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Dossier de estágio
Iniciação à Prática Profissional
1
1. Dossier de estágio – Informações gerais
Este dossier de estágio é da autoria de Marcelo Dumas Hahn e foi produzido no âmbito da
unidade curricular Iniciação à Prática Profissional do Mestrado em Ensino de Física e de
Química no 3º ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário. Este documento foi concebido
para descrever de forma sucinta o estágio realizado durante o ano letivo 2017/2018 na Escola
Secundária de Valongo, sob a orientação da professora Maria Isabel Reis.
2. Regências
2.1. Introdução
As regências ministradas durante a Iniciação à Prática Profissional foram integradas nas turmas
de 9° e 11° anos de escolaridade, atribuídos à orientadora cooperante, professora Maria Isabel
Reis, da Escola Secundária de Valongo.
2
2.2. Física – 9° ano
2.2.1 Planos de aula
PLANO DE AULA
Metas curriculares:
Conteúdos:
3
Massa volúmica e densidade: propriedades do material.
Massa volúmica de diversos materiais.
Massa volúmica como critério de flutuação ou submersão.
Características dos fluidos.
Impulsão.
Peso aparente de um corpo submerso.
Sumário:
Método:
Expositivo.
Interrogativo.
Demonstrativo.
Recursos e materiais:
Água
Apresentação em PowerPoint.
Areia
Barra de ferro
Berlindes
Balão de ar
Corpo para suspender no dinamómetro
Dinamómetro
Tina
4
Avaliação:
1.1. Perguntar aos alunos se eles têm alguma dúvida com algum tópico anterior.
Se necessário, esclarecer quaisquer dúvidas.
2.1. Perguntar aos alunos por que grandes e pesados navios flutuam enquanto
pequenos e leves berlindes afundam. E debater sobre as possíveis repostas.
2.5. Utilizar uma barra de ferro e areia para mostrar que se colocarmos a barra de
ferro sobre a areia e agitarmos o recipiente, a barra de ferro tende a ir para o
fundo. Isto é explicado porque a massa volúmica do ferro é superior a massa
volúmica da areia.
2.6. Explicar também que a litosfera “flutua” sobre outras camadas mais interiores
(figura 4).
5
2.7. Anunciar que isto também ocorre com líquidos imiscíveis. Aquele com menor
massa volúmica ficará por cima (figura 5).
2.8. Dizer que líquidos são fluidos assim como os gases definir, então, o que são
fluidos.
2.9. Perguntar quem já foi à praia ou à piscina e discutir o fato de que quando
estamos dentro da água parecemos mais leves. Perguntar se isto realmente
acontece ou se é apenas impressão.
2.12. Estimular os alunos a concluir que todo o corpo imerso num fluido sofre
uma força vertical e para cima realizada pelo fluido chamada de impulsão. Assim,
os corpos imersos num fluido possuem um peso aparente menor do que o seu
peso no ar.
2.13. Explicar que a impulsão é uma força vertical, de baixo para cima e que esta
pode ser maior, menor ou igual ao peso de um determinado corpo. Mostrar,
então, as várias situações possíveis.
2.14. Mencionar que corpos no ar também sofrem uma impulsão do ar, mas que
esta é muito pequena e, por isso, desprezável.
3.1. Perguntar aos alunos se eles têm alguma dúvida pendente sobre o conteúdo
estudado.
3.2. Avisar que eles têm como tarefa realizar uma atividade de simulação
computacional que está disponível no moodle, e entrega-los a folha de respostas
para a atividade.
6
3.3. Discutir com eles a atividade laboratorial que será realizada na próxima aula.
4. Observações:
Anexo 1 – Figuras
Figura 1
Figura 2
Figura 3
7
Figura 4
Figura 5
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
PLANO DE AULA
Objetivo geral:
Metas específicas:
Conteúdos:
20
Sumário:
Método:
Ativo.
Recursos e materiais:
Água
Álcool etílico
Balança digital
Gobelé (200 mL)
Óleo de cozinha
Provetas (50 mL)
Vareta de vidro
Avaliação:
1.1. Perguntar aos alunos se eles têm alguma dúvida com relação a atividade que
será realizada.
21
2. Corpo da aula (40 minutos)
2.1. Avisar aos alunos que eles devem pegar o material que precisam utilizar para
realizar a atividade laboratorial.
3.1. Caso eles não tenham arrumado o material utilizado, pedir que arrumem.
3.2. Relembrar aos alunos que eles têm como tarefa, para a próxima aula, realizar
uma atividade de simulação computacional que está disponível no moodle.
4. Observações:
22
Anexo 1 – Protocolo da atividade laboratorial
1. Material
2. Procedimento
2.1. Colocar uma proveta sobre a balança e tará-la.
2.2. Com o auxílio da vareta de vidro, adicionar aproximadamente 10 mL de água (ou álcool
etílico ou óleo de cozinha) na proveta que se encontra sobre a balança. (Cada grupo deve
utilizar um líquido diferente e, no final, os resultados devem ser partilhados)
2.3. Registar a massa e o volume medidos.
2.4. Adicionar aproximadamente mais 10 mL de água (ou álcool etílico ou óleo de cozinha).
2.5. Repetir este procedimento até perfazer um volume de aproximadamente 50 mL.
2.6. Deixar a proveta contendo o líquido utilizado em local seguro.
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3. Registo e observações
Líquido utilizado:
Massa / g
Volume / mL
Lembrem-se:
Utilize uma escala adequada para o gráfico
Qual é o eixo da variável independente
Qual é o eixo da variável dependente
Quais são as unidades de medidas
Não ligue os pontos, e sim trace a melhor reta entre
eles!
4.4. Se vertermos para um gobelé o óleo e depois vertermos a água, o que acontecerá?
_________________________________________________________________________________
24
4.5. Se vertermos o álcool sobre o óleo, o que acontecerá?
_________________________________________________________________________________
25
PLANO DE AULA
Metas curriculares:
4.3 Verificar a lei de Arquimedes numa atividade laboratorial e aplicar essa lei em
situações do dia a dia.
4.4 Determinar a intensidade da impulsão a partir da massa ou do volume de
líquido deslocado (usando a definição de massa volúmica) quando um corpo é
nele imerso.
4.5 Relacionar as intensidades do peso e da impulsão em situações de flutuação
ou de afundamento de um corpo.
4.6 Identificar os fatores de que depende a intensidade da impulsão e interpretar
situações de flutuação ou de afundamento com base nesses fatores.
Conteúdos:
Impulsão.
Peso aparente de um corpo submerso.
Lei de Arquimedes.
Fatores que influenciam a impulsão.
26
Sumário:
Lei de Arquimedes.
Método:
Expositivo.
Interrogativo.
Demonstrativo.
Recursos e materiais:
Água
Apresentação em PowerPoint.
Balança digital
Corpo para suspender no dinamómetro
Dinamómetro
Kitasato
Proveta
Tina
Simulação computacional “Impulsão”: https://phet.colorado.edu/sims/density-
and-buoyancy/buoyancy_pt.html
Avaliação:
27
1. Início da aula (5 minutos)
1.2. Perguntar aos alunos se eles têm alguma dúvida com algum tópico anterior.
Se necessário, esclarecer quaisquer dúvidas.
2.1. Realizar uma breve revisão do conteúdo discutido na última aula teórica, em
especial, como a força peso e a força de impulsão se relacionam em diversas
situações (figuras 1, 2 e 3).
2.2. Contar a lenda de como Arquimedes solucionou um problema que lhe foi
proposto.
2.5. Medir o volume de água na proveta para mostrar como se pode determinar o
peso de água deslocada utilizando a equação: P = mg = ρVg.
2.7. Concluir com eles que o valor da impulsão depende apenas do volume
submerso do corpo e da massa volúmica do fluido no qual o corpo se encontra.
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2.8. Relembrá-los que o próximo laboratório servirá para a avaliação sumativa.
Entregá-los a folha do próximo laboratório e explicar o que é proposto que eles
façam e de que maneira eles serão avaliados.
2.10. Consoante ao tempo, pedir que eles façam os exercícios das páginas 119 e
120 do manual escolar.
3.1. Perguntar aos alunos se eles têm alguma dúvida pendente sobre o conteúdo
estudado ou sobre a próxima atividade laboratorial.
4. Observações:
29
Anexo 1 – Figuras
Figura 1
Figura 2
30
Figura 3
Figura 4
31
Figura 5
Figura 6
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
PLANO DE AULA
Objetivo geral:
Metas específicas:
Conteúdos:
Lei de Arquimedes.
Massa volúmica de sólidos.
Determinação experimental da massa volúmica de um sólido.
Sumário:
45
Atividade laboratorial: Aplicação da Lei de Arquimedes para resolver um
problema.
Método:
Ativo.
Recursos e materiais:
Água
Balança digital
Blocos de um material desconhecido
Dinamómetro
Fio inextensível
Gobelés
Kitasato
Provetas
Avaliação:
46
1. Início da aula (3 minutos)
1.1. Perguntar aos alunos se eles têm alguma dúvida com relação a atividade que
será realizada.
2.1. Avisar aos alunos que eles devem pegar o material que eles achem adequado
para realizar a atividade laboratorial.
3.1. Caso eles não tenham arrumado o material utilizado, pedir que arrumem.
3.2. Relembrar aos alunos que eles têm como tarefa, realizar o relatório desta
atividade.
4. Observações:
47
Anexo 1 – Protocolo da atividade laboratorial
Físico-Química
Lei de Arquimedes
De acordo com uma lenda famosa, Hierão, rei de Siracusa, pediu a Arquimedes para descobrir
se a sua coroa, alegadamente de ouro, não teria impurezas de prata. Enquanto pensava numa
forma de solucionar o problema nos banhos públicos (comuns naquela época), Arquimedes
reparou que a quantidade de água que transbordava da banheira correspondia ao volume do
seu corpo. Feliz por ter encontrado uma forma de resolver o problema, saiu a correr nu pela
rua em direção à casa gritando: “Eureka! Eureka!”, que em grego significa "descobri".
Arquimedes terá realizado esta experiência de deslocação de volume usando um recipiente
cheio de água até ao rebordo e depois medindo o volume de água derramado. Consta-se que
terá conduzido esta experiência com pedaços de ouro e de prata de igual massa. Como o ouro
tem uma densidade superior, o volume do ouro é inferior, ou seja, ao colocar o pedaço de
ouro dentro do recipiente menos quantidade de água foi derramada. Depois de medir os
volumes de água que representam os volumes do ouro, da prata e da coroa, Arquimedes
conseguiu determinar as suas densidades relativas, através da seguinte relação
𝑚
matemática: 𝜌 = .
𝑉
A densidade da coroa apresentava um valor entre 10,5 e 19,3 gramas por centímetro cúbico
(g/cm3), que são as densidades da prata e do ouro, respetivamente. Isto significa que a coroa
não era feita de ouro maciço e o ourives foi executado.
Archimedes to Hawking: Laws of science and the great minds behind them,
texto adaptado de Clifford Pickover (2008, pp. 45-46 ) e retirado de:
http://www.casadasciencias.org/cc/redindex.php?idart=303&gid=40188042
1. Questões pré-laboratoriais
48
1.1. Cite e explique sucintamente uma maneira de determinar a massa volúmica de
um objeto cuja forma geométrica é irregular.
1.2. Quando um objeto sólido é submerso em água e desloca 4,0 cm3 de água, o que
podemos concluir sobre o seu volume?
