não diga uma palavra e apenas pegue minha mão! Alya!”
Inúmeras perguntas surgiram em sua cabeça antes de serem substituídas por
outra: Por quê? Por que eu? Por que não Yuki? Mas cada pergunta se desvaneceu
diante de seu olhar decisivo, sem nunca chegar aos lábios dela.
Ah… É por isso…
Alisa de repente percebeu o que estava acontecendo. Masachika viu através
dela e sabia o quão teimosa ela era. Foi por isso que ele disse a ela para não dizer
mais nada e segurar sua mão. Ela não precisava pedir ajuda a ele dessa maneira.
Sim…
Alisa estava sempre sozinha. Ela só via os outros como concorrentes e os
desprezava. Ela nunca pensou que haveria alguém em quem pudesse confiar para
estar ao seu lado. Mas se houvesse alguém que aceitasse cada parte dela, não
importa o quão desesperada ela pudesse estar... Se houvesse alguém lá para ela
incondicionalmente... então...
“…!”
Nem mesmo Alisa conseguiu identificar as emoções que brotavam em seu
coração. Ela foi tocada? Ansioso? Encantado? Foram todas essas coisas e nenhuma
delas. Ela foi engolida pelas ondas furiosas de emoções, quase a ponto de chorar,
mas não chorou. Ela não queria que o garoto na frente dela a visse daquele jeito,
porque ele provavelmente também não queria vê-la daquele jeito. Alisa jogou os
ombros para trás e orgulhosamente olhou para frente. Eu não estava procurando
ajuda, ela pensou. Ela não tentaria sugar nem se agarrar a ele. Ela pegou a mão
dele como se fosse igual.

6 com
"Bom. Estou ansioso para trabalhar com você, Alya”, disse Masachika com
um sorriso malicioso, como um parceiro igual, e sua gentileza discreta trouxe um
sorriso ao rosto de Alisa como uma flor em plena floração.
"Obrigado."
A voz de seu coração escapou entre seus lábios entreabertos. E então…
…as palavras de gratidão que acidentalmente escaparam da língua de Alisa e o
sorriso do fundo do seu coração – um sorriso que Masachika nunca tinha visto
antes…
…fez seu coração disparar.
E ao mesmo tempo, lembrou-lhe uma lembrança calorosa de muito tempo atrás:
daquela garotasorriso.
O que é esse sentimento?
Seu coração batia contra o peito como um tambor. Era a batida do amor – algo
que ele nunca esperava sentir novamente depois que aquela garota desapareceu.
Ha-ha… Sério? Eu não sabia que ainda tinha emoções assim.
Ele não conseguia tirar os olhos da garota à sua frente. Suas mãos estavam tão
quentes. O calor... A dor...?
“Ai, ai, ai! O que…?!"
Antes que ele percebesse, o sorriso de Alisa se transformou em algo
estampado em seu rosto, e ela apertou a mão dele com força como um torno. Ele
gritou enquanto enrolava seu corpo com um olhar suplicante e interrogativo, mas
seus olhos foram recebidos com um brilho abaixo de zero.

