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Capítulo 1 Alice no país das maravilhas

O suor frios escorre pelas mãos, o nervosismo tão grande que a força ficar de cabeça
baixa, respira fundo e olha pela janela do ônibus buscando alívio na paisagem, hoje seu
primeiro dia de aula em uma universidade, como se já não fosse difícil para Alice os
primeiros dias de aula na sua antiga escola, agora um lugar bem mais longe, bem maior e
cheio de pessoas, a angústia social sempre rasgou seu peito e o novo nunca foi muito
agradável,gosta da solidão se acostumou com ela,desde de sua infância brincava sozinha
e em casa nunca disputou atenção de seus pais, preferia deixar para seu irmão mais velho,
onde na família sempre insistiam em constatar como ele era o melhor,entrou para medicina
de primeira, enquanto eles não aprovaram sua escolha de curso.
As vantagens de estar indo para universidade é que a grande maioria do seu dia seria fora
de casa.Alice é uma menina pequena de cabelos longos cacheados, sempre os usa preso
para não chamar atenção,suas roupas também são assim,para não chamar atenção,não
usa blusas de alguma banda que goste ou filme, apenas roupas comuns,grandes de manga
longas que escondem o seu corpo .O ônibus parou ela desceu, era sua primeira vez na
universidade, tudo grande e cheio de gente desconhecida,um enorme e comprido prédio de
quatro andares e o subsolo se estendia por 600 metros, primeiro dia estava lotado de
pessoas novas,Alice com medo de pedir informações por ser caloura e sempre tem os
tradicionais trotes.O corredores lotados havia números no chão e no teto,e placas para os
andares superiores.
--Que merda é essa,SULBLK2110. Disse olhando para os números.
--Você é caloura? Disse um homem alto semi nu todo pintado chegando bem perto de Alice.
-- É… sou sim.
Ele sorriu, pegou o papel da mão dela.
--Caloura Alice, de ciências sociais. Disse em voz alta dançando em volta dela.
Alice constrangida abaixa a cabeça e tenta escapar daquela situação.
--Calma garota bem vinda a faculdade,TEM ALGUM VETERANO DE SOCIAS AQUI?.
Gritou em meio às pessoas que passavam.
-- Jorge ja ta assustando a caloura? Oi, sou a Mari sua veterana de sociais.
Mariana se aproximou vendo que a menina estava constrangida,ela é uma mulher bem
mais alta que Alice cheia de piercing e tatuagens, cabelo bem curtinho e roupa curta sem
vergonha de mostrar sua barriga.
--Primeiro dia é sempre difícil, vem vou te levar até sala.
Alice andava olhando de canto de olho para Mari, admirando sua beleza sua forma de agir
com os outros por onde passava, conhecia tantas pessoas e seu sorriso brilhava tanto, ficou
admirada com seu piercing nos mamilos que estava marcado no cropped,sem perceber já
estava olhando fixamente.
--Gostou. Disse Mari sorrindo.
Sem saber responder e morrendo de vergonha Alice fica olhando para o chão.
--Venha aqui. Mari a puxa para um canto escuro fora do corredor e levanta a blusa
mostrando seus seios com piercing de asas de morcego.
--Eu escolhi esse por que sou o Batman, mas não conte pra ninguém ou vou ter que te
matar. Venha sua sala é logo ali.
Corada de vergonha Alice agradece dando um sorrisinho.
--Bem vindo ao curso, te vejo no trote...Ops não era pra contar.
Durante a aula Alice não parou de pensar em Mari e como seus seios eram lindos,sempre
soube que gostava de mulheres também,entretanto nunca teve experiência nenhuma com
ambos, essa foi a primeira, tanta coisa acontecendo deixava a feliz, nem consegui prestar
atenção no que se passava na sala, e sua imaginação levava longe,pensava como seria o
sabor de um beijo dela.
--Alice,Alice. Disse a professora.
--Presente. Começaram a rir.
--É para se apresentar.
--Desculpa meu nome é Alice, ainda não sei por que escolhi o curso.
--Tudo bem,mas a universidade não é fácil, muitos chegam perdidos e outros pensam que é
apenas festa e drogas,mas aqui é um lugar sério onde só quem se dedica vai conseguir
ficar.