- Água
- Balança digital
- Provetas
49
- Dinamómetro
- Fio inextensível
- Gobelés
- Kitasato
1.4.1. Utilizando os materiais disponíveis (não precisa utilizar todos), preveja de que
maneira pode proceder num laboratório para responder à questão-problema. Discuta
a sua proposta com o seu grupo.
2. Atividade laboratorial
- Comportamento (0 – 2 valores).
50
0 - Insuficiente 1 - Suficiente 2 - Bom
3. Atividade pós-laboratorial
- Introdução (0 – 2 valores).
51
2.2.2. Atividade Práticas
Físico-Química
Questões-problema:
1. Material
Régua milimétrica
Régua centimétrica
Fita métrica
Corda com comprimento definido
Passos
Pés
52
Cronómetro
Telemóvel
Relógio
2. Procedimento
4. Para calcular
53
4.1. Escolhe um ou mais integrantes do grupo e determina a rapidez
média dele nos seguintes trajetos:
54
Atividade prática – 9º ano (2017/18)
Físico-Química
t/s v / ms-1
0,00 0,00
0,05 0,50
0,10 1,01
0,15 1,52
0,20 1,99
0,25 2,56
0,30 2,95
0,35 3,42
0,40 3,89
0,45 4,25
0,50 5,02
2. Escolhe uma escala adequada que seja compatível com o tamanho do papel
milimétrico e com os dados fornecidos na tabela.
55
3. Indica quais grandezas estão a ser representadas em cada eixo assim como a suas
respetivas unidades.
Atenção: Não ligues os pontos! Em física não é correto ligar os pontos experimentais
num gráfico. Quando é sabido que duas grandezas apresentam uma relação linear
entre si, deve-se procurar traçar a melhor reta que passa entre os pontos.
5. Utiliza a reta traçada para determinar o quanto a velocidade da bola variou nos
∆𝑣
seguintes intervalos de tempo e em seguida calcula a razão ∆𝑡
.
t0 = 0 s t1 = t2 = tf = 0,50 s
v0 = 0 m/s v1 = v2 = vf =
∆𝑣 ∆𝑣 ∆𝑣
= = =
∆𝑡 ∆𝑡 ∆𝑡
Um dos desenhos animados mais assistidos no mundo foi o “Dragon Ball” e suas
posteriores sequências. Neste universo animado existem as chamadas “esferas do
56
dragão” que, além de darem o nome à série, são bolas laranjas cristalinas que podem
invocar o Deus Dragão “Shenlong”. O problema de conseguir reuni-las é que por vezes
espalham-se por todo o universo. Não foi o caso desta vez, pois elas espalharam-se
“apenas” pelo nosso sistema solar.
Felizmente, para cada uma das sete esferas, foi possível determinar como a sua
velocidade variou em função do tempo. Utiliza as informações disponíveis abaixo,
para fazer um gráfico da velocidade em função do tempo. Em que planeta se
encontra cada uma?
Faz uma pesquisa na internet se necessário, para descobrir onde estão as esferas do
dragão.
v / v / v / v /
t/s t/s t/s t/s
ms-1 ms-1 ms-1 ms-1
0 2,8 0 3,0 0 2,0 0 0,1
0,2 5,6 0,2 3,9 0,2 2,1 0,2 1,7
0,4 8,6 0,4 4,5 0,4 2,2 0,4 3,4
0,6 11,5 0,6 5,1 0,6 2,3 0,6 5,2
0,8 14,2 0,8 5,8 0,8 2,4 0,8 7,2
1,0 17,3 1,0 6,8 1,0 2,5 1,0 9,0
v / v / v /
t/s t/s t/s
ms-1 ms-1 ms-1
0 0,2 0 4,2 0 3,1
0,2 5,1 0,2 4,4 0,2 4,8
0,4 10,4 0,4 4,5 0,4 7,3
0,6 15,8 0,6 4,9 0,6 9,7
0,8 21,0 0,8 5,3 0,8 12,1
1,0 26,2 1,0 5,7 1,0 14,1
57
Atividade prática – 9º ano (2017/18)
Físico-Química
3.1. Segura um dos dinamómetros com uma mão e pede ao teu colega para
segurar o outro dinamómetro sem puxá-lo. Com cuidado, puxa para ti o teu
dinamómetro e compara o valor que ele marca com o do teu colega.
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3.2. Sempre com muito cuidado ao puxar o dinamómetro, para não o estragar,
verifica a marcação dos dois dinamómetros à medida que eles são puxados.
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Atividade prática – 9º ano (2017/18)
Físico-Química
1. Material
2. Procedimento
2.1. Colocar uma proveta sobre a balança e tará-la.
2.2. Com o auxílio da vareta de vidro, adicionar aproximadamente 10 mL de água (ou álcool
etílico ou óleo de cozinha) na proveta que se encontra sobre a balança. (Cada grupo deve
utilizar um líquido diferente e, no final, os resultados devem ser partilhados)
2.3. Registar a massa e o volume medidos.
2.4. Adicionar aproximadamente mais 10 mL de água (ou álcool etílico ou óleo de cozinha).
2.5. Repetir este procedimento até perfazer um volume de aproximadamente 50 mL.
2.6. Deixar a proveta contendo o líquido utilizado em local seguro.
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3. Registo e observações
Líquido utilizado:
Massa / g
Volume / mL
Lembrem-se:
Utilize uma escala adequada para o gráfico
Qual é o eixo da variável independente
Qual é o eixo da variável dependente
Quais são as unidades de medidas
Não ligue os pontos, e sim trace a melhor reta entre
eles!
4.4. Se vertermos para um gobelé o óleo e depois vertermos a água, o que acontecerá?
_________________________________________________________________________________
61
4.5. Se vertermos o álcool sobre o óleo, o que acontecerá?
_________________________________________________________________________________
62
Atividade prática – 9º ano (2017/18)
Físico-Química
Lei de Arquimedes
De acordo com uma lenda famosa, Hierão, rei de Siracusa, pediu a Arquimedes para
descobrir se a sua coroa, alegadamente de ouro, não teria impurezas de prata. Enquanto
pensava numa forma de solucionar o problema nos banhos públicos (comuns naquela
época), Arquimedes reparou que a quantidade de água que transbordava da banheira
correspondia ao volume do seu corpo. Feliz por ter encontrado uma forma de resolver o
problema, saiu a correr nu pela rua em direção à casa gritando: “Eureka! Eureka!”, que
em grego significa "descobri".
Arquimedes terá realizado esta experiência de deslocação de volume usando um
recipiente cheio de água até ao rebordo e depois medindo o volume de água derramado.
Consta-se que terá conduzido esta experiência com pedaços de ouro e de prata de igual
massa. Como o ouro tem uma densidade superior, o volume do ouro é inferior, ou seja,
ao colocar o pedaço de ouro dentro do recipiente menos quantidade de água foi
derramada. Depois de medir os volumes de água que representam os volumes do ouro, da
prata e da coroa, Arquimedes conseguiu determinar as suas densidades relativas, através
𝑚
da seguinte relação matemática: 𝜌 = 𝑉 .
A densidade da coroa apresentava um valor entre 10,5 e 19,3 gramas por centímetro
cúbico (g/cm3), que são as densidades da prata e do ouro, respetivamente. Isto significa
que a coroa não era feita de ouro maciço e o ourives foi executado.
Archimedes to Hawking: Laws of science and the great minds behind them,
texto adaptado de Clifford Pickover (2008, pp. 45-46 ) e retirado de:
http://www.casadasciencias.org/cc/redindex.php?idart=303&gid=40188042
1. Questões pré-laboratoriais
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1.1. Cite e explique sucintamente uma maneira de determinar a massa volúmica de
um objeto cuja forma geométrica é irregular.
1.2. Quando um objeto sólido é submerso em água e desloca 4,0 cm3 de água, o que
podemos concluir sobre o seu volume?
- Água
- Balança digital
- Provetas
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- Dinamómetro
- Fio inextensível
- Gobelés
- Kitasato
1.4.1. Utilizando os materiais disponíveis (não precisa utilizar todos), preveja de que
maneira pode proceder num laboratório para responder à questão-problema. Discuta
a sua proposta com o seu grupo.
2. Atividade laboratorial
- Comportamento (0 – 2 valores).
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0 - Insuficiente 1 - Suficiente 2 - Bom
3. Atividade pós-laboratorial
- Introdução (0 – 2 valores).
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Simulação computacional – 9º ano (2017/18)
Físico-Química
https://phet.colorado.edu/sims/density-and-buoyancy/density_pt_BR.html
acesso: 10/01/2018
1. Antes de iniciar a interação com a simulação computacional, recorde o que foi trabalhado:
como definimos a massa volúmica de um objeto?
3. No ecrã inicial, há muitas informações. Observe a figura abaixo e altere para “Tijolo”.
4. Altere agora o valor da massa do tijolo mudando a posição do triângulo verde, indicado pela
seta verde ou, inserindo um novo valor no local indicado pela seta vermelha, como mostra a
figura abaixo.
68
4.2 O volume do bloco foi automaticamente alterado?
_____________________________________________
4.5 Utilizando esses novos valores para a massa e para o volume, verifique qual é a massa
volúmica dele. Registe esse valor.
__________________________________________________________________________
5. Verifique na simulação que também é possível alterar o valor do volume procedendo de uma
forma equivalente ao que foi explicado anteriormente para a massa do bloco tijolo.
5.1 Quando se aumenta o volume do tijolo, o que é que acontece com a respetiva massa?
5.2 O que é que acontece com a massa do tijolo quando diminuímos o volume?
5.3 O que é que aconteceu com a massa volúmica do tijolo ao longo dessas mudanças?
6.1 Clique sobre o tijolo e mantenha pressionado o botão esquerdo do rato para poder movê-
lo.
69
6.7 Se utilizarmos a massa de 6,00 kg e o volume de água deslocada, qual é o valor
encontrado? Explicite os cálculos.
6.8 Nesta situação, caracterize o vetor impulsão que atua sobre o tijolo (Determine a
intensidade, a direção e o sentido do vetor impulsão).
7. Explore a simulação para tentar encontrar uma forma de calcular a massa volúmica do bloco
de madeira por meio da massa e o volume de água deslocada.
7.1 O que foi preciso fazer com o bloco para que o seu volume total fosse descoberto?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
70
8. Clique em "Mistério" como mostra a seta vermelha. Use a balança, indicada pela seta azul,
para descobrir a massa volúmica de cada um dos cinco blocos (A, B, C, D e E), compare com
possíveis materiais que podem ser encontrados na tabela (seta laranja) e preencha a tabela:
Massa
Bloco Massa Volume Material
volúmica
71
9. Proponha uma ou mais formas de como proceder experimentalmente para medir a massa
volúmica de objetos que flutuam em água.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
72
2.2.3. Questões selecionadas para o teste
Critério de correção
73
8.2 …………………………………………………………………………............... 5 pontos
O aluno relaciona o valor da impulsão com o peso do líquido deslocado: I = 1,0 N
74
2.3. 9° ano – Química
PLANO DE AULA
Metas curriculares:
75
1.8 Interpretar a carga de um ião como o resultado da diferença entre o número
total de eletrões dos átomos ou grupo de átomos que lhe deu origem e o número
dos seus eletrões.
1.9 Representar iões monoatómicos pela forma simbólica AZX n+ ou AZX n− .
Conteúdos:
Sumário:
Método:
Expositivo.