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"Você estava pensando em outra mulher agora?" ela perguntou baixinho.
“Como você sabia?! Ops…”
Ele imediatamente se arrependeu de sua resposta instintiva, mas já era tarde
demais. Um suor frio percorreu sua espinha quando ele percebeu o quão terrível foi
sua resposta.
Merda, merda, merda! Sonhar acordado com outra garota do seu passado
enquanto a heroína confessa seu amor por você é uma das dez principais coisas
que um protagonista de comédia romântica não deveria fazer! Acho que era o
número dois quando verifiquei as pesquisas!
Aliás, a primeira coisa que você não deveria fazer era ignorá-la. Isso não
apenas arruinaria as coisas com a heroína, mas também diminuiria a opinião do
leitor sobre você, então era algo que deveria ser evitado a todo custo.
Será que este é realmente o momento de pensar em comédias românticas?!
Masachika fechou a porta da sala nerd que ele estava usando para escapar da
realidade. No entanto, ele não tinha nenhuma experiência com o amor na vida real
depois do ensino fundamental, então não tinha absolutamente nenhuma ideia de
como sairia dessa situação. E, infelizmente, Alisa falou com um sorriso arrepiante
antes que ele pudesse descobrir alguma coisa.
"Ei."
“S-sim?”
“Você não acabou de dizer que estaria ao meu lado e me apoiaria de agora em
diante?”
"Huh? Oh sim. Eu disse isso. Sim."
Foi um pouco constrangedor ouvi-la repetir o que ele disse, mas Masachika
não estava sorrindo timidamente sob seu olhar frio e penetrante. Seu rosto estava
apenas se contorcendo.
“E ainda assim você imediatamente começa a pensar
em Yuki.” “Eu não estava pensando em Yuki.”
“…Hmph.”
"Ei?! Ai! Isso dói seriamente!
No instante em que ele admitiu que não era Yuki, Alisa apertou sua mão direita
novamente, fazendo-o gritar Por queaaaa?! para ele mesmo.
“Kuze.”
“Eep?!”
“Se você quer que eu te perdoe, então não diga mais uma palavra e aceite o que
está acontecendo com você.”
"…OK."
Depois de perceber Alisa levantando lentamente a mão esquerda, Masachika
fechou os olhos,

9 com
sabendo o que estava por vir. Imediatamente, um choque poderoso atingiu sua
bochecha como um raio, fazendo-o voar para trás, literalmente.
“Heh… Heh-heh… Bela
bofetada.” "…Você é um
idiota."
Ele fez sinal de positivo para ela, apesar de estar pateticamente enrolado no
chão. Embora ela tenha revirado os olhos, ela o perdoou como prometeu e estendeu
a mão. Depois de aceitar a ajuda dela, Masachika tirou as calças.
"Pronto para ir para
casa?" "Claro."
E assim, eles começaram a jornada para casa lado a lado. Eles não estavam se
aconchegando nem mantendo distância, mas estavam perto o suficiente para
naturalmente se darem as mãos se tentassem.
“Uau. Nunca levei um tapa de uma garota antes. Eu me sinto um homem de
verdade agora.”
“Você bateu a cabeça no chão quando caiu?” “Eu não
tive um ferimento na cabeça!”
“Sim… Infelizmente, seu cérebro sempre chacoalhou dentro dessa sua
cabeça.”
“Para que você saiba, eles costumavam me chamar de
prodígio.” "'O prodígio'? Uh-huh…”
"Uau. Parece que você não acredita em mim.
Aliviados por ainda poderem brincar como sempre faziam, eles estavam
andando um pouco mais próximos um do outro agora, e quando chegaram à
entrada do complexo de apartamentos de Alisa, sua expressão incluía alguma
preocupação.
“…Sua bochecha está bem? Você precisa de um pouco de gelo?
“Não, estou bem. Não consigo sentir minha bochecha direita, mas não é tão
ruim se você imaginar que acabou de arrancar o dente do siso”, respondeu
Masachika alegremente com uma leve careta, como se isso o estivesse
incomodando inconscientemente.
“Isso não parece nada bom…”
Alisa encolheu os ombros enquanto revirava os olhos quando de repente olhou
para cima como se tivesse percebido algo, depois estendeu o dedo indicador e
esfregou a bochecha direita de Masachika.
"Você realmente não sente nenhuma sensação na bochecha agora?"
“Oh, não… eu estava brincando. Sinceramente, ainda não consigo sentir muita
coisa — respondeu ele, com o coração ligeiramente acelerado.
“… Uh-huh.”