Antes da aula terminar todos perceberam um número grande de pessoas se aglomerando
na entrada da sala, algumas pessoas vestidas com um sobretudo pedem para conversar
com os alunos, a professora termina de arrumar suas coisas e sair da sala.
--Ouviram o que ela disse, sem sexo,sem drogas. Disse um deles fechando a porta da sala.
--Sabe de uma coisa, tudo mentira, para sobreviver a esse inferno que chamamos de
universidades o que mais vcs vão precisar é de sexo e drogas, ou não vão resistir, agora o
pessoa do curso vai apresentar para voces a central do aluno, mas antes temos um recado.
Eles se viram e tiraram os sobretudos,ficando apenas com as partes de baixo cobertas e
com a frase escrita nas costas.
VAMOS COMER CALOUROS.
Eles começaram a chamar os alunos e pedir para organizar em fila, saindo da sala um
corredor de gente começou a cantar.
--VAMOS COMER CALOUROS,VAMOS COMER CALOUROS.
Alice desesperada para sair dali ,conseguiu apenas seguir a multidão,que foram guiando
pela universidade andando para longe onde ela ainda não conhecia,foram descendo o
subsolo tudo ficou escuro e uma luz piscando no final do corredor com uma seta de luz
Neon.
--Bem vindo todos calouros,antes de entrar sabia que daquela porta para frente não existe
limites, tudo pode acontecer aqui é um espaço de liberdade da sociedade do seus pais, das
suas vergonhas, um espaço sem julgamentos,não temos um trote,mas para passar daqui
você tem que expor uma esquisitice sua.
A fila foi andando e cada um dizia a sua, alguns com medo de cachorro e outros sabiam
fazer contorcionismo e braços que saem do lugar, cada vez mais se aproximava a vez da
Alice e ela sem pensar no que iria dizer.
--Sua vez, venha até aqui e diga primeiro seu nome e signo depois sua esquisitice.
--Meu nome é Alice...é sou de peixes,Depois ficou calada de cabeça baixa sem saber o que
dizer.
--Vamos lá, ninguém vai te julgar.
--Eu tenho um dedão do pé maior que o outro.Não era verdade,mas ela queria fugir dali o
mais rápido possível, queria ter dito que nunca havia beijado ou namorado, com medo de
ser a única ali preferiu mentir.
--MOSTRA,MOSTRA.Todos gritaram.
Ela retirou os sapatos com medo de souberem a verdade, todos riram e deixaram ela ir para
dentro da sala.
--Ufa. Respirou aliviada pensando ter sido salva pela baixa luminosidade.
Mesmo querendo voltar, ela foi em direção a sala onde a luz piscava colorida e tocava uma
música em versão remixada.
"I, I follow
I follow you, dark doom honey"
Seus olhos brilharam ao ver o lugar todo iluminado de cores,cheio de desenhos nas
paredes, vários sofás de forma improvisada e até uma geladeira e um barzinho e o que
mais a encantou foram as pessoas, homens maquiados,mulheres com seios de fora sem
se preocupar com olhares ou abuso,pessoas se beijando independe de sexo ou cor, a
diversidade do lugar era mágico. Alice se sentiu acolhida nunca pensava que isso era
possível.
Uma borboleta dançava em meio as pessoas do lugar,sorridente.
--- Oi é Alice né? Disse Mari vestida com uma saia de tule arco íris e asas de borboleta.
-- Oi
--Não fique com vergonha caloura,vamos vou te ensinar a curtir a faculdade, o começo é
difícil mesmo.
Pegou na sua mão e puxou para o meio da festa, começou a dançar na sua frente, Alice
ficoi parada olhando para baixo.
-- Vamos se divertir.
Colocou as mãos no queixo dela puxando seu rosto pra cima, pegou pela cintura e
começou a beija lá.
A sensação de êxtase tomou o corpo de Alice que se entregou no seu primeiro beijo,a
língua molhada envolvia a sua e os lábios carnudos tocavam os seus.Ela nunca se
identificou com nenhuma opção sexual sabia que sentia atração por ambos, porém nunca
consegui expressar seu desejo.
Ao terminar Alice sorriu junto com Mari.
--Sorriso bonito caloura, vem comigo.
Ela levou até os fundos da sala onde tinha um sofá com várias pessoas sentadas jogando
cartas em uma mesa feita de pneus.