Interrogativo.
Recursos e materiais:
Apresentação em PowerPoint.
Animação computacional: “A escala do universo”: http://htwins.net/scale2/
Simulação computacional “Monte um átomo”:
https://phet.colorado.edu/sims/html/build-an-atom/latest/build-an-
atom_pt_BR.html
76
Avaliação:
1.1. Em diálogo com os alunos, começar por perguntar o que eles se lembram de
terem estudado no 8º ano em química.
1.2. Relembrá-los que eles já aprenderam que a matéria é constituída por átomos
e que estes estão na base da constituição das moléculas e dos iões (figura 1).
2.3. Enfatizar que num átomo, o número de protões e eletrões são iguais. Sendo
estes eletricamente neutros.
2.4. Perguntar aos alunos se eles acham que a constituição atómica descrita
anteriormente foi sempre descrita desta maneira. Apresentar, então, a evolução
dos modelos atómicos, em especial, os modelos de Dalton, Thomson, Rutherford,
Bohr e o modelo da nuvem eletrónica (figura 4).
2.5. Apresentar a definição para o raio atómica que será utilizada, enfatizando o
fato de existirem diversas maneiras de definir o raio atómico.
77
2.6. Apresentar um exercício sobre a evolução dos modelos atómicos aos alunos e
pedir que eles resolvam primeiro mentalmente e em seguida oralmente.
2.8. Perguntar aos alunos se eles sabem o motivo do número de massa do átomo
não depender da quantidade de eletrões. Justificar, então, que a massa do eletrão
é desprezável quando comparada com a massa do protão ou do neutrão.
Apresentar, então, uma tabela com os valores das massas do eletrão, protão e
neutrão (figura 6).
2.9. Projetar dois exercícios sobre a representação simbólica dos átomos e pedir
que eles resolvam individualmente. Na sequência, proceder para a resolução do
mesmo.
2.11. Utilizar a simulação “Monte um átomo” para realizar uma síntese do que foi
estudado na aula (figura 9).
3.1. Perguntar aos alunos se eles têm alguma dúvida pendente sobre o conteúdo
estudado.
78
4. Observações:
4.1. A alínea 2.11 não foi realizada. Ela será utilizada na próxima aula como forma
de relembrar aos alunos o conteúdo estudado.
79
Anexo 1 – Figuras
Figura 1
Figuras 2A, 2B e 2C
A B C
Figura 3
80
Figura 4
Figura 5
Figura 6
Figura 7
81
Figura 8
Figura 9
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
100
101
PLANO DE AULA
Metas curriculares:
Metas específicas:
Conteúdos:
Isótopos.
Massa atómica relativa.
102
Sumário:
Método:
Expositivo.
Interrogativo.
Ativo.
Recursos e materiais:
Apresentação em PowerPoint.
Vídeo: “Evolução do modelo atómico”
Simulação computacional “Monte um átomo”:
https://phet.colorado.edu/sims/html/build-an-atom/latest/build-an-
atom_pt_BR.html
Simulação computacional “Isótopos e Massa Atômica”:
https://phet.colorado.edu/pt_BR/simulation/isotopes-and-atomic-mass
Balança digital
Grãos de feijões (branco, vermelho/encarnado e catarino/rajado)
Ficha da atividade prática
Avaliação:
103
1. Início da aula (10 minutos)
1.2. Realizar uma breve revisão sobre o que foi estudado na última aula. Projetar
um vídeo sobre a evolução dos modelos atómicos. Relembrá-los da representação
simbólica de um átomo e de um ião.
2.2. Definir, então, o que são isótopos e pedir a ajuda oral dos alunos na
realização de um exemplo.
2.3.Dizer que alguns isótopos podem ser instáveis e radioativos, mas deixar claro
que nem todos são assim. Aproveitar e mostrar a utilização do carbono-14 para a
datação de restos fósseis (figura 2).
2.7. Mostrar que na tabela periódica que eles podem consultar no manual escolar,
a massa atómica relativa do nitrogénio é igual 14,01 e instigar que eles tentem
chegar a alguma conclusão sobre este fato, quando comparado com as massas
isotópicas do nitrogénio-14 (14,003 u) e nitrogénio-15 (15,000 u).
2.8. Anunciar então que quando um elemento tem isótopos, a massa atómica
relativa do elemento corresponde a uma média das massas relativas dos seus
isótopos, que tem em conta as suas abundâncias na natureza.
104
2.9. Utilizar os próprios dados da tabela para demonstrar como calcular a massa
atómica relativa do nitrogénio (figura 4).
3.1. Perguntar aos alunos se eles têm alguma dúvida pendente sobre o conteúdo
estudado.
4. Observações:
105
Anexo 1 – Figuras
Figura 1
Figuras 2
Figura 3
Figura 4
106
107
Anexo 2 – Atividade prática
Físico-Química
Os isótopos são átomos do mesmo elemento com o mesmo número atómico e número de
massa diferente, ou seja, têm o mesmo número de protões e eletrões mas diferem no
número de neutrões.
Os isótopos têm elevada importância na nossa vida embora não nos apercebamos disso. Têm
grande utilidade na indústria, medicina e outras áreas.
O isótopo carbono 12 ( 126𝐶 ) foi adotado como referência para unidade padrão da massa
atómica, o isótopo carbono 14 ( 146𝐶 ) é usado na datação radiométrica.
Por exemplo, o elemento Krípton tem um isótopo, 36𝐾𝑟 ,
81
que é utilizado na medicina e serve
para realizar exames cardíacos.
Isótopos radioativos como o Cobalto-60 e o Césio-137 são usados no tratamento do cancro.
O isótopo Am-241 é empregado em alguns tipos detetores de incêndio, e como fonte de raios
gama e neutrões que podem ser usados em radiografia.
Embora alguns sejam altamente perigosos na sua forma natural, quando usados
adequadamente, podem mesmo salvar vidas, pois a diferença entre o veneno e a cura é a
quantidade.
Introdução: Se os átomos fossem tão grandes quanto os grãos, eles poderiam ser
classificados, contados e pesados. Nesta atividade, a analogia é feita entre átomos e
feijões de diferentes tipos representando diferentes isótopos do mesmo elemento.
108
Problema: Pegue uma amostra contendo vários tipos diferentes de feijão. Cada tipo
de feijão representa um isótopo do elemento “Feijão”, cujo símbolo químico será
representado por Fj. Cada feijão individual representa um átomo do elemento Fj. O
seu trabalho é determinar:
1. Material
Balança digital
2. Procedimento
3. Registo e observações
“Isótopo” 1 “Isótopo” 2 “Isótopo” 3
Nome do “isótopo”
109
Número de “isótopos”
na amostra
Massa da amostra
“isotópica”
110
111
112
113
114
115
116
117
118
119
PLANO DE AULA
Metas curriculares:
120
1.17 Relacionar a distribuição eletrónica de um átomo (Z ≤ 20) com a do respetivo
ião mais estável.
Conteúdos:
Método:
Expositivo.
Interrogativo.
Recursos e materiais:
Apresentação em PowerPoint.
121
Avaliação:
1.2. Realizar uma breve revisão sobre o que foi estudado na última aula. Se
necessário, discutir rapidamente com os alunos o resultado da atividade prática
que eles realizaram.
2.4. Trabalhar o conceito “tamanho dos átomos” deixando claro para os alunos
que não se pode associar o tamanho do átomo com número de eletrões que eles
possuem. Há átomos com mais eletrões, que são maiores, sendo também maiores
as suas nuvens eletrónicas (figura 3), mas também há átomos com mais eletrões,
que são menores, porque há maior atração entre núcleos (+) e eletrões (–), sendo
menores as suas nuvens eletrónicas (figura 4).
122
2.5. Apresentar uma figura ilustrativa com o raio atómico dos diferentes
elementos (figura 5).
2.8. Propor um exercício para que eles façam a distribuição eletrónica do potássio
e de alguns outros elementos.
2.9. Explicar que os eletrões de valência são os eletrões do último nível de energia
e que são os que estão, em média, mais afastados do núcleo.
2.12. Introduzir o tema “estabilidade química” dizendo que há muitos átomos que
se transformam em iões para que a sua nuvem eletrónica passe a ficar com o
número máximo de eletrões de valência, 2 no primeiro nível ou 8 nos restantes
níveis, tornando-se mais estáveis.
2.13. Indicar que esta é a configuração para os gases nobres e, por isso, eles são
pouco reativos.
123
3. Conclusão da aula (5 minutos)
3.1. Perguntar aos alunos se eles têm alguma dúvida pendente sobre o conteúdo
estudado.
4. Observações:
124
Anexo 1 – Figuras
Figura 1
Figuras 2
Figura 3
125
Figura 4
Figura 5
126
127
128
129
130
131
132
133
134
135
136
137
2.3.2 Atividade prática
Físico-Química
Os isótopos são átomos do mesmo elemento com o mesmo número atómico e número de
massa diferente, ou seja, têm o mesmo número de protões e eletrões mas diferem no
número de neutrões.
Os isótopos têm elevada importância na nossa vida embora não nos apercebamos disso. Têm
grande utilidade na indústria, medicina e outras áreas.
O isótopo carbono 12 ( 126𝐶 ) foi adotado como referência para unidade padrão da massa
atómica, o isótopo carbono 14 ( 146𝐶 ) é usado na datação radiométrica.
Por exemplo, o elemento Krípton tem um isótopo, 36𝐾𝑟 ,
81
que é utilizado na medicina e serve
para realizar exames cardíacos.
Isótopos radioativos como o Cobalto-60 e o Césio-137 são usados no tratamento do cancro.
O isótopo Am-241 é empregado em alguns tipos detetores de incêndio, e como fonte de raios
gama e neutrões que podem ser usados em radiografia.
Embora alguns sejam altamente perigosos na sua forma natural, quando usados
adequadamente, podem mesmo salvar vidas, pois a diferença entre o veneno e a cura é a
quantidade.
Introdução: Se os átomos fossem tão grandes quanto os grãos, eles poderiam ser
classificados, contados e pesados. Nesta atividade, a analogia é feita entre átomos e
feijões de diferentes tipos representando diferentes isótopos do mesmo elemento.
138
Problema: Pegue uma amostra contendo vários tipos diferentes de feijão. Cada tipo
de feijão representa um isótopo do elemento “Feijão”, cujo símbolo químico será
representado por Fj. Cada feijão individual representa um átomo do elemento Fj. O
seu trabalho é determinar:
1. Material
Balança digital
2. Procedimento
3. Registo e observações
“Isótopo” 1 “Isótopo” 2 “Isótopo” 3
Nome do “isótopo”
Número de “isótopos”
na amostra
139
Massa da amostra
“isotópica”
140
2.3.3. Questões selecionadas para o teste
1. Desde que se descreveu pela primeira vez o átomo como partícula indivisível até
ao modelo da nuvem eletrónica, um grande caminho foi percorrido no conceito
de modelo atómico.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
3.1. Explica por que motivo o valor da massa atómica relativa do urânio
deverá ser praticamente igual ao valor da massa do isótopo urânio-238.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
142
(A) O ião Cl– tem mais um protão que o átomo de Cl.
23
Sódio Na 11
Flúor 10 2–7
5.2. Qual a carga do ião que cada um dos átomos tende a formar? Escreve as
respetivas distribuições eletrónicas.