0 com
Alisa sorriu e imediatamente colocou a mão em seu ombro enquanto seu
sorriso se aproximava suavemente dele.
"Huh?"
Uma sensação suave fez cócegas na bochecha direita de Masachika, e ele ouviu
um som suave
bater.
"Huh?"
Seus olhos se arregalaram de espanto enquanto Alisa rapidamente se afastou e
lançou um olhar desdenhoso em sua direção.
“Por que você está tão chocado? Foi apenas um beijinho na bochecha.” "O
que…? Achei que você só tocava as bochechas quando beijava a
bochecha...” “Sim, mas você também faz um som de beijo quando faz
isso.”
“Mas… hein?”
Essa sensação… Era a bochecha dela ou um
beijo?! “De qualquer forma, até amanhã.”
“O-oh, certo… Até amanhã.”
Masachika estava lá em corpo, mas não em espírito, quando viu Alisa acenar
tchau e entrar. Mas depois que ele não conseguiu mais vê-la, ele colocou a mão na
bochecha e se agachou.
"Uh…?! S-sério! Qual foi?!”
Ele esfregou a bochecha ainda quente, tentando desesperadamente se lembrar
da sensação, mas não importa quanto tempo pensasse nisso, não conseguia
encontrar uma resposta definitiva.
“Alyaaa! Posso pelo menos dar uma dica em russo?! Por
favor!" Os gritos patéticos de Masachika ecoaram pela rua
escura da noite.

1 com
postado
Posfácio
É um prazer conhecer todos vocês. Eu sou o autor desta série, Sunsunsun.

Primeiramente, gostaria de agradecer a todos por adquirirem este romance. Se você
pegou isso emprestado de um amigo e chegou até aqui, compre uma cópia também.
E para as pessoas que estão lendo isso na livraria? Por favor, vá até o caixa. Ah, e
você? A pessoa que pensa que estou sendo um pouco agressivo no posfácio do
meu romance de estreia? Bem, odeio dizer isso a você, mas é assim que sempre
dirijo. Você foi enganado pela capa. Na verdade, estou indo o mais rápido possível,
legalmente, sem que o editor me persiga. Geralmente sou muito mais...
(Peço desculpas pelo comportamento embaraçoso do autor. Por favor, dê-me
um momento.)
De qualquer forma, essa é a essência da questão. Espere. O que? Ainda não
escrevi uma página inteira? Eu tinha certeza de ter entendido mil palavras
facilmente. De qualquer forma, eu me diverti, então agora é hora de levar a sério.
Eu sei que mencionei isso na capa quando me apresentei, mas comecei escrevendo
web novels no site Shousetsuka ni Narou. Nunca fui alguém que considerou
seriamente publicar meu romance (como os autores sérios). Eu só fiz isso por
diversão. Nunca trabalhei seriamente em uma série serializada e só me limitava a
contos sempre que tinha uma ideia. Este romance, Alya Às vezes Esconde Seus
Sentimentos em Russo, foi originalmente postado em Shousetsuka ni Narou como
um conto até chamar a atenção do editor, e acabamos usando o conceito para criar
uma série totalmente nova. Foi uma daquelas situações de sorte em que começou
como uma história única e evoluiu para uma série serializada, que você costuma
ver acontecer em antologias semanais de mangá. Nunca sonhei que algo assim
aconteceria comigo. Como esta seria uma história totalmente nova, tive que criar
um novo protagonista e uma nova heroína também. O que você acha? Não há nada
que eu queira mais do que que você sinta que a heroína é fofa ou que o
protagonista é legal. Yuki? Sim, eu sei que ela é adorável, então não estou
preocupado com ela (eu sei).
De qualquer forma, antes de partir, gostaria de agradecer especialmente aos
seguintes

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pessoas: Natsuki Miyakawa, o editor que tanto me ajudou a escrever este romance;
Momoco, que desenhou as lindas ilustrações; Tapioca, que fez o mangá curto
perfeito; Sumire Uesaka por fazer a voz da heroína Alya e Kouhei Amasaki por
fazer a voz de Masachika; Shimesaba e Kyousuke Kamishiro pelos comentários
úteis; e todos que pegaram este livro. Quero dar a vocês todos os maiores
agradecimentos do século. Muito obrigado! Espero que possamos nos encontrar
novamente no próximo volume. Até então.