--Truco!! Eles gritavam, discutia e davam risadas.
Alice se sentou do lado de Mari junto das outras pessoas.
--Nova caloura,Alice.
--Bem vinda caloura. Disse ítalo apertando um baseado.
-- A questão é, você é monoco ou não? Por que eu vi o beijo. Disse Taisa com as cartas na
mão.
--Monoco? Questionou Alice.
--Bixa,Gay,viado,sapatão,perigosa. Disse Pedro fazendo vogue com as mãos sem mostrar
suas cartas.
--Bem eu não sei.
Ítalo ascendeu o baseado e foi passando na roda, ele foi andando até chegar na Alice que
recusou nunca nem havia bebido.
--Você não fuma, mas bebe né? Disse Mari oferecendo uma latinha de Skol Beats.
Beber ela não bebia, queria mesmo era fazer a experiente, deu uma gole longo na bebida,
sentiu um gosto amargo e disfarçou.
--É isso aí Caloura.Todos disseram.
--TRUCO!.gritou um moço que estava deitado com os rosto todo pintado e de vestido,
aparentava que estava desacordado de bêbado.
--Ue gente acabou minha vez? Disse com voz de bêbado.
Todos começaram a rir.
-- Oi amor você tá aí. Falou indo em direção a Mari,deu um beijo nela e sentou do lado de
Alice.
Na cabeça dela ficou muito confusa ,não sabia se eram namorados ou era modo de falar.
--Em Jazz essa aqui é uma caloura,chegou hoje.
--Cuidado com os gnomos que vivem no subsolo de resto você vai conseguir se dar bem.
--As teorias do chapado.
--Vocês viram minha bebida?
--Eu dei para caloura.
Jazz fez uma cara de assustado e foi até os ouvidos de Mari e sussurrou.
--Estava com MD.
Os dois viraram olhando para Alice.
--Você está bem ? Mari segurou a preocupada.
--Estou me sentindo ótima.
Alice sentiu seu corpo relaxar e a música tocar como se estivesse falando com ela os sons
e luzes pareciam vim da dentro de sua alma,tudo parecia tão leve e nenhuma preocupação
a perturbava.
--Posso te beijar de novo? Ela disse sem pensar e já puxou Mari para um beijo.
As duas se interessaram,Mari parou de beija lá e puxou Jazz pelos cabelos e começou a
beija-lo também.
--Você quer beijar meu namorado?
Nem respondeu e já começou a beijar, uma menina é um menino no mesmo dia e as
sensações aumentavam seu corpo esquentava, a felicidade crescia por ele todo,fazendo a
tremer.
--Eu quero dançar.
Levantou e foi para onde estavam dançando sentiu se livre suas mãos acariciando o seu
corpo enquanto dançava no ritmo da música.
-- Vamos eu tenho que cuidar dela. Disse Mari tentando levantar Jazz do sofá.
--Cuidar de vocês dois, levanta anda.
Foram para perto de Alice, Mari preocupada ficou dançando junto segurando a mão
dela,começaram a se beijar de novo, Mari se afastou e sorriu.
--Você é linda caloura, espero que não passe mal e se lembre dessa noite.
A música continuou tocando e Alice dançando como se não houvesse amanhãs o êxtase
fazia a voar pela sala e sentir sua alma sair do corpo.
-- Me dá seu celular. Disse Mari preocupada
--Pra que?
--Vou avisar alguém que você vai dormir lá em casa, não vou deixar você ir embora sozinha
nesse estado.
--Ninguém liga pra mim! Disse sorrindo.
A madrugada começava e a festa acabando lentamente, universitários tem que estudar e
aproveitam seu precioso tempo para descansar.
--Calourinha, vamos. Mari pegou ela pela mão e a levou até o corredor se fora onde todos
estavam indo embora,Alice ainda estava atordoada.
-Droga,onde se meteu o Jazz, fique aqui vou atrás dele.
Alice concordou com a cabeça, voltando ao seu estado normal percebendo que havia
feito,estava feliz e envergonhada.
--Alice.
Escutou uma voz familiar te chamando e foi andando em direção a escada que descia
para o escuro.
--Moça essa escada vai para área de carga.Disse um moço subindo as escadas enquanto
Alice descia.