Critérios de correção
1.2.1 Protão (carga elétrica +1), neutrão (sem carga elétrica). (5 pontos)
143
36 35
2.1. 17A e 17B (4+4 pontos)
3.1. Pois a sua abundância é extremamente superior à abundâncias dos seus isótopos.
(10 pontos)
4. (C) (6 pontos)
Nº de Nº de Distribuiçã Nº de
Representaçã Nº de
Nome protõe eletrõe o eletrões de
o simbólica neutrões
s s eletrónica valência
Sódio 23
11Na 11 11 12 2–8–1 1
Flúor 19
9F 9 9 10 2–7 7
144
2.4. 11° ano – Física
PLANO DE AULA
Disciplina: Física e Química A Ano letivo: 11º Turma: CT1 Data 31/10/2017
Professor: Marcelo Dumas Hahn Aula(s) nº: 45, 46 e 47 Duração: 135 minutos
Domínio: Mecânica
Metas curriculares:
145
3.8 Interpretar gráficos posição-tempo e velocidade-tempo em situações de
movimento retilíneo e uniforme e estabelecer as respetivas expressões analíticas
a partir das condições iniciais.
Conteúdos:
Sumário:
Método:
Expositivo.
Interrogativo.
146
Recursos e materiais:
Avaliação:
1.1. Perguntar o que foi estudado na última aula e fazer uma breve revisão dos
conceitos chaves.
147
2.1. Pedir a ajuda dos alunos para relembrar como pode-se calcular o
deslocamento de um móvel a partir de um gráfico v(t) (figura 1) e justificar com o
auxílio de uma imagem (figura2).
2.6. Utilizar o gráfico v(t) para obter de duas maneiras diferentes (figuras 7 e 8) a
1
equação 𝑥(𝑡) = 𝑥0 + 𝑣0 𝑡 + 𝑎𝑡 2 . Citar que a posição inicial x0 é desconhecida,
2
2.7. Mostrar aos alunos que as equações do movimento retilíneo uniforme são
um caso particular das equações do movimento retilíneo uniformemente variado
quando a aceleração é nula. Mostrar também como as equações aparecem no
formulário do Exame Nacional (figura 10). Concluir que o tempo de queda de
corpos em queda livre, com as mesmas condições iniciais, é independente da
massa e da forma dos corpos, como já visto anteriormente.
148
2.8. Pedir que os alunos tentem resolver a questão 2 do Grupo V da 1ª Fase do
Exame Nacional de 2017. Na sequência, corrigir a questão.
2.9. Perguntar aos alunos o que eles imaginam que significa dizer que um
movimento é uniformemente acelerado ou uniformemente retardado. Após
breve discussão, explicar (ou concluir) que no movimento uniformemente
acelerado o módulo da velocidade sempre aumenta. Mostrar, então, possíveis
gráficos de v(t) e x(t) (figura 11). Para o caro do gráfico x(t) fazer referências ao
declive em cada ponto, enfatizando a sua relação com a velocidade.
passa para retardado? Debater com eles as respostas e apresentar duas possíveis
soluções: a bolinha saltitona e um móvel que acelera e depois freia (figuras 22 e
23).
149
2.14. Apresentar um exercício e dar entre 5 e 10 minutos para que eles resolvam
em pequenos grupos (mínimo de 2, máximo de 4 pessoas). Após este tempo,
resolver a questão no quadro.
2.15. Pedir que eles vejam a questão resolvida 1 (página 79) e a questão resolvida
2 (página 91) e que façam os exercícios 2, 5, 7, 9, 15 e 25.
3.1. Perguntar aos alunos se eles têm alguma dúvida pendente sobre o conteúdo
estudado.
3.2. Pedir que eles terminem os exercícios em casa caso ainda não os tenham
terminado.
4. Observações:
O plano de aula não foi cumprido na sua totalidade devido à sua extensão e às
perguntas feitas pelos alunos no decorrer da aula. Assim, os itens 2.13, 2.14 e 3.3
serão abordados numa aula posterior. Com relação aos itens 2.15 e 3.2, solicitou-
se que eles realizassem os exercícios 2, 5, 7 e 9 fora da sala de aula.
150
Anexo 1 – Figuras
Figura 1
Figura 2
Figura 3
151
Figura 4
Figura 5
Figura 6
152
Figura 7
Figura 8
153
Figura 9
Figura 10
Figura 11
154
Figura 12
Figura 13
155
Figura 14
Figura 15
156
Figura 16
Figura 17
Figura 18
157
Figura 19
Figura 20
158
Figura 21
Figura 22
159
Figura 23
160
161
162
163
164
165
166
167
168
169
170
171
172
173
174
175
176
177
PLANO DE AULA
Disciplina: Física e Química A Ano letivo: 11º Turma: CT1 Data 07/11/2017
Professor: Marcelo Dumas Hahn Aula(s) nº: 50, 51 e 52 Duração: 135 minutos
Domínio: Mecânica
Objetivo geral:
Metas específicas:
178
5. Construir o gráfico do quadrado da velocidade em função do deslocamento,
determinar a equação da reta de regressão e calcular a aceleração do
movimento.
6. Determinar a resultante das forças de atrito que atuam sobre o bloco a partir
da Segunda Lei de Newton.
Conteúdos:
Sumário:
Método:
Expositivo.
Interrogativo.
Ativo.
Recursos e materiais:
179
Cronómetro digital.
Célula fotoelétrica.
Suporte universal.
Craveira.
Régua
Avaliação:
2.2. Na questão pré-laboratorial 5., deduzir no quadro a equação 𝑉 2 = 𝑉02 + 2𝑎∆𝑥, partindo
das equações horárias para o movimento uniformemente variado.
2.3. Na questão pré-laboratorial 6., focar no significado físico do declive da reta que melhor se
ajusta aos pontos do gráfico 𝑉02 (∆𝑥) (Figura 6).
2.4. Apresentar o vídeo “Animação Laboratorial AL 1.3: Forças nos movimentos retilíneos
acelerado e uniforme”.
180
2.5. Perguntar aos alunos se alguém tem alguma dúvida com relação à atividade experimental
e com o que é pedido. Pedir a ajuda dos alunos para construir uma tabela no quadro que
contenha as informações relevantes para realizar a atividade experimental (Figura 7).
2.6. Avisar aos alunos que, devido só existir uma rampa para a realização da atividade
experimental, os grupos farão as medições experimentais em turnos. Um dos grupos que não
estiver a realizar as medições, fará uma ficha de trabalho teórica (Anexo 2) relacionada com a
atividade enquanto o outro grupo utilizará um guião para desenvolver uma atividade com o
Tracker (Anexo 3).
2.7. Cada grupo terá aproximadamente 25 minutos para realizar a atividade proposta e ao final
deste tempo, passará para um outra atividade. Eles poderão utilizar um computador e um
programa adequado (como o Excel) caso assim o desejarem para tratar os dados.
2.8. A ordem com a qual os grupos realizarão as atividades foram devidamente pensadas,
levando-se em consideração o perfil que cada grupo apresentou nas outras atividades
laboratoriais.
2.9. Caso ainda tenha algum tempo de sobra, pedir que os grupos comecem a responder as
questões pós-laboratoriais da página 95 do manual escolar.
3.1. Relembrar aos alunos que eles devem trazer para a próxima aula os dados tratados, assim
como responder às questões pós-laboratoriais da página 95 do manual escolar.
4. Observações:
181
Anexo 1 – Figuras
Figura 1
Figura 2
Figura 3
182
Figura 4
Figura 5
Figura 6
Figura 7
183
Anexo 2 - Questões complementares da AL1.3
Para estudar experimentalmente o movimento uniformemente retardado, um grupo
de alunos realizou a montagem esquematizada na figura em baixo.
184
3. Como pode-se determinar a velocidade do bloco ao passar pela fotocélula? Que
aproximações devem ser feitas?
̅𝒅̅̅𝟐̅/ m -1 2 2 -2
d1 / cm d2 / cm t / ms ̅̅̅/ ms
∆𝒕 v/ms v /m s
7,9 28,91
15,0 7,3 30,97 0,342
8,2 27,89
17,6 21,11
30,0 17,5 19,43 0,487
16,8 21,11
27,7 17,05
40,0 28,4 16,90 0,587
28,0 17,21
32,1 15,07
50,0 30,9 16,59 0,628
30,2 16,12
185
55,7 12,71
60,0 53,6 13,13 0,783
54,3 12,46
7. Qual é o significado físico do declive de uma reta ajustada ao gráfico V2 função Δx?
8. Como é possível obter a força resultante que atua sobre o bloco no plano
horizontal?
186
Anexo 3 - Atividade com o Tracker – Roteiro de exploração
3. Utilize o gráfico v(t) para determinar a velocidade do bloco quando ele atinge o
plano horizontal.
4. Sobre o gráfico v(t), pressione o botão direito do rato e escolha a opção “Analisar”
e na sequência, escolha a opção “Analisar” e depois “Ajustar”.
4.1. Ajuste uma reta entre o instante final e o instante em que o bloco começa o
movimento no plano horizontal. Qual o significado físico do declive desta reta?
V0 xi xf
0,361 0,369 0,429
188
0,590 0,503 0,698
0,814 0,606 0,838
1,131 0,820 1,213
1,379 1,054 1,687
189
190
191
192
193
194
195
196
197
198
PLANO DE AULA
Disciplina: Física e Química A Ano letivo: 11º Turma: CT1 Data 08/11/2017
Domínio: Mecânica
Metas curriculares:
Conteúdos:
199
Sumário:
Método:
Expositivo.
Interrogativo.
Recursos e materiais:
Apresentação em PowerPoint.
Folha de excel.
Avaliação:
200
1.1. Perguntar aos alunos se eles realizaram a tarefa proposta: tratar os dados
laboratoriais e responder às questões pós-laboratoriais da página 95 do manual
escolar.
2.1. Perguntar aos alunos quais foram os objetivos principais da última atividade
laboratorial. Caso a resposta apresentada por eles seja insuficiente, relembra-los
que a atividade experimental tinha como objetivo geral relacionar a velocidade e
o deslocamento num movimento uniformemente retardado e determinar a
aceleração e a resultante das forças de atrito.
2.2. Pedir que um aluno voluntário insira numa folha de “excel”, previamente
preparada, os resultados encontrados na última atividade laboratorial. Esta folha
gerará automaticamente um gráfico V2(Δx) assim como uma reta que melhor se
ajusta aos pontos experimentais.
2.3. A medida que o aluno insere os dados na folha, pedir que os alunos
respondam às questões pós-laboratoriais (página 95 do manual escolar)
oralmente.
2.5. Para a questão 3., lembrar que a resposta também está relacionada com o
declive da reta previamente ajustada.
201
2.7. Pedir que os alunos realizem, individualmente, a questão 37 da página 103
do manual escolar (7 - 10 minutos).
2.11. Apresentar uma questão exemplo e pedir que eles tentem resolver (5 – 7
minutos). Após este tempo, pedir que os alunos ajudem a resolver a questão no
quadro.
3.1. Perguntar aos alunos se eles têm alguma dúvida pendente sobre o conteúdo
estudado.
3.2. Pedir que eles façam os exercícios 25 e 43 do manual escolar e que leiam as
páginas 82, 83 e 84 para a próxima aula.
3.3. Avisar que se alguém desejar, poderá fazer a análise de um vídeo que está
disponível em https://www.dropbox.com/s/j8nz7k98r07vyzu/Baloes.MP4?dl=0.