3 com
DIREITO AUTORAL
Tradução de Matthew Rutsohn Arte da

capa de Momoco
Este livro é um trabalho de ficção. Nomes, personagens, lugares e incidentes são produto da
imaginação do autor ou são usados de forma fictícia. Qualquer semelhança com eventos, locais ou
pessoas reais, vivas ou mortas, é mera coincidência.
TOKIDOKI BOSOTTO ROSHIAGO DE DERERU TONARINÃO ARYA SAN Vol.1
©Sunsunsun, Momoco 2021
Publicado pela primeira vez no Japão em 2021 por KADOKAWACORPORAÇÃO, Tóquio.
Direitos de tradução para o inglês negociados com a KADOKAWA CORPORATION, Tóquio, através da
TUTTLE-MORI AGENCY, INC., Tóquio.
Tradução para inglês © 2022 por Yen Press, LLC
Yen Press, LLC apoia o direito à liberdade de expressão e o valor dos direitos autorais. O objetivo dos
direitos autorais é encorajar escritores e artistas a produzir trabalhos criativos que enriquecem nossa
cultura.
A digitalização, upload e distribuiçãodeste livro sem permissão é um roubo da propriedade intelectual
do autor. Se desejar permissão para usar material do livro (exceto para fins de revisão), entre em
contato com a editora. Obrigado por seu apoio aos direitos do autor.
Iene ativado
150 West 30th Street, 19º andar
Nova York, NY 10001
Visite-nos emyenpress. com•facebook.com/yenpress•twitter.com/yenpress•yenpress.tumblr.com
instagram.com/yenpress
Primeiro ieneNa edição: novembro de 2022

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Editado por Yen On Editorial: Leilah Labossiere,Rachel Mimms
Desenhado por Yen Press Design: Liz Parlett
Yen On é uma marca da Yen Press, LLC.
O nome e o logotipo Yen On são marcas registradas da Yen Press, LLC.
O editor não é responsável por sites (ou seu conteúdo) que não sejam de propriedade do editor.
Dados de catalogação na publicação da Biblioteca do Congresso
Nomes: Sunsunsun, autor. | Momoco, ilustrador. | Rutsohn, Matt,tradutor.
Título: Alya às vezes se escondeseus sentimentos em russo/Sunsunsun; ilustração de Momoco;
tradução de Matthew Rutsohn.
Outros títulos: Tokidoki bosotto roshiagode dereru tonari no Arya san. Descrição
em inglês: Primeira edição do Yen On. | Nova York, NY: Yen On, 2022-
Identificadores: LCCN 2022029973 | ISBN 9781975347840(v. 1; brochura comercial)
Disciplinas: CYAC: Linguagem e linguagens – Ficção. | Amizade – Ficção. | Escolas – Ficção. | LCGFT:
Ficção humorística. | Ficção escolar. | Romances leves.
Classificação: LCC PZ7.1.S8676 Ar 2022 | DDC [Fic] — registro
LC dc23 disponível em https://lccn.loc.gov/2022029973
ISBNs: 978-1-9753-4784-0 (brochura)
978-1-9753-4785-7 (e-book)

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Alya Sometimes Hides Her Feelings in Russian, Vol. 1

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Prólogo A princesa solitária e seu vizinho preguiçoso

Capítulo2 Eu tenho amigos, sabe?

Capítulo3 Sim, oficial. Este homem aqui. Capítulo4

O que há de errado com umamorzinho de

irmã?Capítulo5 Por favor, não lute por mim!

Capítulo6 Esta é a primeira vez que vejo a sombra da morte.

Capítulo7 Isso foi bastantea tragédia, não foi?

Epílogo Pegue minha mão

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O refeitório ecoava com conversas e farfalhar enquanto os alunos passavam uns

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“De qualquer forma, preciso passar na sala do conselho estudantil

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Mas não foi isso que aconteceu.

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“<E o vencedor do prêmio de excelência é… Equipe B!>”

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