--Alice. A voz ecoava suavemente em seu ouvido,ela ignorou o moço e continuou
descendo.
Lá em baixo havia pouca iluminação, era um corredor com uma pista cheia de caçambas
com entulhos, ela olhou para os dois lados e não viu nada.
--Aqui.
Sentiu um sopro gelado no seu pescoço,escutou a voz vindo de trás, seu coração gelou,
sentiu um calafrio subindo a sua espinha,com medo de virar ficou paralisada.
--Alice. A voz vinha bem perto do seu ouvido.
--Quem é?
Se virou e nada, até que sentiu uma mão sobre seu ombro.
-- Me ajude. Sussurrou.
Sua visão ficou turva e suas pernas fracas, Alice desmaiou.

*Capítulo 2 - Amor e Morte*

Detetive Roger é acordado no meio da madrugada, respondendo a um chamado de um


corpo encontrado no subsolo da faculdade.
Ele já está velho pra isso falta apenas mais um ano para se aposentar, quando um
chamado desses na madruga,sabe que é um caso especial.
Coloca seu colete e chapéu, toma café e se despede do seu gato.
-- Me fale sobre o caso tenente Deise . Disse chegando no local.
--Garota morta,sem ferimentos ,aparentemente 19 anos, encontrada sozinha no subsolo,
com sinais de uso de entorpecentes.
--Início das aulas, típico trote com abuso de drogas.Bom não entendi por que fui solicitado.
--Boa noite detetive Roger é um prazer conhecer,Já li todos os seus caso, eu disse que não
precisava te chamar apenas mais uma balbúrdia na faculdade usando dinheiro dos
contribuintes para bancar jovens que se entope de drogas.--Disse Carlos se aproximando
dos dois.
--Não chamaria aqui se não fosse o caso, e logo ali descendo as escadas.
Roger se deparou com uma menina deitada no chão do subsolo virada para cima como se
tivesse sido arrumada.
--Alguém mexeu no corpo?
--Não, o faxineiro que a encontrou só tocou para sentir os sinais vitais.
Roger observou ao redor e viu que havia câmeras.
--Pegou o registro as imagens?
-Maioria delas não funciona, porém essa que está apontada para cá funciona
perfeitamente. Disse Deise puxando o celular para mostrar os vídeos.
--Ela desceu sozinha para cá e simplesmente caiu.
--Bom, estou indo para casa, não temos uma caso aqui.
--Foi o que pensei detetive,mas olhe para parede.
Deise pega uma lanterna com luz negra e ilumina a parede, revelando a seguinte frase.
Ela foi punida em nome daqueles que sofreram,todos os corpos pecadores devem pagar.
Roger suspirou um pouco e pensou" será que estou diante do meu último grande caso."
--Bom, amanhã cedo quero o laudo do legista ,consiga imagens de todas as câmeras,
quero saber que horas ela chegou,com quem andou e com que esteve nas últimas horas.
--Certo detetive.
--Sabem o nome da menina?
--Ela estava sem documentos,mas havia uma bilhete no seu bolso,escrito para Taisa
--Quero esse bilhete na minha sala também,agora vou voltar para casa,tenho que alimentar
o Félix.
***
--AAAAH! Alice levantou gritando.
Se acalmou e olhou ao redor desesperada.
--Calma garota, você está bem?Disse Mari chegando na porta.
--Preciso ir para casa.
--Eu já avisei sua mãe, ela mandou só um joinha, você não estava bem ontem pra ir embora
sozinha.
--Obrigada, eu lembro realmente, que vergonha.
Mari começou a rir.
--Você desmaiou fique super preocupada, depois ficou dizendo umas coisas estranhas, o
pode das drogas.
--Também tive um sonho estranho, minha cabeça tá girando.
--Vem vamos tomar café.
Alice se levantou e tomou um susto, estava com um vestido e não era roupa que estava
ontem.
--Que roupa é essa.
--Eu te troquei, tava muito suja a sua coloquei pra lavar.
--Você me trocou? Disse com vergonha ficando vermelha.
-- Calma Garota, nada que já não tenha visto, vem tomar café antes de você ir.
--Cheirinho tá bom em.Disse Jazz levantando da cama sem roupa.