Este vídeo está relacionado com o tema da próxima aula. Nenhum guião estará
disponível (em princípio), pois neste momento deseja-se saber se caso alguém
tente, já consegue fazer a análise de forma autónoma, recorrendo somente ao
202
conhecimento adquirido com a ferramenta e guiões utilizados para outras
atividades com o Tracker que estão disponíveis no Moodle.
4. Observações:
4.2. O item 2.6. não foi implementado com sucesso total. O primeiro aluno a
preencher a folha de excel levou um tempo além do esperado e ainda o fez
contendo algumas imprecisões. Foi sugerido, então, que outro aluno desenhasse
o gráfico obtido na atividade laboratorial no quadro. Uma possível forma e
remediar este problema no futuro é simplificar a folha de excel cabendo ao aluno
preencher menos espaços. Outra precaução a ser tomada é possuir uma folha de
excel previamente preparada caso erros similares ocorram.
4.3. O item 2.7. não foi implementado com sucesso total. Os alunos demostraram
grandes dificuldades na resolução da questão e ultrapassavam o tempo previsto
para realizá-la. Foi então apresentada a solução das alíneas a) e b) e requisitado
que as alíneas c) e d) fossem feitas em casa.
203
Só então, em conjunto, todos passaram para a alínea 1.2, onde a estratégia
descrita acima foi utilizada novamente.
4.5. A aula começou com atraso de quase 10 minutos pois a sala de aula ainda
estava ocupada com alunos de uma outra turma que estavam a realizar um teste.
204
Anexo 1 – Figuras
Figura 1
Figura 2
205
Figura 3
Figura 4
Figura 5
Figura 6
206
207
208
209
210
211
212
213
214
215
216
217
PLANO DE AULA
Disciplina: Física e Química A Ano letivo: 11º Turma: CT1 Data 10/11/2017
Domínio: Mecânica
Metas curriculares:
Conteúdos:
218
Sumário:
Método:
Expositivo.
Interrogativo.
Recursos e materiais:
Apresentação em PowerPoint.
Simulação Lançamento na vertical com resistência do ar desprezável (Seção
Interativa)
Tracker
Vídeo de dois balões de ar caindo.
Avaliação:
219
1.1. Perguntar aos alunos se eles realizaram os exercícios que ficaram para casa e
verificar se há dúvidas, em especial a questão 37 da página 103 do manual
escolar.
1.3. Perguntar se alguém assistiu ao vídeo dos balões caindo. Caso alguém tenha
visto, debater brevemente alguns pontos como: eles chagam juntos ao solo? Por
que será que isto ocorre?
2.1. Apresentar rapidamente o vídeo dos balões a cair para todos os alunos e
mostrar os gráficos x(t) e v(t) dos balões (Figura 1). Discutir brevemente por que
um cai mais rapidamente do que o outro.
2.3. Questiona-los, então, de que forma eles julgam que a resistência do ar age
sobre um paraquedista: antes de abrir o paraquedas e depois de abri-lo. Enunciar,
que a resistência do ar opõe-se ao movimento, depende da forma do corpo e
aumenta com a velocidade.
2.8. Explicar aos alunos por meio de uma questão resolvida, como é possível
determinar a velocidade terminal de um corpo sujeito à resistência do ar a partir
de um gráfico posição-tempo (Figura 13).
2.9. Propor, então, o seguinte problema: “Se não existir resistência do ar, um
corpo que é lançado para cima, tem tempos iguais de subida e descida. Caso
exista a resistência o ar, o corpo leva mais tempo a subir, a descer ou tempo de
descida é o mesmo tempo de subida?”.
2.10. Propor que eles façam, oralmente, uma questão adaptada do exame
nacional, sobre a velocidade de um paraquedista.
3.1. Perguntar aos alunos se eles têm alguma dúvida pendente sobre o conteúdo
estudado.
3.2. Pedir que eles façam os exercícios 38, 39 e 42 das páginas 104 e 105 do
manual escolar em casa para a próxima aula.
3.3. Solicitar que eles utilizem o Tracker para determinar a velocidade terminal
dos balões para o vídeo previamente disponibilizado.
221
4. Observações:
222
Anexo 1 – Figuras
Figura 1
Figura 2
223
Figura 3
Figura 4
Figura 5
Figura 6
224
Figura 7
Figura 8
Figura 9
225
Figura 10
Figura 11
Figura 12
226
Figura 13
227
228
229
230
231
232
233
234
235
236
237
238
239
240
241
242
243
244
245
246
247
248
2.4.2. Atividades práticas
Físico-Química
Questões-problema:
1. Material
Régua milimétrica
Régua centimétrica
Fita métrica
Corda com comprimento definido
Passos
Pés
249
Cronómetro
Telemóvel
Relógio
2. Procedimento
4. Para calcular
250
4.1. Escolhe um ou mais integrantes do grupo e determina a rapidez
média dele nos seguintes trajetos:
251
Atividade complementar da AL1.2 – 11º ano (2017/18)
Físico-Química
Roteiro de exploração
252
7. Carregue na tecla “shift” e no botão esquerdo do rato para começar a marcar os
pontos ou então carregue nas teclas “ctrl” + “shift” em simultâneo e pressione o
botão esquerdo do rato para realizar as marcações automáticas.
10. Escolha o ajuste linear, assim como a região em que deseja fazer a regressão
linear.
Questões:
253
6. Repita os passos 6. em diante do roteiro de exploração para determinar a
aceleração do “pesinho”.
254
Atividade complementar da AL1.3 – 11º ano (2017/18)
Físico-Química
Roteiro de exploração
255
7. Carregue na tecla “shift” e no botão esquerdo do rato para começar a marcar os
pontos ou então carregue nas teclas “ctrl” + “shift” em simultâneo e pressione o
botão esquerdo do rato para realizar as marcações automáticas.
Questões:
3. Utilize o gráfico v(t) para determinar a velocidade do bloco quando ele atinge o
plano horizontal.
4. Sobre o gráfico v(t), pressione o botão direito do rato e escolha a opção “Analisar”
e na sequência, escolha a opção “Analisar” e depois “Ajustar”.
4.1. Ajuste uma reta entre o instante final e o instante em que o bloco começa o
movimento no plano horizontal. Qual o significado físico do declive desta reta?
256
6. Para este mesmo aparato experimental, largou-se o bloco de madeira de diversas
alturas diferentes, tendo-se obtido os seguintes resultados:
V0 xi xf
0,361 0,369 0,429
0,590 0,503 0,698
0,814 0,606 0,838
1,131 0,820 1,213
1,379 1,054 1,687
257
2.4.3. Questões selecionadas para o teste
Grupo II
Considere que o sistema paraquedista + paraquedas pode ser representado pelo seu
centro de massa (modelo da partícula material).
1.1. Em qual dos intervalos de tempo seguintes, a resultante das forças que
atuaram no sistema paraquedista + paraquedas teve o sentido contrário ao
do movimento do sistema?
258
(A) [0; 10] s (B) [25; 35] s (C) [36; 39] s (D) [45; 60] s
259
• conclusão sobre a variação da intensidade da força de resistência do ar, no
intervalo de tempo considerado.
2. Uma bola de 0,10 kg é lançada verticalmente para cima. Admita que a resistência
do ar é desprezável e que a componente escalar da posição, y, da bola em
relação a um determinado referencial unidimensional Oy, cuja origem está no
solo, varia com o tempo, t, de acordo com a equação onde K é uma constante a
ser determinada.
𝑦 = 18 + 9,0 𝑡 + 𝐾 𝑡 2 (𝐒𝐈)
(A) 𝑣𝑦 = 18 + 10 𝑡
(B) 𝑣𝑦 = −18 + 5,0 𝑡
(C) 𝑣𝑦 = 9,0 − 5,0 𝑡
(D) 𝑣𝑦 = 9,0 − 10 𝑡
2.3. Determine a distância percorrida pela bola desde o seu lançamento até o
momento em que ela chega ao solo. Apresente todas as etapas de resolução.
Atividade Laboratorial
260
O bloco de massa 120,68 g é largado na rampa, percorrendo nesta uma distância, d1,
e, depois, desliza num plano horizontal até parar. Colocaram na superfície superior
do bloco uma tira opaca estreita que mediram com uma craveira. Registaram o
tempo de passagem, t, da tira opaca numa fotocélula, numa posição em que o
bloco se já encontrava no plano horizontal. Mediram, também, com uma régua, a
distância percorrida, d2, entre essa posição e a de paragem do bloco, tendo como
referência a tira opaca (distância de travagem). Repetiram o procedimento largando
o bloco de cinco marcas diferentes da rampa. Para cada uma dessas cinco marcas,
repetiram três vezes a largada do bloco, determinando para cada marca os valores
mais prováveis do tempo de passagem da tira opaca pela fotocélula e da distância de
travagem, d2. Os resultados obtidos pelo grupo de alunos foram registados na tabela
seguinte.
261
1.1. Indique o valor da largura da tira opaca medido pelos alunos.
2. Para uma distância, d1, de 30 cm, o valor médio para a distância d2 foi:
A) (17,3 0,1) cm
B) (17,30 0,05) cm
C) (17,30 0,01) cm
D) (17,3 0,5) cm
262
A equação de Torricelli traduz, analiticamente, a relação que foi verificada
graficamente através da equação: v2 = 2a d2 onde a representa a aceleração a que
o bloco ficou sujeito.
4.1. Calcule a aceleração a que o corpo ficou sujeito durante o seu percurso
no plano horizontal.
4.2. Calcule a força resultante a que o corpo ficou sujeito nesse trajeto.
A) aumenta √2 vezes.
B) aumenta 22 vezes.
C) diminui √2 vezes.
D) diminui 22 vezes.
Critérios de correção
Grupo II
263
A) No sistema paraquedista + paraquedas, atuam a força gravítica, que tem o
sentido do movimento (ou tem sentido de cima para baixo), e a força de
resistência do ar, que tem o sentido contrário ao do movimento (ou tem sentido
de baixo para cima).
B) [O gráfico mostra que, no intervalo de tempo [0; 15] s,] o módulo da
aceleração do sistema diminui, uma vez que o declive da tangente à curva v – t é
cada vez menor (ou a taxa temporal de variação da velocidade é cada vez
menor), pelo que a intensidade da resultante das forças que atuam no sistema
diminui.
C) [Sendo a força gravítica constante,] conclui-se que a intensidade da força de resistência do
ar aumenta [no intervalo de tempo considerado].
Etapas de resolução:
𝑣𝑦 = 9,0 − 10 𝑡
264
0 = 9,0 − 10𝑡 ⇔ 𝑡 = 0,9 𝑠 (4 pontos)
𝑦 = 18 + 9,0 𝑡 − 5,0 𝑡 2
𝑦(0,9) = 22,05 𝑚
OU
𝑣𝑦 = 9,0 − 10 𝑡
𝑦 = 18 + 9,0 𝑡 − 5,0 𝑡 2 = 0
𝑣𝑦 = 9,0 − 10 𝑡
265
𝑣(3,0 ) = 9,0 − 30 = −21 𝑚 𝑠 −1 (3 pontos)
OU
C.2) Determinar a velocidade com que a bola chega ao solo (conservação de energia)
(3 pontos)
Atividade Laboratorial
3. ………………………………………………………………………………………………………………………………… 10 pontos
Etapas de resolução
𝐿 1,43 × 10−2
𝑣= = = 0,696 𝑚 𝑠 −1
∆𝑡 20,55 × 10−3
𝑉2 1 1,054
4.1. 2𝑎 = ⇔ 𝑎 = "declive" = = 0,527 𝑚 𝑠 −2 ……………………………………… 10 pontos
𝑑 2 2
267
2.5. 11° ano - Química
PLANO DE AULA
Disciplina: Física e Química A Ano letivo: 11º Turma: CT1 Data 11/04/2018
Professor: Marcelo Dumas Hahn Aula(s) nº: 165 e 166 Duração: 90 minutos
Metas curriculares:
268
1.8 Relacionar as concentrações dos iões H3O+ e OH−, bem como os valores de pH
e pOH, para soluções ácidas, básicas e neutras.
