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FUNNY HONEY

ROXIE

Se eu for do bem

Se eu for do mal

Não quer nem saber

Não tem igual

É puro amor

Meu pudinzinho, mozão

Posso estar bem

Posso estar mal

Que ele já vem

Como sempre, leal

É puro amor

Meu pudinzinho, mozão

Não é bonito

E nem gostoso

Deus sabe o quão burro é

Mas todo esse amor

Parece uma flor

Que desabrochou do lado errado

Do pé

E se você o conhecer

Também irá ver

Se eu pedir

Não vai negar

“Se entrega por mim?”

“Claro, é pra já”

É puro amor

E eu tenho ele na mão

O lindo, doce, fofo


Bobo, mozão

AMOS – Um homem tem o direito de proteger sua família, não é?

FOGARTY – É claro que tem.

AMOS – Bem, eu estava chegando do trabalho, Oficial, e eu o vi entrando pela janela...

FOGARTY – Sim.

AMOS – E a minha esposa dormia...

FOGARTY – Sim.

AMOS – ...Como um anjo... Um anjo!

ROXIE

É puro amor

Meu pudinzinho, mozão

AMOS – Quero dizer, supondo, apenas supondo, que ele tenha a violado ou algo assim, você
entende

o que quero dizer com... violado?

FOGARTY – Eu entendo.

AMOS – Ou algo assim. Pense o quão terrível poderia ser. Que bom que eu cheguei em casa na
hora,

eu te afirmo! Eu te afirmo isso!

ROXIE

É puro amor

Meu pudinzinho, mozão

FOGARTY – Fred Casely.

AMOS – Fred Casely? Ele não é um ladrão! Minha esposa o conhece! Ele nos vendeu nossos
móveis!

ROXIE

Deus sabe o quão burro é!

AMOS – Ela mentiu pra mim. Ela me disse que ele era um ladrão.

FOGARTY – Está dizendo que ele já estava morto quando você chegou em casa?

AMOS – Ela o cobriu com um lençol e me contou essa história ridícula de ladrão, e pediu para
que eu

assumisse a culpa porque com certeza eu escaparia. Ladrão, é!?


(Ao mesmo tempo que Roxie canta)

ROXIE

E começou a falar

Não dá pra aguentar

Que traição

Já deu pra mim!

Será que é possível

Ser tão burro assim?

Vão me degolar

E eu sei quem trouxe o facão

O burro, lixo, corno, podre, mozão!

AMOS - E eu acreditei nela. Aquela

vadia barata. Então... ela estava me

traindo, né? Bem, então, ela que se resolva

com isso tudo. Senhor, eu fico preso em

uma garagem, trabalhando como um

condenado quatorze horas por dia, e ela

fica aqui, comendo seus malditos bombons

e dançando jazz. Dessa vez ela passou dos

limites. Aquela traiçoeira. Senhor, como

eu fui idiota!

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