Alice percebe que estava deitada ao lado de homem pelado e entra em desespero.
--A gente…
--Não. Mari começa a rir
--Ele dorme assim mesmo, só temos essas cama aqui ai dormimos com você, desculpa se
pareceu invasivo.
--Somos apenas corpos crus. Jazz se levanta mostrando seu penis e sai andando para o
banheiro.
Alice virou para olhar para outro lado, Mari ficou olhando mordeu os lábios e soltou um.
--Gostoso.
Alice senta e começa o olhar o celular, nenhuma chamada, nenhuma mensagem, se
tivesse morrido será que alguém saberia?
--Prontinho café na cama.Mari trouxe com pequenos pães e suco.
--Desculpa por te dar drogas sem querer.
--Foi até bom, mas depois fiquei com medo.
Jazz passa escovando os dentes Alice tenta não olhar, mas fica reparando de canto de olho
suas tatuagens,lembrando que beijou eles e não sabiam o quanto isso significou para ela.
--Coloca uma toalha ou a menina não vai conseguir comer.
Alice olha para celular abre olhando a contato da sua mãe, pensando em ligar avisar que
está bem.
--Ninguém ligou? Problema com família é foda, por isso vim morar com o Jazz a gente
namora a um tempo ele é meio parafuso solto, mas é um amor.
-- Na verdade não tenho parafusos.
--Alice se quiser passar o dia aqui fique a vontade.
Alice suspirou fundo, depois de ontem só queria sumir e esqueceu o que fez.
Os telefones começaram a vibrar ao mesmos tempo.
***
Pedro acendia um cigarro na varanda com suas mãos trêmulas, lágrimas escorriam sem
parar, sua visão ficava embaçado.
--Por quê? Taisa era minha melhor amiga.
Seu choro ecoava pelas paredes.
--Pedro eu vim assim que soube.
--Amora.
Pedro a abraça suas lágrimas escorrem no ombros dela.
--A gente tinha tantos planos, eu comprei um presente pra ela ainda está embrulhado, era
para nosso aniversário de amizade, esse apartamento está tão vazio, sem brilho com as
coisas delas sem cor.
--Pedro o que aconteceu com ela?
-- Eu não sei, estávamos bebendo ela disse que ia ficar por lá, eu saí com um boyzinho,
quando cheguei aqui ela não estava, liguei várias vezes.
Amora abraça Pedro e em silêncio deixa ele chorar.
O celular de Pedro começa a vibrar várias vezes.
***
Ítalo acordou de ressaca dentro do CA, ainda tinha algumas pessoas lá, viu uns dois
pelados deitados no chão do barzinho, ele sentou no sofá pegou suas coisas para bolar um
baseado, quando olhou no cinzeiro tinha metade de um.
--Dia de sorte.
Ascendeu o baseado e começou a escutar barulho no corredor.
--Capitão, tem alguém aqui.
Escuta barulho de botas,apaga o beck, todos começam a troca de olhares e se arrumam
com medo.
--Pode arrombar essa porta.
Um grupo de polícias entrou no CA, renderam os alunos e começaram a revista, Carlos
entra e se senta no sofá.
--O que temos aqui,maconha,compridos de êxtase, parabéns Universidade orgulho do país,
coloca esses vagabundos de joelho e fecha a porta.Uma menina morreu ontem. Carlos
levanta e anda entre os jovens.
--Não quero perder tempo com universitário drogado, com essa burocracia toda,vocês
podem me passar o contato de todos que estavam aqui ou podemos começar as
brincadeiras.
--Brincadeiras,Brincadeiras. Pediam os polícias que estavam no local.
--Já que meus homens pediram.
Carlos pega ítalo pelo cabelo e dá um soco na cara dele.
--Universitários bebados vivem se machucando,engraçado né? Começaram a rir
--Continuando posso trazer mais drogas, efetua a prisão de vocês.
Os telefones começaram a vibrar todos ao mesmo tempo.
Carlos pega o celular de um aluno e vê um grupo criado para uma festa de Halloween com
tema inferno.
--Mais festa e drogas e isso que eles tem a Universidade pública oferece, leva eles para
delegacia já tenho o contato de muitos alunos agora.
***
Thompson chega cedo no trabalho antes de todos comprimento o segurança e entra,já
começa preparando o café

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