Conteúdos:
Autoionização da água.
Produto iónico da água.
Relação entre as concentrações de H3O+ e de OH–.
Efeito da temperatura na autoionização da água.
Escala de Sorensen.
Sumário:
Expositivo
Interrogativo
Recursos e materiais:
Apresentação em Powerpoint
Simulação computacional (https://phet.colorado.edu/pt_BR/simulation/ph-scale)
Animação: Autoionização da água
Avaliação:
269
1. Início da aula (3 minutos)
2.1. Indicar que a água apresenta uma pequena condutividade elétrica o que
significa que na água pura existem alguns iões.
2.2. Revisar que esse iões são o hidrónio ou oxónio, H3O+, e o ião hidróxido, OH–.
2.4. Referir, novamente, que esta reção é muito pouco extensa, mas que em
qualquer solução aquosa existem iões H3O+ e OH– devido à autoionização da água.
2.8. Projetar uma imagem (figura 1) para explicar que, em água pura, sempre que
se forma um ião H3O+ forma-se também um ião OH–, de acordo com a
estequiometria da reação, o que significa que a concentração de iões H3O+ é
sempre igual à concentração de iões OH–.
270
2.9. Definir o conceito de pOH, relacionando-o com o conceito de pH. Utilizar a
explicação anterior para mostrar que, em água pura, a qualquer temperatura,
[H3O+] = [OH–] (figura 2).
2.10. Concluir, então, que para uma solução neutra a igualdade |OH-|e =|H3O+|e =
√𝐾w se verifica. Em seguida, demonstrar que para o caso da temperatura ser de
25 °C, obtém-se, para a água pura, o valor pH = pOH = 7.
2.15. Questioná-los se eles acham que é possível existir uma solução aquosa com
pH menor do que zero ou superior a 14.
2.16. Apresentar uma questão de aplicação para que eles resolvam, e corrigi-la
logo em seguida.
2.19. Consoante ao tempo, pedir que os alunos resolvam os exercícios 8, 9, 10, 11,
13, 14 e 15 do manual escolar, páginas 110 e 111.
271
3. Conclusão da aula (5 minutos)
4. Observações:
272
Anexo 1 – Figuras
Figura 1
Figura 2
Figura 3
Figura 4
273
Figura 5
Figura 6
274
275
276
277
278
279
280
281
282
283
284
285
286
PLANO DE AULA
Disciplina: Física e Química A Ano letivo: 11º Turma: CT1 Data 11/04/2018
Professor: Marcelo Dumas Hahn Aula(s) nº: 167 e 168 Duração: 90 minutos
Metas curriculares:
Conteúdos:
287
Sumário:
Método:
Expositivo
Interrogativo
Recursos e materiais:
Apresentação em Powerpoint
Animação: Ionização de ácidos e bases e dissociações de bases
Avaliação:
288
2.1. Indicar que a dissolução de certas substâncias na água, ou em soluções
aquosas, pode causar uma variação da concentração de H3O+, ou seja, pode
provocar alterações no valor de pH de um meio.
2.3. Relembrá-los que eletrólitos são substâncias que originam, iões quando
dissolvidas em água, sendo a solução aquosa resultante boa condutora da
corrente elétrica.
2.9. Pedir que os alunos resolvam dois exercícios que serão projetados.
289
2.11. Generalizar a reação ácido-base para o caso de um ácido HA e uma base B,
indicando a formação dos pares conjugados ácido-base.
2.12. Definir que um par conjugado ácido-base é constituído por um ácido e uma
base que diferem apenas num protão, H+. E que numa reação ácido-base de
Brønsted e Lowry, existem sempre dois pares conjugados ácido-base.
2.14. Introduzir o tema “espécies anfotéricas” relembrando aos alunos que a água
funciona como ácido na ionização do NH3 e como base na ionização do HCℓ, e que
ela também apresenta este comportamento na sua autoionização. Indicar que
neste último, os pares conjugados ácido-base são H2O/OH– e H3O+/H2O.
3.2. Consoante ao tempo, pedir que os alunos realizem os exercícios 19, 20, 22,
23, 24, 25 e 26 do manual escolar, página 112.
290
4. Observações:
4.2. O vídeo sobre o tema “ionização de ácidos e bases” não foi apresentado. Ele
será apresentado na aula seguinte.
291
Anexo 1 – Figuras
Figura 1
Figura 2
Figura 3
Figura 4
Figura 5
292
293
294
295
296
297
298
299
300
301
302
303
304
305
306
307
PLANO DE AULA
Disciplina: Física e Química A Ano letivo: 11º Turma: CT1 Data 13/04/2018
Professor: Marcelo Dumas Hahn Aula(s) nº: 169 e 170 Duração: 90 minutos
Metas curriculares:
Sumário:
Método:
Expositivo
Interrogativo
Recursos e materiais:
Apresentação em Powerpoint
Simulação computacional: Soluções Ácido-Base
https://phet.colorado.edu/sims/html/acid-base-solutions/latest/acid-base-
solutions_pt_BR.html
Vídeo: Ácidos e bases
Avaliação:
309
1.2. Avisar que eles devem preparar a atividade laboratorial para a próxima aula.
1.4. Apresentar um vídeo com o tema “ácidos e bases” como forma de rever o
conteúdo trabalhado na última aula.
2.2. Deixar claro que a água é usada como solvente e, por isso, o valor da sua
concentração é omitido na expressão da constante de equilíbrio Ka.
2.4. Concluir, então que o valor da constante de acidez para a reação de ionização
do ácido nítrico é muito elevado, indicando que a ionização é muito extensa, e,
por isso, diz-se que o ácido nítrico é um ácido forte.
2.5. Apresentar uma tabela com alguns ácidos fortes (figura 1).
2.6. Fazer uma análise análoga à anterior, porém agora para o ácido acético.
Mencionar, porém, que quando o ácido acético, CH3COOH, se dissolve em água
apenas algumas moléculas são ionizadas.
2.7. Assim, concluir que o valor da constante de acidez para a reação de ionização
do ácido acético é muito pequeno, indicando que a ionização é pouco extensa.
Diz-se que o ácido acético é um ácido fraco.
2.8. Apresentar uma tabela com alguns ácidos fracos (figura 2).
2.9. Clarificar que quanto maior for a constante de acidez, mais extensa é a
ionização do ácido em água e mais forte é o ácido e que um ácido forte ioniza-se
completamente enquanto um ácido fraco ioniza-se parcialmente.
310
2.10. Generalizar a expressão da constante de acidez para um ácido monoprótico
[A− ]e ×[H3 O+ ]e
fraco HA: K a = [HA]e
.
2.12. Apresentar o hidróxido de potássio como uma base forte que se dissocia
completamente em água. Apresentar uma tabela contendo a informação de que o
hidróxido de sódio e o hidróxido de bário também são bases fortes.
2.13. Apresentar o amoníaco como uma base fraca e que quando é dissolvido em
água apenas algumas moléculas se ionizam. Apresentar a constante de
basicidade, Kb, para o amoníaco e dizer que o valor da constante de basicidade
para a reação de ionização do amoníaco é muito pequeno, indicando que a
ionização é pouco extensa e que ele é uma base fraca.
2.15. Apresentar uma tabela (figura 3) contento algumas bases fracas e seus
respetivos valores para Kb.
2.19. Comparar o pH de um ácido forte (ácido nítrico) com um ácido fraco (ácido
acético) no caso em que eles tenham a mesma concentração inicial.
311
2.20. Chegar ao resultado que soluções de ácidos fracos têm valores de pH mais
elevados do que as soluções de ácidos fortes de igual concentração.
2.21. Anunciar, então, que quando os ácidos ou as bases são fracos, a ionização
(ou dissociação) em água é incompleta e o pH da solução depende da
concentração da solução, da estequiometria da reação e também da constante de
acidez, Ka, ou de basicidade, Kb.
2.22. Utilizar o ácido acético para mostrar que o produto entre o Ka de um ácido e
o Kb da sua base conjugada é igual ao Kw. Em seguida, generalizar o resultado
para o caso de um ácido genérico HA e sua base conjugada A-.
2.23. Mostrar uma tabela que que relaciona alguns ácidos com suas bases
conjugadas e as forças relativas.
2.24. Concluir que quanto mais forte for um ácido, mais fraca será a sua base
conjugada, e vice-versa e que a relação entre Ka e Kb é de proporcionalidade
inversa (figura 4).
2.26. Relembrar aos alunos o trabalho que eles deverão realizar utilizando a
simulação computacional acima mencionada (anexo 2).
2.27. Consonante ao tempo, pedir que os alunos resolvam os exercícios 22, 29, 32,
34, 37, 38, 41, 42, 43, 44 e 50 do manual escolar (páginas 113 e 114).
3.2. Pedir que eles terminem os exercícios em casa, caso ainda não os tenham,
terminado.
4. Observações:
312
4.1. O vídeo “Ácidos e bases” não funcionou no momento da aula, tendo sido
feito, então, uma revisão de acordo com o que os alunos lembravam de ter
estudado nas últimas aulas.
313
Anexo 1 – Figuras
Figura 1
Figura 2
Figura 3
Figura 4
314
Anexo 2 - Simulação computacional – Determinação do Ka de um ácido
fraco.
Objetivos:
Instruções gerais:
315
Para aceder à simulação “Soluções Ácido-Base”:
visite o endereço:
https://phet.colorado.edu/sims/html/acid-base-solutions/latest/acid-base-
solutions_pt_BR.html
Uma solução aquosa de um ácido fraco: A equação química que traduz a reação
ocorrida entre o ácido e a água é:
316
No menu “Solução” é possível selecionar se na solução existirá um ácido ou uma base,
a concentração inicial (em mol/L) assim como se será um ácido (ou base) forte ou
fraco. No caso de se optar por um ácido (ou base) fraco, ainda é possível controlar a
sua força relativa.
317
No menu “Recursos” é possível escolher entre:
Lâmpada, pilha, e
Uma fita universal
elétrodos, para testar a
Um medidor digital de pH indicadora de pH
condutividade da solução
Para que os objetivos desta atividade sejam alcançados, deve-se utilizar o medidor
digital de pH, uma vez que ele é o instrumento de medida com maior exatidão para a
leitura do pH da solução.
À direita de tudo, aparece o botão que permite reiniciar a simulação a partir das
condições iniciais, pré-definidas, para o sistema simulacional.
Introdução teórica:
Um ácido fraco (HA) pode ser definido como um ácido que, em solução aquosa, tem
uma ionização parcial e pouco extensa, cuja equação química é representada por:
Se a concentração inicial do ácido não for muito baixa (maior ou igual a 0,01 mol / L),
pode-se admitir ainda que todo o hidrónio (H3O+) presente na solução é proveniente
do ácido, caso contrário, deve-se levar em consideração os efeitos da autoionização da
água que fornece o ião hidrónio à solução.
318
2H2 O(l) ⇌ OH − (aq) + H3 O+ (aq)
Assim, pode-se concluir que mesmo para um ácido fraco, se a sua concentração inicial
não for demasiadamente pequena, todo o hidrónio presente na solução é proveniente
deste ácido e, por isso, conclui-se que |H3 O+ |e = |A− |e .
319
3. Observe as imagens A e B, ambas representando ácidos fracos diferentes, porém
com a mesma concentração inicial.
320
(D) A água é um reagente e o Ka do ácido pode ser calculado por: K a =
|A− |e |H3 O+ |
e
|HA|e
(A) Quanto mais forte for o ácido, menor será o valor do seu Ka.
(B) Quanto mais forte for o ácido, maior será o valor do seu Ka.
(D) Não é possível relacionar a força relativa de um ácido com o valor do seu Ka.
7. O que é preciso conhecer de um ácido monoprótico fraco para determinar o seu Ka?
321
8. Considere as informações presentes nas alíneas (A), (B), (C), e (D) e os sistemas de
eixos (I), (II), (III) e (IV).
a) Faça as associações corretas entre as alíneas (A), (B), (C) e (D) e os sistemas de eixos
(I), (II), (III) e (IV) que as descrevem.
b) Justifique qual das associações deve ser escolhida para, com base nela e por meio
de um ajuste gráfico linear, determinar o Ka de um ácido fraco
322
responder.
Questão 9.1: Indique, justificando brevemente, até qual ponto (A, B, ou C) é possível
fazer a aproximação: |HA|e ≈ |HA|i.
10. Ajuste, aproximadamente, a força relativa do ácido na posição indicada pela letra B
na figura anterior.
Questão 10.1: Preveja de que maneira a |HA|e se compara com |HA|i a medida que a
concentração inicial do ácido aumenta.
Questão 10.2: A sua previsão feita na questão 2.1 estava correta? De acordo com a
simulação, como |HA|e se compara com |HA|i?
323
12. Mantenha a concentração inicial em 0,010 mol/L e escolha
uma força relativa para o ácido que se adeque à condição
|HA|e ≈ |HA|i. Faça um desenho na figura abaixo que
represente, aproximadamente, a força relativa escolhida.
13. Mergulhe o medidor digital de pH na solução e meça o seu pH. Registe na tabela os
valores da concentração inicial do ácido e do pH.
14. Sem alterar a força relativa do ácido, meça o pH para as seguintes concentrações
(em mol/L): 0,050 ; 0,100 ; 0,500 e 1,000. Registe os valores na tabela anterior.
Questão 14.1: Utilize uma calculadora gráfica ou um programa que permita construir o
gráfico referente aos dados obtidos na alínea anterior (por exemplo Excel) para
determinar o Ka do ácido. Apresente a equação da reta encontrada.
324
Questão 17.1: A partir do gráfico encontrado, o que se pode concluir com relação ao
ajuste linear?
Introdução teórica:
No início da atividade anterior (alíneas 9 até 14), considerou-se que o ácido era fraco o
suficiente para que a sua concentração no equilíbrio fosse aproximadamente igual à
sua concentração inicial. Porém, na alínea 16., quando a força relativa do ácido foi
aumentada, os resultados que se seguiram não foram satisfatórios, pois a aproximação
|HA|e ≈ |HA|i não era mais válida.
325
2
(10−pH )
Neste caso, a equação K a = |HA|i
, não pode ser utilizada.
Uma vez que nenhum reagente está a ser adicionado, o volume da solução é constante
e, por isso, basta preparar uma tabela com as seguintes informações das
concentrações:
Supondo que no início a concentração do ácido HA seja Ci, pode dizer-se que o ácido
ainda não se ionizou e, portanto, |H3 O+ |inicial = |A− |inicial = 0.
Uma vez que todo o hidrónio na solução é proveniente do ácido ionizado, podemos
dizer que |H3 O+ | = x. Desta forma, conclui-se, também que |A− | = x.
326
2
|A− |e |H3 O+ | x.x x2 (10−pH )
e
Assim, pode-se escrever K a = |HA|e
= C −x = C −x = C −10−pH , pois como visto
i i i
2
(10−pH )
18. Utilize os dados obtidos na alínea 17. em conjunto com a expressão K a = C −10−pH ,
i
para determinar o Ka do ácido.
19. Compare o gráfico obtido na alínea 18. com o gráfico encontrado na alínea 17.
Questão 19.1: Indique qual deles pode ser ajustado por uma reta, justificando o
motivo do ajuste linear não servir para os dois.
Exploração adicional
327
21. Associe cada uma das equações químicas (I, II, III e IV) abaixo com uma imagem (A,
B, C e D).
(I) B + H2 O ⇌ BH + + OH −
(II) HA + H2 O → A− + H3 O+
(III) HA + H2 O ⇌ A− + H3 O+
H2 O
(IV) M(OH) → M + + OH −
23. É possível um ácido fraco ter um pH menor do que um ácido forte? Justifique. Caso
tenha utilizado a simulação para obter a resposta, indique o procedimento utilizado.
24. É possível uma base fraca ter um pH maior do que uma base forte? Justifique. Caso
tenha utilizado a simulação para obter a resposta, indique o procedimento utilizado.
328
25. Relacione as duas colunas abaixo de maneira a indicar corretamente o(s) fator(es)
que influencia(m) o pH dos ácidos e das bases.
26. No ambiente simulacional, a água atua como solvente. De que maneira a sua
concentração se altera à medida que:
a) A reação ocorre.
329
330
331
332
333
334
335
336
337
338
339
340
341
342
343
344
345
~
346
PLANO DE AULA
Disciplina: Física e Química A Ano letivo: 11º Turma: CT1 Data 17/04/2018
Professor: Marcelo Dumas Hahn Aula(s) nº: 171, 172 e 173 Duração: 135 minutos
Objetivo Geral:
Metas curriculares:
Sumário:
Método:
Expositivo
Interrogativo
Ativo
Recursos e materiais:
Apresentação em Powerpoint
Manual escolar (protocolo páginas 103 e 104, adaptado)
Ácido acético (diferentes concentrações)
Água destilada
Gobelés
Medidor de pH
Termómetro
Animação: AL 2.1: Constante de acidez
Avaliação:
348
Avaliação formativa, com o auxílio de uma grelha, por meio de observação do
comportamento dos alunos com relação à aula, participação e realização das
tarefas propostas
1.4. Avisar que o protocolo a ser seguido será ligeiramente alterado: ao invés de
cada grupo realizar medições para três concentrações diferentes, cada grupo
medirá para apenas uma concentração e os resultados serão trocados.
1.5. Avisar que o medidor de pH precisa ser calibrado e ensiná-los como calibrá-lo.
Além disso, avisar sobre a importância de limpar e secar a ponta do medidor de
pH após o uso.
1.6. Pedir que os alunos calculem, a partir da constante de acidez do ácido acético
tabelada (Ka = 1,8 x 10-5), qual deveria a ser o valor teórico do pH a ser medido
nas situações em que se aproxima a concentração do ácido acético no equilíbrio
por sua concentração inicial e quando esta aproximação não é feita.
349
2. Corpo da aula (45 minutos)
3.3. Consoante ao tempo, pedir que eles façam algum exercício do manual escolar
que eles ainda não tenham feito.
4. Observações:
350
351
352
353
354
355
356
357
358
PLANO DE AULA
Disciplina: Física e Química A Ano letivo: 11º Turma: CT1 Data 18/05/2018
Professor: Marcelo Dumas Hahn Aula(s) nº: 197 e 198 Duração: 90 minutos
Metas curriculares:
Conteúdos:
Sumário:
Método:
Expositivo.
Interrogativo.
Recursos e materiais:
Apresentação em Powerpoint.
Video: Solução sobressaturada de acetato de sódio:
https://www.youtube.com/watch?v=XSGvy2FPfCw
Avaliação:
360
1.2. Lembrá-los que eles devem preparar a atividade laboratorial AL 2.4 para a
próxima aula.
2.1. Discutir com os alunos que conhecendo as unidades estruturais dos sais,
aniões e catiões, pode prever-se a sua solubilidade em água. Apresentar uma
tabela (figura 1) contendo alguns sais muito solúveis em água.
2.2. Em seguida, apresentar uma tabela (figura 2) contendo alguns sais pouco
solúveis em água.
2.7. Perguntar aos alunos o que eles imaginam que seja uma solução
sobressaturada e, caso tenham errado, apresentar a definição correta. Enfatizar
que uma solução sobressaturada é uma solução instável, em que facilmente o
excesso de soluto precipita, até a solução ficar apenas saturada.
2.13. Perguntar aos alunos como eles acham que podemos definir o produto de
solubilidade. Relembrá-los, se necessário, da constante de equilíbrio, constante
de acidez, etc.
2.14. Indicar que a constante de equilíbrio é o produto dos valores numéricos das
concentrações dos iões do sal existentes na solução saturada (expressos em mol
dm-3), estando cada valor de concentração elevado ao coeficiente
estequiométrico respetivo.
2.16. Pedir que os alunos façam outros dois exemplos e, então, generalizar a
expressão da constante do produto de solubilidade para um sal qualquer da
forma CcAa.
3.1. Pedir que os alunos terminem em casa os exercícios que ainda não
terminaram..
4. Observações:
363
Anexo 1 – Figuras
Figura 1
Figura 2
Figura 3
364
Figura 4
Figura 5
365
366
367
368
369
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379
380
381
382
383
384
2.5.1. Atividade de Simulação Computacional
Objetivos:
385
Instruções gerais:
visite o endereço:
https://phet.colorado.edu/sims/html/acid-base-solutions/latest/acid-base-
solutions_pt_BR.html
Uma solução aquosa de um ácido fraco: A equação química que traduz a reação
ocorrida entre o ácido e a água é:
386
No menu “Solução” é possível selecionar se na solução existirá um ácido ou uma base,
a concentração inicial (em mol/L) assim como se será um ácido (ou base) forte ou
fraco. No caso de se optar por um ácido (ou base) fraco, ainda é possível controlar a
sua força relativa.
Para que os objetivos desta atividade sejam alcançados, deve-se utilizar o medidor
digital de pH, uma vez que ele é o instrumento de medida com maior exatidão para a
leitura do pH da solução.
À direita de tudo, aparece o botão que permite reiniciar a simulação a partir das
condições iniciais, pré-definidas, para o sistema simulacional.
Introdução teórica:
Um ácido fraco (HA) pode ser definido como um ácido que, em solução aquosa, tem
uma ionização parcial e pouco extensa, cuja equação química é representada por:
Se a concentração inicial do ácido não for muito baixa (maior ou igual a 0,01 mol / L),
pode-se admitir ainda que todo o hidrónio (H3O+) presente na solução é proveniente
do ácido, caso contrário, deve-se levar em consideração os efeitos da autoionização da
água que fornece o ião hidrónio à solução.
388
Assim, pode-se concluir que mesmo para um ácido fraco, se a sua concentração inicial
não for demasiadamente pequena, todo o hidrónio presente na solução é proveniente
deste ácido e, por isso, conclui-se que |H3 O+ |e = |A− |e .
389
3. Observe as imagens A e B, ambas representando ácidos fracos diferentes, porém
com a mesma concentração inicial.
390
(D) A água é um reagente e o Ka do ácido pode ser calculado por: K a =
|A− |e |H3 O+ |
e
|HA|e
(A) Quanto mais forte for o ácido, menor será o valor do seu Ka.
(B) Quanto mais forte for o ácido, maior será o valor do seu Ka.
(D) Não é possível relacionar a força relativa de um ácido com o valor do seu Ka.
7. O que é preciso conhecer de um ácido monoprótico fraco para determinar o seu Ka?
391
8. Considere as informações presentes nas alíneas (A), (B), (C), e (D) e os sistemas de
eixos (I), (II), (III) e (IV).
a) Faça as associações corretas entre as alíneas (A), (B), (C) e (D) e os sistemas de eixos
(I), (II), (III) e (IV) que as descrevem.
b) Justifique qual das associações deve ser escolhida para, com base nela e por meio
de um ajuste gráfico linear, determinar o Ka de um ácido fraco
392
responder.
Questão 9.1: Indique, justificando brevemente, até qual ponto (A, B, ou C) é possível
fazer a aproximação: |HA|e ≈ |HA|i.
10. Ajuste, aproximadamente, a força relativa do ácido na posição indicada pela letra B
na figura anterior.
Questão 10.1: Preveja de que maneira a |HA|e se compara com |HA|i a medida que a
concentração inicial do ácido aumenta.
Questão 10.2: A sua previsão feita na questão 2.1 estava correta? De acordo com a
simulação, como |HA|e se compara com |HA|i?
393
11. Carregue no botão para reiniciar a simulação.
13. Mergulhe o medidor digital de pH na solução e meça o seu pH. Registe na tabela os
valores da concentração inicial do ácido e do pH.
14. Sem alterar a força relativa do ácido, meça o pH para as seguintes concentrações
(em mol/L): 0,050 ; 0,100 ; 0,500 e 1,000. Registe os valores na tabela anterior.
Questão 14.1: Utilize uma calculadora gráfica ou um programa que permita construir o
gráfico referente aos dados obtidos na alínea anterior (por exemplo Excel) para
determinar o Ka do ácido. Apresente a equação da reta encontrada.
394
17. Repita os procedimentos anteriores que achar necessário para obter as
informações necessárias para construir o gráfico que permite determinar o Ka deste
ácido. Registe os dados necessários numa tabela apropriada.
Questão 17.1: A partir do gráfico encontrado, o que se pode concluir com relação ao
ajuste linear?
Introdução teórica:
No início da atividade anterior (alíneas 9 até 14), considerou-se que o ácido era fraco o
suficiente para que a sua concentração no equilíbrio fosse aproximadamente igual à
sua concentração inicial. Porém, na alínea 16., quando a força relativa do ácido foi
aumentada, os resultados que se seguiram não foram satisfatórios, pois a aproximação
|HA|e ≈ |HA|i não era mais válida.
395
2
(10−pH )
Neste caso, a equação K a = |HA|i
, não pode ser utilizada.
Uma vez que nenhum reagente está a ser adicionado, o volume da solução é constante
e, por isso, basta preparar uma tabela com as seguintes informações das
concentrações:
Supondo que no início a concentração do ácido HA seja Ci, pode dizer-se que o ácido
ainda não se ionizou e, portanto, |H3 O+ |inicial = |A− |inicial = 0.
396
No equilíbrio, parte do ácido está ionizado e, por isso, a concentração de HA é dado
por Ci – x, onde x está relacionado com a quantidade de ácido ionizado.
Uma vez que todo o hidrónio na solução é proveniente do ácido ionizado, podemos
dizer que |H3 O+ | = x. Desta forma, conclui-se, também que |A− | = x.
2
|A− |e |H3 O+ | x.x x2 (10−pH )
e
Assim, pode-se escrever K a = |HA|e
= C −x = C −x = C −10−pH , pois como visto
i i i
2
(10−pH )
18. Utilize os dados obtidos na alínea 17. em conjunto com a expressão K a = C −10−pH ,
i
para determinar o Ka do ácido.
19. Compare o gráfico obtido na alínea 18. com o gráfico encontrado na alínea 17.
Questão 19.1: Indique qual deles pode ser ajustado por uma reta, justificando o
motivo do ajuste linear não servir para os dois.
397
Exploração adicional
21. Associe cada uma das equações químicas (I, II, III e IV) abaixo com uma imagem (A,
B, C e D).
(I) B + H2 O ⇌ BH + + OH −
(II) HA + H2 O → A− + H3 O+
(III) HA + H2 O ⇌ A− + H3 O+
H2 O
(IV) M(OH) → M + + OH −
398
(B) Apenas a sua força relativa.
23. É possível um ácido fraco ter um pH menor do que um ácido forte? Justifique. Caso
tenha utilizado a simulação para obter a resposta, indique o procedimento utilizado.
24. É possível uma base fraca ter um pH maior do que uma base forte? Justifique. Caso
tenha utilizado a simulação para obter a resposta, indique o procedimento utilizado.
25. Relacione as duas colunas abaixo de maneira a indicar corretamente o(s) fator(es)
que influencia(m) o pH dos ácidos e das bases.
26. No ambiente simulacional, a água atua como solvente. De que maneira a sua
concentração se altera à medida que:
a) A reação ocorre.
399
2.5.3. Questões selecionadas para o teste
Grupo I
1. A água pura apresenta uma baixa condutividade elétrica o que significa que nela
existem alguns iões. Esses iões são provenientes da autoionização da água, que
pode ser descrita pela seguinte equação química:
T/ ºC pH
0 7,48
10 7,27
25 7,00
50 6,63
60 6,51
100 6,13
400
1.2. Determine o produto iónico da água a 60 ºC. Apresente todas as etapas de
resolução.
(A) 1,00 x 10-14 (B) 14,00 (C) 7,27 x 10-14 (D) 14,54
2.1. Selecione a opção que contém, para este equilíbrio, aos pares conjugados
ácido-base.
401
2.2. Selecione a opção que completa corretamente a frase seguinte.
402
3.2. A espécie C5H5N (aq) é uma base mais fraca do que a espécie NH3 (aq), que
por sua vez é uma base mais fraca do que a espécie OH– (aq). Com base
nesta informação, indique quais são os respetivos ácidos conjugados e
ordene-os por ordem crescente de força relativa.
Critérios de Correção
Grupo I
403
A resposta integra apenas o tópico de referência A ou apenas
2 5
o tópico de referência B com linguagem científica adequada.
A resposta integra apenas o tópico de referência A ou apenas
1 o tópico de referência B com falhas na utilização da 3
linguagem científica.
1.2. ……………………………………………………………………………………………………………………… 12
pontos
404
2.3. ………………………………………………………………………………………………………………… 12 pontos
B) (4 pontos) Utilização [C5H5NH+] = [OH-] = 1,0 × 10-5 mol dm-3 da questão anterior.
Caso o aluno tenha encontrado um outro valor para [OH-], levar em consideração os
cálculos utilizando o valor encontrado.
OU
405
3. Visita de estudos
406
4. Atividades extracurriculares
407
408
409
410
4.2. Aulas de apoio ao 11° ano
411
412
413
414
5. Reflexão autocrítica
Ao final deste ano letivo, posso fazer uma análise do processo de ensino e
aprendizagem que passei na Escola Secundária de Valongo.
Para começar, considero que a experiência foi muito interessante e enriquecedora, tanto
no nível pessoal, quanto profissional, mesmo já tendo experiência profissional de
docência de física.
Considero que é possível dividir o estágio em duas etapas distintas. A primeira, entre o
início do ano letivo e meados de janeiro, em que, tanto no 9º ano quanto no 11º ano, a
disciplina ministrada era física. Até este momento ainda estava no conforto da minha
experiência realizando um estágio numa área em que e já trazia anos de experiência.
Ainda assim, vários aspetos foram novos para mim. Toda a parte laboratorial e
atividades práticas (incluindo a utilização do software Tracker) abriram os horizontes
para formas de ensino até então desconhecidas para mim. Nesse momento, faço um
primeiro agradecimento à orientadora de estágio, professora Maria Isabel Reis por me
estimular a criar atividades práticas para os alunos e ao orientador, professor Paulo
Simeão Carvalho, por me apoiar e estimular a criar atividades envolvendo o Tracker.
Em termos dos conteúdos teóricos de física, apesar de não ser nenhuma novidade para
mim, a forma como foi abordado foi novo. Então, posso dizer que, sem dúvida, essa
parte inicial me transformou num profissional mais qualificado e com mais experiência.
A segunda etapa do estágio, que começa após meados de Janeiro, refere-se ao momento
no qual me senti um “verdadeiro estagiário” pela primeira vez em vários anos. Fui
defrontado com a necessidade de ensinar conteúdos de química, sendo que esta
415
disciplina sempre foi um grande desafio na minha vida de estudante. Para superar as
dificuldades que eu sempre tive, dediquei tempo e esforço para estudar continuamente o
conteúdo de química abordado no ensino básico e secundário, com ênfase, claro, na
parte referente ao 11º ano.
Todo este esforço se provou válido e satisfatório pois acho que consegui ministrar
minhas regências de maneira clara e cientificamente correta, demonstrando
conhecimento e segurança perante aquilo que deveria ser ensinado. Aliás, isto não
aconteceu somente nas regências. Dediquei quase todas as sextas-feiras de tarde (a
partir do início de novembro), entre 14:20 e 16:00 para estar com os alunos do 11º ano e
entre 16:00 e 17:00 para estar com os alunos do 9º ano para que eles pudessem tirar
dúvidas daquilo que desejassem.
O apoio ao 9º ano foi orientado por mim no sentido de abordar os conteúdos que eu
considerava mais apropriados a serem revistos. Não obstante, eles podiam perguntar
qualquer assunto relacionado a temas de física e de química. Já com os alunos do 11º
ano, eu estava disponível para esclarecer quaisquer dúvidas relativamente a qualquer
conteúdo da disciplina.
Apesar que estas aulas de apoio não fazem parte do currículo obrigatório do estagiário,
acho que elas devem ser estimuladas entre os mesmos, pois considero que é uma
excelente forma praticar e dar experiência aos novos profissionais em situações que
muitas vezes encontrarão em sala de aula quando um aluno possui dúvidas que não
estavam previstas na preparação inicial do professor. Além disso, é dando explicação de
questões aos alunos que aprendemos quais são suas as dúvidas mais frequentes, como
eles pensam sobre determinados temas e que formas de explicar são mais eficientes. É
claro que não existe uma regra geral para todos os casos, mas, certamente, ao longo dos
anos é possível perceber padrões recorrentes nas dúvidas e nas formas mais eficazes de
explicar certos conceitos.
416
Acho que consegui desenvolver com empenho e dedicação as tarefas que me foram
propostas ao longo do estágio, indo, em alguns casos, além daquilo que era esperado de
mim, talvez pelo fato de eu ser uma pessoa extremamente crítica para comigo e com os
outros, tentando sempre alcançar o meu melhor possível. Considero também que os
objetivos do estágio foram alcançados com sucesso, deixando para trás esta etapa e me
preparando para novos desafios referentes à carreira de professor.
Tenho certeza que este meu desempenho não seria possível caso eu não tivesse três
excelentes (e muito pacientes) orientadores, professora Maria Isabel Reis, professora
Carla Susana Morais e professor Paulo Simeão Carvalhos, aos quais deixo claro minha
imensa gratidão.
417
418